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cexame, dever o juz seguir uma linha de preferéncias ou priori Ges, que poderia ser definida como os standards dos standards {parimestos dos parimetzes) Assim, a ordem de prioridades seria sseguinte 17) 0 jie devers dar preferéncia protegiodo sistema de dire tos fendamentai, como wma das expressGer da ua posigto de cen- traldade no ordenamento juridico brasileira (controle mate seve ve) 2°) 0 juiz deverd dar preferéncia a0 grau de objetvidade do relato normativo (controle tanto mais brando quanto menor 0 134) apliivel a0 cas 3°) 0 juz deverd dar preferencia tanto leitimidade de inves- tidura da aurordade, em relagio As matéras poiticas (controle mais brando), como especialiacso tcnico-Funcional ds atorids de, em regio as matéris que demandem expertise eexperincia (controle mais brando),conforme o caso; 14°) ojuiz deverd considera, sida, o grav de puticipacio sci no processo de tomada da decisi, como fator a ensejar um contro Temas brand, CAPITULO VI DO EXECUTIVO UNITARIO A ADMINISTRACAO PUBLICA POLICENTRICA. “Technique without morale ta menace but mrale without technique isa mess” (Kari Llewellyn) VLA. Acmergéncia das autoridades adminstrativasindependentes do Executive untiro & AdmiistacSo plictatrca. ( sistem poltico-administrativo domsnante no continente eu ropeu, desde oséculo XIX, sempre concentrou no governo (ist, ‘a figura do primeiro-ministo ou do president, seu respective fabinete os ministério, conforme o sistema de governo adotada), nquanto Sg superior da Administragto Publics, amploe pode ‘es de Intervencio intra-administrativa sobre tode o canjunto de Grados eentidades pablicas. A lgiea ce tl regime era baseada na esponsebilidade politica ds governantes, frente a0 patlamesto 08 diretamente a0 povo, pels agdes e omissSes administrativas, na ‘medida em que se encontravam habilitadas a digi, orientar, so pervisionar ou controlar as respectivasestruturas da burocracia es teal $02 Epa do ode Cos Suns, Aforhe Rights Revelation, 1980 Sit Pho Otero, © Pater de Subs em Dito Admonstrati: Egu reeto Dogmdice Cantina, a Ip 72 Esse modelo, queencontra similar no consttucionalisme brs leio, acabou erigindo e unidade administrativa em verdadeiro lnstrumentodo principio democritico eem faor de legitimacto da ‘Administraco Publica. A responsabildade politica do chete de {overno junto ao povo (em sistemas presidencalists) ou 80 pala ‘mento (em sistomas parlamentarists), num regime em que ele € bém a chefe supremo da Administragio, convolou-se em con dicio necessiria da contrlabilidade (accountability) social ds stuago da burocracia, Pode-se mesmo dizer que esse era o conta psto democrtico da chamada crise da lei e da native expansio das margens decisrlas da Adminstraio ra definigo das palitcas piblicas. Pode-se dizer, assim, que este era win modelo piramtidal ‘de Administra Peblic,figurando o governo do topo da prim Ge, de onde os agentes elit exerceriam controle politica sobre as diferentes estruturasadministrativas “Tal modelo entra em crise com 2 importacio, para diversos pat ses da Europa continental e para o Brasil da figura da independent ‘ropulatory agency (agéncia reguladors independente), Se, até bem pouco tempo, 2 institucionlizato de autoridades administrativas ‘om acentuado grau de auitonomia em relagio ao Poder Executive Cental revelva-se fendmeno restrit e peculiar &estrutura orga nizacional do Reino Unida e dos Estados Unidos da América, ato que, desde adécada de 70 do século passa, o fendmeno ada fis tom sniversal,esprsiand-se, com maior ou menor vigor, Por diferentes pases. Com efeto, ese tipo de estrutura institucional $6 se proiferaria na Europa ocidental sob oinflxa dos projetos de jovernanca comunitria promovides pela Unito Europtis, com © home de autoridade administrativa independent, enquanto $6 hegaria ao Brasil nos anos novent, # rcboque dos procestos de 585. & Contin braid 988 eset. 4, cone ao Pe ‘ene d Rep, corn to dos Mietson de Eade o per de de> Sper sore s Adminstoin Public federal. Toevn osetia depres ‘Arete riper e osu pr de tabla 8 conormagso gata oo ‘peter objeto de dae esoreannatertes bao Sp Soe ws relaces entre s uidde de Adina Plc © 0 pig ‘byob, Ral! Magee, Die Ent der Veratung at Reprlom 1987, p S18 es, apa Pano Otero, Lpldad Adwinsiago Pubs —O Sots de Vinca Admit orcad, 200, ‘As astoridades ou agénciasindependentes quebram o vinculo de unidade no interior da Administraco Publica, pos a sua atvi- Gade pasa a situr-se em exferajurdiea externa & da responsabili- dade politica do governo. Caracerizadas por um graureforgado da ‘utonomia polities de seus dirigentes em celagio& chefia da Ad: ‘ministragdo central, a5 sutoridades independentes rompem 0 ‘modelo tradicional de reconduro dreta de todas as agdes adm nstatvas a0 govero (dlecorrente da unidade da Administac30) Passa-se, assim, de um desenho piraidal para uma configuracio policantrica.” ‘Assim € que, guardadas as especificidades fticase jurdicas de ‘aula contexto —fatores gue infra tanto nas fnlidades como ‘a gama de poderesatribuidos as ditas atoridades administativas| {ndependentes —, alo hi hoje como negara instivuconalzag slobalizads dessa entidades, mancjadas "para dar conta da regs ‘ode score scnaivels da vida social, eles include certo set 3 da economia" Sem a pretensio de esgotar 0 tema, cuja riqueza de detalhes ultrapassa 0 escopo do presente trabalho, a dimensio do fendmeno {a prolferagio das autoridades administrativas independentes pode scr dada » partir de uma breve retrospectiva histories, que trate, respectivamente, de sua emergéncia na Inglaterra, nos Esta dos Unidos, na Europa Continental finalmente na América Lati- ts, com destague par o Bras No contexto britanico, a instituicto de administeagoes inde pendentes — as primeira urpdas i no século XIX" — @ fenémne no intrinsecarnenterelacionado a0 peculiar medelo de organizagio politico-administativa do pat, que pode ser caracterizado, em op Siglo ao modelo piramidal europe continental, como palcenrico 1 Francesco Cais, Care d Dirt nmin, 2001, oh, p19 Set Alene Sntos de Argo, Anca Raguladora a Bolu do Direo ‘Antnstati Econ, 200, p23 Ste" Marl Jaton Fla © Dirt das Agencia Repladorar independents, 302 9133, Quanta dso de sie autora tInater,e tor “nee ge, dene» segunda mca do sco XIX hove ate endenit entrar do pi, reduuadosedasticnete anime de eats atin re (p13). Dada a inexstnci, a tgters, ds nto propramente dts de AdinstraioPablic, mas apenai dade govern, "quando ea ‘sada uma lt pars dar onca de determina ntrese publics, fraconcomitanterente cio tg para opiementsla De. {amancira foram criadosquangos par eas ves fraldades (esistencas, de control, reuladoras, etc), chegando a alanget em seu conjuo.o Imprestnante tine de rule Guiahenat orgunizagtes "Os quangor sia Quast Auton on Go ‘termmental Organizations, denominaso generca que englooa no conten ti, ma Gear eas ernst ‘entrlzaas,abrangendo inchsve eniadesprivads que deser: Perham funges deintersse pbc, sem vinculoclcuve comma Crernur estat Sobre a evolu desssenidades no contest inglés, vale ano "praverem 178 come ateto do Covers That prope fe maior eiincia ¢detregulgaolevara 3 una poiece decir 4a de cag a0 quamgos" Contudo, spear de extintos cera de ‘qinhenos quar, ozo: sexsenta foram rads part 9 Yim de