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| expressa em percentagem - entre 0 comprimento da amostra recuperada eo compri- dde perfuracdo). Assim, é importante que, junto com a percentagem de recuperagao, jado 0 tipo eo didmetro do amostrador utilizado. Essa percentagem de recuperacao também do estado da coroa e da fixacdo da sonda, o que mostra que ela é fungao da da sondagem. Tab. 3.1 - Didmetros de perfuracZo em rocha Diametro da coroa Diam, testemunho (pol.; mm) (mm) x 1,47 ; 373 2 Ax 1,88 47.6 30 ex 2,35; 59,5 a NX 2,97 ; 75,3, 54 HX 3,89 ; 98,8 76 Uma melhor indicagdo da qualidade da rocha ¢ o RQD (Rock Quality Designation), que num célculo de porcentagem de recuperagao em que apenas os fragmentos maiores jem sto considerados. Na determinacao do RQD, apenas barriletes duplos com diémetro 53 mm) ou maior podem ser utilizados. A classificagdo da rocha de acordo com 0 RQD Tab. 3.2. Tab. 3.2 - Indice de qualidade da rocha - RQD RQD Qualidade do Macico Rochoso 0- 25% Muito fraco 25-50% Fraco 50-75% Regular 75-90%, Bom 90 - 100% Excelente Mais detalhes sobre sondagens rotativas e mistas podem ser encontradosem Lima (1978). Ensaio de cone (CPT) Originalmente desenvolvido na Holanda na década de 1930 para investigar solos moles bém estratos arenosos onde se apoiariam estacas), o ensaio de cone (CPT) se difundiu mundo todo gracas & qualidade de suas informacées. Esse ensaio recebeu varias denomi- s, como “ensaio de penetracao estética” (devido a sua forma de cravagao), “ensaio de fragao continua” (devido ao fato de fornecer informacées quase continuas nos cones inicos e realmente continuas nos cones elétricos), ou diepsondering (termo dado a esse de ensaio na Holanda). (Para uma revisao hist6rica deste ensalo, ver Danziger, 1994) O ensaio consiste basicamente na cravacdo a velocidade lenta e constante (dita “estati Jou “quase estética”) de uma haste com ponta conica, medindo-se a resisténcia encontrada sponta ea resisténcia por atrito lateral (Fig. 37a). Noprimeiro sistema desenvolvido, oatrito era medidoem toda ahaste, tendo essecone- ‘em desuso - sido conhecido como “cone de Delft” ou “de Plantema” (Fig. 3.8). Posterior ie, desenvolveu-se um cone com uma luva de atrito - conhecido como cone “de Vermei- 3 Investigacao do Subsolo Velloso e Lopes 42 Gen’ ou “de Begemann” -, que avanga primeiramente a ponta e depois a luva, para medigao alternacla da resistencia de ponta, ¢., e do atrito lateral local, z, ou f, (ver Fig. 3.8b), Nesses dois sistemas, as cargas (e dai as tensOes) so geralmente medidas por sistemas mecénicos (ou hidréulicos) na superficie, dai serem chamados de “cones mecanicos". eel ae Hastes-| > eA | i ev txt 8 datos Fig. 3.7 - Ensaio CPT. () principio de funcionamento e (6) vista de um equipamento (desenvolvido pela COPPE-UERI juntamente com @ GROM - Automacdo e Sensores) A partir da década de 1970, desenvolveu-se um sistema de medigio da resisténcia de Ponta e do atrito lateral local através de cétulas de carga elétricas (locals), passando esses tipos de cones a ser conhecidos como “cones elétricos” . Na Fig, 3.8c, esté representado um cone clétrico da FUGRO “tipo subtracdo’, assim denominado porque a segunda célula de carga mede aresisténcia lateral untamente coma resisténcia de ponta, fazendo com que aquela seja obtida Por subtragao do valor medido na primeira célula de carga, Logoem seguida, introduaiu-se um transdutor (medidor) de pressao da gua (associado a um elemento poroso) colacado geral- mente préximo & ponta do cone para medicao de poro-pressdes durante o ensaio. Este tltimo tipo de cone passou a ser chamado “piezocone", ea sigla do ensaio que o emprega passou para CPTU. Na Fig. 3.8d, vé-se um piezocone desenvolvido na COPPE-UFRJ nos anos 1980. Desde os cones meciinicos tem-se procurado normalizar a velocidade de cravacao Linicialmente 1 em/s e