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Ou vocé tem ou vocé nado tem ! ETICA No SERVIGO PUBLICO PROFESSORA ANA MARIA anamelo.rh@hotmail.com S6 de Sacanagem ou Poesia da ética. Ana Carolina Composicdo: Elsa Lucinda ‘Meu coracao esta aos pulos! Quantas vezes minha esperanca sera posta prova? Por quantas provas tera ela que passar? Tudo isso que esta af no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, do nosso dinheiro que reservamos duramente pra educar os meninos mais pobres que nés, pra cuidar gratuitamente da satide deles e dos seus pais. Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu nao posso mais. Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confianca vai ser posta a prova? Quantas vezes minha esperanca vai esperar no cais? E certo que tempos dificeis existem pra aperfeicoar o aprendiz, mas nao € certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz. Meu coracdo ta no escuro. ‘Aluz é simples, regada ao consetho simples de meu pai, minha mae, minha avé os justos que os precederam: “Nao roubaras!’ * = Devolva o lapis do coleguinha!” * « Esse apontador nao é seu, minha filha!” Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar. Até habeas-corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar, e sobre o qual minha pobre légica ainda insiste: esse € 0 tipo de beneficio que sé ao culpado interessara. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, entao agora ‘eu vou sacanear: mais honesta ainda eu vou ficar. Sé de sacanagem! Dirao: “ Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba.” E eu vou dizer: ”. Nao importa! Sera esse 0 meu carnaval. Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmao, meu filho € meus amigos. Vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso fregués. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético € o escambau.” Dirao: “. E indtil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal E eu dire ” Nao admito! Minha esperanca é imortal!” E eu repito, ouviram? IMORTAL! Sei que nao da pra mudar 0 comeco, mas, se a gente quiser, vai dar pra mudar o final. ETICA NO SERVICO PUBLICO “Nem mesmo a melhor das solugées pode ser imposta ao individuo, uma vez que ela sé seré boa se estiver conectada a ele mediante um processo natural de desenvolvimento. A melhoria de um mal generalizado comeca pelo individuo e isto sé quando este se responsabiliza por si mesmo, sem culpar o outro.” Ce Brando Os constituintes do campo ético Para que haja conduta ética é preciso que exista o agente consciente, isto é, aquele que conhece a diferenca entre bem e mal, certo e errado, permitido e proibido, virtude e vicio. A consciéncia moral néo sé conhece tais diferencas, mas também se reconhece como capaz de julgar o valor dos atos e das condutas e de agir em conformidade com os valores morais, sendo por isso responsdvel por suas agdes e seus sentimentos e pelas conseqiiéncias do que faze sente. Consciéncia e responsabilidade s&o condi¢des indispensdveis da vida ética. Aconsciéncia moral manifesta-se, antes de tudo, na capacidade para deliberar diante de alternativas possiveis, decidindo e escolhendo uma delas antes de langar-se na aco. Tem a capacidade para avaliar e pesar as motivagées pessoais, as exigéncias feitas pela situag&o, as conseqiéncias para si e para os outros, a conformidade entre meios e fins (empregar meios imorais para alcangar fins morais ¢ impossivel), a obrigac3o de respeitar 0 estabelecido ou de transgredi-lo (se o estabelecido for imoral ou injusto). A vontade é esse poder deliberativo e decisério do agente moral. Para que exerga tal poder sobre o sujeito moral, a vontade deve ser livre, isto é, ndo pode estar submetida & vontade de um outro nem pode estar submetida aos instintos e as paixes, mas, a0 contrério, deve ter poder sobre eles e elas. © campo ético é, assim, constituldo pelos valores e pelas obrigagées que formam o contetido das condutas morais, isto é, as virtudes. Estas so realizadas pelo sujeito moral , principal constituinte da existéncia ética. O sujeito ético ou moral, isto 6, a pessoa, sé pode existir se preencher as seguintes condicdes: ‘* ser consciente de si e dos outros, isto é, ser capaz de reflexdo e de reconhecer a existéncia dos outros como sujeitos éticos iguais a ele; * ser dotado de vontade, isto é, de capacidade para controlar e orientar desejos, impulsos, tendéncias, sentimentos (para que estejam em conformidade com a consciéncia) e de capacidade para deliberar e decidir entre varias alternativas possiveis; ‘* ser responsavel, isto é, reconhecer-se como autor da a¢do, avaliar os efeitos e conseqiiéncias dela sobre si e sobre os outros, assumi-la bem como as suas conseqiiéncias, respondendo por elas; * ser livre, isto é, ser capaz de oferecer-se como causa interna de seus sentimentos, atitudes e ages, por ndo estar submetido a poderes externos que © forcem e 0 constranjam a sentir, a querer e a fazer alguma coisa. A liberdade no é tanto o poder para escolher entre varios possiveis, mas o poder para autodeterminar-se, dando a si mesmo as regras de conduta © campo ético é, portanto, constituido por dois pdlos internamente relacionados: 0 agente ou sujeito moral e os valores morais ou virtudes éticas. Do ponto de vista do agente ou sujeito moral, a ética faz uma exigéncia essencial, qual seja, a diferenca entre passividade e atividade. Passivo & aquele que se deixa governar e arrastar por seus impulsos, inclinagées e paixées, pelas circunstdncias, pela boa ou mé sorte, pela opinigo alheia, pelo medo dos outros, pela vontade de um outro, no exercendo sua prépria consciéncia, vontade, liberdade e responsabilidade. Ao contrério, € ativo ou virtuoso aquele que controla interiormente seus impulsos, suas inclinagdes e suas paixdes, discute consigo mesmo e com os outros o sentido dos valores e dos fins estabelecidos, indaga se deve e como devem ser respeitados ou transgredidos por outros valores e fins superiores aos existentes, avalia sua capacidade para dar a si mesmo as regras de conduta, consulta sua razéo e sua vontade antes de agir, tem consideraco pelos outros sem subordinar-se nem submeter-se cegamente a eles, responde pelo que faz, julga suas proprias intenges e recusa a violéncia contra si e contra os outros. Numa palavra, é auténomo. Do ponto de vista dos valores, a ética exprime a maneira como a cultura e a sociedade definem para si mesmas 0 que julgam ser a violéncia e o crime, o mal e 0 vicio e, como contrapartida, 0 que consideram ser o bem e a virtude. Por realizar-se como relaco intersubjetiva e social, a ética ndo é alheia ou indiferente as condicdes histéricas e politicas, econdmicas e culturais da ago moral. Conseqiientemente, embora toda ética seja universal do ponto de vista da sociedade que a institui (universal porque seus valores so obrigatérios para todos os seus membros), esta em relaco com o tempo e a Histéria, transformando-se para responder a exigéncias novas da sociedade e da Cultura, pois somos seres histéricos e culturais e nossa aco se desenrola no tempo. Além do sujeito ou pessoa moral e dos valores ou fins morais, 0 campo ético é ainda constituido por um outro elemento: os meios para que o sujeito realize os fins. Costuma-se dizer que os fins justificam os meios, de modo que, para alcancar um fim legitimo, todos os meios disponiveis séo validos. No caso da ética, porém, essa afirmagao deixa de ser dbvia ‘Suponhamos uma sociedade que considere um valor e um fim moral a lealdade entre seus membros, baseada na confianca reciproca. Isso significa que a mentira, a inveja, a adulagdo, a mé-fé, a crueldade e o medo deverdo estar excluidos da vida moral e aces que 0s empreguem como meios para alcancar o fim sero imorai: No entanto, poderia acontecer que para forcar alguém a lealdade seria preciso fazé- lo sentir medo da punicao pela deslealdade, ou seria preciso mentir-Ihe para que néo perdesse a confianga em certas pessoas e continuasse leal a elas. Nesses casos, o fim—a lealdade — no justificaria os meios - medo e mentira? A resposta ética é: ndo. Por qué? Porque esses meios desrespeitam a consciéncia e a liberdade da pessoa moral, que agiria por coacao externa e nao por reconhecimento interior e verdadeiro do fim ético. No caso da ética, portanto, nem todos os meios so justificdveis, mas apenas aqueles que estiio de acordo com os fins da prépria acdo. Em outras palavras, fins éticos exigem meios éticos. A relagdo entre meios e fins pressupde que a pessoa moral ndo existe como um fato dado, mas ¢ instaurada pela vida intersubjetiva e social, precisando ser educada para os valores morais ¢ para as virtudes. Marilena Chaut. Convite a filosofia A Etica no Servico Publico: Tema Relevante em Concurso Publico Tem sido cada vez mais freqliente a cobranca de conhecimentos de ética no servico publico nos mais variados processos seletivos. A relevancia da disciplina, entre outras raz6es, esté associada a insatisfago da sociedade brasileira com a conduta ética no servico puiblico, ou seja, de modo geral, o pais enfrenta o descrédito da opinido publica a Tespeito do comportamento dos agentes puiblicos e da classe politica em todas as suas esferas. A partir desse cendrio, é natural que a expectativa da sociedade e os érgdos puiblicos em seus processos seletivos sejam mais exigentes com a conduta daqueles que desempenham atividades no servico e na gestdo de bens publicos. Provas aplicadas recentemente para Area Administrativa, a exemplo, dos Ministérios da Integraco e da Previdéncia Social despertaram nos concursos uma atencdo maior para a disciplina tendo em vista a quantidade de questdes que abordam a assunto. Observa-se ainda, que os concursos publicos tém exigido além dos decretos (1.171 de 22 de junho de 1994 e 6.029 de 01 de fevereiro de 2007) a Histéria da Etica, os conceitos de ética e moral e a relagdo da ética com o Direito. Nao dé mais para fingir que sabemos Etica ,ndo da mais para decorar .Isso tem que efetivamente ser compreendido ,interpretado e por fim a idéia deve ser interiorizada ,ou seja, ainda que nao haja a obrigatoriedade de seu cumprimento (por nao se tratar de uma lei ,vocés, futuros servidores devem sentir-se obrigados a cumpri-lo). S6 existe uma forma de efetivamente haver mudanga no sistema piblico: resgatando a consciéncia ética de cada servidor visando o bem da coletividade Entenda...Vamos falar de mudangas baseadas nas provas ,na realidade do concurso. Quero deixar registrado meu anseio e esperanca para que vocés sejam os agentes dessa transformaco ao qual me refiro . Em outras palavras, espero estar diante da nova cara do servico puiblico,quero estar diante de pessoas que sentirao o desejo de levar as mudancas ,gente que acredita, que faz e que merecidamente terdo 0 seu lugar ao sol. Um grande abraco!! Professora Ana Maria ETICA ~ LEI OU DECRETO QUE DIFERENGA FAZ? (Crénica) Que diferenga far, lei ou decreto? Por mais que, pelo senso comum, as pessoas pensem o contrério, lei e decreto no so a mesma coisa. So atos normativos distintos, com forga e funcdes diferentes. Existe mesmo - pode-se dizer sem exagero - uma diferenga abissal entre este e aquela, porquanto hé uma hierarquia bem nitida, notadamente no Brasil, entre as normas juridicas: a constitui¢o, a lei complementar, a lei ordinéria, o decreto, a portaria, a resolucdo, a instrugdo. impossivel, entretanto, discorrer sobre as minticias de cada espécie desses atos no pequeno espaco de uma crénica, sendo, pois, assunto de artigo académico para publicaco especializada A despeito disso, importa saber que, na ordem hierdrquica, a constitui¢ao é a base de toda a ordenagdo juridica, superior a todas as leis, que ndo podem contrarié-la, sob pena de serem inconstitucionais (8s vezes, 8s pessoas do povo dizem anticonstitucional, © que dé na mesma, embora ndo seja o nome técnico). Lei inconstitucional ndo se cumpre, pois ndo obriga nem desobriga ninguém, porque nao tem validade. A lei, por sua vez, € superior ao decreto, que ndo pode contrarié-la, sob pena de ser ilegal e no ter validade. 0 decreto, por seu turno, é superior & portaria ou ato normativo similar. Ha demais disso, obviamente, rigida hierarquia normativa entre a Constituicio Federal, as Constituigdes Estaduais e as leis orgdnicas municipais, respeitada a competéncia legislativa de cada ente federativo (Unido, Estados, Distrito Federal e Municipios). No que concerne a lei e ao decreto, deve ficar claro que lei tem mais forca normativa porque, para sua formagdo, concorrem conjuntamente o Poder Legislativo eo Poder Executivo. Aquele, formado por parlamentares, discute e aprova o projeto de lei, € este, encarnado pelo Presidente da Republica, Governador ou Prefeito, mediante a sango, transforma em lei o projeto de lei aprovado pelo Legislative. O decreto tem menos forca normativa (para garantia dos governados, assim deve ser visto) porque nao passa pela discussio e aprovacdo legislativa, é simplesmente elaborado e assinado pelo presidente, governador ou prefeito, conforme 0 caso. O processo de formacdo da lei chama-se proceso legislativo. O decreto nao é submetido ao processo legislativo. ‘A mais importante, contudo, de todas as distingdes entre a lei eo decreto é que a lei obriga a fazer ou deixar de fazer, e 0 decreto, nao. E 0 principio genérico da legalidade, previsto expressamente no artigo 5.2, inciso Il, da Constituicio Federal, segundo o qual “ninguém seré obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa sendo em virtude de lei”. Somente a lei pode inovar o Direito, ou seja, criar, extinguir ou modificar direitos e obrigagdes. No atual regime constitucional brasileiro, ndo se obriga nem desobriga 2 ninguém por decreto, nem mesmo pelo doutrinariamente chamado decreto auténomo, cuja discusséo nao cabe aqui. Dentre as fungées do decreto, a principal é a de regulamentar a lei, ou seja, descer as minticias necessérias de pontos especificos, criando os meios necessarios para fiel execucao da lei, sem, contudo, contrariar qualquer das disposicées dela ou inovar 0 Direito. © decreto 1171/94 normatizou 0 comportamento do servidor piiblico na intengao que haja,moralmente falando um direcionamento comportamental,capaz de fazer com que cada servidor tenha uma nogdo clara de suas aces dentro e fora da esfera do servigo publico Historia da Etica Vamos partir do principio que a histéria da ética teve sua origem, pelo menos sob 0 ponto de vista formal, na antiguidade grega, através de Aristételes (384/322 a.C.) e suas idéias sobre a ética e as virtudes éticas. Cumpre advertir, antes de tudo, que a histéria da ética como disciplina filoséfica & mais limitada no tempo e no material tratado do que a histéria das idéias morais da humanidade. Esta Ultima histéria compreende o estudo de todas as normas que regularam a conduta humana desde os tempos pré-histéricos até os nossos dias. S6 hd hist6ria da ética no 4mbito da histéria da filosofia. Ainda assim, a hist6ria da ética adquire, por vezes, uma considerdvel amplitude, por quanto fica dificil, com freqléncia, estabelecer uma separagio rigorosa entre os sistemas morais; objeto préprio da ética; e 0 conjunto de normas e atitudes de caréter moral predominantes numa dada sociedade ou numa determinada fase historica. Com o fim de solucionar este problema, os historiadores da ética limitaram seu estudo aquelas idéias de cardter moral que possuem uma base filoséfica, ou seja, que, em vez de se darem simplesmente como supostas, séo examinadas em seus fundamentos; por outras palavras so filosoficamente justificadas. Existem as doutrinas éticas, ou teorias acerca da moral, que esto divididas nos seguintes segmentos, correlacionados historicamente: ética grega, ética cristé medieval, ética moderna e ética contempordnea As doutrinas éticas fundamentais nascem e se desenvolvem em diferentes épocas sociedades como respostas aos problemas basicos apresentados pelas relagées entre os homens e em particular pelo seu comportamento moral efetivo. Por isto, existe uma estreita vinculago entre os conceitos morais e a realidade humana, social, sujeita historicamente a mudanca. Por conseguinte, as doutrinas éticas ndo podem ser consideradas isoladamente, mas dentro de um processo de mudanca e de sucesso que constitui propriamente a sua historia "Ethos ; ética, em grego ; designa a morada humana. O ser humano separa uma parte do mundo para, moldando-a ao seu jeito, construir um abrigo protetor e permanente. A ética, como morada humana, no é algo pronto e construido de uma sé vez. O ser humano esta sempre tornando habitavel a casa que construiu para si. Etico significa, portanto, tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente para que seja uma moradia saudavel: materialmente sustentavel, psicologicamente integrada_ espiritualmente fecunda.” - LEONARDO BOFF, A Aguia e a galinha. A ética deve fundar-se no bem comum no respeito aos direitos do cidaddo e na busca de uma vida digna para todos. - Ferreira Gullar A ética est para a democracia como a poesia est para a vida. - Marcio Souza Porque e para que sermos éticos? Desde a infancia, estamos sujeitos a influéncia de nosso meio social, por intermédio da familia, da escola, dos amigos, dos meios de comunicag&o de massa, etc. Vamos adquirindo, aos poucos, idéias morais. £ 0 aspecto social da moral se manifestando e, mesmo ao nascer, 0 homem ja se defronta com um conjunto de regras, normas e valores aceitos em seu grupo social. ‘A moral, porém, no se reduz apenas a seu aspecto social, pois a medida que desenvolvemos nossa reflexao critica passamos a questionar os valores herdados, para ent&o decidir se aceitamos ou nao as normas. A decisdo de respeitar uma determinada norma é sempre fruto de uma reflexio pessoal consciente, que pode ser chamada de interiorizagdo. E essa interiorizac3o das normas que qualifica um ato como sendo moral. Por exemplo: existe uma norma no cédigo de transito que nos protbe de buzinar diante de um hospital. Podemos cumpri-la por razdes intimas, pela consciéncia de que os doentes sofrem com isso. Nesse caso houve a interioriza¢go da norma e o ato é um ato moral. Mas, se apenas seguimos a norma por medo das punicdes previstas pelo cédigo de transito, ndo houve o processo de interiorizacao e meu ato escapa do campo moral. Conforme afirmagées anteriores, dizemos que a ética nao se confunde com a moral. ‘A moral a regulaco dos valores e comportamentos considerados legitimos por uma determinada sociedade, um povo, uma religio, uma certa tradigo cultural etc. Hd morais especificas, também, em grupos sociais mais restritos: uma instituicio, um partido politico... Ha, portanto, muitas e diversas morais. Isto significa dizer que uma moral é um fenémeno social particular, que néo tem compromisso com a universalidade, isto &, com o que é valido e de direito para todos os homens. Exceto quando atacada: justifica-se dizendo-se universal, supostamente valida para todos. Mas, ento, todas e quaisquer normas morais so legitimas? Nao deveria existir alguma forma de julgamento da validade das morais? Existe, e essa forma é 0 que chamamos de ética. A ética 6 uma reflexio critica sobre a moralidade. Mas ela ndo é puramente teoria. A ética é um conjunto de principios e disposig&es voltados para a aco, historicamente produzidos, cujo objetivo é balizar as acdes humanas. A ética existe como uma referéncia para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana. A ética pode e deve ser incorporada pelos individuos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana, capaz de julgar criticamente os apelos a-criticos da moral vigente. Mas a ética, tanto quanto a moral, no é um conjunto de verdades fixas, imutavels. A ética se move, historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso acontece na histéria da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidao foi considerada “natural”. Entre a moral e a ética hd uma tensio permanente: a aco moral busca uma compreensdo e uma justificaco critica universal, e a ética, por sua vez, exerce uma permanente vigilancia critica sobre a moral, para reforgé-la ou transformé-la. A ética esté relacionada 8 opcao, ao desejo de realizar a vida, mantendo com os outros relacdes justas e aceitdvels. Via de regra esté fundamentada nas idéias de bem e virtude, enquanto valores perseguidos por todo ser humano e cujo alcance se traduz numa existéncia plena e feliz. O estudo da ética talvez tenha se iniciado com filésofos gregos hd 25 séculos. Hoje em dia, seu campo de atuacdo ultrapassa os limites da filosofia e indmeros outros pesquisadores do conhecimento dedicam-se a seu estudo. Socidlogos, psicélogos, bidlogos e muitos outros profissionais desenvolvem trabalhos no campo da ética. Quando na antigilidade grega Aristételes apresentou o problema teérico de definir © conceito de Bem, seu trabalho era de investigar 0 contetido do Bem e no definir 0 que cada individuo deveria fazer numa aco concreta, para que seu ato seja considerado bom ou mau. Evidentemente, esta investigacao tedrica sempre deixa conseqiiéncias praticas, pois quando definimos o Bem, estamos indicando um caminho por onde os homens poderdo se conduzir nas suas diversas situagGes particulares. A ética também estuda a responsabilidade do ato moral, ou seja, a decisdo de agir numa situacgo concreta é um problema prético-moral, mas investigar se a pessoa péde escolher entre duas ou mais alternativas de aco e agir de acordo com sua deciséo é um problema tedrico-ético, pois verifica a liberdade ou o determinismo ao qual nossos atos esto sujeitos. Se 0 determinismo é total, ent&o nao ha mais espaco para a ética, pois se ela se refere as acdes humanas e se essas ages esto totalmente determinadas de fora para dentro, ndo ha qualquer espaco a liberdade, para a autodeterminacio e, consequentemente, para a ética. A ética pode também contribuir para fundamentar ou justificar certa forma de comportamentos moral. Assim, se a ética revela uma relacdo entre o comportamento moral e as necessidades e os interesses sociais, ela nos ajudard a situar no devido lugar a moral efetiva, real, do grupo social. Por outro lado, ela nos permite exercitar uma forma de questionamento, onde nos colocamos diante do dilema entre "o que é" eo "que deveria ser", imunizando-nos contra a simpléria assimilagdo dos valores e normas vigentes na sociedade e abrindo em nossas almas a possibilidade de desconfiarmos de que os valores morais vigentes podem estar encobrindo interesses que nao correspondem as préprias causas geradoras da moral. A reflexao ética também permite a identificag3o de valores petrificados que j4 ndo mais satisfazem os interesses da sociedade a que servem. Jung Mo SUNG e Josué CAndido da SILVA (1995:17) nos do um bom exemplo do que estamos falando: "Na época da escravidéo, por exemplo, as pessoas acreditam que os escravos eram seres inferiores por natureza (como dizia Aristételes) ou pela vontade divina (como diziam muitos na América colonial). Elas néo se sentiam eticamente questionadas diante da injustica cometida contra os escravos. Isso porque 0 termo "injustica" jd € fruto de julzo ético de alguém que percebe que a realidade néo é 0 que deveria ser." Sendo a ética uma ciéncia, devemos evitar a tentagio de reduzi-la ao campo