coatrolar az aviadspivatiendas Tal arativas6 ver corroboar relaiodereciprocidde exis temte,naTogatera, entre» entratrs ministrative organi. tal do pss instcionlagao dow gqungor O fenton de uangperatsago, nessa medida, ifereatemente de otros pases, tio esti relacionado a um certo e expecicn content econdmic™ poltc,confundindse coma props tradiie de organiactoc- tatal briténica, ™ “ ‘enone ‘Nos Extaios Unis, por sa ver, a insttucionalizagio de ent dlaesadmisistatives independents denomiodas agent tadorasndependente, emerge em uma erature admeistetva thas asemelhads aon padres classcos da Europe continent orienads, sim, pelo principio da separaio de Poder, em que 5 Mal Jaen la, © Di da tis Rgds npn 51 Nal Jasten Flo, © Dict das Agéncie Readoras Independent, 2002p 14d wn tee 52 Artem alo Lombare, ta Coniionalidad de las Adiasracons dpm aii Ts, 208 9.35 anit ern, 208 pas NN Ca He do Dre bem definida a estrutura do Poder Execativo, O fendmeno,obser- ‘vel desde fins do século XIX, ganhos forgaeexpansio partido New Deal eteve como mate a relativiaago do capitalism liberal, através da repulaco.”* 1 no sécalo XIX, em 1887, a cr CConmission institda por a regul de transporte ferrovisrie tia coma a primeira atencia eguladora rorte-americana, revel predisposigo do gaverno para intervit fas felagdes econdmicas. Todava, fol somente com o New Deal, 2 partir de 1930, que a moderna agencia reguladora tornou-se umn clement caracteristico da Administragéo Publica estedunidense Nesse sentido, a efetivacdo das propostas do governo Roose- vet, voltadas a revisso do capitalismo liberal e dos standards juri- tices ergidos pelo sistema de common lw, depencia da reform- lacio institucional do pais. E nesse contexto que se dissemina @ criasio de agénciasreguladores,enquanto entidades politicamente eutras ¢ tecnicamente especalizadas, capazes de, pronta e ef clentemente responder is demandas econdmica e sociis de um pals em rpida tansformacdo, De acordo com Joaquim B. Barbosa Gomes, "para os BUA, 2 requlagio por intermédio de agincias independentes conssituis, como jf dito, uma bratal (embora nfo abrupsa) ruptara com uma ‘concep de Extado minimo,identificade como ‘policing model {sto é,um Estado alhefo 3 questo do ber-estar econémico da po” pulacio,e sobretudo prebido de empreender intromissio mais ar- ‘jada em areas tals como a fxasao de precos, disseminagto de {nformagies dtis aos usudics, imposiio, consclidagioe monito- ‘amento de prticas concorrenciai jastas, em sums, regulscao de smercados. Noutras palaras,trata-se do abandono da conhecida visio do Esto que, segundo Adar Smith, seria regulado pura © simplesmente pela ‘rao invisive’ da mercado." io da Interstate Commerce dos servigos interesaduni 414 Un patra mst dtd do evohsio dat gti elder co texto noteamerage sth exports av est VLA, ifn ao geal se tog “dro computing enreo oda regular dox Ese Unidos eo mala peri Sts Jouguin 8, Barbosa Comes, Agia Reports: *Metarmase” do tals e ds Democrat (Una fej de Dro Contacto « Compra) Agta Repladarase Democraca (cord. Gustavo Bienbofn), 200% p. 24 Artem Rallo Lombarte ressalt, ainda, um outro aspecto — ‘eminentemente politico — relacionad a emergéncia das agénclos seguladoras nos Estados Unidos. Segundo o autor, para alérm das justficativastécnieas eecondmices, a nsticucionalizagio do mode- lode independant realatory commissions respondet, e larga me sida, a0 inegive intento politica de reacomedagio do papel dos Poderes constituides, evitando-e, no que poste, a superacume> lasio de poder no Executivo*™ ‘Atravessindo o Oceano Atlantico rumo ao continente europe, Jem fins do século XX, pode-seafirmar que, se, nes Estados Uni dos, servic as agéncias 3 implementagdo do Wellare State, na Europa continental a instituigio de autoridade sdministrtivie independentes (e € assim que li foram genericamente denomi- radas) esteve diretamente relacionada a0 desmantelamento do Estado Socal” [Nas palavias de Artem Rallo Lombart: Si uma nota comin define exe proceso de independicacén adm nistratioa ome continente ewropea éta cord la de wn similar am Diente ideclbeico que ampara su jsdamento yf: desgubername- talizacion y neutralzacionpoltica. Las Admivistractones Inde pendlents constitven el resultado del conflict idealgieo prado feel sno de la sociedad del fn de silo om torn al sel econ Imicoy socal La cnss del Estado socal ht derivado en wn pe brant eriunjo del modelo econimicobazado ene fren al ner encioniomo publico yom el inprio del libre concurtenia. Para lelamente a criss do la plea (ode los paridas politica ue la Drotagonizan) se hd traducido en wn extraordinario recto as Sundin enol seno dela gestion de a cosa pica cungue conve ineadverir que separar la administracion dea politica constitiye tun proyecto irealiablee lgtima.”="" A tendéncia rumo 8 autonomizagao de entidades da Admins- ‘eagio Pablies, sim, tem aa Europa continental relagdo dicta 536 Artem allo Lb, gna, 202,» 31732 51 Rrtem allo Laure, La Constnoaidad de lt Adminis legends 2002 960. Sf" Are allo Lambure, La Conta de las Aminisrains I penicts, 202. p57 Contin dear Admincraconas ne sdemizacio da maquina administeativa (coma reducio da imterver ‘io direta na economia) e&conrarualizapo ds atvidades pub ‘Nao obstante, para além das propostas de reformulao do pa- pel do Estado na economia, a emergéncia de autoridades adminis {rativas independentes no contexto europe spresenta relado in lissocivel com a criaclo e afirmacio da Unido Européia, como roto cmuntirio de unfcsie ecntmc, rise pte De fato, como muito bem carscterizado por Marl Justen Fi- Iho, desde que configurada a supremacia do direito comuniteio «em face dos ordenamentosjuridicos nacionais, houve a necessd de de adaptagio do direito nacional &s determinasSes comunité- rias.° "esse contexto, o modelo das autoridades independentes {se exterioriza como forma mais efciente pars impor « difusto do Direitoe das poiticas comunitiias. A neutralizaco das influén cas poltias equivale, nesce caso, 2 eliminagto das rejeigdes de ‘canho nacionalistico a0 prosseguimento do projeto comunitérioe preponderincia do interessesupranaconal também no focante Iegislagio derivada eno imbito interno de cada Estado." Dinersas normas comunitrias, nesce sentido, pasaram a pre- ver a obrigacio de os Estados-memibros consagratem, no Srabito racional, entidades dotadas de auonomia para a promocio de de- {erminadas fins econdmicos ot soci, independentemente das pecularidaesinsitas 8 onganizaio politco-adminisrativa de cada ae ‘Vale atentar, todavia, pera uma dimensio mais ampla do fend ‘meno no continente europets A estruturs das autoridades inde- Sto Relaiamente experi face, v Ml uten Filho, O Dino dar Agta Repladra indenter, 2002.18. {St 'Maral Toe Fhe, © Dives dar Agectar Reguladoras Independents 20,927 531 Maal Jaen Fo, © Dino das Agécas Repladres Independents, 2,» 271/272. 