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Maria Auxiliadora Bezerra Maria Augusta Reinaldo Anilise Linguistica: afinal, a que se refere? Colegio Leituras Intred: fem Linguagern tseteomay Vou 3 Introduzindo 0 tema As teoia ingustcas, como sabemes, fornecem subsidios para os studs desertvos das [inguas naturals em seus asp tos estrutuzals cognitios, funclonasepragmsticos, em opus smatia tradicional acs estos normative, predominantes na Esses estes linglsticosremetem ao trabalho de mestrar como se constituem e como funcionam as Knguas, sem interesse em Indicar como devem se, ou sei, tata-se de uma desig fin do século XX, essa expressto co mega a ser identifiada no meio académico brasileiro, em coo- sta, A parts dos ano crane com a expresso anilise Linguistics, a qual se sobrepic quel, x partir da dead seguinte (anos 80), quando a Lingus: tic, ainda no meie académicobraileio, comegaasepreocupar som questtes de ensino de lingua materna Embora os estudosgramaticastradicionaisremetama uma enfatizando nomenclaurae cls es para © censino de Lingus Portuguesa na escola, quando seu objeto de forma de andlise linguist sifcagio gramtical, foram considerados insu cestudo passou a sero texto. Em oposigio a essa tnfase dada 20 censino a épaca (até a déeada de 80), Gerald (1984) prope a Ne Pritiea de andlie Linguistica como alternativa, principalmente peramet o ensino de Lingua Portuguesa, que sio para levar 0 aluno a0 dominio da eserita padrio. Em outras elaborados& luz dos estudoslingusticos em oposigio wo pars pulavas, mesmo reconhecendo as variedades lingufstices, os dligma puramente gramatcal. Assim, 0 ensina de gramética rabalhos que defendem essa pritica propoem, com base nos tradicional é questionada e proposta a sua substiuigdo, Eo Aipos de texto e nos niveis de organizagi da lingua, reformu: ‘que se v8, nos anos 90 (sé. XX), com a publicagso dos PCN 580 dos textos dos alunos, visando aeangar o registro formal —Parametros Curiculares Nacionais do Ensino Fundamental escrito. Vemos que a pritica de alse linguistic assume umn (Basi, 1997 — séres iniiais — e 1998 — séres fins) status te6rico-merodoldgico: tesrico, porque constitu um con. {que sugerem o ensina de Portugués de forma reflesvs, smo: ceito que remete a uma forms de observar dados da lingua, ado no esquema “uso => relleo’, Para que esse ensino re apoiada em ura tori; metodole de aula como um recurso pata oensino rele o, porque éutiizad masala flexvo ocora, a lingua 6 estudads nos esos da fla, desea, 0 da eset ds leitura, da escrita e da anglise lingistica, essa entendida Com sso, otesbalho com as estraturas da lng, Iz da com efledo sobre lingua ea linguagem. A esse respelto sramética tradilonal, pasa a conviver com ensaosetentativas Preconizam os PON f Pa —— iraioelissea de conteddos na gramética escolar, mas 208 | {Besvorsor «Dassen, 1981) de pemdoes argent : ae ios (Guise, 1987; Koc, 1998), que pssaram sere Se ee tudados na sala de aula, ora no plano textual, ora no plano des apr fet ‘ode de : laura eseutu de textos. O made de esis, por so ve. ie frasal, equivalendo as categorias gramaticafs (por evempl, reprodu a clissica metndnlogin de defn, clsfcagio « operadores argumentativos equivalendo a conjunyées), como ‘rca, mas coresponde a uma prea que pate da ref mostra Rafael (2001) xo produaida pelos alunos mediante tliaga0 de un erm A repercussio da proposta de prtica de anise lingustion noi simples se apresima,pogressvamente, pela medi do professor, da coaheciment gamsticl produ, Iso im nas pesquisas aeadémicas acaba por influenciar documentos pile, muita veces, chop « dierent daqueles bios pela ramstica tradicional, cu descrigto, em mutos cola 2 necesidade de busca de apoio em outs tates © ontes (BRA, 198, p. 2). 