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STi ue Expressao de Incerteza de Medico na Calibracéo. Versdo Brasileira do Documento de Referencia EA-4/02 (Referéncia Original do Editor: EAL-R2) Expressdo da Incerteza de Medicao na Calibracao Expression of the Uncertainty of Measurement in Calibration ee eee ee ne eee Grete retest teeatoment ey arnt) 17 Vcc ‘As Unzoanes be Base 00 SI, Incertezas Assocranas A SUA REALIZACAO Be oueee Chee ar uuhal uisucm meet Hs Ld / | ho (07 m0 810" A K [ok ‘O wingrana Qustia a6 UNades de ase db Systeme International dune ($0) as vncetezgs aseoctadns & sun ealeasio # sua interselaca0 com 35 Constances Fundamentats dt sca Reoreausan sutorzasa pelo stor da, diagrams {Or T. 2, Qsinn, diecar of BIPM), DeFinigio Oficial das Unidades de Base do Systane International dUaltés I): 1 segundo (6) & > curicio de 9 192 B81 P19 peslgos ay meinean correspondiente & tranche ente os de hivefinos co estado fundamental do stowo de cesio 133 (13° GPM, 1867-68) ‘ A mateo {m) «0 conysinento do Vago percereo pa lus m9 die segura 17° OGERL 1983) sera tun sterile de nno vga a 1/298 792 488 a quilegrama (hg) # wicace de massi” & & mass do peotpipa lmeraConal Go guogranM [1 UPN, 1889) ‘ G ampire (A) & 3 otensdicte do yms eae Uistines dat rite wide vl po yuuub. rode ental etek onetante que, mastida en cole cuties pa ve, ttustos D kelvin (K) enidace ce temperatura temadinanica, ¢y hacdo 1/2236 aa temperatura temodinamice do nonto trplce hy ayia (23° COPM, 67-08 candela (cd) ri deh is lente aie wnite um adigda Morava de Feqiercs 0.10" Hone eo cdo 8 1/683 watt por exsecatiat (15° (GPM. 1973) (mL (Mot) » quancidse Ge native de um sie Contendo lamas entuaaey elenentares uantay somos exgtAm, fen B,cLe quiloioing we tarhang 22 (14 COPM, 2972) Verso brasileira do EA Bspressao daincerteza de medica na celibrogdo Expressao da Incerteza de Medicao na Calibracao Versao Brasileira da Publicagao KA-4/02 (Referéncia Original do Editor: EAL-R2) Finalidade A finalidade deste documento & harmonizar a avaliago da incerteza de medigao na calibragao, no Ambit da EA, ¢ estabelecer, jumtamente com os requisitos gerais do EA-4/01, as necessidades especificas. para declarar a incerteza de medigio nos certificados de calibragao cmitidos pelos laboratGrios credenciados e apoiar os organismos de credenciamento dos paises na atribuieao coerente da melhor acidade de medigao dos laboratsrios de calibragdo, por eles credenciados, Como as tegras definidas neste documento estio de acordo com as recomendagdes do Guia para @ Expresso da Incertesa de Medicdo, publicado por sete organizagic internacionais envolvidas com normalizagéo e metrologia, a implementago do documento EA-4/02 contribuiri também para a accitagio global dos resultados europeus de medigao. A presente versio brasileira surge em momento oportuno, quando 0 organismo brasileiro credenciador de laboratsrios de calibragio (DICLAJINMETRO), busca 0 reconhecimento matuo com o sistema de credenciamento europeu coordenado pela BA Print Edis Bresilena do EA 702: jane de 1999 Pigina | de 38 Expressizo da inceneza de modicéo nes calibra Expressio da Incerteza de Medigio na Calibragio Aisociaie Bhsicen de Mommas Téenicast ABNF) stitan Nacomaide Mette, Mormatinto ¢ Quaid fri (ANMETRO) Soviedade Wrasteva te Metologia SBM) Prana RH Mesooia INMETRO CAPES ENP) Copyright [989 hy ABNT and INMETRO “Tink ibn dt tg Wai cnn pangs wencrvadon wi GETRO ARNT CSBMA dui Spits ‘si ob, ab qualquer mei 36 6 pennstids mediate uuotieegao expessa deus oxguniant Auloria do Documenta Original EA Task Farce Commitee 2 (Calbratian an} Tesing Activites) Lingua aca doabcumiente orgs Ingles CComissio de Traduio © Ressio dy Primelra Bligio Brasileira do B82 Grupo de unbutharIncerteza de Medio (G13), dh Rede Bralera de Caruso [RBUIDICLAIINNETRO} hom ca Nero Brasil: Ports reg Hoi imoresp da Eco rasa rie itor Samp Lhe capa Ama Claud Davide Andrade (Oeste? ts Stead trae e Metokagt) ‘CIP: Bia Castogido nn Fone Sines Nacional dow aibeo dere apressuo te Incerteca be Medigdo ne Calibresao bales ch ings portuuea do BA.102 Rin de Jansise INMETRO ABN, SM, 100 rai 34 p12. ucla anexes e idhcgratl ISHNRS-84768-04.9 (liste Nacionst / Brat) |, Calibagio. 2 Medigio, 3 Facenera de Medigio, LINMETRO.ULABNT. IL SAM i999 Diretoris de Metctogin Cea e lnvusal (DLMCH) Insiuio Nacioal ds Mekoog, Neaaliyaee Qualdade tasstnal INMELKO? Ris Sania Alexandrina, 416 anda, Ri compris 201-232 Rio de Fnciny RI BRASIL Pe 3 c fel: 025-563 2905 ‘ eK? eee oN Se er ema: did @ianchagoulr we Primeiro Eadicao Brasileira do E4702: janewra 1998 Pagina 2de 38 Verséo brasileinado EA: Expmessdo da inceneca dle medica na valibraga Prefacio da Primeira Edicdo Brasileira do EA-4/02 Inegavelmente, a pubicagao do Expression of Uncertainty in Measurement (popularnente conhecid como ISO GUM ow simplemente Guia), que modilizou no seu desenvolvimento importantes eatidades téenicas representadas pelo Bureau Intemacional de Pesos e Medidas (BIPM), International Organization for Standardization (IS), [nemationsl Electrotechnical Comission (IFC), unides ¢ Federagdes cicmtificas do poste e envergadura da International Union of Pure and Applied Physics (UPAP), International Union of Pure and Applied Chemistry (IUPAC), do International Federation of Clinical Chemistry (FCC) © da Onganizagao Intermacional de Metrologiz. 1 (OIML), reffete um surpreendente consenso mundial sobre « pediien da expresséo da incerteza de medigio. Incontestavelmente, constitui-se 10 mais importantes trabalho produzido as limas gcadas sobre inceriezas de medigao, permisinda: hoje que ages possam discutir uma nova logic para declarar a equivaléneis de seus padres nacionais ¢ dos centficados de calibrago emitidos por seus luborat6nios nacionais de metrologia, Pela sua extrema relevaneia ¢ por iniciativa do Programa RH-Metrologia, 0 documento foi trailuzido no Brasil por um grupo ce especialistes, Reesntemente, uma segunda ediglo inteiramente resisada foi viabilizada, resuliando da sinergia estahelecida entre a ABNT, 9 INMETRO ¢ 4 Sociedade Brasileira de Metrologia, tanbém com « apoio do Programa RH-Metrologia, resultando de uma agao explicita do Grupo de Trabalho da Rede Brasileira de Calibracio (GT3/RBC) envolvido com as questoes relacionadas ao efleulo da incertera de medica Pela abrangéncia do ISO-GUM — Guia geral que preconiza és furlamentos Saicos para a exprossiie da incertera de medigio independentemente da dea metroligica de sui aplicagio —. ¢ European Cooperation for Accreditation, também se benehictando de uma artic aplicam os fundamentos do Gwia na expresso da incerera de mediyio ma calibrugie, complementando o acervo de informagées para sistematizar 0 célculo da incerteza de medigao: 0 EA- 4/02 (Expression of Uncemtainty in Calibration, documento denomirado EAL- K2, anteriormente & fusao da EAL com a BAC) e 9 EA-4-02S1 (Supplement, Examples, documento anteriormente denominado EAL-R2/Suplement) cdo multi-institucional na Europa, desenvolveu dais outros documentos particulares que © presente documento que ora se disponibiliza a comunidade brasiteira interessada na calibragao reflete a tadugio do EA-LO2. carseterizanda um enorme esforyo de abnegados consultores-especialistas que trabatharam nicamente pela causa metiolSgica. Ent eeconbecimento a0 seu trabalia, seus nemes cuconiremrse tegisirades nas follias prefaciais desta importante publicagao, A aducdo do documento complementar, Suplemento ao EA-4/02 (Exemnplos), encenira-se em fase final de reviso para também ses publicado no idioma portugues. E interessante registrar que ao produzit os documentos originais, 402 com o foco no Organism Credenciador ¢ 08 ous EA desenvolveu 0 EA. oratsnios Ce calibragio credenciades ow que sm o credenciamento, Ji o dosumento EA.4-02/81 foi desenvolvido com feo 0% usttrios dos ‘gos oferecides pelos laberaidrios de calibragao credenciadas. Assim, para 0 organise credenciador de Iaboratéies de calibiagao (INMETRO, no Brasil), a presente publicaggo possui grande relevancia pols objeciva padronizar e harmonizar & sistemética relacionada a expressio da incerteza de medicio, fuciliuando, portanco, a avaliacéo de laboratGrios de calibracan, Em esséacia, 0 FA-O4/02 pass a ser addotado como crtérios do préprio organismo eredenciador, permitindo the caracterizar « melhor capacidade de meligin do Inboratério eredenciady ou postulante do credenciamento, Para os laboratérios eredenciados, o beneficio de dispor-se do presemte documento & ‘também muito claro, ums ver que os orienta ta expressdo das suas incenteras de medigto, portanto agregando credibilidade aos seus certifies, permitindo-the comparar sua melhor capacidade de medio com aqueli de outros. Ishorat6ries parceitos ov concorrentes; diseiplina a pritica da Primeiva Bdge Brasileira co FA-B02: janeiro de 1940 Paginas 3 do 35 Versda brasileine do EA : Expressdo da incenteza de medigao na calioracio expresso da incerteva de medi : promove 4 formagli de cultura entre seus técnicns e Facilitate 0 -acesso do laboratrio a progtamas de comparagiio Iaboratorial com outeos laboratsries, Na busca do reconheciments intemacional da estratns brasileira de eredenciamento de luborarioy de calibragao, em fevereit de 1998. a uivisio de credencismeno de labontrios de calibragio do INMETRO submeteu 4 Earopean Cooperation for Accretion (EA) o plete brasileiro para participar do Mult-Recopnition Agreement (MRA) da EA, Em margo e setembo do mesmo aro 2 proposta brasileira analisada por dois ‘comités tGenicos da EA fol aprovada permitindo. 