5S Aca Jone Fho encom, or explo, a Dies 89/665 CHE « {2/13 CEE, que preéem a rig, pels Enadossmerbros, de striae i ependetes par satel das stunoes dca sabordmaas ao diet om nitrio, © Divito das Agbacias Reguladovas Independevies, 2002, p.129. pendentes, é verdade, difundis-se pelos pates-membros como Condigdo mesma para's implementacio do projeto comunitirn, Mais do que isso, contudo, o modelo inspira a estrutura institute. zal das propria entidades supranacionas, que nio poderiam, por Sbvio, estar alicercadas em uma concepgio clssca de seberania popular. Discorrendo sobre s adogio do modelo de agéncias ne cragto dda Comissio,** oma das estruturis taslares da Unido Europea, ‘esereve Marga Josten Fil ‘0 projerocomuniiri se alicerga sobre a neuralizacio dos im dss nacionalistas eo desenoloimenta de uma solidariedad su ranacional. Portanto,adotowse 0 modelo de ancia para new tralizar 0 principio da soberania popuar como manifertagin de tendéncias naconalistas. A esrauragio da Comisedo ¢ mete de evita a ingluncia dae proses naconais na formulacdo das politica e desenvolvimento da gestae comanitria."™ ‘Oura interescane esteuturasupranaciona eigda sob o mode- lode autoridade independente & 0 Banco Central Europeu, insti tuido em 1998, mas previsto jf no Tratado da Unige Europtia (CTratado de Maastricht), com 0 objetivo de introduzit e erie 4 moeds tnica eurepéia — euro — realizando operas eambias « assoqurando 0 bom Fancionamento dos sistemas de pagamen- 123 Mara Jisten Filho, © Dito das Agence Reguladoras Independents on,» 388, A‘Comss det amps competénie nora, nlesne de cube regulate eabendo the, outs falar «nus don Eseries {quanto su computa com Dirt comunton Tem mens none ‘iva pao cere coaferme rapt de capscsgan peso V Mare Dan Filho © Dirt das Apa Regaladoras independents, 200,126. '35'Macal haten Flo, © Diets dar Ayer Rguadoras Independents 2002, 29, Vale eslateer qu outer fren ene gti de pe co grate acs de sepuna gan eit das ena spencer ‘chs team previo recs mi tao ae pao qe ean vere lei deada ow secunaitn A Comin, sessed spent se ‘na anni de pine eas p.126/127) 220 Vihups ear cu sinsestion cine phn, 2) Mare iasen De parte o expesto, hi sinda uma peculiaridade «ser menco nada telativamente a0 contexto europeu continental. Trata-se da insttucionalizagso de autoridades administraivas independentes para garantia de diceitos Fundamentas. E dizer alem da orden ‘io da politics econémicae dos servgos socials prvataades, € ex pressive a quantidade de agénciaeimplementadas para a protegzo de direitos Fandamentais* Protecdo,resake-se, contra agressbes advindas de particulares, mas também contra ingerenciae nocves dos pr6prios poderespiblicos (os quais, muitas vezes, apresentam ppotencial ofensiva deveras maior) [No imbito, por exemplo, do dieito 3 intimidade e 20 uso de dados de cariter pessoal, a Carta dos Direitos Fundamentais da Uniao Eurapéia, em sea at. 8, tem 3, proclama a existence de autoridades independentes nacional pars a protesio do siglo ©o stamentolenl dos dados pessoais™ Assim & que, por exemple, fem 1992, 2 Fspanka insituiu a Agencia de Provecion de Datas del sey naa de ama pecs Corte cde Autores, 0 Cami ea ‘hnwco © Socal Envopen, © Cate das Ropes 9 Sanco Eaepon de Tes trent © Orbudiman Europes. © Diet dar Acta Repuaderas Inde “ponders, 200.0 fesse de cr de agent pres peer de rats fuduments ode tad canes experiencia rerio, A tne reat eb erdenamen ure nero dor EU, Ceeto qu sgrande Flr dani 2 je rida seven marianne peat le interven corre dt nel gn eons apa, Fd Pedcloerginl(epecamente no mpeto arene insopendacy de aie ‘argos em relaan sr ores Pores), at ata o exer dea {es sem aebums og com pou pertntn com sreplate de dae {condi ate ¢o caso, for exemple ds Equal ployment Opporany ‘Commission (EEOC, apc ciada os EUA me ano 6 cry " como autarquias dotadas de regime expecal (Ors, no ue consist tl regime especial? O que as difere das de raise tadicionae autarquias? © regime diferenciado das agéncias reguladoras brasleires, apresentado didaticamente, consite no amalgams entre autono ria reforgada e concentragdo de funcées pblica, normalmente distrbuidas entre or poderes do Estado, ‘A autonomia reforcids (tratada valgarmente como inde pendéncia, em referencia 4s denominagdes anglo-saxdnica e euro- péla continental) ¢ caacterizada pelos seguintesaspectos 1 dndepndnci pla dr digs, nomen pond cao do Chee do oder acta sp poured Bolg ap iio, mention cm seeps ater es em elie ursiow manda Ie seaegs mparblinde ances sioad tn plo resets 23 dees prominin mss ees enc sc nu se tans ee be Merino comeiecna mpi one rcs pls Min cme pl 3) nipndenca romain, neces sip ds ser cor pict ede utes been oa cane {atctebad spun puede uti ele ones De teanaao Yrs uted tcrsura bac (coms ad soe {3 de Sor), por meio depos as ae ford um apo pler omens ote cake teen ‘Fy ndependécia een ogame fnneie ampli da, por fore dea onamnsprprarede aa Seid pais tis, tim primero tapes rlacinad atone plea das So de et dgess A pst Le 9 86 2 V, Alene Sion de Arno, Aine Reads Eats do ro Amasrave Eon 208 391; Bp de Hees Mets New Agni Nacod igtcSanit Natese des Cee se Noman, inde Ag Reine Duco Adainoraeest 7. vertaninn ance de ata ove Apa Repadnes ReSe Dircito Administrativo n° 213, p. 147 fetes Ree S0"V. Dao de cee Nota Ne, Die Rp 2003, 122°A ren cn geld dae ems daeebeg ended eee ‘Sena fama da dpi emai sro eo truncn do Coho de bend em dere de L501 (sl aoe Rost ose desea eral tem apni nove vex pwn as foe ‘Stent dais etn peo prope de cerar nra o bonne ds nuit oe indo ae doce ta ran de Foner Vase lads seed Stepney St See on lane See ga pl dispse sobre « gestio de recursos humanos das agéaciasregulado ras federais, prevé, em seu at. 5°, caput, que "o Presidente ou 0 Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente (CD 1] ¢ os demas mer: bros da Consetho Dinetor ou da Dietoris (CD I) sersobraslirs, de reputagiolibads formagte universtiiaeelevado concelto no campo de especialidade dos cargos para os quis serio nomeades, ddevendo ser escolhids pelo Presidente da Republica e por ele no tmeados, ap6saprovacio pelo Senado Federal, nos termos da alinea fda incisa TI doar, 52 da Consttuigdo Federal." ‘Um segundo — ¢ tale o mais importante — aspecto dessa autonomia politica €estabilidede tempordria dos drigentes, con Forme mandata que let hes aribui Sobre 9 tems, dispoem oF ars, 6, 7 9 da Lei n° 9.986/00,respectivamente, que “An. 6 O mandate dee Conselheiras« des Dirtores ted 0 prazo aca na et de riage de cada Agencia. "Pandgrajo nico. Em caso de vacdncia no curso do mandato, ete serd completado por sucesor investi na forma prevista no art - "Art. 7° Alt decriagdo de cada Agencia disgord sobrea forma da ro-cotcidenca de manda, “dre 9° Os Consehciar ear Diretoressoment perderdo 0 mix clo em caso de renincia, de condonag julia transtada em Jiugado ou de proceso administration diciplinar. "Pardgraf ico. Ale de criagao da Agéncia poder prever outras ceondiges para a perda do mandate, Trata-se asim, de modelo ariculadamente engendrado com vistas a proporciona, a0 dirigentes,independéneia politica, cxjo fator determinantee inovador¢, sem devas, a estabili porira criada por Ii, No contexto brasileiro, asim come em ou tras pees, 0 ponto relativo aos mandates cos drigentes das agen clas foi —e é em slguma medida — also de inimeros questions: ‘sa AL 9° 9 986/2000 pretend nifemizr o stmenolepl penado estat euler terms deste de enol Ate, conta de or vuosecreto, aps arg pai, a escola de) utes de otros casas ‘mentos, culminandbo a discussio com a decisto do Supreme Tribu ‘al Federal na ADIN n° 1.949/RS, sjuizada pelo Governador do Estado do Rio Grande do Sul conteadispositvo da Let instituidora da AGERGS (Agencia Estadual de Regulagéo dos Servigos Publ 0s