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ee es ee ore earns eet aa Rocce een ere eee re are Paper rn aan Peseta Serer er ens err eee ee os par oeeene ae eeet eres Scontmicn poster see Val de old, no procees, ce rents coe ere er aera ee ey peer eye ees eae ee eee ty reed ee eee eet se en nao ee ee es eee ee oe emer nes eee ee eas ‘emocritica, Enirenta esas quests tanto no terreno eee es ee el een rs ens Wil ~ peer eeeete ey tere er errr | ere emere tr a A e Oxo) lanejamento fel mM piecleil Ree a) aa ara emocracia eee Pera Cet rey ees . a | j | | | ro INTRODUGKO © panto dime de equi entre democract sociale demo: cracia politica envolve uma stle de demas e difcudades. No Bras, a democracie no alcangou a sua consolidaybo por falta de desonvohimento das instiuigbes poltico democrats €, 20 mesmo tempo, por deticigncia na efetivagao de polltcas redit-buves A frogitéade insiuconal,somad ao baxo rive de tbemestar da populagSo, impede a consolidagéo da democracia brasil. Assim, a reliiade futur do pas pode ter os mais nes- perados desdobramentos. ‘idea de democracia surgi, segundo Arstels, fm fun- ‘0 dos homens pensarem que: _seeleseramigvls cb agus aspects, eran absent iguas, ris supunam i, sndotedes Qulnerb ves, es erm abso more. | entines demos, pr se laremiguis pee ‘orgaicipr uaente dtu /ARISTOTELES, 968.6). Estuturar ta perspectiva de democracia em teri naco- ral ainda 6 uma guerra sem quart. © modo do visa demacéico { desevel, contd, permanece, quando mut, na ina do Ho ole. Aderocracia oferece uma possbidade de forma de gove- to, am que a ago potion #0 vives podem realizar algo de felicia eam vais dmenstes, para um povo quoinstuionaie-a equa. damente. A tbortade e 2 igual sugeridas por Astle, 270 ‘caraclrsiasirngees &natureza da decor, so ponios = fdas para se penser na construe de uma denecraia basi. 4 Planeamoo govemameisledemaraia 0 Bast Popper deferde a possbitade de: oer un acabougolega so, constutinsties sx essen rales polo poer do Estate, parapet ds economcanenefecos canta secremlcanenie ors. Dest med, quand foros cepazes egaran pal um modo de iacondiznoa ods os ue quam ‘rata Jentioestarperto de erconpllaaprieto dialed: eo ctadio conta msde ecanéiceaintiidao ect.) -Aderracia pales @ também oinico male ara contol do poder econdmice pals goverados[.]Numa demacaca terasnatdoas, haves de contole dos dembnios. Posemas domdos (.] (POPPER 1974,p 131-138) |) Assin, “iar instugbes" tome o problema fundamental, eh um processo de consoldagao democratica Alem do mais, € cesta a tare principal quando se pensa em constuir democrcia, ‘que & dependente dessa “especie de mecénica social. como ‘bem expctou Pooper. Malogra-se 0 Bras em suas tenitivas de “constr _es sovias,assegutadas pelo poder do Estado, para acangar o estagio d2 uma consoldagao democratica. Na realdade, encom ‘ra-se um certo desenvolvimento econdmico, sem a devida instusonazagzo politica da democraca, erendo a estagnagao social, que, por sua vez, serve de aliments &insiabiidade e & de- sordem. O pas pode, nessas condigbes, cada vez mas se alastar do ideavio democrsteot Huntington descreve 0 quo existe dena de paises como 0 a einer hn a sit sb = Una ss es Ae ina ull, Ee ef, ors sr eta po ‘emer piv lng, pia ee sds We 2 Imvoigso Bal, ou, come ele di, nos paises em processo de moderiza fo, ou see: estes Paes ex caténia de mules ce, as coo carci reas de aterenis, tabeiaio ober, squeza ena, sade € podticce Jem dss carnca pris les ensan, outamaeracaéncice crunidde pla eoeum goveno com finda, etoidaseelegiimdace HUNTINGTON, 1975, 0.13). Tudo isto levata a crer que, nesse contexte de carécia, & Iimpossivel apirar @ consolidacdo da democtacia brasileira, O pont fundamental para que o ras saia do cicuo vicoso 2 que ‘eta preso parece seo de dear instiugdes, no sentido de realizar ‘imeressepiblica. Dai esperam-se desenvolvineno econdico, stabildade plies epolbcasredstrbutvas ‘Caso isso venhe @ovorey,gorar-se-a um estado de coisas ropicio a superar, gradatvamente. a longo pazo, a5 caréncias tanto paliicas quanto soci, enameradas. Wibor coneshe o Estado contmporaneo: ‘como uma axvuridadehamanaque, deat dos times dete radoterito~ atogao devin coresondeaum cos derelas meds rs sah ie cach emcee os 2 ‘th noc m Uksl ra¢ agcte 9 ie Wma hm pe sine Sa ab CTOCQUEWI 19 oe) alacant el un sess ene esis {micas pis on nt pa") meso Porn ta os FPOCQUEMIL HAD, pS) 4 Paneamento goremamentale domacraca no Bras ‘esencas do Estado ~ reve © ronopio do us eine ds vila sia. Por polite ntnderomos, conseqentonent, 0 coun de xorg com vistas parca do par os Estas defngdes de Estado ede polica vim a calhar © sus- ‘eniam a ita de democracia como resutanta Geum proaesso de construgo institucional Deste modo, o Estado brasileiro, come ordem uridica e ad inistraiva, infu dcisvamente na dreg8o da consoiéagéo ou ‘no da democraia no pais, porque, como arma Weber, o Estado ‘em 0 “crater de instuto recional e de empreendimanta con- uo" (WEBER, 1999, p. 20). Logo, ravonaldade © coninuidade io 0 que mas, reqientemente, tam ao processo de democra- 'izagéo em curs no Brel Portanto, no caso brasileiro, o que se pretende destacar& 0 Papel do Estado como uma das principals fortes de mudangas na ‘trogdo da democratizagto do psis, Sao iquamentenecessaias, reformas nas estutiras econdmica e instucional. O Estado coma lum fator-chave na reorganzagao socal em terms associados & construgao da democraca ‘ols sintotza bom a realdede brasil, ov sea: [.Jemoansigdes demercades desc instucoras ede into rmarpnaladesoal um egos” dem aco que se dsenle _sotrotuo noreduzoespaocaniguace pels paces 0-000: omiamententegradas da populoeo equ ee ester tn 8 diner ‘so ‘coondica’ dross capiaero slogan aensro quo {2 imensio“plic’ do clersano,corparativnae “isos” ‘elranos.] Porouraspalevas:aesruua soc tase apre- ‘sia ada erga sigs, sles propia de ura ost * coca or que corsa 'subrunds' os sognern esratcato ‘eemgrende medida etnques estutua sta qserco, natch mene ast inpotnleno passat escravsaralavaenie recente Pais (REI, 19619 80.84) | lnvougo 0 objetivo principal desta reflxdo, apart desse dagndstico 46a realdade - sociale pica -brasca,é ode estabelecer € -deservolver uma elo poiva ere emocraciae planejamento ‘governamental. E a ila de um planejamento dotado de uma intecionadade redistibuiva de bens e senigos sociais @ cor- dened 6os interesses pblios; o planejamento governamen- tal, como ume possibiidade para que 0 povesso de consolda (0 democrat tena um fim proxin ao ideal. Etende-s, gu, planejamento como dimensdo de acdo esratgica do Estado, tanto em sua prbpriainsttucionalizago, quanto ao avanco de- ‘mocratca. Ro instcionalizaro planejamento para ese fm, © rocesse democratco brasleio vincuar-se-a 2 uma das d- rmensies da ago estatal. O planejamento poderia ser uma das instuigGes necessérias a um virtuoso desenvolvimento da democracia no Brasil (Os pressupostos que autorizam ums possve! vncuagdo on tte planejamento governamental e democraizagdo do pais 80 0s sequins: 2) Plrejarerio democraciando so temos atitins 0 eonradties. Aq cae fig dos extemos. Nom o plane mento substi a ag dos agentes prvaos, nom, ato menos sexiedade pode ser gra pols fora do mercado Pensase om Um planeamerio que sea cmpatel com a paliade presente ra sociedad; 1) posse rexuperaro stats do planejamento dato do Estado. E jst! psshildae porque o mercado no capaz de produ toss os tens de que uma sciedade complesa == cessita. 0 mercado, se alo 20 plangjameno, no resohe 2 probematca da redstibugdo 6 quezana sociedad, Cntud, ‘merce no pode se subtiudo pol anjanono possvl ‘pensar en um Estado com um planeamerto ue no sueitua 0 mercado, mas que 0 comple; ¢} 0 planejamento goveamentl como instumento iti 6 Plaine govenamertate demacaciana Bras rmudenga ~ necesséia a democracia ~ da estutura das rlacbes socials dos padides de distibuigto da rquaza e do poder. planejamento, no sentido de plticas rdistibutvas © de desen- wolimento econdicn, estmulando o (evgoramento do debate sobre modelos de desenvolvimento ecantmicos e polos); 4) 0 planejamento incl a iia de que, em algum lugar do sistema pollico, tam que haver a preccupagéo com o interesse coletivo, com as perspectivas de longo prazo e com as ‘elemaldades produidas polo mercado, Todo planejamento sam re englaba algum grau de centraizarao; (0) Em paises subdesenvotdos eoondmiza o poticanenta, com o Bras, 2 nevessidade de planejamento goverment se Impte com mor forga. Pensar em provesso de democratizar20 envote a cacao de um 6a planejador, pos ariqueza produz- da néo se distbul, em grau necessério a uma consoldarzo de moctica, de mado espontineo. O planejamento foma-se, nesse cantexto, un instrument dereaizaa0 de plticasredistibubvas, Assim, o Estado raster converte, em grande medi, no ce tro 8 part do qual ge nadia toda a incite de redstrbuiga de bens e serigos sociais: 4). 