20 INMETRO rseinar_ Contnbeo 8)" un corurst com’ 'aaquelt: rmomad ‘organizigso curmpéis colvcando-0 definitivaniente na rota do reconnecimento inemacional. Apos a akira ji paneada pars 1998, 0 INMETRO dewerd entao completar este complexo proceso de conquista do Feetnhesimenta mitin. podendo repassar aos lnboratérins do ealiragio que eredensin no Brasil ‘oquivaléncia de seus contatos ¢ a mitva nceitabilidade dos eertfieades de calinraglo emitidos pelos luboratrics credenciatos pelasuiferemes organizagOes credenciadoras dos 18 paises membros da EA € por laboraiGnios de outros Doios econdmicos ct Asia e da Amir do Sul que hoje 34 pariypam desse acordo, Neste contexto, 0 reconhecimeno mituo agrega salor e ereibilidade imtemecional aos cenificudos de calibra Em fungio desse alinkamenta do organismo credencitdor de lahoratérios de ealibragio do Brasil com 0 organismo Europeu, a presente versio bnsileira do EA-/02 passa a ser adetada como triterio interno do proprio organismo credenciador brasileiro para o credeaciamento de laboratbrios de calibragao no Brasil obsiumte a convenigneis esiratégica dessa decision, a divisdo de credenciamemo de laboratories de calibragio (DICLA/INMETRO) esta permanentemente aberta a criticay © sugestoes que possam methorar os critérios atwalmente adotados com base nes procedimentos europeus. Para fucilitar a disseminaco da cultura pelo eredenciaments, © no propdsito de reduzir as dificuldades técnieas associadas 2 expressio da incerteza de medicio, a preseme publicagio foi desenvolvida em ampla anticulagae com @ comunidade brasileira enyolvida com este fascinante arte © lenis de calibragag de insrumenios € de padides. Divisdo de Credeniciamento de Labonetérios de “alibragdo DICLAANMETRO. Rio de Janeiro. 16 de dezembro de 1008 utes LLLLAA Laud Mauricio Nogueira Frowa [Jodo Carlos Antunes de Soura! — Josd{apBbredes Villalobos Diretorde Meuologia Cienfica | Chefeda Divisdo de Credenciamento Preside dp Grupo de Trabalho € Indusval do INMETRO de Labortdries de Catiragao Gt-3 de lncerem de Media Primera Eig do Baste co EA 2 faneine de 1900. Veride brasileinado EA: Expreswio dla incenesa de medic me calbnagiia Expresso da Incerteza de Medicao na Calibracio Primeira edigdo brasileira em lingua portuguesa do EA-4/02 Expression of the Uncertainty of Measurement in Calibration Concepeio do documento original EA Task Force Committee 2 (Calibration and Testing Activities) Revisdo do WECC Doe. 19-1990 Comissio de tradugio e revisio da primeira edigio brasileira Prot, Mauricio Nogueira Frota, Diretor da DIMCWV/INMETRO Josefa Paredes Villalobos, Presidente do GT-3/RBC/DICLA/INMETRO, Incerteza de Medigie Adauto de Oliveira (INMETRO) aro de Medeieas Farias ‘Theisen (LABFIOPUCRG) Cals» Pinto Saraiva (CPqh/Carnpinas) Gilberto Fidelis (CERTWSC) Jose Carlos Valente de Oliveits UNMETRO) José Eustiquio ia Silva (CETEC/MG) Joss [-ueiany Duarce (IF/USP) Léa Congier de Freitas (INMETRO) Lulz Gonzaga Mezzatira (MackenriefSP) Mareo Antonio Graggio (CERTVSC) Marcos Motta de Souza (INMETRO) Maurivio Soures (INMETRO) Nelson Schoeter (CERTYSC) Renato Nunes Teixeira (INMETRO} Ricardo José de Carvalho (ON/RI}) Valter Quitici Perwira (CNEN/MG) Vitor Manoel Loayea de Mendoza (INMETRO) Walter Link (IPT/SP) Walter Yoshiriko Aibe (INMETRO} Wilson Maftoun (LAC/COPEL PR} Apolo Administrative Annalina Camboim de Azevedo (SBM) Designer da Capa ‘Ana Claudia David de Andrade (SBM) Price Brisileinaide EN-AAND:jenetm de 1999 Pagina 5 de 35 Versdo brasiteira do EA: Rxpressan da incenecade medigay na calibracay Autoria do documento original | © documento original (EA-M102) foi redigido pela EA "Task Fores" como revisio do documento anterior (WECC- 19-1990) pelo Comité 2 (Auividades de Calibragao ¢ Ensato) da EA. A publica ‘englaba tum revisio integral do documento WECC-19- 1990, substituinds-0, Idioma Oficial Segundo insiragies da EA, o texto pode ser tradurido para outros idiomas eonforme ne ‘etsd0 etm Ingles permanece seu wt versio detiitiva Direitos de Propriedade Os direitos de propriedade do texto original pertencenvA EA. nfo posendo ser copiado para revena Informacoes adicionais ° Para obter informagdies,adicionaiy sobre o documento original FA-UO2, os interessads dover contar os menibros da EA pos segusintes paises. Onganizagio para Calibragio Onguninagiis pars Enscios Aestria BMWA beMwa Ragioa RKOIORE BELTEST Dinamatea DANAK DANAK Finkindia FINAS FINAS Franga COFRAC COFRAC Alermanba DKD Dak Grecia Ministério do Coméseio LOT Islandia Isac Isac Iolani NAB NAB leas srr SINAL Paises Baixos Rua RYA, Norwega NA NA Portugal eo ire Espanta ENAC NAC Suecia SWEDAC WEDAC Suiga SAS. sas Reino Unido KAS UKAS. Notas Brasil, respaldada por contrata firmado entre a Furopean Cooperalion Accreditation (EA) © 0, Instituto Nacional de Metrologia, Normalizagio ¢ Qualidade Industrial (INMETRO), se th represemtar junto-a EA, por inlermédio da Divisdo de Credeuciamento de Laboratirios de Csfibragsin (DICLAJNMETRO), que se enconira em processo de assinatura de "Mulu-Recegnition Ageeentent . (MRA da BA, Prinwina Edge Brasileira do EA A: janet de 1999 Pigina 6 de 35 Vende brwileina do EA: Expressdo da incerteca de medigao na ealibrasiio Sumario Segies - ~ pligina 1 Introdugio 8 2 Linhas gerais e definigoes 9 3 Avaliagdo da incerteza de medigo das estimativas de entrada 10 4 Céleulo da incesteza padrio da estimativa de saida M4 5 Incerteza expandida de medig&io 18 6 — Declaragao da incertera de medigao nos certifieados deealibragio 19 7 Procedimento paso a passo para o célculo da incerteza de medigaio 20 & — Referéncias bibliograficas Apendices Prmeira Ecco Brasteind do EA 4/02: jneim dle 19 Pagina 7 de 35 Verso brasileina do EA Expressip da incereca de medledo na calibre 1 Introducaio 11, Este documento estabelece 0s prineipios € os requis Incerteza de medigio em calibragdo ¢ para a dect certifi tos para a avaliagao da aragio desta incerteza em dos de calibragdo. O tratamento é mantido em um nivel geral para atender a todos os campos de calibragdo. O meétodo eshoeado poder’ ser complemeatado por recomendagdes mais espeefficas para diferentes campos. para tornar a informagao mais prontamente aplicavel. No desenvolvimento de tais guias suplememtares os prinefpios gerais estabelecidos neste documento deyem ser seguidos para assegurar a harmonizagao entre os diferentes campos 1.2 O tratamento neste documento esta de acordo com o Guia para a Incerteza de Medigao, primeira edigio publicada em 1993 em nome do BIPM, TEC, IFCC, ISO, IUPAC, IUPAP-¢ OIML [ref 1], Mas enquanto a fret |] estabelece regras gerais para « avaliugao e expresso da incerteza de medigio que podem ser seguidas na maioria dos campos da medigio fisiea, este documento concentra-se no método mais adequade para medigdes em laboratirios de calibragdo ¢ desereve uma maneira ndo-ambigua e harmonizada de avaliar e declarar a incerteza de medigfo. Este documento consiste dos seguintes t6picos ® definigdes haisicas para o documento, * — metodos para a avaliagio da ineerteza de medigao das grandezas de entrada, © relagdo entre a incerteza de medi¢ao da grandeza de saida e a incerteza de medigao das grandezas de entrada, + incerteza expandida de medigdo da grandeza de safda, © declarigao da ineerteza de medigao, © um procedimento passo a passo para o caleule da incerteza de medigio, Exemplos mostrando a aplicagio do método aqui delineado para problemas de medigao especificos em diferentes dreas serdo fomecidos em suplementos subsequentes. A avaliagio da incerteza de medigio é também abordada em diversos documentos da EA os quaiy fomecem orientagao sobre metados de calibragZo, alguns detes contendo exemplos espeeiticos 1.3 