Delegados do Rio Grande do Sul)", » qual ciara figure da estabilidade provissria, Como ve disse tal decisio, tendo de tlarado aconsttucionalidade da tibuigo, por le, da estabilidade provis6ria, representa um leading cas na jarispradéncta do Supre mo Tribunal Federale, reflexamente, na propria concep seo, su ene eas empresa © see un, enccenoe ng deci tl como um sbiea No argu ercpguo de Paulo Otero, ratte de fendmen inesitado pura pases com Algo de uniade jurado cooftindose ago acne da Ad ‘instr Plc sm carta at ent exci do Po. der loin: earterdetrerdades™ Com feo, a propane { crarnnntadecinsriem gues edad repulador ufo tin ero comp confit de res so gue melhor eins pl Sat Asan Santos de Angi. Anas Repadora 4 Belts do Diy Adonai Econ, 2002p, hem 102, {20 V. Alewane Sartor So Ara, Agia Regsladoas Bolg do Di ree Aimisratin Een 202, 17/318 {51 Lae Raberto Bares, Ags Rpuladora Conta, Transfomaes esta Laptimiade Demacrtica, in Aghcias Regan Denacracia {coor Garo eno), 205, p80 S52 Paulo Otro, Lepalidade s Adm Bibtien — 0 Seno da Vine {fo Adminstrariva a uiildade, 2008, 323 {53°R propo, Pals Otero poe (.) atte hoje wo desea ‘ment de una nova dimensso do Dick Adninsatvo: a clusica dinemsto No plano do direito postivo, especificamente em rlacio sos senigos pblicos delegados, encontra-sefundamento para oexer- ‘icio dessa fungi 0 at. 23, ine, XV, da Lei de Concessies & Permissbes (Let n° 8.987/95) 3 Outrossim, as leis especficas de cago de cada entidadeeeguladora tambern contemplam o exer- cicio de fungio julgadora, do que sto exemplos 018, XVI, da Let, n® 9.472/97 (ANATEL}, e 0 art. 3°, V, da Lei n® 9,427/96 TANEEL). No exercicio dessa fungio julgadora, vale sinda mencionar 8 possibilidade da adogio da arbtragem para a solugio de conflitos, ‘ia que, de acordo cor Diogo de Figueiredo Moreira Net, reflete tendénciaatual de valorizagao da consensualidade das aividades o Poder Publica *" Tal posbilidade pode ser exrafda, no imbito tos servigas publica delegador, da disposto no art. 23, XV, da Lei 1° 8987/95, assim como, de modo mais especifico, da lei de (io de algunas agéncias (ears. 20, 7, paréarato nico, © 43, Ke da Let n° 9.478/97, que cria a ANP; at. 35, XVI, da Leto 16.233/01, no dmbito da ANTT ¢ ANTAQ), Por fim, a6 agenclas detém ampla compettacia aormativa em Jago aos Setores reulades, perfazendo aquela que, certament, revela-ge @ mals expressive das fungSes que desempenham ‘ineral que, segundo exqucms da reo jurii,coloae » Admins Pblcs em sono so putcuse, € apres snes mena eter mane Adminstacio Pics ciple conta, nt peso em qu a0 ‘Spe a vl, tas arin entre pian, apreendo como pare Sr ripe ene pads de condigesporcl popes Renae eal ts Fetes” Palo Otro Lepaldade« Adminutragao Pica ~ O Sede da Vinal Adinrativ erica 2008, p32 Sx TRF 25 Sto ean eaten do contrat de cones relate XV foro eso modo sie! Seslote ds diverges conus” Ss" Diag de iu Mores Neto, Cun de Dra Administra, 200, Wad 9, se que nlo gue ie, adie, que noms pid pls aga limtenac« dipline nspesor dost expect epulade, Fla conta. ade extensio ds paderesnomatvos comets ts aac, mesmo er Ulhel que som seomar intron outer capes gue eis, examen, © tetorqu ies ncumbe dip. Um exemplacexcecedr, Dee 0013 {es 10.196 nrodin, a Ll Prope Indus (Us #9279) 120. spend o gu" corcesia de patente prs pos ¢ POLES Fereactsicoe dapederd da pein suo Agncs Nacional de Vici ‘Sunitiria ~ ANVISA™. A partir de entio, agverridas botalhas adminstatves ¢ Dado o amplo gra degenerate abtracio canctritico das tes ce crag dan agency os cama Broad delegations, como refers na Teeraurs pebletanorteamicana). ea demas Stoinvestdas de grande autonomio noma, do due Secor por inetiel impos pric, labore de norms juss em Carter primaro, A prods de mornas com au par ovar rdenaments jin crondo diets dbrgnses, cna, Sssm,segndo parcels signictiva da doutrina aon calfenge. ‘ey tintin nota saracerstic das agen sogulaoras Alexandre Santos de Arto, por exemplo,tratanco da inten- cioalgenerlidae eabstrarso ds lt de trig iodas apéncio.— aue decoren segundo ater, do que deemnin suber fo, craters init & reglgio estatalcontemporines™ = Poni que vas les atibutnas de poder normatvo By enidade ‘easladorsindependentes possums bina deaidade nrmati fim de so estabelecer fnlidadese primero generics po Pic, em mor ow menor cacl,o desenvinento denon ‘tras pts acon autonomia ¢ apa, tegurs comple dinamica realidade social subjacente* °° = “Apes para dar a dimen Go expos, suns exempls so istration: G) de aeord com a Lar me 942736, are 3, Vil compete &ANEEL erable com ists a ropica concn utc vm send evade tern amplitude dos pees ANVISA no Restand ct nia carci bso de oder (e Le 3° 1019/01 ao cone lwiu parte dene dese contoveran, eqn chge a etabeers ort 2. (Cerner fads ptt expsta so ¢qurs ANVSA vem euro tiidricos pore de eso ar dvs ialenteadtads ple INPLE ‘har ade sands dos reuitor de pteteahide, ed rte sd $57 De aco tom Arg, uc emote 2 Cbrl de eas, par akg Fala pian, apace don a es sormaimere previ em arn fesnecnsentes por exp fr clsslr gers, compara um clade pe ie secede (por forge dost grade tercestanl eexpcalago da as hres tivadas.*V. Alenandee Santos de Aragh, Agbucias Repuladoras © a Evolugdy de Direio Admitsratvo Boia, 2002p, 50. Alene Stats de Arai, Agi Repladonas a Evlaode Dt ‘eit Adinitratvo conic, 2002.9. 108, ia ofetiva entre 0s agentes « a impedir a concentra econtmica has servigos eatividades de energiaelérca,restrigoes, limites ou condigdes” 20s negécios dos agentes envolvides, (i) segundo o ar. 18, caput, da Lei n° 9.472/97,cabe a ANATEL “adotar as medidas necersdrias para o atendimento do interesse pibico« parao desen tolvimento dae telecomunicagSes brasileira"; (ii) conforme o art. {Ply da Leia? 9.984700, incumbe 8 ANA “disciplinar om cardter normativa, a implementagdo, operactenalizagd,o controle ea ava Tiago dos insrumentas da Politica Nacional de Recursos Hide 0s" ¥) consoante o art. 8° da Lei a? 9.656/98, as operadoras de planos privados de asstanci saude devem atende 408 requisites legais pare que obtentim a competente autorizagio operativ, “i Aependentemente de outros que venhan a ser determinados pela age [A despeito do esforso doutringrio em engendrar expliagées tesricas pars justificir —oMenquadrar — 0 amyplisimo poder nor rmativocxereido peas agéncias reguladoras 6 inegivel que sua exis Xéncia cria uma tendo latente com o principio da legalidade, O adequado equacionamento desse, dentre otros foces de tensdo feral pela emergenci das adminisragcesindependentes em re [ico aos marcos conrtitucionais do Estado democratic de dire, ‘oni abjeto do tépicoseguint. Antes, porém, campre realizar tum breve exercicio comparstivo entre © modelo segulatério i- plantada no Brasil eaquele quelhe servia de imeditainspragio— © norte-americano. Tal comparacio revelaré um cuoso conjunto {deassimetriae que, por sua televancia politic joridics, served de ‘exo condator para a elaboracio de sugestOes de aprimoramento do “rranjo institucional brasileiro, Vi. 3. Contestuaizando as apéncias independentes nos Estados Unidos eno Bra: ado ecoatranio ‘A crcunstincia de o modelo egulatrio brasileiro, implantado ra década de 1.990, haver sda inepirado em larga medida no dese- rho institucional nort-americano pés-New Deal — estuturado 199 Aland Snore Ari, Apc Reguladoras ea Basu do Diets ‘Adnintranivy Eco, 202,» 106/407 ‘em axtncias com acentuado grau de autonomia em relaio 4 Chef do Poder Executivo e fundado na idéia do insulamento politico de sxdministradores pretensamente neutros, datados de elevadaquli- Fcagio técnica — torna especialmente interessante o exercicio ‘comparative entre os dais contextos nacionais. A verificagio de significativas dstingSes — sengo que verdadeirs oposigies — en- ‘ue os ceniros politico, ideolgico e econdmico em que se deu a Jmplantasio de cada um dos referidos modelos, em cade wm dos referidos paises, talvez possa contribu para a compreensio das preacupagbesepropdstos que mover oatual clamor pela reforms ‘da estrutua regulatéra no Brasil. A importacio de institut com sins trocados e objetivos diametralmente opostos reclama agora tum acerto de coatae Embora as agéncias administratvas tenham constituida parte ‘importante do Executivo norce-americano desde os albores da na- ‘30, fto € que o surgimento ea prliferasdo das moderas agencias ‘epuladoras coincidem com os movimentos politicos, econémicas {socials de questionamento esuperacio do srcabougojurdice-ins= titucional do capitaismo libel dito puro."" Com efeit, apenas ‘onze agencas foram criadas entre a claboragfo da Constituigio eo fim da Guerra Civil seis surgiram entre 1865 ea virada do século; nove foram constitudas entre 1900 e a Primeien Guerra; otras nove apareceram entre 1918 e a Grande Depressio de 1929; en- ‘quanto nada menos que dezessete foram evisidar entre 1930 1940, perio de implementacdo do New Dea. Na verdade, embora a Interstate Commerce Commission (ICC}* — normalmence apresentada come a primeira agenciare- ‘uladore independente norve-americana —, « Federal Trade Com +e Fa uma al is isin do procen eat rte nesn, cle niga de oer Str, oe Beri Peli The Pos tim of Amerie aiming Wake Fret Le Rei 6) S51 VCs Sense © Cottons spre The New Dl i Real oot Benth O Dee ean 08 p 13118 Zuoay” vine 53 Cs em 187 con poi de repo ides elon 9 Seer de'wnipne fri, + ICC fos om 18S, ple Sa Tratporution Bord (S70) mission (FTC) e a Federal Radio Commission (FRC) bajar Sido cradas, espectivamente, em 1887, 1914 ¢ 1926, fo somente cam 0 New Deal que a moderna agencia reguladora se toro um tlemento caracteritico ds Adminbtato Pile orteamerice ha. E neste periodo que toma corpo, quantitativa e qualitativa- mente, a dela de uma Administracio policentric e insulads de influencias politica, caracterizada por sua expertise e por sua me= Ihor capacidade de responder pron eeficientemente as deman- das crescentes de uma sociedad cada vez mas complexa. Este 6 Considerado, ainda hoje, © principal legad institucional do New Deal rém, das dkimas décadas do século XIX 3s primeira déc das do século XX, tém inicio as ploneiras medidas incervencionis: tas do governo em determinados setores da economia. Movidos pelos presdes de fuwendeiros, pequenas comercients,passgenos| ‘Cconsumiores em gral of lidere da época, como’ Theodore Roo- evel (1901-1909), William Howard Taft (1909-1913) © Woo- ‘row Wilson (1913-1921), deram vaxio aos anseios populares de contrle do poder capitalists e promeveram novos instrumentos| regulars, Sto dess fase, 0 The Pure Pood and Drug Act, de 1906, ea Skerley Amendment, de 1912, que buscavam protege 08 consumidores dle drogase alimentos frdulentos ou inseguros "Tarbem surgitam no pestodo o The Clayton Act e o Federal Trade Federal Trade Commision (FTC) 6 agtc ue cid de dea oncrrege defend consid oe Etader Unidos St" ATedera Radio Cammiron (RC), acrid del das tvs {lets ord em 1905 atta, 1084, pelo Fedral Com sruneons Conemsion (FC). Si V-CasR Sunt © Consncinaima apo The New Del in Rel {lo Ecantmasat Deacrcia © Dette Nawe-Arericano, 2003, . 204 ‘neem durante New Dol, dete ots o Fader Home Ln Ban Bard {Feral Depa isan Corporation Secures and Exchange Commision, {Sol Sort Bard © Navona Labor Relation Bord, a Commediy Ex ‘hangs Commision Railroad Rarer Board 1 Wage and How Division of the Brym of Labor Sli Seee Adminisation, 5 CConeid ae pronans pe Roose gue od da ‘admin {a elec hara shgade FD. Ronsevel, The Public Papers and A “estes of ran D. Rec, The Genet he New Del, 1928 32,9. 252 (1330, Commision Act, ambos de 1914, que fortlecers biam monoplio e vesrigds a0 comercia. "A rande industri da epoca de transporte Frrovidio — fot alvo de regalages pelo The Elkins At (1903), othe Hepburn Act (1806) othe Manns Elkin ct (1910), que reduitam o poder das companhias ferroviriss para controlar pregos« roti. O The Transporation Ae, de 1920, dew 3 ICC podezes sobre tales mt simas e para regula entrada e sida dos mercados resionais © ‘acional Embor fosse minima a atvdade repultria ds agen de entdo, su tung servi para lancar a sementes da elaiviza fo das das categorias basics do capitalism liberal: odveito de poze bere contrat oranda come dco n- inks quae absoltos. A despeito ds tentatvas de regula, ‘hamad Era Lochner, que dominavs os ugados da Suprema Cer te, imped o avango prgressta sabre a liberdades conbmicas coma Grande Depressige o New Deal que chegsaseuponto culminanteo logo perurso de revisio do capitalise Meroe don Standards oridcos erigidos pela common lar Vej-se, neste seni do, o comentario esclaecedor de Cas Sunstein leis que proi- “Para as reformstas do New Deal, 0 common law nao et nem natural nem pre politic. Pelo contra, ele incorpori wn feo. ria socal determinada, que atendia a certs intorever deus de outros. Partcularmente, 0s New Deslers viam common lw como um mecanismo de insulamento da distibuiga exstente de riqueza e de benefcies legals om relagdo ao contol cletivo. O atdloo de divetts do common law inclua, ao mesmo tempo, ‘muito muito pouco— wea exestivaprotegao do interest estab lecid des proprienris e uma protege isafciote dos intersses das pobvesidasase desempregadas A proliferagio das agéncias regulars independentes deus, assim, durante 0s anos 1930, no apenas como fruto da crenca na ‘apacitaggotéenica e no melhor posiionamento da Administac80 Publica para ceagi deforma pia flexivel no sentido de estab lizar a economia e proteger os menos favorecids contra a6 oscil son Cass Suni, © Costin de 0 The New Dean Repoo Exondmica Demecrac 0 Dette Rent Atercmn, 2005, 2 «Bes dos mercados desregulades, mas também da necessidade de Ariblar os entraves & tegulagéo oposts por um Jucicsro predomi rantemente conservador. Além diss, 08 reformadores acredita- ‘am que o sistema de triparticio de poderes ede feiasecontrape- sos gerava disputaspolitias entre facgses que impediam os servi- ores publics de servir ao interesse publica de medio e longo pra 29. denominada Segunda Carta de Direitos — assim batzada por F.D. Roosevelt — pressupunha, destarte, sm novo arranjo instita- ional paa sua imiplementacSo. As agénciasreguladora afimam- se, portant, no cenfri politico norte-americano, como entiades| propulsoras da publicizapdo de determinades setores da atividade econbrica, mitigando as garantas liberi clisicas da propriedade privadae da sutonomia da vontade, ‘Com o passa dos anos, entretanto,diante (i) docrescentegrau de inerusvidade das agéncias nas atividedes pivadas, (i) da sua ‘questioniveleficéncia na gestio dos mereados regulades (ii) da Sua nlowsueigio aos mecaniamos teadicionas de accountability eleicoral"™, as ageacias independentes foram submetidas a intensas