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Notman Rockell, Gossips (Bubsthoteia), 1948 ihrer nasce moral y. pl, Eormar Wochucll~ 0 ilustrador norte-americano Norman Rockwell é um cronista dos: costumes. Na capa que desenhou para uma revista semanal norte- -americana, tematiza a bisbilhotice da vida alheia. A maledicéncia diverte as pessoas, menos aquele que foi objeto dela: seria esse, no entanto, um costume inofensivo e sem consequéncias? Aprender a autonomia ‘Todas as pessoas precisam ser educadas para a convivéncia. O processol dizagem supée descentramento, um sair de si mesmo, tanto do ponto de inteligéncia como da afetividade ou da moral. A descoberta de que 0 a “outro eu” é fundamental para superar 0 egocentrismo. No entanto. yolvimento desses trés niveis mentais — inteligéncia, afetividade e ma — nao é automético, porque exige a intermediacao de agentes cultural professores, adultos em geral stode vista moral, a educagao comeca pela em que as regras morais so intro- sm critica, até que possa alcancar a auto- pica da maturidade. Se na fase da hete- ‘as criangas obedecem as regras que Ihes ystas, aos poucos é preciso abrir espagos so a fim de estimular a adesdo pessoal e nomi. Do grego héteros,“diferente’, “outro”, 316s, "le’’,“narma’. No contexto, aceitacao das is dadas externamente. jnomia. Do grego aut, “si mesmo", “eu 10". No contexto, o que € capaz de decidir por 50. inde impasse entre heteronomia e autono- re na adolescéncia, perfodo de contradi- que, abandonando as caracteristicas infan- dividuo ainda nao assumiu as obrigagdes e sabilidades da vida adulta. Veremos a seguir 1s psicdlogos Piaget e Kohlberg, tedricos da nnstrutivista, explicam 0 desenvolvimento lidade, teoria de Piaget sicélogo suico (e também filésofo) Jean (1896-1980) elaborou a teoria conhecida ipsicologia genética, base para a aplicagio de as praticas pedagégicas. Segundo essa teo- /hd inteligéncia inata: a génese da razdo, da. lade e da moral avanga progressivamente Agios sucessivos nos quais a crianca orga- ‘0 pensamento € o julgamento. Por isso sua, e as que dela derivam so chamadas cons- istas, 4 que o saber é construido pela crianca, imposto de fora. (iJ ana sapen was Psicologia genética”, para Piaget, € 0 estudo do desenvolvimento individual, da génese da lOeica, das percepcies,das normas,que na0sao inatas, mas resultam de uma construcao progressiva. desenvolvimento mental é estudado de trés pon- tos de vista: da I6gica, da afetividade e da moral ‘Vale lembrar, no entanto, que as referéncias 2s ide des baseiam-se em padrées de Genebra, cidade suica onde Piaget fez suas observacdes e experiéncias. Portanto, dependendo do grupo social a que pertenca acrianga, variam as faixas etdrias, e pode ser que as ‘iltimas etapas nem sejam atingidas pelo adulto. Segundo Piaget, so quatro os estgios do desen- volvimento mental: a) Estdgio sens6rio-motor (de zero a dois anos) ‘A maneira pela qual o bebé conhece o mundo &sobretudo sensério-motora, ou seja, nesse estigio predomina o desenvolvimento das percepedes sen soriais e dos movimentos. + Do ponto de vista da inteligencia, ndo se pode ainda dizer que a crianga pensa, mas a inteli- géncia do bebé evolui & medida que aprende a ‘coordenar as sensa¢des e os movimentos. + Quanto & afetividade, na relagdo do bebé com ‘as pessoas prevalece a indiferenciado, ou seja, a separagio entre ele ¢ 0 mundo ndo € peroe- bida muito nitidamente. £ como se ele fizesse parte de uma totalidade da qual nao se distin gue como sujeito individual. Podemos ver como 0 bebé descobre gradativamente o seu corpo quando, por volta dos trés meses, 0 encontra- mos, fascinado, olhando a prépria mao. 0 psica- nalista francés Jacques Lacan refere-se & “expe- riéncia do espelho’, pela qual, por volta dos 18 ‘meses, a crianca reconhece a dualidade, desco- brindo-se como um ser separado da mae e de todo o resto, Ge Cica, publicada no jornal Falha de S