exclusivamente normativo. Seu valor esta naquilo que explica e ndo no fato de prescrever ou recomendar com vistas & aco em situagdes concretas. A ética também. no tem cardter exclusivamente descrito pois visa investigar e explicar 0 comportamento moral, traco inerente da experiéncia humana. Nao é fungo da ética formular juizos de valor quanto a prética moral de outras sociedades, mas explicar a razdo de ser destas diferencas e o porque de os homens terem recorrido, ao longo da historia, a praticas morais diferentes e até opostas. Por que e como ensinar ética aos filhos? Uma pessoa sé é ética quando se orienta por principios e conviccées. E func3o inalienével dos pais transmitirem uma conduta ética a seus filhos. Etica é uma matéria que faz parte do aprendizado de vida, no qual os pais devem ser os melhores professores. Entdo, como se ensina ética? Ensina-se aquilo que se tem e aquilo que se é © que vai ser transmitido para os filhos nao é o que se origina de um discurso verbal, mas sim 0 que se & e como se age. Sabe-se que a crianca é um perfeito sensor para captar 0 que se passa na mente dos pais. A colocacdo dos limites adequados as atuaces da crianga é uma das formas importantes para se ensinar conduta ética. O "ndo" é um organizador fundamental da vida psfquica e necessdrio para que a crianca se desenvolva. Receber "nao" significa ter que lidar com frustracao, adiar satisfacao de necessidade e entreter tensdo interna. Além disso, esse mesmo "ndo", serve também para que a crianga aprenda, por insistir no se intento, alternativas inteligentes e aceitavels para obter 0 que ela deseja. Aprende, assim, a controlar impulso, a regular as emocées, a desenvolver inteligéncia e 0 respeito pelo outro. Como a psicologia vem demonstrando, em indimeros artigos publicados, limites fazem bem e séo fundamentais para que o ser humano cresca forte e feliz. Uma crianca, que vive sem os limites adequados, nao se transforma em um homem integro e livre como se acreditou, ingenuamente, décadas atrés. Ao contrario, se transforma em alguém inconsistente, desorientado e dependente. Por qué? Porque a crianca que apenas recebe sim, no precisa fazer confrontos, ndo precisa exercitar sua inteligéncia para buscar alternativas para conseguir © que quer, nao precisa lutar para convencer os pais de que ela est certa. Tudo é possivel a priori e isso a faz fraca, muitas vezes uma tirana em casa e uma covarde fora de casa, pois no teve chance de verdadeiramente lutar pelo que queria e que foi impedido. O confronto com os pais prepara a crianga para os confrontos da vida. A crianga enfrenta os pais para conquistar autonomia Ceres Araujo -a , Moral e Di ito E extremamente importante saber diferenciar a Etica da Moral e do Direito. Estas trés dreas de conhecimento se distinguem, porém tém grandes vinculos e até mesmo sobreposicées. Tanto a Moral como o Direito baseiam-se em regras que visam estabelecer uma certa previsibilidade para as ages humanas. Ambas, porém, se diferenciam. ‘A Moral estabelece regras que so assumidas pela pessoa, como uma forma de garantir 0 seu bem-viver. A Moral independe das fronteiras geogréficas e garante uma identidade entre pessoas que sequer se conhecem, mas utilizam este mesmo referencial moral comum. © Direito busca estabelecer o regramento de uma sociedade delimitada pelas fronteiras do Estado. As leis tam uma base territorial, elas valem apenas para aquela drea geogréfica onde uma determinada populacdo ou seus delegados vive. Alguns autores afirmam que 0 Direito é um sub-conjunto da Moral. Esta perspectiva pode gerar a conclusao de que toda a lei é moralmente aceitavel. Inimeras situagées demonstram a existéncia de conflitos entre a Moral eo Direito. A desobediéncia civil ocorre quando argumentos morais impedem que uma pessoa acate uma determinada lei. Este é um exemplo de que a Moral e o Direito, apesar de referirem-se a uma mesma sociedade, podem ter perspectivas discordantes A Etica 6 0 estudo geral do que é bom ou mau, correto ou incorreto, justo ou injusto, adequado ou inadequado. Um dos objetivos da Etica é a busca de justificativas para as regras propostas pela Moral e pelo Direito. Ela é diferente de ambos - Moral € Direito - pois ndo estabelece regras. Esta reflexdo sobre a a¢do humana é que caracteriza a Etica. Etica e servico puiblico A insatisfago com a conduta ética no servigo puiblico ¢ um fato que vem sendo constantemente criticado pela sociedade brasileira. De modo geral, o pais enfrenta o descrédito da opiniio publica a respeito do comportamento dos administradores publicos e da classe politica em todas as suas esferas: municipal, estadual e federal. A partir desse cenario, é natural que a expectativa da sociedade seja mais exigente com a conduta daqueles que desempenham atividades no servico e na gestdo de bens publicos, Para discorrer sobre o tema, é importante conceituar moral, moralidade e ética. A moral pode ser entendida como o conjunto de regras consideradas vdlidas, de modo absoluto, para qualquer tempo ou lugar, grupo ou pessoa determinada, ou, ainda, como a ciéncia dos costumes, a qual difere de pais para pais, sendo que, em nenhum lugar, permanece a mesma por muito tempo. Portanto, observa-se que a moral é mutavel, variando de acordo com o desenvolvimento de cada sociedade. Em consequiéncia, deste conceito, surgiria outro: o da moralidade, como a qualidade do que é moral. A ética, no entanto, representaria uma abordagem sobre as constantes morais, aquele conjunto de valores ¢ costumes mais ou menos permanente no tempo e uniforme no espaco. A ética 6 ciéncia da moral ou aquela que estuda 0 comportamento dos homens na sociedade. A falta de ética, tao criticada pela sociedade, na condugao do servico piiblico por administradores e politicos, generaliza a todos, colocando-os no mesmo patamar, além de constituir-se em uma visdo imediatista. E certo que a critica que a sociedade tem feito ao servico publico, seja ela por causa das longas filas ou da morosidade no andamento de processos, muitas vezes tem fundamento. Também, com referéncia ao gerenciamento dos recursos financeiros, tém- se noticia, em todas as esferas de governo, de deniincias sobre desvio de verbas piiblicas, envolvendo administradores publicos e politicos em geral. ‘A questo deveria ser conduzida com muita seriedade, porque desfazer a imagem negativa do padrdo ético do servico puiblico brasileiro é tarefa das mais dificeis. Refletindo sobre a questao, acredita-se que uma alternativa, para o governo, poderia ser a oferta & sociedade de agdes educativas de boa qualidade, nas quais os individuos pudessem ter, desde o inicio da sua formago, valores arraigados e trilhados na moralidade. Dessa forma, seriam garantidos aos mesmos, comportamentos mais duradouros e interiorizagao de principios éticos. Outros caminhos seriam a repreenso e a represso, e nesse ponto hd de se levar em considerac3o as leis punitivas e os diversos cédigos de ética de categorias profissionais e de servidores puiblicos, os quais trazem severas penalidades aos maus administradores. As leis, além de normatizarem determinado assunto, trazem, em seu contetido, penalidades de adverténcia, suspenséo e recluso do servidor publico que infringir dispositivos previstos na legislacdo vigente. Uma das mais comentadas na atualidade é a Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabelece normas de financas publicas voltadas para a responsabilidade na gestio fiscal. J os cédigos de ética trazem, em seu contetido, 0 conjunto de normas a serem seguidas e as penalidades aplicdveis no caso do nfo cumprimento das mesmas. Normalmente, os cédigos lembram aos funcionérios que estes devem agir com dignidade, decoro, zelo e eficacia, para preservar a honra do servigo publico. Enfatizam que é dever do servidor ser cortés, atencioso, respeitoso com os usuarios do servico publico. Também, é dever do servidor ser répido, assiduo, leal, correto e justo, escolhendo sempre aquela op¢3o que beneficie o maior ntimero de pessoas. Os cédigos discorrem, ainda, sobre as obrigagdes, regras, cuidados e cautelas que devem ser observadas para cumprimento do objetivo maior que é 0 bem comum, prestando servigo ptiblico de qualidade 8 populacdo. Afinal, esta ultima é quem alimenta a maquina governamental dos recursos financeiros necessérios & prestacdo dos servicos piblicos, através do pagamento dos tributos previstos na legislagao brasileira — ressalta- se, aqui, a grande carga tributaria imposta aos contribuintes brasileiros. Também, destaca-se nos cédigos que a funcdo do servidor deve ser exercida com transparéncia, competéncia, seriedade e compromisso com o bem estar da coletividade. Os cédigos ndo deixam duividas quanto as questées que envolvem interesses particulares, as quais, jamais, devem ser priorizadas em detrimento daquelas de interesses puiblicos, ainda mais se forem caracterizadas como situagées ilicitas. Dentre as proibigdes elencadas, tem-se uso do cargo para obter favores, receber presentes, prejudicar alguém através de perseguices por qualquer que seja o motivo, a utilizago de informagées sigilosas em proveito préprio e a rasura e alteragdo de documentos e processos. Todas elas evocam os principios fundamentais da administrago publica: legalidade, impessoalidade, publicidade e moralidade - este ultimo princi intimamente ligado & ética no servico puiblico. Além desses, também se podem destacar 05 principios da igualdade e da probidade Criada pelo Presidente da Reptiblica em maio de 2000, a Comissio de Etica Publica entende que o aperfeigoamento da conduta ética decorreria da explicitagao de regras claras de comportamento e do desenvolvimento de uma estratégia especifica para a sua implementacao. Na formulagéo dessa estratégia, a Comisséo considera que é& imprescindivel levar em conta, como pressuposto, que a base do funcionalismo & estruturalmente sdlida, pois deriva de valores tradicionais da classe média, onde ele & recrutado. Portanto, qualquer iniciativa que parta do diagnéstico de que se estd diante de um problema endémico de corrupcao generalizada serd inevitavelmente equivocada, injusta e contraproducente, pois alienaria 0 funcionalismo do esforgo de aperfeicoamento que a sociedade esté a exigir. Afinal, no se poderia responsabilizar nem cobrar algo de alguém que sequer teve a oportunidade de conhecé-lo. Do ponto de vista da Comissao de Etica Publica, a repressio, na pratica, é quase sempre ineficaz. O ideal seria a prevengdo, através de identificagdo e de tratamento especifico, das dreas da administracéo publica em que ocorressem, com maior freqiiéncia, condutas incompativeis com 0 padrao ético almejado para o servico puiblico. Essa & uma tarefa complicada, que deveria ser iniciada pelo nivel mais alto da administragao, aqueles que detém poder decisério. ‘A Comisséo defende que o administrador puiblico deva ter Cédigo de Conduta de linguagem simples e acessivel, evitando termos juridicos excessivamente técnicos, que norteie o seu comportamento enquanto permanecer no cargo e o proteja de acusagdes infundadas. E vai mais longe ao defender que, na auséncia de regras claras e praticas de conduta, corre-se 0 risco de inibir o cidadtio honesto de aceitar cargo puiblico de relevo. ‘Além disso, afirma ser necesséria a criagdo de mecanismo dgil de formulagdo dessas regras, assim como de sua difusdo e fiscalizago. Deveria existir uma instancia qual os administradores piiblicos pudessem recorrer em caso de diwvida e de apuragdo de transgressdes, que seria, no caso, a Comissao de Etica Publica, como drgao de consulta da Presidéncia da Reptiblica. Diante dessas reflexes, a ética deveria ser considerada como um caminho no qual 05 individuos tivessem condiges de escolha livre e, nesse particular, 6 de grande importancia a formagdo e as informacdes recebidas por cada cidadao ao longo da vida. ‘A moralidade administrativa constitui-se, atualmente, num pressuposto de validade de todo ato da administracdo publica. A moral administrativa é imposta ao agente piiblico para sua conduta interna, segundo as exigéncias da instituico a que serve, ea ‘© bem comum. 0 ad finalidade de sua agi istrador publico, ao atuar, no poderia desprezar o elemento ético de sua conduta. A ética tem sido um dos mais trabalhados temas da atualidade, porque se vem exigindo valores morais em todas as instancias da sociedade, sejam elas politicas, cientificas ou econémicas, E a preocupagao da sociedade em delimitar legal e ilegal, moral e imoral, justo e injusto. Desse conflito é que se ergue a ética, to discutida pelos fildsofos de toda a histéria mundial Etica Profissional no Servico Publico Brasileiro A ética é um dos assuntos mais lembrados ao se falar em negécios, politica e relacionamentos humanos. Isto diz respeito ao posicionamento ético ou moral das pessoas. Em face das conquistas tecnolégicas atuais, a ética esté mais do que nunca presente aos debates a respeito do comportamento humano. O estudo da ética é sempre necessério em decorréncia da necessidade das pessoas orientarem seu comportamento de acordo com a nova realidade que se vislumbra diariamente na vida social. A ética é um dos assuntos mais lembrados ao se falar em negécios, politica e relacionamentos humanos. Isto diz respeito ao posicionamento ético ou moral das pessoas, Em face das conquistas tecnolégicas atuais, a ética est mais do que nunca presente aos debates a respeito do comportamento humano. O estudo da ética é sempre necessério em decorréncia da necessidade das pessoas orientarem seu comportamento de acordo com a nova realidade que se vislumbra diariamente na vida social. - A ética, seus conceitos e fundamentos A ética é uma ciéncia, um ramo da Filosofia. Areflexio sobre a postura ética dos individuos transcende o campo individual e alcanca 0 plano profissional dos seres humanos. A ética esta no nosso cotidiano. Em jornais, revistas, didlogos e outros aspectos de nossa realidade social, a ética ¢ utilizada, lembrada, esquecida, mencionada ou até mesmo exigida. O fundamento da ética é ser do homem. A fonte de seu comportamento seria justamente a sua natureza. A Unica obriga¢do do ser humano é ser e agir como ser humano. O tinico mal do homem € nao agir como homem. A ética brota de dentro do ser humano, daqueles elementos que o caracterizam como ser humano. Entretanto, qualquer situacdo especifica da pessoa deve brotar da realizacao do fundamental. Um dentista sé vai se realizar como dentista, por exemplo, se ele se realizar como ser humano. Etica ver do grego "ethos" e significa morada. Heidegger da ao "ethos" o significado de "morada do ser". A construgo da ética parte das exigéncias ou necessidades fundamentais da natureza humana. A ética indica diregdes, descortina horizontes para a propria realizacao do ser humano. Ela é "a construgdo constante de um "sim" a favor do enriquecimento do ser pessoal. Deve ser eminentemente positiva e no proibitiva. Por exemplo, é mais importante respeitar a vida do que nao matar. A ética antecede a qualquer lei ou cédigo de conduta. Pode-se dizer que "...a ética é a ciéncia que tem por objeto a finalidade da vida humana e os meios para que isto seja alcangado". Etica é parte da filosofia responsavel pela investigacdo dos principios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo especialmente a respeito da esséncia das normas, valores, prescrigées e exortagdes presentes em qualquer realidade social. Por extensdo, ética é 0 conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um individuo, de um grupo social ou de uma sociedade (ética profissional, ética psicanalitica, ética na universidade) Segundo Anténio Lopes de $4, em um sentido mais amplo: "a Etica tem sido entendida como a ciéncia da conduta humana perante o ser e seus semelhantes. Envolve, pois, os estudos de aprovacdo ou desaprovagio da acdo dos homens e a consideracao de valor como equi jo do que é real e voluntarioso no campo das aces virtuosas. Encara a virtude como pratica do bem e esta como promotora da felicidade dos seres, quer individualmente, quer coletivamente, mas também avalia os desempenhos humanos em relagdo as normas comportamentais pertinentes. ‘A ética é ciéncia que estuda o agir dos seres humanos, a sua conduta, analisando as, formas de conduta de forma que a mesma se reverta em beneficio dos primeiros. Ela cuida das formas ideais da aco humana na procura da esséncia do Ser, visando ao estabelecimento de conexdes entre o material e o espiritual. E uma ciéncia que busca as formas ideais de conduta e os modelos de conduta conveniente, objetiva, dos seres humanos. Um dos significados do termo grego "ethos" é "costumes". A palavra "moral" também vern do latim e significa "costumes" Para o autor mexicano Sanchez: "A ética é a teoria ou ciéncia do comportamento moral dos homens em sociedade" Francisco de Salles Almeida Mafra Filho Doutor em direito administrativo pela UFEMG CODIGO DE ETICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PUBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL DECRETO N° 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994 Aprova 0 Cédigo de Etica Profissional do Servidor Puiblico Civil do Poder Executivo Federal © PRESIDENTE DA REPUBLICA, no uso das atribuigdes que Ihe confere o art. 84, incisos IV e VI, e ainda tendo em vista o disposto no art. 37 da Constitui¢ao, bem como nos arts. 116 e 117 da Lei n® 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e nos arts. 10, 11 e 12 da Lei n° 8.429, de 2 de junho de 1992, DECRETA: Art. 1° Fica aprovado 0 Cédigo de Etica Profissional do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal, que com este baixa. Art. 2° Os drgdos e entidades da Administracdo Publica Federal direta e indireta implementardo, em sessenta dias, as providéncias necessérias & plena vigéncia do Cédigo de Etica, inclusive mediante a constituiggo da respectiva Comissdo de Etica, integrada por trés servidores ou empregados titulares de cargo efetivo ou emprego permanente. Pardgrafo Unico. A constituicdo da Comissao de Etica seré comunicada a Secretaria da Administragéo Federal da Presidéncia da Republica, com a indicacao dos respectivos membros titulares e suplentes. Art. 3° Este decreto entra em vigor na data de sua publicagao, Brasilia, 22 de junho de 1994, 173° da Independéncia e 106" da Repiblica. ITAMAR FRANCO Romildo Canhim Cédigo de Etica Profissional do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal CAPITULO! Secao! Das Regras Deontolégicas I-A dignidade, 0 decoro, 0 zelo, a eficacia e a consciéncia dos principios morais so primados maiores que devem nortear 0 servidor publico, seja no exercicio do cargo ou fungdo, ou fora dele, j4 que refletiré 0 exercicio da vocacéo do préprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serao direcionados para a preservacao da honra e da tradic¢ao dos servigos puiblicos. Il O servidor publico no poderé jamais desprezar 0 elemento ético de sua conduta. Assim, no teré que decidir somente entre o legal 0 ilegal, 0 justo e 0 injusto, 0 conveniente e 0 inconveniente, 0 oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e 0 desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituicao Federal. IIL- A moralidade da Administracao Publica nao se limita & distingao entre o bem eo mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim 6 sempre o bem comum. 0 equilibrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor publico, é que poderd consolidar a moralidade do ato administrativo. IV- A remuneracao do servidor publico é custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente por todos, até por ele prdprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade administrativa se integre no Direito, como elemento indissocidvel de sua aplicacdo e de sua finalidade, erigindo-se, como conseqiiéncia em fator de legalidade. V- 0 trabalho desenvolvido pelo servidor publico perante a comunidade deve ser entendido como acréscimo ao seu préprio bem-estar, jd que, como cidadao, integrante da sociedade, 0 éxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patriménio. VI - A fungio piblica deve ser tida como exercicio profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor puiblico. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderdo acrescer ou diminuir 0 seu bom conceito na vida funcional. VII - Salvo os casos de seguranca nacional, investigagdes policiais ou interesse superior do Estado e da Administraco Publica, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficécia e moralidade, ensejando sua omiss3o comprometimento ético contra o bem comum, imputavel a quem a negar. Vill - Toda pessoa tem direito 8 verdade. O servidor nao pode omiti-la ou falsed-la, ainda que contraria aos interesses da prépria pessoa interessada ou da Administraco Publica. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre 0 poder corruptivo do habito do erro, da opressio, ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nacdo. IX - A cortesia, a boa vontade, 0 cuidado e o tempo dedicados ao servico puiblico caracterizam 0 esforco pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-Ihe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patriménio publico, deteriorando-o, por descuido ou mé vontade, ndo constitui apenas uma ofensa ao equipamento e as instalagdes ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligéncia, seu tempo, suas esperancas e seus esforcos para construi-los. X - Deixar o servidor piblico qualquer pessoa & espera de solucdo que compete a0 setor em que exerca suas funcdes, permitindo a formagdo de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestacao do servigo, nao caracteriza apenas atitude contra a &tica ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuarios dos servicos puiblicos. XI - O servidor deve prestar toda a sua atengo as ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente Os repetidos erros, o descaso e 0 actimulo de desvios tornam-se, as vezes, dificeis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudéncia no desempenho da fungo publica. XII - Toda auséncia injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralizacao do servico puiblico, o que quase sempre conduz 4 desordem nas relagées humanas. XII = © servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, respeitando seus colegas e cada concidadio, colabora e de todos pode receber colaborago, pois sua atividade publica é a grande oportunidade para o crescimento e 0 engrandecimento da Nacao. Segao Il is Deveres do Servidor Publico XIV - Sdo deveres fundamentais do servidor publico: a) desempenhar, a tempo, as atribuicées do cargo, fungdo ou emprego pubblico de que seja titular; b) exercer suas atribuigées com rapidez, perfeigio e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situagées procrastinatorias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestacao dos servicos pelo setor em que exerga suas atribuigdes, com o fim de evitar dano moral ao usuério; €) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu carter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opgées, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum; d) jamais retardar qualquer presta¢do de contas, condi¢ao essencial da gesto dos bens, direitos e servicos da coletividade a seu cargo; e) tratar cuidadosamente os usuarios dos servicos, aperfeigoando o processo de comunicacao e contato com o publico; f) ter consciéncia de que seu trabalho é regido por principios éticos que se materializam na adequada prestacao dos servicos puiblicos; 8) ser cortés, ter urbanidade, disponibilidade e atengdo, respeitando a capacidade e as limitagdes individuais de todos os usuarios do servico pubblico, sem qualquer espécie de preconceito ou distingo de raga, sexo, nacionalidade, cor, idade, religiéo, cunho politico e posi¢go social, abstendo-se, dessa forma, de causar-Ihes dano mor: h) ter respeito a hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda 0 Poder Estatal; i) resistir a todas as pressdes de superiores hierérquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorréncia de agdes morais, ilegais ou aéticas e denuncié-las; j) zelar, no exercicio do direito de greve, pelas exigéncias especificas da defesa da vida e da seguranga coletiva; I) ser assiduo e freqiiente ao servico, na certeza de que sua auséncia provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema; m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrario ao interesse puiblico, exigindo as providéncias cabiveis; n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais adequados a sua organizagao e distribuicdo; ©) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercicio de suas funcdes, tendo por escopo a realizaco do bem comum; p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercicio da funcao; 4) manter-se atualizado com as instrugdes, as normas de servico e a legislacdo pertinentes ao 6rgao onde exerce suas funcdes; r) cumprir, de acordo com as normas do servigo e as instrucdes superiores, as tarefas de seu cargo ou fungio, tanto quanto possivel, com critério, seguranga e rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem s) facilitar a fiscalizagao de todos os atos ou servicos por quem de direito; t) exercer, com estrita moderago, as prerrogativas funcionais que Ihe sejam atribuidas, abstendo-se de fazé-lo contrariamente aos legitimos interesses dos usudrios do servico piiblico e dos jurisdicionados administrativos; u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua func, poder ou autoridade com. finalidade estranha ao interesse public, mesmo que observando as formalidades legais eno cometendo qualquer violaco expressa a lei; v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existéncia deste Cédigo de Etica, estimulando o seu integral cumprimento. Secdo Ill Das Vedagées ao Servidor Puiblico XV - E vedado ao servidor puiblico; a) 0 uso do cargo ou fungéo, facilidades, amizades, tempo, posic&o e influéncias, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem; b) prejudicar deliberadamente a reputacao de outros servidores ou de cidadaos que deles dependam; ¢) ser, em fungdo de seu espirito de solidariedade, conivente com erro ou infrago a este Cédigo de Etica ou ao Codigo de Etica de sua profissao; d) usar de artificios para procrastinar ou dificultar 0 exercicio regular de direito por qualquer pessoa, causando-Ihe dano moral ou material; e) deixar de utilizar os avancos técnicos e cientificos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister; ) permitir que perseguigdes, simpatias, antipatias, caprichos, paixdes ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o piiblico, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores; 8) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificago, prémio, comisséo, doacdo ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua misao ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim; h) alterar ou deturpar 0 teor de documentos que deva encaminhar para providéncias; i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em servicos publicos; i) desviar servidor publico para atendimento a interesse particular; I) retirar da reparticfo publica, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patriménio publico; m) fazer uso de informacGes privilegiadas obtidas no ambito interno de seu servico, em beneficio préprio, de parentes, de amigos ou de terceiros; n) apresentar-se embriagado no servico ou fora dele habitualmente; ©) dar o seu concurso a qualquer instituigio que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana; p) exercer atividade profissional aética ou ligar 0 seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso DECRETO N® 6.029, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2007. Institui Sistema de Gestdo da Etica do Poder Executivo Federal, e da outras providéncias. O PRESIDENTE DA REPUBLICA, no uso da atribuicgo que Ihe confere o art. 84, inciso VI, alinea “a”, da Constituic3o, DECRETA: Art. 1° Fica instituido o Sistema de Gestdo da Etica do Poder Executivo Federal com a finalidade de promover atividades que dispdem sobre a conduta ética no ambito do Executivo Federal, competindo-Ihe: integrar os érgdos, programas e ages relacionadas com a ética publica; Il contribuir para a implementagdo de politicas puiblicas tendo a transparéncia e 0 acesso 3 informag&o como instrumentos fundamentais para 0 exercicio de gestéo da ética publica; Ill promover, com apoio dos segmentos pertinentes, a compatibilizagdo interaco de normas, procedimentos técnicos e de gest relativos a ética publica; IV-- articular ages com vistas a estabelecer e efetivar procedimentos de incentivo e incremento ao desempenho institucional na gestio da ética publica do Estado brasileiro. Art. 2° Integram o Sistema de Gesto da Etica do Poder Executivo Federal: a Comissao de Etica Publica - CEP, institufda pelo Decreto de 26 de maio de 1999; Il- as Comissdes de Etica de que trata o Decreto n° 1.171, de 22 de junho de 1994; e Ill-as demais Comissdes de Etica e equivalentes nas entidades e érgaos do Poder Executivo Federal. Art. 3° A CEP ser integrada por sete brasileiros que preencham os requisitos de idoneidade moral, reputagdo ilibada e notéria experiéncia em administracao publica, designados pelo Presidente da Republica, para mandatos de trés anos, nao coincidentes, permitida uma dnica reconducdo. §1° A atuacdo no Ambito da CEP n&o enseja qualquer remuneraco para seus membros e os trabalhos nela desenvolvidos so considerados prestagio de relevante servigo publico. § 2° O Presidente tera o voto de qualidade nas deliberacées da Comissao. §3° Os mandatos dos primeiros membros sero de um, dois e trés anos, estabelecidos no decreto de designagio. Art. 4° ACEP compete: | - atuar como instancia consultiva do Presidente da Republica e Ministros de Estado ‘em matéria de ética publica; Il- administrar a aplicacdo do Cédigo de Conduta da Alta Administracdo Federal, devendo: a) submeter ao Presidente da RepUblica medidas para seu aprimoramento; b) dirimir davidas a respeito de interpretacao de suas normas, deliberando sobre casos omissos; ¢) apurar, mediante denincia, ou de oficio, condutas em desacordo com as normas nele previstas, quando praticadas pelas autoridades a ele submetida: Ill - dirimir dividas de interpretagao sobre as normas do Cédigo de Etica Profissional do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal de que trata o Decreto no 1.171, de 1994; \V-coordenar, avaliar e supervisionar 0 Sistema de Gestao da Etica Publica do Poder Executivo Federal; \V-aprovar o seu regimento interno; e VI- escolher o seu Presidente. Pardgrafo Unico. A CEP contard com uma Secretaria-Executiva, vinculada a Casa Civil da Presidéncia da Republica, & qual competird prestar 0 apoio técnico e administrativo aos trabalhos da Comissao. Art. 50 Cada Comisséo de Etica de que trata 0 Decreto no 1171, de 1994, sera integrada por trés membros titulares e trés suplentes, escolhidos entre servidores e empregados do seu quadro permanente, e designados pelo dirigente maximo da respectiva entidade ou érgio, para mandatos no coincidentes de trés anos. Art. 6° E dever do titular de entidade ou érgio da Administragao Publica Federal, direta e indireta: assegurar as condigdes de trabalho para que as Comissdes de Etica cumpram suas fungdes, inclusive para que do exercicio das atribuigdes de seus integrantes néo Ihes resulte qualquer prejuizo ou dano; Il-conduzir em seu ambito a avaliacio da gestéo da ética conforme proceso coordenado pela Comissio de Etica Publica. Art. 7° Compete as Comissdes de Etica de que tratam os incisos Il e III do art. 2°: |-atuar como inst&ncia consultiva de dirigentes e servidores no ambito de seu respectivo érgao ou entidade; Il- aplicar 0 Cédigo de Etica Profissional do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto 1.171, de 1994, devendo: a) submeter & Comissdo de Etica Publica propostas para seu aperfeigoamento; b) dirimir duvidas a respeito da interpretacdo de suas normas e deliberar sobre casos omissos; ©) apurar, mediante dentincia ou de oficio, conduta em desacordo com as normas &ticas pertinentes; e d) recomendar, acompanhar e avaliar, no mbito do dro ou entidade a que estiver vinculada, o desenvolvimento de acdes objetivando a disseminacdo, capacitaco € treinamento sobre as normas de ética e disciplina; lll-representar a respectiva entidade ou érgdo na Rede de Etica do Poder Executivo Federal a que se refere o art. 9°; e IV-supervisionar a observancia do Cédigo de Conduta da Alta Administracao Federal e comunicar 8 CEP situagdes que possam configurar descumprimento de suas normas. § 1° Cada Comissdo de Etica contaré com uma Secretaria-Executiva, vinculada administrativamente & instancia maxima da entidade ou érgao, para cumprir plano de trabalho por ela aprovado e prover 0 apoio técnico e material necessério a0 cumprimento das suas atribuigdes. § 2° As Secretarias-Executivas das Comissdes de Etica sero chefiadas por servidor ‘ou empregado do quadro permanente da entidade ou érgio, ocupante de cargo de direco compativel com sua estrutura, alocado sem aumento de despesas. ‘Art.8° Compete as instancias superiores dos drgos e entidades do Poder Executivo Federal, abrangendo a administraco direta e indireta: observar e fazer observar as normas de ética e disciplina; Il- constituir Comissao de Etica; Ill- garantir os recursos humanos, materiais e financeiros para que a Comissio ‘cumpra com suas atribuigdes; IV- atender com prioridade as solicitagdes da CEP. Art. 9° Fica constituida a Rede de Etica do Poder Executivo Federal, integrada pelos representantes das Comissdes de Etica de que tratam os incisos |, Il e Ill do art. 2°, com o objetivo de promover a cooperacdo técnica e a avaliaco em gestdo da ética Pardgrafo tinico. Os integrantes da Rede de Etica se reunirao sob a coordenacao da Comisséo de Etica Publica, pelo menos uma vez por ano, em férum especifico, para avaliar 0 programa e as ages para a promocao da ética na administracao publica. Art. 10. Os trabalhos da CEP e das demais Comissées de Etica devem ser desenvolvidos com celeridade e observancia dos seguintes principios: protegao a honra e a imagem da pessoa investigada; Il- protec3o & identidade do denunciante, que deverd ser mantida sob reserva, se este assim 0 desejar; e Ill- independéncia e imparcialidade dos seus membros na apuracao dos fatos, com as garantias asseguradas neste Decreto. Art. 11. Qualquer cidadao, agente pubblico, pessoa juridica de direito privado, associagdo ou entidade de classe poderé provocar a atuacao da CEP ou de Comissao de Etica, visando & apuracdo de infracdo ética imputada a agente publico, érgio ou setor especifico de ente estatal. Paragrafo tinico. Entende-se por agente puiblico, para os fins deste Decreto, todo aquele que, por forga de lei, contrato ou qualquer ato juridico, preste servicos de natureza permanente, temporéria, excepcional ou eventual, ainda que sem retribuicdo financeira, 2 érgao ou entidade da administrago publica federal, direta e indireta Art. 12. O processo de apuragio de prética de ato em desrespeito ao preceituado no Cédigo de Conduta da Alta Administragio Federal e no Cédigo de Etica Profissional do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal serd instaurado, de oficio ou em razo de dentincia fundamentada, respeitando-se, sempre, as garantias do contraditério e da ampla defesa, pela Comissao de Etica Publica ou Comissées de Etica de que tratam 0 incisos Il € III do art. 28, conforme o caso, que notificard o investigado para manifestar- se, por escrito, no prazo de dez dias. §1° O investigado podera produzir prova documental necessaria a sua defesa. §2° As Comissdes de Etica poderdo requisitar os documentos que entenderem necessérios & instruco probatéria e, também, promover diligéncias e solicitar parecer de especialista, § 3° Na hipétese de serem juntados aos autos da investigaco, apés a manifestacio referida no caput deste artigo, novos elementos de prova, o investigado serd notificado para nova manifesta¢ao, no prazo de dez dias. §4° Concluida a instrugdo processual, as Comissées de Etica proferirao decisio conclusiva e fundamentada §5° Se a conclusdo for pela existéncia de falta ética, além das providéncias previstas no Cédigo de Conduta da Alta Administracdo Federal e no Cédigo de Etica Profissional do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal, as Comissdes de Etica tomardo as seguintes providéncias, no que couber: |-encaminhamento de sugestao de exoneraco de cargo ou fungio de confianga & autoridade hierarquicamente superior ou devoluc3o ao érgdo de origem, conforme o caso; Il-encaminhamento, conforme o caso, para a Controladoria-Geral da Unido ou unidade especifica do Sistema de Correi¢ao do Poder Executivo Federal de que trata o Decreto no 5.480, de 30 de junho de 2005, para exame de eventuais transgressdes disciplinares; e Ill recomendago de abertura de procedimento administrativo, se a gravidade da conduta assim o exigir. Art, 13. Ser mantido com a chancela de “reservado”, até que esteja concluido, qualquer procedimento instaurado para apuracao de pratica em desrespeito as normas 6ticas. § 1° Concluida a investigagao e apés a deliberacao da CEP ou da Comissao de Etica do 6rgdo ou entidade, os autos do procedimento deixarao de ser reservados. § 2° Na hipétese de os autos estarem instruidos com documento acobertado por sigilo legal, 0 acesso a esse tipo de documento somente ser permitido a quem detiver igual direito perante o érgio ou entidade originariamente encarregado da sua guarda. § 3° Para resguardar o sigilo de documentos que assim devam ser mantidos, as Comissdes de Etica, depois de concluido o processo de investigacao, providenciarao para que tais documentos sejam desentranhados dos autos, lacrados e acautelados. Art. 14. A qualquer pessoa que esteja sendo investigada é assegurado o direito de saber o que Ihe esté sendo imputado, de conhecer o teor da acusacao e de ter vista dos autos, no recinto das Comissées de Etica, mesmo que ainda nio tenha sido notificada da existéncia do procedimento investigatério. Pardgrafo nico. O direito assegurado neste artigo inclui o de obter cépia dos autos e de certidao do seu teor. Art. 15. Todo ato de posse, investidura em funsio pUiblica ou celebracdo de contrato de trabalho, dos agentes puiblicos referidos no pardgrafo unico do art. 11, deveré ser acompanhado da prestacéo de compromisso solene de acatamento e observancia das regras estabelecidas pelo Cédigo de Conduta da Alta Administrago Federal, pelo Cédigo de Etica Profissional do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal e pelo Cédigo de Etica do érgao ou entidade, conforme o caso. Pardgrafo nico . A posse em cargo ou funcdo piiblica que submeta a autoridade as normas do Cédigo de Conduta da Alta Administracio Federal deve ser precedida de consulta da autoridade & Comissio de Etica Publica; acerca de situagdo que possa suscitar conflito de interesses. Art. 16. As Comissdes de Etica no poderdo escusar-se de proferir decisdo sobre matéria de sua competéncia alegando omissio do Cédigo de Conduta da Alta Administragio Federal, do Cédigo de Etica Profissional do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal ou do Cédigo de Etica do drgio ou entidade, que, se existente, sera suprida pela analogia e invocacdo aos principios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiéncia. § 1° Havendo diivida quanto a legalidade, a Comissao de Etica competente deverd ouvir previamente a drea juridica do drgao ou entidade. § 2° Cumpre & CEP responder a consultas sobre aspectos éticos que Ihe forem dirigidas pelas demais Comissdes de Etica e pelos érgdos e entidades que integram o Executivo Federal, bem como pelos cidadaos e servidores que venham a ser indicados para ocupar cargo ou funcao abrangida pelo Cédigo de Conduta da Alta Administragao Federal, Art. 17. As Comissdes de Etica, sempre que constatarem a possivel ocorréncia de ilicitos penais, civis, de improbidade administrativa ou de infragéo disciplinar, encaminhargo cépia dos autos as autoridades competentes para apuracdo de tais fatos, sem prejuizo das medidas de sua competéncia. Art. 18. As decisées das Comissdes de Etica, na andlise de qualquer fato ou ato submetido a sua apreciagio ou por ela levantado, serdo resumidas em ementa e, com a omisséo dos nomes dos investigados, divulgadas no sitio do préprio érgao, bem como remetidas a Comissao de Etica Publica. Art. 19. Os trabalhos nas Comissdes de Etica de que tratam os incisos I! e Ill do art. 2° so considerados relevantes e tém prioridade sobre as atribuicdes préprias dos cargos, dos seus membros, quando estes ndo atuarem com exclusividade na Comisséo. Art. 20. Os érgaos e entidades da Administracao Publica Federal darao tratamento prioritdrio as solicitagées de documentos necessérios a instrugo dos procedimentos de {aco instaurados pelas Comissées de Etica § 1° Na hipdtese de haver inobservancia do dever funcional previsto no caput, a Comissio de Etica adotaré as providéncias previstas no inciso Ill do § 5° do art. 12. § 2° As autoridades competentes nao poderdo alegar sigilo para deixar de prestar informaco solicitada pelas Comissées de Etica. Art. 21. A infragdo de natureza ética cometida por membro de Comissdo de Etica de que tratam os incisos IIe III do art. 2° ser apurada pela Comissio de Etica Publica. Art. 22. A Comissao de Etica Publica manteré banco de dados de anges aplicadas pelas Comissdes de Etica de que tratam os incisos IIe Ill do art. 2° e de suas préprias sangGes, para fins de consulta pelos érgdos ou entidades da administragéo publica federal, em casos de nomeago para cargo em comissdo ou de alta relevancia publica. Pardgrafo unico. O banco de dados referido neste artigo engloba as sangdes aplicadas a qualquer dos agentes puiblicos mencionados no paragrafo unico do art. 11 deste Decreto. Art. 23. Os representantes das Comissées de Etica de que tratam os incisos Il e Ill do art. 2° atuardo como elementos de ligacdo com a CEP, que dispord em Resolucdo prépria sobre as atividades que deverao desenvolver para o cumprimento desse mister. Art. 24. As normas do Cédigo de Conduta da Alta Administracdo Federal, do Cédigo de Etica Profissional do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal e do Cédigo de Etica do érgdo ou entidade aplicam-se, no que couber, &s autoridades e agentes publicos neles referidos, mesmo quando em gozo de licenga Art. 25. Ficam revogados os incisos XVII, XIX, XX, XXI, XXIll € XXVdo Cédigo de Etica Profissional do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto n° 1.171, de 22 de junho de 1994, os arts. 2° e 3°do Decreto de 26 de maio de 1999, que cria a Comissao de Etica Publica, e os Decretos de 30 de agosto de 2000 e de 18 de maio de 2001, que disp3em sobre a Comissao de Etica Publica ‘Art. 26. Este Decreto entra em vigor na data da sua publicacao. Brasilia, 1° de fevereiro de 2007; 186° da Independéncia e 119° da Reptiblica. LUIZ INACIO LULA DA SILVA Dilma Rousseff CAPITULO II Das Comissées de Etica Revogagées do Decreto 1171/94 feitas pelo Decreto 6029 XVI - Em todos os drgdos e entidades da Administrac3o Publica Federal direta, indireta autérquica e fundacional, ou em qualquer érgio ou entidade que exerca atribuigbes delegadas pelo poder puiblico, deverd ser criada uma Comissao de Etica, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patriménio publico, competindo-Ihe conhecer concretamente de imputacao ou de procedimento susceptivel de censura. (Revogado pelo DECRETO N2 6.029 / 12.02.2007) ~KIX—Os-procedimentesa-seram dotades-peh o-de-t 5e-de-f: ; stica, beteaidod, édigo, ‘rio, id dor, - 50d a i. de-oficie-cabend - Mi ‘de-Estad Comentario: A Comissao de Etica serd formada por TRES MEMBROS TITULARES E ‘TRES SUPLENTES, ESCOLHIDOS ENTRE OS SERVIDORES E EMPREGADOS DO SEU QUADRO PERMANENTE. (Revogado pelo DECRETO N?2 6.029 / 12.02.2007) —X¥H}— Cada Comissie de ttiea, grada_por-té deres_pubi - plentes_peders 4 , bs _f mi " ivel-de-infringé i Comentario:Nos dias atuais ,a dentincia pode ser anénima. XVII - A Comissio de Etica incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execugiio do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta Etica, para o efeito de instruir e fundamentar promogées e para todos os demais procedimentos préprios da carreira do servidor puiblico. Comentario: As decisées das Comissdes de Etica se forem consideradas injustas imorais,atc pelo servidor ,néo cabem recurso. (Revogado pelo DECRETO N2 6.029 / 12.02.2007) -XX—Dade-d-eventual aravidade deciss "i a os dep. Disciplinar-d e Jose houver,,cumulath tose 2entidad —per_ex 4 1, id ii a " diseipt bi d d é So-de Etica-d (Revogado pelo DECRETO N? 6.029 / 12.02.2007) XX} _As-decisées- da Comissiie de Etica, ised lquert bmetid a Jevantade,-serd " - Sod a J divulgad Sob das ded Jecde-Ltica-criadas Fite def Sed: a prestagie-d publicos—U Jeta-de-tod diente-d a dad 5 f _ ; Comentério:As decis6ess das Comissdes de Etica serdoserdo remetidas a CEP(Comissao de Etica Publica) XXII - A pena aplicdvel ao servidor publico pela Comisséo de Etica é a de censura e sua fundamentacdo constaré do respective parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciéncia do faltoso. (Revogado pelo DECRETO N2 6.029 / 12.02.2007) ~XXHI—A-Comissdo-deftica nde: " sieniede-fund A do-falte-d a dor publ bende-th 3 analogia, Comentério:A Comissao de Etica ndo poderd jamais deixar de apurar falta ética do servidor ,devera para tanto ,no caso de nao haver previsdo no Cédigo de Etica,invocar os principios da Administrago Publica(legalidade,Impessoalidade,moralidade,publicidade e eficiéncia) XXIV - Para fins de apurago do comprometimento ético, entende-se por servidor piiblico todo aquele que, por forga de lei, contrato ou de qualquer ato juridico, preste servicos de natureza permanente, temporéria ou excepcional, ainda que sem retribui¢o financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer érgdo do poder estatal, como as autarquias, as fundacées piblicas, as entidades paraestatais, as empresas piiblicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleca o interesse do Estado. (Revogado pelo DECRETO N? 6.029 / 12.02.2007) xX¥Em-cada-érgiie-de Peder 4 id Executive Federal em-q ts idadge-h p funcde—pibliea_deverd do, s ‘4 Jo-de_ttica, Jene_de_acatamento_e_obsendncia-d: tabelecid: st Sdigo-de€ de-tod peinelp belecides-pela-tradigl pelosbens-costumes. Prova do MPS comentada: A