ritcas pressies dos agentes politicos ¢ econémicos. Assim, © frande tema de discussio sobre a agéncas nos Estados Unidos hi Tito detyou de ser o da sua autonomia, como condigéo pars © cexercicio ténico « politicamente neutro de suas fungbes, para se tomar rapidamente odo seu controle poltice, responsividade social t legitimidade democrdtica, (Ni tou asiturse nas sltimas décadas un crescimenta dos ‘mecanismos de control politce de Presidente do Congresso cdo Jadiceio sobre as agéncias, bem como um incremento dos instr ‘mentos de participagio dos agentes econdmicos de entidades de Gefesa dos consumidares e de meio ambiente nos processos reg Intros Em relagio supervisio presdeneal do trabalho das agencias, 1s Decretos executives 2° 12.291 0 12.498, editades pelo Presi= dente Reagan, significaram, pata muitos, 0 retorno 3 era do Exec tivo untirio,centralizado na figura do Presidente O Decreton” [#9 insane um govern se iano apne deja sun ‘ares aeses plas de medcom oreauhaod pelea pes por ls Implode V.Bernard nin, Ada Pranor Sean Stakes, Demos 1, Aeconabtiy and Reprcesrion 1998), eAthena Reet, Presidential Aamistaion, L1A Harvard Law Review 2245, 12.291 previ submisdo dos regulamentos propostos pels agén- ciasrevisio do Ofte of Management and Budget ~ OMB, ego integrante dx extrutura do Gabinete do Presidente da Replica (Executive Office ofthe President ~ EOP) que fou encrregado da vealizagio dss andises de custo benefidio cde cast-cfctnda. de 360 Dereto 12.498 fot and len, exigindo qu 8 agencis Submetesem um “plano regulatodo anual aprovagio do OMD. Ns Admincrago Clit, tals decetos foram subtitudos pelo Decreto n° 12.856, que amenizou, orden manceve, a teveio da COMB sobre as propostasregulatsrias das agencis. Todavia, cn- Ajanta ancl independentes hava sid exclides dos dece- {os aan por Reagan, Clinton a inl no“ processo de plne- jamento regulatrio™, Rerido pelo OMB e supervsionada pelo Vice Presidente ‘No que diz respeito 20 papel do Congresso na supervinio da auaagio das anc, sem de sudincis em comistes especial “das, merece dstagueovesurimeno,reformado, do chamado “eto lesa", previsto no Congressional Review Act — CRA, «de 1998. De acordo com tle, uma resalsio conjunta das ds Casas Legltvs, aprovada po maria simples eseyuida a sane ‘io presdencal,poderasustar uma norma regulates editads por {penis A princi verem que o CRA for sad ccores em 200, quando uma resolugao da Occupational Safety and Health Admi- ‘Matration OSHA sabre ergomomia foi sata” Por fim, oJudisro nort-americano te tdo um papel cre -cente no controle das agéncias reguladoras, A chamada hard-look ‘eerie for desevolvida pare permit a udiirio desincumbr- Se das dua tartan que Ihe foram confridas pelo Administrative (2001}:"A hatred Estado adminitenve American his ompe- ‘env diferentes ends pelo conte de sts plc. Todos os asec do governs —o reser « Congreso eo Js — pasisparm ‘Eis compcitt tomo recattuaterenteant costef intr da og ‘er Por conta des trees evade no certare dogs do pants {SS as decade competdo.nenbure dns eda emer Fame ‘smo runane Mas, de tempos em tempo, ina delas ase reno ma ‘rina companies ete da dean infec sabe os eas ‘Bo procenoregutio.No tempo sta eu inttigs x Prosdena Vive ‘or oj na ra a Amira president (ead See). SV ADLAW BULLETIN, Supplement to Pe Fsber Adminitrative Law, ‘vol 15, 0° 15, margo de 2001, Proedare ct ~ APA garam ideldade do proceso requltvio ae direito invaldardeisbes “arbiters” “eaprichoss.” outrina hard lok term sevido ora para exig das agencas a de- rmonstrago de tages da reglag justcam a sss Geavantagens ort pra invalidrou devolve para gna medidas regulate que no atendam sos objetivo da le oa pare expt pelos xs a gnc ace dere cents feitos po prtcpes do proceso de conta pablics. Asim send, «Talc fem se comportado come um verdadeirocurador da eciqaldade dos procesos requis possvel asim, conlur que, nos Estados Unidos da Améri- as ag2ncias reuladoras surgitam © proliferaram como ins- trumentos de intervenclnismo erelativizagdo das garentiasWbe- ‘ais clisscas, como o drete de propriededee a liberdade contra- tual, havidas como quase absolutas durante a fase do eapitalismo Tiberal pare; (i) aimplementacio de uma plataforma scia-demoerata, pro- post pelo New Deal. 56 se tornou possivel com a criagio de agén- las reguladorasinsuladas de presses poiticas conservadorss € ‘otadas de competéncias amplamente dscriciondias para tans- Formararegulago ergida pela tadicho da common law (ii) a experiencia regulatéria norte-americana ds segunda me- tade do século XX mostra que 0 contraponto da autonomiarefor ada” das agbociasreguladoras foto incrementa dos mecanismos Aercontroe poltico, juridicoe social, realizados de diferentes for- mas pelos tréspoderes e por grupes econémicose socials orgniza- dos. Tas mecansmes si fundamentas, dun lado, para dinate 572 Nociso Chrno USA, nes National Reouces Defense Cat, ne, 467 U's. 857 (1988) aSoprema Cote arteamericana ou os aes chara ovine Chore, septal oaks deve npr sso epreain cas somente undo « Congress Roaner rtd da até de ora die {Sweat ombigiate de ules sre ues deem da deena eon quo Execatofz da legulagso au le cso de aplica™ Poeterormene «doting fe spreads prs pesmi interven do ‘lh or ass de iterates ass, quando 0 interpre da el sata arabia copchon, Se'APA'SUSC§ 708 (196). 54 Nespresso eid Aleande Sonos de Arg, AgicarReaaderas {aeolian do Dirt Admanistativo Exon, 2002, 275 0 rtco de caprura* dos entes reguladres or agentes ou grupos tconémicos bem orginioads e, por outro lado, para aumetar © _gaude raponsividade social legtamidade democrat da argo Fegulatsra 1 context politic, tdolico «econtmicoem que se deu a implantacio dat sgéncie repuladorss no Breil Gurente os anos 1880, fo ciametralmente opsto so ore-mercano Com eft, «modelo zeglatno branes foiadotado no bojo de um amplode rocesso de privazabesedesestthagbes panto qual chamada Feforma do Estado constituase em resus enema A atorSo dlosetr privado, ntadameste capil internacional, pare oimes- Ximento nas atividadeseconbmicat de intrcso coletio seviges Piblics objeto do program de pivatzagtes«desestatagecs co tava condiionads 8 garotis de estabiidade © prevsbildade das regres do jonas eases dos invesidores como Poder Pio, ‘Ne verdad, mais do quem equa, «chamado compromisso regulairi (regulatory commitment) era, na pric, verdaceira ‘genie do mercado pra captayte de nvestnentes Em pases {a intra recente fo mareada por movimentr nacional torsos (de eaquerda ede aires), w taco de expropiato ee ruptura ds contrtos¢ semper antsne que asus ou span {atsinvestiores extrangeesAssnn a plantagio de urn mode lo quesubratse o marco reguatro do proceso polcocletor ergs em verdadiro tow de fore da corms o Esato: Dl 9 ida cs linda tnttctonal dom modelo, ue reste ste tsa itr dsexquerda em lego Ftura, Se de uma pate,» crlacio de agents reuladrasdotades de acento rade astonomia servia so bom proposte de desert ‘lcoutra parte, ormandato ix de seus Ggente es comnproms Se tecnico sinazavam ao mercado o compromise do preps pas de proeyerodieito de propredide dos imvestidoresc pronto ‘aumprimento fel dos cotrato celebradoy so cabo dos processes die priatingso deseatiasso, Em cum ands, emborao modelo da agénciarequlador in dependent nrteamercan tn servido de inpiragho 20 ep i cp, lao Aaenedo Mages