atualmente 2 cm/s), a érea da ponta do cone em lcm? e o éngulo da Ponta em 60°. Esse ensaio é normalizado no Brasil pela NBR 12069, Um resultado tipico desse ensaio émostradona Fig. 3.9. No primeiro gréfico, éapresen- tado um perfil de resisténcia de ponta e de atrto lateral local. O segundo gréflco apresenta & Fazdo entre 0 atrito lateral local e a resisténcia de ponta, R=, / qu, que dé uma indicagao do tipo de solo atravessado. O terceiro gréfico apresenta poropress6es medidas no ensnio = © que € possivel quando se utiliza um piezocone -, podendo-se observar que nas areias a Poropressao é proxima da hidrostética, enquanto nas argilas hé um excesso de poropres gerado na ctavacao do cone. Quando se est atravessando uma camada de argila, pode-se parara cravacao e obser- vara velocidade de dissipacao do excesso de poropressio, operagao conhecida como ensaio de dissipacdo; e sua interpretagao fornece o coeficiente de adensamento horizontal, c,, CC SOSSCSSSY 3 Investigacéo do Subsolo EPenetrometros para CPT: (a) de Dette; () Begemann; (c) cone elétrico (FUGRO - tipo (©) piezocone (COPPE-UFRI Modelo 2), Esto indicados: (1) va de atrto; (2) anel de iaesolo; (3) idem, de égua; (4) cule de carga total: (5) idem, de ponta; (6) idem, de atrito; #2 ponta; (8) transdutor (medidor) de poropressao; (9) elemento poraso Neste ensaio, nao so retiradas amostras dos solos atravessados e, por isso, 6 recomen este tipo de investigagao seja associado a sondagens a percussao (com retirada de para classificagao tétil-visual). 9% (ta) Re (MP2) ini Coa Ya dana) @ of rasta Angie hhormalmente acensad| Profunddade fm) 15: a PeMcivo2woceeas Fig. 3.9 - Resultado de um ensaio CPTU (realizado com piezocone) Pressiométrico (PMT) )O ensaio pressiométrico consiste na expansao de uma sonda ou célula cilindrica insta jum furo executado no terreno. A célula, normalmente de borracha, expande-se com de gua pressurizada, e a sua variacdo de volume é medida na superficie do terreno Velloso e Lopes juntamente com a pressao aplicada (Fig. 3.10a). Essa é a descricao do pressiémetro Ménard, desenvolvido na década de 50 (Ménard, 1957). Posteriormente, na década de 70, desenvolveu. Se © pressiémetro autoperfurante, com uma versao do LCPC da Franca (Fig. 3.10b) e outra da Universidade de Cambridge, esta denominada inicialmente Camkometer (de Cambridge K. meter) ¢ atualmente Self Boring Pressuremeter (Fig 3.10¢), Uma descricdo das sondas autoperfu, antes pode ser vista em Baguelin etal, (1972, 1974) e Wroth e Huges (1973). Regulador ‘t_camata de ar Méduo de ‘ou nitrogen perturoca comarimee Cole de Transduter de i orOpresséo ca nf he " aa | ceiuia de 5 Célula de } -eetiace, i (6908) famed ie Médulo dey yma] Saide c'égue furagéo Ferramenta 0 core © Fig. 3.10 - Ensaio PMT: a) principio de execugéo (com sonda tipo Ménard), (b) sonda ‘autoperfurante tioo LCPC e (¢) idem, tipo Camkometer ‘Um resultado tipico do ensaio ¢ apresentado na Fig. 3.1, que tem os seguintes trechos a. trecho de recompressio (0-A); b. trecho aproximadamente eldstico linear (A-B); © trecho elastoplistico (B-C), A interpretacao do ensaio fornece dados sobre: & pestado de tensdes iniciais:atensao horizontal, (ou0’,), eo coeficiente de empuxo »orepouso, K,, podem ser abtidos a parti da pressao p, no ponto A do ensaio (levan- do-se em conta as pressées de égua abaixo do NA, se for 0 caso); b. propriedades de deformacao (elésticas) do solo: 0 Médulo de Young pressiométrt- ©0, F, €0 médulo cisalhante, G, podem ser obtidos por interpretacdo do trecho A-B, 3 Investigacao do Subsolo fazendo-se uso da solucao da Teoria da Elasticidade para expansio de cavidade cilindrica: : EA ijBpes i ea 2a a onde: : Y= volume médio da sonda, que vale V,,=[V,+(V,+Av)]/2; 8 Ap =variagio de pressao; E ‘Av=variacao de volume; = €. arresisténcia do solo: a resisténcia nao drenada de argilas saturadas, 