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Norma Portuguesa EN 1990 2009 Eurocédigo — Bases para o projecto de estruturas Eurocodes structuraux — Eurocodes — Bases de calcul des structures Eurocode — Basis of structural design Ics 91,010.30; 93.010, DESCRITORES Exruturas; materiais de construgio; cileulos matemticos: ceuroeédigo; seguranga: contolo da vbr ide de carga: resisténcia dos materiis;fabiidade: a0 fogo:estruturas resistentes aos sismos: tuabalhos de engenharia civil CORRESPONDENCIA Versio portuguesa da EN 1990:2002 + AC:2008 HOMOLOGACKO Termo de Homologagio n° 516/200. 2009-1229 A presente Norma resutoudarevisdo da NP ENV 1991-1:1999 Et) ELABORAGAO CTHIS(LNEC) EDICAO Dezembro de 2009 CODIGO DE PREGO XECO22 © 10 rpg pid Instituto Portugués da Qpatidade Preémbulo nacional A Norma Europeia EN 1990:2002 foi dado estatuto de Norma Portuguesa em 2002-08-13 (Termo de Adopgiio n° 1484/2002, de 2002-08-13). A_ presente Norma substitui a NP ENV 1991-1:1999 e constitui a versio portuguesa da EN 1990:2002 + AC:2008. Esta Norma € um documento de ambito geral ¢ estabelece os princfpios e os requisitos de seguranga, de utilizago e de durabilidade a aplicar no projecto de estruturas de edificios ¢ de outras obras de engenharia civil, independentemente do set tipo e dos materiais que as constituem, A aplicagdo desta Norma em Portugal deve obedecer as disposigées constantes do respectivo Anexo Nacional NA, que dela faz parte integrante. Neste Anexo sio nomeadamente concretizadas as prescrigdes explicitamente deixadas em aberto no corpo do Eurocédigo para escolha nacional, denominadas Parametros Determinados a nivel Nacional (NDP). A presente Norma nao inclui a Emenda A1:2006 publicada pelo CEN, que deve ser adoptada no projecto de pontes, independentemente do tipo e dos materiais que as constituem. A versa portuguesa correspondente a esta Emenda sera disponibilizada aquando da publicago do conjunto das NP EN relativas a pontes. NORMA EUROPEIA EN 1990 EUROPAISCHE NORM Abril 2002 NORME EUROPEENNE +AC EUROPEAN STANDARD Dezembro 2008 tes: 91.10.30 substitu a ENV 1991-1:1994 Versio portuguesa Eurocédigo ~ Bases para o projecto de estruturas Eurocode — Grundlagen der Eurocodes structuraux Eurocode — Basis of structural Tragwerksplanung Eurocodes ~ Bases de calcul design des structures A presente Norma ¢ a versio portuguesa da Norma Europela EN 1990:2002 + AC:2008 e tem o mesmo estatuto que as versées oficlals. A tradugao é da responsablldade do Instituto Portugués da Qualidade, Esta Norma Europela e a sua Errata foram ratficadas pelo CEN em 2001-11-29 e 2008-12-03, respectivamente. Os membros do CEN so obrigados a submeter-se a0 Regulamento interno do CEN/CENELEC que define as condigées de adopodo desta Norma Europela, como norma nacional, sem qualquer modiicagao. Podem ser oblidas lstas actualizadas e referencias bibliograficas elativas as normas nacionals cortespondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN. A presente Norma Europela existe nas trés versées oficlals(alemao, francés e inglés). Uma verso noutra lingua, obtida pela tradugao, sob responsablidade de um membro do CEN, para a sua lingua nacional, ¢ notficada a0 Secretarado Central, tem 0 mesmo estaluto que as Versées oficial, Os membros do CEN sao os organismos nacionals de normalizagao dos seguintes paises: Alemanha, Austia, Belgica, Dinamarea, Espanha, Finlandia, Franga, Grecia, Irlanda, lslandia, Walla, Luxemburgo, Malta, Noruega, Paises Balxos, Portugal, Reino Unido, Repibica Checa, Suécia e Sula CEN Comité Europeu de Normalizagao Europaisches Komitee fr Normung Comite Européen de Normalisation European Committee for Standardization Secretarlado Central: Avenue Marnix 17, B-1000 Bruxelas © 2002 CEN Direltos de reprodugao reservados aos membros do CEN Ref. n.2 EN 1990:2002 + AC:2008 Pt NP EN 1990 2009 p.d de 88 Sumario Pagina Preambulo nacional. 2 Predmbulo Antecedentes do programa dos Eurocédigos. Estatuto e campo de aplicagao dos Eurocédigos Normas nacionais de implementagio dos Eurocédigos Ligagdes entre os Eurocédigos e as especificagdes técnicas harmonizadas (EN e ETA) relativas aos produtos... Informagdes adicionais especificas da EN 1990... Anexo Nacional da EN 1990... 1Gener idades.. 1.1 Objectivo e campo de aplicagao... 1.2 Referéncias normativas.. 1.3 Pressupostos.. 1.4 Distingao entre Prinefpios e Regras de Aplicagao... 1.5 Termos e definigées.. 1.5.1 Termos comuns usados nas EN 1990 a EN 1999, 1.5.2 Termos especificos relativos ao projecto em geral.:, 1.5.3 Termos relativos as acgdes 1.5.4 Termos relativos as propriedades dos materiais e dos produtos.. 1.5.5 Termos relativos a grandezas geomeétricas 1.5.6 Termos relativos & andlise estrutural 1.6 Simbolos.. 2 Requisitos.. 2.1 Requisitos gerais.. 2.2 Gestio da fiabilidade... 2.3 Tempo de Vida titil de projecto.. 2.4 Durabilidade.... 2.5 Gestiio da qualidade.. 3 Principios pa 3.1 Generalidades... © dimensionamento em relacio aos estados limites... 3.2 Situagdes de projecto.... 3.3 Estados limites tltimos.. ul ul 12 B 13 13 13 4 4 4 15 7 19 20 20 2 24 25 26 21 21 28 28 28 NP EN 1990 2009 p.Sde 88 3.4 Estados limites de utilizagiio 3.5 Dimensionamento em relagdo aos estados limites . 30 30 4.1 Acgdes e influéncias ambientais... 30 4.1.1 Classificagao das acgoes... 30 4.1.2 Valores caracteristicos das acgées... 31 4.1.3 Outros valores representativos das acedes variaveis... 32 4.1.4 Representagio das acgdes de fadiga.... 32 4.1.5 Representagio das acgdes dinamicas..... 3 4.1.6 Acgdes geotécnicas.. 3 4.1.7 Influéncias ambientais..... 3 4.2 Propriedades dos materiais e dos produtos. 3 4.3 Grandezas geométricas, 34 5 Anilise estrutural e projecto com apoio experimental, 35 5.1 Anélise estrutural... 35 5.1.1 Modelagao estrutural... 35 5.1.2 Acgdes estaticas... 35 5.1.3 AcgGes dindmicas. 35 5.1.4 Projecto de resisténcia ao fogo.. 36 5.2 Projecto com apoio experimental... 36 6 Verificagio dos estados limites pelo método dos coeficientes pi 7 6.1 Generalidades 37 6.2 Limitagies.. 37 6.3 Valores de cdiculo... 37 6.3.1 Valores de célculo das acces... 37 6.3.2 Valores de célculo dos efeitos das acgdes.. 38 6.3.3 Valores de célculo das propriedades dos materiais ou dos produtos.. 39 6.3.4 Valores de célculo das grandezas geomeétricas..... 39 6.3.5 Valor de calculo da resisténcia.. 40 6.4 Estados limites tiltimos 4l 6.4.1 Generalidades... 4l 6.4.2 Verificagdes do equilibrio estético e da resisténcia. 4l 6.4.3 Combinagio de acgdes (excluindo as relativas a fadiga) . 2 NP EN 1990 2009 p.6de 88 6.4.4 Coeficientes parciais relativos as acces e as combinagdes de acgdes. 6.4.5 Coeficientes parciais relativos aos materiais e aos produtos 6.5 Estados limites de utilizacao. 6.5.1 Verificagdes 6.5.2 Critérios de utilizagao. 6.5.3 Combinagao de acgies, &BeERERS 6.5.4 Coeficientes parciais relativos aos materiais, Anexo AJ (normativo) Aplicacio a edi AL.1 Campo de aplicagao. A1.2 Combinagies de acgies.. A1.2.1 Generalidades A1.2.2 Valores dos coeficientes y. AL.3 Estados limites iltimos.. = a7 1.3.1 Valores de célculo das acgGes em situagdes de projecto persistentes e transit6rias, 4 A13.2 Valores de célculo das acgdes em situages de projecto acidentais e sismicas 51 AL4 Estados limites de utilizacio... 31 A141 Coeficientes parciais relativos as acgdes sl ALA. Critérios de utilizag0 oss a 51 A143 Deformagdes e deslocamentos horizontais, 52 A144 Vibragdes. 53 Anexo B (informativo) Gestio da fiabilidade estrutural das construgbes. a4 34 34 B.3 Diferenciagio da fiabi 34 B.3.1 Classes de consequéncias. 54 B.3.2 Diferenciagio por valores . 55 B.3.3 Diferenciagio por medidas relacionadas com os coeficientes parciais. 56 BA Niveis de supervisio do projecto.. 37 B.5 Niveis de inspecco durante a execucio... 37 B.6 Coeficientes parciais relativos as propriedades de resisténcia.. 58 NP EN 1990 2009 p.7de 88 Anexo C (informativo) Bases para o método dos coeficientes parciais e para a anélise da fiabilidade.... 9 C.1 Objectivo e campo de aplicagao ... 9 C.2 Simbolos... 9 C.3 Introdugio. 60 C.4 Enquadramento geral dos métodos de flabilidade . 60 C.5 Indice de fiabilidade £. 61 C6 Valores alvo do indice de fiabilidade f. a C.7 Abordagem para calibrago dos valores de CA1CU0 susnsmnsns 63 C.8 Procedimentos para a verificacio da fiabilidade nos Eurocédigos.. 65 C.9 Coeficientes parciais na EN 1990... 66 C.10 Coeficientes ¥ ~ o7 Anexo D (informativo) Projecto com apoio experimental. 68 D.1 Objectivo e campo de aplicacio... LY 68 D.2 Simbolos... 2 68 D.3 Tipos de ensaios 70 D.4 Programagio dos ensaios. 70 D.5 Determinacio dos valores de eélculo.. n D.6 Principios gerais para as anilises estatisticas B D.7 Determinagio estatistica de uma propriedade individual 4 D.7.1 Generilidades 4 D.7.2 Avaliagio pelo valor caracteristico. 15 D.7.3 Avaliagdo directa do valor de célculo para verificagdes do estado limite iltimo. 16 D.8 Determinagio estatistica de modelos de resisténcia 6 D.8.1 Generalidades 16 D,8.2 Procedimento padrio de avaliago (Método (a)). 1 D.8.2.1 Generalidades 1 D.8.2.2 Procedimento padrio n NP EN 1990 2009 p.8de 88 D.8.3 Procedimento padrio de avaliagdo (Método (b)). D.8.4 Utilizagdo de conhecimentos prévios adicionais, Bibliografia.. Anexo Nacional NA... Introdugio... NA.1 — Objectivo ¢ campo de aplicacio. NA.2 - Pardimetros Determinados a nivel Nacional (NDP) para edif NA.2.1 ~ Generalidades. NA.2.2- Regras de Aplicagao sem prescrigdes a nfvel nacional. NA.2.3—Regras de Aplicagao com prescriges a nivel nacional. NA.3 - Utilizacaio dos Anexos informativos.... NA.4— Informagies complementares NA4.1 - Objectivo. NA4.2 — Informagdes gerais NA.4.3 — Informagdes especificas. NAS — Correspondéncia entre as normas europeias referidas na presente Norma ¢ as normas 81 81 83 84 84 84 84 84 85 87 87 87 87 88. NP EN 1990 2009 p.9de 88 Preaémbulo A presente Norma foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 250 "Structural Eurocodes”, cujo secretariado € assegurado pela BSI. A esta Norma Europeia deve ser atribuido o estatuto de Norma Nacional, seja por publicagao de um texto idéntico, seja por adopeao, o mais tardar em Outubro de 2002, e as normas nacionais divergentes devem ser anuladas o mais tardar em Margo de 2010. A presente Norma substitui a ENV 1991-1 21994, O CEN/TC 250 € responsavel por todos os Eurocédigos Estruturais, De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma Europeia deve ser implementada pelos organismos nacionais de normalizagio dos seguintes.pafses: Alemanha, Austria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlandia, Franga, Grécia, Trlanda, Islandia, Itélia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Pafses Baixos, Portugal, Reino Unido, Reptiblica Checa, Suécia e Suica. Antecedentes do programa dos Eurocédigos Em 1975, a Comisso da Comunidade Europeia optou por um_programa de acco na drea da construcio, baseado no artigo 95° do Tratado. O objectivo do: programa era a eliminagao de entraves técnicos a0 comércio e a harmonizagio das especificagdes técnicas. No Ambito deste programa de acgio, a Comissio tomot.a iniciativa de elaborar um conjunto de regras técnicas harmonizadas para o projecto de obras de construcdo as quais, numa primeira fase, serviriam como alternativa para as regras nacionais em vigor nos Estados-Membros e que, posteriormente, as substituiriam. Durante quinze anos, a Comissio, com a ajuda de uma Comisséo Directiva com representantes dos Estados-Membros, orientou o desenvolvimento do programa dos Eurocédigos, que conduzity a primeira geracio de regulamentos europeus na década de 80. Em 1989, a Comissio e os Estados-Membros da UE e da EFTA decidiram, com base num acordo ” entre a Comissio e 0 CEN, transferir, através de uma série de mandatos, a preparago e a publicago dos Eurocédigos para o CEN, tendo em vista conferir-Ihes no futuro a categoria de Norma Europeia (EN). Tal, liga, de facto, os Eurocédigos as disposig6es de todas as directivas do Conselho e/ou decisdes da Comissio em matéria de normas europeias (por exemplo, a Directiva do Conselho 89/106/CEE relativa a produtos de construgdo - DPC — ¢ as Directivas do Conselho 93/37/CEE, 92/50/CEE e 89/440/CEE relativas a obras piiblicas e servigos, assim como as Directivas da EFTA equivalentes destinadas a instituigio do mercado interno). © programa relativo aos Eurocédigos Estruturais inclui as seguintes normas, cada uma das quais €, geralmente, constituida por diversas Partes: EN 1990 Eurocédigo: Bases para o projecto de estruturas EN 1991 Eurocédigo 1: Acedes em estruturas EN 1992 Eurocédigo 2: Projecto de estruturas de betio EN 1993 Eurocédigo 3: Projecto de estruturas de ago EN 1994 Eurocédigo 4: Projecto de estruturas mistas ago-betiio " Acondo entre a Comissdo das Comunidades Europeias e o Comité Europeu de Normalizacdo (CEN) relaivo ao trabalho sobre os Eurocddigos para o projecto de edificios e de outras obras de engenharia civil (BCICEN/O3/89). NP EN 1990 2009 p. 10 de 88 EN 1995 Eurocédigo Projecto de estruturas de madeira EN 1996 Eurocédigo 6: Projecto de estruturas de alvenaria EN 1997 Eurocédigo 7: Projecto geotécnico EN 1998 Eurocédigo Projecto de estruturas para resisténcia aos sismos EN 1999 Eurocédigo Projecto de estruturas de aluminio Os Eurocédigos reconhecem a responsabilidade das autoridades regulamentadoras de cada Estado-Membro salvaguardaram o seu direito de estabelecer os valores relacionados com questdes de regulamentagio da seguranca, a nivel nacional, nos casos em que estas continuem a variar de Estado para Estado, Estatuto e campo de aplicagio dos Eurocédigos Os Estados-Membros da UE ¢ da EFTA reconhecem que (0s Eurocédigos servem de documentos de referéncia para os seguintes efeito: —como meio de comprovar a conformidade dos edificios e de outras obras de engenharia civil com as exigéncias essenciais da Directiva do Conselho 89/106/CEE, particularmente a Exigéncia Essencial n.° 1 — Resisténcia mecénica e estabilidade — e a Exigéncia Essencial n.° 2 — Seguranga contra incéndios; como base para a especificagio de contratos de trabalhios de construgo e de servigos de engenharia a eles associados; — como base para a elaboragiio de especificagdes técnicas harmonizadas para os produtos de construgdo (EN eETA). Os Eurocédigos, dado que, dizem respeito.as obras de construcio, tém uma relagio directa com os documentos interpretativos ” referidos no artigo 12° da DPC, embora sejam de natureza diferente da das normas harmonizadas relativas aos. produtos?. Por conseguinte, os aspectos técnicos decorrentes dos Eurocédigos devem ser considerados de forma adequada pelos Comités Técnicos do CEN e/ou pelos Grupos de Trabalho da EOTA envolvidos na elaboragéo das normas relativas aos produtos, tendo em vista a obtencio de uma compatibilidade total destas especificagées técnicas com os Eurocédigos Os Eurocédigos fornecem regras comuns de célculo estrutural para a aplicagio corrente no projecto de estruturas e dos seus componentes, de natureza quer tradicional quer inovadora. Elementos construtivos ou condigdes de célculo nao usuais nao sio especificamente inclufdos, devendo 0 projectista, nestes casos, assegurar 0 apoio especializado necesséri De acordo com o n* 3 do artigo 3° da DPC, as exigéncias essenclais (EE) traducir-se-do em documentos interpretatvos que estabelecem as ligacdes necessarias entre as exigencias essencias e 08 mandatos para a elaboracao de normas europeias (EN) hharmonizadas ¢ guias de aprovagdo téenica europeia (ETAG), ¢das proprias aprovacdes téenicas europeias (ETA), 9) De acorda com a artigo 12° da DPC, os documentos interpretativos deven: 4) concretizar as exigéncias estencials harmonizando a terminologia e as bases técnicas ¢ indicando, sempre que necessdrio, classes ou nivels para cada exigéncia ).indicar meétodos de correlagdo entre essas classes ou niveis de exigencias ¢ as especificagses téenicas, por exemplo, métodos de calculo e de ensaio, regras técnicas de concepgdo de projectos, et ©). servirde referencia para o estabelecimento de nonmas europelas harmonicadas e de guias de aprovagdo técnica europea. (0s Eurocadigas, de facto, desempenham wm papel semelhante na drea da EE 1 ede wma parte da EE 2. NP EN 1990 2009 p. 11 de 88 Normas nacion: de implementagao dos Eurocédigos As normas nacionais de implementagdo dos Eurocédigos incluirio 0 texto completo do Eurocédigo (incluindo anexos), conforme publicado pelo CEN, o qual podera ser precedido de uma pagina de titulo e de um prembulo nacionais, e ser também seguido de um Anexo Nacional Anexo Nacional s6 poder conter informagdes sobre os parmetros deixados em aberto no Eurocédigo para escolha nacional, designados por Parimetros Determinados a nivel Nacional, a utilizar no projecto de edificios e de outras obras de engenharia civil no pais em questo, nomeadamente: — valores e/ou classes, nos casos em que so apresentadas alternativas no Eurocédigo: — valores para serem utilizados nos casos em que apenas um simbolo é apresentado no Eurocédigo: — dados especificos do pafs (geogréficos, climéticos, etc.), por exemplo, mapa de zonamento da nev‘ —0 procedimento a utilizar nos casos em que sejam apresentadas procedimentos alternativos no Eurocédigo. Poderd ainda conter: — decisdes sobre a aplicagio dos anexos informativos: — informagdes complementares nao contradit6rias para auxilio do utilizador na aplicagio do Eurocédigo. Ligagdes entre os Eurocédigos e as especificagies téc ‘as a0s produtos -as harmonizadas (EN e ETA) relat E necesséria uma consisténcia entre as. especificagdes. técnicas harmonizadas relativas aos produtos de construcdo e as regras técnicas relativas as obras’, Além disso, todas as informagdes que acompanham a marcacao CE dos produtos de construcio que fazem referéncia aos Eurocédigos devem indicar, claramente, quais os Parametros Determinados a nivel Nacional que foram tidos em conta. Informagées adicionais especificas da EN 1990 A presente Norma descreve os principios € os requisitos de seguranca, de utilizagio e de durabilidade das estruturas. Baseia-se no conceito de estado limite, utilizado em conjunto com um método de coeficientes parciais. A presente Norma destina-se a ser directamente aplicada, em conjunto com os Eurocédigos EN 1991 a EN 1999, ao projecto de novas estruturas. A presente Norma também fornece orientagdes para os aspectos de fiabilidade estrutural relacionados com a seguranca, a utilizagio e a durabilidade: —para os casos de project nio abrangidos pelas EN 1991 a EN 1999 (outras acgdes, estruturas néio consideradas, outros materiais); — que sitvam de referéncia para outros Comités Técnicos do CEN no que respeita a questdes estruturais A presente Norma destina-se a ser utilizada por: —comissdes de redaccio de normas relativas ao célculo estrutural e de normas sobre produtos, ensaios € execuigio com elas associados; —donos de obra (por exemplo, para a formulacdo dos seus requisitos especificos sobre niveis de fiabilidade de durabilidade); Ver n! 3 do artigo 3° e artigo 12° da DPC, ¢ também 4.2, 4.3.1, 4.3.2. 