Neto Nave Re aja Estat e atAgeciar Independents a Diet Admirer Conic (ong: Cain Ae Sandel), 2000p. 9/90 Vane, Fb Node Caso cl Beonomta: Ineo w Diet Eom, 1987, 231 ‘pais Foi a each ae ee juridicos Sera ‘torios da independéncia das agéncias em relacio aos agentes polit Vi. 4. As tensoes entre regul democritico de diteto. independente ¢ o Estado Os peincipaisfocos de tensio grads pela estrutuea regulates brasileira, e que reclamam maior aprofundamento em busca de soles, 580 0s sguintes (1a tensio com o principio da legalidade, decorrente da ado 40 por diversas agencias da tse da deslgalizaso eda banlizagio da edi de atos normatvos (Al) a tensto com o sistema de separacio de poderes e de freios « contrapesos, decorrente da fragilidade dos mecanismos politicos de controle do Presidente e do Congreso, eda imide do prépeio Judiciio no conteoe aridico; {Ill} tensdo com o regime democritic, especialmente em dlecorrencia da nio sujigio dos administradores sos procedinnen tos de accountability eletoral de cicunstincla de estrem inves- ‘dos em mandatos a temo, que ulteapassam os limites dos manda- tos dos agents politica eleitos, (© adequado equacionamento de cada um dos problemas acima sctectados certamente ultrapass os limites deste trabalho. O go vermo Lula, no entanto, represents um interessante estudo de caso sobre a rela das agénciasindependentes com governos demo. craticamente eeites, numa jovem democracia latino americana Come adiante se veri, em um ambiente institucional qual 6 vivido ‘no Brasil, a sucesso cemocrética por parts de oposigi tend a cexacerbar as tenses geradas pela ertatura regulatéria indepen dente, sendo até naturale surgimento de algamas crises Vi4.1. A sucessto democritica © a5 agéncias reguladoras Indepeadeates: registros htiricos. © governo do Presidente Lats Inicio Lula da Siva marcos, 2a histéra institucional do Bras, o primeira teste da estrutara reg lata independente face a sucessio democritica no Abito fede- ral. Antes disso, todos os dirigentes das agénciastinham sido no- ‘meat pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso. Na poste de Lula diresio das agéncias estava entregie a homens ce confianga ddo governo anterior, dertotado nas uras, Seus mandatos tnda se Em fevereiro de 2003, o Presidente Lala saiu de uma reuniéo ministerial e declaroa aos mais importantes jornaiseredes de TV «que “as agéncias mandam no pais" Fle reclamou também que era visa ds aumentos de tarifs de servicospablicas pelos jornaise ‘que as decisbes que mals afetavam a populaco nio passavam pelo overne, Logo em seguida, em margo de 2003, Lula designow uma co- rissio para discutir uma propostalegisltiva de reorma da est tra das agéncas. De outta parte, o governo inicios um acaorado debate publico comasagincias de telecomunicagdes (ANATEL) ¢ energie eletrica (ANEEL) tendo por objeto 2 revisio das trifas telefonica ede cnergia, cujoexameestava em curso, Por evidente, rio interessava a um governo popular que, logo em seu comeco, medidas impopulares — como o aumento de trfas —foesem de terminadas pelasagéncias. Na percepsso da opiido pablic, esis ‘medidas seriam certamente aribudas a0 goveraa como ui todo, ‘Um visto desse cendro pontus a tentativa do goveeno de pres sionar a5 agénciase obrigi-las a no adotar medidas impopulares, {que seriam embora as mas técnias e recomendiveis pelo interesse pablco de longo prazo. Havers, assim, um episdio de dispute de poder entre um governo novo — « pleno de legitimidsde — e as fagénciasindependentes,cajosdrigentes devia seus mandatos 10 {govern anterior. ssa 6, todavia, apenas uma dis visies possiveis dos mesmos| fatos. Ise disse als, que no h fatos, 56 verses, Enormalmente vrias. Nao se pretende aqui negar © quanto de populsmo e de Aisputa de poder qutriu esas discusses entre govern e agents Porém, tas episéliosconvidam a uma reflexso mais apurada sobre as fragilidades do arranjo institucional das agencas reguladoras no Bras Embora as crises do governo Lula com a ANATEL © a ANEEL tenham se resalvido pelos mecanismos isttucionas disponives| — 2 primeisa, com uma decisto favorsvel 3 agenei, proferida pelo Superior Tribunal de Justis, ¢ 4 tepunda, por um acordo entre jpovema e agénca, de dferimento do aumento da tarifa—, minha especulacio é2 de que melhores intrumentos de controle plitica « juridio,e um grat maior de partcipacio socal evsblidage dos processos regulatérios, poderio prevenirfuturas crises e confere ‘maior lsto de egtimidade a0 papel das agéncas. 176 Jen Folk deS. Pl, Le erin ania dis fark mans, tucional das VL4.2 Propostas de apsimoramento do arranj ins ageaciasreguladoras no Brasil, Asi eg so ett deste do fet meno das aminnragtes independents aos marcos consti. tis do Exado democrtico de dev. Pars cada uma dar ene eae pla nova confguract glictiria da Adminsracto Pit Bica rasa com 6 print d leslie com sistema de sepa cele eat ae Je com oi [ho democritico sho apresentadas props teca e priiss toltadas 5 tensaio, de molde»conpatblinr a covustencis ‘sagt regaloraindependertes cdo que tas pss ole, ‘ever de melhor (sto mais nic profesional, eccuposo Com avibade de programas e mets de longo pe, nese iio ge elk ca pra mao atin mae {logo da economia, maiorindependeacio co govern na prvesfo 4 diretosFandamentais), com or ides biscos de mova politica inspiradoresd projet de atogoverocolstivo. ‘VIA2.1. Em relagio ao principio da legalidade: rejeigho & tese da deslegalizagio. Inspirando-se em doutrina europea — sobretudo espanhola e liana — signficativo circulo de publicists bresieios procurs justificar 2 ampla tribuigéo de poderes normativos as agencias como decorréncia do fendmeno da deslepalizagdo, também deno- mminado delegificagao.?” Uma ripida incursio no direito compara doafigura-se til para melhor compreensio do Tendmens sting Gara de Entra Fonds Ramon Feri clan ficam a desegalizagdo como uma espécie de delegasiolegelstiva, 10 lado da delegagorecepica eda remiesio normativa2”* A dele. ficdo recepticis, prevista no art. 82 da Conmtituigio espantole, teuivale 2 moss let delegada (art. 68 da Constituiczo Federal. ‘Trata, assim, das hipsteses em que o Poder Legilativo acords de. legar a0 govesno o poder de crar norma com forga de lei formal, 577 Antara retorat at, 90 Rem VIA. 24 Eduardo Gavi de Enter Toma Rann Feiner, Cus de Deeks Adminetrato, vo 1988 247 fazendo-o através de lei delegante (90 Brasil resolucso do Con- sm prevsio oabjet ealcance sae dos princpios © criterios que deverso ser Sseguidos fo seu exerccio® ‘Uma segunda forma de delegacao legilatva seria a remissio normativa, na qual se enguadraria 0s cadicionals egulamentos de execucto brasileiro. Por esta va, a lel transfere a um ato nor- ‘mativ ulterior, ase elaborado pela Administracio Pables, regu lagho de certos elementos gue complamentam a ordenagio estabe- lecida pela propria lei® Diferentemente da modalidade receptt- na delegaco remissiva as normas produaidas pela Adminstra- ‘lo ostentam o valor de simples regulamentes, sem adquirir,por- ‘tanto, ocatitr de leis formats, Por fir, a dslegalizazdo. Nas palaveas dos consagrados publi- istasespanhiis: “Llamames deslegalizacion a la operactin que efectica une Ley qu, sn entrar on la readacin material de tee, hasta enton- ‘xs regulado por Ley anterior, abre dicho tema aa disposbiidad dela potstad reslamentaria dela Administracin. Assim & que, sem apresentarconteido material, ei de deslega- lzagio limtase degradar formalmente a herarauia de detrmina- sda matéria, de modo a que a mesma poss ser modificads, a partir, lt, por simples repulamentos.