5,, pode ser obtida a partir da pressio limite (no ie Ponto ©), py com: Fo 02 03 04 ress total (MPa) en he Press) Fig. 3.11 - Resultado de ensaio Trata-se de um ensaio bastante sofisticado, muito usado na _pessicmayics ‘especialmente na Franca, mas pouco empregado no Brasil. Outros ensaios in situ (vane test, dilatémetro) Hé alguns outros tipos de ensaios in situ, como 0 ensaio de Coane test) e 0 ensaio de dilatémetro (DMT), apresentados a sucinta a segui. O primeiro desses ensaios ¢ utilizado para izar argilas moles e, porisso, tem uso limitado nos estudos de para estruturas. Uma revisdo dos métodos de investigacao moles pode ser vista em Almeida (1996), No ensaio de palheta, aresisténcia nao drenada da argila, S,, 6 fadmitindo-se que a ruptura se dé na superficie do ellindro de de altura h(diémetro e altura dapatheta, respectivamente) | { lona Fig. 3.12. O torque ou momento necessario para causar i Mura, M, émedido,Aversdomals simples daférmula de inter- | | €aquela que supde que a resisténciaéamesmaem todasas | } Be de rupeura: 4 Supeficios ‘do rupture oo) Fig. 3.12 - Ensaio de palheta (vane test), na sua verso mais simples (que utiliza um torquimetro para medic3o do ‘momento aplicado, M) Para um estudo desse ensaio, recomendam-se os trabalhos de (2978), Ortigao e Collet (1986) e Chandler (1987). O dilatémetro € cravado no terreno d Tho ensaio CPT e, la mesma forma que 0 a profundidade desejada, recebe ar compri- até que sua membrana (i) passe pela condigao de repouso (a membrana, sob agao da sofre deslocamento negativo) e (il) expanda-se 1 mm, quando entao so registradas Ses correspondentes (Fig. 3.13). Pode-se empregar esse ensaio para caracterizar tanto jcomo areias; e para um estudo desse tipo de ensaio, o leitor devera consultar Marchetti je Vieira (1994) Velloso e Lopes 48, 150 5, ara) 200 Fig. 3.15 - Relacso entre Ne a resisténcia néo drenad de argilas (US. Navy, 1986) (@) Procedimentos adicionais Recentemente foram propostos alguns procedimentos adicionais com 0 objetivo de se obter mais dados deste ensaio, que é, de longe, o mais utilizado no Brasil, Esses procedimentos consistem (a) na aplicagdo de torque ao amostrador visando a estimativa do atrito lateral de estacesidealizado por Ranzini (1988, 1994), e(b) na observagdo da penetracao de um tubo que Substitui o amostrador sob ado estitica do peso de bater visando a estimativa da resistencia de argilas muito moles, idealizado por Lopes (1995), 3.3.2 Ensaio CPT Neste item, salvo onde mencionado, a resisténcia de ponta do ensaio é aquela obtida Por cones mecanicos ou elétricos, e nao por piezocones. No caso do uso de piezocone, a resistencia de ponta medida, ., deve ser corrigida para levar em conta a poropressdo desenvolvida durante o ensaio. Se a poropressio é medide na base do cone (u,), usa-se a expressdo (Campanella et al,, 1982) Gr =4. +, (1-a) Ga) onde a é arazio entrea area da base do cone (10 cm) ea area da sega da célula de carga, apés Oanel de vedacio (ver Fig. 3.86) ou: eae 65) assumindo valores tipicamente entre 0,5 e 0,8. No caso em que a poropressdo é medida em outro ponto do piezocone, a Eq, (3.4) toma a forma (Lunne et al, 1985) 46 =448U (1-a) 7 onde « € um fator de correcao que depende da posicao do elemento poroso no cone. enos graf la aresisténcia de ponta corrigida, q, (@) Classificagao do solo atravessado Conforme mencionado anteriormente, @ razao entre 0 ri Tab. 3.4 PBteral local ea resistencia de ponta, Ry f / es denomi- ea deste Re fo de atrito, pode set usada numa identificagao dotipo res fs eae St avessado. Os primeiros estucos desta razao, mostra, er eco =a 2-6 $s. 34, foram feitos por Begemann (1953) Estudos maty pred ileal ue 22 €stdo resumidos na Fig. 3.16, Arcia sitoargilosa 2.2 4,0 | Bm nosso Pais, onde 0 custo da sondagem é relativa- ___Argila_ Baixo, o ensaio CPT deve ser associado