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puny ap no/a pose iy seapjnriin> sopeloid 2 opspiypay Avaliacdo e projectos curriculares de escola e/ou de turma Corin tie Foculdede de Prcolgia » Cibaclot do Edvcacdo da Universidade do Povo Razées que justificam os projectos curriculares de escola e/ou de turma A inroducdo, nos processos de gesiéo do curriculo, do desafio pare que ‘a escolas e os professores concebam e desenvalvam piojectos currculares tem subjacent o crenca de que © envolvimento dos agentes educativos locais nos processos de deciséo sobre © curiculo permite intervengies educativas mois adequadas as situages reais do que quando se opta por um curiculo uniforme para todo o tertitério nacional e para todos os contexios. Pretende-se insfivir uma gestdo participada pelos diversos inter venienles na educagio escolar © que rompa com o tradicional orge- nizago em que as estulures cents do Minsléio da Educagéo definem, ‘em pormenor, todos os elementos que configuram esse curricule, tas como: intengdes que © orientom; objectivos que deve perseguir; disciplinas que o ccompSem; modes de organizagéo do saber dessos disciplinas; conteddos detalhados de cada uma delas; meladologias @ seguir e actividades «@ desenvolver; recursos e inskumenlos de trabalho @ ullizar; erganiza¢o do tempo; modos, procedimentos e insirumenios de avalicgdo; modos de organizagdo dos alunos e dos piotessores; ciganizagGo dos expacos escolares; etc Em extemo, um curiculo organizado nesta orienlagéo cenkalizada levoria a que todas os escolos portyguesas, num mesmo dia e 6 mesma hora, estvessem a realizar as mesmas adividades, a ullizar os mesmos materiis @ @ seguir os mesmos estratégias, como se apenas de uma se tratoss. 45 $30 a3 caficas que ao longo dos anos se foram fazendo «um ‘curiculo de tamanho Gnico e pronto a vesli", bem como a constatago dos efeitos por ele produzidos, que justificam um modelo de organizagao e de geslio com base em projectos curiculares concebidas pelas excolas e pelas equipas de professores que rabalham com o mesmo grupo de alunos, Acredite-se, portanto, que esta intervengdo permitiré as escolas ¢ aos professores incorporarem © conhecimento que tém sobre os alunos, sobre © comunidade em que se inserem, sobre os recursos ¢ limitagoes que possuem na concepeio de projecios e na escolha de caminhos @ seguir para concrelizar os princfpios que os orienta A avaliaséo diagnéstica como ponte de partida para a concepséo e desenvolvimento de projectos curriculares Pora que os projecios curiculores cumpram o requisito de tetem em conia 435 situagbes recis, & necessério realizar um diagnéstico que sia de base ds oppies que se fozem. Por isso, podemos dizer que o avaliacdo diagnéstica é un ponto de partida para a concepsao & desenvolvimento de qualquer projecio cuticular de escola (P.C.E,| e/ou de turma [P.C.T| E & evidente que esla avaliagéo & algo que no se esgota no momento inicial de conceprdo do projecte, au seja, uma avaliagdio que se faz ‘apenas no inicio do ano para, no caso do P.C.T., caracterizar a turma mas {2 que ndo mais se recorte a0 longo dos processos de desenvolvimento, desse projecto, Uma valiagie diagnéstica jusilicese sempre que se pretende identficor © ponio de partda, quer ele seja em relagéo ds caracterisicas do contexto @ da comunidade em que se insere a escola, quer ds caracteristicas da turma e dos seus alunos, quer aos conhecimentas que possvem sobre assuntos relacionades com os contetidos cumiculares e 4s competéncias que desenvolverom, Por exemplo: se vai ser iniciado 0 eso wads promos, | (et Forno, 1987 "0 cua pot o wet de mathe ie eso ecole pat Bg ive do Kin). 46 sudo da Alimentagéo ov do Patiiménio Histrico Portugués ha que fozer uma evaliago diagnéslica que permita onalisar que conlacio que (5 alunos tiveram, cu tém, com esles assuntos, o que sobre eles j6 foi trabalhado, como foram rabalhados esses assunios ¢ que compeléncins desenvolveram, © que [6 sabem os aknos mobilzar, etc.. E deveré ser © pati deste diagnésico que seréo esirutuiades os procedimenios curiculores seguinies, ov soja, ser6 0. porir dele que deverdo ser delineadas esttaiégios de diferenciacdo pedagigico, seleccionados insrumenios para © desenvolvimento do curricula e definidas momentos & procedimentos de ovaliagdo E este diagndsico que opoia 0 desenvohimento de projectos curiculares, que adequam © curiculo nacional ds sivacées loccis e que, simulanec menie, permile que esses projectos favoresam uma orgonizagio que cumpro © tequisito da oprendizagem em hélice, ou seja, de uma oprendizagem em que as conhecimentos, nume articulagée vertical, vo sendo progressivamente aprofundades, ao longo dos anos de escolar dade © ganhondo noves sentidas. E & tombém 0 recuso 00 diagnéstico que permite concrelizar as ideias daqueles que sustenlom que o oprendizagem e a integraglio do saber e do ser ém mais probabilidades de oconer © de ser de melhor qualidade quando se porle do que nos é familiar @ préximo para inlegrarmos novas aprendizagens @ parc ‘ompliormos competéncias. Ou seja, o recuse © uma avaliagéo diag néslica, partlhade ente professores e alunos, pode contibuir pora que sejam idenificades os “encoradoures’ para noves aprondizagens? © os ponlos de partida para niveis de desenvolvimento de competéncios, E esta concepeéo de diagndstico