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1 a mulher moderna Ce oca A NOVA MULHER E A MORAL SEXUAL ont ont fecondmico por que atravessa a humanidade. Ao mesmo tempo que se experimenta uma tansformagio das con- ges econdmices, simultaneamente a evolugie eas Goes da produgio experimenta-sea mudang m0 aspec topaicologico da muller. A mulher moderna, como ip, thio poderia aparecera no ser com o aumento quanti tive da forgs de trabalho feminino assalariado. His cin- ‘qlenta anos, considerava-se a partcipasao da mulher na ‘ida econérsic como desvio do normal, como infraci0 ‘Gaorem natural das cofses. As mentalidades mais avan- {endas,os propriossocialstas Buscavam oe meles adequs- Soe para que a mulher voltasse a0 lar. Hoe em dia, so- mente os reacionaris, encerrados em precanceltos © na Imais sombria Ignoranca, s80 capazes de repetir esas DSpinides abandonadas e wltrapassadas ha multo tempo. Hd cingdenta anor, as naghes cvilizadas nto conta- ‘vam nas fileias ds popilaga atv com mals do que al- fumas derenas, owimesmo algumas centenas de milha- tes de mulheres, Atualmente © crescimento da pop {ho trabalhadora feminina ¢ superior ao crescimento da populacao macculina, Os povoscivilizads dlspoem nao ‘Ge centena de milhares, mar sim de mlnoes de bragos femininos, Milhoes de mulheres pertencem As Meitas proletarias;uulhares de maheres tem uma profissio, Ponsogram star vidas 8 cléncia ow & arte. Na Europa © thos Estados Unidos as estatisticas acusam mais de ses- Senta muhes de males insritas na classe trabalha- Gora, Marcha grandioea a desee exérito Incependente {de mulheres! 50% esse exsrelto € constitulda por mur Theres do tipo celibatrio isto 6, por mulheres que na lata pela subsisténcia contam apenas com suas prOpras for rune esd ‘1s; de mulheres que nfo podem, segundo a tradigto, ‘iver unicamente dependendo de um marido que as ‘mantenha, "As relacies de produsio, que durante tantos séculos ‘mantiveram a mulher trancada em casa‘ submetida a0 ‘marido, que a sustentava, 520 as mesmas que, a0 arrar- ‘Gar as cortentes enferrgjadas que a aprisionavam,impe- fem a mulher fgil einadaptada & lta do cotidiano e Stibmetem & dependéneia econdmica do capital. Amu Ther amengada de perder toda a aststenca, dlante do te ord padecer privagdesefome, ve-se obrigada a apron- ‘or a se manter sozinha, sem o apoio do pal ou do mari ‘do. A mulher defronta-se com o problema de adaptar-se ‘apidamente ax novas condigoes de sua exsténca, tem {que reverimerlatamente as Verdades morais que herdou ‘desuas svéa. Dé-se conta, com assombro, de toda inatili ‘dade do equipamento moral com que a eduearam para ppercorrer 0 ciminho da Vida. As viride femininas ~ assividade, submissso; dogura ~ que The foram {nculcadas durante séculos,tornam-se agora completa- mente supérfiuas,indtels e prejadiciais A dura realida- de exge outras qualidaces nas mulheres trabathadoras PPrecioa agora de flrmeza, decisSo © energa, isto &,aque- las virtudes que eram consideradas como propriedade ccxcusiva do homer. Privada da protegio que até enti The prestara familia a0 pasar do aconchego eo lar para ‘2 batalha da vida eda Ite de classes, a muller no tere ‘outro remédio senso armarse, fortifiearse,rapidamen- te, com as Forgas poicoldgies proprias do homem de se ‘companheiro, qe sempre ests em melhores condigoes para vencer a luta pela via, Nesta urgéncia ers adaptar a ses novas condigdes de sua existéncia, a mulher se apo- era ¢ assimila as Verdades, propriamente masculinas, frequentemente sem submeté las a nenhuma etiea,eque, se examinadas mais detalhacamente, a0 apenas verda- sles para a classe burguesa.! "A realidade copitalista contemporines parece esfor- ‘arse em criar um ipo de mulher que, pela formagao de Sco espinito, se encontra incomparavelmente mais Prox ‘ma do homem do-que da mulher do passado Este 8p de mulher 6 uma consequéneia natital e inevitavel