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Relaes e chicletes

To profundas quanto um chiclete de menta. Tenho vivido relaes que no me do matria


pra escrita. O medo a moda dessa triste temporada.
Me machuquei, me peguei com medo de me machucar. Me peguei reclusa, monossilbica,
protegida em minha concha. O que esperar dele? Como julgar suas atitudes igualmente
protecionistas?
Algum tem que ceder, e mais uma vez no serei eu. A sndrome de Madre Teresa de Calcut
tambm no ajuda. Afinal preocupa-me a ampla possibilidade de insistir em ficar com ele e depois
simplesmente adeus, baby, no te quero mais, como fiz com L.
Fiz? F-lo porque quis, me disse B. uma vez, mas me odeia, at hoje. Me dei conta quando
entrou no mesmo nibus que eu ontem. Me odeia. E eu apreciava tanto nossas conversas, suas
histrias, sobre a me, sobre a Cludia, oh, o primeiro boquete... deve ser delicioso pra um menino.
Porque eu, e outras tantas, ficamos to preocupadas que no deixamos acontecer, no sabemos
relaxar e gozar, ento o primeiro, como alguns seguintes, so quase insignificantes.
Apesar que melhor ser temido que amado n? E teme-se quem te machuca, ento.

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