historia da ética é tema de concurso piiblico uma vez que as discussdes acerca da ética nas atividades publicas iniciaram-se na Grécia antiga e continuam até os dias atuais, gerando legislagSes que procuram traduzir a moral e os principios desejados socialmente. ‘As assertivas abaixo da prova do Concurso Publico para Agente MPS/2009 apresentam importantes consideracées sobre a hist6ria da Etica, a saber: (CESPE/UnB Agente Administrativo - MPS/2009) Os conceitos de ética e politica esto diretamente associados, desde a Grécia antiga. Para os gregos, a politica deveria visar ao bem-estar da sociedade. Comentario: A assertiva esta correta. A ética grega, aflorada nos génios de Plato, Sécrates e Aristételes, conseguiu elevar a ética como disciplina filosdfica, fazendo o mundo despertar para a ética. Os conceitos de ética e politica esto diretamente associados, desde a Grécia Antiga, que considerava que a politica visaria ao bem-estar da sociedade. Na filosofia aristotélica a politica é um desdobramento natural da ética. Ambas, na verdade, compéem a unidade do que Aristételes chamava de filosofia pratica. Se a ética esté preocupada com a felicidade individual do homem, a politica se preocupa com a felicidade coletiva da pélis. Desse modo, é tarefa da politica investigar e descobrir quais so as formas de governo e as instituicbes capazes de assegurar a felicidade coletiva. (CESPE/UnB Agente Administrativo - MPS/2009) E a ética da convic¢do que prega ‘a necessidade de 0 individu ter consciéncia de que suas agées terdo efeitos nas geracdes seguintes. Comentario: A assertiva esté errada. Max Weber (1864-1920) apresenta um pensamento que integra diversas correntes no seu discurso sobre os aspectos éticos. Weber constata que qualquer acdo eticamente orientada pode ajustar-se a duas maximas que diferem entre si: pode orientar-se de acordo com a ética da convic¢ao ou de acordo com a ética da responsabilidade. A ética da convicedo, de caréter deontolégico, apresenta a virtude como estando submetida ao respeito pelo imperativo categérico da lei moral. Regula-se por normas e valores ja estabelecidos que pretenda aplicar na pratica, independentemente das circunstancias ou das conseqiiéncias dai resultantes. A ética da responsabilidade, de cardter teleoldgico, apresenta uma tendéncia mais utilitarista que orienta a sua a¢do a partir da andlise das conseqiiéncias dat resultantes Esta andlise levard em linha de conta o bem que pode ser feito a um numero maior de pessoas assim como evitar 0 maior mal possivel. (CESPE/UnB Agente Administrativo - MPS/2009) Com a separacao entre o religioso € 0 politico, resultante das discusses acerca da ética, ao longo do tempo novas perspectivas filosdficas surgiram. Segundo elas, o individuo esté livre para agir conforme sua consciéncia determina, o que revela uma concepsao utilitarista centrada no homem. Comentai A assertiva estd certa. A ética moderna, por sua vez, contrapés a vinculacéo da ética as divindades, aproximando-a mais a figura do homem e a sua organizacao social, dai a necessidade do Estado. Na filosofia contemporanea, os principios do liberalismo influenciaram bastante 0 conceito de ética, que ganha fortes tragos de moral utilitarista. © Utilitarismo ou Universalismo Etico - a maior felicidade para o maior ntimero de pessoas, Esta ética é chamada “moral do bem estar”, o bem é util para 0 individuo eo coletivo. é ica e Moral Etica tem origem no grego “ethos”, que significa modo de ser. A palavra moral vem. do latim mos ou mores, ou seja, costume ou costumes. A primeira é uma ciéncia sobre o comportamento moral dos homens em sociedade e estd relacionada a Filosofia. Sua fungdo é a mesma de qualquer teoria: explicar, esclarecer ou investigar determinada realidade, elaborando os conceitos correspondentes. A segunda, como define o fildsofo Vazquez, expressa “um conjunto de normas, aceitas livre e conscientemente, que regulam 0 comportamento individual dos homens”, ‘Ao campo da ética, diferente do da moral, ndo cabe formular ju(zo valorativo, mas, sim, explicar as raz6es da existéncia de determinada realidade e proporcionar a reflexéo acerca dela. A moral 6 normativa e se manifesta concretamente nas diferentes sociedades como resposta a necessidades sociais; sua fungo consiste em regulamentar as relagées entre os individuos e entre estes e a comunidade, contribuindo para a estabilidade da ordem social. Internet: (com adaptagées). © PADRAO ETICO DO SERVIDOR PUBLICO Qual deve ser o padrao ético do servico piiblico? Nao nos cabe aqui ditar qual seja esse padro (s6 0 conjunto dos servidores publicos deve poder fixar seu padrao ético), mas podemos, em todo caso, apresentar algumas reflexes preliminares sobre alguns aspectos desse padrao, em especial sobre 0s valores associados a ele. O ponto fundamental, que deve ser antes compreendido, é que 0 padrdo ético do servico publico decorre de sua prépria natureza. Os valores fundamentais do servico publico decorrem primariamente do seu carater puiblico e de sua relacdo com o puiblico. De um ponto de vista normativo (ou seja, do ponto de vista do “dever ser”), que ¢ 0 que nos interessa aqui, podemos imaginar que o Estado (e a estrutura administrativa que 0 torna funcional) foi instituido com o propésito de realizar determinados fins daqueles que o instituiram O principio fundamental, do qual decorre a obrigacao bésica do servico puiblico, é que esse servico é um public trust, isto é, envolve uma espécie de “depdsito de confianga” por parte do puiblico. O padrao ético do servico puiblico, assim, deve refletir, em seus valores, principios, ideais e regras, a necessidade priméria de honrar essa confianga. A necessidade do respeito a essa confianca depositada pelo publico esta implicita nos “principios” (ou valores fundamentais) da administracao publica afirmados pela Constituicao Federal. Os principios da administra¢ao publica, segundo a Constituicdo Federal Valor da Legalidade - implica reconhecer na lei uma das mais importantes condigées de possibilidade da vida em comum. Em um Estado cujo ordenamento juridico pode ser minimamente caracterizado como correto (ou seja, as normas juridicas tém origem em um pracesso legitimo, estdo postas em uma estrutura que as relaciona e Ihes dé sentido, respeitam principios gerais de justica, etc.), seguir as leis é garantia da liberdade no sentido politico. O compromisso do servico piiblico com a lei é ainda mais estreito: é 0 servigo ptiblico, afinal, que é responsdvel por traduzir uma boa parte desse sistema pUblico de regras em aces. Nao pode, assim, deixar de orientar-se pelo valor fundamental do respeito as leis — pelo valor da legalidade — sem negar sua prépria razdo de ser, sem negar o compromisso implicito que, de certa forma, presidiu sua instituigao. Valor da Impessoalidade - 0 servico publico deve caracterizar-se pela impessoalidade, isto é, as relagées em que est de algum modo envolvido so de carter diferente das que caracterizam 0 dominio privado. Enquanto nesse dominio as relacbes séo freqiientemente caracterizadas pela diferenca, pelas preferéncias, no servico puiblico deve ser impessoal. Significa dizer que essas preferéncias, esses privilégios, esas, diferencas no séo de dominio publico justamente porque, nesse dominio, trata-se daquilo que é comum, trata-se daquilo que é devido a cada um nao do ponto de vista particular de suas peculiaridades, mas do ponto de vista geral da cidadania. O valor da impessoalidade, assim, vem acompanhado de perto pelos valores da igualdade e da imparcialidade. Todos séo iguais no sentido em que todos tém o mesmo valor como pessoas morais ou como cidaddos e, assim, merecem, em principio, 0 mesmo tratamento. Valor da Moralidade - 0 padrao que define a conduta ética dos servidores publicos no pode ir de encontro ao padrao ético mais geral da sociedade. Esse padrao ético mais geral resume a moralidade vigente em uma sociedade. £, tal como 0 ordenamento juridico, um sistema piiblico de valores, principios, ideais e regras. E, ainda tal como 0 ordenamento juridico, é outra condi¢do de possibilidade da vida em comum. A falta de respeito a esse padrao implica, portanto, uma violacdo direta da confianca depositada pelo piiblico, uma vez que atenta contra aquilo mesmo que torna possivel sua existéncia como comunidade. Valor da Publicidade - tornar publico para a sociedade as agées realizadas pelo servigo publico (érgas, instituigées). A esse valor podemos associar, por exemplo, a idéia de transparéncia e a da necessidade de prestar contas diante do puiblico. Valor da Eficiéncia- é uma obrigacdo do servico puiblico, assumida diante daqueles que o mantém — diante do publico, portanto -, ser o mais eficiente possivel na utilizac3o dos meios (puiblicos) que so postos & sua disposico para a realizaco das finalidades que Ihe cabem realizar. A confianga do piblico varia também em fungdo da eficiéncia do servico que Ihe é prestado. QUESTGES DE CONCURSO ETICA NO SERVICO PUBLICO / ETICA PROFISSIONAL Julgue os itens a seguir, relativos a nocdes e conceitos de ética. 01.A ética ocupa-se basicamente de questées subjetivas, abstratas e essencialmente de interesse particular do individuo. 02. Uma ética deontoldgica é aquela construida sobre o principio do dever. Acerca do padrao ético no servigo publico, julgue os itens a seguir. (UnB - CESPE ANNEL - 2010) A respeito de ética e moral, julgue o item ab: 0 03. A ética no servico publico diz respeito somente as relagdes de comando e obediéncia, enquanto a moral aplica-se as relacdes de compromisso e respeito aos principios e valores. (UNB/Cespe - CEF- Técnico Bancario Novo 2010) 04 Acerca da relagao entre ética e moral, assinale a op¢do correta a) A ética é equivalente & moral porque ambos os preceitos investigam os principios fundamentais do comportamento humano. b) A ética é temporal, enquanto a moral é permanente ©)A simples existéncia da moral significa a presenca explicita de uma ética, entendida como filosofia moral, isto é, uma reflexdo que discute, problematiza e interpreta 0 significado dos valores morais. d) A partir do estudo da ética, pode-se considerar uma viséo utilitarista, em que a verdade de uma proposi¢ao consiste no fato de que ela é util, tendo alguma espécie de éxito ou satisfacdo. €) A ética reflexiva se dedica exclusivamente & reflexo sobre os deveres das pessoas contidos nos cédigos especificos dos grupos sociais. 05. Na atualidade, nao basta a uma empresa ser economicamente forte. A sociedade exige novos valores. A existéncia de cédigos formais de ética empresarial e profissional, se estes forem bem implantados e divulgados, revela-se essencial ao estabelecimento de condutas expectaveis, mitigadoras da ocorréncia de fraudes de diversas naturezas. A respeito da ética empresarial e profissional, assinale a op¢do correta. a) Deve-se omitir, dos clientes e fornecedores, informagdes da empresa, para evitar compreensées erradas e mal interpretadas. b) € suficiente explicar a um empregado, para evitar que ele cometa atitudes antiéticas, 0 fato de os padres éticos de cada pessoa serem diferentes dos da sociedade como um todo. ) Um cédigo de ética nao abrange todas as questdes decorrentes do exercicio de uma atividade, mas fornece, por outro lado, uma linha de atuagdo e de conduta mais austera, sujeitando os seus participes a penalidades no caso de transgresses 4d) 0 cédigo no € 0 nico mecanismo de conduta, algumas medidas podem ser implantadas no sentido da remogo ou, pelo menos, reduco de condutas inadequadas, em que a definicao de incentivos apropriados revela-se eficaz na eliminacao do comportamento indesejével e) € suficiente restringir a implantago de um cédigo de ética a torné-lo, apenas um manual para reduzir o risco de interpretagdes subjetivas sobre os aspectos morais e éticos inerentes a cada situago em particular. 06. Os conceitos de ética e moral confundem-se, pois ambas so ciéncias que possuem a mesma origem etimoldgica 07. Etica designa 0 conjunto dos principio, normas, imperativos ou idéias morais de uma época ou de uma sociedade determinadas, 08. No estudo da ética a virtude é essencial, sem a qual no se consegue desenvolver a disciplina comportamental em sociedade. 09. A ética profissional deve ser estimada e desempenhada com hipo rigorosidade adotando-a imediatamente depois do cédigo de ética especifico da instituigo uma vez que este tratard de normas aplicdveis aos seus préprios empregados. 10. A consciéncia ética é aprendida pelo ser humano, logo, a ética na Administrac3o Publica deve ser desenvolvida junto aos agentes pulblicos ocasionando uma mudanca na Administragdo Publica que deve ser sentida pelo contribuinte que dela se utiliza diariamente. 11. A falta de ética no servico publico ndo tem nada a ver com legalidade, uma vez que a ética ndo é regra imposta por lei e sim padrées estabelecidos pela sociedade. (Ministério da Cultura — 2010 / Analista Técnico Administrativo) 12. Acerca dos direitos e deveres funcionais e do Cédigo de Etica do Servidor PUiblico Federal, julgue as questdes abaixo ‘a)Um servidor ocupa o cargo de professor em instituicdo do ensino fundamental, pertencente a rede publica federal, em uma pequena cidade, sendo bastante admirado naquela instituicdo pela sua competéncia e responsabilidade. No entanto, constantemente é visto embriagado em casas de prostitui¢o locais. Nessa situago, 0 servidor, por sua conduta privada, nao poder ser punido, na medida em que ndo cometeu nenhuma penalidade administrativa, b) Nao é vedado ao servidor publico federal deixar de utilizar os avancos técnicos e cientificos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister, desde que se mantenha a eficiéncia do servico prestado e nao haja prejuizo para a populagdo. (Ministério da Cultura - 2010 / Agente Administrativo) 13. Arespeito do Cédigo de Etica do Servidor Publico Federal, assinale a opcao correta a) A dignidade, 0 decoro, o zelo, a eficiéncia e a consciéncia dos principios morais so primados maiores que devem nortear o servido publico no exercicio do cargo ou fungdo, sendo certo que seus atos, comportamentos e atitudes, exceto se praticados fora do exercicio das atribuigoes do seu cargo, sero direcionados para a preservacdo da honra e da tradi¢ao dos servicos puiblicos. b) A fungdo piiblica deve ser tida como exercicio profissional, ndo se integrando, no entanto, a vida particular de cada servidor pubblico, em respeito ao principio constitucional que garante a privacidade. ¢) Caracteriza a atitude contra a ética e ato de desumanidade, além de grave dano moral aos usudrios dos servigos puiblicos, o servidor puiblico deixar qualquer pessoa & espera de solucdo que compete ao setor em que exerca suas fungées, permitindo a formagao de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestacdo do servigo. d) Para fins de apuracdo do comprometimento ético, entende-se por servidor piiblico todo aquele que, exclusivamente por forca de lei, preste servicos de natureza permanente, ainda que sem retribuigao financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer 6rgdo do poder estatal, como as autarquias, as fundacdes piiblicas e as entidades paraestatais, excluidas as empresas publicas e as sociedades de economia mista ) Um servidor do Ministério da Cultura apaixonou-se por uma colega de trabalho. Nesse caso, ainda que no haja interferéncia no trato com o piiblico, com os jurisdicionados administrativos ou com os colegas hierarquicamente superiores ou inferiores, 0 eventual romance entre eles é vedado pelo Cédigo de Etica dos Servidores Pablicos Federais, independentemente do estado civil de ambos. Um cidadao de classe social menos favorecida solicita informacdes acerca de tramitag8o de um proceso de seu interesse a um servidor publico federal, ocupante de cargo comissionado, que atua como atendente ao pubblico em uma Secretaria de Estado. Esse servidor, quando percebe a situacio do requerente e que este apresenta dificuldades para entender suas colocacées, irrita-se, fica mal humorado, chegando a gritar com 0 usuario. 14. Com fundamento no Cédigo de Etica do Servidor Publico Federal e considerando a situagSo hipotética acima, assinale a opco INCORRETA. a) 0 servidor abstém-se de cumprir os principios éticos que se materializam na adequada prestagdo dos servicos publicos. b) O servidor contraria o Cédigo de Etica, pois demonstra preconceito com a posigo social do usuario. ¢) Pelo fato de ser estavel, inexiste previsdo de a¢do corretiva aplicavel ao servidor. d) 0 servidor fere 0 Cédigo de Etica, pois nao respeita a capacidade e as limitagdes. do usuario daquele servigo publico. e) 0 servidor pode figurar como paciente de demanda judicial por dano moral movida pelo usuario. (CESPE SGA/DF 2006) Quanto a ética no servigo piblico, julgue os itens que se seguem. 15 A ética no servico pubblico deve estar sempre diretamente relacionada aos principios, aos direitos, as garantias fundamentais e as regras constitucionais da administraco publica. 16. Na administracdo publica, mecanismos de controle interno e externo, de responsabilizacao disciplinar e de adequada capacitaco profissional e funcional so. fatores que nao influenciam os padrées éticos dos servidores publicos. 17. 0s padres éticos dos servidores puiblicos devem ter por base o caréter puiblico da fungo e a sua relag3o com o piiblico, usudrio ou no do servico. (CESPE/UnB - Area Adm istrativa - MTE/2008) A busca da gestio socialmente responsavel tem exigido maior transparéncia das instituigdes, sejam publicas, sejam privadas, nas relaces com seus fornecedores, funcionérios e clientes. Tal atributo tem sido fundamental para a reputaco das organizagdes, que devem explicitar & sociedade seus valores e a seu corpo funcional os padrées éticos e de conduta considerados adequados. Nesse contexto e a luz do Cédigo de Etica Profissional do Servidor Publico do Poder Executivo Federal, julgue os itens seguintes. 18. O agente puiblico tem o dever de buscar 0 equilibrio entre a legalidade e a finalidade na tentativa de proporcionar a consolidac3o da moralidade do ato administrativo praticado. 19. 0 trabalho desenvolvido pelo servidor puiblico perante a comunidade deve ser entendido como acréscimo ao seu proprio bem-estar, jd que, como cidadéo, integrante da sociedade, o éxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patriménio. 20 Um servidor que permite que um processo no seja solucionado a contento pode ser acusado de usar de artificios para procrastinar ou dificultar o exercicio regular de direito por qualquer pessoa (ESAF -ANNEL - Analista Administrativo/2006) 21 - De acordo com o Cédigo de Etica Profissional do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal, é vedado ao servidor publico: |. retirar da reparticgo publica, sem estar legalmente autorizado, bem pertencente a0 patriménio puiblico. Il. efetuar determinado investimento que, em face de informagdo obtida em razdo do cargo e ainda no divulgada publicamente, sabe que seré altamente lucrativo. IIL participar de organizagao que atente contra a dignidade da pessoa humana. IV. representar contra o seu superior hierarquico, perante a Comissao de Etica. V. nomear, para exercer um cargo piiblico, parente aprovado em concurso publico para esse mesmo cargo. Esto corretas: a) as afirmativas |, Il, Il, Ve V. b) apenas as afirmativas |, Il, Ile IV. ¢) apenas as afirmativas |, Il, IIle V. d) apenas as afirmativas Il, Ill, Ve V. e) apenas as afirmativas |, Ile Ill. 22 - Com relagao ao Cédigo de Etica Profissional do Servidor Publico, julgue os itens que se seguem. { ) Evedado ao servidor ptiblico receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificagio, prémio, comissao, doagdo ou vantagem de qualquer espécie, para 0 ‘cumprimento da sua misao ou para, com a mesma finalidade, influenciar outro servidor. 23 - Com relagio a ética no servigo puiblico, julgue o item a seguir. () O respeito a hierarquia e a disciplina nao impede que o servidor puiblico represente contra ato que caracterize omisso ou abuso de poder, ainda que esse ato tenha emanado de superior hierarquico. 24 —(ESAF - 2004 - CGU - Analista de Financas e Controle - Area - Correicao - Prova 3) De acordo com o Decreto n? 1.171/1994 (Cédigo de Conduta do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal), é vedado ao servidor publico: |. valer-se do cargo para lograr proveito pessoal Il. desviar servidor publico para atendimento a interesse particular. Ill fazer uso, em beneficio préprio, de informacao privilegiada obtida em razéo do cargo. IV, manter consigo, fora da reparticdo onde exerce suas funcées, o computador portétil (notebook) que recebeu para uso no interesse do servi Esto corretos os itens: a)I,le ll b) II, lle lV ei, ilelv d)I,llelv e) l,i, lev 25 — (ESAF - 2004 - CGU - Analista de Finangas e Controle - Area - Correigdo - Prova 3) De acordo com o Decreto n. 1.171/1994 (Cédigo de Conduta do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal), 6 vedado ao servidor puiblico: |. determinar a um servidor que Ihe é subordinado que va ao banco pagar suas contas pessoais (contas do mandante). Il. informar a um amigo sobre ato de cardter geral que est para ser publicado, cujo teor 0 beneficia (0 amigo), mas que ainda é considerado assunto reservado no ambito da Administracdo Publica Ill. exercer atividade no setor privado. IV. ser membro de organizac3o que defende a utilizag3o de criangas como mao-de- obra barata. V. representar contra seus superiores hierdrquicos. Esto corretas: a) apenas as afirmativas |, Ile IV. b) as afirmativas |, Il, Il, Ve V. ¢) apenas as afirmativas | e IV. d) apenas as afirmativas |, Il, IV e V. ) apenas as afirmativas Il e IV 26 — (ESAF - 2006 - CGU - Analista de ‘angas e Controle - Area - Correi¢ao - Prova 2) 0 Cédigo de Etica Profissional do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto n. 1.171, de 22.6.1994, exalta alguns valores que devern ser observados no exercicio da fungdo publica, a saber: | verdade, como um direito do cidado, ainda que contréria aos seus interesses ou da Administragao. Il, dignidade, que deve estar refletida em comportamentos e atitudes direcionados A preservaco da honra e da tradi¢&o dos servicos publicos. Ill. moralidade, representada pelo equilibrio entre a legalidade e a finalidade do ato. IV, decoro, que deve ser mantido pelo servidor néo apenas no local de trabalho, mas, também, fora dele. V. cortesia, boa vontade e respeito pelo cidadao que paga os seus tributos. Esto corretas a) apenas as afirmativas Il, II, IV e V. b) as afirmativas |, 1, Il, Ve V. ¢) apenas as afirmativas |, Il, IIle V. 4d) apenas as afirmativas |, Ill, Ve V. e) apenas as afirmativas Ill, IV eV. CESPE/UnB - ANA (curso de formagao) ~ 2006 27. Um trabalhador constantemente se ausenta do seu setor de trabalho e solicita colaboragao dos colegas, alegando sempre problemas pessoais, que nao passam de desculpas para sua falta de comprometimento no trabalho. Considerando essa situaco hipotética, julgue os itens que se seguem, levando em conta as linhas de conduta preconizadas pela ética profissional. (_ ) 0 zelo pela reputacao da institui¢ao e da categoria nao permite que os colegas colaborem com este trabalhador. (JO espirito de corpo deve sempre prevalecer no ambiente de trabalho, por isso todos devem colaborar com o colega ( ) Acentralidade da prestacao do servico ao puiblico no permite que os trabalhadores do setor colaborem com esse colega. (CESPE/UnB — Area Administrativa MI/2009) Quanto a ética no servico puiblico, julgue os seguintes itens. 