que jusfica © sua inclusdo nas préticas de avaliagéo formative, islo &, nos procedimentos que recortem & obiengéo de dados pore regular processes, reforcar éxitos e gerar opren dizagens. E so também estas razdes que jusificam que o despacho que regula @ avaliagio das oprendizagens des alunos no ensina bésico Veron pps, etctoy, Aube DP a 1978, Eda Pcl. Aco vi, New Ya a7 [despacho normativa n® 30/2001] aponte a avaliagée formative como principal modalidade de avaliagdo do ensino bésica e raalee a verienle de diagnésico nelo inclido: ~"a exalogdo fermativa @ © primeira madalidade de avaliacao do tensino basico, assume carder continuo € sislemalico visa a regu logo do ensino & da aprendizagem recorrendo a uma variedade de insrumentos de recolha de informagio, de acordo com a nahiezo dos aprendizagens ¢ dos contextos onde ocorrem” fart. 16 ~"a avaliagie formativa inclui uma vertente de diagnéstico tendo fem vista 0 elaborogo © odequagio do projecto curiculor de turma © conduzindo adopcéo de estratégias de diferenciacdio pedagégica” Jor. 17) Refoicese que, pare que o avaliagdo contibua para o melhoria do qualidade dos projectos curiculares e do formacéo que no quacro deles ocote, é necessério que ela exeja presente ao longo do desenvolvimento dos projactos @ devera nela envalver os diversos protagonistas lequipa de piolessores, alunos, etc). Tombém talvez por isso © despacho de avoliagdo |despacho n® 30/2001] refre que "s cvaliagéo formativa 6 da responsobilidade de cada professor, em diélogo com os clunos e em colaboracdo com os outos professores, designadamente no Gmbito dos gos colectivos que concebem e gerem o respective project curricular , cinda, sempre que necessério, com os servigos especializados de apoio educativo e os encarregados de educacdo, devendo acomer, quando tal se jusifique, 0 regisos estriurados' rt. 19], Quanto 00s inst mentos para a reclizago deste diagnéstica, eles nd terdo, forsosamente, de se limitor 00s testes escrtos; deverdo ser divesiicades nos processos de recolha de informacées embora podendo, sempre que possivel implicar procedimentos de registo exctito que faciilem o sistematizagio dessas inlormagaes e propiciem momentos de rflaxéo. 48) © acompanhamento avaliative dos projectos curriculares Como tem sido dito, 0 reconhecimento ds escolas © aos professores de competéncias para conceberem e desenvolverem projectos curriculares tem subjacente a ideia da escola enquonio ‘insttuigdo cuticulormente inteligente’ lite, 2000), isto €, uma insituigo que "em una vis ample do miss 0 exercer, em consciéncio dos principios que © orientam @ que desenvolve uma culura escolar que facili colaboragées comprometidos de oda a comunidade nos processes ... que do coeréncia e sentido és tientogées curvculares de Gmbiio nacional. Por isso, uma escola curicu- laimenteintligente desenvolve processos de autorandlise das experiéncios de ensino, desenvolve um didlogo horizontal e vetical enlie professores, esiimula 0 confronio de opinides e incentiva valariza o envolvimenio de tode a equipa em processos de investigogo sobre os prélicas, processos esses indutores de inovacdo"”’. Em sintese, e reforcande a ideta do inicio deste texto, o madelo de gestio do curriculo que recorte @ projectos curiculares de escola & de turma assenia no reconhecimento da importéncia que podem ter 0 inslivigdes e 0s actores educativos locas ne definicio de senlides pore © curtculo nacional, de acordo com os coniexos onde se vai concieliza E esta gestdo pressupde o recurso o um conjunto de processos que ocompanhem os projectos, enquanto actividade de aveliagéo, € que permitam ampliar as represertardes que os elementos neles envolvidos 18m das suas intencdes © das acces que se vdo desemohendo, pois isso promoverd uma maior coeréncia @ racionalidade a essas acsdes. Néo se lioio, porianto, de uma avaliagdo que é realizado apenas numa etapa final mas, sim, de um procedimento avalictive que vei ccom ponhondo os processos de concepsio e de desenvolimento do projects © que vai mobilizando toda a equipa em toro de reflexdes sobre os efeitos que se wo gerondo e que serve de referéncio para as decisées que se véo tomando. Pai, C2000. ° a do ‘ange ci! no meaner dnemchinans de esas cedomane Inelgne Foe: Corgis do SIC, doe. ple. p 0 é tendo por base estos ideias que se jusfica que uma das finalidades do aualiagée seja “apoiar 0 processo educative de modo a sustentar sucesso de lodos os alunos, permitindo © reaijustamento dos projectos curriculares de escola e de luma, nomeadamente, quanio & seleccéo de metodologias e recursos, em funcéo das necessidades educativas dos alunos" (ort. 3°. Por outro lado, 6 0 recurso a préticas de avaliagéio como as que aqui tém sido referidas que a tomam, simultaneamente, um dispositive de formagée do equipa envohida no projecto @ sdo elas que favorecem a planiicaséo de ores que relorcam os efeitos posiives @ allerom os nGo desejados. A cvaliagéo & um processo aiganizado de acomponhamento, de obser ‘ago e de interpretapSo dos eleilos de uma acco, que visa guiar os decisdes necessrias ao bom funcionamenlo dessa acp60, Autores varios! tem lembrado que © que confere validade & avaliacdo é 0 facto de ela ser um processo dé reflexdo © de se abrir ao imprevislo, em vez de ficor

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