aquela investiga ‘melhor caracterizacéo dos solos atra wessados, () Areias Mocaso deareias,o CPT pode fornecer-densidade relat S8 ses 88 Angulo de attito efetivo (y), médulo de Youngdrenas = & médulo confinado ou oedométrico Eod) € indicagao = SS éensses horizontais (7',,.) ou coeficiente de empuxono (K). A maioria das relacdes utilizadas empirica e foi $ Prinelpalmente, em ensalos em camara de calibracao, # densidade relativa de areias pode ser estimada por 2 ig. 3.17. Na Fig 3.17a, obtida com areias normalmen ge | ltadas (pluviadas em cémara de calibragao), deve- R06 Com a tensao vertical inicial no nivel da ponta. Na » #Pré-compressao da areia é levada em considera, io, Fig. 3.16 - Relacao entre a razio de média inicial, que vale Ona =(a", 0+ 20’, /3, precisa Flo ressténcia de ponta do mee tipo de solo (Robertson @ Campanella, ada, 1983) 10 20 30 40 60 60 70 @0 % (MPa) ) @ elecio entre resisténcia de ponte do cone e densidad relat va de areias, em funcio (a) vertical inicial (Bowles, 1988) © (b) da tenso média ‘nical (Bellotti et al, 1986) 3 Investigagao do Subsa Velloso e Lopes © Angulo de atrito de areias quartzosas pode ser obtido por meio da Fig. 3.18; na Fig. 3.18a, p"€correlacionado com a tensdo vertical, enquanto na Fig, 3.18b Angulo de atrito no ensaio triaxial de compresséo, y’,, é correlacionado com a tensdo horizontal 1020-3040 % (MPa) @ Fig, 3.18 - Relacao entre éngulo de atrito de areias, reisténcia de Ponta do cone e tensio efetiva (@) vertical (Rabertson e Campanella, 183) € (b) horizontal (Houlsby e Wroth, 1989) As relaces entre Médulo de Youn, das tensoes (ou razao de sobreadensamen: 1989). A diferenca entre a Fi 1g drenado, resisténcia de ponta do cone e histéria to, OCR) so mostradas na Fig. 3.19 (Bellotti et al, ig: 3.19 ea Fig. 3.19b € que a primeira requer a densidade relative Nas duas figuras, é representada a tensdo efetiva inicial média, © médulo confinado ou oedométrico (E,, (amiotkowiski et al., 1988), —— re, «) pode ser estimado a partir da Fig, 3.20 i “ a oe en | aA rm [ > [ wa | arias na” “ese t , Posto 2 f |recoras z ; 6 20 "so ha5 rao tera lombos em kPa a i Fig. 3.19 - Relagao entre o médulo de Young drenade, resis sobreadensamento, OCR (Bollott et al, 1985) ia de ponta do cone e razéo de 50 3 Investigacao do Subsolo Ss de argilas saturadas, o CPT pode fornecer:resis- jada (S,), médulo de Young nao drenado (E,), ado ou cedomeétrico (£.,.,) €~ no caso do uso de leacdo sobre o coeficiente de empuxo no repou- entes de adensamento vertical e horizontal (c, ¢ séo empiticas e foram obtidas pela comparagao de CPT e ensaios de laboratério ou de campo ial f@ncia nao drenada de argilas saturadas, S,, pode je partir da resisténcia de ponta do cone mecanico, t gone 70 total geostatica; Fig, 3.20 - Relacio entre médulo confinado, Ie capacidade de carga (varia entre 10 € 25, com _ densidade relativa e tensdo efetiva inicial 10 de 15), média (lamiolkowiski et al, 1988) jeaso de uso de piezocone, a resisténcia da argila é aresisténcia de ponta corrigida (Eq. 3.4 013.6): Ga) Sam fator que varia tipicamente entre 10 e 20. Rad e Lune (1988) propdem que esse ido através de correlagio com o OCR, enquanto Bowles (1988) sugere uma relaao de Plasticidade, I,, dada por: Ny =1s+ 28 7 22 2.9) c: 0 |? 3.9) G40 entre o CPT eo SPT jensaio de cone (CPT) pode ser telacionado ao ensaio de penetracao dinamica (SPT) de qc=kN G10) juisas brasileiras sobre o valor de k (para cones mecénicos) foram realizadas por Fonseca (1959), Alonso (1980), Danziger (1982) e Danziger e Velloso (1986, 1995), entre Resultados deste cltimo trabalho sao mostrados na Tab. 3.5, juntamente com uma de Schmertmann (1978) - reconhecida como conservadora pelo proprio autor ~e vany etal. (1962), A Fig, 3.21 apresenta resultados de pesquisas internacionais.

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