28. 0 servidor publico tem como um de seus deveres principais 0 exercicio moderado das prerrogativas funcionais que Ihe sejam atribuidas, abstendo-se de fazé-lo contrariamente aos legitimos interesses dos usuarios do servico puiblico e dos jurisdicionados administrativos. Deve, também, abster-se, de forma absoluta, de exercer sua funcao, poder ou autoridade com finalidades estranhas ao interesse publico, ainda que sejam observadas as formalidades legals e mesmo que ndo sejam cometidas quaisquer violagdes expressas a lei. 29. Para a tipificagao de ato ou conduta lesiva & moralidade publica, é considerado servidor piblico aquele que, por forca de lei, contrato ou qualquer ato juridico, presta servicos remunerados ou no, de natureza permanente, temporéria ou excepcional, a qualquer drgdo da administragio publica direta, bem como em qualquer setor onde prevaleca o interesse do Estado. 30. O principio hierarquico do trabalho do servidor publico nao ¢ totalmente compativel com a ética, jé que no é possivel, ao mesmo tempo, cumprir ordens, respeitar hierarquias e ser ético. O servidor public deve manter-se fiel aos interesses corporativos do Estado, ainda que, para tanto, tenha que sacrificar os direitos dos cidadaos. 31. A funcio publica deve ser tida como um exercicio profissional que se integra a vida particular de cada servidor ptiblico. Por essa razo, tanto no exercicio do cargo ou da fung&o que Ihe compete, quanto fora dele, o servidor piblico deve sempre nortear sua conduta pelos primados da dignidade, do decoro, do zelo, da eficdcia e da consciéncia dos principios morais, haja vista que os fatos e os atos verificados na conduta do dia-a- dia em sua vida privada podem acrescer ou diminuir 0 seu bom conceito na vida funcional. 32. Tanto para instruir e fundamentar promogées quanto para todos os demais procedimentos préprios da carreira do servidor puiblico, cabe a comisséo de ética fornecer aos organismos encarregados da execugao do quadro de carreira dos servidores os registros a respeito da sua conduta ética 33. As comissdes de ética tem o encargo de orientar o servidor quanto & sua ética profissional, além de aconselhé-lo no tratamento com as pessoas e com o patriménio publico, competindo a elas conhecer concretamente acerca de imputago ou de procedimento suscetivel de censura. 34. 0 servidor puiblico nao pode permitir que perseguicées, simpatias, antipatias, caprichos, paixdes ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o puiblico, com 0s jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores, o que nao significa que ele possa ser conivente com erro ou infracao as normas vigentes. 35. (FUNRIO — Analista Técnico-Administrativo) 0 Cédigo de Etica Profissional do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo DECRETO N2 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994, estabelece em seu CAPITULO |, Seco II (“Dos Principais Deveres do Servidor Publico”), que esta entre os deveres fundamentais do servidor puiblico, zelar, no exercicio do direito de greve, pelas exigéncias especificas da defesa ‘A) nacional e da seguranca do Estado. B) nacional e da seguranga individual. ) da vida e da seguranca coletiva D) das instituicBes e da seguranga do cidadio E) do Estado e da seguranca nacional. 36. No Ambito do cédigo de ética do Servidor Publico Federal aprovado pelo decreto n2 1.171/94 NAO se considera vedaco ao servidor puiblico: a) Deixar de utilizar os avancos técnicos e cientificos de seu conhecimento para aprimorar 0 seu desempenho. b) Pleitear vantagem de qualquer espécie para o desempenho de sua missdo ¢) Tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento do servico piblico. 4d) Desviar servidor puiblico para o atendimento a interesse particular. €) Incidir em acumulaco remunerada de cargos piiblicos, nao autorizada constitucionalmente. 37. (UFRN ~ Assistente Administrativo) ‘Segundo o Cédigo de Etica do Servidor Publico, aprovado pelo Decreto n® 1.171/94, ‘© comportamento do servidor puiblico que deixa qualquer pessoa a espera de solucio que compete ao setor em que exerca suas funcdes caracteriza, principalmente, A) ato de urbanidade. B) usura nas fungdes exercidas. €) corrupso no exercicio da sua fungdo. D) dano moral aos ususrios dos servigos puiblicos. 38. (UFRN ~ Assistente Administrativo) O Codigo de Etica do Servidor Publico (Decreto n® 1.171/94) estabelece, explicitamente, como dever fundamental do servidor: A) desempenhar, com estrita moderagdo, as atribuigdes do cargo, fungi ou emprego piblico de que seja titular. B) realizar, periodicamente, cursos de atualizacao para atender ao principio constitucional da eficiéncia. ) exercer suas atribuigdes com rapidez, perfeicdo e rendimento, procurando prioritariamente ensejar situacdes procrastinatérias. D) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercicio de suas fungSes, tendo por escopo a realizagdo do bem comum. 39, (UFRN — Assistente Administrativo) Conforme expresso no Cédigo de Etica Profissional do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal, o servidor nao poder jamais desprezar o elemento ético de sua conduta, sendo correto afirmar que ter de decidir principalmente entre A) o legal e 0 ilegal. B) o prudente e o imprudente. €) o honesto e o desonesto D) 0 conveniente e o inconveniente. 40. (UFRN ~ Assistente Adminis trative) Toda auséncia injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralizacao do servico publico, o que, conforme as disposicBes explicitadas no Cédigo de Etica do servidor Publico (Decreto n® 1.171/94), quase sempre conduz. ‘A) a desordem nas relagdes humanas. B) ao desrespeito & hierarquia ) a impericia no desempenho da fungo publica 41. (Regulador de Servigos Publicos - ADASA/GDF — 2009) O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, respeitando seus colegas e concidadaos, colabora e de todos pode receber colaboracao. A atividade piiblica é a grande oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da Nagao. Em busca desse objetivo, 0 Cédigo de Etica veda alguns comportamentos por parte do servidor, entre os quais no se inclui a) Participar de movimentos grevistas, principalmente aqueles em que ha pressdes de superiores hierérquicos, contratantes ou interessados. b) Pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificagao, prémio, comissao, doagio ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para cumprimento da sua misso ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim. ¢) Retirar da repartigdo publica, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patriménio piblico. d) Dar o seu concurso a qualquer institui¢do que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana, e) Ser, em fungio do seu espirito de solidariedade, conivente com erro ou infracéo ao Cédigo de Etica do Servidor Publico ou ao Cédigo de Etica de sua profissdo. 42. (ESAF - Agéncia Nacional de Aguas - Analista Administrativo/2009) De acordo com o Decreto n. 1.171/1994 (Cédigo de Etica Profissional do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal, é vedado ao servidor piiblico: |. aceitar ajuda financeira, para si ou para familiares, fornecida pela parte interessada, para fins de praticar ato regular e licito, inserido em sua esfera de atribuigdes; Il. fazer uso de informago privilegiada obtida no ambito interno do seu servico, salvo quando a informacao afetar interesse do proprio servidor; Ill. utilizar, para fins particulares, os servicos de servidor puiblico subordinado; IV. utilizar-se da influéncia do cargo para obter emprego para um parente préximo; V. procrastinar a decisdo a ser proferida em proceso de sua competéncia porque tem antipatia pela parte interessada. Esto corretas: a) as afirmativas |, Il, Il, IV eV. b) apenas as afirmativas |, I Ill e IV. ¢) apenas as afirmativas |, lll, IV e V. 4d) apenas as afirmativas |, Il, IIe V. e) apenas as afirmativas Ill, IV eV. 43. (ESAF - Agéncia Nacional de Aguas - Analista Administrativo/2009) De acordo com o Cédigo de Etica Profissional do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal |.a ética no servigo publico exige do servidor uma conduta nao apenas de acordo com a lei, mas, também, com os valores de justica e honestidade; Il, 0 servidor nao pode omitir a verdade, ainda que contraria aos interesses da Administragio; Ill. a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficécia e moralidade, salvo nos casos em que a lei estabelecer 0 sigilo; IV. as longas filas que se formam nas reparticées puiblicas ndo podem ser qualificadas como causadoras de dano moral aos usuarios dos servigos piblicos porque no decorrem de culpa do servidor, mas sim da Administrag3o; V. para consolidar a moralidade do ato administrativo é necessdrio que haja equilibrio entre a legalidade e a finalidade na conduta do servidor. Est&o corretas: a) as afirmativas |, Il, Il, IV e V. b) apenas as afirmativas I, Il, Ille V. ¢) apenas as afirmativas |, Il, Ill e IV. 4d) apenas as afirmativas |, Ill, Ve V. e) apenas as afirmativas |, Ill e IV. 44, (ESAF - Assistente Técnico Adi rativo do Ministério da Fazenda/2009) Conforme disciplinado pelo Decreto n. 1.171, de 22 de junho de 1994, sdo deveres fundamentais do servidor publico federal, exceto: a) utilizar-se, a todo tempo, das prerrogativas funci ais que Ihe sejam atribuidas. b) zelar, no exercicio do direito de greve, pelas exigéncias especificas da defesa da vida e da seguranga coletiva. ¢) exercer suas atribuigdes com rapidez, perfei¢do e rendimento. d) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercicio de suas fungdes. €) facilitar a fiscalizacaio de todos os atos ou servicos por quem de direito. MDS-CESPE- 2009 Em uma agéncia bancéria publica, os servidores so obrigados a cumprir mensalmente uma meta estipulada por equipe. Se ndo cumprir a meta, o servidor precisa apresentar no quadro de informac&es 0 quanto da meta foi cumprido e as razes pelas quais nao foi integralmente cumprida. Essa pratica tem causado constrangimento aos servidores, que veem sua situaco de trabalho exposta aos cidad’os que procuram, por atendimento na agéncia. Outra fonte de constrangimento tém sido as constantes repreensdes da chefia pela dificuldade que alguns servidores apresentam de cumprir as metas estipuladas. Com base nessa situa¢do, julgue os itens subsequentes, acerca da ética e da postura no servigo publico. 45 No caso em apreco, os sistemas de metas da organizacdo reforcam alguns comportamentos considerados corretos ou errados, e que caracteriza uma relagdo com questées éticas. 46. 0 caso apresentado ilustra eventos aceitaveis envolvendo a chefia e as regras da organizaco, tendo em vista que a miss&o do banco é produzir lucro financeiro 47 Algumas normas sociais vinculadas as nogGes do capitalismo reforcam a idéia, como no caso em tela, de que o actimulo de bens a qualquer custo ¢ louvavel. 48 0 caso apresentado exemp! parte da chefia. ica uma situagdo de exacerbada sensi idade ética por 49 Uma recomendacao para resolver 0 caso em apreco seria a proposta de um programa de desenvolvimento da ética nessa organizacao. 50 ~ Sobre Etica no Servico Piblico Julgue as afirmativas: |- O servidor ptiblico deve seguir fielmente todas as ordens de seus superiores hierdrquicos conforme o Cédigo de Etica dos servidores publicos federais assim afirma. Il Cabe ao servidor piiblico ser probo, reto e honesto em suas atividades piiblicas, sempre decidindo diante das situagdes a decisdo mais vantajosa para o bem comum. Ill - Manoel ao terminar suas atividades em seu érgdo pubblico quase no final de seu horério comegou a imprimir seu trabalho de faculdade, como trouxe as folhas de casa, seu comportamento nao é antiético, pois além de ter cumprido com todas as suas obrigagdes, nao utilizou um folha de sua reparticao. 51 — Julgue as afirmativas quanto & Etica do Servidor Publico: Os modernos estudos sobre ética afirmam que os padrdes de comportamento éticos so universais, ou seja, aceitos em todos os paises do mundo. l- Qualquer comportamento ilegal é considerado também anti-ético. IIl- No servico publico brasileiro ndo existe uma lei especifica que trata de ética, logo cada servidor aplica 4 ética como bem entende. IV- Um servidor publico apenas cumprindo fielmente a Lei 8.112/90 e a Constituiggo Federal de 1988, pode ser considerado ético. 52 —Julgue as afirmativas quanto a Etica do Servidor Publico: 0 padrao ético do servico piiblico deve refletir em seus valores e principios, ideais e regras, de forma a transmitir aos cidados toda a sua confianca nas instituicbes piblicas. II O valor da impessoalidade ver acompanhado sempre dos valores da igualdade e da imparcialidade. Ill - Se um juiz pede a um servidor do érgdo do poder executivo que o atenda com privilégios em uma determinada situago, esse servidor nao estaria fugindo a ética atendendo primeiramente a esse juiz por ser ele uma autoridade. IV- Para que o valor da publicidade seja respeitado qualquer informacao com relago ao servico publico sera certamente fornecida a qualquer cidaddo e a qualquer tempo. (CESPE — MI) O Cédigo de Etica Profissional do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal estabelece, entre os deveres fundamentais dos que exercem funcdo ou emprego piiblico, a obrigacio de exercer suas atribuicdes com rapidez, perfeicao e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situagdes procrastinatérias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestaco dos servicos pelo setor em que exerca suas atribuigées, com o fim de evitar dano moral ao usuario. Além disso, exige desse servidor ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade de seu cardter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opcdes, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum. Considerando esses e outros dispositivos do Cédigo de Etica Profissional do Servidor Publico Civil do. Poder Executivo Federal, julgue os itens seguintes. 53. O cédigo pressupée que a posse de determinados atributos morais seja condi¢aio essencial para o exercicio de fungées publicas, exigéncia que no elimina, contudo, a competéncia profissional e 0 zelo no desempenho de seu trabalho. 54, Tomar decisdes é prerrogativa de superiores hierdrquicos, sobre os quais recai a responsabilidade por atos e atitudes que, de alguma forma, possam lesar 0 interesse piiblico e macular a imagem do érgdo publico em que atua 55. Retardar uma decisao ¢ atitude legitima, diz 0 cédigo, porque, muitas vezes, a procrastinacao é a forma mais adequada para se chegar a um resultado satisfatorio para 0 servidor, 0 érgdo no qual trabalha e o préprio cidadao. 56.Ainda que de maneira sutil, 0 cédigo distingue servidor de carreira e ocupante de cargos de confianca, de modo que, sobre o primeiro, recaem exigéncias de conduta ética que nao podem ser legalmente feitas ao segundo. 57. Transparece no cédigo a idéia segundo a qual é indissocidvel a conduta pessoal e profissional do servidor e a imagem da administracao publica, de modo que a honorabilidade dos servicos publicos ndo pode prescindir da acdo moral e eticamente inatacdvel de quem neles atua (Cespe-MPE-RR) Os fundamentos da ética estdo na consciéncia do ser humano, de maneira a se construir a dignidade de cada pessoa. Com relagdo a ética no servico publico, julgue os itens a seguir. 58. O servidor deve omitir a verdade a outra pessoa quando estiver em jogo 0 interesse da administracao publica 59. Atrasos na prestago de servicos nao caracterizam dano moral aos usuérios. 60. £ vedado ao servidor, no exercicio da fungao publica, alterar o teor de documentos que deva encaminhar, mesmo que eles possam trazer prejuizos a terceiros. 61. E dever do servidor piblico guardar sigilo sobre assuntos da reparti¢ao que envolvam questées relativas a seguranca da sociedade. 62. 0 servidor puiblico pode retirar da repartic3o documento pertencente ao patriménio publico, sem prévia autorizagdo da autoridade competente, se exercer cargo de confianga ou funco a qual este documento esteja relacionado. 63. A publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficdcia e moralidade, ensejando sua omissao comprometimento ético contra o bem comum, imputavel a quem a negar, sendo ressalvados, apenas, os casos de seguranca nacional e investigagGes policiais. 64. O trabalho que o servidor piblico desenvolve perante a comunidade é um acréscimo ao seu préprio bem-estar, jé que este é também um cidadao, integrante da sociedade. Em decorréncia, 0 éxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patriménio, e sua remuneracdo, custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente por todos, exige, como contrapartida, que a moralidade administrativa se integre no direito, como elemento indissociavel de sua aplicagdo e de sua finalidade, erigindo-se, como consegiiéncia, em fator de legalidade. 65. 0 servidor ptiblico deve saber que causar dano moral quando tratar mal uma pessoa que paga tributos direta ou indiretamente, bem como quando deixar qualquer pessoa & espera de solucdo que compete ao setor em que exerca suas funcies, permitindo a formagao de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestaco do servigo. Isso ndo caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuérios dos servigos publicos. 66. 0 servidor pubblico deve abster-se, de forma absoluta, de exercer sua fungao, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse pubblico, ainda que observando as formalidades legais e no cometendo qualquer violago expressa a lei. Deve, isto sim, exercer as prerrogativas funcionais que Ihe sejam atribuidas, com estrita moderacdo, abstendo-se de fazé-lo contrariamente aos legitimos interesses dos usuarios do servico pblico e dos jurisdicionados administrativos. Julgue os itens a seguir: 67.0s ocupantes de cargos comissionados (sem vinculo efetivo) nao estdo obrigados ao comprometimento ético previsto no Cédigo de Etica. 68. E vedado ao servidor puiblico apresentar-se embriagado no servico. Fora dele, poder fazer o que bem entender, pois, neste caso, trata-se de sua vida privada, 69. Todo servidor ptiblico deve zelar, no exercicio do direito de greve, pelas exigéncias especificas da defesa da vida e da seguranga coletiva. 70. Em nenhuma hipétese poderd o servidor deixar de cumprir ordens de seus chefes, em respeito ao principio da hierarquia. 71. 0 mau atendimento ao puiblico, seja por ineficiéncia ou demora em sua execugo, pode resultar em dano moral ao usuério do servico. 72 - Quando 0 interesse da Administracao permitir, deverd 0 servidor puiblico omitir a verdade, no devendo, entretanto, falsed-la. (TRT-DF, Cespe) Julgue os itens a seguir com (C) CERTO ou (E) ERRADO. 73. O servidor nao deve se ausentar injustificadamente de seu local de trabalho, podendo assim, causar desordens nas relacdes humanas. 74. O servidor deve atender a todos da mesma forma, seguindo o principio da impessoalidade, exceto se alguma autoridade solicitar atendimento prioritario. 75. Os padrdes éticos dos servidores piblicos resultam de sua prépria natureza, ou seja, de caréter pubblico, e em sua relago com o publica. UnB / Cespe - MPU 2010 - Aplicagao 12/09/2010 Técnico de Apoio/Seguranca Em determinado érgio publico, uma servidora concursada foi nomeada para cargo de confianca, com consideravel ganho pecuniario. Depois de algum tempo, seu chefe imediato passou a ameagé-la com a retirada do cargo caso ela nao se encontrasse com ele fora do local de trabalho. Por nao ceder as investidas do superior, a servidora passou a sofrer perseguicao no trabalho e, por fim optou por deixar 0 cargo. Considerando essa situacao hipotética, julgue os itens a seguir, relativos a ética no servico pubblico. 76.A conduta do chefe imediato da referida servidora, além de antiética, é considerada crime. 77. A servidora, ao se demitir do cargo agiu de acordo com os principios éticos, que pressupdem obediéncia a regras morais ou normais do comportamento. 78. O dilema ético retratado na situagdo deve ser avaliado estritamente no ambito do relacionamento pessoal, nao profissional. Com relacdo a ética profissional, julgue os seguintes itens 79. Os cédigos de ética expressam a filosofia de ago profissional, o que confere verdadeiro sentido a profisséo. 80. O conhecimento cientifico no garante, por sis6, que o individuo que o adqui assuma conduta profissional ética 81. Algumas condutas antiéticas extrapolam os limites das relacdes entre individuos e se tornam objeto de relacao politica, o que fomenta a elaboracaio de cédigos de ética de grupos profissionais, como os servidores puiblicos. Etica no Servigo Publico (CESPE/UnB - INSS/2008) Considere a seguinte situagdo hipotética Natalia e sua equipe de servidores do setor de comunicagao de um ministério foram encarregadas de preparar folheto destinado a divulgar as atividades da Comissio de Etica Publica (CEP) e de explicar, em particular, as relagdes entre o presidente da Republica, os ministros de Estado e a referida Comissao. A partir dessa situa¢o, julgue os préximos itens, de acordo com o disposto nos decretos n° 6.029/2007 e 1.171/1994. 82. Suponha-se ter havido um episédio, largamente noticiado pela imprensa, em que a votacdo de matéria polémica houvesse terminado empatada e o presidente da CEP houvesse desempatado em favor de uma das partes. Nessa situago, seria correto a equipe de Natalia explicar que o presidente da CEP tem voto de qualidade nas deliberacdes do colegiado. 83. Considere-se que, durante os trabalhos, Natélia tenha orientado sua equipe para tracar um perfil do puiblico que iria receber o folheto e, depois, selecionar diagramas e fotografias adequados para esse publico. Considere-se, ainda, que um colega da equipe tenha argumentado, em conversa com Natélia, que a equipe nao deveria gastar tempo e recursos nessa tarefa, a seu ver desnecesséria. Nesse caso, a decisao de Natdlia é a mais, adequada, pois é dever do servidor puiblico ter cuidado ao tratar os usuarios do servico, aperfeicoando os processos de comunicagao e contato com o publico. 84, Suponha-se que o folheto preparado pela equipe de Natalia explicasse que as decisdes tomadas pela CEP nao precisariam ser, necessariamente, seguidas pelo presidente da Republica, visto que a Comissao se caracteriza apenas como um 6rgdo de aconselhamento. Nesse caso, a informacao do folheto estaria correta, pois, em matéri de ética publica, a CEP é, de fato, inst&ncia consultiva do presidente da Republica e dos Ministros de Estado. 85, JULGUE V ou F nas alternativas abaixo 1) A comissao de ética sé tem poderes para censurar servidor puiblico estavel. II) A comissao de ética ndo tem poderes para exonerar servidor pubblico. Il) Caso 0 servidor ptiblico ndo concorde com o parecer da comissao de ética, poderd recorrer da decisao junto ao Ministro de Estado do érgao circunscricionado. IV) A comissao de ética serd formada por trés servidores publicos estaveis mais suplentes. (ESAF-CGU/ ANALISTA DE FINANCA E CONTROLE/2006) 86. Estdo subordinados ao Cédigo de Conduta Etica Profissional do Servidor Publico do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto n. 1.171, de 22.6.1994: |. 