0 planejamento goveramentalnstiu'se como ums das possbildades bisicas para a consoldaclo do processo de de- ‘mocratzarao braslero. O planejamento come irstitigdo que oforecealiematvas para a aul stuacso braiora de cise eco- némica social o planejamento, como um ensaiogeral da apd overarrental como paleo de tas sobre o futur proxmo, como um espagoinsttucenal importante para a democratiza¢ao do apa rato estatal ‘A parr doses pressupostos «da eallade histrica bras +a, 0 planejamento surge corpo uma possbidade no inex do ‘movimento de rconstugao do Estado e do pals. A complxidade envotvida 6 imonsa. 0 planejamento, cristalizando-se em forma “6 t | ‘ooses0 vishel de instuigo, com seus pocedimenas e suas tenons, um poet compliado, © que no quer der que sj inpossivel Retomer isa de planejamento s fax neces 20 Bras, quando da etatve de oar cabo gun rj de deservo- vimente eoondmio soc. Ainda mas com a nocessidade de resibigdo da riqueza ea incre eetva de enone com tgentepopuacoral pita, A questo da consolitagto demo. cxaca ro Bast & dependents da corpora potea da ma fade seu pov. ‘A realidade sbco-pliica brasiira exige mudangas institucional d est ecniica, de oma petunda. 0 pla- rejamento# una frranentadsprivel para ura adinsragao fetal ma olf. peraamertoposstilts maior correla acs provessos decisis, assogurand nv stsiatris de co: Grdenago de detorminado projet plico, Alem de tdo, our tapos de duo das pots enpeendies pe Eto Dente da maquina esta revigremento do panearento tom ua reign do causliade fo abso, pare arealzaréo da democracia no pais. Deste moto, pode-se buscar 2 centaldade do planejamento no incr do process decors. agho democréca, em cuts, Condo, o resp do plaela eto supde uma politica detberada do poder plc federal Fazblo osupar ess ugr de centaldade 6 una ma vinclada ‘20 processo de democratizagao do pals, Aceia a idéia de ceed, 0 planejamento surged com mas valor iso 6 fot ieco-se a necessidae de conto de una ago de plaea- rent para o Bra £ verde quo essa a de planejamento enol um pare doz. Um plangjaneto sem intvées demerits capazes de imped um excesivo per de nteren;go do Estado gerria cuss & democracia a sua dens da thera. Ao perder a Tordade democratca de aco dos ators na atena police, 0 ‘Opt planejamento, aqui aluddo,apoxin-se do fim, pois seu " Plneomento govemamenta ceeeraca no ra ‘objetivo maior # manter-se veculad 20 proceso de demacrat- zagto, A iéla & vineler 0 planejamento, como um istrumento tt, 20 desenvolimento adequado da democracia breseira Ha também @ probiematica da relagao entre planejamento © mercado, Expat as potncalidades ds conliagdo entre plane: jamento e mercado é um ds ponts fundamentais para o desen. ‘olmento do argumenio basco sobre planeamento pabivo. £ possivel um plansjamento goveramental representa do int ‘esse piles, mantendo-se ua conn intraca0 com o me cao, quando da elaboragdo de poltieas benéias ao processo democratic. Vcbizamse as possibiidades da agio estate ale rat as Ineragbes de mercado, em beneficio da democracia, no havendo necessidade alguna de eliminarao do mercado. Pae- ce ser razoewel esse ajusamento entre planejamento e mercado, como alterativa aqua indeseavelpolaizagao:o mercado subs- tiuindo 0 Govern ou © Gvemo sutttundo o mercado: Todavia 0 futuro permaneoeincero, Po so, impe-se uma. ompretad para arelormulacao do papel do Estado, Para 0 pro c2sso de demootatizag, esa aludida reformulagSo pode trazer ‘alguma indicaglo de caminos insttucionsis, A demonracia no ‘cantece por acaso; necessia ser cada por mio insitucional, ‘com acurada aise de todos os problemas que aenvolvem. Cons- ‘wir instiigdes € um empreendimento extremamente difcd © compiexo para se levaradianle. 0 planejamento, com toda a sua histria de fracassos, una das chaves viaveis para o progresso a democraca do pas. Os inimers fracassos dever ser panto, © Um desdshomsnesugctvn ne th et aber on emt Si ‘romiese su Lindblom 1979p. 18) mn spur pease") 8 pret hblimate a mccado come ies d ult denoertea” E For fim-. oar de psa co laaet a as nie 8 7 | roaugs0 came esas (HUNTINGTON, 5p. 2640) Fal por mi desc ean, dene aba seg ‘do a GuaT'G problema da. institucionalizagao do poder ~ constru- {Bod Estado empertva qe emi cette, entra Sinaia do Ei ois apo ese pce OPES = es Te SEO Taal 6 a ea Ge ‘autonomia local = nos termos de Alberto Torres - encontra na a de desenvolvimento politco uma tenlatva de equacionamento a Plamen govemamertale ceracrecie no Bras esse processo, que se relaiona, em grande medi, 8 cscus sto sobre a democratizacao em curso no Bras, Huntington afima que ‘um sistema plo bem desenvolv do possuinsttugbas fortes edsintas para desempenar tanto as, fungdes de insumos (input) quanto as de output da politica (HUNTINGTON, 1975, p97). Nareadade,o sistema politica ba ‘sere ainda néo aleangou tal nivel de desenvelvimento em suas instuigBes, Na verdade, 0 que se tem & uma suacgo de perma nents ransigo, em que se desenvale, come descreve Huntington: [-umile ene aspeacies oxpoctatas. a omario de anseio ba sua saltogdo, ene afuncio das aspirates a funded vel vidal, Esseiat ger asap svi a insalstarso, Na ica, a extensto do ito proporcona una media razoavel de instaildode polica HUNTINGTON, 1975, p67, Expressamse, estas paavras, com clareza os obsticulos que vdo supindo, no dacorrer do tempo, quando se proionga um period potion de transieao, ‘ello relacionade ao tema do desenvolimento paleo slua-se a0 nivel de grandes undades de base toto. Nesse con testo, eis aera que copoblema da opsiso ene intresesparticulareseintereesos quese apreseniam agorando epenas cama celevos, mas popie- ‘ment come pbsos, na serio ds que elaconar com retenaBO Ao urversaldadsSesocisa forma de Gominaco que bus ins- ‘auras sob anplascoltivdades dbase tetra bem como anproeto de xganizaro que ez respi REIS, 174 p14). Dessa manera, ao lomar as unidades cletivas mais com- plexes, a8 consideragdes de ofdem afeiva, moral ou ieogica ‘comegam a representa obstacios @ solideriedade ea negra, 6 Pate. Brie denceracia na medida om que se tomar fos de consugdo de intresees Paticularizados. Iso 6, fozos dstintos de soldanedade ook se como representantes o intresse piblico no sentido da re- tes da unversalzaglo de seus valores, buscando nstaurarse sobre comidads de ua hase Frente a toda essa prcbematioa, ums solugao possivel pode ‘ser encontrada no que se convencionou denaminar desenvoi mento pico, que Huntington rlaiona conta copeeade OE {-Jeato dentists putes slounemeni atari compe as, avénomasecoess pra aborver efor apatoparS dee ses novos ups poor amadanga socal encase ae (UNTINGTON. 1875, 276) or sua ver, Reis inletiza esse problema analiio exposte do -seguinte mado: oe Se pretend & Poreniepecsamentsmbzaenenteos ape esaliges cu de calouo de mersses specs scoligins de nauea varada re de ons de tas pocessos ede suas coseniciasro pana bal REI, 184, 135) Autti aac, a ¢ de svar om sun te, 8, robles laces 2 ene a plea Erno qos E00 TOES et cs nese pbs prvaos, Gs espoto 3 constiatae pe ER ce i Aa eno. coes Hess Chasen Esse das Gents Heese plzo ‘buscam @ universalidade e, para que tal conflia nao acahe em cs, ocean ste. ave ess em poo, “cepatidade do Estado de organiar esses inleresses por melo (aacnes No aaa SRS laste govrnanertale domocrace no Bras! {1 a proiea corsa estoy prop nto otc fm quale: Sooedate sate, eerie questo do 82 equocenaren os polenes qi derive de contiade cua cexpagio em conum de deteminto tei, cobcado eam ‘eos oe 8 ssegro una oncracn soli edt sia coos co fo elgertgcu vote cs nleesses, eros de mikes soli oa Bode apa formed solace mals moa de base tetra (REIS, 1874, p15), © que est sompre subjacnte & iia do desenvohimenta naa reset ao sgurteraciocno aida’ pesivl quan Go resutar de um processo de axganizecdo e constucao instuconal ue busque, 20 mesmo impo cons do Est: @o 0 da sono individual “ho prcleder fara conceituago de desenvolvimento polt- co, procure-se uma aplicagéo tetrica para 0 adequado enquadramenio de questo do planejamento govemamentl,vin- cilado & democratizagio do pais. Par tanto, a detncto de de- senvohimento poten, ra forma em ue aif aqui fo cut, finda prescinds de mslor reflexdo. Reis oferece tal complementaidade 20 expadi ese concelo na forma em que Hustington 0 apresentou, © for possivel quando Reis parte da concete;o dos sistemas de sldarexadee etesse, labora. «spor Pzzoo T875),eurando una cetamanora do rede ‘amatca Wo dosenvohimonio palic, 26 tncorparr essa RITE JERE: fo do nS via nesse momento, como ‘hsonver os sistemas de soldariedado @ileresse, que, por sua ‘vez tide ser apreseiados: Pizzomo pare do seguits fat: a terias expleativasda arS0 ‘social, em termos da luta pela poder no Estado ou da lta de classe, so insuficientes. Pera superar tal incapacidade 0 Pate 1-0 es ademecreca expat, Pizzo va rocirar une defnigso ma sstemé- {ca do que at ero fol latorado a espto da paropago pola, Do sou exo gino a aboarso ds sstomas de Scldaredadee de inresse "Gots de stdsredade: dove sar enn cono'a ceratnizar daa 208 espagas one & possi eae de uma ago individual, em que os fins se identificam com os dos tos vidios Casiciads sldiros), O que et em ogo ‘esse cone &o saga: a ajo doar pos a erie Com os samahantes eng ca 0 que pane a outas Colts. si ientdode surge da iontoao com cole fide E880 