5.2 do Documento Interpretative nF NP EN 1990 2009 p. 12 de 88 — projectistas e construtores; —autoridades competentes. A presente Norma poderd ser utilizada, quando pertinente, como documento orientador no projecto de estruturas no abrangidas pelos Eurocédigos EN 1991 a EN 1999, com vista a: —considerar outras acgées e as suas combinagdes; — modelar comportamentos de materiais ¢ de estruturas; — determinar valores numéricos relativos ao formato de fiabilidade. Sio recomendados valores numéricos para os coeficientes parciais e para outros pardmetros de fiabilidade, de modo a proporcionarem um nivel de fiabilidade aceitavel, os quais foram seleccionados admitindo a aplicagao de um nivel adequado de miio-de-obra e de gestio da qualidade. Quando a EN 1990 for usada ‘como documento de base por outros Comités Técnicos do CEN, deverdio adoptar-se os mesmos valores. Anexo Nacional da EN 1990 Esta Norma estabelece procedimentos alternativos e valores, recomenda classes e inclui notas indicando onde poderdo ter de ser feitas opges nacionais. Por este motivo, a Norma Nacional de implementagao da EN 1990 deverd ter um Anexo Nacional que contenha todos os Pardmetros Determinados a nivel Nacional para 0 projecto de edificios e de outras obras de engenharia civil a serem construfdos no pais a que diz respeito, A opsiio nacional é permitida na EN 1990 em: - ALI) ~AL2.1() = A1.2.2 (Quadro Al.1) = AL.3.1(1) (Quadros A1.2(A) a (C)) -AL3.165) —AL3.2 (Quadro A1.3) -A14.2(2) NP EN 1990 2009 p. 13 de 88 1 Generalidades 1.1 Objectivo e campo de apli (1) A presente Norma estabelece os Prinefpios e os requisitos de seguranga, de utilizagao e de durabilidade das estruturas, descreve as bases para 0 seu projecto ¢ verificagao e fornece orientagdes sobre os respectivos aspectos de fiabilidade estrutural. (2) A presente Norma destina-se a ser utilizada em conjunto com as EN 1991 a EN 1999 no projecto estrutural de edificios e de outras obras de engenharia civil, incluindo os aspectos geotécnicos, a verificagio da resisténcia ao fogo, as situagdes envolvendo sismos, a execuciio e as estruturas provisorias, NOTA: Para o projecto de obras especiais (como, por exemplo, instalagdes hueléares, barragens, et.) poderdo ser necessarlas ‘otras disposigdes para além das constantes nas EN 1990 a EN 1999. (3) A presente Norma é aplicavel ao projecto de estruturas no qual estejam envolvidos materiais ou acgdes no abrangidos pelas EN 1991 a EN 1999. (4) A presente Norma € aplicdvel & avaliagao estrutural das construgdes jé existentes, visando 0 projecto de eparagdes e de alteragGes ou a avaliago de mudangas de utilizagao. NOTA: £m certs casos, poderdo ser necessarias dsposi¢deS adicionais ou alteFagies a presente Norma 1.2 Referé normativas A presente Norma inclui, por referéncia, datada ou nao, disposigdes relativas a outras normas. Estas referéncias normativas so citadas nos lugares apropriados do texto e as normas sio listadas a seguir. Para referéncias datadas, as emendas ou revises subsequentes de qualquer destas normas s6 se aplicam & presente Norma se nela incorporadas por emenda ou revisio. Para as referencias nao datadas, aplica-se a tltima edicdo da norma referida (incluindo as emendas). NOTA: 05 Eurocddigos foram publicadas como Pré-Nonmas Europeias. As seguintes Normas Europeias, que eso publicadas ou fem fase de preparacdo, sao citadas €m seogbes normativas EN 1991” Eurocode 1 — Actions on structures EN 1992 Eurocode 2— Design of concrete structures EN 1993 Eurocode 3 ~Design of steel structures EN 1994 Eurocode 4 — Design of composite steel and concrete structures EN 1995 Eurocode 5 — Design of timber structures EN 1996 Eurocode 6 Design of masonry structures EN 1997, Eurocode 7 = Geotechnical design EN 1998. Eurocode 8 - Design of structures for earthquake resistance EN 1999 Eurocode 9 ~ Design of aluminium structures 1.3 Pressupostos (1) Um projecto que segue os Princfpios e as Regras de Aplicagio s6 cumpre os requisitos desde que satisfaga os pressupostos indicados nas EN 1990 a EN 1999 (ver a seccao 2). "1 No Anexo Nacional NA sdo indicadas as normas portuguesas equivalentes (nota nacional) NP EN 1990 2009 p. 14 de 88 (2) Os pressupostos gerais da EN 1990 sio: — aescolha do sistema estrutural e o projecto da estrutura sio realizados por técnicos com qualificagtio € experiéncia adequadas; = aexecugiio é realizada por pessoal com competéncia e experiéncia adequadas; — uma supervisio e um controlo da qualidade adequados so assegurados durante toda a execugio da obra, nomeadamente, nos gabinetes de projecto, nas fabricas, nas empresas € nos estaleiros; — 08 materiais e os produtos de construcao sio utilizados de acordo com as especificagdes da EN 1990 ou das EN 1991 a EN 1999 ou de normas de execucao ou especificagées aplicaveis; — as estruturas sdo objecto de manutencao adequada; — as estruturas tém uma utilizago em conformidade com as hipsteses consideradas no projecto. NOTA: Poderd haver casos em que os pressupostos acima referidostenham que ser complementados 14 {inco entre Principios e Regras de Aplicacio (1) Dependendo da natureza de cada secedo, a presente Norma faz. distingao entre Princfpios e Regras de Aplicagaio. (2) Os Prine — declaragdes e definigdes de cardcter geral para‘as quais nao sio permitidas alternativas; ios englobam: — requisitos e modelos analiticos para os quais no se permite altemativa, a niio ser que tal seja expressamente especificado. (3) Os Princfpios sao referenciados por um mimero entre parénteses seguido da letra P. (4) As Regras de Aplicagio sio regras generalizadamente aceites que sio conformes aos Princ! satisfazem os seus requisitos. jos e que (5) Permite-se a adopgio de regras de projecto alternativas, diferentes das Regras de Aplicagio indicadas na presente Norma para as obras, desde que se demonstre que tais regras alternativas esto de acordo com os Principios correspondentes € que so, no mfnimo, equivalentes no que respeita a seguranga, & utilizagdo e & durabilidade da estrutura, as que seriam expectaveis com a utilizagio dos Eurocédigos. NOTA: Se uma regra de projecto altemativa subsituir uma Regra de Aplicacdo, ndo ¢ possivel reivindicar que o projecto dat resultant esteja totalmente de acordo com a EN 1990, embora o projecto respeite os Prinipios da EN 1990. Quando se wiliza a EN 1990 a respeto de uma propriedade indicada num Anexo Z de uma noma de produto ou num guia de aprovagao téenica curopeia, a uilizagdo de uma regra de projectoaltematva paderd no ser aceite para a marcacto CE. (6) Na presente Norma, as Regras de Aplicacao sio identificadas por um niimero entre parénteses, como, por exemplo, neste pardgrafo. 1.5 Termos e definigies OTA: Para os fins desta Norma, aplicamse os termos definidesindicados nas ISO 2394, ISO 3898, ISO 8930 e ISO 8402. 1.5.1 Termos comuns usados nas EN 1990 a EN 1999 1.5.1.1 construcio Tudo o que é construido ow resulta de trabalhos de construgao. NOTA: Esta dfinicdo estd de acordo com a ISO 6707-1. Este termo abrange edificios e outras obras de engenharia civil. Refere ‘se construgdo completa, englobando os seus elementos extruturas, nao estrturais e geotécnicos. NP EN 1990 2009 p. 15 de 88 1.5.1.2 natureza do edificio ou das outras obras de engenharia Natureza da construcdo, designando a finalidade pretendida, por exemplo, edificio de habitagao, muro de suporte, edificio industrial, ponte rodovisiria. 1.5.1.3 tipo de construcio Indicagio do material estrutural principal, por exemplo, construgdo de betiio armado, construgio de ago, construcdo de madeira, construgao de alvenaria, construgdo mista ago-betdo. 1.5.1.4 método construtivo Modo como a construgao é executada, por exemplo, betonada in situ, prefabricada, por avangos. 1.5.1.5 material de construgio Material usado em obras de construgao, por exemplo, betio, ago, madeira, alvenaria. 1.5.1.6 estrutura Combinagao organizada de pegas interligadas, concebida para suportar acgdes e assegurar a rigidez adequada. 1.5.1.7 elemento estrutural Parte fisicamente identificavel de uma estrutura, como, por exémplo, pilar, viga, laje, estaca de fundagio. 1.5.1.8 tipo da estrutura Disposigao dos elementos estruturais, NOTA: Tipos da estrumra sao, por exemplo, prticds, pontes suspense 1.5.1.9 sistema estrutural Elementos resistentes de um edificio ou de uma obra de engenharia civil e 0 modo como esses elementos funcionam em conjunto. 1.51.10 modelo estrutural Idealizagao do sistema estrutural utilizada para efeitos de anélise, projecto e verificagio. 15.1.1 execugio Todas as actividades tealizadas para a conclusio fisica da obra incluindo 0 concurso, a inspecgio e a documentacio correspondente. NOTA: 0 termé abrange os trabalhi's no estaeiro: também poderd abranger 0 fabrico de elementos fora do estaleiro e a sua ‘montagem posteriorem obra 1.5.2 Termos especificos relativos ao projecto em get 1.5.2.1 eritérios de projecto Formulagdes quantitativas que descrevem as condigdes a ser satisfeitas relativamente a cada estado limite. 1.5.2.2 situagdes de projecto Conjuntos de condigdes fisicas representativas das condiges reais que ocorrem durante um certo periodo de tempo em relago ao qual se demonstrard, no projecto, que os estados limites relevantes nao so excedidos. 1.5.2.3 situaco de projecto transit. Situagao de projecto que é relevante durante um perfodo muito mais curto do que o tempo de vida ttil de projecto da estrutura e que tem elevada probabilidade de ocorréncia. NP EN 1990 2009 p. 16 de 88 NOTA: Uma situagdo de projecto transtéria referee a condigées tempordrias da estraura, da sua uilizagdo, ou da sua exposigdo, como, por exemplo, durante a construedo ou reparado 1.5.2.4 situagio de projecto persistente Situagdo de projecto que ¢ relevante durante um perfodo da mesma ordem do tempo de vida titil de projecto da estrutura. NOTA: Refere-se, em geval, as condigdes normats de ut 1.5.2.5 situagio de projecto acidental Situagao de projecto envolvendo condigdes excepcionais ao nivel da estrutura ou da sua exposiciio, incluindo incéndio, explosao, impacto ou rotura local. 1.5.2.6 projecto em relacio a acco do fogo Projecto de uma estrutura para satisfazer os critérios de desempenho requeridos em caso de incéndio. 1.5.2.7 situagio de projecto sismica Situagao de projecto envolvendo condigdes excepcionais da estrutura quando sujeita a acgdo de um sismo. 1.5.2.8 tempo de vida titil de projecto Perfodo durante o qual se pretende que uma estrutura ou parte da mesma seja utilizada para as fungdes a que se destina, com a manutencao prevista mas sem necessidade de grandes reparagdes. 1.5.2.9 cendrio de acidente Para efeitos das EN 1990 a EN 1999, um acontecimento invulgar e grave, como, por exemplo, uma aco ou uma influéncia ambiental anormais, uma resisténcia insuficiente ou um desvio excessivo das dimensdes previstas 1.5.2.10 disposicio de carga Caracterizagao da posigio, intensidade e direcgdo de uma acgao livre. 1.5.2.1 caso de carga Disposiges de carga compativeis, conjuntos de deformagées ¢ imperfeigdes considerados simultaneamente ‘com acgGes varidveis fixas e aogdes permanentes com vista a uma determinada verificagao. 1.5.2.12 estados limites Estados para além dos quais a estrutura deixa de satisfazer os critérios de projecto relevantes. 1,5.2.13 estados limites tiltimos Estados associados ao colapso ou a outras formas semelhantes de ruina estrutural. NOTA: Corvespondem, em geral, a capacidade resstente maxima de wma estrutura ou de um elemento estrutural 1.5.2.14 estados limites de utilizagio Estados que correspondem as condigées para além das quais os requisitos de utilizagdo especificados para ‘uma estrutura ou para um elemento estrutural deixam de ser satisfeitos. 1.5.2.14.1 estados limites de utilizacio irreversiveis Estados limites de utilizagio em que alguma das consequéncias das acces que excedem os requisitos de utilizagdio especificados se mantém quando as acgdes sao retiradas. NP EN 1990 2009 p.I7de 88 1.5.2.14.2 estados limites de utilizagio reversiveis Estados limites de utilizagdo em que nenhuma das consequéncias das acgdes que excedem os requisitos de utilizagio especificados se mantém quando as acgdes sio retiradas. Critério de projecto para um estado limite de wtilizagao. 1.5.2.15 resisténcia (capacidade resistente) Capacidade de um elemento ou de um componente, ou de uma secgao transversal de um elemento ou de um componente da estrutura, para resistir a acgées sem rotura mecénica, como, por exemplo, resisténcia & flexdo, resisténcia a encurvadura, resisténcia a tracgio. 1.5.2.16 resisténcia (do materi Propriedade mecdnica de um material indicando a sua capacidade para resistir a aogdes, normalmente expressa em unidades de tensio, 1.5.2.17 fiabilidade Aptidio de uma estrutura ou de um elemento estrutural para satisfazer os requisitos especificados, incluindo © valor de célculo do tempo de vida ttl para 0 qual foi projectada. A fiabilidade é normalmente expressa em termos probabilisticos. NOTA: A fabilidade abrange a seguranca, a tilizagdo e a durabilidade de uma estrutura 1.5.2.18 diferenciagio da fiabilidade Medidas destinadas & optimizagao sécio-econémica dos recursos a utilizar na construcio tendo em conta todas as previsiveis consequéncias da nao satisfagao dos requisitos especificados e o custo da construgio.. 1.5.2.19 varidvel basica Parte de um conjunto especificado de varidveis representativas das quantidades fisicas que caracterizam acgdes e influéncias ambientais, grandezas geomeétricas e propriedades dos materiais incluindo as relativas aos solos, 1.5.2.20 manutengio Conjunto de actividades realizadas durante o tempo de vida til da estrutura a fim de permitir-Ihe manter a satisfagao dos requisitos de fiabilidade. NOTA: As actividades de reparagie davestrutura apos uma acedo de acidente ow uma acedo sismica estdo, normalmente, fora do Ambita da manutenst. 1.5.2.21 reparagio Actividades realizadas para conservar ou repor a funcdo de uma estrutura e que estio fora do ambito da manutengao, 1.5.2.22 valor nominal Valor fixado com bases nio estatisticas, por exemplo, com base na experiéncia adquirida ou em consideragdes de natureza fisica. 1.5.3 Termos relativos as accies 1.5.3.1 accio (F) a) Conjunto de forgas (cargas) aplicadas a estrutura (acgio directa). NP EN 1990 2009 p. 18 de 88 b) Conjunto de deformagdes ou aceleragées impostas, provocadas, por exemplo, por variagdes de temperatura ou de humidade, assentamentos diferenciais ou sismos (acgao indirecta), 1.5.3.2 efeito da acco (E) Efeito das acgdes nos elementos estruturais (por exemplo, esforgo interno, momento, tensio, extensio) ot no conjunto da estrutura (por exemplo, deslocamento, rotacio). 1.5.3.3 acco permanente (G) Accio com elevada probabilidade de actuar durante um determinado perfodo de referéncia e cuja variagio de intensidade no tempo é desprezavel ou é sempre no mesmo sentido (monot6nica) até a acgao atingir um certo valor limite 1.5.3.4 acgio varidvel (Q) Acco cuja variacao de intensidade no tempo nao é desprezvel nem monot6nica. 1.5.3.5 acgio de acidente (A) Accio, normalmente de curta duragdo mas com intensidade significativa, com pequena probabilidade de ocorréncia numa dada estrutura durante o tempo de vida itil de projecto. NOTA 1: £m muitos casos, uma ace de acidente pode tr consequéncias graves, nd forem romadas medidas adequadas. NOTA 2: 0 choque, a neve, o vento e as acgdes sismicas poderad er acgdes varliveis ou de acidente, em funcao das informagdes disponiveis sobre as respectivas distrbuicdes estatistcas. 1.5.3.6 acca sismica (Ax) Acgio devida aos movimentos do terreno provocados pelos sismos. 1.5.3.7 acgio geotéenica Acgio transmitida a estrutura pelo terreno, por um aterro ou por égua do terreno, 1.5.3.8 acgio fixa Acedio que tem uma distribuigdo espacial fixa-na estrutura ou no elemento estrutural, tal que a sua intensidade e direcgo si determinadas sem ambiguidade a partir da determinagio da sua intensidade direcgzio num ponto da estrutura ou do elemento estrutural.. 1.5.3.9 accio livre Acgaio que poderd ter diversas distribuigdes espaciais na estrutura. 1.5.3.10 acgao independente Acgiio que se pode admitir como estatisticamente independente no tempo e no espago de qualquer outra acgdo actuando na estrutura. 1.5.3.1] acgio estitica Acgaio que no provoca aceleragio significativa da estrutura ou dos elementos estruturais. 1.5.3.12 accio dinamica Acgiio que provoca aceleracio significativa da estrutura ou dos elementos estruturais. 1.5.3.13 acgio quase-estitica Acco dindmica representada por uma acgdo estatica equivalente num modelo estatico. NP EN 1990 2009 19 de 88 1.5.3.14 valor caracteristico de uma acco (F,) Principal valor representativo de uma acgao. NOTA: Quando um valor caractertstico pode ser fixado com base estattstica, esse valor ¢ escolhide de modo a corresponder a una dada probabilidade de ndo ser excedido no sentido desfavordvel, durante um “periodo de referéncia”, tendo em conta 0 tempo de vida util de projecto da estrutura ea duracdo da simacao de projecto. 1.5.3.15 periodo de referéncia Intervalo de tempo escolhido que € utilizado como base para a avaliagio de acgdes estatisticamente varidveis e, eventualmente, de acgdes de acidente. 1.5.3.16 valor de combinagao de uma acco varidvel (yo Qu) Valor escolhido — quando pode ser fixado com base estatistica ~ de forma que a probabilidade de os efeitos causados pela combinacao em que intervém ser excedida seja aproximadamente a mesma da correspondente a do valor caracteristico de cada acgio. Poderd ser expresso como uma determinada fracgdo do valor caracteristico, utilizando um coeficiente yo < 1 1.5.3.17 valor frequente de uma acco varidvel (iO) Valor determinado — quando pode ser fixado com bases estatisticas — de forma que o tempo total, dentro do periodo de referéncia, durante o qual esse valor é excedido & apenas uma reduzida parte do perfodo de referéncia, ou de forma que a frequéncia com que esse valor é excedido € limitada a um dado valor. Poderd ser expresso como uma determinada fracgao do valor caracteristico, utilizando um coeficiente y%< 1 1.5.3.18 valor quase-permanente de uma accio variavel (YsO.) Valor determinado de forma que o periodo total de tempo em que é excedido & uma parte considerdvel do periodo de referéncia. Poderd ser expresso como uma determinada fracgdo do valor caracteristico, utilizando um coeficiente ys < 1. 