0s empregados das empresas publicas federais. II. 05 empregados das empresas privadas que prestam servicos aos érgdos ¢ entidades do Poder Executivo Federal mediante contrato de prestacao de servigos (servicos terceirizados, tais como seguranga, limpeza, etc.). Ill. os que prestam servico de natureza temporaria na Administracao Publica federal direta, sem remuneracao. IV. 08 servidores do Poder Legislativo. V. 08 servidores do Poder Judicirio. Estao corretas: a) as afirmativas |, Il, Il, IV eV. b) apenas as afirmativas |, IV eV. c) apenas as afirmativas | e Ill d) apenas as afirmativas |, Ile Il ) nenhuma das afirmativas est correta. 87. A protegao a honra e & imagem da pessoa investigada, a protecio a identidade do denunciante — que deve ser mantida sob reserva, se este assim 0 desejar —, bem como a independéncia e imparcialidade dos seus membros na apuragao dos fatos séo principios que devem ser observados pelas comissdes de ética em seus trabalhos. 88.Dada a eventual gravidade da conduta do servidor ou sua reincidéncia, poderd a comisso de Etica transformar a pena de censura em DEMISSAO, em alguns casos. 89.As decisdes das comissdes de ética previstas no Cédigo de Conduta do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal |. devem ter ampla divulgacdo, inclusive com o nome do servidor infrator, para que sirvam de exemplo e medida educativa II devem ser resumidas em ementas, omitindo-se os nomes dos interessados. Ill. devem ser encaminhadas, se for 0 caso, a entidade fiscalizadora do exercicio ional na qual o servidor piiblico infrator estiver inscrito. prof IV, quando resumidas em ementas, devem ser encaminhadas as demais comissdes de ética. (CESPE/UnB - Area Administrativa/ANATEL/2009) Quanto ao Cédigo de ftica Profissional do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal, julgue os itens a seguir. 90. A moralidade da Administracao Publica nao se limita a distingdo entre o bem eo mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre a manutencao da ordem constitucional 91. € 0 equilibrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor publico, que consolida a moralidade do ato administrativo. 92. 0 referido cédigo de ética criou o Tribunal de Etica, incumbindo-o de fornecer, aos organismos encarregados da execucao do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar promogées e para todos os demais procedimentos préprios da carreira do servidor puiblico. 93. Compete ao Sistema de Gesto da Etica do Poder Executivo Federal contribuir para a implementacao de politicas piblicas, tendo a transparéncia e 0 acesso & informagao como instrumentos fundamentais para 0 exercicio de gesto da ética publica. 94.As comissdes de ética tem o encargo de orientar o servidor quanto a sua ética jonal, além de aconselhé-lo no tratamento com as pessoas e com o pat pubblico, competindo a elas conhecer concretamente acerca de imputago ou de procedimento suscetivel de censura. 95. As decisdes da Comissao de Etica, apés andlise de qualquer fato ou ato submetido & sua apreciagao ou por ela levantado, devem ser resumidas no Relatério de Desconformidade e, com a mencao explicita dos nomes interessados, divulgadas no préprio érgio, bem como remetidas as demais comissdes de ética, criadas com o fito da informago da consciéncia ética na prestago de servicos piblicos. 96. (ESAF - 2006 - CGU - Analista de Finangas e Controle - Area - Correi¢ao - Prova 2) As. comissées de ética previstas no Cédigo de Conduta do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal a) ndo podem instaurar, de oficio, processo destinado a apurar infracao de natureza ética, cometida por servidor do érgao ou entidade a que pertencam, b) podem conhecer de representacdo, formulada por entidade associativa regularmente constituida, contra servidor ptiblico, por violagao a norma 6ticoprofissional. ¢) no podem conhecer de representaco formulada contra o érgéo ou entidade a que pertencam, porque a representacao tem de ser feita contra servidor. 4) ndo tém por funcdo conhecer de consulta sobre norma ético-profissional e) tem competéncia para aplicar a pena de adverténcia. (CESPE/ UnB - ANCINE / Técnico Administrativo ~ 2006) - De acordo com o Codigo de Etica Profissional do Servidor do Poder Executivo Federal, julgue os itens a seguir. 97. Nao é vedado ao servidor publico deixar de utilizar os avangos técnicos e cientificos ao seu alcance para o adequado desempenho de suas atividades. 98. Somente em casos especiais, os 6rgdos e entidades da administracao publica federal direta, indireta, autérquica e fundacional poderdo criar comissdes de ética com 0 intuito de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patriménio publico. (CESPE - UnB/ ANATEL - Técnico em Regulacao de Servicos Piblico de Telecomunicagées — 2006). Com relac3o ao Cédigo de Etica Profissional do Servidor Publico, julgue os itens que se seguem. 99. A comisso de ética no pode se eximir de fundamentar o julgamento da falta de ética do servidor pliblico concursado, mas, nao tendo como fazé-lo no caso do prestador de servicos contratado, cabe a ela, em tais circunstancias, alegar a inexisténcia de previsdo dessa situagSo no cédigo. 100. Com 0 intuito de fortalecer a consciéncia ética dos membros da organizacao, as comissdes de ética podem divulgar, nos respectivos érgdos, decisdes sobre a andlise de qualquer fato ou ato submetido & sua apreciago, desde que omitido os nomes dos interessados e envolvides. 101. (CESPE - UnB/MRE - Oficial de Chancelaria - 2006) Consiste em censura a pena aplicével ao servidor puiblico pela comissao de ética, que pode, ainda dada a eventual gravidade da conduta do servidor ou sua reincidéncia, encaminhar o expediente & comisso permanente de proceso disciplinar do érgio, quando existir, e, cumulativamente, se for 0 caso, 3 entidade em que, por exercicio profissional, o servidor publico esteja inscrito, para as providéncias disciplinares cabiveis. (CESPE UNB TST - 2008) Com relacao & ética no servico publico, julgue os itens a seguir. 102. 0 respeito a hierarquia e a disciplina no impede que o servidor pubblico represente contra ato que caracterize omisséo ou abuso de poder, ainda que esse ato tenha emanado de superior hierarquico. 103. O servidor publico deve abster-se de exercer sua fungao, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse puiblico, mesmo ndo cometendo qualquer violacao expressa a | 104. £ dever do servidor puiblico guardar sigilo sobre assuntos da repartico que envolvam questées relativas 4 seguranca da sociedade. 105. O servidor puiblico pode retirar da reparticao documento pertencente a0 patriménio publico, sem prévia autorizacgo da autoridade competente, se exercer cargo de confianca ou funcao & qual esse documento esteja relacionado. 106.0s cédigos de ética determinam o comportamento dos agrupamentos humanos e, por essa razo, cada profisso pode ter seu proprio codigo. 0 cédigo de ética profissional de uma empresa é um conjunto de principios que visa estabelecer um padrao de comportamento entre os membros dessa empresa e seus clientes, fundamentado em um conceito de ética universal voltada para 0 desenvolvimento individual e da empresa. Acerca desse tema, julgue os itens a seguir. 107.0 comportamento profissional ¢ influenciado pela ética e pelo aprendizado continuo e pode variar de individuo para individuo. 108. Atender plenamente ao cédigo de ética da empresa é condigo necessaria e suficiente para que um profissional seja eficiente e eficaz. (CESPE SGA/DF 2006) Quanto a ética no servigo publico, julgue os itens que se seguem. 109. No servico publico, a atitude ética esté vinculada & fixagiio de um padrdo de conduta esperado do servidor publico, a partir do qual pode-se julgar a atuago do servidor ou a de pessoas envolvidas na vida publica. 110. A ética no servigo puiblico deve estar sempre diretamente relacionada aos principios, aos direitos, as garantias fundamentais e as regras constitucionais da Administrago Publica. (UNB / CESPE — MPS / 2009 — Agente administrativo) Com fundamento no Cédigo de Etica do Servidor Publico, julgue os itens a seguir. 111. 0 agente piblico deve pautar sua ago no tratamento igualitario a todos os cidados, que so, em Ultima instancia, os motivadores dos exercicios da vocacao do proprio poder estatal OBS: A titima instancia 6 a que est por trds e acima de todas as coisas. 112. 0 trabalho desenvolvido pelo servidor piblico perante a comunidade deve ser entendido como acréscimo ao seu préprio bem-estar, jd que, como cidadao, integrantes da sociedade, o éxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patriménio. 113. Toda auséncia injustificada do servidor pUblico de seu local de trabalho é fator de desmoralizacao do servico piiblico e pode ser considerada uma motivacao a desordem nas relagdes humanas. (UNB /CESPE - MDS ~ Agente Administrative 2009) A insatisfag3o com a conduta ética no servico publico é fato constantemente criticado pela sociedade brasileira. Diante desse cenario, é natural que a sociedade seja mais exigente com a conduta que desempenham atividades no servigo e na gestao de bens piiblicos, Acerca da ética da moral e das condutas no servigo puiblico, julgue os itens a seguir. 114. 0 cédigo de ética do servidor puiblico é 0 conjunto de regulamentos que estabelece parémetros para puni¢o dos servidores infratores. 115. Toda conduta antiética do servidor publico deve ser punida, ainda que identificada fora da reparticéo. 116. Os padrées éticos que devem ser seguidos pelos servidores puiblicos so definidos pela prépria natureza do servico, isto é, pelo carter puiblico das relacdes estabelecidas com a coletividade. 117. 0 cédigo de ética nao oferece margem para interpretacdes erréneas no que se refere a questées que envolvam interesses particulares, as quais devem ser priorizadas em detrimento daquelas que dizem respeito aos interesses puiblicos Considerando o cédigo de ética do servidor ptiblico federal, julgue os itens subseqiientes. 118. Alguns autores defendem que, atualmente, a auséncia da relacdo que existia entre moral, religido e bons costumes altera os referenciais sobre o que é certo ou errado, contribuindo para a crise ética contemporanea. 119. AtuacSo do servidor puiblico deve ser pautada pelas normas, desconsiderando a confianga que Ihe foi depositada pela sociedade. 120. As ordens de superiores hierdrquicos devem ser consideradas, mesmo que contrariem os preceitos do cédigo de ética do servidor. 121. 0 servidor que permite que um processo seja guardado na gaveta, e no solucionado a contento, pode ser acusado de usar de artificios para procrastinar ou dificultar 0 exercicio regular de direito por qualquer pessoa 122. Na Administragdo Publica, mecanismos de controle interno e externo, de responsabiliza¢o disciplinar e de adequada capacitacgo profissional e funcional so fatores que nao influenciam os padrdes éticos dos servidores puiblicos. 123. Na gestdo publica, é imprescindivel o respeito a individualidade do outro. 124. A cortesia é uma caracteristica que depende diretamente do nivel de instrucdo do individuo. 125. Vilma servidora publica civil trabalha como secretéria. Durante uma auditoria interna do seu setor, ela teve acesso ao contetido de varios documentos sigilosos de interesse do Estado e da AdministracSo Publica que denunciavam muitas acdes de corrupgo. Nessa situago, se Vilma for procurada pela imprensa, deverd repassar todas as informagées a fim de divulgar os fatos e atos verificados nos documentos. 126. Godofredo, que era funcionario puiblico e tornara-se proprietario de prédios, terrenos e de uma casa de iméveis, praticava agiotagem em larga escala. Nessa situacéo, ‘© exercicio ilegal de agiotagem na conduta do dia-a-dia na vida privada de Godofredo poderd diminuir 0 seu bom conceito na vida funcional. 127. A cortesia no atendimento de qualquer usudrio do servico publico é fundamental para o desenvolvimento profissional do servidor dentro da institui¢o. Quanto aos principais deveres do servidor ptiblico e as vedagdes a ele impostas, julgues os itens subseqiientes. 128. Isménia, colega de Dorinha, exerce sua funcSo com dedicacao, zelo e respeito aos colegas. Durante o horério de almogo, Isménia presenciou Dorinha recebendo suborno para facilitar o andamento de um proceso dentro da reparticdo. Nessa situacao, Isménia deverd comunicar imediatamente a seus superiores o fato e exigir as providéncias cabiveis. 129, Sempre que Sarmento chefe da se¢do, via Marcia trabalhando, cutucava a pessoa mais préxima e comecava a denegrir a imagem da referida servidora, contando mentiras a respeito da sua vida pessoal com a finalidade de se aproximar dela. Nessa situagdo, 0 cargo de Sarmento permite esse tipo de artificio para obter qualquer favorecimento para si. 130. Considere que um servidor publico leve para sua casa, sem autorizacdo do seu superior, durante um final de semana, uma cdmera digital pertencente ao patriménio publico, mas devolva-a sem nenhum dano na segunda-feira. Nesse caso, ao devolver 0 equipamento, o servidor estaré livre de qualquer punicao, mesmo considerando-se o fato de ter levado 0 equipamento sem autorizacao. 131. £ dever do servidor publico no exercicio de suas atribuigées prestar servigo com rapidez e rendimento, salvo em situacBes de excesso de demanda de atendimento, em que ele deve atender os usudrios daquele servico dentro da sua capacidade produtiva e por ordem de chegada fundamento que precisa ser compreendido é que os padrées éticos dos servidores ptiblicos advém de sua prépria natureza, ou seja, de cardter puiblico, e sua relacdo com o piblico. A questdo da ética publica estd diretamente relacionada aos. principios fundamentais ligados ao comportamento do ser humano em seu meio social, alids, podemos invocar a Constituicao Federal. Esta ampara os valores morais da boa conduta, a boa fé acima de tudo, como principios basicos e essenciais a uma vida equilibrada do cidadao na sociedade, lembrando inclusive o to citado, pelos gregos antigos, "bem viver". Uma vez que 0 comportamento real dos seres humanos é afetado por consideracées éticas, e influenciar a conduta humana é um aspecto central da ética, deve-se admitir que as concep¢des de bem-estar tenham algum impacto sobre 0 comportamento real e, em conseqiiéncia, devem ser importantes para a ética da logistica moderna. ‘Amartya Sem. Sobre ética e economia. So Paulo: Schwarcz Ltda., 2002 (com adaptagdes) Tendo o texto acima por referéncia inicial e considerando a ética no servico puiblico, julgue os itens que se seguem, 132. 0 exercicio de cargo puiblico deve ser pautado na verdade dos fatos. O servidor publico ndo deve omitir a verdade, a menos que ela seja contraria a interesses da administragao publica. 133. O trabalho executado por servidor publico junto & comunidade é entendido como parte integrante de seu préprio bem-estar, visto que, como cidadao, o servidor que apresenta conduta ética teré 0 éxito do seu trabalho convertido em bem-estar da sociedade da qual faz parte. 134, A fungo publica é considerada exercicio profissional. Portanto, a vida particular do servidor publico e os atos observados em sua conduta no dia-a-dia nao devem ser objetos de avaliagio do conceito de sua vida funcional. 135... Mariana, servidora publica, tem entre suas atribuicdes a tarefa de prestar atendimento ao piiblico. Muitas vezes, por estar assoberbada de trabalho interno, Mariana, embora fornega informacées corretas, tem mé vontade e trata as pessoas sem cortesia no atendimento. Nessa situacdo, a conduta de Mariana é considerada ética, pois ela oferece informagées fidedignas e sua descortesia ¢ justificada pela sobrecarga de trabalho. (Cargo - Técnico Judicidrio / Area Administrativa -UNB / CESPE - TST) Jodo, funcionério de um 6rgao puiblico, foi indicado para assumir a funcao de chefe de secretaria. Durante 0 exercicio da chefia, Jodo freqiientemente solicitava a seus colaboradores que Ihe fizessem trabalhos particulares e, no gerenciamento dos trabalhos da secretaria, estabelecia prazos inexeqiifveis para as tarefas. Considerando as exigéncias de atitudes profissionais no servico puiblico, julgue 0 seguinte item. 136. Jodo utilizou sua posigéo hierérquica para proveito préprio e abusou da autoridade de gestor puiblico, apresentando comportamento antiético no mbito do servigo publico. Considere por hipétese, que um atendente de um redo puiblico presencie um colega de trabalho faltar com respeito a um casal de idosos de baixo nivel socioeconémico ao Ihe prestar atendimento. Acerca dessa hipétese e com relacdo & ética no servigo publico, julgue os seguintes itens. 137. 0 atendente agira de forma antiética se informar o fato a seu supervisor. 138. Os idosos podem pleitear que o funcionario que os desrespeitou seja responsabilizado pelo seu comportamento, podendo o mesmo vir a sofrer puni¢aio no trabalho. (UNB / CESPE - Secretaria de Estado de Gesto Administrativa (SGA)) Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situa¢ao hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada 139. Geraldo, funciondrio exemplar, é assiduo e pontual, preserva as informacdes sigilosas de que eventualmente toma conhecimento. Geraldo trabalha no atendimento ao puiblico e, sempre que possivel, facilita 0 acesso ao atendimento para outros funcionarios, pois reconhece a necessidade de eles estarem logo de volta ao trabalho. Nessa situaco, Geraldo apresenta conduta antiética ao privilegiar seus pares. 140. Clovis é um funcionério muito esforcado, mas seus vencimentos sao insuficientes frente & demanda de gastos com 0 filho doente. Por isso, as vezes, Clovis retira do almoxarifado de seu setor alguns materiais de consumo para o seu uso familiar. Nessa situago, Clovis ndo infringe a ética, pois sua conduta é perfeitamente justificada e aceita socialmente. (Cargo: Analista de Administragao Publica- Especialidade: administrador-UNB / CESPE — Nivel Superior) Em cada um dos itens a seguir, 6 apresentada uma situaco hipotética acerca da ética no servico piblico, seguida de uma assertiva a ser julgada, 141. Tadeu, funcionario de um érgdo de atendimento ao piiblico, exerce suas atribuigdes com agilidade e correcdo e procura prioritariamente atender aqueles usudrios mais necessitados, conforme sua avaliagdo. Nessa situa¢do Tadeu apresenta comportamento antiético, pois privilegia o atendimento de uns em detrimento de outros. 142. Maria das Gracas, no exercicio do cargo de geréncia publica distrital, atenta as ordens de seus superiores, dé pronto atendimento a elas, mesmo tendo de estabelecer prazos inexeqiliveis para a execuco das tarefas, impondo sobrecarga de trabalho a sua equipe. Nessa situagéo, Maria das Gracas cumpre com ética o desempenho da funcio publica. 143. Marcio, servidor puiblico, na certeza de que a sua auséncia provoca danos ao trabalho e reflete negativamente em todo o sistema do drgao, é assiduo, pontual e produtivo, Nessa situaggo, Marcio apresenta conduta ética adequada ao servico pubblico. 144, Francisco, no exercicio de cargo puiblico, presenciou fraude praticada por seu chefe imediato no ambiente organizacional. Nessa situaco, por ter consciéncia de que seu trabalho é regido por principios éticos, Francisco agiu corretamente ao delatar seu chefe aos superiores. 145. Adriana, competente nos aspectos técnicos e comportamentais, freqdientemente utiliza as prerrogativas de seu cargo ptiblico em razio de interesses pessoais. Nessa situagSo, Adriana faz uso dos direitos do funcionalismo publico e age eticamente. Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situaco hipotética acerca da ética e qualidade de atendimento no servico publico, seguido de uma assertiva a ser julgada. 146. Hélio é servidor piiblico do setor de atendimento de um tribunal judiciério. Ele tem muitos afazeres e, por isso, deixa os clientes & espera de atendimento enquanto resolve 05 problemas internos do setor. Nessa situaco, o comportamento de Hélio caracteriza atitude contréria & ética no servico publico. 147. Gabriel é um servidor publico exemplar, cortés, disponivel e atencioso no trabalho, Ele resiste a todas as pressdes de seus supervisores hierarquicos e no aceita nenhum presente de clientes em troca de suas acdes no trabalho. Nessa situago, Gabriel esta ‘cumprindo com ética o desempenho de seu cargo publico. 148. Marilena é servidora publica de um tribunal judiciério. Ela zela pelo material sob sua guarda, é assidua e pontual, respeita os colegas e privilegia o atendimento de seus superiores hierdrquicos, demonstrando total prontidao as requisigdes deles em detrimento das solicitacdes de seus colegas e dos usuarios do setor. Nessa situacdo, Marilena apresenta comportamento profissional ético e compativel com a funcéo publica. 149, Rodrigo é servidor puiblico e trabalha no setor de assisténcia social de um tribunal judicidrio, Ele atende dezenas de pessoas por dia, é sempre cortés, justo e prestativo no atendimento, e mesmo quando nao detém a informacdo solicitada pelo usuario, ele inova, sugerindo alguma alternativa conforme sua opinio. Nessa situaco, 0 atendimento prestado por Rodrigo é de muita qualidade, pois atende as expectativas dos usuérios. 150. A opinigo publica acerca de um determinado érgao é resultante da qualidade do atendimento prestado, do grau de confiabilidade das informagdes transmitidas, da adequacao das instalagées fisicas, do nivel das relagdes interpessoais e da prontiddo do atendimento. 151. A aco de um gestor publico que habitualmente tenha atitudes de menosprezo pelo trabalho de seus colaboradores e Ihes atribua tarefas com prazos invidveis caracteriza falta de ética no trabalho. (Cargo - Téc /a-UNB ~ CESPE - TRT ~ 162 Regio) Em cada um dos itens subseqiientes, ¢ apresentada uma situaco hipotética relativa a ética no servico piblico, seguida de uma assertiva a ser julgada. 152. Sueli, servidora publica, apresenta bom desempenho e tem boas relacdes interpessoais no trabalho. Devido a seus vinculos de amizade no ambiente de trabalho, Sueli, algumas vezes, acoberta irregularidades, de diversas naturezas, praticadas por determinados colegas. Nessa situacao, a conduta de Sueli é antiética, pois privilegia aspectos pessoais em detrimento de aspectos profissionais e da ética no servico puiblico, (carge 06/04/08) gente Administrativo-CESPE/UnB - SEPLAG/DFTRANS-Data da Aplicagao: Julgue os itens a seguir, que versam sobre a ética no servico ptiblico. 153.Uma das formas de se avaliar se é ético um comportamento profissional é verificar como o servidor contribui para que a populagao tenha uma visdo positiva a respeito da organizacao. 154. A adequada prestacao dos servicos puiblicos est relacionada a questées de ordem técnica, sem, necessariamente caracterizar-se por uma atitude ética no trabalho. O servidor piiblico deve ter consciéncia de que seu trabalho ¢ regido por principios éticos que se materializam na adequada prestacao dos servicos publicos. Em cada item a seguir é apresentada uma situacao hipotética, seguida de uma assertiva que deve ser julgada considerando os principios éticos do servigo publico. 