Paulo, em 1985. Aautonomia de decisao ‘a Capacidade de gerir por si mesmo o proprio destino. Ninguém nasce moral Capitulo 18 +Do ponto de vista moral, a vida do bebé é pré- -moral e, portanto, nele predomina a anomia. fEFmmowan Anomia. Do grego a, nao", enomos,“lei’:auséncia de lei, de normas. b) Estagio intuitive ou simbélico (dos dois aos sete anos) 0 segundo momento comega quando a légica infantil realiza um salto, com a descoberta do sim- bolo ea aprendizagem da fala. (Siar case as A palavra infancia vem do latim infans, infantis, significa “aquele que ndo sabe falar’ + Nesse estagio a inteligéncia é intuitiva porque no se separa da experiéncia vivida, isto é, a crianga nao transpée abstratamente 0 que foi vivenciado pela percepgdio. Por exemplo: mesmo sabendo ir até a casa da avé, a crianga ainda éinca- paz de representar o caminho com um conjunto de pequenos objetos tridimensionais que simbo- lizam casas, ruas. igrejas etc. ss0 acontece porque suas lembrangas so motoras, e a representagao implica a descentralizacao da experiéncia, ainda centrada no préprio corpo da crianga quando ela caminha de fato & casa da av6. ‘Trata-se de uma forma de inteligéncia egocéntrica, entendida néo como um defeito, mas decorrente da propria condiciohumananesse estgio. Egoventrismo significa estar centrado em si mesmo: a crianca é seu proprio ponto de referéncia; ela pensa, sente e age a partir de si mesma e nao se coloca no lugar do outro. + Afetivamente acrianga é também egocéntrica, per- cebe o mundo girando em tomo dela, exige aten- ¢¢ao, nao reparte brinquedos, quer a satistagao de todos os desejos; nas conversas, ndo interage pro- priamente, tem dificuldade de discutir e de ouvir © outro: por isso prevalecem nos encontros entre criangas verdadeiros “mondlogos coletivos’ + Do ponto de vista moral, de infcto nao se pode dizer que exista introjegio das regras de convi- vio social, as quais a crianca reluta em aceitar. E interessante observar como ela ainda nao esta pronta para os jogos com regras. Apés 0s trés ou quatro anos, a crianca comega propriamente a fase heteronémica, de aceitacao da Unidade 4 norma, tornando-se mais socidvel. Mesmo desobedece, sabe que transgride as normas, isso tem receio de ser descoberta e sofrer pi Embora a heteronomia seja tipica do mundo i til, ela persiste em muitos adultos, quando se metem aos valores da tradigo e obedecem pa mente aos costumes por conformismo ou por a reprovagio da sociedade. ©) Estagio das operagdes concretas (de sete a 12 anos) 0 terceiro estagio é mais longo e repres grande salto da acao as operacées mentais & tas. Elas sfo coneretas porque se baseiam € mente nos objetos e nao em hipéteses, hab que serd conquistada no estégio final. +A légica deixa de ser puramente intus passa a operatéria. A crianga interio ago — 0 que nfo ocorria no exemplo d 4 casa da avé. Desse modo, aprende as goes matematicas, percebe a relacdo lég sistema de parentesco, classifica, torna des reversiveis. A percepgio é reversivel quando a ct capaz. de operacionelizé-la. Por exemplo, se frente a frente & crianca e levantamos a mio} pedindo a ela que faga o mesmo, se cla jf de reversibilidade, levantaré a mao direita significa inverter mentalmente a nossa pos reversibilidade: o professor levanta o braco esquet alunos fazem o mesmo, o que significa inverter mentalmente o que veem. Note que trés deles se confundiram, Ball, na Indonésia,em 2005, ‘A operacionalizacao no terceiro est ainda é concreta, por depender de certa percepsées intuitivas e, dessa forma, da e vivida. Mesmo assim, 0 pensamento j seo modo mais coerente e permite construgd ‘mais aprimoradas. A forga do egocentri porque o discurso légico tende a ser mais S confronto com a realidade e com os falém de alicercar-seem provas que se cages mitolégicas da fase anterior. e vista afetivo, os progressos na siio percebidos na formagio de oestgio anterior prevalecia a con- ‘ou seja, as