* O tnica limite a esta operis30, ‘como sdvertem os autores citados, so as matéras sujetas compe: ‘énciaexchusiva do Poder legislatvo (reserva absolutade ei) este modo, emboranio e coite da atribuicio de forca dele 40s atos normativos procuzides pela Administeagio Publics, tal 5 Edoardo Garcia de Entra & Tonk Rann Fede, Caro de Derecho ‘Admins, v1, 1985 9-248, ‘Setordo Cart de Entei Tob Ramin Ferinde, Care de Derecho ‘Admiral 11995, 9.281, Seeded Gr de Entra & Tor Ramin Ferinde, Cato de Derecho ‘imino, vl, 1985, 9258, SeEdords Gort de Entra & Tom arn Fenda, Caro de Derecho ‘Admission, v1 1985p 268 rdo Gavel de Enters & Tome Ramin Feminde, Caro de Dee 1995, p. 269/270, ‘como na delegacio remissva,haveriadiferencas evidentes entre as ‘téenicas manejadas. A lei de remissio apresenta-se como lei de regulacio material e, nese sentido, € dietamente apicivel por seus destinatris, com a peculardade de ser incomplets. De oi ‘ro medo, ale de deslegliacio "no er wna Ley de repulacion ma terial, noes una norma directamente aplicable, noes una Ley cay ‘contenido haya simplesmente que complear; n propiedad, la Ley de deslegalizacién no tiene contenido normati alguno, 34 toico ‘contenido la manipulacin dels rangos para abrir la posiildad (los Reglamentas de entrar en una materia hastaentoncesregulada por ley" Na Itlia, Giuseppe de Vergottini conceitua » delegificagdo como a “transferéncia da dsciplina de determinadas materias ox stividades da esfer legslatva para aregalamentar do Governo"™, afirmando que, nesses cass, olegilador teria optado pelo sitemd dd asim chamada revogagdo diferda, Explica, nesse sentido, que " efeito revogatério neste caso éremetido ale enguanto orepu- lamento de delegificacio assume 0 valor de ui simples fato, de modo que a let sutorzao exerccio da poder requlamentar do go vvemo a0 efeito de revogar as disposigdes legas precedentes” ‘Como dito a sofisticada elaboragio tedrica dos europeus vem ‘exercende forte influéncia no Bras, de moda que € js hugar" Deixando de semeter i ei, 0 art 84, VI, em sua versio stay determina ser da competéncia privativa do Presidente da Repablica "VI — dispor mediante decreto, sobre: 2) orgenizacioe fencionamento da admi nistrago federal, quando aio implicar aumento de despess nem «aco ou extinglo de érgios pablicos;b)extingio de fungbes ou «argos pablicos, quando vages.” 'No arcabouso constzuctonal da sstematca de feos contr pesos, rats, portanto, de mais um instrument para oexcteicio ‘de competéncia normatva(respeitada preferénet legal) pelo Por ler Exccutivo, Ademais, come sustentado no Capitule I supra, lve, Arde elie de Poser Execuv, 2009.24 ui "A Conus de 198 Bap cpresarcn e ‘pnd debe de ges. Tl oe pees eae tuts conte mpc decrements ds ‘Sad Ne ipente t Fundamental ma wfc ela ‘eves esis mnt ieee depos gt 8 $0'0 an 84 Vem reno oil dss compte pant 30 Feet Rea dapor sc suemii animes sac er ms ome det Sek tener Cop sdmive-s também a expedigo de regulamentosautGnomos em ‘spagos normativos nfo sueter consiticionalmentesreseras de tet formal ou materal) quando, mings da dsciplina eg, {Admunistagso Public ester compe a0 cumpriment de de. teres imedlatamente consthuconak, Neste caste, como no do [70 84, Vi, all superveninte prefered 3 decline regulamentar ‘Or, diate da evidence preccupacto do contituinte em de mitare ccunsancl,exprete ou sstematicamente as hipétere, [8 condigdes eos snstrumentos para o exericio de poder norma to primano pelo Poder Executio, o emia aor da protesio {os administrados, no parece exist fundamen consol pate técnice da dslgazato,Revelesemestno um contesenso Teconecer por um fat, que 2 Consitiglo per em su 4 {5 hipoteseexpressa de dlepaiolegilatva,definindo he caros limites e condigdes,” €, por outro, aquiescer com a possibilidade entra da delegaizasioy a qual, ontlgcamente, quale ayer {det deapapo leilatioa tnominada (ainda que 0 defensores 4 tenia procurem apresentts como rebaamento do ga he: rico de cert mais, endo como clea do grat NerErguico deat regulsmena) TH sina um elemento deredeio, de ordem sistem, a te- chagr a admissbidade do teenea de desegalzagior trate de previo contida no art 25, nc 1, do Ate das Dispsigoes Cone Ectclonal Transers “ficam resogades, a partir de conto ote dias da promalgasdo da Constitacao, sujet este prazo a prorrogago por li, todos ot ‘ispositios legais que atrbuam ou deeguem a orga do Poder Exzeutivocompeténcia asinalada pela Canstituigdo wo Congreso Nacional, especialmente no que tange a: Iago normatva $50 Deacon com oat 68 da Consus, a esis do Cangrezo Nace: fl fae delegate) deve epeicaro anti dadleago eo teor dee ‘ert, Canforme o parfoprine do a. 68 "Nao seo objeto de dee {sto vats de competaca exclu do Congr Neco or ecompeten- {apr d Cina dor Deputadon oy do Senado Feder atta eer ‘ate coneplementar, nom legal ore: I~ onan do Pode ost ‘o edo Minti Pablo acre ea gratia de sus membrane dad, ddan, eetos nda, polis ¢ cera I] pane pi ‘anuas,drerizesonamencinss € ornate Como, portanto, compatibilza a deslegalizacio, enquanto via agenérica de trnsferéncia de parcela do poder legiferante para 0 Executive, coma declatada intengio do leislador constitunte ori indo, esposada neste at 25 do ADCT, de fear a delegagioin- isriminada ¢ sem crits de fungestpicas de um Poder 3 03 De acorto com o raciocino até aqui deseavolido, a desley ‘acho constitwria verdadeira fraude 20 processo legisativo con- templado na Constituigi, erigdo pelo coastituinte como garantia ds cidadios. A esse espeito, vale tecer a analogia: poderaolegis- lador constiuinte derivado criar emenda constivacinal astortean- doa reforma da Constituigio por lei ordiniia ou lei complemen ta Euidentemente que nio, Da mesma forma, atenta contra 3 [egica do processo legislative previstona Carta Maior a norma ve, pra efeitos pritics, confi tatamento de lei formal (03 eq lente, na prética, «ura le formal) a ato da Administra Public, Inclusive com paderesrevocatéras 125 No mesma int, Clemersn Meri Clive pant se: “Dep, 9 Cont {udm no 23 do ADC [Ato das poss Contin Tiss), revogu() 2 parr de cent ¢ oon dns de promlesi da Coneastny [tds es dpetos lpi que strom eu selec a Sato do Pose nce competes ssa pls Cantus a Congest Nason = ‘eclmente no que ingest — ao nomiivns, I~ aloes a tense {Sr derecunar de gale ope A reba do ago ¢ elaine. Sea e- Sis snter experiment nis de doar apc, 9 ‘iva Constaigi no mai aa, O Const procur freer ca $etnca nara do Congreso Nocona Se pier) daseario de Frees a2, (0) dnarsc opera ic), [it do det po so lg at. $° LIV) ei) lege (a) euvevalde deh (245) ssertor na Castle fren sentra lege {olen em prego, eno art 28 do ADCT, cetamente, 3 imped, ra seo Constitute regu, neonate delegntes puta, pare quer tambem ria na pee «para atwra Clemson sia Cee Aad Ltn do Pder Ecce, 200, 305/308 Sst Este deacord com » posi de Clemerso Mera Clave, a6, tratando is igs ene ee euler, onsen“ guna prninoe 0 se. {ide propa do reaamento. Ou sn, al que exprenmmeste prio pela [ey arnonnarreulamestare putas hrran ue ere pop a sea

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