No ambito da EA a melhor capacidade de medico (sempre se referindo a uma grandeca em particular, isto €, 9 mensurando) & definida como a menor incerteza de medi¢#o que um laboratério pode atingir no escopa do. seu credenciamento, quando efetua culibragdes mais ou menos rotineires de padres de medigaa proximos do ideal, destinados a definir, realizar, conservar ou reproduzir uma unidade daquela grandeza ou um ou mais de seus valores, ou quando realizam calibragdes mais ou menos rotineiras de instrumentos de medigao préximos do ideal projetados para a medigio daqucla grandeza, A \ avaliagdio da melhor capacidade de medigao de laboratories de calibracZo Gredenciados deve ser baseada no método deserito neste documento mas Primeina Bigs Rrasileina la EX-IAI2 jeer ile 1998 gina Be 35 a1 (a) Verséio brasileira do EA: Expresiiio da incemera de medica na calibresin deverd ser normalmente sustentada ou confirmada por evidéncia experimental. Para auxiliar os organismos credenciadores com a avaliaco da melhor capacidade de medigdo algumas explanagdes adicionais sio apresentadas a0 anexo A Linhas gerais e definicdes Nota: Os termos de relevancia especial no Ambito do texto principal sio eseritos em negrito quando eles aparecem pela prim vee neste documento, O anexo B contém um glossario destes termos junto com referéneii aos documentos fonte dos quais as definigdes foram adotadas. 10 do resultado de ume medigdo somente € completa se ela contiver anto o valor atribuido ao mensurando quanto a incerteza de medigiio associada a este valor, Neste documento todas as grandezas que no sao conhecidas ‘atamente si0 tratadas como variaveis aleatérias, incluindo as granderas de injluéncia que podem afetar 0 valor medide, A incerteza de medigéo € um parimetro associado ao resultado de uma medigdo, que caracteriza a dispersao dos valores que podem ser rizoavelmente atribuidos ao mensurando [ref 2] . Neste documento o termo abreviado incerteza é utilizado no lugar de incerteza de medicdo desde que nao haja tisce de causar confusto, Para fontes tipicas de incertezas em uma medigio veja a lista fornecida no anexo C Os mensurandos sdo as grandezas particulares submetidas a medi¢do. Em calibragSes, usualmente se lida com somente um mensurando ou grandeza de saida ¥ que depende de uma série de grandezas de entrada X;(/= 1. 2... N) de acordo com a relagie funcional Yim fii Kanai) ay A fungao modelo f representa © procedimento de medic¢io & 0 méiodo de avaliagio. Ela descreve como os valores da grandeza de saida Y sav obtidos & partir dos valores das grandezas de entrada X;, Na maioria dos casos seré uma expressio analitica, mas também pode haver casos em que sera deserita por unt grupo de expressoes que incluem corregses ¢ fatores de correcio para efeitos sistematicos. Ievando assim a uma equagdo mais complexe que nao pode ser representada por uma funcdo analitica explicit. Além disso, f pode ser determinada experimentalmente, ou existir somente como um algoritme de computago que deve ser avatiado numericamente, ou, ainda, pode ser uma combinacio dos eases deseritos acima. © conjunto de grandezas de entrada X, pode ser agrupado em duas categorias de acordo com a maneira pela qual o valor da grandeza e sua incerteza associada tenham sido determinados: \ grandezas cujas estimativas e incertezas associadas so diretamente deierminadas na medig2o em curso. Esses valores podem ser obtidos, por Prameins Ego Brasileira do BA AAD: jane dle 1909 igi 9 de 35 © Versi brasileina din FA : Expresso da incertezade medicdo na calibracdy exemplo, de uma tnica observagdo, de observagies repetidas, ow através de julgamento baseado na experiéncia. Eles podem envolver a avaliagae de corregdes para as indicagdes dos instrumentas bem como corregdes para arandezas de influéncia. tais como temperatura ambiente, pressdo barométrica ou umidade: b) andezas cujas estimativas ¢ incertezas associadas so incorporadas & medigio a partir de fontes exiernas. tais como grandezas associadas aos padroes de medi¢ao calibrados, materiais de referencia certificados. ou dados de referéneia obtidos de manuais ou compéndios Uma estimativa do mensurando Y. a estimativa de saida designada por y. & objid pela equagdo (2,1) usando estimativas de entrada x; para os valores das randevas de entrada X, FLU ew tN) 2) Entende-se que os valores de entrada melhores estimativas que foram corrigidas para todos os efeitos signifiestivos para o modelo. Se no o foram as corregbes mecessirias devem ser introduzidas como grandezas de entrada separadas 6 Para uma variével aleatéria a variincia de sua distribuigio ou a raiz quadrada positiva da variancia, chamada desvio padrao. ¢ utilizada como uma medida da dispersao de valores. A incerteza padrio de medi¢o associada ¢ estimativa de saida ou resultado de medigao ', designado por u(y), € 0 desvio padrao do mensurando Y, Ela deve ser determinada a partir das estimativas x) das grandezas de entrada X), € suas incertezas padrdo associadas u(x). A incerteza padrio associada a uma estimativa, tem a mesma dimensio da estimativa, Em alguns casos pode ser apropriado utilizar a incerteza padido relativa de medi¢do, que & a incerteza padrio de medio associada a uma estimativa dividida pelo médulo desta estimativa € que € portant adimensional, Este conceito nio pode ser utilizado se a estimativa for igual a zero. 3 Avaliac&o da incerteza de medicao das estimativas 3. de entrada 1 Consideragées gernis 3.1.1 A incerteza de medigio associada as estimativas de entrada é avaliada de acordo com os métodos de avaliagao do Tipo A ou do Tipo B. A avaliagao do ‘Tipo A da incerteza padro & 0 método de avaliagio da incenteza pela andlise istica de uma série de observagdes. Neste caso, a incerteza padrao € 0 desvio padrio experimental da média que se obtém de um procedimento de cdleulo da média aritmética ou de uma anéilise de regressie adequada. A avaliagao do Tipo B da incerteza padrio é 9 métoda de avaliagio da incerteza Primes Cilio Writer de EA AM: jeer ae 1999 Pagina 10de 35 Versdo brasileira dey EA: Expresso da incentecade medica na calibraciy Por outros meios que no a analise estatistica de uma séric de observagées. Neste caso, a avaliacdo da incerteza padro é baseada em algum outro conhecimento cientifico, Nota: Existem ocasides, raramente encontradas em calibracao, quando todos os valores possiveis de uma grandeza situam-se em um lado de um valor limite unico. Um caso bem conhecido &€ 0 chamade erro de coseno. Para o tratamento de tais casos especiais veja [ref. 1] 3.2 Avaliagdo do Tipo A da incerteza padrao A avaliagdo do Tipo A da incerteza padi@o pode ser aplicada quando tenham sido feitas varias observacdes independentes para uma das grandezas de entrada sob ay mesmas condigdes de medica0. Caso haja suficiente resolugao no processo de medigo havers uma dispersdio ou espalhamento abservavel nos valores obtidos, Suponha que a grandeza de entrada X; medida repetidamente € a grandeza Q. Com n observagses estatisticamente independentes (1 > 1), a estimativa da grandeza Q & q. a média aritmétiea ou a média dos. valores individuais observados qj (j=1.2.. mis — ya q= 4 GBD y= 24s A ine tere de medigio asyociada com a estimativa q é avaliada de acordo com um dos seguintes métodos: (a) Uma estimativa da varianeia da distribuiggo de probabilidade fundamental Sa varidncia experimental s“(q) dos valores de gj que é dada por Pig=— Sa, 4) 3.2) © valor (positive) da raiz quadrada de s“iq) € chamado desvio padrio experimental, A melhor estimativa da variancia da mdia aritmética g € a varidncia experimental da média dad por’ Primera Elio Boosie do BA 02: janis Pagina 11 48 35 3.3 331 Versdo brusileira do EA: Exprestdo da inceneza de medicao na calibrasao d= (3) © valor (positivo) da raiz quadrada de s*(q) & chamada desvio padrio experimental da média A incerteza padrao u(g ) associada & estimativa de entrads 4 6 0 desvio padrio experimental da média, wqi=q) G4) Atengdo : Geralmente, quando o niimero mde medigdes repetidas & baixo (n a esperangs perado, © a maiz quadrada da varidncia desta Uistribuigdo, devem ser considerados como a estimativa x; © a incerteza Padrao associada wx) respectivamente. (c) Se somente os limites superior e inferior a, ¢ ct. podem ser estimados para 0 valor da grandeza X; (por exemplo. especificagées do fabricante de um instrumento de medigho, uma faixa de temperatura, um erro de arredondamenty ou truncamento resultante da redugao de dados tomatizados}, uma distribuigdo de probabilidade com densidade de probabilidade constante entre esses limites (disiribuigao de probabilidade retangular)deve ser