1.5.3.19 valor acompanhante de uma accao variavel (¥O.) Valor de uma acgao varidvel que acompanha a accao de base numa combinagio. NOTA: 0 valor acompankante-de uma acco variavel poderd ser valor de combinagdo, valor frequente ou 0 valor dquase-permanente 1.5.3.20 valor representativo de uma acco (Frep) Valor utilizado para.a verificago de um estado limite. Um valor representativo poderd ser 0 valor caracteristico (F,) ou um valor acompanhante (F,). 1.5.3.21 valor de céleulo de uma acco (Fa) ‘Valor obtido multiplicando o valor representativo pelo coeficiente parcial de seguranga 7. NOTA: O produto do valor representativo pelo cogfciente parcial Ys cele da aecdo (ver 6.3.2). 4 7k poderd também ser designado como 0 valor de 1.5.3.2 combinagio de accbes Conjunto de valores de célculo utilizados na verificagio da fiabilidade estrutural relativamente a um dado estado limite sob a influéncia simultdnea de diferentes acgoes, 1.5.4 Termos relativos as propriedades dos materiais e dos produtos 1.5.4.1 valor caracteristico (X, ou Ry) Valor de uma propriedade de um material ou de um produto que tem uma probabilidade preestabelecida de no ser atingido numa hipotética série ilimitada de ensaios. Este valor corresponde, em geral, a um quantilho NP EN 1990 2009 p. 20 de 88 especificado da distribuigdo estatistica admitida para essa propriedade do material ou do produto. Em certos ‘casos, utiliza-se um valor nominal como o valor caracteristico. 1.5.4.2 valor de célculo de uma propriedade de um material ou de um produto (Xj oR.) Valor obtido dividindo o valor caracteristico por um coeficiente parcial 7% 0U s, Ou, em casos especiais, por determinagao directa. 1.5.4.3 valor nominal de uma propriedade de um material ou de um produto (Xm Ot Room) Valor normalmente utilizado como valor caracteristico e estabelecido a partir de um documento adequado, ‘como, por exemplo, uma Norma ou Pré-Norma Europeia, 1.5.5 Termos rel ‘os a grandezas geométricas 1.5.5.1 valor caracteristico de uma grandeza geométrica (a,) Valor que corresponde habitualmente as dimens6es especificadas no projecto. Em certos casos, os valores das grandezas geométricas poderao corresponder a um dado quantilho da sua distribuigao estatistica. 1.5.5.2 valor de célculo de uma grandeza geométrica (a,) Em geral, um valor nominal. Em certos casos, os valores das grandezas geométricas poderdo corresponder a tum dado quantilho da sua distribuigdo estatistica. NOTA: 0 valor de cateulo de uma grandeza geométrica égeFalmente, igual ao valor caracterstico. No entanto, poderd ser tratado de forma diferente nos casos em que 0 estado lite €m consideracdo € muito sensvel ao valor da grandeza geometrica, por exenplo, quando se considera na encurvadura o efete das Imperfelcdes geometricas. Nesses casos, 0 valor de ealeulo serd hormalmente estabelecido como um valor direclamente expecficado, por exemplo numa Norma ou Pré-Norma Europeia. Em laternatva, pode ser estabelecido, a partir de uma base estaistica, de modo a corresponder a um quantitho mais apropriado (por exemplo, um valor mais rare} do que o que corresponde ao valor caracterstico, 1.5.6 Termos relativos & andlise estrutural NOTA: As definigdes constantes nesta secgo,poderdo nao'estar necessarlamente relacionadas com os termos utilizados na presente Norma, mas so agui incluidas para assesurar aaa harmonicagdo dos termos das EN 1991 a EN 1999 relativos a andlise estrtural 1.5.6.1 anilise estrutural Método ou algoritmo para determinagio dos efeitos das acces em qualquer ponto de uma estrutura. NOTA: Poderd ser necessario red por elementos, andlise local car wma analise estrutural «arés nveis,uilizando diferentes modelos: andlise global, andlise 1.5.6.2 anilise global Determinagio numa estrutura de um conjunto coerente de esforgos, ou de tensdes, que esto em equilibrio ‘com um conjunto particular e definido de acgdes que actuam na estrutura, e que dependem das grandezas geomeétricas, das propriedades estruturais e das propriedades dos materiais. 1.5.6.3 anilise elastica linear de primeira ordem sem redistribuicio Andlise estrutural eldstica baseada em relagées lineares de tensdes/extensdes ou de momentos/curvaturas € aplicada a geometria inicial da estrutura, 1.5.6.4 anilise elstica linear de primeira ordem com redistribuigio Anélise eléstica linear na qual os esforgos sto modificados para o dimensionamento estrutural, de uma forma coerente com as acgdes aplicadas e sem um célculo explicito da capacidade de rotagio. NP EN 1990 2009 p.21 de 88 1.5.6.5 anélise eldstica linear de segunda ordem Anélise estrutural elistica, utilizando relagdes lineares de tensdes/extensdes, aplicada a geometria da estrutura deformada. 1.5.6.6 andlise nao linear de primeira ordem Anélise estrutural, aplicada & geometria inicial da estrutura, que tem em_consideragio as propriedades de deformagao néo linear dos materiais. NOTA: A andlise ndo linear de primeira ordem ou é elstica com as hipéteses adequadas, ou elasticarperfetamente plastica (ver 156.8 ¢ 15.69), ou elasto-plastica (ver 1.5.6.10) ou rigida-plastica (ver 1.56.11). 1.5.6.7 andlise no linear de segunda ordem Anélise estrutural, aplicada & geometria da estrutura deformada, que tem em consideragio as propriedades de deformagao néo linear dos materiais. NOTA: A analise ndo linear de segunda ordem ¢ elastica-perfettamente plastica ow elaste-plastica 1.5.6.8 analise eldstica-perfeitamente plastica de primeira ordem Anélise estrutural baseada em relagdes momentos/curvaturas com uma parte inicial eléstica linear seguida de uma parte plastica sem endurecimento, aplicada a geometria inicial da estrutura, 1.5.6.9 andlise eldstica-perfeitamente plastica de segunda ordem Anélise estrutural baseada em relagdes momentos/curvaturas com uma parte inicial eléstica linear seguida de uma parte pléstica sem endurecimento, aplicada & geometria da estrutura deslocada (ou deformada).. 1.5.6.10 andlise elasto-plastica (de primeira ou de segunda ordem) Anélise estrutural baseada em relagGes tensdes-extensoes ou momentos/curvaturas com uma parte inicial elistica linear seguida de uma parte plastica com ou sem endurecimento. NOTA: Eom geral, ¢realizada sobre a geometria incl dd estrutura, mas poderd também ser aplicada a geometria da estrutura deslocada (ou deformada. 1.5.6.1 anélise rigida-plistica Anélise, aplicada 4 geometria inicial da estrutura, que utiliza os teoremas da andlise limite para a avaliagio directa da capacidade resistente. NOTA: Admite-s a relagiia momentosleurvaturas sem deformacdo eldstica e sem endurecimento, 1.6 Simbolos Para os fins da presente Norma utilizam-se os seguintes simbolos. NOTA: As notacdes uilizadas baseiam-se na 180 3898:1987. Letras maitisculas latinas A acgdo de acidente Aa valor de célculo de uma acgdo de acidente Ava valor de célculo de uma acgdo sismica Ars= XArs Ack valor caracteristico de uma acgo sismica Ca valor nominal ou uma fungao dos valores de célculo de certas propriedades dos materiais NP EN 1990 2009 p. 22 de 88 E efeito de uma acgio Ei valor de célculo do efeito das acgdes Euan valor de célculo do efeito das acges nao estabilizantes Eas valor de célculo do efeito das acgdes estabilizantes FP acgio Fi valor de célculo de uma acgao Fi valor caracteristico de uma acgio Frp valor representativo de uma acgio G acco permanente Ga valor de célculo de uma acgao permanente Gint valor de célculo inferior de uma acgao permanente Gas valor de célculo superior de uma acco permanente G valor caracteristico de uma acgao permanente Gy valor caracteristico da acgao permanente j Pa Py Po Qa % Or Qi Ri R Xi X valor caracteristico superior/inferior da ac¢o permanente j valor representativo de uma acco de pré-esforgo (ver as EN 1992 a EN 1996 e EN 1998 a EN 1999) valor de célculo de uma acgdo de pré-esforgo valor caracteristico de uma acgao de pré-esforgo valor médio de uma acgao de pré-esforgo acgao variavel valor de célculo de uma acgao variavel valor caracterfstico de uma acgao varidvel isolada valor caracterfstico da acgao variavel de base da combinagdo 1 valor caracteri too da acgdo varivel acompanhante i resisténcia valor de célculo da resisténcia valor caracteristico da resisténcia propriedade de um material valor de célculo de uma propriedade de um material valor caracteri ‘ico de uma propriedade de um material NP EN 1990 2009 p.23 de 88 Letras minisculas latinas ag a Geom u w valor de célculo de uma grandeza geométrica valor caracteristico de uma grandeza geométrica valor nominal de uma grandeza geométrica deslocamento horizontal de uma estrutura ou de um elemento estrutural deslocamento vertical de um elemento estrutural Letras maitisculas gregas Aa alteragao feita ao valor nominal da grandeza geométrica para determinados fins de célculo, como, por exemplo, para a avaliagao dos efeitos de imperfeicdes Letras mimisculas gregas Y * % Hi Hj sup | Y6j,int n % mw B i ta a coeficiente parcial (de seguranga ou de utilizagio) coeficiente parcial relativo as acgdes, que tem em conta a possibilidade de desvios desfavordveis dos valores das acgdes em relagio aos seus valores representativos coeficiente parcial relativo as acgdes, que também cobre incertezas de modelagio e desvios nas dimensdes Coeficiente parcial relativo as acgdes permanentes, que tem em conta a possibilidade de desvios desfavordveis dos valores das acgdes em relagdo aos seus valores representativos coeficiente parcial relativo as acgdes permanentes, que também cobre incertezas de modelagdo e desvios nas dimensbes coeficiente parcial relativo a acgdo permanente j coeficiente parcial relativo & acgio permanente j a utilizar na determinagdo dos valores de calculo superioresfinferiores coeficiente de importancia (ver a EN 1998) coeficiente parcial relativo a uma propriedade de um material coeficiente parcial relativo a uma propriedade de um material, que também cobre incertezas, de modelagdo e desvios nas dimensdes coeficiente parcial relativo a acgdes de pré-esforgo (ver as EN 1992 a EN 1996 e EN 1998 a EN 1999) coeficiente parcial relativo a acgdes varidveis, que tem em conta a possibilidade de desvios desfavordveis dos valores das acgdes em relagao aos seus valores representativos coeficiente parcial relativo as acgGes varidveis, que também cobre incertezas de modelacio e desvios nas dimensées coeficiente parcial relativo & acgio varidvel i coeficiente parcial associado a incerteza do modelo de resisténcia coeficiente parcial associado & incerteza do modelo das acgdes e/ou dos seus efeitos NP EN 1990 2009 p. 24 de 88 n factor de conversio é Coeficiente de reducao Coeficiente para a determinagio do valor de combinagao de uma acgao varidvel, “ coeficiente para a determinagio do valor frequente de uma acgio varidvel w Coeficiente para a determinagio do valor quase-permanente de uma acgao variavel 2 Requisitos 2.1 Requisitos gerais (OP As estruturas devem ser projectadas e construfdas de modo a que, durante o seu periodo de vida previsto, com graus de fiabilidade apropriados e de uma forma econémica: —possam suportar todas as acgdes ¢ influéncias susceptiveis de ocorrerem durante a sta execugio utilizagao; e —cumpram as condigdes de utilizagdo especificadas para a estrutura ou para um elemento estrutural. NOTA: Ver também 1.3,2.1(7)¢ 2408. (2)P As estruturas devem ser projectadas para terem adequadas ~ resisténcia estrutural; —utilizagio; — durabilidade. (3)P Em situagdo de incéndio, a resisténcia estrutural deve ser a adequada para o perfodo de tempo especificado. NOTA: Ver também « EN 1991-1-2. ()P As estruturas devem ser projectadas e construfdas de modo a que os danos causados por ocorréncias, tais como: — explosées; — impactos; —consequéncias de erros humanos; no sejam desproporcionados em relagao as causas que os originaram. NOTA 1: Asocorréncias a ter em coma sao as acordadas, para um determinado projecto, com o dono de obra e a autoridade ‘competent NOTA 2: Encontram-se mais nformagies na EN 1991-1-7 (5)P Os danos potenciais devem ser evitados ou limitados, adoptando uma ou vérias das seguintes medidas: ~ evitar, eliminar ou reduzir os riscos a que a estrutura possa estar sujeita; —adoptar uma solugao estrutural pouco sensfvel aos riscos considerados; —adoptar uma solugio estrutural ¢ um dimensionamento que permitam que a estrutura subsista adequadamente perda acidental de um elemento isolado ou de uma parte limitada da estrutura, ou & ocorréncia de danos localizados de dimensio aceitavel; NP EN 1990 2009 p.25 de 88 — evitar, tanto quanto poss el, sistemas estruturais susceptiveis de ruir sem aviso prévio; — assegurar a interligago dos elementos estruturais. (6) Os requisitos gerais deverio ser satisfeito — escolhendo materiais apropriados; —adoptando uma concepgao e disposigdes construtivas adequadas; —especificando procedimentos de controlo do projecto, da produgdo, da construgio e da wilizagao, relevantes para a obra (7) 0 disposto na secgdo 2 deverd ser interpretado no pressuposto de que foram adoptados no projecto 0 cuidado e a competéncia adequados as circunstincias, baseados nos, conhecimentos e na boa pritica geralmente dispontveis quando da realizagao do projecto da estrutura. 2.2 Gestio da fiabilidade (DP A fiabilidade requerida para as estruturas no ambito da presente Norma deve ser obtida: a) por meio de um projecto executado de acordo com as EN 1990 a EN 199: b) por meio de: —uma execugio apropriada; € —medidas de gestio da qualidade, NOTA: Ver2.2(5) 0 Anevo B (2) Poderdo adoptar-se niveis de fiabilidade diferentes, nomeadamente: — para a resisténcia estrutural; — para a utilizagio. (3) A escolha dos niveis-de fiabilidade para uma determinada estrutura deverd ter em conta os factores relevantes, incluindo: —a causa e/ou o modo possfveis de ser atingido um estado limite; —as possiveis consequéncias da rotura, no que respeita a risco de vida, lesdes de pessoas, ou potenciais prejuizos econémicos; —0 grau da aversao pablica a colapsos; — 0s custos € os procedimentos necessétios para reduzir 0 risco de rotura (4) Os niveis de fiabilidade que se aplicam a uma determinada estrutura poderio ser especificados por um ou ambos os modos seguint — pela classificagao da estrutura no seu tod — pela classificago dos seus componentes. NOTA: Ver também o Anexo B. NP EN 1990 2009 p. 26 de 88 (5) Os nfveis de fiabilidade relativos seguranga estrutural ou & utilizagio podem ser obtidos através de adequadas combinagdes das medidas seguintes: a) medidas de prevengao e de protecedo (por exemplo, instalagdo de barreiras de seguranga, medidas activas € passivas de protec¢io contra incéndios, protecedo contra os riscos de corrosdo, tal como pintura ou protecgio catédica); b) medidas relacionadas com os célculos: — valores representativos das acgdes; —escolha dos coeficientes parciais; c) medidas relacionadas com a gestdo da qualidade; d) medidas destinadas a reduzir erros de projecto e de construcdo da estrutura, ¢ erros humanos grosseiros; ©) outras medidas relacionadas com as seguintes questdes de projecto: — 05 requisitos gerais; ~0 grau de robustez (integridade estrutural); —a durabilidade, incluindo a escolha do tempo de vida til de projecto; —aextensio e a qualidade das prospecgdes preliminares dos solos € as pos ~0 rigor dos modelos mecanicos utilizados; —as disposigées construtivas; £) execugio eficiente, por exemplo, em conformidade com as normas de execugio referidas nas EN 1991 a EN 1999; 2) inspecedo e manutengdo adequadas, de acordo com os procedimentos especificados na documentagio do projecto. (6) As medidas de prevengao das potenciais causas de rotura e/ou de redugio das suas consequéncias poderaio, em dadas circunstincias e dentro de certos limites, ser intercambiadas desde que sejam mantidos os necessarios niveis de fiabilidade. 2.3 Tempo de vida titil de projecto (1) O tempo de vida titi de projecto deverd ser especificado, NOTA: No Quadro 21 sa apreseriadas, a titulo indicatvo, categorias do tempo de vida util de projecto. Os valores indicados no ‘Quadro 2.1 também padenio ser uilizados para determinar 0 desempenho em fungdo do tempo (por exemplo, edleulos relacionadas ‘com a fadiga). Ver também o Anexo A. NP EN 1990 2009 p.27 de 88 Quadro 2.1 ~ Valores indcativos do tempo de vida util de projecto Categoria do tempo | Valor indicativo do de vida util de | tempo de vida util de Exemplos projecto Projecto (anos) 7 10 Esirutuas provisorias woa2s “Componentes estraurais ubatinavels, por exemple, vigas-caril, apoios 13.030 Estruturas agricolase semeThantes 7 30 ‘Bstruturas de edificas €outras estrada correnten “Esiruturas de edificlos nonumentats, pontes« outras . vo estruturas de engenharia civil TAs estruturas ow componentes estraturais que podem ser desmontades, tendo em vista a sua reuilizagdo, ndo deverdo ser considerados como provisarie. 2.4 Durabi jade (OP A estrutura deve ser projectada de modo a que a sua deterioracao, ao longo da vida titil de projecto, ni reduza o seu desempenho abaixo do prescrito, tendo em conta o ambiente ¢ 0 nivel de manutengao previsto. (2) Para obter uma estrutura com adequada durabilidade, deverio ter-se em conta os seguintes aspectos: — a utilizagdo prevista ou futura da estrutuy — 0s critétios requeridos para o projecto; — as condigdes ambientais previstas; —a composi, as propriedades eo desempenho dos materiais e dos produtos; — as propriedades do solo; —aescolha do sistema estrutural; —a forma dos seus elementos e as disposigdes construtivas; —a qualidade da execuga0 e o seu nivel de controlo; —as medidas espectficas de proteccao; —a manutengio prevista durante 0 tempo de vida til de projecto, NOTA: Nas EN 1992 a EN 1999 indicam-se medidas adequadas para reducir-a deterioragdo. (3)P As condigées ambientais devem ser identificadas na fase de projecto, de modo a estimar a sua importincia em relagdo 4 durabilidade e permitir que se tomem medidas adequadas para a protecgio dos ‘materiais utilizados na estrutura. (4) © grau de deteriorago poderd ser avaliado com base em célculos, na investigagio experimental, na experiéncia obtida em construgGes anteriores ou por combinagio destes diferentes processos. 