criancas apenas encon- pa lado —, agora os la¢os expressam smo ou antipatias. A nova organi- esa sob a aco de Ifderes e em con- B grupos antagénicos. ecto moral afirma-se a heteronomia, jecao das normas da familia e da Nos jogos essa tendéncia revela-se das regras: por exemplo, nos jogos bola de gude, damas, as normas sio ‘rigorosamente. operagées formais (a partir da ia) 0 tiltimo estagio é 0 da adolescén- .durecem as caracteristicas da vida smento légico atinge o nivel das opera- nais ou.abstratas. Além de interiorizar da, como ocorria na fase anterior das ss concretas, 0 adolescente é capaz de -se da experiéncia: é 0 amadureci- do pensamento formal ou hipotético-de- A reflexao torna possivel o pensamento 0, matematico e filoséfico. ficando: as discusses entabuladas pelos oais, mas orientam-se para a generaliza- fracdio da familia como uma instituigao.A Jeva & critica da propria vivencia e a ela- E projetos de mudanga — o plano de vida. es desenvolvem-se por meio da argumenta- dam conceitos. O processo de desprendi pprdpria subjetividade 6 sinal de que o ego- 9 intelectual esté em vias de ser superado. Syamente, a superagao do egocentrismo -se pela aprendizagem da cooperagdo e eciprocidade. Os grupos do terceiro estagio. e organizavam em torno de uma lideranga, substituidos por outros baseados na discus capacidade de reflexdo dé condigdes para adurecimento moral, pela organizacéo regras e pela livre delibera- 5. Enquanto no estdgio anterior prevalece espeito unilateral, fundado em uma moral de coagio, heteronémica, ao entrar na vida adulta torna-se possivel o exercicio do respeito miituo, nao hierdrquico, tipico das relagdes auténomas. Criancas brincande de pebolim. Vietna, 1995, No terceiro estagio, as criangas comegam a introjetar as normas sociais; apreciam inclusive (05 jogos, cujas regras seguem com rigor. A autonomia, porém, nao nega a influéncia externa e outros determinantes da conduta, mas destaca no individuo a capacidade de refletir sobre as limitagdes que lhesdo impostas, apartirdas quais reorienta a aco para superar os condicionamentos. Portanto, quando decide por cumprir uma norma, 0 centro da decisao é ele mesmo, a sua propria cons- ciéncia moral. Autonomia é autodeterminagao. Reflexdo, discussao, reciprocidade, autonomia so termos que aqui se acham enlacados. Refletir é desdobrar o pensamento, pensar duas vezes: a0 refletirmos, trazemos 0 outro para dentro de nés, por isso, refletir ¢ discutir interiormente. Essa atitude é possivel porque de fato descobrimos 0 outro como um alter ego — um outro eu — exte- rior a nés, capaz de argumentagao, que aprende- mos a respeitar. Do mesmo modo, a discussao é a exteriorizacao dareflexdo, Se nos dispusermos a discutir conforme o pressuposto de que nao mudaremos de ideia, no haverd discusstio, mas “diélogo de surdos”.Portanto, a discusséo supde reciprocidade: disponibilidade para ouvir 0 outro, mas também preservacio de nossa individualidade e autonomia. Ninguém nasce moral Capitulo 18 Ff © Ateoria de Kohlberg ‘Uma das diferencas do trabalho de Kohlberg em relacdo ao de seu mestre Piaget € que ele rejeita a teoria do paralelismo entre a psicogénese do pen- samento l6gico e a psicogénese da moralidade. Isto 6,0 desenvolvimento I6gico néo provoca automa- ticamente o amadurecimento moral. Se 0 pensa~ ‘mento l6gico formal é condigao necesséria para a vida moral plena, néo 6, entretanto, suficiente. Suas observagies e experimentagdes comprovam que & maturidade moral geralmente s6 pode ser alcan- gada pelo adulto, cerca de dez anos depois da ado- lescéncia é, mesmo assim, depende de condigdes que examinaremos adiante. Essa concluséo decorreu de experiéncias para averiguar 0 comportamento moral de grupos os mais diversos, em escolas de diferentes segmentos sociais, em prisdes, quarteis e kibutz. Kohlberg apli- cou rico material em grupos de controle em diver- sos paises e acompanhou essas pessoas