155. Cléudio é servidor publico e, para aumentar a sua renda, comercializa, em seu ambiente de trabalho, mas fora do hordrio normal de expediente, cdpias de CDs e DVDs. Nessa situacdo, a conduta de Claudio nao pode ser considerada imprépria ao servico piiblico, pois envolve uma atividade que nao guarda relagdo direta com as atribuicBes do seu cargo. 156. Marcos é servidor puiblico e, todos os dias, sai para bares com amigos e ingere grande quantidade de bebidas alcodlicas. Por conta disso, Marcos é conhecido pro embriagar-se habitualmente, e, ainda que isso no interfira na sua assiduidade ao servico, tem afetado reiteradamente a sua pontualidade, situacao que Marcos busca compensar trabalhando além do hordrio de expediente Nesse caso, o comportamento de Marcos nao pode ser considerado incompativel com 0 servico puiblico. 157. Hé algum tempo, Bruno, servidor publico responsdvel pelo controle do material de expediente do setor em que trabalha, observa que Joana, servidora publica lotada nesse mesmo setor, utiliza recursos materiais da repartic3o em atividades particulares. Em razo de seu espirito de solidariedade e da amizade que nutre por Joana, Bruno se abstém de levar ao conhecimento do chefe do setor os atos praticados por sua colega de trabalho. Nessa situacdo, Bruno age de forma correta, pois compete ao chefe detectar, por si mesmo, quaisquer irregularidades no setor, caracterizando ofensa a ética o servidor publico denunciar colega de trabalho. 158. Ricardo, servidor publico, enquanto participava da preparagdo de um edital de licitagao para contratagdo de fornecimento de refeigdes para o érgdo em que trabalha, antecipou algumas das regras que iriam fazer parte do edital para Carlos, dono de uma empresa de fornecimento de marmitas, famosa pela qualidade e os dtimos precos dos seus produtos, a fim de que esse pudesse adequar alguns procedimentos de sua empresa ao edital. A iniciativa de Ricardo deveu-se somente ao fato de que ele conhecer, bem os produtos da empresa de Carlos, ndo Ihe trazendo qualquer vantagem pecuniaria. Nessa situacdo, é correto afirmar que Ricardo agiu em prol do interesse coletivo e que a sua atitude nao fere a ética no servico puiblico. (ANATEL - CESPE 2006) Com relacao ao Cédigo de Etica Profissional do Servidor Puiblico, julgue os itens que se seguem. 159. E vedado ao servidor publico receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificagao, prémio, comissao, doagdo ou vantagem de qualquer espécie, para o ‘cumprimento da sua miso ou para, com a mesma finalidade, influenciar outro servidor. 160. Em todos os érgdos e entidades da administracdo publica federal direta, deve existir uma comissao de ética encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com o patriménio publico; de julgar infragbes e determinar punigées, adverténcias e censuras administrativas cabiveis; bem como de aplicar multas e de executar a liquidacao extrajudicial do patriménio particular dos indiciados. Etica no setor publico pode ser qualificada como: 161. Atuacao de acordo com a confianga que a sociedade deposita nos agentes piiblicos. 162. Conjunto de valores e regras estabelecidos com a finalidade de orientar a conduta dos servidores publicos. 163 Observancia de valores como honestidade, dignidade, integridade, cortesia e zelo, entre outros. 164, Nao revelar a verdade que contrarie os interesses do governo. (UnB/CESPE — Técnico Judicidrio - STJ/2008) No servico puiblico, o funcionario deve-se guiar pela conduta ética, que abrange aspectos da atuago e da relacdo com os publicos externo e interno. Julgue os itens a seguir, acerca do comportamento ético do servidor publico e suas implicacdes. 165. 0 funcionario, ao atender 0 usuario de seu servico, deve ser cortés e interessado, mesmo que este usuario apresente comportamento irritado e indelicado, ou seja, de classe socioeconémica inferior & sua ou, ainda, ostente simbolos religiosos diferentes de sua religiéo. 166. O funcionério que, no exercicio de suas funcdes, deixa o usuario de seu servico a espera enquanto atende ligaco telefénica particular por 20 minutos causa danos morais aesse usuario. 167. Caso 0 chefe de um érgio ptiblico determine a seu subordinado a execugio de ato vetado pelo cédigo de ética no servico publico, o servidor devera obedecer prontamente a determinagao, pois é seu dever respeitar a hierarquia em todas as situacdes. 168. Caso ocorra uma tentativa de suborno por parte do usuario, compete ao funcionédrio recusar a proposta e registrar a ocorréncia, omitindo a identificagio do usuario porque, mesmo nessas condigées, 0 funciondrio tem 0 compromisso ético de preservar a idoneidade moral do usuai 169. Em situagées Unicas, se o servidor necessitar de mao-de-obra, equipamento ou material do érgao pubblico para atender necessidades de superiores ou imprevistos pessoais, estar impedido pelo cédigo de ética, mas poderd pedir auxilio a colega prestador de servico temporario e no-remunerado, pois, nessa categoria, o trabalhador ndo 6 considerado servidor pubblico e no esté submetido as mesmas restricdes éticas. 170. O referido cédigo serve primordialmente para punir 0 comportamento ndo-ético do Servidor publico, ja que possui cardter de obrigatoriedade. (CESPE/Unb - Administrador MTE/2008) Considerando os preceitos do Cédigo de Etica Profissional do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal, julgue o item que se segue. 171 . As ordens de superiores hierérquicos devem ser sempre atendidas, sem questionamento, em respeito a hierarquia nas relagdes de trabalho. (CESPE/Unb — Agente Administrativo - Ministério do Esporte /2008) Julgue os itens que se seguem, acerca da ética no servico puiblico. 172. Séo deveres do servidor ptiblico a manutengao da limpeza e a organizagao do local onde executa suas funcdes. 173. A rapidez de resposta ao usudrio pode ser caracterizada como uma atitude ética na administragao publica. 174, Documentos encaminhados para providéncias podem ser alterados em situaces especificas. 175. Informagées privilegiadas obtidas no servico, desde que nao sejam utilizadas em beneficio préprio, devem ser fornecidas pelo servidor quando solicitadas por pessoas idéneas. 176. € desnecessdria a autorizaco legal para a retirada de documentos que pertencam a0 local de trabalho do servidor no érgao puiblico. (CESPE/Unb - Técnico Administrativo - MMA/2009) Acerca da ética no servico puiblico e do Cédigo de Etica do Servidor Piblico Civil do Poder Executivo Federal, julgue os itens: 177. A questao da ética publica esté diretamente relacionada aos principios fundamentais, ou seja, a uma norma hipotética com premissas ideolégicas e que deve reger tudo o mais que estiver relacionado ao comportamento do ser humano em seu meio social. Comentario Questéo n° 177: Norma hipotética fundamental Toda norma tem seu fundamento de validade arraigado em outra norma hierarquicamente superior. Entretanto, quando se pergunta sobre o fundamento de uma norma qualquer até a Ultima insténcia chega-se sempre a Constitui¢ao, e onde buscaria a Constituigdo sua validade? A resposta é: na Norma Hipotética Fundamental — uma ficcao kelseniana para calar o regresso “ad eternum” que dessa busca de validade que correria. © autor também cita a nebulosa teoria da primeira Constituigao historica, que seria derivada de um processo revolucionario, sendo, portanto, a Norma Hipotética Fundamental de tal Constituig&o a revoluco na ordem juridica. Disso decorre que a Norma Hipotética nao é uma norma posta, mas suposta; é muito mais uma questo de f6 do que de ciéncia Quando falamos sobre ética publica, logo pensamos em corrup¢ao, extorsio, ineficiéncia, etc, mas na realidade o que devemos ter como ponto de referéncia em relado ao servico publico, ou na vida publica em geral, é que seja fixado um padrao a partir do qual possamos, em seguida julgar a atuacdo dos servidores puiblicos ou daqueles que estiverem envolvidos na vida publica, entretanto nao basta que haja padro, tdo somente, é necessdrio que esse padrdo seja ético, acima de tudo 178. A ética no servico puiblico esta relacionada a ética das Virtudes morais/sociais, 0 que remete a duas virtudes — polidez e humor — aplicadas ao trabalho do servidor piiblico. Comentario da questéo n° 178: As virtudes so nossos valores morais, mais encarnados, tanto quanto pudermos, mas vividos, em ato. Sempre singulares, como cada um de nés, sempre plurais, como as fraquezas que elas combatem ou corrigem. Nao ha bem em si: o bem nao existe, esta por ser feito, é o que chamamos de virtudes. Entre elas a humildade, a paciéncia, a solidariedade, a honestidade, a polidez e o humor, etc. Polidez A polidez é a primeira virtude e, quem sabe, a origem de todas. € também a mais pobre, a mais superficial, a mais discutivel. Serd apenas uma virtude? Pequena virtude, em todo 0 caso. Por que ento dizer que ela é a primeira, e talvez a origem de todas? E menos contraditério do que parece. Por que primeira? Falo segundo a ordem do tempo do individuo. 0 recém-nascido ndo tem moral, nem poderia ter. Tampouco o bebé e, por algum tempo, a crianca, O que ela descobre, em compensacao, e bem cedo, so as proibigdes. " Nao faca isso: & sujo, ruim, é feio, é maldade ..." Ou: " € perigoso ", e logo a crianga saberd diferenciar entre o que é mau (o erro) e 0 que faz mal (0 perigo). 0 fato precede o direito, para a crianga, ou antes, o direito é apenas um fato como outro qualquer. Ha 0 que é permitido e o que é proibido, o que se faz e o que no se faz. Bem? Mal? A regra basta, ela precede o julgamento e o funda (pura convengao). Regra puramente formal, regra de polidez! Nao dizer palavrdes, nao interromper as pessoas, no empurré-las, no roubar, no mentir.. Todas estas proibigdes se apresentam identicamente para a crianca: "é feio!". A distingdo entre o que é ético e 0 que € estético s6 vird mais tarde, e progressivamente. Portanto, a polidez é anterior & moral, ou antes, a moral a principio é apenas polidez: submissao ao uso, a regra instituida, ao jogo normativo das aparéncias - submisso a0 mundo e as maneiras do mundo. Humor O homem de humor, dizia Aristételes, ri como se deve (nem de mais nem de menos), quando se deve e do que se deve...Mas quem decide isto é sé o humor, que pode rir de tudo, inclusive de Aristételes, inclusive do meio-termo, inclusive do humor... © humor é uma desilusao alegre. E nisto que é duplamente virtuoso, ou pode sé-lo: como desilusao, tem a ver com a lucidez (portanto da boa-fé); como alegria, tem a ver com o amor e com tudo. O espirito, repitamos com Alain, zomba de tudo. Quando zomba do que detesta ou despreza, ¢ ironia. Quando zomba do que ama ou estima, é humor. Humor é amor; ironia é desprezo. Em todo 0 caso, nao ha humor sem um minimo de simpatia. Simpatia na dor, simpatia no desamparo, simpatia na fragilidade, na angiistia, na vaidade, na insignificdncia universal de tudo... 0 homem de humor, dizia Aristételes, ri como se deve (nem de mais nem de menos). 179. Os cédigos obrigam os funcionérios a agirem com Dignidade, decoro, zelo e eficacia, a fim de preservar a honra do servico pubblico. A base desses cédigos est’ na ideia de que a repressao é eficaz. 180. A conduta de um servidor piblico que trata mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente pode constituir argumento para que essa pessoa requeira indenizagdo por dano moral. 181. A impessoalidade no tratamento aos cidados usudrios é garantida pela conduta do servidor piblico caracterizada por frieza, distanciamento e objetividade. 182. O servidor que omite alguma informacao a qualquer pessoa que necessite do atendimento em servicos publics, no sentido de tentar iludir em beneficio de interesses coletivos, é passivel de pena de adverténcia 183. Compete ao Sistema de Gestdo da Etica do Poder Executivo Federal contribuir para a implementacio de politicas publicas, tendo a transparéncia e 0 acesso & informacao como instrumentos fundamentais para o exercicio de gestdo da ética publica. 184. A funco ptiblica deve ser tida como um exercicio profissional que se integra & vida particular de cada servidor puiblico. Por essa razo, tanto no exercicio do cargo ou da fungao que Ihe compete, quanto fora dele, o servidor publico deve sempre nortear sua conduta pelos primados da dignidade, do decoro, do zelo, da eficacia e da consciéncia dos principios morais, haja vista que os fatos e os atos verificados na conduta do dia-a- dia em sua vida privada podem acrescer ou diminuir 0 seu bom conceito na vida funcional. Cada um dos itens de abaixo apresenta uma situacao hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada quanto ao comportamento ético do servidor publico. 185. O servidor publico Juarez, ao atender o cidado Otavio, foi cortés, polido e contido, mantendo inquestionavel autocontrole mesmo quando Otavio passou a comportar-se de forma agressiva e a tentar humilhé-lo. Juarez no reagiu aos ataques de Otévio nem o impediu de depredar o patriménio da sua repartico. Nessa situacao, Juarez agiu adequadamente em face do comportamento de Otévio. 186. A servidora Maria, no exercicio de suas funcdes, deixou o usuario Jodo a espera de atendimento durante meia hora, enquanto retocava a maquilagem. Nessa situaco, Maria causou danos morais ao usuario Jodo. 187. 0 servidor ptiblico Caio recusou-se a obedecer ordem de seu chefe para executar um ato vetado pelo cédigo de ética do servico publico. Caio entendeu que seu dever de respeitar a hierarquia nao deveria suscitar-Ihe o temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o poder estatal, e que seria seu dever resistir a todas as pressdes de superiores hierdrquicos, de contratantes, interessados e outros que visassem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorréncia de ages imorais, ilegais ou aéticas. Nessa situagdo, 0 entendimento e a postura de Caio foram compativeis com os deveres fundamentais do servidor piblico. 188. Os servidores puiblicos Mério e Juliana viveram, no passado, um relacionamento amoroso que os fez guardar magoas e rancores reciprocos. No momento presente, ambos trabalham na mesma reparti¢do e, em fungSo de seus mUituos ressentimentos, por vezes indispdem-se com os cidadaos que Id buscam atendimento. Em decorréncia disso, Alberto, chefe do setor, advertiu a ambos quanto a permitirem que seus interesses de ordem pessoal interferissem no trato com o piiblico. Nessa situaco, a atitude de Alberto é respaldada pelo cédigo de ética do servidor puiblico. 189. 0 servidor pUiblico Céssio precisou utilizar-se de um equipamento do 6rgao publico ‘em que est lotado para atender a um imprevisto pessoal. No entanto, seu colega, o servidor publico Hélio, ao flagrar Cassio praticando tal ato, advertiu-o de que é vedado ao servidor piblico retirar da reparti¢o publica, sem estar legalmente autorizado, qualquer bem pertencente ao patriménio publico. Hélio também julgou necessério dar ciéncia do ocorrido aos seus superiores. Nessa situac3o, Hélio agiu em total consonancia com o que estabelece o cédigo de ética do servidor. 190. A servidora publica Margarida vinha observando, jé hd algum tempo, que seu colega de trabalho, Silvio, também servidor puiblico lotado no mesmo setor em que trabalha, vem retirando materiais, como folhas de papel, borrachas, ldpis e canetas, para compor a lista de material escolar de seus filhos, em funcdo de graves dificuldades financeiras pelas quais vem passando. Margarida, apés certificar-se que os materiais retirados pelo colega nao possuiam valor econdmico expressivo, sentiu-se compadecida com a situago em que Silvio se encontrava e, em razio disso, imbuida dos mais altos sentimentos de solidariedade, absteve-se de levar tais fatos ao conhecimento de seu chefe. Nessa situaco, o comportamento de Margarida tem respaldo legal no cédigo de ética do servidor, uma vez que esse instrumento é claro ao rechacar a delacao, por classificé-la como atitude desleal, desonesta e antiética. 191. A servidora publica Selma revende produtos de beleza, na reparticaio onde esta lotada, com a finalidade de complementar sua renda, jé que considera seus proventos insuficientes para manter seu padrao de vida. Tal atividade no prejudica o desempenho de suas fungdes, posto que a revenda consiste em passar um catdlogo no qual as suas colegas simplesmente anotam os produtos que desejam adquirir. Selma também aproveita o hordrio de almoco para prestar servicos de manicure a suas colegas, cobrando, para tanto, dez reais de cada uma delas. Nessa situaco, a conduta de Selma no pode ser considerada imprépria ao servico puiblico, pois néo compromete seu desempenho. Quanto aos deveres fundamentais do servidor puiblico, julgue os seguintes itens, 192. Quando um superior hierdrquico flagra um de seus subordinados em atitude suspeita, é seu dever indeclindvel impor-Ihe a pena de censura. A referida penalidade e sua fundamentacao devem ser registradas no parecer reprobatério, assinado por ele e homologado pelo conselho de sentenca. 193. O servidor deve ser assiduo e frequente ao servico, bem como tratar cuidadosamente os usudrios dos servicos, aperfeicoando o processo de comunicacao e 0 contato com o puiblico, além de abster-se de exercer as prerrogativas funcionais do cargo de forma contréria aos legitimos interesses dos usuarios. 194, O servidor publico deve, obrigatoriamente, contribuir para a implementagao de politicas piiblicas, tendo a transparéncia e o acesso a informagdo como instrumentos fundamentais para o exercicio de gestdo da ética publica. O descumprimento desse preceito fundamental é motivo para censura e, em caso de reincidéncia, para suspensdo. (CESPE/Unb Analista Administrativo MI/2009) O imperativo do aprimoramento da conduta ética do servidor piblico assumiu uma importancia politica inquestionavel em nossos dias. De fato, a opinigo publica, manifestada de maneira espontanea ou condicionada pelos meios de comunicacao, concorda que o grau de obediéncia a principios éticos é muito baixo no servigo publico. Nesse sentido, as frequentes dentincias de corrupgao estimularam na sociedade essa percepcdo. Algumas pesquisas recentes de opinigo revelam que o cidadao brasileiro tem um conceito negativo a respeito da conduta ética da classe politica. Ainda que tais pesquisas tenham se cingido & opinigo sobre o universo parlamentar, é licito presumir que a mesma opinigo negativa se estenda, ainda que em diferentes graus, & conduta ética nas esferas dos Poderes Executivo e Judicidrio. Pouco importa, para fins desta anidlise, se a opiniao publica é fundada, infundada ou meramente preconceituosa. Importante é a opinigo em si, pois revela um ceticismo intrinseco do povo em relagao a0 padro ético do aparelho de Estado. Jodo Geraldo Piquet Carneiro. Revista do Servico Publico. Ano 49, n.? 3, jul.-set./1998, p. 123 (com adaptacées). Tendo o texto acima como referéncia inicial e considerando o Codigo de Etica do Servidor Publico, julgue os seguintes itens. 195. Tendo por fundamento o principio da supremacia do interesse piblico e ‘obedecendo aos critérios estabelecidos pela Organizacdo de Cooperacio e de Desenvolvimento Econémico que permitem averiguar o indice de opacidade da administracao publica, as comissées de ética podem inverter o énus da prova em desfavor do servidor sempre que sua conduta ou suas atitudes derem margem a ambiguidades, considerando a natureza inquisitorial de seus procedimentos -196. O servidor puiblico ndo pode permitir que perseguicées, simpatias, antipatias, caprichos, paixdes ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com 0 publico, com 0s jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores, o que ndo significa que ele possa ser conivente com erro ou infraco as normas vigentes. 197. Tanto para instruir e fundamentar promocées quanto para todos os demais procedimentos préprios da carreira do servidor publico, cabe 8 comisso de ética fornecer aos organismos encarregados da execucao do quadro de carreira dos servidores os registros a respeito de sua conduta ética, Quanto a organizacao no trabalho, as prioridades e as relacdes humanas, julgue os itens que se seguem. 198. 0 estabelecimento de prioridades é uma das principais causas de desperdicio de tempo no ambiente de trabalho. 199.Fazer uma lista de tarefas organizadas pela ordem de importancia é um procedimento que permite ao funciondrio obter uma visdo global do que precisa ser realizado e do grau de importancia de cada uma das tarefas a serem cumpridas. 200,Uma das causas da sobrecarga de trabalho esté relacionada a auséncia de estruturagao das fungées desempenhadas pelos trabalhadores. 201.Se 0 grau de responsabilidade e autoridade nao for perfeitamente definido e entendido, o processo de organizago do trabalho poders fracassar. 202.Quanto maior for a complexidade das atividades a serem realizadas, maior seré 0 ntimero maximo de subordinados que deve reportar-se a um gestor. 203.Uma das melhorias ao se estabelecerem prioridades no trabalho reside na identificagao antecipada da informagao e dos recursos necessérios para desenvolvimento do projeto. 204. Os empregados com metas mais claras, infra-estrutura mais bem composta € esquema de trabalho definido podem usufruir de melhor qualidade de vida 205.No ambiente de trabalho, os conflitos resultantes da sobrecarga de tarefas atribuidas a alguns servidores nao s80 solucionados por meio do planejamento e da organizacao do trabalho; esses procedimentos contribuem apenas para o aumento da produtividade. 206. Definir objetivos, conceber estratégias, formular linhas de orientacao, planejar tarefas e fixar alvos sao instrumentos fundamentais para o estabelecimento de prioridades. (MPU - 2010-12-07 Cargo Seguranca ~ CESPE UNB) A organizacao no trabalho nao se limita a procedimentos, uso correto de agenda e treinamento adequado. Ela abrange, sobretudo, a integracdo perfeita do profissional com a fun¢o que ocupa. Em referéncia as prioridades e a organizaco do trabalho, julgue os itens a seguir. 207. A estrutura¢o complexa das funcées desempenhadas pelos trabalhadores é fonte de aumento da sobrecarga de trabalho. 208. A estrutura do trabalho caracterizada por atividades especializadas e individualizadas elimina os conflitos no trabalho. 209.0 ato de delegar a um subordinado a responsabilidade de execucao de um trabalho e de tomada de decisdes afins gera possibilidade de retrabalho, o que aumenta a sobrecarga de trabalho 210. O gestor que orienta os profissionais sob sua ger€ncia possibilita a prospeccSo de oportunidades e de novas formas de atuaco, bem como 0 fortalecimento de relacionamentos. 211. 0 ato de interromper o trabalho com freqiiéncia para atender os outros, o de levar para casa trabalho que poderia ser feito no dia seguinte e o de demonstrar hiperatividade social no trabalho so indicios de dificuldades de priorizago no contexto de trabalho. 212. 0 desperdicio de tempo com atividades menos importantes é reduzido coma definiggo de prioridades e a especificagéo de metas. 