Fisioterapia Geral I

Professores:
Pablo Carvalho
Pires de Almeida
e Fernanda
Mardegan
delatim.
 Radiação
Infravermelho
 1 - Definição
A radiação infravermelha
(RIV) é um agente térmico
superficial, e se acha dentro
da corrente eletromagnética,
cuja ondas produzem
aquecimento ao serem
absorvidas pela pele. Na
clinica, é usada no alivio da
dor e da rigidez articular, no
aumento da mobilidade
articular e no reparo de lesão
de tecido mole e da pele.
 2 - Classificação
O Comprimento de onda ( ) é de 0,78 – 1000μm,
e esta entre ondas de microondas e a luz visível.
A CIE (Comissão Internacional de
Iluminação) descreve a RIV em três
faixas biologicamente significantes,
que difere no grau com que são
absorvidas pelos tecidos e portanto seu
efeito naquele tecido:
• IVA: Ondas de 0,78 – 1,4 μm;
• IVB: Ondas de 1,4 – 3,0 μm;
• IVC: Ondas de 3,0 – 1000 mm.

Os mais usados na clinica encontra-se

na faixa IVA.
 3 – Produção de
Energia
As fontes de RIV podem ser
naturais ou artificiais. A fonte
natural mais significativa é o
sol, que emite vasta
quantidade de energia
radiante. As fontes artificiais
podem ser divididas em
geradores luminosos e não
luminosos.
 Luminosos
Os geradores luminosos
consistem de um filamento de
tungstênio (metal duro, com
ponto de ebulição 5 675ºc, ou
seja, resiste a altas
temperatura) no interior de um
bulbo de vibro, que contem gás
inerte sob baixa pressão. Esses
geradores emitem Radiação
Infravermelha com
comprimento de onda de 1μm.
 Não Luminosos
Os geradores não luminosos
(popularmente conhecido
como infravermelho
longo)consiste de um arame
de resistência espiralado, que
pode ser enrolado em torno
do objeto. Portanto a radiação
será emitida tanto pelo fio
metálico como pelos matérias
que circundam esta
resistência.Comprimento de
onda de 4μm .
 4 – Efeitos Biológicos
Estes efeitos são as alteração no
comportamento metabólico, circulatório,
na função nervosa e na atividade celular:
• Alterações metabólicas: Uma elevação
da temperatura, resulta no aumento
nas atividades metabólicas dos tecidos
superficiais.
• Alteração circulatória: a RIV causa um
aumento no fluxo sanguíneo na
circulação cutânea.
 4 – Efeitos Biológicos
Estes efeitos são as alteração no
comportamento metabólico, circulatório, na
função nervosa e na atividade celular:
• Efeito neurológico: a RIV pode
provocar uma elevação na velocidade
normal de condução nervosa.
• Efeitos celulares: pode resultar num
aumento das fibras elásticas na parte
superior da derme e num grande
aumento na substancia fundamental
amorfa.
 5 – Efeitos
Fisiológicos
•Redução da dor;
• Redução do espasmo muscular;
• Redução da rigidez articular;
• Aceleração do reparo/
cicatrização;
• Melhora a circulação;
• Redução de edema;
• Tratamento de certos
distúrbios da pele.
 6 – Cuidados na
aplicação
1. Seleção do equipamento: pode ser
utilizado uma lâmpada luminosa (radiante)
ou não-luminosa. A luminosa é preferível
nos casos em que há a necessidade de
uma penetração máxima de energia e a
não luminosa proporciona maior
estimulação a pele.
2. Aquecimento: permitir um período
adequado de “aquecimento” para cada
parte do aparelho. Luminoso , apenas
alguns minutinhos e não luminosos 15
minutos.
 6 – Cuidados na
Aplicação
3. Paciente: em posição confortável e sustentado,
permitindo que ele fique quieto durante toda a
sessão de terapia.
4. Precauções: a pele devera estar seca e limpa, os
olhos devem ser protegidos, e o paciente não
devera tocar a lâmpada durante o tratamento.
 6 – Cuidados na
aplicação
5. Posição da lâmpada: a distancia deve varia entre 50 a 75 cm e perpendicular
a região a ser tratada, para ter o Maximo de absorção da pele.
6. Dose: a intensidade é determinada pela resposta do paciente ao estimulo
térmico (por isso só devera ser aplicado com o paciente consciente).
7. Tempo: o tempo deve variar
de 10 a 20 minutos, com
temperatura cutânea de 3
8 a 40 ºc em dose moderada.
 7 - Indicação
Condições inflamatórias aguda e sub-aguda;
•
Dor crônica;
•
Remoção de edema sub-agudo;
•
Analgesia muscular;
•
Espasmo muscular;
•
Luxação sub-aguda de ligamento.
•
 8 – Contra indicação
Áreas com sensibilidade térmica cutânea ruim ou deficiente;
•
Área com a circulação periférica local comprometida;
•
Tecido maligno na pele;
•
Pessoa com redução no nível de consciência ou da capacidade de compreensão dos
• riscos do tratamento;
Pessoas com enfermidade febril aguda;
•
Algumas doenças agudas de pele como dermatite ou eczema;