por vErios anos. Por exemplo, em Chicago (EUA), durante 15 anos, realizou entrevistas 2 cada trés anos, em um grupo de 75 meninos ¢ rapazes que, no infcio das experiéncias, tinham de dez a 16 anos. PARA SABER MAIS. Experiéncias semelhantes foram realizadas no Brasil, por Angela M. Brasil Biaggio.Em 1995, howe uma tentativa de aplicar uma adaptacdo domodelo de “comunidade justa” em uma escola de Porto ‘Alegre (RS) Para Kohlberg, 0 nivel mais alto de moralidade cexige estruturas légicas novas e mais complexas do que aquelas do pensamento formal. Por isso refor~ mala a teoria dos estagios morais e distingue trés grandes nfreis de moralidade:o pré-convencional,o convencional e o pés-convencional, cada um deles composto de dois estgios. > Os niveis da moralidade segundo Kohlberg ( eixo do proceso 60 convencional, isto é,0 con- junto de normas aceitas e desejaveis de uma socie- dade. No primeiro periodo, o pré-convencional, a crianga adentra lentamente no mundo das normas morais. 0 tiltimo estgio, o pés-convencional, supe maior maturidade moral, aponto de eventualmente precisar transgredir certas normas, em nome de principios fundamentais, como a justi¢a. Unidade 4 J QUEME? Lawrence Kohlberg (1927-1987) psicélogo norte-americano, dedi course ao estudo da teoria piage- tiana,centrando suas atengoes na questao moral. Fol professor da Universidade de Harvard erealizou diversas experiéncias sobre desen- ‘volvimento mora além de coorde- rar os projetos de "comunidades ustas”. Acompanhoul pessoalmente suas experiénclas em varias partes da mundo, como Estados Unidos, Turquia, Isreele Taiwan iho fazer a explicitacso dos fundamentos filosoficos de ssuasatividades, mereceu 0 dialogo com flésofos cor Jorgen Habermas e KarkOtto Apel. A originalidade «sua teoria estd na aralise do pensamenito pos-convel ‘ional, pelo qual ampliao campo da maturidade mar go argumentarquenao basta 20 indlviduo introjetar ormasde suacultura,mas deve ir além,se percebe q pode haver confitoentrea lia ustica Suasprinclp bras: O desenvolvimento dos modes de pensament@ ‘opsio moral entre deze dezesseis anos (tese de dout rado na Universidade de Chicago), Do ¢ para o devers [Ensaios sobre odesenvolvimento mora (2volumes). ale de outras obras, indimeros artigos e conferéncias. Lawrence Kohlberg, 1927 a) Nivel pré-convencional © nivel pré-convencional caracteriza-se moralidade heterénoma. No primeiro estgio desse nivel, as regras me sio dadas pela autoridade e aceitas de modo i dicional; a crianga obedece afim dé evitar cast para merecer recompensa. Sob a perspectiva se moral, predomina o ponto de vista egocéntrieg No segundo estagio desse mesmo nivel, i co processo de descentragio, com o reconheci de que, ao lado do interesse pr6prio, outras p ‘As brincad em grupo, —=—= S Kibutz. Fazenda ou colonia coletiva em Israel. NES { comunidades todos cooperam de forma voluntal im tém interesses que devem ser respeitado: como a moral ainda é individualista, busca-se lecer trocas e acordos. rel convencional pnivel convencional ésuperadaa fase anterior, a0 szar-se oreconhecimento do outro.Pertencem a 110 terceiro e o quarto estgios. 9 terceiro estégio, predominam as expectati- nterpessoais e a identificagio com as pessoas spo a que se pertence, com expressdes de con- pace lealdade aos parceiros. 0 grupo comeca a ter ridade sobre o individuo e as regras séio segui- a garantir o desempenho do papel de “bom mo’ e de“boa menina’, poishé preocupagao com as pessoas e seus sentimentos. Nesse estagio, .ce a “regra de ourc’ segundo a qual devemos bons porque gostarfamos que, se o outro estivesse 380 lugar, agisse do mesmo modo. 9 quarto estagio, as relagées individuais organi- se do ponto de vista do sistema, das instituig6es, nanutengao da ordem social e da sociedade con- fa, com suas regras, papéis e leis que garantem fancionamento, tendo em vista o bem-estar da edade ou de grupos. vel pés-convencional ste € o nivel mais alto da moralidade e com- ende 0 quinto e o sexto estagios. Chama-se -onvencional porque nele a pessoa comeca a eber os conflitos entre as regras e 0 sistema. No quinto estagio, a perspectiva do sistema, a do nivel convencional, acaba prevalecendo ido & forte incorporagao do contrato social que a A obediéncia As regras e as leis, No entanto, a ‘oa reconhece haver enorme variedade de valo- opinides e que, muitas vezes, existem contlitos cao realizada no Plendrio da Camara dos Deputados, em Brasilia, em 2007. 