suposta para a possivel variabilidade da grandeza de entrada X, . De acordo com 6 caso (b) acima tem-se: 1 Hasta, tu) 3.6) para 0 valor estimado. & Primeine bigs Brsileivde EA AADD: jee le 1090 Pligina 13 de 35 4 4 Pewee Ee Brie es EA A002 jek Versa brenileira do EA: Ecpressao da incentesa de medicén na celibrogdos Wts)= a, a) @7) para @ quadrado da incenteza padrao, Ser a diferenga enire os valores limites for denotado por 20, a equtacao (3.7) resulta em Wis deta G8) A distribuigdo retangular € uma descrigdo razoavel, em termos de probabilidade, do conhecimento inadequado sobre grandeza de entrada X, na ausneia de qualquer outra informagio que nde os timites de variabilidade. Mas se € sabido que valores da grandeza em questio. proximos ao centro do intervalo de variabilidade sio mais provéveis do que valores proximos aos limites. uma distribuigao triangular ov normal pode ser um modelo melhor. Por outro lado, se os valores préximos aos limites S20 mais provavels do que Valores proximos ag centro, uma distribuigdo em forma-de-U pode ser mais apropriads, Calculo da incerteza padrao da estimativa de saida Pura grandezas de entrada nao correlacionadas © quadrade da incerteza padréio associada com a estimativa de saida y é dado por : wos Sani ap Nota; Existem casos. que ocorrem raramente em calibragdo, onde a fungdo modelo é fortemente nao linear ou alguns dos coeficientes de sensibilidade [ver equacdo (4.2) e (4.3)] sao insignificantes e termoy de ordem superior devem ser incluidos na equago (4.1). Para 0 tratamento de tais casos especiais veja [ref 1] A geandeza js,(y) (21. estimativa de safda y, resultante da incerteza padrao associada a estimativa de entrada xj; N) é a contribuigao a inceriera padrio associada A Aye )2e,Mt 8, ) Pagina 14 de 85 43 44 Prmeira Fdicdo Brasileinado EA 422 Versdo brasileira do EA. Expressio da incenesa de medigao na ealityragio onde ¢; 8 0 coeficienie de sensibilidade associado com a estimativa de entrada 4, isto 6 a derivada parcial da fungao modelo f com rela avaliada para as estimativas de entrada x, 10 A varidivel X; xe a aX, (4.3) eaneTy nie de sensibilidade ¢; descreve 0 quanto a estimativa de saida y € influenciada por variagdes da estimativa de entrada x; . Ele pode ser avaliado a partir da func modelo f. pela equagdo (4.3), ou usando métodos numéricos. isto é, calculando a mudanga na estimativa de saida y- devido a uma mudanga na estimativa de entrada x; de +u(x,) € - 1(x)) € tomando, para os valores de cj, a diferenca resultante em y dividida por 2u(x;), Algumas vezes pode ser mais apropriado encontrar @ variagdo na estimativa de safda y de um experimento, simplesmente pela repeticao da medi¢io, por exemplo, x; +f ¥/) Enquanto que u(s,) € sempre positiva, a contribuigio «(y) de acordo com a equacio (4.2) € positiva ou negativa, dependendo do sinal do coeficiente de sensibilidade ¢;. O sinal de u(y) deve ser levado em conta no caso de grandezas de entrada correlacionadas, (ver equagao (D4) no anexo D), Sea fungzio modelo fé uma soma ou diferenga das grandezas de entrada X; x FX, XX ISD DX, (4a) & estimativa de sada de acordo com a equagio (2.2) € dada pela correspondente soma ou diferenga das estimativas de entrad: y=Epix, (4.5) enquanto os coeficientes de sensibilidade se igualam a pj € a equagao (4.1) se converte em: tancin de 1990 Pigina 15 de 35 C—O Versdo brasiteira do EA: Expressin da incenteza de medigdo na calibraci 5 wiy)= Lp} i (4) 46) ente das estimativas de entrada 45 Sea funcao modelo f € um produto ou quoei X; SOK Xa Xy RTTRP a7 pXaoXy a estimativa de saida novamente é © produto ou quociente correspondente das estimativas de entrada, 4.8) Os coeficientes de sensibilidade so, neste caso, iguais a py / x; , € uma expresso andloga & equagio (4.6) € obtida pela equaydo (4.1), caso as incertezas padrao relativas w(y)=u(y)/ Ly |e wéxy=utx;)/ |x; so utilizadas: we yd pwn) 4.9) a 46. Se duas grandezas de entrada X; ¢ X4 forem de algum modo corelacionadas, isto & se forem mutuamente dependentes de uma ou dé outra forma, sua covaridncia deve também ser levada em conta como uma contribuigao incerieza, Veja no anexo D como isto deve ser feito. A habilidade para levar em conta 0 efeito de correlagdes depende do conhecimento do processo de medigao do julgamento das dependéneias miituas das grandezas de entrada, De um modo geral, deve-se ter em mente que negligenciar correlacOes entre as grandezas de entrada pode levar a avaliagées incorretas da incerteza padrio do mensurando, 47, A covariincia associads com as estimativas de duas grandezas Xx pode ser considerada nula ou tratada como insignificante se de entrada X;e Primeina Edin Bresileina do EASA? janeins de 1900 Pégine 16 de 35 nit Vendo brisilein do EA: Eepressao da incerezu de medicée na calibractio (a)as grandezas de entrada forem independentes, por exemplo. porque clas foram repetidas, mas nao simultaneamente observadas em diferentes experimentos independentes, ou porque, elas representam grandezas resultantes de diferentes avaliagdes que tenham sido feitas de modo independente, ou se {b)cada uma das grandezas de entrada X; ¢ X4 pode ser atada como Constante, ou se (cinvestigagdes no fomecerem informagdes que indiquem a presenga de correlagdo entre as grandezas de entrada Xje Xp. As vores correlagdes podem ser eliminadas pela escolha modelo, apropriada da fungde 4.8. A anilise de incertezas para uma medigiio - is vezes chamada de planilha de incerteza de medig&io' - deve incluir uma relagao de todas as fontes de incerteza junto com as incertezas padria associadas da medicdo & os métodos para avalia-las, Para medig« las, 0 nimero n de observagdes também deve ser declarado, Para garantir maior clareza. recomenda-se apresentar os dadlos relevantes para esta andlise na forma de uma tabela, Nesia tabela todas as andezas devem ser representadas por um simbolo Xj, ou uma identi abreviada, Para cada grandeza, devem ser especiticadas pelo menos a estimativa ;, a incerteza padriia de medigao assaciada u(j), 0 coeficiente de sensibilidade ¢, € as diversas contribuigdes de incerteza tn(y). A dimensio de cada uma das grandezas também deve ser declarada junto aos valores numéricos fornecidos na tabela, 4.9. Um exemplo formal deste arranjo & apresentado na Tahela 4.1, sendo aplicdvel a9 caso de grandezas de entrada ndo correlacionadas, A incerteza padra0 associada com o resultado da medigdo ny), fomecida no canto inferior direito da tabela & a raiz quadrada da soma quadritica de todas as contribuigdes de incenteza apresentadas na coluna mais. direita, A parte sombreada da tabela io € preenchida. "INT; "Uncertainty Budget” foi trduride por “planillu de incerter" Prmesna Eda reson de EA-AV02: jain de 1990 Pagina 17 de 35 Versio biastleim do FA : Expresséo da ticerteza de medicé na calibragéo Tabela 4.1: Esquema de um arranjo organizado das grandezas, estimativas, incertezas padrdo, cveficientes de sensibilidade © conuibuigdes de incertezas utilizadas na andlise de incesteza de uma medio. Fatimativa | Distibuigio | Incertem | Cacficionte | Contribuicio Grom de Paso de para incoreza ‘de probubitdade? sensibiidade padi icra! X, « ate) e uty) % wey) es, way % x, © aia) E wiv) » Xe my lay) ew vl) vy y y Ec L 2 uy) 5 Incerteza expandida de medicao 5.1 No ambito da BA decidiu-se que os laboratérios de calibracio credenciados por membros da EA devam declarar uma incerteza de medicdo expandida U. obtida pela multiplicagao da incerteza padrao u(y) da estimativa de safda y por um fator de abrangéncia f . fuel y) (5.1) Nos casos em que uma distribuigdo normal (Gaussiana) possa ser atribuia #0 mensurando ¢ a incerteza padrio associada 2 estimativa de safda tenha suficiente confiabilidade, 0 fator de abrangéneia padronizado &=2 deve ser utilizado. A incerteza expandida airibuida comresponde a uma probabilidade de abrangéneia de aproximadamente 95%. Estas condigdes so satisfeitas na maiioria dos casos de servigos de calibracio. A hipétese de uma distribuigdo normal nem sempre pode ser facilmente confirmada experimentalmente. Porém, nos casos em que virios componentes de incerieza, (isto é N > 3) derivados de distribuigdes de probabilidade bem comportadas de grandezas independentes, por exemplo. distribuigdes: normais ou distribuigées retangulares, contribuem para a incerteza padrao associada * Nota de ‘Traducia. Para cnriquecer a planitha © dar transpargneia ao efleulo da ingertera de medigio, foram incluidas como sugestio, na presente tradusio, as colunes da distribuigdo de propabilidade ¢ de graus de liberdaide, que nao canstam do documento original Prince Bake Basten do EA AMD: jaws de 1999 Peging 18 de 35 6 Declaracao da incerteza de medigao nos certificados 6, Versdi brasileira do EA: Expressdi da incemeca de medicdo naa calibre com a estimativa de sada com quantidades compardveis, as condigées do. Teorema Central do Limite sao satisfeitas ¢ pode se supor que a distribuigao da grandeza de saida € normal, com um alto grau de aproximagao. A. confiabilidade da incerteza padrdo atribuida & estimativa de safda € determinada por seu grau de liberdade efetivo (ver Anexo E). Entretanto, critério de confiabilidade & sempre satisfeito se nenhuma das contribuig para a incerteza for obtida de uma avaliagdo do Tipo A baseada em menos de 10 observacdes repetidas. 