da pParticipagio da mulher na corrente da vida eeondmica & Social. © tundo eapitalistas6 recebe as mulheres que ‘Souleram cesprezar a tempo, as virtuces femininase que assimilaram a filorofia da luta pela vida. Para as inadaptadas, isto ¢, para aquelas mulheres pertencentes ‘0 tipo antigo, nh Isgar nas filiras das hostes taba Thadoras. Criaae desta forma, uma espécie de selecao natural entre as muilheres das diversas camadas socinin. [As fileiras das trabathadorass30 sempre formadas pelas mais fortes resistente, pelas mulheres de espiito mals ‘laciplinado, As de natateza frgil e passiva continua ee ee (essen moral qucorscr como um a arr tee pest Sn Shere dengan nnn (prciarens tnicecpereg pas demerger erences Sil Petcentfaenecat sensations oot ‘Beanies, Es omg a are 100 net se ‘ortemente vinculadas aolar Se as necessidades materials {a arrancam do lar para langé-las na tormenta da vida, ‘stas mulheres debnan-se levar pelo caminho facil da prostituigio legal ou egal, casamse por conveniéncia ‘bu langam-se 4 run. As mulheres trabalhadoras const ftom a vanguarda de todas aa mulheres e integram em suas ileiras representantes das diversas camaclas cia Entretanto, a imenss maioria dewa vanguard feminina tose constita de mulheres do tipo de Vera Niokalinovna, Srgulhinas da sua independéncia, mas, por mithoes de ‘Matides envoltasem xales ciiszentos, atianas, de Riasan, com os pes desealgon, empurradas pela miséra a novos ‘aminhos. um profundo erro pensar, no entanto, que ‘novo po de mulher, a celibataria, ¢ fruto de esforgos hersicos de algumas individualidades fortes que toma- ram conaciéncia de stia propria personalidade. Nem a Vontade propria, nem o exemple aurdacioso de Mag, hem o da decidida Renata foram capazes de eriar © novo tipo de mulher A transformagio da mentalidade da mu Ther de sua estrutura interior, espinitual ¢ sentimental, rllzouse primeiroe, principalmente, nas camadas mais Drofundas da sociedade, ou sea, onde se produz neces- Striamente-@ adaptagao ao trabalho, nas condighes radi- ‘almente trnsformadas de sua exitoneia Estar mulheres, as Matis eas Tatlanas, nao resol ‘vem mentum problema, Alm disso, ainda tentam aise tare com todas a8 suns Forgas a0 pasado. Com muito pear se véem obrigadas a curvar-se diante das leis da ‘necessidade histérica~asforgns de produglo ea dar on a] ones ots primeinos pasos pelo novo camino, Caminham a0 ac 5, dominadas pela tristeza, amaldicoando seus passos © beaticianclo em seu interior 9 sonho de un lar, onde pos- Sam desfrutar de tranguilas e modestas alegrias. Ah, se ose possivel abandonar 0 caminho, voltar atrés. Mas, iste ¢ irvealizivel pols os grupos de companheiras s80 ‘cada ves mals densos e a corrente as empurra cada vez [para mais longe do passado. & preciso adaptarse A an- $ustlante falta de espaco, preparar-se para luta, ocupar © lugar correspondente a cada uma; tém que defender 0 Sireto de viver “A mulher da classe opersria contempla como nasce © se fortalece dentio de sta conseiéncia de sua indepen dente individualidade. Tem f€ em suas préprias forges Graduaimente, de forma inevitavel e poderosa, desen- volve-se 6 processo de acumulagio de novos caracteres ‘morais © eapiituais da mulher operdria,caracteres que The sto indispensavels como representantes de uma clas- se determinada. Ha, porém, algo ainda mals essencial; € {que esse processo de transformagio da estratura interior de mulher nto te cedus unicamente a personalidades, mas cormespondea grandes mareas,acfculos muito gran- ‘es, cada vez maiores. A vontade individual submerge e ‘Jesaparece no eaforgo coletivo de mithées de mulheres a classe operdria, para adaptar-se Bs novas condigoes {da vida, Tamnbém nesta transiormagio desenvolve 0 <- pitalismo uma grande atividade, Ao arrancar do lar, do ‘ergo, mithares de mulheres, o capitalismo converte © ‘sas mulheres submissas e presivas,escravas