2.5 Gestio da qualidade (1) Para obter uma estrutura que corresponda aos requisites e as hipéteses de célculo, deverdo ser adoptadas adequadas medidas de gestao da qualidade. Estas medidas incluem: —a definicdo dos requisitos de fiabilidade; — procedimentos organizativos: NP EN 1990 2009 p. 28 de 88 —controlos nas fases de projecto, de construcdo, de utilizagio e de manutengao. NOTA: AEN 150 9001:2000 const una base acetal pore as medidas de gest da qualidade 3 Principios para o dimensionamento em relacao aos estados limites 3.1 Generalidades (L)P Deve fazer-se uma distingao entre estados limites tltimos e estados limites de utilizagio. NOTA: Em certos casos, poderdo ser necessarias verificagdes adicionais, como, por éxemplo, na garantia da seguranca do tafego. (2) A verificacio explicita em relagdo a uma das duas categorias de estados limites poderd ser dispensada se houver informacao suficiente que prove que é satisfeita pela outra. (3)P Os estados limites devem ser associados a situagdes de projecto (ver 3.2) (4) As situagdes de projecto deverio ser classificadas como persistentes, transitérias ou acidentais (ver 3.2). (5) A verificagio em relagdo aos estados limites que dizem respeito aos efeitos dependentes do tempo (por exemplo, a fadiga) deverd ser associada ao tempo de vida ttl de projecto da construgao. NOTA: A maioria dos efeitos dependentes do tempo sdo cunulativos 3.2 Situagies de projecto (UP Devem seleccionar-se as situagdes de projecto relevantes, tendo em conta as circunstincias nas quais a estrutura deve desempenhar a sua fungi. (2)P As situagdes de projecto devem ser classificadas nas seguintes categori — situagdes de projecto persistentes, correspondentes a condigdes normais de utilizagac —situagdes de projecto transit6rias, comespondentes a condigées tempordrias aplicaveis & estrutura, como, por exemplo, durante a construgdo ot a reparagao: = situagdes de projecto acidentais, correspondentes a condigdes excepcionais aplicaveis a estrutura ou a sua exposigio, como, por exemplo, incéndios, explosdes, impactos ou consequéncias de rotura localizada; = situagdes de projecto sfsmicas, correspondents a condicdes aplicdveis 4 estrutura quando sujeita a acgo dos sismos, NOTA: Nas EN 1991 a EN 1999 constam informagdes especticas referentes a situagdes de projecto correspondentes a cada wna estas categoria. (3)P As situagdes de projecto seleccionadas devem ser suficientemente severas e variadas, de maneira a abrangerem todas as condigdes que, de forma razodvel, sejam susceptiveis de ocorrer durante a execucdo e a utilizagdo da estrutura. 3.3 Estados limites tltimos (IP Devem ser classificados como estados limites tltimos os que se referem: — A seguranga das pessoas; e/ou — A seguranga da estrutura, (2) Em certos casos, os estados limites que dizem respeito a protecgao do recheio das construgdes devertio ser classificados como estados limites tiltimos. NP EN 1990 2009 p.29 de 88 NOTA: Esses casos sero os que forem acordados, para wn determinado projecto, entre o dono de obra ea utoridade competent. (3) Os estados que precedem o colapso estrutural e que, por simplificacao, so considerados em vez do colapso propriamente dito, poderdo ser tratados como estados limites tiltimos. (4)P Quando for pertinente, devem ser verificados os seguintes estados limites siltimos: — perda de equilfbrio do conjunto ou de parte da estrutura, considerada como corpo rigido; —ruina por deformagio excessiva, transformagio do conjunto ou de parte da estrutura num mecanismo, rotura, perda de estabilidade da estrutura ou de parte da estrutura, incluindo apoios e fundagoe: — rotura provocada por fadiga ou por outros efeitos dependentes do tempo. NOTA: Aos varios estados limites ultimos estdo associados diferentes conjuitos de coeficlents parciais (ver 64.1). A rotura devida a deformagdo excessiva é considerada como rotura estrutural devida a intabilidade mecdnica 3.4 Estados limites de utilizagio (IP Devem ser classificados como estados limites de utilizagio os que se referem: — a0 funcionamento da estrutura ou dos seus elementos estruturais em condicdes normais de utilizagio; —a0 conforto das pessoas; —a0 aspecto da construgao. NOTA 1: No contexto de utlizagdo, 0 terme “aipecto” diz mais respeito a evtérios relacionados, por exemplo, com grandes deslocamentos ¢ cm fendilhagdo excessiva, do que-com a estétea NOTA 2: Normalmente, os requisits de utilizagdo sao acordados para cada projecto particular (2)P Deve fazer-se uma distingao entre estados limites de utilizagio reversiveis e imeversiveis. (3) A verificagao dos estados limites de utilizagio deverd basear-se em critérios relacionados com os seguintes aspectos: a) deformagées que afectem: —o aspecto, —o conforto dos utentes, ou —0 funcionamento da estrutura (incluindo o funcionamento de maquinas ou de outras instalagdes), ou que danifiquem revestimentos ou elementos nio estruturais; b) vibragdes: — que causem desconforto as pessoas, ot — que limitem a eficiéncia funcional da estrutura; c) danos que possam afectar negativamente: —o aspecto, —a durabilidade, ou —0 funcionamento da estrutura. NOTA: Nas EN 1992. EN 1999 encontram-se outras dsposigdes relacionadas com os enterios de wilicaedo. NP EN 1990 2009 p. 30 de 88 35 yensionamento em relacio aos estados limites (P.O dimensionamento em relagdo aos estados limites deve basear-se na utilizagio de modelos estruturais e de acgdes adequados aos estados limites a considerar. (2)P Deve verificar-se que nenhum estado limite é excedido quando se utilizam nesses modelos os valores de cleulo relativos a: —acgies; — propriedades dos materiais; ou — propriedades dos produtos; e ~ grandezas geométricas. (3)P As verificagdes devem ser efectuadas para todas as situagdes de projecto e casos de carga apropriados. (4) Os requisitos de 3.5(1)P deverdo ser satisfeitos com base no método dos coeficientes parciais, descrito na secgio 6, (5) Em altemativa, poder ser utilizado um dimensionamento directamente baseado em métodos probabilisticos. NOTA 1: A autoridade competente pode indicar condicdes espectfieds de wilizagao. NOTA2: Para uma base dos métodos probabilsticos, ver o Anex® C. (©)P Devem ser consideradas as situagdes de projecto seleccionadas e identificados os casos de carga ctiticos. (7) Para uma determinada verificagao deverao ser seleccionados casos de carga, identificando as disposigdes de carga compativeis e os conjuntos de deformacdes.e de imperfeigdes que devam ser considerados simultaneamente com acges variaveis fixas e com acgdes permanentes. (8)P Devem ser tomados em considerago eventuais desvios nas direcgdes ou posigdes consideradas para as acgoes. (9) Os modelos estruturais e de carga podem ser fisicos ou matematicos. 4 Variaveis basicas 4.1 Acces e influéncias ambientais 4.1.1 Classificagio das acgies (UP As acgées devem ser classificadas, de acordo com a sua variagao no tempo, da seguinte forma: — acces permanentes (G), como, por exemplo, o peso préprio das estruturas, dos equipamentos fixos e dos pavimentos rodovidrios, e as acgGes indirectas causadas por retracgao e assentamentos diferenciais; —acgdes varidveis (Q), como, por exemplo, as sobrecargas nos pavimentos, vigas e coberturas dos edificios, a accdo do vento ow a acgio da neve; —acgdes de acidente (4), como, por exemplo, explosdes ou choque provocado por veiculos. NOTA: Asacgdes indirectas causadas por deformacdes impostas podem ser permanentes ou varidveis, (2) Certas acedes, como, por exemplo, as acgdes sfsmicas e a acgio da neve, poderio ser consideradas acges de acidente e/ou varidveis, dependendo do local da obra (ver a EN 1991 e a EN 1998). NP EN 1990 2009 p.31 de 88 (3) As acgdes provocadas pela égua podertio ser consideradas acgGes permanentes e/ou varidveis, dependendo da variagdo da sua intensidade no tempo. (AP As aces também devem ser classificadas: — de acordo com a sua origem, como directas ou indirectas; = de acordo com a sua variagdo no espago, como fixas ou livres; — de acordo com a sua natureza e/ou com a resposta estrutural, como estéticas ou dindmicas. (5) Uma acgao deverd ser descrita por um modelo, sendo a sua intensidade representada, nos casos mais correntes, por um escalar que poderd ter varios valores representativos.. NOTA: Para algumas acgdes¢ algunas verficacdes, poderd ser necessdria tna representag di mais compleva das intensidades de algunas accdes: 4.1.2 Valores caracteristicos das acces (DP 0 valor caracteristico F, de uma acgio é o seu valor representativo principal e deve ser especificado: —como um valor médio, um valor superior ov inferior, ou um valor nominal (que nao se refere a uma distribuigdo estatistica conhecida) (ver a EN 1991); —na documentacao do projecto, desde que seja determinado de forma consistente com os métodos indicados na EN 1991. (2)P 0 valor caracteristico de uma acgio permanente deve ser avaliado do seguinte modo: —se a variabilidade de G puder ser considerada pequena, poderd utilizar-se um tinico valor Gis —se a variabilidade de G no puder ser considerada pequena, devem utilizar-se dois valores: um valor superior Giaup € um valor inferior Gyn (3) A variabilidade de G poderd ser desprezada se G nao variar significativamente durante 0 tempo de vida Uitil de projecto da estrutura.e 0 seu coeficiente de variagdo for pequeno. Neste caso, G, deverd ser considerado igual ao valor médio. NOTA: Este coefciente de varagdo pode Variar entre 0,05 e 0,10, dependendo do tipo de estrutura, (4) Nos casos em que a estrutura € muito sensivel as variagdes de G (por exemplo, certos tipos de estruturas de betio pré-esforgado), deveraio utilizar-se dois valores, mesmo que 0 coeficiente de variagdo seja pequeno: Gigs, correspondente a0 quantilho de 5% © Grau correspondent ao quantilho de 95 % da distribuigio estatistica de G, a qual poderd ser admitida como sendo Gaussiana. (5) © peso proprio da estrutura poderd ser representado por um tinico valor caracteristico e podera ser calculado com base nas suas dimensdes nominais ¢ nos valores médios das massas voltimicas (ver a EN 1991-1). NOTA: Para assentamento de fndagies, ver a EN 1997, (6) O pré-esforgo (P) deverd ser classificado como uma aco permanente causada por forgas controladas e/ou por deformagées controladas, impostas a uma estrutura. Quando pertinente, estes tipos de pré-esforgo deverdo ser distinguidos entre si (por exemplo, pré-esforgo por armaduras, pré-esforgo por deformagio imposta nos apoios).. NOTA: 0: valores caracteristicos do pré-esforgo, num dado instante 1, pderdo ser um valor superior Pkaglt) € um valor inferior Put). Para os estados limites ultimos, pode ser uailizado um valor medio Pat). Informacdes pormenorizadas constam das EN 1992 4 EN 1996 ¢ da EN 1999, NP EN 1990 2009 p. 32 de 88 (OP Para as acedes variaveis, 0 valor caracteristico (Q,) deve corresponder a um dos seguintes valores: —um valor superior, com uma certa probabilidade de nao ser excedido, ou um valor inferior, com uma certa probabilidade de ser atingido, durante um determinado periodo de referéncia; —um valor nominal, que poderé ser especificado nos casos em que nao seja conhecida a distribuicao estatistica. NOTA I: Sao indicados alguns destes valores nas diversas Partes da EN 1991. NOTA 2: 0 valor caracteristico das acces limaticas hasela-se na probabilidade de 0,02 de ser excedida & sta parte varidvel no tempo durante um pertodo de referencia de um ano. Tal ¢ equivalente, para a parte varidvel no tempo, a um periodo medio de retomo de 50 anos. Porém, em certos casos, a natureza da accdo efou a situagdo de projecto pode implicar outro quantiho efou periodo de retomo, mais apropriados (8) Para as acgies de acidente, 0 valor de célculo A, deverd ser especificado para cada projecto em particular. NOTA: Ver também a EN 1991-1-7 (9) Para as acgies sfsmicas, 0 valor de célculo Ags deverd ser estabelecido a partir do valor caracteristico Am. ou ser especificado para cada projecto. VOTA: Ver também « EN 1998, (10) Para as acgdes com vérias componentes, 0 valor caracteristico da acgio deverd ser representado por grupos de valores, a considerar separadamente nos célculos. 4.1.3 Outros valores representativos das acgbes Variaveis (AP Outros valores representativos de uma aogao varidvel devem ser os seguintes: a) 0 valor de combinagio, representado pelo produto yf Q., utilizado para a verificagdo de estados limites Uiltimos e de estados limites de utilizagao irreversiveis (ver a secgdo 6 € 0 Anexo C); b) 0 valor frequente, representado pelo produto yiQ,. utilizado para a verificagdo de estados limites tiltimos envolvendo acgdes de acidente e para a verificagdo de estados limites de utilizagao reversivei NOTA: Para os edifcios, por exemplo, o valor frequente€ escolhido de tal forma que s6 & excedido durante 0,01 do pertoda de referéncia: para as accdes de trifego rodovidrio em pontes, 0 valor frequente ¢ avaliado para wm pertodo de retorno de wna NOTA 2: 0 valor infrequente, representado pelo produto YingOx € uiilzado para a verficacao de certos estados limites de utlizagdo, especificamente para tabuleiros ou partes de tabuleiros de pontes de betdo. O valor infrequente, definido apenas para as lacgdes de tafego rodovidro (era EN 1991-2), para as accdes térmicas (ver a EN 1991-I-5) para a acca do vento (ver a EN 1991-1-4), baseia-se num periodo de retorno de um ano. ) 0 valor quase-permanente, representado pelo produto y4Q,, utilizado para a verificagao de estados limites tiltimos envolvendo acgdes de acidente e para a verificagdo dos estados limites de utilizagio reversfveis. s valores quase-permanentes sao também utilizados para o calculo dos efeitos a longo prazo. NOTA: Para aegie8 nos pavimentos de edficios o valor quase-permanente é normalmente escolhide de forma a que seja excedido ‘durante 050 do pertodo de referencia. Em alternativa,o valor quase-permanente pode ser determinado como o valor médio durante tum determinado intervato de tempo. No caso da acco do vento ou das acces de iajego rodovidrio, o valor quase-permanente é ‘seralmente considerado igual a zero. 4.1.4 Representagio das acces de fadiga (1) Os modelos para as acgdes de fadiga deverdo ser os estabelecidos nas Partes aplicaveis da EN 1991, a partir da avaliagdo das respostas estruturais as variagdes das acgdes, realizada para estruturas correntes (por ‘exemplo, para pontes de vaos simples ou miiltiplos, estruturas altas e esbeltas sob a acco do vento). NP EN 1990 2009 p.33 de 88 (2) Para as estruturas fora do campo de aplicagao dos modelos estabelecidos nas Partes aplicaveis da EN 1991, as acgdes de fadiga deverdo ser definidas a partir da andlise de medigdes ou em estudos equivalentes dos espectros de acgdes previstos. NOTA: Para ter em conta efetos espectficos relatives aos virios materiais (por exemplo, a influénéia das tensbes médias ow dos feltos no lineares), er as EN 1992 a EN 1999, 4.1.5 Representaco das acces dinmicas (1) Os modelos para caracterizar as acgdes dindmicas e de fadiga constantes da EN 1991 incluem os efeitos das aceleragdes causadas pelas acgdes, quer implicitamente nos préprios valores caracteristicos, quer explicitamente através da aplicagio de coeficientes de majoragio. dinémica aos valores caracteristicos das acgdes estiticas. NOTA: 0: limites para a uilizagto destes modelos sao indicados nas varias Partes da EN'4991 (2) Quando as acgées dindmicas causam uma aceleragao significativa da estrutura, deverd efectuar-se uma andlise dindmica do sistema (ver 5.1.3(6)). 4.1.6 Accies geotéenicas (OP As acgdes geotécnicas devem ser consideradas de acordo com 0 disposto na EN 1997-1. 4.1.7 Influéncias ambientais (DP As influéncias ambientais que possam afectar a durabilidade das estruturas devem ser consideradas na escolha dos materiais estruturais, das_suas especificagdes, da concepcao estrutural e das disposigées construtivas. NOTA: Nas EN 1992. EN 1999 indicam-se medidas aplicdvels, (2) Os efeitos das influéncias ambientais deverio ser tidos em conta e, quando possivel, deverio ser descritos quantitativamente. 4.2 Propriedades dos materiais dos produtos (1) As propriedades dos materiais (incluindo solos e rochas) ou dos produtos deverdo ser representadas por valores caracteristicos (ver 1.5.4.1). (2) Quando uma yerificagao do estado limite € sensivel & variabilidade de uma propriedade de um material, deverdo considerar-se os valores caracteristicos superior e inferior dessa propriedade. (3) Salvo indicagio em contrério nas EN 1991 a EN 1999: —quando um Valor baixo de uma propriedade de um material ou de um produto for desfavordvel, o valor caracterfstico deverd corresponder ao quantilho de 5 %; —quando um valor elevado de uma propriedade de um material ou de um produto for desfavordvel, o valor caracteristico deverd corresponder ao quantilho de 95 %. (4)P Os valores das propriedades dos materiais devem ser determinados a partir de ensaios normalizados, realizados em condigdes especificas. Devem ser aplicados factores de conversio nos casos em que for necessério converter os resultados dos ensaios em valores que possam considerar-se representativos do comportamento do material ou do produto na estrutura ou do terreno. NOTA: Vero Anevo De as EN 1992 a EN 1998, (5) Nos casos em que a informagio estatistica dispontvel seja insuficiente para estabelecer os valores caracteristicos de uma propriedade de um material ou de um produto, poder adoptar-se valores nominais NP EN 1990 2009 p. 34 de 88 como caracterfsticos, ou poderio fixar-se directamente os valores de célculo da propriedade em causa. Nos ‘casos em que 0s valores de célculo superior ou inferior de uma propriedade de um material ou de um produto sejam estabelecidos directamente (por exemplo, coeficientes de atrito, coeficientes de amortecimento), esses valores deverdo ser seleccionados de forma a que valores mais desfavordveis afectem a probabilidade de ocorréncia do estado limite em considerago de modo semelhante a dos restantes valores de célculo. (6) Nos casos em que seja necesséria uma estimativa superior da resisténcia (por exemplo, para efeitos de clculo em termos da capacidade resistente real e para a resisténcia a tracgdo do betio no calculo dos efeitos de acgées indirectas), deverd considerar-se um valor caracteristico superior da resisténcia, (7) As redugies da resisténcia do material ou da resisténcia do produto a considerar resultantes dos efeitos de acgdes repetidas, estdo indicadas nas EN 1992 a EN 1999 e podem conduzir a uma redugao da resisténcia a0 longo do tempo devido a fadiga. (8) Os pardmetros de rigidez estrutural (como, por exemplo, os médulos de elasticidade e os coeficientes de fluéncia) e os coeficientes de dilatagao térmica deverdo ser representados por um valor médio. Deverdio utilizar-se diferentes valores para ter em conta a durago da acgao, NOTA: £m certos casos, poderd ser necessario ter em conta um valoP inferior ow superior ao valor médio do médulo de elasticidade (por exemplo, no caso de instabilidade). (9) Os valores das propriedades dos materiais ou dos produtos constam das EN 1992 a EN 1999 e das especificagdes técnicas europeias harmonizadas ou de outros documentos aplicaveis. Se esses valores forem obtidos em normas de produtos, sem que haja orientagdes quanto & sua interpretagio nas EN 1992 a EN 1999, deverio ser utilizados os valores mais desfavoraveis, (1O)P Nos casos em que seja necessério um coeficiente parcial para os materiais ou produtos, deve utilizar-se tum valor conservativo, a no ser que exista informagdo estatistica adequada para avaliar a fiabilidade do valor escolhido. NOTA: Quando apropriado, poderd ser tida em conta a insufciemte experiéncia na aplicacdo dos materiaisfprodutos uilizados. 