4 Se uma dessas condigdes (normalidade ou confiabilidade suficiente) nao for satisfeita, 0 fator de abrangéncia padronizado k = 2 pode fornecer uma incerteza expandida que corresponde 2 uma probabilidade de abrangéncia menor que 95%. Nestes casos, para assegurar que seja declarado um valor de incerteza expandida correspondente a mesma probabilidade de abrangéncia que no caso normal, outros procedimentos devem ser seguidos. O usa de aproximadamente a mesma probabilidade de abrangéncia é esseneial sempre que dois resultados de medigao da mesma grandeza possam set comparados, por exemplo quando se analisam os resultados de uma comparagdo interlaboratorial ou se avalia conformidade com uma especificagao. 5 Mesmo se uma distribuigao normal pucer ser suposta, ainda podera ocorrer que a incerteza padrio associada com a estimotiva de saida nao tenha confiabilidade suficiente, Se, nesie caso, ndo for conveniente aumentar o niimero n de repetigoes da medigZo ow utilizar uma avaliagio do Tipo B no lugar da avaliac2o do Tipo A, que tem pouca confiabilidade, deve ser utilizado ‘0 método fornecido no anexo E 6 Para os demais casos, isto é, todos os casos onde a hipétese da distribuigao hormal nao possa ser justificuda, informagdes sobre a real distribuigao de probabilidade da estimativa de saida devern ser utilizadas para se obter um valor do fator de abrangéncia £ que corresponda a uma probabilidade de abrangéncia de aproximadamente 95% de calibragao 1 Nos certificados de calibragio © resultado completo da medigio, consistindo da estimativa y do mensurando e da incerteza expandida associada U, deve ser fornecido na forma (y + U), Akim disso deve ser adicionada uma not explicativa, para a qual, no easo geral, é recomendado o seguinte contetido: A incerteza expandids de medigdio relatada 6 declarada como a incerteza padrao da medigao multiplicada pelo fator de abrangéncia k = 2, que para uma distribuigio normal corresponde a uma probahilidade de . abrangéncia de aproximadamente 95%. A incerteza padrdo de medicao foi determinada de acordo com a publicagao BA-4/02. Princina Bigdo Brasileira do EA 02: janeiny de 1090 1 19 de 35 mT ho 62 63 Primeivis bigs Rsileiride EA-AAD2: nie de 1090 Versao bresileinado FA: Expresso da inceneza ie medigdo nu calibrigiio Entretanto, nos casos onde o procedimento do anexo E tenha sido seguido a nota adicional deve conter 0 seguinte A incerteza expandida de medigao relatada é declarada como a incerieza padraio de medicao multiplicada pelo fator de abrangéncia k = XX, 0 qual para uma distribuigio t com ver = YY graus de liberdade efetivos cortesponde a uma probabilidade de abrangéneia de aproximadamente 95 %. K incerteza padrao da medigao foi determinada de avordo com 2 publicagao EA~4/02. Recomenda-se que 0 valor aumérico da incerteza de medigao seja fornecido com no maximo dois algarismos significativos. O valor numérico do res da medic2o, na declaragao final, deve ser arredondado para 0 iltimo algarismo significative do valor da incerteza expandida, atribuida ao resultado da medigao, Para 0 provesso de arredondamento, as regrasusuais de arredondamento de mtimeros deve ser utilizadas (para mais detalhes sobre arredondamento yeja ISO 31-0:1992, anexoB). En aredondamento diminui o valor numérica da incertera de mex 5%, recomenda-se que 0 arredondamente seja feito para cima, seo Procedimento passo a passo para o calculo da incerteza de medicao Os passos seguintes constituem win guia para o uso deste documento na pri (Nota: exemplos resolyidos em docunteatos suplementares): ica (a) Expressar em termos matemiiticos a dependéncia do mensurando (grandeza de safda) Y com as grandezas de entrada X; . conforme it equacdo (2.1). No caso de uma comparagao direta de dois padides a equacdo pode ser muito simples, por exemplo ¥=X +X (b) Wentificar ¢ aplicar todas as corregbes si nificativas: te) Relacionar todas as fontes de incerteza na forma de uma anilise de incertezas de acordo coma segao 4, (di Calcular a incerteza padrio wy) para as’ grandezas medidas repetidamemte de acordo com a subsegdo 3.2. {e) No caso de valores individuais, por exemplo, valores resultantes de medigdes. prévias, valores de corregao ou valores da literatura, adotar a incerteza padrao onde ela foi Lormecida ov possa ser calculada de acordo com © parigrafo 3.3,2(a), Prestar atengio a forma utilizada na apresentagao da incerteza, Se nao houver nenhum dado disponivel a partir 120-46 35, a (2) a) a Prima Edits Braided BA 4/02: janeiro le £909 3 Versdo brasileins do EA : Expressdo da incenteza de medicéo na calibragto do qual a incerteza padrdo possa ser calculada, declarar um valor de w(x) com base na experiéncia cientifica Para grandezas de entrada para as quais 2 distribuigio de probabilidade seja conhecida ou possa ser suposta, calcular a esperanga e a incerteza padrtio u/x;) de acordo com o parigrato 3.3.2(b). Se somente os limites inferior e superior forem fornecidos ou possam ser estimados, calcular a incenteza padrao u(x;) de acordo com 0 pardgrafo 3.3.2(c) Calcular para cada grandeza de entrada X, a contribuigao uf) part a incerteza associada com a estimativa de safda resultante da estimativa de. entrada x, de acordo com as equacdes (4.2) e (4.3) e somar seus quadrados como descrito na equagdio (4.1) para obter o quadrado da incerteza padrao u(y) do mensurando, Se, consideramos que, as grandezas de entrada so correlacionadas, aplicar 0 procedimento fornecido no anexo D, Calcular a incerteza expandida U por meio da multiplicagao da incerteza padrio u(y) associada & grandeza de safda por um fator de abrangéncia k escolhide de acordo com a segao 5. Relatar 0 resultado da medig’o no certificado de calibragao incluindo a estimativa y do mensurando, a inverteza expandida associada U e 0 fator de abrangéncia & de acordo com a segao 6. gina 21 de 35 nit Expresso da incertese tle medigao na calibragito 8 Referéncias bibliogrdfi cas [I] Guide 10 she Expression of Uncerminty in Measurement, primeira edigdo, 1993, corrigida © reimpressa em 1995, International Organization for Standardization (Genebra, Suiga) International Vocabulary of Basic and General Terms in Meivology, segunda edi 1993, Intemational Organization for Standardization (Genebra, Suiga). [3] International Standard ISO 3534-1 Staristies -_ Vocabulary and symboly ~ Part I: Probability and General Statistical Terms, primeira edigao, 1993, International Organization for Stuindardization (Genebra, Suiga), Nota de Tradugao: As duas primeiras referéncius citadas acima jé foram traduidas para a lingua portuguesa com os seguintes titulos [1] Guia para expressao da incerteza de medigéo, segunda edigao brasileira publicada pelo INMETRO e pela ABNT. agosto 1998. Vocabulano Internacional de termos fundamentais ¢ gerais de metrologia, publicado pelo INMETRO Portaria INMETRO 029, de 10/03/1995. [3] A referéncia 3 nao possui tradugo, embora sia versio anterior tenha sido publicada pela ABNT em 1988 com o titulo Estatfstica: Terminologia (NBR 10536). Primi Ebi Broilo dis EA-SI0D: janeiro 1909 Pagina 22 de 35 i Vorsdo brasileira do EA: Expressiio da incers de media na calibra Anexo A Comentérios sobre a avatiagao da methor capacidade de medi¢ao Al A melhor capacidade de medigao (veja secao | do texto principal) é um dos finir © escopo de um laboratério de calibragdo randeza Fisica, a método de A pardimettos utilizados para d credenciado, os outros parimettos sendo a calibragio ou tipo de instrumento a ser calibrado ¢ a faixa de medi melhor capacidade de medigao € normalmente declarada na relagdio de servigo ‘eredenciados e/ou em outtos documentos que dio suporte a decisao sobre 0 eredenciamento ou no respective certificado de eredenciamento 0 qual, em muitos casos, & emitido como evidéncia do credenciamento. Ocasionalmente, melhor cupacidade de medigao & declarada tanto na relagdo de servicos eredencindos como nox documentos de apoio. A melhor eapacidade