obedientes ‘dos maridos, num exézcito que luta pelos seus priprios Gitetos © pelos dieitose ineresses da comunidade hu 0 meres _mana. Despertao espirita de protesto ¢ educa a vontade ‘Tudo isto contribu para que se deseavolva e fortaleca 3 individualidade da mulher ‘Mas, desgracada da operdria, que cré na forca Invencivel de tuma individualidade srolada. A pesada carga do capitalismo a esmagara, frlamente, sem pieda- de. As fileitas de mulheres combatenter constitiem Sinica forga capaz de desviar de seu camino a pesada carga do capitalismo. Deste modo, ao mesmo tempo que ‘Se desenvolve a consciéncia de sia personalidad © de Seve direitos, nace e evolu na muller opersria do novo. tipo 0 sentimento da coletividade, o sentimento do companheirismo, que 56 se encontra,e muito levemente, sna mulher do novo tipo pertencente outras clases 20" Cais. Este €o sentimento fundamental a esfera de sensa- {es e pensamentos que separa com una linha dlivisoria, Serinitiva as trabathadorne das mulheres burguesas, per- tencentes a0 mesmo tipo celibatirio. Naa mulheres do ‘novo lipo, mnaspertencentes as distintas classes, €comur ‘a distingto qualtativa das mulheres do passado. Como parte integrante das hostes de mulheres trabalkadoras, ‘Sus eatrutura interior experimentou igual transformacho, ‘ou sea, logrou desenvolver sua inteligencin reforgar sun Personalidade © ampliar seu mundo expirtual. A wsfera, porém, de pensamentos e sentimentos, que derlvam do oneeito de classe sto os que separam, furdamentalmen- te, as mulheres do novo tipo pertencentes is diversas maces socias, Aa operdtias aentem o antagoniamo de Classe com uma intenaidade infinitamente maior due a8 ‘mulheres do tipo antigo, que nao tinham conseiéneia da, Jute social Para a opersria, que deixow sua casa, que nt okt perimentou sobre st mesma toda a forga das contradl- (Sie socials © que se vit obrigada a partciparativamen- {enna lata de clnssee, uma ideologia de claseo, clara w de~ quire a imporeancta de uma arma na ita pela Gristéncia A sealidade capitalita separa de manetra ab- ‘Solus a Tatinna, ce Gork da Tatiana de Nagrodskala. & ‘sta realcade capitalicta que leva a proprictara de uma fina a encontrarse, por sua ideologia, mito mais se paras de uona de sas operas do que a boa dona de Enea com rulagioa stn vizinhs, » mulher de um operat. Esta realidade capitalists torna aguda a vensagio do an fagoniomo social entre as mulheres trabathadoras. Para festa categoria de matheres do novo tipo #6 pode haver tim ponte comum: sua distingso qualtativa da mulher ‘do passado, ae propriedades espectieas quecaracterizamy Smnulher independente, do tipo que temos denerinado Cclatavio. As mulheres do novo tipo, perteneantes @o5- {as dus cnenes seta, passam por um period de anta- {gonlamo: as duas clases lutam pela allemagio de sua FPeronalidade; a de tra classe, consclentemente, Por Frincipio, asda outra clase, de forma elementar colet- 1a, sob 0 jugo do inevitave ‘Mesmo, porém, ue na nova mulher pertencente clas se operaria 8 Iuta pea afirmagao de set direito e de sua [personalidad coineida com oe interessos de sia class, as mulheres do novo tipo pertencentes 8 outas classes So- ‘ais tem necessariamente que se defrontar com um obst- ‘culo: a ideologia de sua classe, que € hostil & eediucngso Go tipo de mulher. No meio burguee, a insurreigso da Imulher adquine sm eardter multo mais ngudo e os dra- ‘has morais da mulher de novo ipo ste mutto mais vivos, {meatal tem mais colorido, oferecem maiores complicagbes No ‘meio operirio, nao ha nem poder exiatr conflitor ge dos entre psicologia da muther do nove tipo, em forma- ‘lo, e4 ideologia de sua classe. Tanto sua peicologia em Fonmagio como sua ideologia de classe encontramnse em tum proceaso de formagso, em fase de desenvolvimento (© mowo tipo da muher, que € interiormente lvee © Independente, correspond, plenamente, 8 moral que el