7 cmon A proposta dos PCN para o eixo de analite Linguistica a ate eects desloca oenfoque da palavea ou frase (proposto pela gramitica ej a mg tradicional) para a anslise do texto influenciada pela teorias * linguistieas textuais e enuneiativas, resultando em novos ‘objetns de estudo. Essa orientacio desencadeia um quadro de incertae no ensina de Lingua Pertoguess, vido, de ur ado, ’ confusio decoreente de crtcasfita 8 gramstica tradicional pelo discurso da madanga,” provecundo a duvide sobre qual piitcalingustca desenvoherna sala de ala ede outro ldo, dlevido & nao compreensso, por parte das professores, do que significa ensinae a lingua » pantr do testo ef do uso da lingua (Kun e FLoars, 2008), [Na busca de minimiza esse quodo de incertezss, 0s pes- aquisidores passam a apresentar sugesties de como eftivar, no pritica, as opgdesterico-metodoldglcas assumnidas pelos PCN, Por essa ranzo, na primeira década do século XXI (2001-2010) Identificamos 4 abordagem de anise inguistica, concebida ‘como reflexdo sobre recursos lingufstico textual-erunciatvos tanto em relagia & compreenso © producto de textos ora € esertos, quanto em relagio a descrgao do sistema da lingua Assim, a pritica de onslize ingwitiea como op¢o didética varia de acordo com o modelo de descrico lingustica(oriundo da Linguistica moderna} adetado pelo pesquisadoe! Esse canjunto de estudos da lingua apoiado em diversas perspectivas tesrias faz eclodir umn lacuna na deen de forme ‘lo do professor de lingus, a qual, via de regra, ndo favorece Ss ed ed Scns eb da det (a tsps 9 ta mala oclint e pes ail € td pore Worm rena endl de decelerate (paar ond ee Anos agu f? ® uma articulagzoentee os estudos ingusticos, os fatos da lingua ‘eos estudos ramaticas tradicionas. Nessa formagi, 0 ex los linguistics cissicos e modernes sio comment apres tados cor 0 intulto de que os estudantes deles se apropriem, mas sem relacioné-los ayy fatos Iingusticas para andlise © Alscrigto: os exempls estitucos soos apresentados nos pe pis textos tesrics, nao havendl preocupasao com o estudo dl ingua em sua dni Os estados gramatieastadicionls, por sua ¥ez, no sfo explorados em cones cum a teoias| lingutsticas nem com os fatos da lingua em uso. Esse proved: mento dificulta 0 processo de elaboracao didatica do Fucuro professor no seu ambiente de ensino. Este lve objetva abordar, em seus tr coptulos, ans lise Finguistiea do ponto de vista terico ede sua patica em sala de aula de lingua materna, como elso de ensino. Capitulo 1 Anilise linguistica: questées tedricas As lferentes vines sobre os estudos das unidhdes ling ticasresultam dos diferentes contexios s6cio-histricos em que esses ests surgem: A titulo de contextuslizagia do tema deste vo, este capitulo descreve, de modo panerimico, como tem se dado a influtncie desses contextos sabre os estudot linguistios. No século XIX; 0 interesse pelo econhecimento da i portincia das culturase das linguas de cada pov, bem como 0 ‘desenvolvimento da Biologia, na Europa nfluenciaram est do histético-comparativo. Esse tipo de estuda consist na utlizagan da método comparativo, com a intuito dese recon titurahistria das lings de identficarse sua origem (ow jp, encontrases Kngin-mie —oindo-aenpess —e eee se a genealogia das linguas conhecidas 3 época). Nele as unt dades em destaque eram as palavtase seus componentes(raees, radicals e afte) "cA ose diately dese > apt etnies de in eur ene po epee het co eds decade [No século XX, a Enfase no estudo da Kings erm sua ima nencia (a lingua pela lingua} e o fontaleclmentn das cigncias hhumanas contribusram para o surgimento de perspoctvas te: ricas variadas: 0 estudo imanente desencadeou as vertentes cestrutualstes (que descreviam o sistema lingustico © seus components formals) egerativistas (que explicavam a geragdo de estrturas da lingua a partir de reras inatas} eas clés Fhumanas favoreceram abordagens tories (opostas so estudo vanente) que associansm, por exemplo, a lingua a aspectos ccopnitivos (estudos da Lingus associados ao sujeito falante: Picolingutstica), socials (estudos da lingua er relagaoa grupos sociais: Socilingufstica), cultura (estudos da lingua relacio nada a priticasculursis: Emoinguistica), prgmsicos (estudos dla lingua e seus wsos: Pragmatica Linguistica) ¢ ieoldgieos {estudos da ingus et eelagio ans diseusos: Anise do Discur- +0) As unidedes de estudo.em destaque eram fonems, morfema fe siniagrma, para as vertentes estruturalstas e geratvists, © pelavra, frase, texto discus para as demais tendencies [No sécullo XXI, as perspectvas teéricas (esteuturalist, sovais,culturisetdeuldgeas) do séeulo XX pesmanecem e se specificam {enfoques diferenciados