213. Sobre Etica no Servico Ptiblico, julgue as afirmativas | - Moralidade corresponde ao sistema de regras, valores, ideais e principios que correspondem ao padrdo ético geral de uma sociedade. I-A ética atualmente vem sendo amplamente discutida, pois 0 cenério politico- administrativo dos dltimos anos vem exigindo esse comportamento dos seus agentes publicos. Ill - © comportamento ético dos servidores puiblicos assim como o decoro parlamentar dos deputados e senadores se restringe apenas as atitudes tomadas no exercicio de suas fungGes, entre outras palavras, apenas no seu hordrio de trabalho 214. Sobre Etica no Servico Puiblico Julgue as afirmativas: | A Gnica penalidade que pode ser arbitrada pela comissdo de ética é a censura. Il- A Comisséo de Etica sé tem poderes para exonerar servidor estavel. IIl- A Comissio de Etica serd formada por trés servidores publicos estaveis mais suplentes. Aalternativa correta é (A) apenas a afirmativa | esté correta. (B) apenas a afirmativa Il esta correta. (C) esto corretas as afirmativas |e I (D) esto corretas as afirmativas Ile II (E) todas as afirmativas estéo incorretas. Em conformidade com a ética, a histéria do pensamento ético e a postura no servigo publico, julgue os itens a seguir. 215. Quando um agente puiblico se depara com uma situago em que ha falta de ética causada por outro agente publico, ele deve omitir 0 fato para ndo prejudicé-lo. 216. A ética é uma disciplina filoséfica, portanto, é reflexiva e teérica. 217.05 conceitos de ética e politica esto diretamente associados, desde a Grécia Antiga, que considerava que a politica visaria ao bem-estar da sociedade. 218. Na sociedade contemporénea, houve uma inversao de valores; quando as pessoas falam de um politico como um homem de bem, as demais imaginam que se perdeu 0 senso da realidade. 219. Segundo a ética da convicco, é necessario ter consciéncia de que suas acdes teréo efeitos nas geragdes seguintes. 220. Moral é um conjunto de valores, principios, aceitos livre e conscientemente quer para qualquer tempo ou lugar, quer para sociedades ou grupos especificos, durante um determinado periodo de tempo. 221. Com a separacdo entre o religioso € 0 politico, houve a apresentagao de perspectivas filoséficas que afirmam que o individuo esté livre para agir conforme sua consciéncia determina sob uma concepso utilitarista centrada no homem. 222.A perda de referenciais sobre a moral e os bons costumes, sobre o que é certo eo que errado, est no cerne da crise ética contemporanea. Em determinada empresa publica do setor financeiro, houve uma situaco que chocou a todos os participantes do grupo, mas todos relataram ser um problema muito comum na organizagio. A situaco se desenvolveu durante uma reunido de equipe de trabalho, e afetou uma empregada. Segundo relato inicial, toda manhé, os funcionérios eram convocados a uma reunigo em que a geréncia os informava de forma dura que, se nao atingissem as metas de vendas, o emprego estaria seriamente em risco. Em uma dessas reunides, foi mencionado o status da conta-corrente da empregada, que se encontrava deficitdria. Ela foi ainda citada na frente de todos os colegas (cerca de doze pessoas) como exemplo que jamais deveria ser seguido, sob pena de adverténcias e prejuizos da permanéncia como empregada na agéncia. Considerando a situacao hipotética apresentada, e que o exemplo tenha ocorrido em uma agéncia bancéria publica, julgue os itens a seguir, acerca de ética e postura no servigo publico. 223.Na situaco apresentada, os sistemas de recompensas reforcam alguns comportamentos considerados corretos ou errados, e por isso apresenta relacdes com as questdes éticas. 224, Na situagdo descrita, a geréncia dessa organizaco cometeu comportamento antiético e, também ilegal 225. Os gerentes da agéncia citada na caso possuem sua a¢o embasada na ética social da cultura capitalista. 226. A empregada citada no caso possui uma sensibilidade ética exacerbada. 227. A cultura organizacional da empresa citada parece nao envolver as questdes éticas, pois a situagao apresentada foi considerada aceitavel pelo grupo que dela participou. 228.Para solucionar esse tipo de situacao, parece necessdrio que a empresa apresente um programa de desenvolvimento da ética 229, (ESAF/CGU/2006) De acordo com o Cédigo de Etica Profissional do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto n. 1.171, de 22.6.1994 “o servidor piiblico néo poderé jamais desprezar 0 elemento ético de sua conduta. Assim, ndo teré que decidir somente entre o legal ¢ 0 ilegal, 0 justo € o injusto, o conveniente e © inconveniente, 0 oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e 0 desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4o, da Constituico Federal”. Esse enunciado expressa a) 0 principio da legalidade na Administracao Publica, b) a regra da discricionariedade dos atos administrativos. ¢) a impossibilidade de um ato administrativo, praticado de acordo com a lei, d) um valor ético destinado a orientar a pratica dos atos administrativos. e) que todo ato legal é também justo. 230. (ESAF/CGU/2006) De acordo com o Cédigo de Ftica Profissional do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto n. 1.171, de 22.6.1994, 6 vedado ao servidor puiblic: |. receber grati ago financeira para o cumprimento de sua missao. Il, ser sécio de empresa que explore jogos de azar ndo-autorizados. Ill. informar, a um seu amigo de muitos anos, do conhecimento que teve, em razo das fungdes, de uma minuta de medida proviséria que, quando publicada, afetara substancialmente as aplicagdes financeiras desse amigo. IV, permitir que simpatias ou antipatias interfiram no trato com o piblico, V. ser, em fungao do seu espirito de solidariedade, conivente com seu colega de trabalho que cometeu infrac&o de natureza ética Esto corretas: a) apenas as afirmativas |, Il, IVe V b) as afirmativas |, Il, Ill, IV eV. ©) apenas as afirmativas |, Il Ill, eV, d) apenas as afirmativas |, le V e) apenas as afirmativas | e Il. 231. (ESAF/CGU/2006) As comissdes de ética previstas no Cédigo de Etica Profissional do Servidor Piblico Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto n. 1.171, de 22.6.1994: |. devem orientar os servidores do respectivo érgdo ou entidade sobre a ética no servigo piiblico. ll, podem instaurar, de oficio ou mediante representago, proceso destinado a apurar infragao de natureza ética, cometida por servidor do érgao ou entidade a que pertengam, Ill. podem conhecer de consulta formulada por jurisdicionado administrativo, sobre determinado assunto cuja andlise seja recomendavel para resguardar o exercicio da fungo publica, ITEM REVOGADO PELO DECRETO 6029/07. IV. devem informar aos organismos encarregados da execucao do quadro de carreira dos servidores, os registros relativos as infragdes de natureza ética apuradas. V. tem competéncia para aplicar a pena de censura ao faltoso. Esto corretas a) apenas as afirmativas I, Il, IV e V. b) as afirmativas |, Il, Ill, Ve V. ©) apenas as afirmativas |, Il, II e V. d) apenas as afirmativas I, Ile V. e) apenas as afirmativas I! Ill 232. (ESAF/ANEEL/2006) Etica no setor publico pode ser qualificada como: |. 0 padro de comportamento que cada servidor estabelece como adequado a sua conduta. II. 0 conjunto de valores e regras estabelecidos com a finalidade de orientar a conduta dos servidores ptiblicos. Ill. cumprimento dos deveres e finalidades para os quais 0 servico puiblico foi criado. IV, cuidar para que os usuarios do servico puiblico sejam tratados com respeito, cortesia, honestidade e humanidade. V. nao utilizar 0 cargo piblico para atendimento de interesses e sentimentos pessoais, Esto corretas: a) as afirmativas |, Il, Ill, Ve V. b) apenas as afirmativas |, Il, Ill e IV. ¢) apenas as afirmativas I Ill, Ve V. d) apenas as afirmativas Il, Ill e IV. e) apenas as afirmativas IV e V. 233, (CESPE/PMDF/2008) A ética tem a sua base conceitual na palavra moral. Apesar de ética e moral significarem hdbitos e costumes, no sentido de normas comportamentais, que se tornaram habituais, a ética engloba uma reflexao critica acerca dos alicerces de um sistema de costumes de uma pessoa, grupo ou sociedade. 234, (CESPE/ABIN/2008) Julgue os itens a seguir de acordo com o Cédigo de Etica Profissional do Servidor Publico Civil do Poder Executivo federal O servidor deve comportar-se com base na conduta ética, ainda que essa conduta venha a violar dispositivo legal. Il- Os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia do servidor em sua vida privada poderao acrescer ou diminuir 0 seu bom conceito na vida funcional, podendo caracterizar, inclusive, violac&o ao Cédigo de Etica, o que sera passivel de censura 235. (CESPE/ABIN/2008) Com base no Cédigo de Etica Profissional do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal — Decreto n.2 1.171/1994 —, julgue os itens que se seguem. Salvo os casos de seguranca nacional, investigacdes policiais ou interesse superior do Estado e da administracao publica, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficdcia e moralidade, ensejando sua omisséo um comprometimento ético contra 0 bem comum, imputavel a quem a negar. IL- A comissao de ética tem competéncia para aplicar a pena de censura ou adverténcia, 236. (FUNRIO/SUFRAMA/2008) A funsao publica deve ser tida como exercicio profissional e, portanto, se integrar 8 vida particular de cada agente publico, que ¢ entendido como aquele que ‘A) cumpre estagio probatério, ocupa cargo estavel, efetivo ou cargo em comissdo na Administracdo Direta. B) exerce atividade publica remunerada na Administrac3o Direta e Autarquias. €) por forca de lei ou por qualquer ato juridico preste servico permanente,temporério. eventual ou excepcional, ainda que sem retribuicao financeira, para a Administragao Publica D) exerce atividade publica remunerada na Administragao Publica, exceto nas empresas de economia mista e empresas publicas. E) exerce atividade publica remunerada pelo erdrio na Administracaio Publica, 237.(FUNRIO/SUFRAMA/2008) A Administraco Publica de qualquer dos Poderes Nacionais obedeceré aos principios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiéncia. O Cédigo de Etica Profissional do Servidor Publico considera consolidada a moralidade quando ha A) cortesia, boa vontade, cuidado e tempo dedicado pelo agente pubblico ao servico publico. B) equilibrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do agente publico. C) assiduidade e pontualidade do servidor ao seu local de trabalho. D) rapidez, perfeicdo e rendimento no exercicio de suas atribuicdes. E) obediéncia aos prazos de prestaco de contas, condi¢So essencial na gesto da coisa publica. 238. (FUNRIO/SUFRAMA/2008) A qualquer pessoa que esteja sendo investigada é assegurado o direito de conhecer o teor da acusacdo A) somente apés ser notificada com objetivo de preservar a instauracao do processo investigatério. B) antes mesmo de ser notificado e, nesse caso, no podendb ter vistas ao proceso e obter cépia dos autos. C) antes de ser notificado, para apresentaco de defesa prévia que, se aceita, evitard a instauracdo do procedimento investigatério. D) além de ter vistas dos autos no recinto das Comissdes de Etica e obtencao de c6pia dos autos e de certidao de seu teor. E) através de notificagao formal, ndo podendo ter vistas ao processo pelo seu cardter sigiloso. 239, (CESGRANRIO/CEF/2008) Considerando 0 padrao ético a ser observado pelo servidor piiblico do Poder Executivo Federal, pode-se afirmar que a este que: I outrem; vedado o uso de amizades para obter qualquer favorecimento, para si ou para Il compete facilitar a fiscalizacao de seus atos, por quem de direito; IIl- é vedado permitir que antipatias pessoais interfiram no trato com 0 puiblico; IV- compete cumprir, sem questionamento, as instrugées recebidas de seus superiores hierdrquicos, ainda que, segundo seu julgamento, sejam estas contrarias as normas legais. Esto corretas as afirmativas (A) le Ill, apenas, (8) lle ll, apenas. (C)|, He tt, apenas. (0), Ie IV, apenas. (E) 1,11, Wel. 240. (ESAF/ATA-MF/2009) Conforme disciplinado pelo Decreto n. 1.171, de 22 de junho de 1994, séo deveres fundamentais do servidor piblico federal, exceto: a) utilizar-se, a todo tempo, das prerrogativas funcionais que Ihe sejam atribuidas. b) zelar, no exercicio do direito de greve, pelas exigéncias especificas da defesa da vida e da seguranga coletiva. c) exercer suas atribuicdes com rapidez, perfeicao e rendimento. 4) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercicio de suas funcdes. e) facilitar a fiscalizagao de todos atos ou servicos por quem de direito. 241. (ESAF/AFT/2010) De acordo com 0 Cédigo de Etica Profissional do Servidor Puiblico Civil do Poder Executivo Federal, 0 servidor publico deve: |. exercer, com estrita moderago, as prerrogativas do cargo, abstendo-se de usé-las, em beneficio préprio ou de terceiro Il. escolher a op¢ao que melhor atenda aos interesses do governo, quando estiver diante de mais de uma. Ill zelar pelas exigéncias especificas da defesa da vida e da seguranca coletiva, quando no exercicio do direito de greve. IV. agir com cortesia, boa vontade e respeito pelo cidad’o que paga os seus tributos. V. resistir as presses ilegais ou aéticas e denuncié-las, mesmo que os interessados sejam seus superiores hierérquicos. Estdo corretas: a) as afirmativas |, Il, Il, Ve V. b) apenas as afirmativas |, Ile V. c) apenas as afirmativas |, Il e IV. d) apenas as afirmativas |, Ile II e) apenas as afirmativas |, Ill, Ve V. 242. (ESAF/AFT/2010) De acordo com o Cédigo de Etica Profissional do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal, é vedado ao servidor publico: |. solicitar a um servidor, que Ihe é subordinado, que decida a pretensio deduzida por um amigo seu, de acordo com o que foi por ele postulado. Il. ser sdcio de empresa que explore jogos de azar nao autorizados. Ill. informar a um amigo o teor de um ato governamental, ainda no publicado, 0 qual afetard interesses de muitas pessoas, inclusive desse mesmo amigo. IV. determinar a um outro servidor, que Ihe é subordinado, que execute algumas tarefas que so do seu interesse particular (interesse do mandante), salvo se 0 mandante ocupar cargo de elevada posi¢o na hierarquia funcional. V. fazer exigéncias desnecessérias que retardem o exercicio regular de um direito, pelo seu titular. Esto corretas: a) apenas as afirmativas I, Il, lle V. b) apenas as afirmativas I Ill, IVe V. ) as afirmativas I, Il, Ill, Ve V, d) apenas as afirmativas Ill, Ve V ) apenas as afirmativas Il e lV. 243 . A respeit da palavra ética, julgue o item a seguir. Apalavra "ética" é derivada do grego ethos e significa "modo de ser” ou “carter” 0 que implica, necessariamente, um juizo de valor sobre os desvios atavicos da conduta do homem em sociedade. 244.0s registros sobre a conduta ética do servidor puiblico devem ser fornecidos aos ‘rgios encarregados da execugo do quadro de carreira dos servidores, para fins de instruir e fundamentar promogées. 245.Servidor piblico é todo aquele que, por forca de lei, contrato ou de qualquer ato juridico, preste servigos de natureza permanente, temporaria ou excepcional, ainda que sem retribuigo financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer érgio do poder estatal. 246 . As infracdes de natureza ética apuradas pelas comissées de ética previstas no Cédigo de Conduta do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal a) nao podem ser informadas a outros érgios encarregados de apuracio de infrac&o disciplinar ou criminal, mesmo que sejam de natureza grave. b) devem ficar restritas ao mbito da prépria comissao, sob pena de configurar um. bis in idem. ¢) devem ser informadas ao érgao encarregado da execugdo do quadro de carreira do servidor infrator, para o efeito de instruir e fundamentar promoées. 4) nao podem ser sancionadas com a pena de censura ética se 0 processo de apuracdo nao tiver observado o contraditério e a ampla defesa, com todos os meios de prova assegurados em direito, inclusive testemunhal e pericial ) ndo podem ser objeto de qualquer recurso. 247. Nao tém a obrigagao de constituir as comissdes de ética previstas no Decreto n2 1.171/1994 (Cédigo de Conduta do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal): a) as autarquias federais. b) as empresas publicas federais. ©) as sociedades de economia mista d) os érgdos do Poder Judicidrio. e) os 6rgaos e entidades que exercam atribuices delegadas pelo poder publico. 248. (ESAF/ANEEL/2006) De acordo com o Cédigo de Etica Profissional do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal, é vedado ao servidor puiblico: I. ser sécio de empresa que explore atividade considerada ilegal ou imoral. Il, sugerir a0 usudrio do servico publico que dé uma colaboraggo em dinheiro para as reunides de confraternizacao da reparticao. Il, deixar de dar regular andamento a um processo administrativo porque o interessado é seu desafeto. IV. determinar a servidor subordinado que realize servigos do seu interesse particular (interesse do mandante). V. deixar de utilizar os avangos técnicos e cientificos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister. Esto corretas: a) as afirmativas |, Il, Ill, Ve V. b) apenas as afirmativas |, Il, Ill eV. ¢) apenas as afirmativas Il, III e IV. d) apenas as afirmativas Il e IV. e) apenas as afirmativas Ill e lV. Gabarito 10. 11.€ [12.8 |13.C 14.C 15. 16.E 17.C 18.C 19.¢ 20.€ ae f22c [23 24.8 [250A [26.8 27. CEC | 28.C 29.¢ 30.E B.C [32.C [33.¢ 34.C 35.C 36.E 37.0 [38D | 39.C 40.A aA [42.C [43.8 44.8 ([45.C | 46.E 47.C | 48.£ 49.C 50. ECE 51. ECE | 52. Ccee | 53.¢ 54.E 55.E 56.E 57.C | 58.E 59.E 60.¢ ae jae exe [exe exe ene fare ene fone foe 71.C [72.8 73.C 74.E 75.C 76.C 77. 78. 79.C 80. C gic [82.c | 83.c 84. E 85. ECEE [86.0 | 87.C | 88.E 89. ECCE | 90.E 91. [92 93.C 94.C 95.E 96. ECEE | 97. 98. E 99.E 100. ¢ 101. c/ 102. ¢ / 103. Cc | 104. 105. 08 ¢ [107. ¢ | 108. 109. ¢]110. ¢ aia. chaiz. ¢ /ai3. C /114. 11s. € [116 C[ai7. € | 118. 119. € [120. q2i. C)122. € ] 123. C | 124. 12s. € [126. C |427. C | 128. 129. € [130. 131. [132 € [133 c [134 135. € [136 ¢ [137. Cc | 138. 139. ¢ /140. € aaa. Cf142. € | 143. C | 144. 145. € [146. C447. C [148 149. € | 150. C 151. C{152. C | 153. C | 154. 155. € [156. © [457. E | 158. 159. C /[160. E 161. cl) 162. ¢ J 163. Cc | 164. 165. C166. C | 167. E | 168. 169. — [170. E a7. ef 472. C ]173. Cc [174 17s. € [176. € |477. C178. 179. € [180. C 181. €[182. C183. C | 184. 185. € [186. C |187. C | 188. 189. C190. 191. €[192. £ ]193. C | 194. 195. Cc [196. C |197. C | 198. 199. ¢]200. C 201. C[ 202. €& [203. ¢ | 204. 205. € [206. C |207. & | 208 209. £ [210. ¢ 2a. Ci 212. Cc | 213. 214, 215. € [216 C /217. Cc | 218. 219. C [220. ¢ CCE 221. C222. Cc [223. Cc | 224. 225. C [226 € | 227. E | 228. 229. D[230. B 231. Al 232. C [233. C | 234. 235. 236. 237. 238. 239. C | 240. A EC ce__[cccec | ccccc_| Eeece 241. €[ 242. A [ 243. € | 244. 245. C [ 246. C [247._D | 248 198. Um conjunto de pessoas que trabalham juntas de forma coordenada e organizada com objetivos comuns constitui ema equipe de trabalho. Questo de ética Paula ,auxiliar judicigria ,tem entre suas atribuigdes as tarefas de proceder & entrega e 20 recebimento de documentos, retirar e devolver livros na biblioteca e providenciar fotocépias. Paula atende a trés setores de um tribunal Reginaldo trabalho (TRT),sendo que, em um deles,a chefe é uma pessoas com quem Paula se relaciona muito bem. Para esse setor ,Paula & sempre mais dgil e atenciosa com relacdo 8 execugdo das tarefas ,recebendo ,eventualmente,presentes da chefia do setor em agradecimento a sua presteza e seu interesse ao realizar os servicos .Nessa situagio ,é correto afirmar que ‘AA conduta de Paula antiética,pois privilegia o atendimento de um setor especifico e é beneficiada com presentes por essa aco. Questéode ética Carlosservider pablico hé 6 anos ,tem sob sua guarda patrimonial todos os equipamentos eletrénicos do seu setor. Por necessidade pessoal,Carlos pegou,sem consultar ninguém,um aparelho que teve baixa patrimonial por ter sido considerado ultrapassado. Nessa situacdo ,é correto afirmar que 0 comportamento de Carlos é compativel com a ética profisslonal,pois o aparelho tomado por ele nao tinha mais utilidade publica Questo de ética Matly,servidora publica de um tribunal,sabe executar bem suas tarefas. Ela tem consciéncia de que tem um bom desempenho profissional e , por isso, muitas vezes deixa de cumprir as orientacdes superiores,pois,de acordo com seu entendimento,o resultado de seu trabalho atende bem as necessidades do seu setor . Nessa situagdo ,é correto afirmar que a conduta auténoma de Marly é antitica,pois desrespeita a hierarquia estabelecida no servico piblico. Questao de ética UNB/CESPE _ANEL(técnico Administrative) 2010 © parlamentar norte-americano Jaber L. M. Curry,defensor dos direitos a educagao ,fer o seguinte comentério:"Para que possa prosperar, um pais precisa ser construido sobre fundamentos de carster morale este cardter € 0 elemento principal de sue forca_e Gnice garantia de sua permanéncia e sua prosperidade”. 0 mesmo pode ser dito a respeito dos negécios.da familia,do servigo publico ou de qualquer empreendimento que vocé queira ver prosperar e durar. Este fundamento, porém, no pode ser construldo pela organizagio como um todo, Deve comegar a partir de cada individuo. € precisa ser levado adiante,apesar das presses continuas para que se aja sem nenhuma preocupacdo com a ética. Tendo o texto acima como referénciainicia,julgue os itens seguintes,acerca da ética e da moral, Limportante caracteristica da moral,o que a torna similar & lel,é 0 fato de ser absoluta e constituir um padrlo para julgamento dos atos. 1. A ética tem com objetivo fundamental levar a modificagées na moral, com aplicagio Universal, guiando e orientando racionalmente e do melhor modo a vida humana.C 2. Oconhecimento do dever esta desvinculado da nosdo de &tica,pois este ¢ consequléncia da percep¢o pelo sujeito,de que ele é um ser raciona e, portanto,esta obrigado a obedecer ao seguinte imperativo categorico: a necessidade de respeitar todos os seres racionais na qualidade de fins em si mesmos.€ 3. Aética tem cardter pratico imediato ,visto que é parte integrante da vida quotidiana das sociedades e dos individuos,pois trata do estado do fundamento das regras e normas que regem a existéncia.C 4. A ética tem como objeto de estudo o estimulo que guia a ago :0s motivos,es causas ,08 principios,as ‘maximas as circunstdncias ;mas também analisa as conseqiiéncias dessas agbes.€ Com relago aos cédigos de ética aplicdveis aos servidores da ANELLjulgue os tens subseqiientes, 5. O servidor que omite informacées relativas a um ato administrativo, por julgar que tal fato acarretara danos & imagem pUblica da instituicdo ,age com comportamento antiético.C 6. Uma das finalidades primordiais do cédigo de ética é auxiliar ,nos momentos mais crticos na redugo do risco de interpretacdes subjetivas aos aspectos moreis e éticos inerentes a cada situa¢do em particular. C 7. A pressdo de superiores hierdrquicos justifica a procrastinagdo de agdes administrativas ,pois a obedincia € 0 valor orientador das ages. 8. Durante uma agdo de fiscalizagio que possa somente trazer repercussbes negativas na imprensa ,o servidor deve colaborar para que as informagées prestadas ndo gerem danos a instituigao publica.t

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