Dora'o melo operirio no inieresse de sa propria clase. ‘Aclasse operaria necesita, para» realizagto de sia mis ‘stosocial, de mulheres que nao sejam exeravas. Nao quer ‘mulheres sem personalidade, no matriménio © m0 sei0 ‘Js familia, nom mulheres que posstam a vietles fom. rinas ~ passividade e submissio. Necessta de compa ‘Bheiras dom uma individualidad capaz de protestar con tua toda servidao, que possam ser consideradas como Um ‘membre ativa, em pleno exercico de seus dieitos,e, con sequentemente, que sirvam & coleividade eb sua clase. ‘A pricologi da mulher do novo tipo, da mulher n- ‘dependlente¢ clibataia, refiete sobre a das demals mt Theres que permanecem ainda na fetaguarda em relagto ‘a seu tempo, Os lragos caracteristics,formadon na hata pela vida das trabalhadoras convertem-se pouco ® POU £0, gradativamente, nas caracterstcas das gutras mune- ‘is ankraa udharestepeeamieas de at bree pena ence res que ficaram atrasadas, Pouco importa que as muilhe- tes trabalhadoras sejam apenas minoria, ue para cada ‘mulher do nove tipo haa das, talve trés mulheres per- tencentes 0 tipo antigo. As mulheres trbahadoras si0 ts que dio tom & vida e determinam a Agura de mulher {que earacterien uma époea determinada, "As mulheres do nove po, ao iar os valores morals .esexuais, dentrdem os velhos prineipios na alma das m= Theres que ainda nie se aventararam aempreenderamar- ‘cha pelo novo caminho. S30 estas mulheres do novo tipo {gue rompem com os dogmas que as escravizavam. ‘A iniludneia das mulheres trabathadoras estende-se muito alm dos limites de sua propria exsténcia As mu~ Theres trabalhadoras contamninam com sua critica a intel- ‘goncia de sim contemporiness, destrdem os velhos ido- Tose hasteiam o estandarte da insurreieao para protestar ‘contra as verdades que as submeteram durante geraghes ‘As mulheres do neve tipo celbatario ¢ independent, a0 ‘Se libertaem, libertam © esplrito agrithoado, durante sé- ‘los, de outs mutheres ainda submis ‘Ecerto que a mulher do nova tipa js penetros na lite ratura, Mas esta ainda muito longe de Raver expulsado fs heroinas de estutura moral pertencentes aos tempos ‘Passados. Tampouco consemuis a mulher individual ‘de descartarse do tipo de mulher esposa, eco de homem. Entretanto,¢ facil observar que ainda nas heroinas do tipo antigo se encantram, cada vez com malor frequency [propriedades e os tragospaicologicos que possbilitaram {vida das mulheres do tipo celbatario e independent. ‘Oseecritores dotam involuntariamente suas heroinas com “sentimentos e caracterstcns que nao eram, de mode al- _gum, préprios das heroinas da lteratura do periodo pre ‘cedente.* ‘A literatura contempordnea 6 rca, sobretudo, em fi guras de mulheres do tipo transitério. F rica em heroinas ‘ae tim simultancamente as caractersticas da mulher ‘nova. Por owtra lado, ainda nas mt (arioj formado, observa-se um pro- casso de transformasio dos novos valores, que podem ‘ser abafadon pela tracigso e por uma série de pensamen- tos superados. A forca dos séculos€ demasiado grande © [pesa multo sobre a alma da mulher do novo ipo: Os sen fimentos atsvieos perturbam e debilitam as Novas sens shen. As velhas concepades da vida prendem aincla 0 e= Pirito da muther que busca sta libertagao. O antigo © 0 ‘havo se encontram em continua hontidade na alma da muther. Logo, as heroinas contempordnieas tm que tar ‘contra tm inimigo que apresenta das frentes: © mundo ‘exterior e suas proprias tendéncias, herdadas de suas Inies e vs. ‘Como disse Hedwig Doh, “es novos pensamentos J rnasceram em nes, mas os antigos ainda nao morrerar ‘Os restos das gerasoes passadas nao perdieram sua fore, tindn que possuamos a formagio intelectual, a forga de YVontade da rmulher do novo tipo.” A reeducagio da ps cologia da mulher, necessaria as novas condigoes do sua Sea pgs lg crn dens mas “que co encanerm mais exteamens Higa ealdade captain