0 bom funcionamento das instituigdes supde que 0s adultos tenham alcangado o quarto estagio do nivel convencional, tornando-se. capazes de interessar-se pelo bem-estar da sociedade: inconciliveis entre o legal e 0 moral, sobretudo em relagdo a valores e direitos como vida e liberdade, em contraposic&o as normas estabelecidas. No sexto e tiltimo estdgio, os comportamentos morais regulam-se finalmente por principios. Os valo- resindependem dos grupos ou das pessoas que os sus~ tentam, porque séo prinefpios racionais e universais de justiga: igualdade dos direitos humanos, respeito { dignidade das pessoas, reconhecimento de que clas so finsem sie precisam ser tratadas como tal. Nao Se trata de recusar leis ou contratos, mas de reconecer que eles so validos porque se apoiam em prinefpios. Kohlberg lembra a ago corajosa de Luther King contra as leis segregacionistas dos Estados Unidos que impediam os negros de frequentarem escolas de brancos e 0s discriminavam em diversos setores da vida publica. Nesse sentido, os movimentos pacifi- cos de desobediéncia civil representam 0 esforgo de mudanga em diregdo a uma sociedade mais justa. Tira de Hentfil publicada no jornal (0 Pasquim.Rio de Janeiro,1972. Henfil é o pseudénimo de Henrique de Sousa Filho (1944- 1988), cartunista e quadrinista, entre outras atividades com que contribuia para a vida cultural brasileira. Seus personagens inesqueciveis revelam 2 veia satirica desse severo critico da itadura brasileira e da pobreza do Nordeste e ainda nos fazem rir das fraquezas e mesquinharias humanas. ‘Nessa tira ele ilustra um comportamentto que nao é to raro entre adultos. Observe que o pai “troca” com o filho a posigéo a que esteve submetido 0 dia todo. Considerando os niveis de moralidade segundo Kohlberg, classifique o comportamento desse pai. Dé exemplos similares extraidos de sua experiéncia. Ninguém nasce moral Capitulo 18 > Um exemplo: o dilema de Heinz Observemos esse exemplo, um dilema proposto por Kohlberg: Heinz estava com a esposa grave- mente enferma e o remédio que a salvaria custava mil délares; como nao podia compré-lo do farma- céutico que detinha a férmula, apés esgotadas as tentativas de consegui-lo de modo transparente, roubou-o. Kohlberg pergunta se o marido fizerabem ‘ou nao em ter roubado, e analisa as diversas res- postas dadas, pelas quais identifica o nivel moral do entrevistado, o que se percebe pelo tipo de argu- mento usado: +“no devia roubar, sendo poderia ser preso’, ‘ou entio “s6 deve roubar bem escondido para niio ser preso’: nivel pré-convencional, primeiro estdgio (medo da punicao); + “deveroubarporqueseno futuro precisardealguma, coisa, sua mulher o ajudard’: nfvel pré-convencio- nal, segundo estagio (troca, acordo); « umactianga de Taiwan — portanto com costumes muito diferentes das ocidentais — argumentou: “deve roubar porque se sua esposa morrer, ele vai ter de pagar o enterro e isso custa muito caro’, res- posta que se encaixa também no segundo estigio; +"deve roubar porque ela é a sua mulher, é da sua familia’: nivel convencional, terceiro esté- gio (pertencimento ao grupo): + as respostas daqueles que estao no quinto esi gio do nivel pés-convencional sao mais elabora- das e destacam o conflito entre a lei que protege a propriedade versus o direito inaliendvel que cada pessoa tem de conservar a propria vida.

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