4.3 Grandezas geomeétricas (DP As grandezas geomeétricas devem ser representadas pelos seus valores caracte pelos seus valores de célculo (por exemplo, no caso de imperteigées). ficos ou directamente (2) As dimensées especificadas no projecto poderio ser consideradas como valores caracteristicos. (3) Nos casos em que a sua distribuigdo estatistica é suficientemente conhecida, poderio ser utilizados os valores das grandezas. geométricas que correspondem a um determinado quantilho da sua distribuigio estatistica. (4) As imperfeigdes que deverdo ser tidas em conta no célculo dos elementos estruturais constam das EN 1992 a EN 1999. (5)P Devem ser mutuamente compativeis as tolerdncias para elementos ligados entre sie constituidos por materiais diferentes. NP EN 1990 2009 p.35 de 88 5 Anilise estrutural e projecto com apoio experimental 5.1 Andlise estrutural 5.1.1 Modelacio estrutural (DP Os calculos devem ser efectuados utilizando modelos estruturais apropriados envolvendo as variaveis relevantes. (2) Os modelos estruturais seleccionados deverio ser adequados & simulagao do. comportamento estrutural, com nivel de preciso aceitavel. Os modelos estruturais deverdio também ser adequados aos estados limites considerados. (3)P Os modelos estruturais devem basear-se em teorias e préticas de engenharia devidamente comprovadas; se necessério, devem ser verificados experimentalmente. 5.1.2 Acgdes estaticas (DP. O modelo estrutural a utilizar na determinagao dos efeitos das acgdes estiticas deve basear-se na escolha adequada das relagdes forgas-deformagées dos elementos e das stas ligagdes, e entre os elementos € o terreno de fundacio. (2)P As condigdes de fronteira aplicadas ao modelo devem representar as previstas para a estrutura, (3)P Os efeitos dos deslocamentos e das deformagdes devem ser tidos em conta no ambito das verificagées dos estados limites tltimos, caso deles resulte um aumento significativo dos efeitos das acgoes, NOTA: Nas EN 1991 a EN 1999 indicam-sé métodos espectfcos para tratar os efetos das deformagdes (AP As acgdes indirectas devem ser introduzidas na andlise da seguinte forma: —na anélise eldstica linear, directamente ou como forgas equivalentes (utilizando coeficientes de homogeneizacao adequados): —na anélise néo linear, directamente como deformagdes impostas 5.1.3 Accdes dindimicas (DP O modelo estrutural a utilizar na determinagio dos efeitos das acgdes dindmicas deve ser estabelecido tendo em conta todos os elementos estruturais relevantes, as respectivas massas, resistencias, rigidez caracteristicas de amortecimento, e todos os elementos nio estruturais relevantes com as respectivas propriedades. (2)P As condigdes de fronteira aplicadas ao modelo devem representar as previstas para a estrutura, (3) Quando for apropriado considerar as acgdes dindmicas como quase-estiticas, as parcelas dinamicas poderdo. ser tidas em conta, quer incluindo-as nos valores estéticos, quer aplicando as acgdes estiticas Coeficientes de amplificagao dindmica equivalentes. NOTA? Para certoscoeficientes de amplificacao dindmica equivalentes, determinam-se as frequéncias proprias. (4) No caso de interacedo entre o terreno e a estrutura, a contribuigio do solo poderd ser modelada por molas © amortecedores equivalentes apropriados. (5) Em certos casos (por exemplo, para as vibragdes devidas ao vento ou para as acgdes sismicas), as aogies poderdo ser definidas por meio de uma andlise modal em regime fisica e geometricamente linear. Para as estruturas com geometria, rigidez e distribuigdo de massa regulares, desde que apenas 0 modo fundamental seja relevante, poderd substituir-se uma anélise modal explicita por uma andlise com acgdes estiticas equivalentes, NP EN 1990 2009 p. 36 de 88 (6) As acgées dindmicas poderio também ser expressas, em casos apropriados, no dominio do tempo ou no da frequéncia, sendo a resposta estrutural determinada por métodos adequados. (7) Nos casos em que as acgdes dinémicas causem vibragdes de uma intensidade ou frequéncia susceptiveis de exceder os requisitos de utilizagdo, deverd ser efectuada uma verificagao do estado limite de wtilizagao em causa. NOTA: No Anexo Ae nas EN 1992 a EN 1999 so fornecidas oriemtacoes para avaliar estes limites 5.1.4 Projecto de resisténcia ao fogo (OP A andlise estrutural para a resisténcia ao fogo deve basear-se em cenétios de incéndio de célculo (ver a EN 1991-1-2) e deve considerar modelos de evolucdo da temperatura na estrutura, assim como modelos de ‘comportamento mecénico da estrutura a temperaturas elevadas. (2) Os critérios de desempenho requeridos a estrutura exposta ao fogo deverdio ser verificados por meio de andlise global, andlise por sub-estruturas ou andlise por elementos, e também por utilizagao de valores tabelados ou de resultados de ensaios. (3) 0 comportamento da estrutura exposta ao fogo deverd ser avaliado tendo em conta: — a exposicdo ao fogo nominal; ou — a exposigdo ao fogo paramétrico; incluindo as acgdes acompanhantes. NOTA: Ver também « EN 1991-12. (4) 0 comportamento estrutural a temperaturas elevadas deverd ser avaliado de acordo com as EN 1992 a EN 1996 e com a EN 1999, que apresentam, para essa andlise, modelos térmicos e estruturais. (5) Nos casos em que seja relevante para 0 material espectfico e para 0 método de avaliago, deverd ter-se em conta que: os modelos térmicos poderio basearse na hipétese de uma temperatura uniforme ou no uniforme a0 longo das secgdes transversais e ao longo dos elementos; — 08 modelos estruturais poderdo ser limitados a uma andlise dos elementos isolados ou poderio considerar a interacgdo entre os elementos durante a exposicao ao fogo. (6) Os modelos de comportamento mecanico dos elementos estruturais a temperaturas elevadas deverio ser nio lineares. NOTA: Ver também as EX 1991 a EN-1999, 5.2 Projecto com apoio experimental (1) 0 projecto podera basear-se numa combinacao de ensaios e de célculos. NOTA: 05 ensiios podenio ser realicados, por exemplo, nas seguintes eircunstincias: ~ se do exiverem dispontvels modelos de edleulo adequados; ~ sefor uilizado um grande niimero de componentes semelhantes, ~ para confirmar, por verificagdes de controlo, as hipsteses de edleulo Vero Anexo D. (2)P O projecto apoiado em resultados de ensaios deve assegurar o nivel de fiabilidade necessério para a situagao de projecto em causa, A incerteza estatistica devida a um niimero limitado de resultados de ensaios deve ser tida em conta, NP EN 1990 2009 p.37 de 88 (3) Deverio utilizar-se coeficientes parciais (incluindo os referentes as incertezas de modelagio) comparaveis aos utilizados nas EN 1991 a EN 1999. 6 Verificagao dos estados limites pelo método dos coeficientes parciais 6.1 Generalidades (DP Quando se utilizar 0 método dos coeficientes parciais, deve verificar-se, para todas as situagdes de projecto, que nenhum estado limite € excedido quando se utilizam, nos modelos de calculo, os valores de calculo das acgdes ou dos efeitos das acgdes e das resisténcias. (2) Para as situagdes de projecto seleccionadas e correspondentes estados limites, as acgdes relativas aos diferentes casos de carga deverio ser combinadas como especificado nesta seogao. No entanto, as acgées que, por exemplo, devido a razdes fisicas, nao podem ocorrer simultaneamente, nao deverdo ser consideradas nna mesma combinacao, (3) Os valores de calculo deverao ser obtidos utilizando: —0 valor caracteristico; ou — outros valores representativos; em combinagao com os coeficientes parciais € outros coeficientes, como definidos nesta secgio € nas EN 1991 a EN 1999. (4) Pode ser apropriado determinar diréctamente os valores de célculo, caso em que deveriio, entio, ser escolhidos valores conservatives. (5)P Os valores de célculo determinados directamente com base estatistica devem corresponder, para os diversos estados limites, pelo menos ao mesmo grau de fiabilidade implicito nos coeficientes parciais estabelecidos nesta Norma. 6.2 Limitagoes, (1) A utilizagdo das Regras de Aplicagao indicadas na presente Norma limita-se as verificagdes dos estados limites tltimos e de utilizagdo das estruturas sujeitas a acgdes estaticas, incluindo os casos em que os efeitos dinamicos sio avaliados a partir de acgGes quase-estiticas equivalentes ¢ de coeficientes de amplificagio dinamica, por exemplo, no caso das acgdes do vento ou do tréfego. Para a andlise nao linear e para a fadiga deverio aplicar-se as regras especificas indicadas em diversas Partes das EN 1991 a EN 1999, 6.3 Valores de calculo 6.3.1 Valores de calculo das acgoes (1) 0 valor de calculo F, de uma acgio F pode ser expresso, em geral, da seguinte forma: Fy Pog (6.1a) com: Fy =¥F, (6.1b) em que: Fi, valor caracteristico da acgio; NP EN 1990 2009 p. 38 de 88 Fag Valor representativo da aoa; x coeficiente parcial relativo 4 acgtio, que tem em atengdo a possibilidade de desvios desfavordveis do valor da acgaio em relagao aos seus valores representativos; Y coeficiente igual a 1,00 ou yo, Yi OU Ys (2) Para as acgdes sismicas, o valor de célculo Ar, devera ser determinado tendo em conta o comportamento estrutural e outros critérios aplicaveis descritos em pormenor na EN 1998. 6.3.2 Valores de calculo dos efeitos das acces (1) Para um determinado caso de carga, os valores de célculo dos efeitos das acces (E,) podem ser expressos, em geral, da seguinte forma: Ey = Iss byesFeps duh 121 (62) emgue: a, valor de célculo das grandezas geométricas (ver 6.3.4); ya Coeficiente parcial que tem em conta as incertezas: ~ na modelagio dos efeitos das acgdes; - em certos casos, na modelagdo das proprias acgdes. NOTA: Nam caso mas gral setts das acces dependen das propredades dos materia (2) Na maioria dos casos, pode ser feita a seguinte simplificagio: Ey = EY Fags ids} 121 (62a) com: Tei = Vea Te (6.2b) NOTA: Quando for apropriado, por exemplo, mos casos em que imervém accdes geotéenicas, podem aplicar-se coefcientes parciais 7 aos efetos das aecdes consideradas separadas ou pode aplcar-se, slobalmente, apenas um determinado coeficinte jt ‘ao efeto da combinagdo de ac¢des com coeficientes parciais adequados (3)P Nos casos em que tenha de ser feita uma distingdo entre efeitos favoraveis e desfavordveis das acgdes permanentes, devem utilizar-se dois coeficientes parciais diferentes (7 © Yor): (4) Para a anélise nao linear (isto é, quando a relagdo entre as acgdes e os respectivos efeitos no ¢ linear), podertio considerar-se, no caso de uma tinica acgio predominante, as seguintes regras simplificadas: a) quando a taxa de variagio do efeito da acgdo € maior do que a correspondente taxa de variagdo da acco, o coeficiente parcial % deverd ser aplicado ao valor representativo da acgio; b) quando a taxa de variagdo do efeito da acgio é menor do que a correspondente taxa de variagdo da acco, o coeficiente parcial 4 deverd ser aplicado ao efeito do valor representativo da acgio. NOTA: Com excepedo das estraturas de cabo e de membrana, a maioria das estruturas ou dos elementos estruturaispertence a ‘categoria a), (5) Nos casos em que sejam descritos métodos mais rigorosos nas EN 1991 a EN 1999 (por exemplo, para as estruturas pré-esforgadas), esses métodos deverio ser utilizados em vez do método indicado em 6.3.2(4). NP EN 1990 2009 p.39 de 88 6.3.3 Val (1) 0 valor de célculo X, da propriedade de um material ou de um produto pode ser expresso, em geral, da seguinte forma es de calculo das propriedades dos materiais ou dos produtos (63) em que: XX, valor caracteristico da propriedade do material ou do produto (ver 4. 17 valor médio do factor de conversio que tem em conta: ~os efeitos de volume e de escal: —0s efeitos da humidade e da temperatura; — quaisquer outros parmetros relevantes; % —coeficiente parcial relativo a propriedade do material ou do produto que tem em conta: —a possibilidade de um desvio desfavordvel da propriedade do material ou do produto em relago a0 correspondente valor caracteristico; —a parcela aleat6ria do factor de converso 7. (2) Em altemnativa, nos casos apropriados, 0 factor de conversio 77 podera ser — implicitamente considerado no préprio Valor caracteristico; ou — utilizando 7, em vez de % (ver a expressio (6.6b)) NOTA: 0 valorde caleulo pode serestabelecido por diferentes meios, nomeadamente a partir de ~ relagdes emplricas com propriedades fsicas medidas; 0 ~ composicio quimica; on = experiéneia anterior: ou ~ valores indicados em norma europelas ounowros documentos adequados 6.3.4 Val (1) Os valores de célculo das grandezas geométricas como, por exemplo, as dimensdes dos elementos que sio utilizadas para avaliar os efeitos das acgdes e/ou as resisténcias, poderdo ser representados por valores nominais: inom (A) es de caleulo das grandezas geomét ag (2)P Nos casos em que os efeitos dos desvios das grandezas geométricas (como, por exemplo, imprecisfio na posigio de cargas ou na localizagio dos apoios) séo significativos para a fiabilidade da estrutura (por exemplo, devido a efeitos de segunda ordem), os valores de célculo das grandezas geométricas devem ser definidos por: Aa (65) em que: ‘Aa tem em conta: —a possibilidade de desvios desfavoraveis em relagdo aos valores caracteristicos ou nominais; —o efeito cumulativo de uma ocorréncia simultinea de varios desvios geométricos. NP EN 1990 2009 p. 40 de 88 NOTA 1: ay pode também representar as imperfecdes geométricas &m gue dyyq = 0 (ou se}, Ma #0) NOTA 2: Em certs casos, as EN 1991 a EN 1999 fornecem outrasindicagées. (3) Os efeitos de outros desvios deverio ser cobertos por coeficientes parciais: ~ relativos as acgdes (7); e/ou ~ relativos as resisténcias (6). NOTA: As tolerincias estao dfinidas nas normas sobre execugdo referidas nas EN 1990 4 EN 19%, 6.3.5 Valor de calculo da resisténcia (1) 0 valor de célculo da resisténcia Ry pode ser expresso da seguinte forma (6.6) em que: %a Coeficiente parcial que abrange a incerteza do modelo de-resisténcia e também os desvios geométricos no caso de estes nao serem explicitamente modelados (ver 6.3.4(2)); X4; valor de célculo da propriedade do material i. (2) Podera ser aplicada a seguinte simplificagao da expressio (6.6): Xi R, nh Sy (6.6) Toa em que: Ma = Mea Ins (6.6b) NOTA: 1, poderd ser incluido em ju (8er 6.3.3(2). (3) Em alternativa a expresstio (6.6a), 0 valor de célculo da resisténcia poder ser obtido directamente do valor caracteristico da resisténcia de um material ou de um produto, sem determinagio explicita dos valores de célculo das variaveis basicas individuais, pela seguinte expressio: (6.6c) I NOTA: Esta alterativa aplica-se a prodios ou elementos consiuidos por um nico material (como, por exemplo, aco) e, tame, em ligagdo com a-Anexo D “Projecto com apoio experimental (4) Em alternativa as expressdes (6.6a) e (6.6c) para as estruturas ou elementos estruturais que sdo analisados por métodos ndo lineares e que incluem mais de um material actuando em conjunto ou nos casos em que as propriedades do terreno afectam o valor de célculo da resisténcia, pode utilizar-se a seguinte expresso para 0 valor de célculo da resisténcia: ee nti cal (6.6d) Yoni Fata NOTA: Em certos casos, 0 valor de caleulo da resistencia pode ser obtido aplicando directamente coefcientes parcias jas resisténcias individuais relaivas as propriedades dos materials. NP EN 1990 2009 p.4l de 88 6.4 Estados limites tiltimos 6.4.1 Generalidades (IP Devem ser verificados, quando pertinente, os seguintes estados limites tiltimos: a) EQU: perda de equiltbrio estitico do conjunto ou de parte da estrutura considerada como corpo rigido, em que: — sejam significativas pequenas variagdes no valor ou na distribuigio espacial das acgdes com uma mesma origem; € — nio sejam, em geral, condicionantes as resisténcias dos materiais de construgao ou do terreno; b) STR: rotura ou deformagdo excessiva da estrutura ou dos elementos estruturais, incluindo sapatas, estacas, muros de caves, etc., em que a resisténcia dos materiais da estrutura é condicionante; ©) GEO: rotura ou deformagio excessiva do terreno em que as caracteristicas resistentes do solo ou da rocha sto significativas para a resisténcia da estrutur d) FAT: rotura por fadiga da estrutura ou dos elementos estruturais. NOTA: Para céleulo da fadiga, as combinacdes de acces eitéo ndicadasnas EN 1992 a EN 1999. (2)P Os valores de célculo das acgGes devem estar de acordo com o estipulado no Anexo A. 6.4.2 Verificagdes do equilibrio estatico ¢ da resistencia (LP Quando se considera um estado limite de equilibrio estético da estrutura (EQU), deve verificar-se que: Euan SFist (67) em que: Ejaq Valor de célculo do efeito das acces nao estabilizantes; Ejay _ valor de célculo do efeito das acgdes estabilizantes. (2) Em alguns casos, as condigdes telativas ao estado limite de equilfbrio estético poderao incluir termos adicionais, como, por exemplo, um coeficiente de atrito entre corpos rigidos. (3)P Quando se considera um estado limite de rotura ou de deformagio excessiva de uma secgo, de um elemento ou de uma ligacdo (STR e/ou GEO), deve verificar-se que: EgsRe (6.8) em que: Ey _ valorde célculo do efeito das acgées, tal como um esforgo ou um vector representando varios esforgos; Ra valor de célculo da resisténcia comespondente. NOTA: No Anexo A siv fomecidas informacdes mais pormenorizadas relativas ds verificagdes STR € GEO. NOTA 2: A expressdo (6.8) no cobre todos os modelos de verificacdo da encurvadura, ou sei, 0 colapso que ocorre nos casos fem que os efeitos de segunda ordem ndo podem ser liitados pela resposta estratral, ou por una resposta estrutural aceltavel (ver fas EN 1992 a EN 1999), NP EN 1990 2009 p. 42 de 88 6.4.3 Combinagdo de acgoes (excluindo as relativas a fadiga) 6.4.3.1 Generalidades (UP Para cada caso de carga, os valores de célculo dos efeitos das acgdes (E,) devem ser determinados combinando os valores das acgdes que se consideram poder ocorrer simultaneamente. (2) Cada combinagio de aogdes deveré incluir — uma acgio varidvel de base da combinagao; ou — uma acgiio de acidente. (3) As combinagées de acgdes deverdo estar de acordo com o disposto em 6.4.3.2 6.4.3.4. (4)P Quando os resultados de uma verificagio dependerem, de forma muito sensivel, das variagdes da intensidade de uma acco permanente de zona para zona da estrutura, as componentes desfavoraveis favordveis dessa acgao devem ser consideradas como acedes individualizadas. NOTA: 10 aplica-se,em particular, a verficacdo do equilibro estatico ¢ dos éstados limites andlogos (ver 642(2) (5) Nos casos em que varios efeitos de uma acco (como, por exemplo, o momento flector e o esforgo normal devidos ao peso proprio) nao estiverem totalmente correlacionados, poderd ser reduzido 0 coeficiente parcial aplicado a qualquer componente favordvel. NOTA: Para mais orenagdes sobre este ssunto, ver as seege elatvas fis Vectoriais nas EN 1992 EN 1999, (6) Sempre que relevante, deverdo ser tidas em conta as deformagdes impostas. NOTA: Para mas orienagies, ver $1.24P) as EN 1992 EN 1992 6.4.3.2 Combinagdes de acces para situagées de projecto persistentes ou transitérias (combinacées fundamentais) (1) O formato geral dos efeitos das acges deverd ser: Ey = 15. Gey i TpP UyiQas VTehoQus} i2Usi>1 (69a) (2) As combinagées dos efeitos das acgdes a considerar deverio basear-se: —no valor de calculo da aegao varidvel de base da combinagio; ¢ —nos valores de calculo corfespondentes aos valores de combinagiio das acgdes varidveis acompanhantes. Ter-se-d entio: Epa. i7oP VeiQus Yooh j2tvi>t (696) NOTA: Ver tanbem 643.2, (3) A combinagio de acgées entre chavetas {_}, em (6.9b), poderd ser expressa como: ZoiGs +P Fo Qes" + "Doh oes (6.10) NP EN 1990 2009 p.43 de 88 ou, em alternativa para os estados limites STR e GEO, a menos favordvel das duas expresses seguintes: Za Gs HIP Ho. Hoi Dus" Zoho: Pri (6.10a) EE Ta sGu"F Toh +" To 0 FZ rota Qs (6.100) em que: "4" significa “a combinar com”; significa “o efeito combinado de”; E _coeficiente de redugao para as acgGes permanentes desfavordveis G. NOTA: No Anevo A sdo fomecidas mais informagdes para esta escolha, (4) Se a relagio entre as acgGes € 0s respectivos efeitos ndo for linear, as expressdes (6.9a) ou (6.9b) devertio ser aplicadas directamente, tendo em conta 0 aumento relativo dos efeitos das acgdes face ao aumento da intensidade das acgdes (ver também 6.3.2(4)). 