apo se corretza no campo da minded a ‘ticipagao. Desa maneira, o individuo identiica-se com um siste- rma. contapono-se a8 dria. Sita de inrsse nosso area, of de an de um stor tom eo ojo SE orsses dl mana que Fe uma posi relvanate mac que ade cure aes. A, 8 siuogin nemal&e camgetieo ene, doe menos costo ma. 0 resuldo a rerovaro costnte das desiguldades Como para qe se psi o aaj posto de ressas seta bro un Sena ee cn] treo pega ator os cures. Logo, napa arena, p80 vs sodaridat ete stores ennuano que, na sounda, 2 ag via oo iors dos three Agen, potas oes a aa ge ‘em espagas separados um do ulm. A relagao enire-esses sise- ‘mas bastante complexa, mas sua compreensao tem 0 poder de AOGUR, G1 FARCE PARE, @ GUSTS Ga agho cole Eni, Stuns vereaton FETE O ate doce ute mena os sistemas de sadaredae si a base paa a Canstugao dos sistemas da terse, De ou modo, Iga ssina ett necesito ga de soar (Sip bu onaloma io wes os sas oe tr 1 Panajamsnte governments demacasiano Bras de constuigso doe sstamas de solderedse, Na medica em ‘que as agdes sao baseadas na solidariedade, os interesses part ou sorte Ao das ssonas se commie. TB Puzo, qzndo um ston de slate apa scbre a ett see os acres em sta sesso, reauago ¢ um groosssa desgnado per fomacao de areas de igus so eda na medida em cue em ua rea de 20 as desiuldaes sto nega exam: na sosdavedede ce Cisse, actopo de res de Bald’ con pae art: cipagio so tomar concea. Esa ojo se raliza em §alguma ferma de organizapao(cndcato, partdo, ec) que se cons- ‘ua como associa entre iguais, com objetivos comuns, Para os ins desta argumentaglo,o pensamonto de Pizzomo (1975) 0 vai ser explora alo do que fo apresentado sucint- mente até aqui, 0 que nao red tatoo potencial ser explored ‘em sua obra, Dasse modo, pode se passar para odesenvolvimen- to dado por Reis ans sistemas de soldariedadeeineesse, o cue serail pare @ maior comproanso da tematca do desenvoli= mento potico, ‘Nessandeo Pizomno, com sua descrggo das tlagbes entre ‘sotemas de soldaredade e deinteresse, possbilio 2 Reis che- ‘gar sogunto concusio: essa descrigdo & a manifesta de". uma das inigbes mais perceptvas da date [.] que se €x- prime em abstato [no jogo de egoismo e auismo na area ‘da motivagdo" (REIS, 1984, p. 120), Aqui é possivel situar em sua fluide2 0s problemas relacionados 2 esfea poli. Reis pretende chamar atengio pare @ intuig80 de Pzzomo, em que tal vio oferece: [ Jums care relago dlmpeagzo musa enireos is concats [sobre qua] om ost sentido, ndoh erengasentcs ‘cancios de soldariodade einorese |.) Tutodepende,paraum ado avi, damansira pela quale define o sistema de neresses teloantesparesua.srio, oq exhale adefniroBnbto de sta 2 Pare |-O8asi a domecraca seldaredade lavaneoosintresses de qe se tata. De outo onto ge vit, conta aetna de cola soiarade qc «usr po ot u foo cleo de iteesse(RES,184,p. 131. Desse modo, Reis resume este quadro conceitual de Piezo, desenvohendo, contudo, a argumentaréo de Pizzorno de manera que a elado Huda existente ene os dois sistemas ~ soidaiedade e ntarsse ~ anja @farma genésica do relacona- rmenio estatégico. Para tanto, argumenta em duas dregtes: a pimeira,chama atenedo para ofato [Je que sempre que una coletidate cu categoria de qualquer eureza dure os aco queperit velo como sie de sefideriedado |. ae toma do ftownitema ce intersses 0 onto devia es relates interns etre 08 seus membre [FEI 1884». 132) Logo, tals membres sero levados a competi uns com os toutes em terms de uma soldariedade mais retita ou por cbe- tos estitamenteindividuas. Exp, ainda, cue [fal eompatigo ov cotonacsose dar seem too de novas ‘estes. sjaem oro ao grav em que os membros tm acaeso arecampenss de qualquer naurezaassoioss a sue contigo eerie parans eso cts coms FEI, 1966.12, ‘A segunda dro dz espe ao rlacoramento estat 0, da foram que pode ser cbsovado, ‘da prpi ntnsitade que ‘ssumeslua[. dale oom as ous (escuossitemas de ‘soldariedade) que adam acomporo abit iteas de ntres se abrangeies} em que todos sua’ (EIS, 1984, p. 13) Assim, a parte deste pono, 6 posivel uma maior expan da questo do desenvoimento pico so core Res enrquece 8 Prejamento goverment edemecrai ro ra a expos eltorataporPezao sobre os sstomas (solar dace aes), 2 deserve as impcagtes qe esses sit- tna clea para ble en tono da enatea denon ada desenamen pac. Prater, asta 3d de un Estado ante" com o ‘nto do rxaer dale ante stra de okra ede ‘rsse com apressuposgz do qo essa artipatao si. 6 resltado de ur proceso do organizag e construgso ictuiona que. bose segura es cones para vir a siatines de soidaiedade amp © da aura in dat (RES, 1984, p. 188) Ese ross de orprizacoe consugioinsttuina, 2 bescareauaconar os feos dics de soldaredade, também bosca staurar se sobre oie do una base tra sca constuo de ua sorta do base tral geara 2 amago erat pita, que os neesesenenta- ‘am seu espn deralzao. 2 Porat iad, Reis ara pars o aspect parade esse | modelo de mercado poco, quando estabelece a oposigSointe- || aseloidaridade da sep fora‘. acondico em qu se | esting! enon sens mcrae aa \ em que se v6 também maximized o abo da slitaredato™ (REIS, 1974b, p. 19). pa oss ita do four ura poposo, om ae: so, 0 autor pretend | Joproesso de desancvinent pico deve arene como ‘9 process de istaurapaoo permanente exparsto do 'mercado poles: Eras, os sistemas de soldaradadeelneresserelace- nase com process de deen lvnenl polio na medida en ‘uot processo[.Jemee acrescenleexansto efoaleimento da soldsredade de base trial como condo para ain (80 de ares aoe jogo de introsses,dornaas de outios {ocos do solésredade antagonism (REIS, 1974, p29) m Paro). OBatle ademceacia rads pr Ra (8%, 4240 coreg waa re des ferme: ce sidatcate od dvevohene do marcato pal | oven queso to pg ease Apna apa (Gotta. opeton ane oda Se Catan de sundae oe, orescence a txigus recursos do comunicago,conigundo e preciia ‘uit ersten © Terao pati’ em au ge pozeea 0 Jp00 de intereses, se enconva mtado, A segunda etapa é 3 de, "pln ese con epesera una ead ges Go sigualdades, CoAT im avancado proceso de mobilizagdo social e into anil Sto drs state poses decane qr pndom craton vrs versa ide lie mao es eagoise aiageiaos do sera A teca copa oa -oliagisiaae' ms craetia paso rune toi pe ena aise de rs eos do wollte capes cone coma pisces po lea co ers scp nll gees purer, a snan et os ses 6 esata plo ga doe pars do macs plco. qv dato plo carer m8 ou tote exit dee oma de slordafeprevelceis sb seconohnen oles iplca eganto de sodefeode ov moo "dvervovimants ple 6 0 exprsbo ma Pavatanlo, ts etapa do deservolvimenta polio so elabo- | do puro jogo de inteesses © da soldariedade", no entender de Reis (1974b,p. 47) ‘Além de tuto, ao ampli os consis elaborados por zoo, Reis cond 2 refiso a um potas de ior completo é, or meio da corporazo da questao do desenvolvimento polio, sustora qe “se fara do processo global, com sua fide eaecters- tea, um tema de preocupaeao expla, buscand-se apreender @ liga que nee se aca em jogo, Desta perspective, rio & possvel ‘evar o prcblema da diego da madanca” (REIS, 1991, p77). Tal questo dove ser tomaia como basics e latent nas e- flexdes da cinciapolitca. Essa porspeciva pote srrelaconada % : : lana governamertsl decries ‘20 pressupostos de que fl apresentao anteriormente 04 seja, no que di respeto & eeg80 entre "mercado politeo" com “pro- ‘cesso de desenvohimento pala’ Para Reis, essa relagéo & possivel quando se aceita @ ladia de um [ert melo admitdanent neat da un esa aerntvo ‘tu antecipado pode ser devada de mansrarigorss d propia efrizao..da alia. Ou sia, cera concep Bo isiade demo: ‘vaca inert dethictod polis eda cna paiica-deque adomocraci, portant, 30 apenas um desde pet, mas também umaergertant nares analiia (REIS, 12, 9.77). jy Deste modo, o conceit de desenvokimento polo, asset | ado ao de mercado palica - como por ele rabahado -alem de | amplar as possblidadesexpicaivas de una dada realdede pal tica, loma-se instumenta i a0 devido ajustamenta entre pro- sso de democratzagao no Brasil e planejamento govera- rental, de forma que esta obra procura vincular esses dois momentos politicos Para ano, ainda vale sgui algunas dias desse autor, ou melhor, € preciso retorar, como ele diz, [.]8 etna iia do mercoo, ssl. 18 o lugar da busca ger Faiadadeinteressas (| encondges que pressupée acpe- rapio subjeente de um principio de soidariedade ea adasio ds rormaseftvas {| sseguando que asinaraybesinlrcambios *ogios pees inressespossom prossgu dure sem dogonerar femsituaco bbesinade feude everusentsbeigeéncia ge neraizaa, Essa arqumeniag lem como saci o postlado fess segundo o quale passive susentar que anazéa de ‘Woorcato¢, na verace, lalcamente ncorpstive com a propia a dura sociedad captasta,pos sus reslzarSo obviamente % arte '-0 race odemocraia cigs paranias asus enttaconas para geese pre- server sus caractersica igual, ncuindo aeiinaro das das. see soci como quer quese detinam (RES, 1981, p #0). (ue cab cessatar, com 0 into de meor suena argumentaiva, 6 a dia da necesidade de “grants estrus « instiuconais para preservr as crairistcas igultas do meted’. Ao vnc