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Tomas de Aquino
Prima pars
PRIMEIRA PARTE
Quanto aos anjos, pois, deve-se tratar primeiro, do que lhes pertence
substncia. Segundo, do que lhes pertence ao intelecto. Terceiro, do que lhes
pertence vontade. Quarto, do que lhes pertence criao.
Mas, em contrrio, diz a Escritura (Sl 103, 4): Que faz os anjos, seus espritos.
3. Demais. A forma ato. Ora, o que s forma ato puro. Mas o anjo no
ato puro, pois s Deus o . Logo, no somente forma, mas tem esta, na
matria.
Por onde, no necessrio seja distinta, nas coisas, o que o pelo intelecto;
pois este no apreende as coisas ao modo delas, mas ao seu modo. E dai
vem que as coisas materiais, inferiores ao nosso intelecto, existem neste, de
modo mais simples do que em si mesmas. Porem as substncias anglicas
so superiores ao nosso intelecto. Donde, no poder ele chegar a apreendlas tais como em si mesmas so; mas ao seu modo, enquanto apreende
coisas compostas. E assim tambm apreende Deus, como j antes se disse6.
ato; por onde, tal natureza est para o seu ser como a potencia para o ato.
Logo, eliminada a matria, e posto que a forma mesma subsista sem a
matria, contudo ainda permanece a relao da forma com o seu ser, como a
da potncia com o ato. E tal composio a que se deve admitir nos anjos. E
dai vem o dizerem alguns que o anjo composto do pelo que e daquilo que
, ou, do ser e daquilo que , como diz Bocio10; pois aquilo que a forma
mesma subsistente; porm o ser em si o pelo que a substncia ; assim, a
corrida a pela que o corredor corre. Mas, em Deus, no difere a essncia, da
existncia, como antes se demonstrou11. Por onde, s Deus ato puro.
Assim, Plato ensinou que elas so as espcies das coisas sensveis; como, p.
ex., se dissssemos que a natureza humana em si separada. E, segundo
esta opinio, necessrio que as substncias separadas sejam relativas ao
nmero das espcies sensveis. Porm Aristteles4 refuta esta doutrina,
por ser a matria da essncia das espcies sensveis. Por onde, as
substncias separadas no podem ser as espcies exemplares de tais
sensveis, mas tm natureza mais elevada que a das coisas sensveis.
1. Sendo a diferena mais nobre que o gnero, os seres que convm pelo
que tm de mais nobre convm pela ltima diferena constitutiva e, assim,
so os mesmos em espcie. Ora, todos os anjos convm pelo que tm de
mais nobre, a saber, a inteligncia. Logo, so todos da mesma espcie.
8. Q. 62, a. 2, 8.
9. Q. 44, a. 1. ad 2.