6.4.3.3 Combinagies de acgdes para situagies de projecto acidentais, (1) 0 formato geral dos efeitos das acgdes deverd ser: E,= FG, PIAS, UVLO HQ} jz1si>t .11a) (2) A combinagzio de acgdes entre chavetas {_} pode ser expressa como: ZG PHAN Yi, OU We) QZ Oe: (6.11b) (3) A escolha entre yi.Qs. OW Y.Qx. deverd ter em conta a situagio de projecto acidental considerada (impacto, incéndio ou sobrevivéncia apés uma situagio de acidente). NOTA: Nas Partes pertinentes‘das EN 1991 « EN 1989 sdo forecidas orientacGes sobre esta materia. (4) As combinagdes de acgées para situagées de projecto acidentais deverio: — envolver uma acgao de acidente explicita A (incéndio ou impacto); ou — referir-se a uma sittagio apés a ocorréncia de um acidente (A = 0). Para as situagdes de incéndio, para além do efeito da temperatura nas propriedades dos materiais, Ay deverd representar 0 valor de célculo da acgao térmica indirecta devido ao fogo. 6.4.3.4 Combinagies de accdes para situagdes de projecto sismicas (1) O formato geral dos efeitos das aogdes deverd ser: Ey = EG 53 Ps Aga Wai Qysb i21i2t (6.12a) (2) A combinagao de acgdes entre chavetas {_} pode ser expressa como: TGP Aad Es (6.12b) 6.4.4 Coeficientes parciais relativos as acgdes € as combinagies de acces (1) 0s valores dos coeficientes 7e ydas acgdes deverio ser os indicados na EN 1991 e no Anexo A. NP EN 1990 2009 p. 44 de 88 6.4.5 Coeficientes parciais relativos aos materiais € aos produtos (1) Os coeficientes parciais relativos as propriedades dos materiais e dos produtos deverio ser obtidos das EN 1992 a EN 1999. 6.5 Estados limites de utilizagio 6.5.1 Verificagies (UP Deve verificar-se que: EasCa (6.13) em que: Ca valor de célculo correspondente ao valor limite do critério de utilizagtio; Ey valor de célculo dos efeitos das acgdes especificadas no critério de ut nna combinagao em causa. izagd0, determinado com base 6.5.2 Crité (1) As deformagdes a ter em conta no que respeita a requisitos de utilizagio, deverdio ser as indicadas em pormenor no Anexo A relativo ao tipo de construgio, ou as acordadas com 0 dono de obra ou com a autoridade competente. de utilizagio NOTA: Para outros eritérios de utilizacao especificos: como, por étemplo, a largura de fendas, a limitacdo de tensies ou de extensdes ¢ a resisténcia ao escorregamento, ver as EN 1991 a EN 1999, 6.5.3 Combinacio de acgoes (1) As combinagdes de acgées a ter em conta nas sittuagdes de projecto consideradas deverdo ser adequadas as requisitos de utilizagio e aos critérios de desempenho a verificar. (2) As expresses seguintes definem, simbolicamente, as combinagdes de acgdes para os estados limites de utilizagao (ver também 6.5.4): NOTA: Admite-se, nesta expressdes, que todos os coeiclentes parciais so iguais a I (ver 0 Anexo A ¢as EN 1991 a EN 1999) a) Combinagao caracteristica: B= ENG: PQ. ivQuh izri>t (6.148) na qual a combinago de acgdes entre chavetas {_} (designada por combinagdo caracteristica) pode ser expressa por: "Lo: Qs (6.14b) TG PHO % NOTA: A combinacdo caracteristica ¢ normalmente uillzada para os estados limites irreversivets b) Combinagao frequent: Ep ENG Ps VQ sWaiQub i2tsi>t (6.15a) NP EN 1990 2009 p.45 de 88 na qual a combinagao de acgdes entre chavetas { } (designada por combinagao frequente) pode ser expressa por: DGTP Oe" Ds Os (6.15b) NOTA: A combinacio frequente ¢ normalmente utlizada para os estados limites reversives. ©) Combinago quase-permanente: E,= ENG: PivQuh j2tsizt (6.16a) na qual a combinagdo de acgées entre chavetas { } (designada por combinago quase-permanente) pode ser expressa por: TGs" P Ta Oe (6.16b) em que as notagdes so as definidas em 1.6 e 6.4.3(1). NOTA: A combinacdo quase-permanente é normalmente wilizada para os efeitos @longo prazoe para o aspecto da estrtura (3) Para o valor representativo da accdo de pré-esforgo (isto é, P, ou P,), deverd ser feita referéncia a0 Eurocédigo aplicavel ao tipo de pré-esforgo em consideracao, (AP Os efeitos das acgdes devidas a deformagdes impostas devem ser considerados nos casos pertinentes. NOTA: Em certos casos, as expressoes (6.14) d (6.16) requerent modificacdo, sendo apresentadas, para esse efelto, regras pormenoricadas nas Partes aplicavels das EN 1991.4 EN 1999, 6.5.4 Coeficientes parciais relativos aos materiais (1) Para os estados limites de utilizagao, os coeficientes parciais 7 relativos as propriedades dos materiais deverdo ser considerados iguais a 10, salvo indicagdio em contrério nas EN 1992 a EN 1999. NP EN 1990 2009 p. 46 de 88 Anexo Al (normativo) Aplicacio a edificios A1.1 Campo de aplicagio (1) O presente Anexo Al indica regras e métodos para definir as combinagées de acgdes para edificios. Indica também os valores de calcul recomendados para as acces permanentes, variaveis e de acidente € para os coeficientes ya utilizar no projecto de edificios. NOTA: No Anexo Nacional poderio ser fomecidas arientagdes quanto a til vida util de project}. (cio do Quadro 2.1 valores indicativos do tempo de A1.2 Combinagées de accdes A121 Generalidades (1) Os efeitos das acgées que, por motives fisicos ou funcionais, néo podem actuar simultaneamente, néio deverdo ser considerados em conjunto nas combinagdes de acces. NOTA 1: Dependendo das suas uilizagdes ¢ da forme ¢ da localizagao de un edificio, as combinagdes de accdes poderdo basear- em ndo mais que duas accdes variéveis, NOTA 2: Nos casos em que, por razées de natureza geografica, sejam necessarias modificagses de AL2.1(Q) ¢ AL2.13), elas podem ser defnidas no Anexo Nacional (2) As combinagdes de acgdes indicadas nas expresses (6.9a) a (6.12b) deverio ser utilizadas para verificagio dos estados limites tiltimos. (3) As combinagdes de acces indicadas nas. expressdes (6.14a) a (6.16b) deverdio ser utilizadas para verificagio dos estados limites de utilizagao. (4) As combinagdes de acgdes. que incluem forgas de pré-esforgo deverio ser consideradas como se indica nas EN 1992 a EN 1999. 1.2.2 Valores dos coeficientes y (1) Os valores dos coeficientes. y/deverio ser especificados, NOTA: Os valores recomendados para os coeficientes y relativos as acces mais wsuais poderdo ser os indicados no Quadro AU. NP EN 1990 2009 p.47 de 88 Quadro AI.1 — Valores recomendados para os coeficientes y’ para edific Acgio vi Sobrecargas em edificios (ver a EN 1991-1-1) Categoria A: zonas de habitago 07 05 03 Categoria B: zonas de escritérios 07 05 03 Categoria C: zonas de reuniio de pessoas 07, 07 0.6 Categoria D: zonas comerciais, o7 07 0.6 Categoria E: zonas de armazenamento 10. 09 0.8 Categoria F: zonas de trafego, peso dos veiculos < 30 KN 07 07 0.6 Categoria G: zonas de trafego, 30 KN < peso dos veiculos < 160 kN Categoria H:_coberturas Acgao da neve em edificios (ver a EN 1991-1-3)” — Finlandia, Islandia, Noruega, Suécia 0.70 0,50 0.20 — Restantes Estatlos-Membros do CEN, para obras localizadas & altitude H > 1000 m acima do nivel do mar 0,70 0,50 0,20 — Restantes Estados-Membros do CEN, para obras localizadas & altitude H < 1000 m acima do nivel do mar 0,50 0,20 0 ‘Aco do vento em edificios (ver a EN 1991-1-4) 06 02 0 ‘Temperatura (excepto incéndio) em edificios (ver a EN 1991-1-5) 06 05 0 TA: Os valores de ypoderio ser definidas no Anexo Nacional. ” Para os paises ndo menclonados, considerar-as condigdes locas relevantes. A1.3 Estados limites iltimos AL3.1 Valores de célculo das acgdes em situacdes de projecto persistentes e transitrias (1) Os valores de célculo das acgdes para os estados limites tiltimos, nas situagdes de projecto persistentes transit6rias (expressdes 6.9a a 6.10b), deverdo estar de acordo com os Quadros A1.2(A) a A1.2(C), NOTA: Os valores indicados nos Quadros A12 ((A) a (C)) padem ser alterados no Anexo Nacional, por exemplo, para niveis de fiabilidade diferentes (vera seegao 2 eo Anexo B) (2),Na aplicago dos Quadros A1.2(A) a Al.2(C), nos casos em que o estado limite é muito sensivel a variages da grandeza das acgGes permanentes, os valores caracteristicos superior e inferior das acgées deverao ser tomados de acordo com 4.1.2(2)P. (3) © equiltbrio estatico (EQU, ver 6.4.1) das estruturas de edificios deverd ser verificado utilizando os valores de célculo das acgdes indicados no Quadro A1.2(A), (4) 0 projecto dos elementos estruturais (STR, ver 6.4.1) que nao envolva acgies geotécnicas deverd ser verificado utilizando os valores de calculo das acgdes indicados no Quadro A1.2(B), NP EN 1990 2009 p. 48 de 88 (5) projecto dos elementos estruturais (sapatas, estacas, muros de caves, etc.) (STR) que envolva acgies geotécnicas e a resisténcia do terreno (GEO, ver 6.4.1) deverio ser verificados utilizando uma das tés abordagens seguintes, complementadas, para aquelas acges e resisténcias, pela EN 1997: — Abordagem 1: aplicagio, em célculos separados, dos valores de célculo do Quadro A1.2(C) e do Quadro A1.2(B) as acgdes geotécnicas, assim como as outras acgdes sobre a estrutura ou dela provenientes. Nos casos correntes, 0 dimensionamento das fundagdes € determinado pelo Quadro A1.2(C) e a resisténcia cestrutural € determinada pelo Quadro A1.2(B); NOTA: £m certs casos, a aplicagto destes quadros é mais complexa (ver a EN 1997) — Abordagem 2: aplicago dos valores de célculo do Quadro A1.2(B) as acgdes geotécnicas, assim como as outras acgdes sobre a estrutura ou dela provenientes;, —Abordagem 3: aplicagio dos valores de célculo do Quadro “A1.2(C) as acgdes geotécnicas, simultaneamente com a aplicagao dos coeficientes parciais do Quadro A1.2(B) as outras acgdes sobre a estrutura ou dela provenientes. NOTA: A escotha emre as abordagens 1,2 ou 3 €estabelecida no Anexo Nacional (6) A estabilidade global das estruturas de edificios (por exemplo, a estabilidade de um talude onde esteja implantado um edificio) deverd ser verificada de acordo com a EN 1997. (7) As roturas por acgées de natureza hidréulica incluindo subpressGes (por exemplo, na base de uma escavagio para a estrutura de um edificio) deverdo ser verificadas de acordo com a EN 1997, NP EN 1990 2009 p.49 de 88 Quadro A1.2(A) Valores de calculo das acges (EQU) (Conjunto A) Situagaes de 5 so vant ‘Acgbes varidveis projecto ‘Acses permanentes Ace kane! ‘acompanhantes perssentese avons | Favors | combinaio ” | Panspas Outras transit6rias (caso existam) (Expressio 6.10)| 76) supGujsp Hesiot aint Yr er HeiVoiQei VAs aces varidveis sto as consideradas no Quadro Al. Os valores de Ypoderdo ser defnidos no Anexo Nacional. O conjuita devalores hecomendados para Yé: 110 Yor = 1,50 nos casos desfavordveis (0 nos casos favondvets) Hi = 1.50 nos casos desfavordvels (0 nos casos favoraveis) NOTA 2: Nos casos em que a verificagdo do equilibrio esttico também envolva a resistencia dos elementos estruturais, como alternativa as duas verfieacées separadas baseadas nos Quadros AI.2(A) e A12(B) poderd ser adoptada uma verificagdo combinada, caso 0 Anexo Nacional o permita, baseada no Quadro A1.2(A) ¢ com 0 seguinte conjunto de valores recomendados, ‘que poderdo ser alterados neste Anes: Hisup = 135 15 1,50nos casos desfavoravels (0 nos casos favorivels) Hi = 1.50 nos casos desfavordvels (0 nos casos fayoravels) desde que a aplicagdo de Yi um efeito mais desfavoravel 00, tanto as parcelas favordvels como desfavordvels das ac¢des permanentes, nao produza NP EN 1990 2009 p. 50 de 88 Quadro A1.2(B) ~ Valores de calculo das acgdes (STR/GEO) (Conjunto B) Situagdes de Acgdes varidiveis projec {_—_Asespemanemes | Accionaivel | Shan Menmtanas | Destavoriveis | Favre | combinsto” [PARSE To (Expressi0.6.10)} YsnGaroy | Hoist Yo. this \(Expressio 6.10a)} 76; supGjsup Yeint Gsine Ya Yor 2iVoiQei [(Expressio 6.10b)) ¢46j.4yGussp YiniGrsine %1Qe. HoiVoiQei VAs acces varidveis so ax consideradas no Quadro ALI NOTA 1: A escotha enire (6.10), ov (6.10a) ¢ (6.10b), sera felta no Anéxo Nacional. No Caso de (6.10a) e (6.106), 0 Anexo ‘Nacional poderd ainda modificar (6.10a) de forma a incluir apenas acedes permanentes. NOTA2: 0: valores de ye de Epoderdo ser definidos no Anexo Nacional. Recomendam-se os seguintes valores para ye ‘quando se utlizam as expressies (6.10), ou (6.100) ¢ (5.10): Hip = 135 ie = 1,00 61 = 1.50 nos casos desfavordveis (0 nos casos favordvets) [50 nos casos desfavordvels (0 nos casos favordvels} 0.85 (de modo que EXine = 085 X1,35 = 1.15) Ver também as EN 1991 a EN 1999 relativamente aos valores de Ya wl para as deformagdes impostas. NOTA 3: 0s valores caractertsticos de todas as acces permaneites Zom a mesma origem sao multiplicados por Hap» £250 0 efeito total das acedes resultante seja desfavoravel, por fags caso 0 efelto total das acgdes resultanteseja favordvel. Por exemplo, todas as accdes devidas ao peso proprio da estrutura poderdo ser consideradas como sendo da mesma origem: tal também se aplica se estiverem envolvidos diferentes materials. NOTA 4: Para determinadas verificagdes, 05 valores de jp ¢ de Y poderdo ser subdivididos em ye jy € no coeficiente de do modelo a, Na maioria dos casos correntes, pode utiizar-ze um valor de ja variando entre 1,05 ¢ 1,15, 0 qual pode ser modificado no Anexo Nacional Quadro A1.2(C) ~ Valores de calculo das acgdes (STR/GEO) (Conjunto C) Situagdes de Acges permanentes Acgio cee projecto varidvel de persistentes e ©) . ‘base da Principais| transitorias | Desfavordveis | Favoriveis | combinagio (caso Outras existam) [Expresso 6.10) YojoGuinue | Yonintiae For Qu %i¥.0es AAs acgdes varldveis sd as consideradas no Quadro AL. NOTA: Os valores de ypoder io ser defnidos no Anexo Nacional. O conjunto de valores recomendados para ¥¢ Wing = 1.00 Wejee = 1.00 Yr = 1.30 nos casos desfavordveis (0 nos casos favoravels) Hi = 1,30 nos casos desfavoravets (0 nos casos favoraveis) NP EN 1990 2009 p.S1 de 88 13.2 Valores de célculo das acces em situacdes de projecto acidentais e sismicas (1) Os coeficientes parciais das acgdes para os estados limites tiltimos nas situagdes de projecto acidentais ¢ micas (expressdes 6.11a a 6.12b) deverdo ser iguais a 1,0. Os valores de yest indicados no Quadro ALL NOTA: Paraa situacao de projectosismica, ver também a EN 1998 Quadro A1.3 - Valores de célculo das acgdes a utilizar nas situagdes de projecto acidentais e sfsmicas AcgGes permanentes Acgdes de Pages variével Situacdes de acidente ow acompanhantes proyecto sismieas de Desfavoraveis_| Favordveis base da mncipals Outras combinagio |. (Caso existam) Acidentais ” lExpressies 6.11a/b)| Cs Gist Ao Vis 00 Yor Our] Yes Ous ‘Sismicas G Gs i, |(Expressdes 6.12a/b) ‘swe sit Ay OU Acs Yi Qua °” No cata de stuapdes de proectoacidentals, aco varidveliprinipalpoderd ser tomada com o seu valor frequente ‘ou como no caro das combinagoes de acgies em stuagdenafsmieas, com os seu valor quase-permanente A escolha ‘ord feta no Anexo Nacional, dependende da gordo de acidenteem considera Ver também a EN 1991-12 ° As acedes varidveis sdo as consideradas no Quadro Alt. A1.4 Estados limites de utilizagio AL4.1 Coeficientes parciais relativos as accbes (1) Para os estados limites de utilizagdo, os coeficientes parciais relativos as acgdes deverio ser tomados iguais a 1,0, salvo indicagdo em contrério nas EN 1991 a EN 1999. Quadro A.4 — Valores de calculo das acgdes a utilizar na combinagiio de acces ‘Acgdes permanentes Gy ‘Acgaes varkaveis Qa ‘Combinagii vy Desfavoriveis | Favoriveis | De base da Outras combinacio Caracteristica Gise Giie m Yo Qes Frequente Gis Gans Vir Qus Wis Qes Quase-permanente Gis Gi Yor Qu Wis Qes (1) Os estados limites de utilizagao nos edificios deverdo ter em conta critérios relacionados, por exemplo, com a rigidez dos pavimentos, a diferenga de nivel entre pisos, 0 deslocamento lateral dos pisos e/ou 0 deslocamento lateral do edificio e a rigidez da cobertura. Os critérios de rigidez poderio ser expressos em termos de valores limites dos deslocamentos verticais e das vibragdes. Os critérios de deslocamento lateral poderdo ser expressos em termos de valores limites dos deslocamentos horizontais. NP EN 1990 2009 p. 52de 88 (2) Os critétios de wtilizagao deverio ser especificados para cada projecto e acordados com o dono de obra. NOTA: 0: eritévios de wilicacdo poderdo ser definidos no Anexo Nacional. (3)P Os critérios de utilizagao relativos as deformagGes e as vibragdes devem ser definidos: —em fungi da utilizagao prevista; — de acordo com os requisitos de utilizagio indicados em 3.4, — independentemente dos materiais constituintes do elemento estrutural de suporte. A14.3 Deformagies e deslocamentos horizontais (1) As deformagées verticais ¢ horizontais deverdo ser calculadas de acordo com as EN 1992 a EN 1999, utilizando as combinagdes de aoges apropriadas, de acordo com as expressdes (6.14a) a (6.16b), e tendo em conta os requisitos de utilizagao indicados em 3.4(1). Deverd ser dada especial atengio na distingao entre estados limites reversiveis e irreversiveis. (2) Os destocamentos verticais estio representados esquematicamente na Figura Al.1. Figura A1.1 - Definigao dos deslocamentos verticais em que: we contraflecha no elemento estrutural néio carregado; wi patcela inicial do deslocamento devida as cargas permanentes da combinagio de acgdes relevante, de acordo com as expressdes (6.14a) a (6.16b); 2 patcela de longo prazo do deslocamento devida as cargas permanentes; ws parcela adicional.do deslocamento devida as acces varidveis da combinagio de acgdes relevante de acordo com as expressdes (6.14a) a (6.16b); wer deslocamento total (soma de Wy, 2 3); Wigue deslocamento total deduzido da contraflecha. (3) Se estiverem a ser considerados o funcionamento da estrutura ou os danos nessa estrutura, ou nos acabamentos, ou. nos elementos nao estruturais (por exemplo, divisérias, revestimentos), a verificagao do deslocamento deverd ter em conta os efeitos das acgdes, permanentes e varidveis, que ocorrem apds a exectao do elemento ou do acabamento em questio. NOTA: £m 6.5.3 nas EN 1992 a EN 1999 sto fomecidas orientagdes quanto a utlizaedo das expressies (6.144) a (6.16b) (4) Se o aspecto da estrutura estiver a ser verificado, deverd utilizar-se a combinagao quase-permanente (expressio 6.166). (5) Se estiver a ser verificado 0 conforto dos utentes, oto funcionamento de méquinas, a andlise deverd ter em conta os efeitos das acgées varidveis relevantes. NP EN 1990 2009 p.53de 88 (6) As deformagées a longo prazo devidas a retracgao, a relaxagdo ou a fluéncia, deverdo ser consideradas sempre que for relevante e calculadas com base nos efeitos das aoges permanentes € nos valores quase- permanentes das acgGes varidveis. (7) Os destocamentos horizontais sio representados esquematicamente na Figura 1.2. zr Figura A1.2 — Definicao dos destocamentos horizontais em que: u deslocamento horizontal global a altura Hf do edificio; 4 deslocamento horizontal 8 altura H,de um piso. ALA. Vibracies (1) Para se obter um comportamento satisfatsrio dos edificios e dos seus elementos estruturais sob a acgio de vibragdes nas condigdes de utilizacdo, deverdo ser considerados, entre outros, os seguintes aspectos: a) 0 conforto dos utentes: b)o funcionamento da estrutura ou dos seus elementos estruturais (por exemplo, fendas em divis6rias, danos nos revestimentos, sensibilidade do recheio do edificio as vibragdes). Outros aspectos deverdo ser considerados para cada projecto e acordados com o dono de obra. (2) Para que-o estado limite de utilizagao de uma estrutura ou de um elemento estrutural nao seja excedido quando sujeito a vibragdes, a frequéncia propria das vibragdes da estrutura ou do elemento estrutural deverd ser mantida acima de valores apropriados, que dependem da fungio do edificio e da origem da vibragio, que sio acordados com o dono de obra e/ou com a autoridade competente. (3) Se.a frequéncia propria das vibragdes da estrutura for inferior ao valor apropriado, deverd ser efectuada uma anélise mais pormenorizada da resposta dinémica da estrutura, incluindo a consideragio do amortecimento. NOTA: Para mais oriemtagdes, vera EN 1991-1-1, a EN 1991-1-4 ea ISO 10137, (4) As possiveis origens das vibragdes que deverdio ser consideradas incluem a circulagao de pessoas, os movimentos sincronizados de pessoas, o funcionamento de maquinas, as vibragdes transmitidas as fundagdes pelo trafego as acgdes do vento, Estas e outras origens deverio ser especificadas para cada projecto € acordadas com dono de obra. NP EN 1990 2009 p. 54 de 88 Anexo B (informativo) Gestao da fiabilidade estrutural das construgées B.1 Objectivo e campo de aplicacao (1) O presente Anexo fornece orientagdes complementares relativamente a 2.2 (Gestao da fiabilidade) e as secg6es aplicdveis das EN 1991 a EN 1999. NOTA: Nos Eurocédigos, por exemplo, nas EN 1992, EN 1993, EN 1996, EN 1997 © EN-1998, especificam-se regras de diferenciagdo da fabilidade relativamente a determinados aspectos. (2) A abordagem adoptada neste Anexo recomenda os seguintes métodos de gestio da fiabilidade estrutural das construgdes (relativamente aos estados limites tiltimos, excluindo a fadiga): a) Em relagdo a 2.2(5)b, sio introduzidas classes que se baseiam nas consequéncias pressupostas para 0 colapso € na exposi¢ao da construgo aos cenérios de acidente. Em B.3 é indicado um procedimento para permitir uma certa diferenciagao nos coeficientes parciais das acgGes € das resistencias correspondentes as diferentes classes. NOTA: A classificagio da fiabilidade pode ser representada por indices B (ver'0 Anexo C) que tém em conta a variabilidade estatistica aceite ou admitda dos efetos das accdes, resistencias e incertezas das modelos. b) Em relagio a 2,2(5)c e 2.2(5)d, apresenta-se em B.4 e B.5 um procedimento para permitir, entre os diversos tipos de construgio, uma diferenciagio nos requisitos dos niveis de qualidade do projecto e do processo de execucio. NOTA: As medidas de gestio ¢ controlo da qualidade relativas do projecto, as disposi¢des construtivas e a execuedo, indicadas em BA eBS, pretendem impediro colapso devide a errosgrossetos ¢ garantr as resistencias prevstas no project (3) Esta metodologia foi formulada de forma a constituir um enquadramento que permita, caso seja desejado, a utilizagdio de diferentes niveis de fiabilidade. B.2 Simbolos No presente Anexo utilizam-se os seguintes simbolos: Key coeficiente aplicavel as acgGes para a diferenciagio da fiabilidade: B indice de fiabilidade. B.3 Diferenciacao da fiabilidade B.3.1 Classes de consequéncias (1) Para efeitos da diferenciagao da fiabilidade, poderdo ser estabelecidas classes de consequéncias (CC), considerando as consequéncias do colapso ou do mau funcionamento da estrutura indicadas no Quadro B. 1 NP EN 1990 2009 p.55 de 88 Quadro B.1 — Definigao de classes de consequéncias Classe de Exemplos de edificios e de obras de Descrigio consequéncias engenhatia civil Consequéncia elevada em termos de } Bancadas, ediffcios puiblicos em que co perda de vidas humanas; ou as consequéncias do colapso so consequéncias econémicas, sociais | elevadas (por exemplo, uma sala de ou ambientais muito importantes | concertos) Consequéncia média em termos de _| Edificios de habitagio e de perda de vidas humanas; escritérios, ediffcios pablicos em que cc2 consequéncias econémicas, sociais | as consequéncias do colapso so ou ambientais mediamente ‘médias (por exemplo, um edificio de importantes escritérios) Consequéncia baixa em termos de | Edificios agricolas normalmente niio perda de vidas humanas; e cocupados permanentemente por ccl consequéncias econémicas, sociais | pessoas (por exemplo, armazéns), ou ambientais pouco importantes — | estufas ou desprezaveis (2) 0 critério de classificagdo das consequéncias é a importancia da estrutura ou do elemento estrutural em questio em termos dos danos resultantes do seu colapso (ver B.3.3). (3) Dependendo da forma estrutural e das decisdes tomadas no decorrer do projecto, determinados elementos da estrutura poderdio ser considerados numa classe de consequéncias igual, superior ou inferior a adoptada para a estrutura global NOTA: Actualnente, os requisits de fiabilidade sao rélacionados com os elementos estruturais da construgdo. B.3.2 Diferenciacao por valores 8 (1) As classes de fiabilidade (RC) poderio ser definidas utilizando 0 conceito de indice de fiabilidade f. (2) As classes de consequéncias CCI, CC2 e C3 poderio ser associadas as classes de fiabilidade RC1, RC2 e RCS, (3) © Quadro B.2 indica os valores minimos recomendados para o indice de fiabilidade associado as classes de fiabilidade (ver também 0 Anexo C). NP EN 1990 2009 p. 56 de 88 Quadro B.2 - Valores minimos recomendados para o indice de fiabilidade (estados limites ttimos) Valores minimos de fb Classe de fiabilidade Periodo de referéncia Perfodo de referéncia de I ano de 50 anos RC3 5.2 43 RC2 4 38 RCI 42 33 NOTA: De wma forma geral, considera-se que wn projecto baseado na EN 1990'com os coefcientes parcialsindicados no Anexo AL e nas EN 1991 @ EN 1999 conduc a uma estrutura com um valor de B superiar a 3,8 para um periodo de referéncia de 50 anos. ‘As classes de fabilidade dos elementos da estrutura acima de RC3 ndo sao consideradas neste Anexo, pots para cada um desses elementos ¢ requerido um estudo especifio. B.3.3 Diferenciagio por medidas relacionadas com os coeficientes parciais (1) Outro modo de obter uma diferenciagio da fiabilidade consiste em distinguir classes de coeficientes a utilizar nas combinagdes fundamentais em situagdes de projecto persistentes. Por exemplo, para os mesmos niveis de supervisio do projecto e de inspecgio da execucio, poderd aplicar-se aos coeficientes parciais um Coeficiente de multiplicagio Kr: (ver 0 Quadro B.3). Quadro B.3— Coeficiente Kr para as acgdes c, 5 Classe de fiabilidade Coeficiente Kr para as acgdes RCI RC2 RC3 Ka 09 10 1 NOTA: Kn deverd ser aplicado apenas as acces desfavordveis. No caso particular da classe RC3, dé-se preferéncia a outras ‘medidas descrtas neste Anexo emvez dautilizacdo de coeficlentes Kx (2) A diferenciagao da fiabilidade poder também ser feita através dos coeficientes parciais da resisténcia 7c, embora tal nao seja normalmente utilizado. Uma excepgao € a verificagdo em relagio a fadiga (ver a EN 1993 e também B.6). (3) Medidas de acompanhamento, como, por exemplo, 0 nivel de controlo da qualidade do projecto ¢ da execugio da estrutura, poderdo estar associadas as classes de 7. Neste Anexo, adoptou-se um sistema de trés niveis de controlo nas fases de projecto e de execucdo, Sugeremse niveis de supervisio do projecto e nfveis de inspecedio associados as classes de fiabilidade. (4) Pode haver casos (por exemplo, postes de iluminagao, mastros, etc.) em que, por motivos de economia, se possa aceitar para a estrutura a classe RCI, desde que se adoptem niveis mais elevados de supervistio do projecto e de inspec. NP EN 1990 2009 p.57 de 88 B.4 Niveis de supervisio do projecto (1) A supervisio do projecto envolve diversos procedimentos organizativos do controlo da qualidade que podem ser utilizados em conjunto. Por exemplo, a definicio de niveis de supervisao do projecto (B.4(2)) poderd ser utilizada em conjunto com outras medidas, tais como a classificagiio dos projectistas e das entidades de verificagao (B.4(3)). (2) No Quadro B.4 indicam-se trés niveis possiveis de supervisio do projecto (DSL). Os niveis de supervistio do projecto poderio estar ligados a classe de fiabilidade seleccionada ou poderio ser escolhidos de acordo com a importancia da estrutura e em conformidade com os requisitos nacionais ou com as especificagdes do projecto, e implementados através de medidas de gesto da qualidade adequadas (ver 2.5). Quadro B.4 — Niveis de supervistio do projecto (DSL) Niveis de supervisio do Requisitos minimos recomendados para verificagio projecto Caracteristicas de’calculos, desenhos e especificagdes DSL3 Supervisio Verificagio por terceios (efectuada por uma relacionado com a RC3 alargada entidade diferente da que elaborou 0 projecto) Verificagao interna (efectuada por técnicos Supervisio normal | diferentes dos originalmente responsdveis, de acordo com os procedimentos da organizagao) DSL2 relacionado com a RC2 DSLI relacionado com a RCL ‘Auto-verificagdo (efectuada pelos técnicos que Supervisio normal pel elaboraram o projecto) (3) A diferenciagio da supervisio do projecto poderd também incluir uma classificagao dos projectistas e/ou dos revisores do projecto (verificadores, entidades de verificagao, etc.), em fungao da sua competéncia e experiéncia e da sua organizagao interna, tendo em conta 0 tipo de construgao em projecto. NOTA: 0 tipo de construed, os materiats wilizados eas formas estruturais podem influr nesta clasificagao. (4) Em alternativa, a diferenciagio da’ supervisio do projecto pode consistir numa avaliagao mais pormenorizada da natureza e da grandeza das acces as quais a estrutura tem de resistir, ou num sistema de controlo das acgdes para restringir, activa ou passivamente, tais acces. B.5 Niveis de inspeceao durante a execucio (1) No Quadro B.5 indicam-se trés niveis possiveis de inspeceao da execucio (IL). Estes niveis poderio relacionar-se com as classes de gestio da qualidade seleccionadas e ser implementados através de medidas de gestio da qualidade adequadas (ver 2.5). As normas de execuco aplicaveis referidas nas EN 1992 a EN 1996 nna EN 1999 incluem orientages complementares sobre esta matéria. NP EN 1990 2009 p. 58 de 88 Quadro B.5 — Niveis de inspecgdo (IL) Niveis de inspeogio Caracteristicas Requisitos is Inspecgao alargada Inspecgo por terceiros relacionado com a RC3 peesso ai poet 1D Inspecgio de acordo com os Inspecgo normal procedimentos da relacionado coma RC2 epanizagd IL - 5 } Inspecgo normal Inspecgo pelo proprio relacionado coma RCI NOTA: Os niveis de inspecedo definem as matérias ¢ 0 dmbito da inspecedo dis pradutos e da exceugtio das obras, As regras iro, portanto, variar de wm material estrtural para outro, e so indicadas nas normas de execu aplicdvets. B.6 Coeficientes parciais relativos as propriedades de resisténcia (1) Os coeficientes parciais relativos as propriedades resistentes de um material, de um produto ou de um elemento poderdo ser reduzidos se for utilizado um nivel de inspeceao superior ao necessério de acordo com © Quadro B.5 e/ou se forem utilizados requisitos mais exigentes. NOTA 1: Para avaliar esta reducto por meio de ensaios, vera secgdo Se o'Anexo D. NOTA 2: Nas EN 1992 a EN 1999 poderio ser indicadas ou eferidas regs para diversos materais NOTA 3: Essa redugio, que tem em conta, por exemplo, i incertezs de modelagdo eos desvios das dimensses, nao é una medida de diferenciagdo da fabilidade; & apenas una medida de compensagao para manter 0 nivel de fabilidade dependente da efiedcia das medidas de controle NP EN 1990 2009 p.59 de 88 Anexo C (informativo) Bases para 0 método dos coeficientes parciais e para a andlise da fiabilidade C.1 Objectivo e campo de aplicagio (1) 0 presente Anexo fornece informages sobre 0 método dos coeficientes parciais descrito na secgio 6 e no Anexo A, assim como a sua fundamentagio tedrica. Apresenta também as bases do Anexo D e relaciona-se com 0 contetido do Anexo B. (2) 0 presente Anexo contém também informagdes sobre: — 0s métodos de fiabilidade estrutural; —a aplicagao do método de fiabilidade na calibragio dos valores de célculo e/ou dos coeficientes parciais adoptados nas verificagdes dos estados limites; — 0s procedimentos para a verificagao da fiabilidade nos Eurocédigos. C.2 Simbolos No presente Anexo utilizam-se os seguintes simbolos: Letras maitisculas latinas Pr probabilidade de ruina’” Prob(.) probabilidade P, probabilidade de sobrevivéncia Letras mindisculas latinas a arandeza geométrica g fungio de desempenho Letras maitisculas gregas © fungdo cumulante da distribuigo normal reduzida Letras mimisculas gregas a; Coeficiente de sensibilidade FORM (First Order Reliability Method) para os efeitos das acgdes aR —_ Coeficiente de sensibilidade FORM (First Order Reliability Method) para a resisténcia 1A probabilidade de ruina pode entender-se, em sentido lato, como a probabilidade de ultrapassar um dado nivel de desempenho requerido, Pré 0 complemento de P, (nota nacional) NP EN 1990 2009 p. 60 de 88 B {indice de fiabilidade e parametro de incerteza do modelo x valor médio de x desvio padrio de x Vx Coeficiente de variagio de x C3 Introdugio (1) No método dos coeficientes parciais sio atribuidos valores de célculo as varidveis basicas (nomeadamente accdes, resisténcias e grandezas geométricas) utilizando coeficientes parciais ¢ coeficientes ce faz-se uma verificagio para assegurar que nenhum estado limite relevante é excedido (ver C.7). NOTA: A secedo 6 trata dos valores de caleulo das accdes dos seus eetos, dos valores de edleulo das propriedades dos ‘materia e dos produts e das grandezas geométricas. (2) Em principio, os valores numéricos dos coeficientes parciais e dos coeficientes y podem ser determinados por qualquer das seguintes formas: a) efectuando a sua calibragao com base na experiéncia da pritica da construcao tradicional; NOTA: Bascia-se neste critrio a maioria dos valores dos eocfcientes paréiais ¢ dos coefcientes y propostos nos Eurocédigos ‘actualmente dispontveis b) recorrendo & avaliagio estatistica de dados experimentais e de observagdes de campo. (Essa avaliagio deverd ser realizada no contexto de uma teoria probabilfstica da fiabilidade). (3) Ao utilizar 0 critério 2b), isoladamente ou em combinagio com o critério 2a), os coeficientes parciais relativos aos estados limites iltimos, para os diferentes materiais e acgdes, deverio ser calibrados de tal forma que os niveis de fiabilidade correspondentes a estruturas representativas estejam o mais proximo possivel do indice de fiabilidade objectivo (ver C6). C.4 Enquadramento geral dos métodos de fiabilidade (1) Apresentase na Figura C.1 um-diagrama de enquadramento dos varios métodos disponiveis para calibragdo dos coeficientes parciais (¢ a relagdo entre eles) que constam das expresses de célculo relativas aos estados limites. (2) Os processos probabilisticos de calibragio dos coeficientes parciais podem ser subdivididos em duas classes principai —métodos totalmente probabilisticos (nivel III); —métodos de fiabilidade de primeira ordem (FORM) (nivel ID). NOTA 1: 0Fmétodos totalmente probabilisticos (nivel I) fomecem, em principio, respostas correctas ao problema da fablidade ssendo, no entanto, raramente uiizados na calibragdo da regulamentacdo de projecto devido a frequente falta de dados estatistcos. NOTA 2: Os métodos de nivel I utiliza certas aproximacoes bem definidas e condh “aplicagdes estruturis, podem ser considevados sufcientemente rigorosos n a resultados que, para a maioria das (3) Tanto nos métodos de nivel II como nos de nivel III, a medida de fiabilidade deverd ser identificada com a probabilidade de sobrevivéncia P, = (1 - P), em que P; € a probabilidade de ruina para o modo de rufna em consideragio, relativamente a um periodo de referéncia adequado. Se a probabilidade de ruina calculada for superior a um valor objectivo predefinido Po, deverd considerar-se que a estrutura nao € segura, NP EN 1990 2009 p.61 de 88 NOTA: A “probabilidade de ruina’* e 0 correspondente indice de fabilidade (ver