lanearerio etal eprocesso de canso- ide, en qu aqula intrvengéo ocpa garde cea, ene oskasinsigées, om tl process de emocratzag, 28 garants eta einstucnas podem geen um desenro vient polticoadequado do planejamento para que seja uma das bases pineal da denocatzayao braslera, Porenquao, 2 prociperdo prinaa ade aprecenar os conatoechave sere ublaaes no dezorer do ele. Ness sentido 8 imprante, mais una vez, reomar a ques to da daltica entre soldariedade e interesse, de forma visuaeata poe Res {2 concepsao do mercado polio [sua lena realzag |.) ‘esol, no lime. maior expansdo passive de uma forms ‘soa sobapinadee de seus conespondentes cos de iush ‘to, de maneiratal que jog casinoressospudosse aproxnat seengras mura Jamie em ue erianos a conpeleaoerve objeto ou nisesesestrtameno inci PENS 191, p 82). Enfim, este vo pretende expr o processo de demecratza fo assoclato infenenedo estat, va planejamento, de mane fatal que os conceltas de dasenvolviment politico e outtos ja ‘apre-sentados possam ser Utels 20 equacionarento que sore ‘ade deserter, ou Sf, ete desenvolvmenio democraicoe lx nejaneno, no Brash Esta relexio ser etomada no quato capo Pr esse momento, 20 sa estar de posse da conostuago de n \ | Planeamento govemamertledemocracia no Brat esenvohimeto mercado pliics, pode se passa presenta e um dos cagndstions, de cero mado, mais reaista do que se tem do process de constuedo democrétca no Bras 1.5 Biagnéstien do processo de democratiracio ‘A consrugo da democracia no Brasil em come sua propria ‘conzatace una igica que po se apreenida de forma a dencmi- nda de pretoianismo. Em ouvas palaas, efende Reis que 0 pals ‘ve Uma crise censtucional em sentido sie paiticn pro- fundo [J Aconseqiénciamas clara dessa crise €o petorinisma” (REIS, 1985p. 14). Adeniclo de uma socedade pretoana pode ‘ser enconiada em Huninglon, que 2 caracerzou como: [.Joustnda de ineiuigss politcaseftvas capszes de media, refnare moder ago pita dos grupos num sstemaprelrno, as gas socials Senet cara cara; nao a intuit alt as SOT Foe TORS TIS eins aa \©SeHIE a rises HONTTON, TE, 28) De ato, existe no pais um process eletorl, mas vot, mes: mo sendo uma razdo necessria para se dizer que um regime & ‘demccético,néo € suicent pare que existe democrecia conso- lidada. Segundo Huningion, as complcayees NBO param al: ‘Ania, porém, que an aparicarao ole, sates na ‘tease na mas numeroeos os seus étodos dea p- {caso mais divsos Er conseqénciao confi se oma as ‘nlnso ra sciadse potorana reel de classe nia alg ‘rag nasecedae prone de mesa UNTINGTON, 175,021 Parte) -OBrsleadenocrc ‘A coneluse de Huntngion & a de que as frgas sociais numa ineragdo dee unas com as outas no marfesta nenhura rel- 0 emre seu irese prvado com arealzao do bem pblico. ‘A. questo do eetorado bras corbore os problema pon- tuados por Huntington. Na reaidade, em sua mons, a opcdo ei oposicionisia, por exemple, apresente-se como uma dis- puta ente roa e pobres. Quando mais evoluido em tormos de consciénia poli, insurge o povo contra 0 govena Essa problematica Reis traduz como:uma espécie de vic ler ers ue SS io tabi faz de popsna na aualdadebresiera ne tage RES. 1865, p15) Tae relatos Sa na siite cl a sama dats stu Cini eee com on cae fue see Te oa mpc Snr ean fsbo np te une fira.on on rie mes snl the ea on pene oes ba Noner ene’ o een oe fess inte eer gn {Joie palin intinconlrasisaealaoage descr se. 0s {ates esponsvei pel caractrissca preterianada vida politica brasileira conta cperat,¢n30 Na quelque rao para super ‘v8 prolanisma come tal tena sido supeado ou eseja om vias de superar-se 9 fellxo do controle diteto do processo pes militares que aparenlemente presenciamos no moreno (EIS, 1985, p. 20-21), \ale destcar, alm doftorinstuclonl, qu a desiguaade sécio-econimica taba, & uri ariats pemanerie de wna ‘dae pretaata. ‘De posse desses fats, areltade futur do Bras pode ser palo dos mais inesperados desdobramentos em relagSo a uma a Plangarent govemansrtle comecraiano Bas dessjel conslie;todemociea Acosta de more poles denocrates este o mor desao ar a pola ba sieaJ0desenohimentodeocrtico aco em qusto deren es erpetatias [process de democratzaco, em curso 0 pais, abe esp para o alana das questo relacionadas Cem a crise econrisa,desigualade social e instauarao \derocraca, Basicamente, a solugo para a crise poltica brass "2 deve passar peo eqaconamert dasses ts problemas. -estagio de consolidagao democratica a ser atingido exige tarefas: {ue envovem uma ste do demas ecules. No geal. deocr, pra xs em tas as dmenses, depended bom mare da Kenic nsbuconal ewohids nese pres. Asim, pre far cao onde encotao ere do o- Doma, 2 se examina as poses de um ral dservoi- mento da denocracia breslea. A perpeciva aqui arena fara 0 entenaesto deste probiena fa da insured, '¢ obec ru de insiucterakario da socedate# acm fia do emperamenio do process de demoeatzardo do als. Logo, o protien frcarentl de plc’, coma stl Huntrton,& 0 aase no deservbiment de nstugespol- jcas em relagdo a mudangas sociais e econdmicas" HUNTINGTON, 1875p. 17) Asintuiges polos, quedo exs- tem em pio adequdo de anconemen., ze em ss ca peciate de ear © mera a0 pil dos ma verse upc de ines. A all Carta Magn contim grants consttuconis@ |uvcasimpotnies em relggo 6s liberdadesfundanentais, por exemalo: dios de essocicto, de opin, deexpessao ‘oes. Ema o posta loa ene, boacae, mas néo 6 Silent para a complementagBo do.processo de Grea We pape 8 Cnsldago de oho- craia Bras neo se restioge a exenso dos dite © go- ‘antas formas. © problema esta na necesidade de se cia- rem cones instucionals para que exista uma ariulagdo ® Pare Bras a demoeaca do que & denominado de duas demacracis,a sociale a politica 7 site dessa probondica se encarta sani ma, nas palavas de Rls 03 democraia polio precria na faa ce democracia soc, nadshaque permis supor que ademcrracs soi sea facts ovauiomatcamentseacve porsimesmt i, ne ausénia de candies oes aduates, x qu inenisegodetamcnce- ber como rescind de denracapotica (RES, 1388, 9.13.14, Em Res (1988), ode retiar um dagnsico da ise cons ttucioalbrastea.Bascamente 6 um levertameno dos aspec- fos qu caractrzem e codiconam acts cosituconla que 0 Brasil esté preso. Sem se preocupar com una determinada ierrquizareo, @elade polica brasieire presenta as Sequin- tos problematices: - inslabldade institucional ou tagidade da aparehagem institucional e dos proses regras do jog plc, geren- 4, asim, as inferences preteianas dos ators pltcos, caltcia de um hat soi que determina apresenga de ‘um gutofilarismo nas relagdas enive as classes, ~ defciente fama de inserin police dos seers mares, 1 jog democrats ~ amporiamenis elitr de tpo popula que contapbe popular ao eli, Bland Sripre palo per, = evisténla de partidos poitos. que se valom da combina. poet a ‘empresariado. Toda além de todas essaslmtagbes do processo demo- craic braseo, Rls nos alerta para mals una: a } Pargjarento overamerieledemccecieno Era) [uo na porque ster 0 pressypstoNperibral pent acan- era om autertarisro ca desptsmo quaque condo qu en- ‘elva presenca ou afmardado Esta: constr a democracia envcliecuialente consi um Esiado demain, a aettr a presidage eesponsablidage do aparen do Esta que se am recess para gare seu carter democratic nso sin rimos de small goverment eu éa mera resuedo de maguins crgnizacional do Eslasoe de seus potas de conto com asoie- lade om gra (REIS, 1988, p. 31). Aldi sintose, que deve ser destacate, di esp & pers pectva segindo qual a maquina esata surge como for do argarizaedo do process polio bres, pincipament quan- to insergo dos setores populares no jogo democratic. Conti, tl pressuostosusciacutos problemas, fnda- ments estetgicos para 0 svesso da eonscldado democt- ‘ea, Sendo eas, tora-e obit explo. Sdo oles: a ernest do Estado as Soclates ciate e sua depend estlual do capa Tavera os lresses empre- satis em devinero das massas vabahadors; eT econ £ efetuada pac agtncias executives (burocraniay Oe Torino Wans- patentee soma paricipgdo das massas tabahadors; ‘cient os grupos menos favreidos canseue suf- nies reeursos plies eos adem em grausubtanto de ‘orgnizao qué 05 invoduzar numa forma dose contrapr os grupos capita; —— 77 Gili, 8 TEGrrente problema constitucional, que impera nessa realidade politica com propenséo @ regresséo autoritaria, ajuda 0 agravament desses problemas. E mai, ries em proséros mesam-se pouco ininads 6 atudes reflovas om tomo da cosoidardo demote, im. € do, de assunion «© perceberem 2 ativacéo das masses populares como. aneaia.a SR pies pliicas. Sendo assim, hd o cetismofene & @ aro! -0 reste odomoeraca possibilidade de consolidagao democratica no pais. Em contraparida, a cada dia. impée-se uma visto resisia sabre 0 ‘utuo da politica basa, Sempre se pode imaginar una sada possivel, Presworsky ‘sugere um tipo de compromisso, deduzido des sciedades cap talstas desenvolvdas, com democraciaestvel, no gua: [lovteogestspaonnmnsepndgcmesen | ‘cashier persace poss etorscecmt ( Shaweteommnneestepesteanetoren | frm ateaaege ena scum mine oreir Siro unmeopee qune bnoeprenrest Soma oyase PRAENORSY 