de medigao € uma das informacdes essenciais a ser encontrada nos catilogos de laboratérios eredenciados que sie regularmente emitidos por organismos eredeneiadores © € utilizada por usuarios potenciais dos laboratérios Gredenciados para julgar a adequagao de um laboratérie para realizar um servigo de calibragdo em particular no Laboratorio ou fora de suas instalagées, A2_ Para tornar possivel a comparagao das capacicades de diferentes laboratsrios de calibragdo. em particular lahoratérios credenciados por diferentes organismos credenciadores, a declaragaio da melhor capacidade de mediczo ecessits ser harmonizads. Pata facilitar isto. sia dadas abaixo. algumas explicagies do termo melhor capacidade de medigaio, com base na defini mencionada no texto principal. AS Pela expresso "calibragbes: mais ou menos de rotinas” entende-se que o laboratério dever’ ser capaz de atingir a capacidade declarada no trabalho Tonal que execula no imbito do seu credenciamento. Obviamente. ha ocasides em que 0 laboratério seria capax de obter um resultado, melhor como conseqliencia de extensas pesquisas & precauigdes adicionais, mas estes casos niio esto cobertos pela deliniedo de melhor capacidade de medigaie, a menos que seja politica explicita deste laboratério realizar tais_ investigagdes cientificas (neste caso estas tornam-se 6 tipo de calibragdes “mais ou menos de rotina’ do laboratériv), AFA inclusto do qualificative “proximo do ideais” na definigao significa que & recomendado que a melhor cupacidade de medigdo nio seja dependente das curacterfsticas do instrumento a ser calibrado, F inerente a0 conceito de ser “préximo do ideais” que ndo deveria haver nenhuma contribuiga para a incerteza de medigao, atribufvel aos efeitos fisicos que possam ser associados a imperfeigdes do instramento a ser calibrado, Entretanto, deve ser entendido que tal instrumento deverd estar dispontvel. Se for estabelecido que, em um caso particular, até © mesmo instrumento. disponivel mais “ideal” contribui para a ineerteza de medigap, esta contribuigdo devera ser inclufda na » determinacao da melhor capacidace de medigio. recomendando-se que seja Prametee Bd resticins de EA-/02 mete de 1999 Pagina 23 de 35 AS AG Al AB Versio brasileira do Expresso da inverteca de medicée na.calibracéo declarado que a melhor capacidade de medicao refere-se A calibragdo daquele tipo de instrumento. A definigdo de melhor capacidade de medicao implica que no Ambito do st credenciamento um Laboratorio nao esti autorizado a reivindicar uma ine de medicdo menor que a melhor capacidade de medigdo, Isio significa que deve ser requcrido ao laboratérie que declare uma incerteza maior que aq correspondente 4 melhor capacidade de medigdo sempre que for constatado que o processo de calibragdo em questéo contribui significativamente para incerteza de medigao, Tipicamente 0 equipamento sob calibracao pode dar una contribuigdo. Obviamente a incerteza de medigdo real nunca pode ser menor que a melhor capacicade de medigao. Quando o laboratorio declarar a incertera real, deve-se requerer 2 aplicagso dos prinejpios do presente documento, Deve ser salientido que, de acordo com a definigao de methor capacidade de mediedo, este conceito € So aplicavel a resultados para os quais o laboratério reivindica sua condigio de laboratério credenciado. Entdo, estritamente fatando, o termo tem um carster administrative © nao necessarianiente precisa refletir 4 real capacidade técnica do laboratorio, Poderia ser possivel um laboratsrio solicitar o eredenciamento para uma incerteza de medigio maior que sta capacidade técnica se 6 laboratério tiver rates interna para isso. Tals razies internas usualmente envolvem casos onde a capacidade real tenha que ser mantida confidencial para usuarios externas. por exemplo. quando estiver endo pesquisa € desenvolvendo trabalhos ou quando fornece servigos para clientes especiais. A politica do organismo credenciadar deve ser a de conceder © credenciamento para qualquer nivel solicitado, se 0 laboratério lor capaz de realizar valibragoes neste nivel. (Esta consideragao refere-se nao somente i melhor capocidade de medigdo, mas a todos os parimeiros que definem © escopo de um lahoratorio de calibragi¢..) A avaliagio da methor capacidade de medicdo € tarefa da organismo credenciador, A determinagio da incerteza de medigio que define a melhor capacidade de medigdo deveri seguir 0 procedimento descrito no presente documento, com excecio do caso coberto pela subsegdo anterior. A melhor capacidade de medigad deve ser deckurada no mesmo nivel exigido para os certificados de calibragdo, isto &, na forma de uma ingerteza expandida dé mediga0, normalmente com um fator de abrangéacia £=2. (Somente naquetes casos excepcionais onde no se possa supor a existéncia de uma distribuigao normal ou quando a ayuliagao for baseada em dados limitados. a melhor capacidade de medicao deve ser declaracla ma probabilidade de abrangéneia de aproximadameate 95%. Veja a segdo 5 do teato principal.) Todos os componentes que contribuem de maneira signilicativa para a incerteza de medica devem ser Tevados em conta na avaliacio da melhor capacidade de medigdo. A avaliagdo das contribuigdes que sabidamente variam com © tempo ou com qualquer outra grandeza fisica, pode ser baseada nos limites das possiveis variag¢es que se supdem possam ocorrer sob condighes nommiais de trabalho. Por exemplo, se € sabido que o padrdo de trabalho utilizado deriva, a contribuigio causada pela deriva entre calibra ssubsequentes do padrio deve ser levada em conta na determinaedo da contribuigAo da incerteza, do padre de trabalho. Pine Eig Bivins EA AAD: jin de 1002 Pagina 24 Ue 35 Verao brusiteim do BA: Expresso da incenteza de medigao na catibragae reas, incerteza de medigao pode depender de algum parametro adicional, como por exemplo, a freqiéncia da tensdo aplicada na calibragdo de resistores padro. Tais pardmetros adicionais devem ser declarados junto com a grandeza fisica em questo ¢ a melhor capacidade de medigao especificada Para os parametros adicionais. Freqiientemente isto pode ser feito apresent a melhor capacidade de medigio como uma fungio desses parametros. Al0 A melhor capacidade de medigao deveria normalmente ser declarada numericamente. Quando a melhor capacidade de medigao € uma fungio da grandeza & qual cla se refere (ou de qualquer outro pardmetro), € recomendado Que esta seja apresentada em uma forma analitica, mas neste caso pode ser ilustrativo que esta seja acompanhada de um diagrama, Deveria estar sempre inequivocamente claro se a melhor capacidade de medigao € fomecida em termos absolutos ou relativos. (Usualmente a incluso da unidade pertinente fornece a explicagao necessaria, mas no caso de grandezas adimensionais € necessario uma declaragao separada,) All Embora a avaliagio deva ser baseada nos procedimentos deste documento, ba no texto principal a exigéncia de que a avaliagdo normalmente deve ser “apoiada ou confirmada por evidéneia experimental”, O significado desta exigéncia € que o organismo credenciador nao deve confiar somente na avaliagio da incerteza de medigio. Comparagdes interlaboratoriais que substanciem a avaliaglo devem ser realizadas sob a supervisto de um organismo credenciador ou em seu nome Primeira Edo Rrasileim do BA 4002: jancinn de 1999 Paina 25 de 35 Versa brasiletea do FA: Repressao da inceneza de mediga na calibrigdo Anexo B Clesscirio de alguns termos relevantes BI Ba Ba BS BO coeficiente de comelagao.