mI vida economicae social nao pov ser reaizada sem Iu, Cada paseo dado nesse sentido provaca conflites, que ‘Stam completamente desconfwecidos das heroinas ant {gas Sto esses confitos que inundam alma da mlher, ‘SSique pouco.a pouce chamam stench dos escrtores © ‘Scala por converterse em manancal de inspiraga0 ar titica Amur tansforma-se gradativamente. F de ob jsto da tragecia masculina converte-se em sujeito de sus DPripria trapésia 2 0 amor e a nova moral IN chetensensioe tot: peroe durante ul dine puss Réssia 9 interesse polos problemas sess, ‘aparecou na Alemana tim extdo pslco-socioligico de Grete Meisel-Hens sobre a cise sexual, lveo que m0 foi lum éxito pubico. O romance de Karin Michaelis, A ale Perigost, publicado pouco depots, livro que carece de [geande valor atstico ¢ caja audacia nso vat alem clos [nites permitidos pelas conveniéncias de bor tom lite ‘ro, relegou a segundo plano, com o seu imerecido &l- to, 2 obm de Meiscl-Hess.° Fol qualificado pela critica ‘como "um liv bem exert, mas sem nenlum valor cien™ tiico” Unicamente entre ae altar todas intelectuai, er Noma ats tne anata da sociedadealems este lvro foi saudado com Splausos por alguns e com mostras de desagrado ¢ in- Slgnacto por outros, sorte comem a todo sincero invest- tor da verdade, 1 fafo de que 0 livro de Meisc-Hless carega de uma sévie de qualidade cientfienso fato de que se posta re [Provar falta de método.e andlise, 0 fato de que nao siga {im procedimentosistematco,e que seu pensamento sea fem alguns momentos inseguro © sinuoso, « que repita ‘olane ja expostas, nto pode diminuie de mode algum © Valor desse trabalho, "Un halita de frescor se desprende do livro. A investi- sgncio da verdad enche as paginas vivas e apalxonadas ‘esta exposicSo, na qual se zeflote uma vibrante alma de {nulher, que conece perfetamente a Vida- Os pensamen- {os de Meisel-Hess nto sto nowos,Fituam no ambiente Cenchem e saturam toda a nossa atmostera moral ‘Os problemas que Meisel examina nos s80 conocido. ‘Todos nds temos mecitaco sobre ees, vivemorlon em toda. ‘sua dor Nao ha nenhuma pessoa que depots de refletr “bre esse problema mio haja chegao pot um camino fu por outro, Se conclusbes gravadas nas paginas do livro 1 Grae Sexual Mas fie hipocrisin que os clomina, cOn- finunmos adorando publicnmente 0 velho idole: a moral bunguesa. © ménto de Meisel-Hess ¢ semelnante 20 do ‘mening do canto de Andersen. Meise-Hless atreveu'se a [rita sociedad "que o rel est nu” ose, que a moral Stxual contempornes nao passa de uma va fega0. "Com eleito, ax normas morais que regulam a vida se- xual de homer no podem ter mais do que das final des, dois bjetivor Primeiro, assegurara humanidade " mo mabe a tama descendéncia s8, normalmente desenvolvida: con tribule para a selogio natural no interesse da espécle. Se- fgundo, contaibuir para o desenvolvimento da paicologia Fhumana, ensiquecéla com sentimentes de selidarieda- ‘de, de companheiriemo, de coletiwidace. A moral sexual tual, come moral que serve tnicamente aos interesses ‘da propriedade, nlo preenche nenhuma destas duas #- nalldades, Todo © c0digo complicado da moral sextal Contemporines, com omatrimdnio monogamicaindiseo- vel, que ras wezes ests aseado no amore a Institut «ho da prostitugio, to difunclida © organizada, nao #6 ‘nso contribui para 0 saneamento e o melhoramento da ‘epécle, como prods efeitos contraditros, ou se, ‘orecea selegao natural em sentido inverso. moral Cm temporinea nso far mais do que eonduir a humanida- ‘de pelo caminho da degenerescéncia ininterrupta. ‘Os matriménios tardios, a esteridade forgada nos perfocos mals fvorsvels para a concepgso, 0 recurso da prostituigia completamente initil do ponto de vista do Interesse da especie, a ausencia de sim fator {40 Lmpor tante como o éxtase amoroco nos matrimdnion conver onais, no matrimonio legal eindisoltvel 0 fatoce que ‘os modelos