8720 essa manera, os valores da demecracia poltica da just (2 Social tram algura oportunidad de ocupar um garde des- {aque na agenda poltica nacional Tal eompromisso surge como pro-requiso para a conerugdo do insiuigbes democraicas Segundo Reis, essa perspectiva impbe “|. asubstiuigdo da formula das condigbes socais da democraca politica pela tas condigdes poltioas da damccracia social-e politica” (REIS, 1988, p. 14), A acdo poltica explcitada & entendida como 0 esforgo para criar mecanismos e organizagdes, isto @, ciar inslituigbes politcas democrticas. O compromisso, nos tr mos de Preeworsky, € possivel por meio da engenharia institucional, pois tem poucas ou nenhuma possibiidades de surgi no Basi de modo esponténe: rzeworsky, por auto lado, alorta para um important fto ‘20 rletr a respeito de uma acdo politica, capaz de induzir as foryas sociaseinvadrem sua estratégia Ele diz que.) tavez soja necesséro que a inslituighes tenham um poder repressi- vo, uma capacidade de coergan, ja que néo exisiem apenas Tutas, mas exist também a poicia® (PRZEWORSKY, 1987, p. 31), problema nerente a uma engenharia institucional que ej aw langjamentogovememenaledeozana no Brat ‘em si, democraica enfrenta também em si mesma esse tipo de limitecriico, em tenmos de democreca Esse dlema € deserto por Praeworsty (1987) da seguinte maneira | por nao, podem sr neces nstutes com poder Press, cece porous, d onto eva de fogas ‘ocuisoubronas, quarts que capac | coropess rgrsentam ump, isp ds races ba ‘ane sbia otadconais Ape dlesé que a nts qe tim exe poder repress podem ution indciinoarent do apne cont os elo des nomas aces qu ean soprevineni especicats (Atrio que seme enten tam 6 de resol a8 ead incu so ela inpsico de sa ppv dee dosineresae dos cates, desu assim a atroria a orgarzagies ei.) Osagind pogo goss tational bi, ecole ofa ds au asisiniges agen om se prions aque os esa os, 5 oso pro do Ei, anni, 0 snr rom am nageigto, nels intevém om deat de erases 0 thes so props PRZEWORSKY, 1987, 9.52) a dlema inreduz uma problemdica permanente, de gran- {e valor indcatvo quanto as diclades em se conceizar ssa ti de engenhatainsituconalnecessiia a process econsc- ago derocrtica bres "No Bes fat incontstve que a democrci vite um pro ‘ceseo de tansigdo sob uma ealdae econdica em ese, Tudo ‘© que se apresentou aierimento, como diagnésteo,pée em, argo a propria sorte de tl ansicdo damecraica, No enlato, Przeworty ated ennergar que os brasiros podem comemo- ‘aro fim da tansigdo democrética:o catamar de consoidagéo__ democratic joi alcangado pelo Bras Pzsvarsty se sustena a sequins arguinenagao Type eay a Pat -OBrast ea domocracie [ Jacredto que, no Bas esse dis procesosinfaciontios ‘un aig de gros, uo, antago de expetavas associa ‘6a: das ceracal |. | Ademocreda um sma que eoen9- tecom pare, diuldde, epess, ust. 880.) Te ho mito medo desse proceso deinfardo de esperanas, 6 por Isso, como wots véem,essuno uns posi bastante eral Em ‘tas pataas, nao se devetratar a denocracia como uma are pra onde cada urn procur seutringuedo lao. Temos que nos de contade ques Sitema éenocrtc nto um nseumento pare esovrouras questees domente un isle om que 08 pcs soc tam sense mall PRZEWORSKY, 127, 93-94) (0 que se pode deduzi em proveito do processo de dema- atizagdo em curso no Brasil 8 3 perspective hipelberal ‘adolada por Przeworsky, 20 anaisar@ realdade politica bra silica? [Nao obstante, proveta-se o que diz respeio &infiagdo de, expectatves. A adverténca, de certo modo, procede, pois su- ie do Soohos 9 mals cakes om asa? femocratzagao do pais Por cut iad, 0 tio sky + einacFaia'situagdo de no ‘se matar” os que esti ro jogo politico no Basi doo insrumentaize enltica- mente a encontrar consokdacao democrticano pals. Na ver dade, esse autor damonsta seu pouca conhecimento da reat dade prteiana vigete aqui. Talvez resume-seniss defender tal ponto de vista, mesmo em se tratando de centista politico tio sos cado como Praewarshy, vordago, ands, na argumentago dest autor, que ade- ‘mocracia nfo ¢ uma “arvore de ata’; conudo, no contxto | brasisio, se as inttuighes domocrtieas ndo resolvrem o | ‘ue ele denomina de ‘outas questdes’ no se supra o eivl ‘stagio de democratzagao.A pobreza, a injustig, as cul | ‘des de tod orem, 2 repress, ro caso brasil, a de est remem nies abato do que se podria denaminar de iia, & Plansjamento govemanertal demeraciane ras} 1 880 obstaculos @ incorporagdo, de mado democricn, desse | grande massa popuiaconal poli instucional, ‘A domocracia nao esta consoldada no Bresl porque, ent cova razées, os aren intucionais existeies no possi tam slugs deforma que os atorespalitins pagan fazer esco- thas autnomas de exretégias de aco policafO compronisso cespontineo ene captalsmo e democracia ¢ forma como © presenta Preeworsky ~ por ele denominado de compromise, emecrco de Gasse, ndo existe no Bes @ndo ser de Torna Fea, Como 35 demas nstigtes policas democatcaghOs ares institucionais, por enquarto, ao garatom esse cgro- miss, logo, 0 processo de democratizar30 nao avanga © mute menos se consokiae claro ‘A posi hipeiberal de Preewoshy no caso brasil, det xa em Sombras a quesllo de que a democtaca tem poucas ‘chanees com a permanéncia de una stuareo pretoiana. O Bra- sl & marcato, policamente, pla deficnca initial e pela inensa maggnaidade sci, ao esie tea Logo, 9 i a parcinayo do ESlads no rocesso de gerarao da Glade. rig O porgu® pode er dedi das sequins paamas de Res, aif er, consiaiase ave [Jo compleso de condges adversas seria carmen Wsbrio espera |. [pea ocorncia, em escalaadequads, da xgnizagao automa dosinieresses populares como consanibnca da po pia ranstomasgocoptalsa, pare que endo se viese a er a “cant popula dos benecos soci da edatoia.} Teata-se ans eof mre nei En ston Pare 0 Baste ademozacia © Bras é um exemplo tipco de pals que ating um certo rau de modemizaggo econénica som a exensio de uma cara Soroka BT FRO OBE ee ef moze doses ars pra poliica. Na ralede, na a= rou; Bighifcaivamente, as formas de dorninao politica, ouo modo de distiburzo do poder a riqueza AS conqustas eonticas @ politicas nao sao dstibuidas equiavanente pela POpuRaGaO.As- sia ands pte, vi abe 50 pp Estado por seu carb te pitoo nessa quests reainatas dsrbuigo do pre da riqueza, quando o ala ase ainjdo for a democtalzardo do Bast ‘Silva, €m estude recente sobre @ América Latina, faz uma exclrecodora ane potca desta parte de mundo. Esa cen- {ste pla const, ne mui cua oss, um ato que ver camproveras proposes apreseiadss so longo dst exo, ‘iva afa ue L bmnnowusinines sinners srl as nslgbes de saccade rura-patieal, sem substi | {as coerantemente por nent dos models de organizagdo mader- | Sipoom nhac omno | cakes Sener an aa te emp te oe 1a. ime slug plausivel pare a ordem socal qv, 43 ums sale ny sa ocie soon ao me See cape: mm eu ee See peri a Penelonento govsmamertatedemosraco no Bra oc tudo que js dssertou aé ani, deinease, lara. meno, aida de que @consoitagao democratica depend da ceciso pola de se opera em favor da can do um con- too avrtvel possbitar a viénia de um sista de plaej- mrt esta 80 ¢ tel urgent nossa fase de wanio, Ua formilagéo deste problema encntrase nas saguintes paras ‘ePreewosy {data uns estrtura de interesses esate, montada pati 4a ferentoscombinapbes deco hoe cooperario ja slugdo no copes apresent caeceistese normatvasindsevis, qual mecarismo seria volnlwiamente adotada ~ 0 Estado, 0 Pleneamento as convents, moral as names, as inst, 0 facaso 8, uma vez ina, promoveraasenimenaespantco [ov algum ours crtera ge ber estar justia, mpaciaizade, iguadade ou euidsde (PRZEWORSIN, 1882p 8}. NY Poa se pate como apes stoma ie 8 5 democratizacao brasileira depende de um sistema de instituigdes para a gerago de aquiescéncia da maioria da populago"a0 pra- Goss So creole demon, ec, Ko eau, «fests mare, a polemical 9 ches domes, encantesn als Ua opr es0 Star quo penpmero el ure day esp dest “sera do alae tess ago Ge oe par uo vara donooaa Best amet Sas oss set be ‘nde ah pomarece um probleme: ono esse store des amas, a eu ae Ge de con poi sores? Deo we, Souci ee Prootyc onda anager ey Pare -O sree a semococty { Jeondurio aumederecraca corsoidads isn, sum itema ‘em queae fre polices ovanessubmetem seus ineressos © ‘alee incre rterogn das nstiges dareeratase aol emf eltados 6 proesso, Una domarraca et consoldad «quando airs ds confi e process través das nshuigdés ‘doles, quando ringuém contolaosesllados ex pos, quando ‘ests Bo determinados ex af, quando tim iortinca Geno 4o lites previsves @ ao aesilos plas forgas reovantes (PRZEWORSKY, 1982 p.7) Essa efexdo noes e popondo procuar ua resposta ett para a pergunta do paréycaloanterr. No ent, vale repet, nose pretene encontrar uma iia format instil para 0 desenvolvimento democritco que tena como fm a con soidagdo democrtica. Porm, o que se deseia destacar@ que ‘uma damocracia se fz com insti, ene as tas neces stiias, no caso brasil, est a insuionazago de um sistema 4 planeament, que ocupe 0 lugar do centadade nesse pro- cesso de conto instucona, io processo de deservohimento democratic. 