C5) sd0 apenas valores conceptuais que no calibragto de regulamentos ede comparagdo dos niveis de labildade das estrutras (4) Os Eurocédigos foram baseados, principalmente, no método a (ver a Figura C.1). O método ¢ ou outros métodos equivalentes foram utilizados no desenvolvimento posterior dos Eurocddigos. NOTA: Um exemplo de um método equivalente €0 dimensionamento com apoio experimental ver o Anexo D). Métodos determinssticos Métodos probabilistcos Mélodos histéricos Totalmente probabilisicos Métodos empiricos rt (Nivel ID ¥ ¥ ¥ Calibragéo Calibragio Calibragio ¥ Método semiprobabilisticos (Nivet Método c ¥ Método « Cleulo pelos Método b coeficientes parciais Figura C.1 = Enquadramento geral dos métodos de fiabilidade C.5 Indice de fiabilidade 8 (1) Nos métodos de nivel Il, uma medida alternativa da fiabilidade é convencionalmente definida pelo indice de fiabilidade Bque esta relacionado com P; por: PB (—f) (cl) em que ® & a fungo cumulante da distribuigio normal reduzida. A relagdo entre Pre f esta indicada no Quadro C.1 Quadro C.1 Relagio entre Pre 8 > lo" 10 10° 1o* 10° 10° 10” 12s | 232 | 309 | 372 | 427 | 475 | 5.20 NP EN 1990 2009 p. 62 de 88 (2) A probabilidade de ruina P; pode ser expressa por uma fungéio de desempenho ¢ tal que uma estrutura sobrevive se g > 0 e colapsa se g <0: Py = Prob(g <0) (C2a) Se R é aresisténcia e £ 0 efeito das acgdes, a fungio de desempenho g é: g=R-E (C2) em que R, Ee g sio varidveis aleatérias. (3) Se g tiver uma distribuigdo normal, £é obtido por: pote (C20) % em que: Mg valor médio de g: g, respectivo desvio padra tendo-se: MH, - Po, =0 (C.2d) e P, = Prob(g <0) =Prob(¢ Depende do grau de inspeceto,reparagdo¢ tolerdncia face dos danos (2) A frequéncia real de ruina de uma estrutura depende significativamente de erros humanos, 0 que nio é considerado no célculo dos coeficientes parciais (ver 0 Anexo B). Assim, f nao indica, necessariamente, a frequéncia real da rufna estrutural C7 Abordagem para calibragao dos valores de calculo (1) No método dos valores de célculo para verificagio da fiabilidade (ver a Figura C.1), os valores de céleulo tém que ser definidos para todas as varidveis basicas. Considera-se que o dimensionamento € suficiente se os estados limites nao forem atingidos quando-os valores de calculo sdo introduzidos nos modelos de anélise. Em notagio simbilica, tal € expresso como: Eas Ra (c4) em que o indice “d” se refere a valores de célculo, Trata-se da forma pritica de assegurar que o indice de fiabilidade f¢ igual ou superior ao valor alvo. Eye R, podem ser expressos de forma parcialmente simbélica como: Ey = E (Fas Fass at, irs Bir, Oe Ra =R (Xa. Xe, (C.5a) (C.5b) Aa, ars» Bins Bre em que: E efeito das acgdes: R resistencia; F acc X- propriedade do material; a. grandeza geométrica; parametro referente a incerteza do modelo. Para determinados estados limites (por exemplo, os que envolvem fadiga) poder ser necesséria uma formulagaio mais geral para os representar. NP EN 1990 2009 p. 64 de 88 6 (S) limite de uina g = R= =0 P ponto de cileulo Figura C.2 — Ponto de calculo e indice de fiabilidade ide acordo como.o método de fiabilidade de primeira corde (FORM) para variaveis com disttibuigao normal e nao correlacionadas (2) Os valores de célculo deverdio basear-se nos valores das varidveis bésicas no ponto de célculo do FORM, que pode ser definido como o ponto na superficie-de ruina (g = 0) mais préximo do ponto médio no espago de varidveis normalizadas (conforme indicado em diagrama na Figura C.2) (3) Os valores de célculo dos efeitos das acgdes E, ¢ das resistencias Ry deverio ser definidos de tal forma ‘que a probabilidade de se ter um valor mais desfavoravel seja a seguinte: PE> Es) = P44.) (C.6a) PIR < Ry) = O(-aief) (C.6b) em que: B indice de fiabilidade alvo (ver C.6); 4; € G, com lak 1, sio os valores dos coeficientes de sensibilidade do FORM. O valor de aé negativo para as acgdes desfavordveis e 0s efeitos das acgdes, e positivo para as resisténcias. 4, € lg poderao ser tomados, respectivamente, iguais a - 0,7 e 0,8, desde que: 0,16 < oo < 7,6 (cr) em que 6; € G sao, respectivamente, os desvios padro do efeito da acgio e da resisténcia nas expresses (C.6a) e (C.6b). Tal corresponde a: PE> Ex) = B01B) (C.8a) PRS Ry) = HOSP) (C.8b) (4) Nos casos em que a condigio (C.7) nao é satisfeita, deverd utilizar-se a maior desvio padrio, e a= + 0.4 para a varidvel com o menor desvio padrio. 1,0 para a varidvel com 0 NP EN 1990 2009 p.65 de 88 (5) Quando 0 modelo das acgdes contém varias variaveis basicas, a expressio (C.8a) deverd ser utilizada apenas para a varidvel de base da combinagdo. Para as acgées acompanhantes, os valores de célculo poderio ser definidos por: P (E> Ey) = B(0Ax0,7xP) = (0.289) (ca) NOTA: Para B= 38, 0 valores definidos pela expressao (C9) correspondem aproximadamenteo quantilho de 0,90. (6) As expresses indicadas no Quadro C.3 deverio ser utilizadas para determinar os valores de célculo das varidveis com a distribuigo de probabilidade nele indicada. Quadro C.3 - Valores de célculo para diversas fungdes de distribuigao Distribuigio Valores de edlculo Normal un apo Lognormal exp(-a@BV) para V= a7[t< 0,2 u Lint ine-a8) de Gumbel 0577 em que w=|1 al NOTA: Nestas expresses, , 6 € V sdo,respectvaniente, o vlor médio, 0 desvio padrdo ¢ 0 coeficlete de variagdo de uma dada varidvel. Para as accdes variveis, esses valores devertobaseat-se no mesmo periodo de referéncia considerado para B. (7) Um método para determinagio do coeficiente parcial correspondente consiste em dividir 0 valor de célculo de uma acgao varidvel pelo seu valor representativo ou caracteristico. C.8 Procedimentos para a verificacao da fiabilidade nos Eurocédigos (1) Nas EN 1990 a EN 1999, os valores de célculo das varidveis basicas, Xj ¢ Fy, normalmente néo intervém directamente nas expresses de verificacio pelo método dos coeficientes parciais, mas so introduzidos em termos dos seus valores representativos Xiep € Fa, 05 quais poderdo ser —valores caracteristicos, ou seja, valores com uma probabilidade, imposta ou pretendida, de serem excedidos, como, por exemplo, no caso de acgdes, de propriedades dos materiais e de grandezas geométricas (ver 1.5.3.14, 1.5.4.1 ¢ 1.5.5.1, respectivamente); —valores_nominais, que sto tratados como valores caracteristicos relativamente as propriedades dos materiais (ver 1.5.4.3) € como valores de célculo relativamente as grandezas geométricas (ver 1.5.5.2) (2) Os valores representativos Xj € Frp» deverio ser divididos e/ou multiplicados, respectivamente, pelos Coeficientes parciais apropriados para se obter os valores de calculo X,e Fy NOTA? Ver também a expressao (C.10) (3) Os valores de célculo das acgdes F, das propriedades dos materiais X e das grandezas geométricas a sio indicados nas expressoes (6.1), (6.3) ¢ (6.4), respectivamente Nos casos em que se utiliza um valor superior para 0 valor de célculo da resisténcia (ver 6.3.3), a expressio (6.3) toma a forma: Xa= 17 Yo Xisup (C.10) NP EN 1990 2009 p. 66 de 88 ‘em que 7 € um coeficiente apropriado superior a 1 NOTA: A expressdo (C10) poderd ser wilizada para o caleulo em termos da capacidade real (4) Os valores de céleulo das incertezas de modelago poderdo ser inclufdos nas expressdes de célculo através dos coeficientes parciais 7, € yk aplicados ao modelo global, de tal forma que: Ey = Eb Gui IeP 1 Qui TeWo Quid Ry = ROX gig Fs (C12) (cl (5) coeficiente y, que toma em consideragao as redugdes nos valores de célculo das acgées variaveis, & aplicado, sob a forma de yo, yi ou ys, as acces varidveis acompanhantes que ocorram simultaneamente. (6) Se necessétio, poderao ser feitas nas expressdes (C.11) e (C.12) as simplificagées a seguir indicadas. a) Relativamente as acgdes (para uma acgao independente ou no caso de linearidade dos efeitos das acgdes): Eq=E (itsF repir da} (C.13) b) Relativamente as resisténcias, o formato geral & obtido pelas expressées (6.6), € poderdo ser indicadas outras simplificagdes no Eurocédigo de materiais aplicavel. As simplificagGes s6 deverdo ser feitas se néio reduzirem o nivel de fiabilidade. NOTA: Nos Eurocédigos encontram-se com frequéncia modelos iio lineares da resistincia das acces ¢ modelos de acces ou ressténcias de muitiplas varidveis. Nestes casos, as relagdes acim descritas trmamse mais complevas C.9 Coeficientes parciais na EN 1990 (1) 0s diferentes coeficientes parcais disponfveis na presente Norma encontram-se em 1.6 (2) A relagdo entre os coeficientes parciais individualizados nos Eurocédigos est esquematicamente ilustrada na Figura C3 Tcerieza nos valores representatives as 30 - Ye Tiverteza na modelagio das acqies e %, vl dos efeitos das acgdes >) Isa Tncerteza na modelagio da resisténcia estrutural - Mt Tncerteza nas propriedades 7 vi dos materiais m Figura C.3 — Relago entre coeficientes parciais individualizados NP EN 1990 2009 p.67 de 88 C.10 Coeficientes ys (1) No Quadro C.4 estio indicadas expresses para obtengio dos coeficientes ys (ver'a seceio 6) no caso de duas acgdes varidveis. (2) As expressdes indicadas no Quadro C.4 foram determinadas nas seguintes hipéteses e condigdes: — as duas acgdes a combinar so independentes uma da outra; — 0 perfodo basico (7 ou T;) para cada acgio é constante; 7; € 0 periodo basico maior; — 0s valores das acgdes nos respectivos periodos basicos so constantes; — as intensidades de uma acgio nos periodos basicos nao estio correlacionadas; — as duas acgdes pertencem a processos ergédicos. (3) As fungdes de distribuico do Quadro C.4 referem-se aos maximos no perfodo de referencia T. Estas fungdes de distribuico sao fungdes globais que tomam em conta a probabilidade de o valor de uma acco ser zero durante certos periodos. Quadro C.4 — Expresses para yo para 0 caso de duas acgdes varidveis Distribuigao vo Frccmpastane ! Figo dacombinsio Fe o.4p)™! Geral o7 A” com f'=-$"{6(-0,78)/ N,} Fo‘fexp[- N,6(-0,48")]} Aproximagiio para N; muito elevado. F{S0.78) com f'=-7!{(-0,78)/Ny} 1+ (0,288-0,7In N,V Normal (aproximacao) 1+0,7 RV 1-0,78V [0,58 + In(— In $(0,28f))+In.N,] 1-0,78V[0,58 + In(- In (0,72) [r)- cumulante da dstribuicio dos valores extremos da accao acompanhante no periodo de referencia T; 9.) cumulante da distribuicdo normal reducida: T periodo de referencia; T, maior dos periodos basicos para as accdes em combinacdeo: IN relagdo 777, arredondada ao numero inteiro mats praxino; indice de fabiidade: V__coefciente de variagdo da aceio acompanhante para a periodo de referéncia de Gumbel (aproximagio) NP EN 1990 2009 p. 68 de 88 Anexo D (informativo) Projecto com apoio experimental D.1 Objectivo e campo de aplicacao (1) O presente Anexo fornece orientagdes sobre as secges 3.5, 4.2 ¢ 5.2 (2) © presente Anexo nao se destina a substituir as regras de aceitagao que constam em especificagies ceuropeias harmonizadas relativas a produtos, noutras especificagdes de produtos ou em normas de execugao. D.2 Simbolos No presente Anexo utilizam-se os seguintes simbolos: Letras maitisculas latinas EO) valor médio de (.) Vv coeficiente de variagio [V = (desvio padrio) /(valor médio)] Vx coeficiente de variagio de X Vs estimador do coeficiente de variagao do termo de erro 5 x vector das j variaveis basicas X ... X Xo valor caracteristico, incluindo a incerteza estatistica, de uma amostra de dimensio n com exclusio de qualquer factor de conversao vector dos valores médios das varidveis basicas Ge Rs vector dos valores nominais das varidveis basicas Letras mimisculas latinas b factor de correc¢io b, factor de correcgio do provete i Su(X) —_ fungdo de resisténcia (das variaveis basicas X) utilizada como modelo de célculo Kas Coeficiente correspondente ao quantilho de célculo ky coeficiente correspondente ao quantilho caracteristico mg média dos resultados de n amostras n iimero de ensaios ou dos seus resultados numéricos r valor da resisténcia rs valor de célculo da resisténcia valor experimental da resistencia NP EN 1990 2009 p.69 de 88 56 valor extremo (maximo ou minimo) da resisténcia experimental [ow seja, valor de r. que mais se desvia do valor médio ram | resisténcia experimental do provete i valor médio da resisténcia experimental valor caracteristico da resisténcia valor da resisténcia calculado utilizando os valores médios X. das varidveis basicas valor nominal da resisténcia resisténcia teérica determinada a partir da fungio de resi téncia g,(X) resisténcia teérica determinada utilizando os parametros medidos X relativos ao provete i valor estimado do desvio padrio o valor estimado de oj valor estimado de 05 Letras maitisculas gregas © A a fungio cumulante da distribuigdio normal reduzida In(6)] ogaritmo do termo de erro 5 [A, valor estimado de E(A) Letras mimisculas gregas % hy, B Het na cs oe coeficiente de sensibilidade FORM (First Order Reliability Method) para os efeitos das acgdes coeficiente de sensibilidade FORM (First Order Reliability Method) para a resisténcia indice de fiabilidade coeficiente parcial corrigido para as resisténcias [7:* = rufrs, de modo que jr" = k. ful termo de erro termo de erro observado para o provete i, obtido a partir da comparagdo da resisténcia experimental r.; com o valor médio corrigido da resistencia te6rica br, valor de célculo do eventual factor de conversao (desde que nao seja inclufdo no coeficiente parcial de resistencia 7%.) factor de redugio aplicavel no caso de conhecimento prévio desvio padrio [6 = Vrariincia | varidincia do termo A NP EN 1990 2009 p. 70 de 88 D.3 Tipos de ensaios (1) E necessério distinguir entre os seguintes tipos de ensaios: a) ensaios para estabelecer directamente a resisténcia tltima ou as propriedades de utilizagio das estruturas ‘ou dos elementos estruturais para condigdes de carga definidas. Esses ensaios podem ser realizados, por exemplo, para as solicitagdes de fadiga ou as acces de impacto; b)ensaios para determinar propriedades especificas dos materiais, utilizando procedimentos de ensaio especificados; por exemplo, ensaios de terreno in situ ou no laboratorio, ou ensaios de novos materiais; ©) ensaios visando a reducdo das incertezas nos pardmetros relativos aos modelos das aogdes ou dos seus efeitos; por exemplo, ensaios em tine! aerodinamico, ou ensaios para avaliar as acgdes das ondas ou das correntes; d)ensaios visando a redugio das incertezas nos parimetros utilizados nos modelos de resisténcia; por exemplo, ensaios de elementos estruturais ou de conjuntos de elementos estruturais (por exemplo, estruturas de coberturas ou de pavimentos); €) ensaios de controlo para identificar ou verificar a qualidade dos produtos fornecidos ou a consisténcia das caracteristicas de producdo; por exemplo, ensaios de cabos para pontes ou ensaios de provetes de betao; £) ensaios realizados durante a execucio para obter informaces necessérias a uma parte dela; por exemplo, ensaios de resisténcia de estacas, medigao de forgas em cabos durante a execucao;, g)ensaios de controlo para verificar 0 comportamento de uma estrutura real ou dos elementos estruturais apés a conclusio da sua execugéo, como, por exemplo, para determinagio de deslocamentos elsticos, frequéncias de vibragao ou do amortecimento. (2) Para os tipos de ensaios (a), (b), (c) € (d), os valores de célculo a utilizar deverdo ser determinados, quando tal seja exequivel, a partir dos resultados dos ensaios aplicando técnicas estatisticas aceites (ver D.5 a D8). VOTA: Para avaliar os resultados dos ensaios de tipo (c) podderdo ser necessariastéenicas especias. (3) Os tipos de ensaios (e), (f) e-(g) poderio ser Considerados como ensaios de recepgio nos casos em que niio estejam disponiveis resultados de ensaios na fase de projecto. Os valores de céleulo deverio ser estimativas conservativas que se prevé possam satisfazer, numa fase posterior, os critérios de recepgi0 (ensaios (e), (1) € (g))- D.4 Programacio dos ensaios (1) Antes da execugio dos ensaios, deverd ser acordado um plano de ensaios com a entidade responsavel pela sua realizagao, Este plano deverd definir os objectivos dos ensaios e todas as especificacdes necessérias para a seleccdo ot produgdo dos provetes a ensaiar, a realizagio dos ensaios e a anélise dos resultados. O plano de ensaios deverd abranger: — 05 objectivos e o Ambito; —a previstio dos resultados dos ensaios; — a especificagao dos provetes a ensaiar e da amostragem: —as especificagées do carregamento; ~ 05 dispositivos de ensaio; — as medigées; NP EN 1990 2009 p.71 de 88 —a andlise dos resultados e 0 relatério dos ensaios. Objectivos e ambito objectivo dos ensaios deverd ser claramente indicado, contemplando, por exemplo, as propriedades requeridas, a influéncia de certos pardmetros de célculo considerados com diversos valores durante 0 ensaio © 0 dominio de validade. Deverdio também ser indicadas as limitagdes do ensaio e as converses necessérias (por exemplo, efeitos de escala). Previsio dos resultados dos ensaios Todas as propriedades e circunstncias que possam influenciar a previsio dos resultados dos ensaios deverio ser tidas em conta, incluindo: — 0s parametros geométricos e a respectiva variabilidade; — as imperfeigdes geométricas; — as propriedades dos materiais; — 0s parametros dependentes dos métodos de fabrico e de execugio; — 0s efeitos de escala das condigdes ambientais tendo em conta, quando relevante, a sequéncia das fases do ensaio. Deverio ser descritos os modos previstos de rufna e/ou os modelos de célculo, juntamente com as varidveis correspondentes. Se houver diividas significativas quanto aos/modos de rufna eriticos, 0 plano de ensaios deverd ser elaborado com base em ensaios-piloto prévios. NOTA: Deverd terse em conta que um eleientoestrutural pode apresentar virios mados de ruinafundamentalmente diferentes. Especificacao dos provetes a ensaiar e da amostragem Os provetes a ensaiar deverio ser especificados, ou obtidos por amostragem, de tal forma que representem as condigdes da estrutura real. s factores a ter em conta incluem —as dimensdes e as tolerancias; —o material e o fabrico de protstipos; —o mimero de provetes a ensaiar, — 0s métodos de amostragem; —as condigdes limites de ensaio. objectivo dos procedimentos de amostragem deverd ser a obtengio de uma amostra estatisticamente representativa. Deverd ser dada atengio a qualquer diferenca entre os provetes a ensaiar e a populagio de produtos, susceptivel de influenciar os resultados dos ensaios. Especificacdes do carregamento carregamento e as condigdes ambientais a especificar para o ensaio deverio incluir: — 0s pontos de aplicagdo das cargas; ~a hist6ria de aplicagao das cargas; —as condigdes limites de ensaio;

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