femininos mais formosos, 02 mals eapacta- tlos para provocar as emocoes ersticas das homens fi ‘guiem reduidos &esterlidade da prostituigio, a conde Inagio A morte que pesa sobre os filhox do amor, prod tos ilegals da expecie,treqientemente os mais valiosoe [Por serem ox mais 30s © vigorosos, tudo ito ¢ resultado, ‘ireto da moral corrente, resultado que conduz ireme= “iavelmente A realidade, decadéncia e deyeneresconcia fisien € moral da humanidade. z eres eet (© propésito de Meleel-Hess, de harmonizar a moral sexual ¢ 6 objetivo da higiene da espécie, merece uma [grande atengto.e deve interessar prineipalmente aos pat {iddriow da concepgio materilista da historia A defesa dda jover geragae tabalhadora, a proteqao da matern dade, da infancia, a Tuta contra a prostituiglo e outras ‘eivindicagies dos programas socalistas contém, no es sencial, a higione da especie na sua mais ampla acepga0. ‘Tirne da moral sexual 3 auréola do inviolavel imperatvo ‘ateyrico, harmonizar a moral sexal com as necessida- ‘des vitais e priicas¢ com as exigencias da vanguarda da hhumanidade, €a tarefa que deve figurar na ordem do dia ‘eque requer forgosamente a atengio eflexiva econaclente {todos os programas socialistas. Por muito vallosos que sejam os pensamentos de Meisel-Hess sobre essa questo, ultrapassariames Indu bitavelmente os mites do ensaio se nos dediciasemos a ‘nalisar detalhadarnente esta parte do i ‘lem sexual, Unicamenteestdaremos as respostas, M30 ‘meron vaionss © inferesantes de Meisel Hea a segunda [Pergunta: atingem seus fine as formas atuais da moral Sexual? Ou sea, contnbuem para desenvolver no homer sentimentos de solidariedade, de companheitismo econ Sequentemente parm. eniquesiments ds pico hae [Depois de submeter a uma andlise sistematica as tes formas fundamentais da uniso entre os sexo, 0 matre mini legal, livre uniao © a prosttuigao, Meise Hess ‘choga a uma conciisso pessimista, porem inevitivel, de ‘que no mundo captaisa tras esas formas tanto unas sooner mal st ‘come outeas, marcam e deformam a alma humana e con {ribuer para a perda de qualquer esperanca de se conse- _Huir oma felicade sida e duradoura, numa comun Sade de almas profundamente humanas: no estado in- variavel e extagnado da paicologia contemporinea nao Ind solugto possvel parm a crise sexual Sornente uma transformagso fundamental da psico- login humana poders transpor a porta proibida, somente ‘Centiquecimento da psicologia humana no potencial do amor pode tansformar as telagdes entre os sexo © Converté-las em relagoes impregnadas de verdadeiro ‘amor, dotadas de uma afinidade real, em unides sexual {que nos tomer felizes. Porém, una transformasio des: se ginero exige inevitavelmente > translormagio fund ‘mental das relagBes econdmico-soca: isto 6, exige oe tabelecimento do regime comunista ‘Quals s80 os defeitos fundamentals, as partes som- brias do matsimono legal? © matrimonio legal esta fun~ ado em dois principios igualmente falsos: a indlissolu- bilidade, por um lado, e 0 conceito de propriedade, da pPonse absoluta de um dos cdnjges pelo outro. “A indissolubilidnde do matrimeinto legal ets baseada puma concepeio contirie a toda ciencia palcologies; na Inwariabilidade da psicologia humana no wanscuso de "uma longa vida, A moral contemporsnes obriga homer ‘encontrar su fliidade a qualquer prego e, 80 mesmo tempo, exige dele que deacubes esta feliidade na primet zm tentativa, sem equivocarse nunca. A moral contempo- Tinea nto admite que o homem seequlvoquena sua esco- ha entre milhares de seres que 0 cerca. Necessariamen- {eohomem tem que encontrar uma alma que se harmon - ‘| ze com a sta, um segundo tnico eu que 0 fara feliz no ‘Gasamento. Quando um sor humano se equivoca na sua ‘Scolha, principalmente se 0 ser que vacla se perde a ‘buses do ideal uma mulher a sociedade, Ho exigente ©

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