0 rina, ano 2s esados, um elovado grau deinceteza Pou ‘a sho 2 quesi6espoliico-sociais submeides 20 jogo da imeragointtveional, Com o into de se usar, realscamen- te, as posivels ebutanes desse processo democrat, recor a cinco resutadospossveis,eleborads por Preeworshy 2) esrlura dos conftos ¢ ial que nenfura insuigdo emocraiza subsise as forzas poliicas acabam luando por uma dada | b) a esta dos confit @ tl que nennura inet pode _—oemanens fr 0 as a ‘Ge como uma solo de tans. [.]Ademocrci o somente a sobyao tarsal di, 6) aestutus dos contios 6 tl que aguas instuigdes demo. _tétzasfemanenedan se oss ata MES a EPCS ® lanamentogovenanevtale domecrasan eras} em dsputa tam por estabelocer uma dtadue 4) a estrutur dos conftos & tal ue algurasinstulgbes democrtcas permaneceram se fossem adotadas, mas as for G2 polices conftantes aprovam um quae instucicnal que nao Pode dur. Mas, sas insttugdes democréicas, uma vz ins- aladas, nam o poder represivo des itr, elas no dura ©) fnaimente, pode se der, esperangosamante, que aestutra e cons ta que algunas instucdes Gemeeracas sore dud els se adoiadas, os fa 0 to (PRZEMORSKY, 1992 p. 89) E possivel deduz, com alguma garanta de se aproximar a vordade,desses cinco enunciads, que em derncraia nada ‘6 resohido em defini. A esrwrura de nsttugbes demeeritcas, ‘ambing, peta alto gra Conniabiligade armas de certeza fa. Sea sberana prince ao povo, ele pode decir sole far todas as instivicbes demozraticas. Todavia, Preeworstycla- ma pela moseracéo, 20 suger que ndo se pode -Jexagerar nem ocecismo a respete das insieses, rem 0 |desconhecment de ses eles. | 0 cans ¢ aio ternative para eds |] Nao vale pena aris a continua dos conti os. mas comoos alsres poem encararosconfites? Eas em do ‘iar algun arabouninsttuconsl, mas qual estutra podem ado- tar se nnhume insted consi una sig de equi?) Desde que qualquer arcem é mehor do qua descr estabele o=se elma orden PRZEWORSKY, 188, p 24). Praetorshy, no nico demonsta até moderagSo, mas fnaliza com pessinisma, 0 que néo deia de sera meniestago de um reaksma polio. Ele visualz, como altemativa a0 ca0s, algo que nem € 0 cielo vitueso de demecracia, nem 0 vicioso de nosso ‘desenvolvimento democratic, mas, siplesment, uma negargo o cans. Esse rnojamento no Bras. Se as conde pvlegiaram a implants o planejamento, desenvolveu-se, 2 mesmo tempo, uma coir versia sobre os ies da partciagdo estatal na economia. Nos ‘anos 1940, as vésperas do im da Segunda Guerra Mundial @ do Estado Now, aconteceu no pais um debate, que passou para 2 histia coma um dos pimeros © dos mats inportntes, eacc- nado & questo do planejamento, A polémica discusso foi enbe Roberto C. Simonsen e Euginio Gun Nesse period, constta la, aseouse de uma palica de desenavimento econ itor lost naeconnia puma pica de redo das unteseat ica o poder pene descomeromisso como deserelviners ecandin(AN, 1977, p57). Na realdade, 0 poder pico restinge-se a0 exerci de quedo das rras do og, segundo a doutina Uber Asin, no Dariodo de a ets eer rn inca rent on Gin uo equncionava os problemas do Bras da po. caom trmos de sequrte quest {onde encontar bastante cept paroivestmonteproveloeo. Enve ns (J ootetvo de eniuotimenio nacional code, deces foxma, com de maho sig socal na itu darends nos presario omen a lomacso de sbras para iestmanis, it 6, de capt 58 cos poem arumulrSobeas. No Bas, pr- {ant randeprotiema 6 do como aint a apicstodo ecas- ‘0 capital aconl (SIMONSEN; GUDIN, 17,9179) cy o e 2 é i v i \ po DY Pararento governement ceecracion sh Por seu lado, Simonsen, posto em segundo plano nessepatiodo, ropse, dfeteniemeris, 7. a planicarzo da ecanama brasira ‘em maldes capazes de propocionar os mos adequados para satstazer as naoessidades essonciais de nossas populardes & prover pals de una estutera econémicae social forte © est vel (SIMONSEN, GUDIN 1977, p. 33, ‘Acontovérsiaente Gudin e Simonsen & o poto e para para.os debates a respaito do planeamento no Basi, Para a and lise sobre a aoatazao ou negaro da instuconsizacso do plane jamento no Brasil, permanece como verdadera, para o debate wero, a sequinteconstatagto factual, feta pr Sknonsen: 8 "9 tes stonemarsomanamene oro de na sre de parjamento paces einervenceismos Av" | state, semorereamados plo aco em sels, auase sempre, mei tarde por estes mesmos, condenasos (SIMONSEN; GUDI, 197,181) esse moda paradigmatico, ver-se perpetuando a ndo insttusimalzaedo de um sistema de plangjarento no pals. Ds- Seacrest pe eas Ge Gap Spare olen Cfo dosn bia No peo 8618 to Gover aay, en Stine ue outs youre, enkgeseySteato pecanen i eto reo plo per bc, ao conpom cts vez recess do Eas (ANN, 37.) ataso sop con seo Kush 9840, so tea na ang linda tasemaro de Sona eid oo do pt. alice gvomanata toga om oo prafaa do not, ue, ene ae [pea complesdad de suas frmulages [Je protudidae de ‘sevimpacto pode se: consderado cone aprinera exgeiincia oe ‘arene posta em peice lanejamenogoveramets nash cy Pate i -Parejaeit governement no Brash Si. Later Gelende que suaisetnciapaenanece, pis a8 cond {008 tus dopanjanenioo pas, resutam em pate de de lerminads opptes mada odesenvahidaenagule lane em parte dopregessomaisrecente na epeagdo de nora teencogies (LEER, 1970p. 30, Naqusle parodo, a idia do planejamento inge-¢ seu 22,10, 0 planejamento 0 pata 08 problemas bras Tes: A conlusdo de Laer # @ de que ’o Plano de Metas fi urn aso bastante ben-sucedo na forulayoe implemenagio de Planejamenio”(LAFER, 1970, p49). [sto porque consequi asso- ‘ara idea de planejamento com a de desenvoimento econdm- cp. ago estat fi possivel pelo planejamento, ou se, a coor ‘denagdo dos instrumerios de poliica econdmica no sentido da consecugao de objetvos previamente defenddos, No period sequin, 0 planejamento passou por um regime ator, Um pouco ates (1963-5), fl elaboradoo Pano Trenal “WE VETEAvoWimento econdmico @ social, proposo por Celso Fur tao, eto mins etraontindvo do planejamento. tentative des- plano era dar solugbes aos problemas nacionais mais urgentes 2 ctiar as bases para a Insttucionlizarto do planejamento de forma mais adequada, por melo de um conunto de retormas. © insucesso na sua enplmentagao no invlda a sua importncia no conexto da exzerinentarao nacional da atvdade do plane- ‘mento. O pono principal de sua contibuiggo 20 desenvolvimento {aida do planejamento diz respeto ao conceto de “éesenvolv- mento’ e sues implcagbes para a insttuconalzagao do plsnea- ‘mento. © desenvolvinento econbmico, nse plano ol pensado, nas palawas de Mendes [Jno apenas sab orto de aumento da anda percapta, mas ‘abo em termos de epartzao da renda ene asrepées onto osgupos sods, Pana rounha muda substan com vi uw Prelamentogovrramentaledemecraciono Bra! 2 oni a8 distogies do sists e a omecer as bases pare 2 racionazagSo de aio esa (MENDES, 1978, p. 97), Assn, pore oP Te doa ea ii de un pejaneno tue pcs acpata elite soda ast lt, las conse renga, oq ong oes con tus nsx pan Poult ensntasoani, odes para mare ors rt isu anes ea pe ers Dirac en sua pn es (1984 60) se Mars de xonineado Se, 9 PES. © cop dec tess Rae See ee (.Japoiea de formas preconizates plo Plano quelevariaalém a teormulato, expanse crsgto de uma série de 805, instuoenalzardo do planejamento a nie nacinalatavés dc {, no governosoguil, do Mnisto de Planjamento © Conde 1950 Geral (MENDES, 1078.10), Na fase posterior (1968-70), € a vez do Pregrama Estatigico {de Desenvolvimento, 0 PED. A ago do Estado daveria se concen- luar em aides ligadas 8 rea da ina-estutua, No entanto, Mendes observa que o PED: {Into explica os itr usados par adefig das eas, nem {ampouco para oestbelacmento de suas espacvas poids, Mas, obleve sucesso apenas no que se rece aot objetos de ‘reecimeno econémice ¢esabiidese de recs .J (MENDES, 1978. 101-10), De 1870-72, 0 Govern Medic apresonta 0 documento Me- tase Bases para a Ago do Govern. A intervengéo geral era de. Pano t-Paejamsnt geveramental no Eras wansfomar a ajo breslera em uma grande getnia mud Nopviodo 187274 surge ot Plano Nacional de Desenohinent, ‘que mantém 3 idea de evar o Brea ad Poco das narbos daser- votitas, pormaie de um plano quo eletvasse um desenvclvmen- tp aulosuserado ¢ itgfao, ies oe de se aleangar 0 czescinenioeconbico com distibuigo de seus ules, Cont 0, consata se, juntamente com Mendes que. na reskéade, co progresso ea um elemeninatstato-paiginda relrica do planejamento, 20 pass0 av or nt pm isan (MENDES, 1978.10) or ere cme rine Necond de Deser, _olvimento.