(da [ref, || segio C.3.6) Medida da dependéncia miitua relativa de duas varidveis aleatorias, igual a razdo de suas covuridneias © a raiz quadrada positive do produto de suas varidncias, coeficiente de sensibilidade associado a uma estimativa de entrada (da [ref, 1] segao 5.1.3) Variagao dilerencial na estimativa de saida gerada por uma variagao diferencial em uma estimative de entrada dividida por esta variagio na estimativa de entrada. rrclagao ([ref. 3] termo 1,13) Relagdo entre duas ou mais variiveis aleatorias dentro de uma distribuigio de duas ou mais yaridveis aleatdrias. covarifinei (da [ref I] segdio C.3.4) Medida da dependéncia muitua de duas varidveis aleatérias, igual ao valor esperao do produto dos desvios das duas varidveis aleatérias em relago a seus respectivos valores esperados, desvio padrdo experimental (da [ref, 2] termo 3.8) Raiz quadrada positiva da varidneia experimental desvio padrio (da [ref. 3] termo 1.23) Raiz.quadrada positiva da variancia de uma varidvel aleatéria, distribuigdo de probabilidade (fret. 3] termo 1.3) Uma fungao que fornece a probabilidade de uma variivel aleaiéria assumir qualquer valor dado ou perencer a um dado conjunto de valores stimativa agnipada da varidncia (da [ref, 1 | segiio 4.2.4) Estimativa da varidneia experimental obtida de grande niimero de observagiies do_mesmo mensurando em medigdes hem caracterizadas sob controle estatistico. estimativa de entrada (da [ref, 1] seg 4.1.4) Estimativa de uma grandeza de entrada utilizada na avaliagio do resultado de uma medigao, Prima Caigds Bessleinade EX 4102: jeneins de 1009 Pagina 26 de 55 Versdo brasileira do EA + Expressdo da inceneza de medigée ta celina BIO estimativade saida (da [ref, 1] seco 4.1.4) Resultado de uma medigao caleulado pela fungdo modelo, a partir day estimativas de entrada, BII. fatorde abrangénci (lef. 1] termo 2.3.6) Fator numérico utilizado como um multiplicador da i medigdo de modo a obter uma incerteza expandida de medica, rieva padrio de BI2 grandezade entrada (da [ref. 1] segao4.1.2) Grandeza da qual o mensurando depende. levada em conta no proceso de avaliagdo do resultado de uma medicao, B14 grandeza de saida (da [ref 1] sepao 4.1.2) Grandeza que representa © mensurando na avaliagdo de uma medigio. BI4 incerteza de medigio —_ ({ref, 2] termo 3.9) Pardmetro, associado a0 resultado de uma medigio, que caracteriza a disperstio dos valores que podem ser razoavelmente atribuidos a um mensurando. incertezaexpandida —_({ref. 1] termo 2.3.5) Grandeza que detine um intervala em tomo do resultado de uma medigao com 4 qual se espera abringer uma grande fragdo da distribuigie dos valores que Possam ser razoavelimente atribufdos ao mensurando. B16 incerteza padriio de mediggo—_( {ref. |] ermo 2.3.1) Incerteza de medica expressa camo um desvio padrio. B17 incerteza padrao relativa de medica (da [ref. 1] segao 5.1.6) Incerteza padrao de uma grandeza dividida pela estimativa desta grandeza. B18 média aritmética ({ref. 3] termo 2.26) Soma dos valores dividide pelo numero de valores. B19 melhor capacidade de medi¢ao (seed 1) A menor incerteva de medigio que um laboratério pode conseguir no escopo u credenciamento, quando executa calibragdes mais ou menos de rotina. le pudrées proximos do ideal, destinados & definigao, realizagio, comservagio ou reprodugao de uma unidade dessa grandeza ou um ou mais dos seus Valores, ‘ou ainda, quando executando calibragdes mais ou menos de rotina de instrumento de medigao proximo do ideal destinada & medigao dessa grandeza 1820 mensurando {ref 2] termo 2.6) Grandeza especifica submetida sujeita & medieao. B21 método de avaliagao do Tipo A ({ret, || temo 2.3.2) Método de avaliagao da ineerteza de medigao pela andlise estatistica de séries de observagdes, Princine liga Bsteins do BA 2: vein de 1999 Pigins 27 de 35 Versao brastletada EA: Expressao da incenesa de medigao na calibragio B22 método de avaliagao do Tipo B ({ref. 1] termo 2.3.3) Método de avaliagao da incerteza de medigao por outros meios que nao a anilise estatistica de séries de observagées. B23. probabilidade de abrangéneia (da (ref, 1] termo 2.3.5, nota 1) Fragio, usualmente grande, da distiibuigao de valores, como um resultado de uma medi¢do que pode razoavelmente ser atribuido ao mensurando. B24. varianeia experimental (da [ref 1] seco 4.2.2) Grandeza que caracteriza a dispersio dos resultados de uma série de 1 observagdes do mesmo mensurando dado pela equacio (3.2) no texto. variancia (da [ref. 3] termo 1.22) Valor esperado do quadrado do desvio de uma variivel aleatéria em relagio a seu valor esperadb, B26. varidvel aleatéria ({ref, 3] terme 1.2) Uma variével que pode assumir qualquer um dos valores de um conjunto cspecificado de valores © com a qual estcja associads uma distiibuiggo de probabilidade. Primetia Edda Brasileira do EN-42:janeino de 1990 Pagina 24 de 3S Versdo brasileira do EA: Expressio da inceneca de medica na calibra Anexo C Fontes de incerteza de medicao cl A incertera do resultado de uma medigdo reflete a falta de conhecimento complety do valor do mensurando, © conhecimento completo requer uma infinita quantidade de informagées. Fendmenos que contribuem para a incerteza © desta mancira para o fato de que o resultado de uma medi¢&o no possa ser caracterizado por um dnico valor, so denominados de fontes de ineertezas, Na pritica, hd muitas possivels fontes de incerteza em uma medigao Iref. 1], incluindo: (a) definiggo incompteta do mensurando: (b) rea (©) amostragem nao representativa - a amostra medida pode no representar mensurando definide: 73 ido imperfeita dat definigao do mensurando: (a) Conhecimento jnadequado de efeitos das condigdes ambientais ou medigdes imperteitas destas: (©) tendéncias pessoais na leitura de instrumentos analigieos: cesolugio finite do instrumento ov linmiar de mobilidade: valores inexatos dos padrées de medigao e dos materiais de referencia (h) valores inexatos de constantes © outros pardmetios obtidos de fontes externas e utilizados no algoritmo de redugao de dados: (i) aproximagdes e suposigées incorporadas ao método ao procedimento de medigao: (1) variagées nas observagies repetidas do ménsurando. sob condigdes aparentemente idénticas. Estas Fortes nao sto nee (i) podem contribuir pa Ssuriamente indepenclentes, Algumas das fontes de (a) (i. Primate Eich racileina ila EA-8/02: freinds 1909 Pina 20 de 38 Versdi brasiteina do EA : Expressdo da incertecu de medigée ia calibra Anexo D Grandezas de entrada correlacionadas DI Se duas grandezas X; ¢ X; sao, sabidamente, correlacionadas em certo grau - co 6, se elas sio dependentes uma da outra - a eovaridne estimativas xe vi, socinda as duas lj eg) =mCe uly Cet) EK) (D1) deve ser considerada como uma contribuigdo adicional a incerteza. O grau da correlagio & caracterizado pelo coeficiente de comelagao (x,t) (onde izk e sl) D2 No caso de » pares independentes de observages repetidas simultaneamente, de duas geandezas Pe Q. a covarianeia, associada as médias aritmética p © a. €dada por s(pra)= Spj- MG) -9 (D2) nal) , por substituigao, r pode ser caleulado pela equagdo (D.1), D3 Para as grandezas de influéncia, qualquer grau de correlagio deve ser baseado na experiencia. Quando hd correlacto, a equacdo (4.1) deve ser substituida por wey-Seeu +2, Secunia) (D.3) onde ¢; € ¢ sd 08 eoeficientes de sensibilidade dé ou inidos pela equagao (4.3) Primeina Edigdo Brasileinado EA 4002: jancira de 1999 Pagina 30 ds 35 DSO exemplo a seguir demonstra as correla Verve brusileiea do BA: Expresso da inceneza de medigie na culibragie wey vay Mur y iF ZY Veil diye y Irena) (D4) com ax contribuigdes «{y) a incerteca padrao da estimativa de said. y resultante da incerteza padrdo das estimativas de entrada x, fornecida pela equagao (4.2), Deve ser notado que a segunda somatiria de termos da equacao (D.3) ou (DA) pode tomar se negativa, D4 Na pratica, as grandezas de entrada so freqiientemente correlacionadas porque ha avaliacdo de seus valores é utilizado o mesmo padrio de referéncia, instrumento de medigio, dado de referéncia, ou até © método de medigio, tendo uma incerteza significativa. Sem prejuizo de generalidade, suponha que duas grandezas de entrada X', € X, estimados por x) e x2 dependam do conjunto de varidveis independentes Qi 1) X= 8 Q Par nQy Xa = 82D) Ory J cenibora algumas destay varidveis possam nao aparecer necessariamente_ em ambas as fungSes. As estimativas x; @ x2 das grandezas de entrada serio Correlacionudas em algum grat, mesmo se as estimativas ¢)(=1,2...L.) forem nao correlacionadas. Neste caso, a covariéneia u(x).x2) associada ds estimativas aye x2 6 dada por &. 