•
Os testículos.
•
 Radiação
Ultravioleta
 1 - Definição
A radiação ultravioleta (RUV) é um agente térmico superficial,
monocromático e se acha dentro da corrente eletromagnética, cuja
ondas produzem aquecimento ao serem absorvidas pela pele. O
sol é sua fonte de radiação mais conhecida.
 2 – Tipos de RUV e
respectivos comprimento de
onda
A radiação UV é definida como toda a radiação com
comprimento de onda de 400nm a 100 nm. Mesmo
na porção ultravioleta do espectro os efeitos
biológicos da radiação variam muito com o
comprimento de onda e, por essa razão, o espectro
ultravioleta é subdividido em três regiões:
• 1. UVA: 400-320 nm, penetra profundamente nas
camadas da pele causando danos à saúde.
• 2. UVB: 320-290 nm, não penetra tão
profundamente na pele quanto à radiação UVA.
• 3. UVC: 290-200 nm, tem ação germicida e
bactericida, é importante para sintetizar a vitamina
D no organismo. Porem, o excesso de exposição
pode causar queimaduras e a longo prazo causa
envelhecimento precoce.
 3 – Classificação dos tipos
de pele
Os indivíduos podem ser classificados segundo sua resposta eritemica e
pigmentar a exposição da luz solar natural, este sistema de tipos de pele é
utilizado na escolha de uma dose da RUV:
• Grupo I – Sempre se queima, nunca se bronzeia;
• Grupo II – Sempre se queima, as vezes se bronzeia;
• Grupo III – Algumas vezes se queima, sempre se bronzeia;
• Grupo IV – Nunca se queima, sempre se bronzeia.
 4 –Característica física
da RUV
• Monocromática: é a radiação produzida por
apenas uma cor;
• Térmica: A radiação térmica é uma forma de
transmissão de calor.
• Dispersiva: Uma lâmpada dispersiva é aquela
que emite luz em ângulos acima de 70 graus
a partir de uma linha(perpendicular)
imaginária traçada entre a lâmpada e o chão
 5 – Tipos de fontes de
produção de RUV
• A RUV é produzida artificialmente pela passagem de uma
corrente elétrica através de um gás (mercúrio vaporizado);
esse gás se torna excitado pelas colisões com os elétrons,
com isso liberando energia UV.
• O outro meio mais comum de produção de RUV é com uso de
lâmpadas fluorescentes.
 6 – Dosimetria (Teste de
saidman)
• Utilizado para determinar a dose de eritema mínimo, DEM, que é o mínimo
de tempo que o raio UV leva para produzir a vermelhidão.P
• Pedaço de pano com 12 ou 6 cortes(buracos), aplica-se raio UV no primeiro
quadro por 10 ou 20s e então libera outro quadro e assim sucessivamente
até que todos estejam recebendo os raios.
• Depois de 4 à 24h de exposição ao raio UV, a janela referente ao tempo de
exposição que ficar marcada com vermelhidão, será a DEM.
• Até o dobro da DEM só ocorrerá hiperemia = Faixa Terapêutica
• 2 vezes a DEM= ardência- 1o sinal de queimadura
• 3 vezes ou mais a DEM= surge um processo chamado de Flictema e
também dor, começa a criar bolhas de água.
• O tempo de exposição depende exclusivamente da tonalidade da pele
• Escolhe-se uma área menos exposta ao sol para se fazer o teste. Ex face
anterior do antebraço, coxa.
 7 – Efeitos Fisiológicos e
Biológicos.
• Eritema (devido a vasodilatação);
• Bronzeamento;
• Hiperplasia da pele;
• Produção de vitamina D;
• Envelhecimento da pele;
• Conjuntivite, catarata.
 8 – Indicação e contra
indicação
Indicação:
• Melhora de ulcera de pressão;
• Esterilização
• Maior absorção de cálcio e fósforo;
• Tratamento de doenças da pele
(eczema, acníase, prurido,
furunculose )

Contra indicações:
• Diminuição da sensibilidade
• História ou tumor maligno cutâneo
• Sobre os olhos
• Queimaduras
 9 - Cuidados
• Questionar o uso de drogas que aumentam a sensibilidade à radiação UV;
• Prover de óculos de proteção para o paciente e o terapeuta;
• A sala de aplicação deve ser não-refletoras;
• Lavar a área antes da exposição;
• Aplicar a dosagem correta de acordo com a Dose de Eritema mínima;
• Área a ser tratada deve estar despida;
• Proteger as áreas que não serão tratadas,assim como mamilos e genitálias;
• Observar cuidadosamente a distância(uso de fita métrica) e o tempo de
aplicação(cronômetro) da terapia;
 4º semestre de fisioterapia da
Fundação Educacional de
Fernandópolis - FEF
• Adicleane Aparecida Almeida
Dias;
• Aline Aparecida Caldeira;
• Andreza de Paula Martins;
• Angelica Carolini Quim Muniz;
• Bianca Boldrin;
• Driely dos Reis Coutinho;
• Gilberto Tavares Conrado;
• Ivana Aparecida de Aguiar;
• Jucileia da Silva Belline;
• Odivaldo de Assumpção;
• Ricardo Luis de Faria Jr.