€ a repetigao e permanéiza da famosa dia Ge que ‘edtibuigo da rena so & pssivel depois que ooo eeacr Eteivamenteoqu acortece 6 repetio do ano anii. Como 2 Weres,".o plano, na realiode no orien as ages nem 4 slop nem do seo prvado reves se. apenas, de um conju e inten 7 (MENDES, 1978, p10) Enfim, no periode ditatorial, © modelo realizado na ‘nha por base um ao" grall Ge tondentragso da renda, além, & Sa, ais cats mame oes tademcce: ‘zagéo do pais. Conudo, vale destacar da meméria desses 2703 evel ofa de que 2 na admiistacao Geil oo Jamenio vei> ase tomar adage conal no Governa.Nesse sehido, Andrade Snietiza aquele periodo, afimando que “cam 2 exc d gst Gol, prevaleced ua pstrae vio pragialica que BIEMMaVErapenas para os aspectos do curto azo e que ej interment a valida do panejament’ (ANDRADE, [19-7],) esl urate cs sueesivos governs mitre ats Se oe ct erat rena ao elle aijamentoTecnctt’ imposéo, em pal, desse método de planejamento, decor da fore crise econbmica do final dos anos 1670, que se desdabra| ss décadas sauites,Orarasso do modelo de desonoliment pe (7h8 SEM Pejanerogovemametaie danecracia no Bes ‘ado a um poco de gestio estat! distor, acompanhe uma redetnigdo nepativa da esta do planejamento. ‘A reconcetuanéo do planejamento, como instunentoesta- \ugio para a democratizagao do pais e da realzagio do bem ‘estar necessro& democracia, em decoréncia do péprio passa- co, anda € um movimento esraido e mut leno. Assim, dando ‘ai um psso, nesta suintaapresertardo da trjetria do plane- jamenio no Breil, chege-se& Nova Replies. Com ¢retomno do regime democrtco, as Hdorangas cis no Govero enfentarn roblema, anda sem sokxo, de como alcancar desenvolimen- to econtmicoe socal tendo de, 20 mesmo tempo consider a emocraia€ 0 inicio do intrmindel processo de consrugao das insu esas para tanto. Nas paawas de Andrade, n- ‘ase um period em que “0 desafo do momento polio do pais radca om rs tenes de problemas quo confluem se imlicam ‘amen: ada desigualdade soil. 2 40 moo e da costed da democrai”(ANTRADE, 1887, . 4). "A speragiodesses des 0 revigoramente do pl- ‘nejament, Contud, essa esratigia de po estata aim de nao se una panactia para dos 0s males do Bras, evolve comple- 8 aralardo de um cento deiséco uifcado para a formula- 80 dos fins € a8 condgdes burocrtcas para @ concetizaglo das paces pubical Teste perio de desenvolvmont demo- ‘co wm dnt, o planejamento no pode furconar a part da configuragdo de uma tecnobuocaca centazads, como no con- texto ator, mas, fata de un planeimentaabrangente © cficaz arapalnao bom andamento deste processo de constugao de instigbes democrticas. em esse Sgn de plangjamento, 0 que sobra, alm da regi das cfeudades em implementar ium siema go planejamento essociado a democatizacto, slo, sucesivs plas de cro ou médi prazo, que io car neoessria a | Iso, lm da necessidade do um sistema de planejamento, demonstra a descontinuni@de C35 pall- ‘as sogedas ns vos pATESGRE See rtangoTplemeatat 4 are i -Paneiameno goverment as) no pals, ndo conseguindo sequer ume politica a longo prazo, em toino dos permanenies problemas da esfea socal. -Ahistria do planejamento no Bras sempre tend aso rans- formar num Jogo 35 [,apesar dos estorgs vigorosos ara inst tui lo em uma base buroertica(DALAND, 1968 . 10) Edesse modo que Daland carecerizao planejamento na ‘sua ela com o Estado, para ccupar um logar de cenvalade ‘A analse de Daland é do periodo anterior & Nova Replica; no entato, suas constatayes podem elicits os perodos sequins. (De ceta manera, o seu olar sobre 0 passado pode ser projetado no presente, se no notato, pelo menos, em parte. Pretende- se utlizaralgumas de suas idias para se tentarconpreendet os problemes que envolvem a insttveloralizagto do paral mE nocn cueneorannm i eBrasingressou letamente © pr efapes ra FHangaranio cental orqu este ¢consderado um instumenta efcax para encutar 0 caninto para ura posi,o de nao mo- dena pserosa,com um lovato pan de vis (DALAND 1983, . 1) Desse made, suru 0 vinela de intordoperaéniaente ‘planejamento @ desenvolvimento econdmica com industralizagao. De fa, dade 0 Esta Now a0 Gop itr de 1954, 0 planejamento fo izado com uma “inpetuosiade considers vet, constate Daan esse nsvunent 6 "nul bam on. pend polos pameiros mandatarios da nage. Nao oe desen. ‘oh oe tan so lananenb cael ‘ficaz, ‘cOffT @XGEREO do relativamente estivel Banco de Desenvolvimen- to Nacional (1952 (DALAND, 186, p, 3), Por ot ad, fa asso na nstivconalzarao do panjanerto cenlndo imps igus 68 eras Un came cna Dal, "9 ‘planejamento ina 59 tomato ber econhecido como una fu ‘fo essoncl do govemo nacional. Tomarese important ter un glen’ (DALAND, 1989p. 44), €a dascobota da impotancia do Flenejamento pelo fracasso de Sua instucionalzag, © que ro deixa de serum passo no semtida da insituconaizays0 do 8 | lansamento overamrtstocemecraiano Bast Danger. Eo prime paso de um ergo recess que i den chegou ase in Toda, mas problemas se asumuiam no decare dese roca ko iar a endrcas antes no peje ba oF sileito, Daland chama @ atengao para o seguinte fato: “Todos os ‘anos cegaram petigssnete pero do modo de pensar que \ comidereodesenctimero eordmio no Bas como a pane AP tia ee atngra toes os ojstves Soca (OALAND, 126, \ [2,2 vere un, ee, 0 pan so donc eto dooce mado de pasar plreanerto? Ou bla que pe | mateo no procesto de nsttconlaneo do legit, tm 2 ver com a toca de presdertes. Pare Dala,o res nunca onsequ sobropuar por meio aéministratos © Rao rope: a Sertedo por uma mudanca na adminstagao preiseri (DALAND, 1969, p. 76). Consatase que 0 process de insturonaliago do plane jamero pana, Sem si do nga, ness ito eta Alm de td, a consaagao de um stoma do planejamento ro pas, para car trade, dopenderé de ua nga pia exarmen- "a vienna cam deseo de sesso, mas com a possbida- de, amber, de facaseo. Pont, -ansttuconalzar do a+ rejaments ro Best depended etc de cons que an- da no exsom, oe, opto planeament tem por Feld fer sige (OALANO, 186.118 yy ___Aeotsaago de qv a0 8 vice 9 par da epensdo _N do Estado sobre a sociedade, o planejamento continuo e sistema {en como enter taros pocesss a efter de lars e- ‘tas? Unarespost pail, nr cues series neste xo, cons em Dalen“ problema qe a rca ba “pore net volcadoe ane ESS ae seo" (OALAND, 1988, p. 182). Reaiment, som uma bucereia Stirizada com a elaborario,execuio © al Je um gla 10,0 SUES @ caro. Conuo, acomplia ont ness M6 Paro -Plareamengovemansetat no Brat prcesso de insttucionalizasao do plangjamento ania 0 po ‘blemas causodores do seu racasso, para alm da fata de uma ‘adoquada burocraia, Se 0 pocess0 de instucionalzarao do planejamento cam nha conjntamente ao process de demoratzaco do pa, loo: ‘problemas de ambos os processos sé soma, Noeniania, este ume relego de mitva dependéncia para que 0: dos lads ain jaito sicessa, Am G80, eR ab, caas exigencies para seu pleno desenvolvimento dependom do Estado. O ple- 10 desenvolvimento sen de inicador do bom furconamento @ da existéncia viruosa de democracia com planejamento instucionalizado. Assi, o planejamento € ums val depen: dora, om rolgbo ao sera palicg "Na verdade, no ene UT EATBenso a respeto das causes eo racasso da nstuconaizacSo do planejamento no Basi. Por enquono, a iki de essocar democracia eplaejamento no consensual, mas sabrevive no debate a respeito das medias ne- / cassrgs para 0 equacionamento insituciona do rocesso de! emoeraizarzo, Na perspecva de Daland, és fatres S80 cons fares nas expetinanardes de planojmort na Bash So es: ot {19 quentidade ds paripagto govemamental na eoonamia. em gt ‘ome sansa para desenvovinento,auenouer cada seiner | aft {sl aneeestdade de um plarojametaconvalse deriva das ne. ¢ ‘eich do lanejomenio se dviv dant feta paps air ver reset Raena (Tommi conan rin Same. epoiia ums instcke de planaareriscen|seradsundona Fa naire a fame tncnoe pocsece onsets do SHE foes" (OALAND, 186, p. 187-208) 17 Peano goveamertslecbmerac no Bras Desse mani, 0 sistema police funcionando d forma frobanacom basa tical no exadonaneta dos Senands pola stl, gr por ua vz un pata de plirgamern,cono dest o pata anrerTO proto de natucnalzto do pangament ex peso 8 Ieena hia pols uo prsesto de most 6 paar oto len, mexno a pee dere cosas cal, 2 ‘Srl ee dona eplarjareno apse xm ri aao coma etn s6 Ufa efeulacdo conta OTE OUNESpara gOS Tenant, 50 ssa rberando dessa tea prelorana, que Garecieaa ead allie e social do Bras — fe fol Yon? 13 Planejamento demoeritiew ‘A experincia braslra de pianejamento demansta que sua evolugdo sed através de um process ad, tanto nas tntavas 4a insttuconazacdo, como ra elaboraedo e implementagho de anos. Contudo uma iia permanoce:€ necessaio, praticavel @ ossivel © planejamento associado @ democraizagao do Bri, Porestranho que parca, dos os fracassos do planejamentocom- provam essa dia. Jase comeca a delner, claramente, que esse 'nstumenll nfo & como uma panactia para solcionar, epi mente, os problemas soias poltcos do pas, mas uma pega coral que realmente possa auxliar na coneretizanao da espera a consoldapao da democraca ‘A corelagdo ene a alvidade do planejamento com deser- vimento econdmico eo processo de democratzaco, continua sendo, pesar de todas as ificuldades, uma dba viel. So essas és areas, procariamonte assocades, as vezes, conseguem al- ‘gum éxito, por que nao instucinalizar esse inter relaionamento pata que se crete democracia mas oxigénio? E nevessévio ue —- at it -Plrjarento goveaartano Bast penser uma fom insttucona para se or essa corelagso na praca, so 6, estaelce relates de couse efi ene esses tts dimensbos do roesso polio bres. Dessa mania, tevez, com alguna maryem de cereza, poten cada ura desss eenas poder sitet de sua impoéni hstncae realizar seus obeivos