2 6x83) = Seen? (4y | (D6) onde ¢,) © 2 S20 0s coeficientes de sensibilidade derivados das fungdes gy © g9 em analogia & equagdo (4.3). Porque somente contribuem para x somatéria aqueles termos cajos coeficientes de sensibilidade néio scjam despreziveis, a covariineia € zero se nao existir varidvel comum as funcdes x1 € gx O coeficiente de eorrelagiio Ax), x2) associado as estimativas xy x2 6 delerminado pela equacoes (1.6) conjugada com a equagao (D.1), s existentes entre os valores atribuidos a dois artefatos padrao que sao calibrados com 0 mesmo paclrdo de referéncia. Paimeiva Kdigdo Braiteinaly EA-4A02; jer de 1999. Verdin hrasileine do EA: Expresso da inceneza de medic na ealibraciio Problema de medigito Os dois padrdes Xe Xy so comparados com @ padrao de referencia Q, por meio de um sistema de medig&o capaz de determinar uma diferenga z entre seus valores com uma incerteza padrdo associada u(2), O valor ¢. do paueio de referéncia é conhecido com uma incerieza padrio u(qy) Modelo matemitico As estimativas de xy € x2 dependem do valor g, do padrio de refertneia © das diferengas observada: € 22 conforme as relagoes y= 4i— (D7) = 4, Incemtezas padrio & eovariéncias Supée-se que as estimativas 21, 22 © g, nto sejam correlacionadas porgue foram determinadas em medigées diferentes. As incertezas. padrao partir da equagdo (4.4) © a covariancia associada com as estimativas x) calewlada a partir da equacao (D.6), suponddo que 1(z,)=ulz9}=u(z), w(x, Jawa, 4 gq, itz) (D8) Wey SW g,) O coeficiente de correlagio deduzido destes resultados &: NA. (D9) weg ie Seu valor esti compreendido entre 0 e +1, dependendo da razdo entre as incentezas padrao wig.) e uz). D6 O caso escrito pela equagdo (D.5) 6 uma situagao onde a inclustio da correlagao na avaliagao da incerteza padrao do mensurando pode ser evitada por uma escolha apropriada da fungao modelo, Introduzindo diretamente as variaveis independentes Q; pela substituigdo das variaveis originais Xy e Xy na “funcg%o modelo f. de acordo com as equagdes de transformagae (1.5), resulta em uina nova fungzo modelo que o mais Primera Edo B silein Uo BA AN2-janeimrite 1999 Ps Versdo brasileia do EA: Expressio daincenesa de medicao na calibraciio contenha as varidveis correlacionadas Xe X D7 Hé casos entretanto, onde a comelacdo entre duas grandezas de enirada Xj ¢ X niio pode ser evitada, por exemplo. usando o mesmo instrumento de medigio ou 0 mesmo padrao de referéncia na avaliagdo das estimativas de entrada x ax, mas onde as equagdes de transformacdo para as novas. varidveis independentes nao so disponiveis. Se além disso o grau de correlagio nao exatamente conhecido pode ser itil avaliar a influéncia maxima que esta correlagio pode ter através de uma estimativa do limite superior da incerteza padrio do mensurando, © qual, no caso em que no foi necessdrio levar em consideragio outras corre f west vith yf +u2ty) (D.10) sendo recy) a contribuigio para a incerteza padrao de todas as grandezas de entrada restantes, supostas nZo serem correlacion Nota: A equagte (0,10) ¢ facitmente generalizada para casos de um oUt ¥éring grupes com, duas ou mais grandezas de enirads vomelacionadas. Neste caso, uma soma de termos do Pior caso deve ser introduzida na cquagin (D,10) para cada grupo de grandezas correlacionadas. Prmeiva Bdigdo Briley EX AD: jemi de 1900 Pagina 33 de 35 Versdo brasileinado EA: Expressdo dt incentezade medigao na caibreg do Anexo E Fatores de abrangéncia obtidos a partir dos graus de liberdade efetivos El Para estimar o valor de um fator de abrangéncia k correspondente a uma probabilidade de abrangéncia especificada, & necessirio que seja levada em conta a confiabilidade da incerteza padrao u(y) da estimativa de saida y. Isto implica considerar 9 quao bem wy) estima o desvio padrio associado ac resultado da medigao. Para uma estimativa do desvio padrao de uma distribuigio normal, os graus de liberdade desta estimativa, que depende do tamanho da amostra na qual ela est baseada, é uma medida da confiabilidade Analogamente, uma medida adequada da confiabilidade da incertera padrio associada a uma estimativa de saida € seu grau de liberdade efetivo vy, que € aproximado por uma combinagio apropriada dos graus de liberdade efetivos das diferentes contribuigbes da ineeteza ty) E20 procedimento para © ciileulo de um fator de abrangéneia apropriado &. quando as condigoes do teorema central do limite sao satisteitas, compreende os tr@s seguintes passos: (a) Obser uma incerteza padrio associada & estimativa de saida de acordo com ‘© procedimento descrito passo a passo a segao 7. (b) Fstimar os graus de liberdade efetivos vy da incerteza padréa u(y) associada & estimativa de safda y a partir da férmula de Welch- Satterhwaite uty) (Bl) wy) z onde os «ily LN), definidos na equagao (4.2). sto as contribuigdes para a incerteza padrio associada a estimativa de saida y, resuliante da incerlera padrio associada 2 estimativa de entrada 1, que se admite sejam mutuamente independentes estatisticamente, € vj sao 0s graus de liberdade efetive da contribuigdo da inceneza padrito u(y) Para uma ineerteza padro uiq) obtida de uma avaliagio do Tipo A como discutida na subsegio 3.1, os peaus de liberdade so dados por w=n-1. E + mais problemiético associar graus de liherdade com ama incerteza padrao u(x,) obtida pela avaliagio do Tipo B. Entretanto, é uma prética comum Prinseino Etigso Brasileira ds BA-02-saneins de 1999 Pagina 34 de 35 Versi brasileira do FA: Expressdio da incenecerde medicéo na calinagio : efetuar tais avaliagdes de maneira a assegurar que qualquer sub-estimativa | seja evitada, Se, por exemplo, os limites inferior e superior a. e a, sia estabelecidos, eles sao usualmente escolhidos de tal forma que a probabilidade da grandeza em questo cair fora desses limites 6 de fato extremamente pequena, Sob a hipdtese de que esta pritica seja seguida, os graus de liberdade da incerteza padrio w(s;) obtidos de uma avaliagiio do Tipo B podem ser tamados como sendo ¥, —9 (©) Obter 0 fator de abrangéneia através da tabela E,1, deste Anexo. Esta tabela € baseada na distribuicdo-1 avaliada para uma probabilidade de abrangéncia de 95.45%. Se Veg nido for inteiro, o que é usualmente caso, tnuncar Vjjy para o préximo menor inteiro. Tabela E.1: fatores de abrangéncia & para diferentes graus de libertiade viz ve ' 2 a faltste] rts |e [oo]. ] kf ssr | ass | sat 265 | 232 | 243 | 237 2u3 | 2ns | 200 Prieina Edis Basileira do BA 402 janeien de 1999 Pagina 35695 DXCLA TMETRO SIGNIFICADO DO CREDENCIAMENTO © credenciamento concedide pelo organismo reconhecide pelo governo brasileiro, ‘o INMETRO, constitui-se, com base em pratices internaciongis, na mois efetive forma de demonstrer a conipeténcia tecnica do laberotorio, exibinde evidéncias da credibilidade dos services que realiza e aliminando @ nacessidade de avaliagses, multiplas realizadas por seus clientes. On the stotemient of uncertainty in measurement Guide Jo the Expression of Uncertain, jointly published by BIPM, IFC, IFCC, ISO, IUPAC, IUPAB, OAL, pp.8, 1983 Although the ISO Guide to the Expression in Measurement provides a framework for assessing uncertcinly, it connoi substitute for critical thinking, intelleciuel honesty, end professional skill. The evaluation of uncerteinty is neither @ routine task nor purely mathematical one; it danends on detoiled knowledge of the noture of the measurand and of the measurement. The quality and uillity of the uncertainty quoted for the result of a measurement therefore ulimotely depend on the understanding, critical cnalysis, and integrity of those who contribute to the essignment of its value. —~ . PRO RAMARH scans as » OeE0oRooOD METROL< INMETRO Versio Brasileira do Documento de Referéncia FA-4/02 (Reterencia Orginal do Editor: FAL-R2) Expressao da Incerteza de Medicdo na Calibracio ‘Expression ofthe Uncertainty of Measurement in Calibration O presente documento Expressdo da Incerteza de Medicao nd Calibracéo (EA-4/02), estabalece a metodologia de calculo da incerteza de medicao em calibracéo, sequindo 2 filesofia preconizada no Guia pora 0 Expresstio do incerteza de Medicao (ISO GUM), tendo como propdsito a harmonizacao da avaliacao da incerteza de medicdo nos laboratérios credenciados pela European Co-operation for Accreditation (EA). A publicagao apresenta ainda 0 concaito de methar capacidace de medicao, definindo-o como a menos incertezade | medigao que 0 laboratério é capaz de praticar, A European Co-operation for Accreditation (EA), fundada em novembro de 1997, @ a organizacao européia \ responsavel pelo reconhecimento métuo dos sistemas de credenciamento na Europa. Resultado da fusao da European Accieditation of Certification (EAC) com a European Co-operation for Accreditation of Laboratories | (EAL), a EA harmoniza procedimentos de credenciamento de laboratorios e de sistemas da qualidade, estabelecendo também o reconhecimento miituo de certificados de calibracao e de relatérios de ensaios. | Na busca do reconhecimento internacional do sistema brasileiro de calibragao de ensaios, o INMETRO (organismo credenciador do Brasil) assinou com a EA um contrato para viabilizar a participacao do. Brasil no | ‘Multilateral Agreement da EA. No contexto deste contrato, a Divisio de Credenciamento de Laboratérjos de | calibracao do INMETRO adotou a sistematica estabelecida no EA-6/02, como requisito a ser atendido pelos | laboratérios que buscam 0 reconhecimento da sua competéncia técnica por meio do credenciamento. Uma publicagao conjunta do INMETRO, Programa RH-Metrologia e da Sociedade Brasileira de Metrologia Tradugéo autorizada pela European Co-operation for Accreditation (EA)

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