fins, aves & democrca, Potent, é 1wecisoretomar, de mod resist, aia de planer, num cartexto democttco, come uma fora de intrvengao estat no Basi. Hé indicios 6 que essa esata dea do Eta pode £8 ser produtva para a aia dos brsies, no sen deresu far em nivels mais eovados de democrazaco, As matancas @ tefrmasinstucorls nas ordens police, soil eeconéice, poser ser factatas or um planejamento democratizato ‘As creas 0 eegbes a0 planejamento, normaieri, 2em respeto a um ip especico, ou melhor, 20 pansamento conpreenshista, Ese pessupde que as deises governaren- tes signiiquem reapostas caculadas a pralemas extatgics Esse pode panejar implica maxnicar os objets perso, quodovemser clare, nunca anbigus.ASSn, as atomatvas para uma ago planejada so denificadas e hom deducidas as suas eonseqincss,o que, @ prior vai pemir uma subsequente melorordenago de as aliemativas, Para Andrade, esse mo- deo de pleveamento {1m amicosoporqu arango todos 0 sts ov sop ‘moni da esferaeconémicae socal Pressupteotjebvos, det _2esemetasaiculadas inogradas ent sie ao longo do tenon. ‘Assent-s en ants specarente exaust dele de ‘nd dra em pine a mats 6 ano (ANORADE, 19-7}) Com base nessa defini, pode se patra a demonsta- io das insuicinias desse modelo de planeamento. A argu: ‘mentaedo a favor desseplncanent,assoiao 8 demacraizarao 1 \ Plagjamentegovenameriale domocrac no Brash ro Bras, pode ser exsistada de forma mais conseqiente. Para tant, estarellcio va seguir os passos de Cintra Andrade (1878), para veriiar como suas argumentagdes equacionam os pontos frecos do planejamento compreensivo. Por sua vez, estes aueres sequem 2s citcas a esse tipo de planejamento, elaborades por ‘Gaiden e Widavsky (1974), Assim, no primeir plano, hé a seguinte questéo: em um Brasil pobre e defcente de insttuclonalizagde em todas as ‘imensoes, 0 planejamento também sofe todos 0s males co- ‘uns &s outras insituigdes. Logo, a iddia de um planejamento jabal parece invive. Nas palawas de Andrade & Cintra ese lane mento "6 uri reméo cujaefcacia exige quo o paciate sea mas saudval do que reatnenie€*(ANDRADE,CINTRA, 1976, p. 223) esse modo, chege-se a um paradoxo: 0 planejamento sur- ‘B6 como alternativa no combate ao subdesenvalvimento instucionl, nas mais vaviads areas, mas, por out ado, espera se que 0 pripro planejamento creas condi necesséras para © seu funcionament. Este fato lint a instiuconalizagao do pl ‘ejament, ito €, nom sempre se compatiblizam a consisténca 4o plano com as condigdes de adaptélo @ uma determinada ‘ealdade, Nesse sentido, aconsusio pade ser de que o‘paneja- ‘mento no é solugao, ele & parte do problema’ (CINTRA; ANDRADE, 1976, 225). Se o planajamentondo for parte da sols. 0, come nos eros de Caton e Widavsky (1974), esse panei. mento deve ser abandonado, por serum sonho nage, Em seu lugar, sugerem o ‘apereigoamento do orcamento ea agilizacéo de projelas” (CINTRA; ANDRADE, 1976, p. 226) fASsumem a perspectva incremental de infervengaa estaal, come ideal de ago mais eficaz, Na realdade, Widavsky &o porta-voz do incrementaliso oF- ‘amenirio, Esse modelo de processo decisérlo governamental efende, como método, que tas infervengdes estatals sejam ltuadas por comparaches sucesivase tad, om oposiego 420 panejamento compreensivo. © incrementalma prendo-se 8 150 Pat -Penejarsentgoseramanta ro Bes seguite gia: se 2 stuaeo 8m que o govero pretendeinlenir 8 ‘complex, ou sea, &impossive se computarem todas as varies ‘envohvidas nessa deciso, nada mais hé sendo relomar as poli 2s jf impomentadas e, 2 pari da, ir refomulando-as parcial mente em sevs ponios mas vlnerves,O objeto nao & buscar soluges etinas, os as polticas goveramentas, pra o modelo incremental, nao sao esolugdes as par os problemas em pout O problema mas explcto desse riodelo di resp, tam- bem, as condigbes necessaries para a sua uilizacéo, Pode-se supor que 8 tese ncrementalsa sé stra vvel nm conexto social ¢ politico estavl. No caso basi, © que exste uma Insatstagao generalizada com os resultados das poliicas Implementadas © a descentniéade no combate aos problemas considerades potatos 4 estabidade instiuconal, quanto os | oi de se enfentarem os roblas mais ugenles. Assi, fea uma questao: come encontrar uma base minima para se implementarem alterapdes incremental? Pertanto, no ces brasileo.0 modelo incremental nao 6 uma atemativa sattatiia ‘20 planejamento, Em grande medida, 2o ser testado no pais, © ‘ncrementalsmo se mosira intl. Enfin, Andrade, ata que 0 "pont debi das andes de Caigen e Wivsky ‘aparece no mameno em que Yazam vista grossed ea ante acres de docs orerentiaeivisce deseriohinento too ‘ecanfnice, madrnizarao cantatizasto police Iettuconl (PNDRADE. 1988 p 76), © incrementalsmo, na realidad, ¢ itl quando se desea consodar estuturas, corigir dstoreées,sintonizarequilris, ‘quando. processode desenvolmmentofesoja num estilo avan- ‘ado. Contudo, © Basi é um exemplo essen da fata de um Conjunto de insttuigdes que fueionem bem, Para essa realda- de, a exigéncia de argo estatal est mult alem da onentago 18 EPA ie ees ee MOEN Raa ASL POR One te Ie aioe nee aay eet een Ene eI eRe ena eer a Plangjamenicgovemamsnta beri oat Inorementalita, no que cz espe & sue dmensoplaneadora, Nao se supera essa realidad policae social pretoriana pela via a administra de projto por pojto, com aintengoestatal de @ elinarem pontos de esanguzmenio aqui e al. Se assim fosse foto, se caiia em ume espécie do “Sindrome de Penblpe isto ¢, a admiisrapao estaal sempre ia refaerpojetos que no se eletvassem, mas que coninuariam como fundamentas. Sem- pre se wotaa a pont zero, mesma depois de muito tabano na constr de um determinado projto O incementalismo, para o Brasil, @ sidnimo de pobreza po- ltica, pols ess estatégia de apf estatal& incapaz de olerecer solubes saisttoras para o acimulo de iracassos aos niveis do | sistema politica das insiuigtes poltcase socials, Desa fora, ulus etna ear conéenat no context baie imitar Penélope, ou soja, a desmanchar-se @ volta as \ bases instaveis de que partiam as polticas incrementais, 0 [Brasil precisa de mais planejamento © menos administragao \fpabica incremental. A socedade brasileira, 2 retro period hstico em que 2 Gtadura uitzou oplaneiamento;nba maniesta intengao de re- tax, também, o planejamento. A assocacso entre demoeracia & Planejamento ¢ uma necessidade, nessa novaidenidade de pla- nejamento, A demaocratzagSo do plangjamento, em todas as suas ‘tapas, do cisgnéstico & implementaszo, «depois, em sua avaia- 20, no & um objetivo utipico, quanto & su insttuconazardo. esse maneia, pode-se, de cero modo, salar 0 plana ‘mento do siogismo inrementast, segundo o qual‘ planela- ‘mento ndo seria. solugdo, mas uma pare do problema do subde- semvalvmento” em todos os niveis do Brasil Alem do mas, @ con. ‘custo da anise de Cintra e Andrade da propestaierementalita 4 bastante esclarecedora sobre 0s problemas envohitos nesse ‘modelo quando da sua implementa. Estes autores conciem, categorcamente, que: ae PNM ate -Phanejanento govearertaleo Bra [.]aestratigie de puenos poets, reomendad por Caden € Uist, ¢aoficene porque nse resonooe que «sucesso de implementagao de um projebiovagcenisment 2 pareamenio oda [Cond no seated uliza um xguments favor ‘pljamenio goba no sertdotaisonl(CINTRA, ANDRA, 1976, .288, odes, deforma nao ational, pensar em planejamento associado & democracia & dimensdo igualitria do mercado. essa maneia, esse langjamenio ge dos extemos. Nem sb incremental, muito menos sb esata, sem democracia © mecca do. preciso consderarniveis intemadiaios de abrangénciae| previsibaidae de planejamento. Assim, pode-s assegurar um lu- ‘garparaoenfeque cetalst presente nesse tipo de plaejamen- to, Taz uma raionalzagdo da luego esta, nesses ermos de planejamento, em que democreciae mercado obtenham ga- rantias de funcionamento. Esse planejamento pode-se tomar tum dos_pontos de fuga 8 patr do qual o pals podera se auto alavancar para patamares superiores, om grau de instucionaizagéo politea e de desenvolvimento econémico, com mais policas redistibuivas. Pensando assim, o planejamento emerge como um mado ‘vlgiado do aro goveramental. Propestas s80elaboradas © ‘Sretizes sdo dadas como ariontagao de auras orgenizagies quan- ‘0 2 implementardo dos planos. Num momerto segue, @agéo goveramenta js € capaz de coordenardo e avaiacto dos esfor ‘508 empeenios, para uma ecient comezdo dos tails des- 2 aglo, 6 acordo com as exigéncias de uma dada realidad. ‘Sapbe-se, pata tanto além de tudo mais, 0 redesenhamenta ‘xganzaconal da maquina piblc baslera.€ visvel se imeginar essa forma de planejamento? Parece que sin, © objeto desse de un processo de esonvolvimento politica e econdmico. ———orr 1 | ' Prejonsnt govaramentate deocrse no Br Teva, como se sabe, so nimeres os peblomas qu - anja tom cue ser planed, lgiament emoraiza- ho (GINTRA ANDRADE, 1976.23), Quando se tm como premissa maior @ consoldarao demo- ratica do pals, essa indagardesencoritan respostas-miedeno 185 \ Plangamento goverment deocaciano Eras}

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