da Psicolingtstica, da Sociolinguistica, da Analise do Discurso, entre outros), Os sistemas de computagio ea tecnologia da informagao contti- bbuem para o aparecimento de novos objetos de estudo: por cexemplo, linguagern multimodal ¢ teatosigeneros digas. As unklades da lingua em destaque sto palara, fase, texto e dls cemas semlticos (por exernpl, pictérico, numérico, musical et.) ‘curso, aereseidas de outros -Mesmo reconhecenda a abrangéncia ea importineia dos aportes dessas tendénciasteércas (que nio abordam ou no se testringein an material estritamente lingufstico), a aborda- at igi fn gu fen? » ‘jem das unidades linguisticas € relevant, pois clas materia lizam outras unidades de estudo, tas como o discurso,o ge hero e 0 texto, © possibilitam o entendimento do sistema linguistic. Atnvestigacio dessa unidades lingutstias tem sd asso- cada & expressio onsliselingustica, que circula no mea aes démico besileim apontanda para das prticas de estude lin sulstico. primeira refere-se ao ato de descrever eexplcat ou interpreta aspectos da lingua, fazer inerente a todo todvica da Tinguagem, ou sea, trat-se do fazer proprio do estud cienifi- 0 da linge, a respeito de suas diversas unidades (o foneme, 0 orfema, a palavra,o sintagma, a ease, o texto eo discurso] se desenvolve com base em estudos descritivos de diversas tendencias tesricas, desde o estruturalisina até tendéncias Funcionalistas atuais, passando por teovias geratvsts, semin= ticas e textual-interativas, por exernplo. Fa segunda também se volta para a deserigdo, mas com fins didaticns, conforme veremos no capitulo 2 AAprimeira prtica de anise lingusticn desereve as nia des da lingua 2 partir de pontus de vista diferentes e, conse: ‘quentemente, elege aquelas que passam a ser seu objeto de stud, Assim, as vertentesestratualistas abordam as unidades. lingutstieaschsifcadas como signa (camposto de significado mais significant, conforme o savssurianismo}; com const tuintes imediatos (unidades que se associam para constituir foutras de um nivel superie, conforme o distribucionaism) coino glossema (composto por expres —fonemas e tragos prosédicos — e conteido —~ elementos gramaticss lxicais —, conforme a glossemitica) (Tonorov e Ducror, 197), Todas tém e preocupagio de, considerande « lingua como sis- tema, estudar suas formas ademas tustraressapreacupagao com exemplosexzatos de ives publcados partir dos anos 70 (s@eulo XX), que apre= ‘sentam a expressio anise linguistic: 1) Em AnaisesFingusticas (Lona eta, 19 taativos, verbo, res apresentam anslises semintleas de substantivos, adjeivos epreposigies,enfatizando seus semas e suas relagbes sintéticas na fase, canforme exceto abaito st ob fruto da inca de jovenslingustas, apaionados pes pesquisa ue ededicam, Bla pretende spresenar alguns [Spectos da andlise semfntca na sua lage com as estrus “Snton, a partir de certs pinpis peas de coerEnc, cus Tina gris gostartanos de precisar aq absbo. aes ns, tods mensagem Ungustica& formalde elas ent dsigoagzs Desiguai correspond clases no fins abet, expres ss pelos morfemas less, © que entram nas eaegoras de Substamios, verbose ajo. © artigo que tata da anise Temica-e 2 oprendiager das linguas estrangeirs aboeda a parasinonimia no nivel dos lxems, eos ts dstntives fazer apteceras iferengasem competéneis, dentro de uma sésie paradigmatic (0 termo elapse aplica soe elas que unem as designees Des! < Rel> Dest (Loearo etl, 1975.p.7) sce liv apresenta estudos semdnticos associnds & es euturas sintitieas, numa perspectva ds semutieaestrtiva lpoiando-se no exo paradigmstica da lingua. Esse exemplo i gi ese? ddenota que, sob orétulo ands lingwtica, busca deserever os arranjos do sistema linguistico, 2) Em Baws de Andlie Linguistic (Denors-Cnanticn € Leesan, 1977), as autoras descrevem a frase com base em seis constituintesimediatose sintagras, influenciades pela ingus- ticaestrutural, © exemplo abaino confirma ess inlluéncia 4, OSSINTAGMAS ‘Come chamara estes dois randes boos qe oles em cada una dis oss frases? primeiro sero sigma nomial, 0 Segundo Seri sintapma verbal em cada fs, tcnos uth ‘aya nominal eam sntgra verbal. O sintgma nominal tera como abreviatra SN co sing vera tem SV, sw ‘poner esivopio ‘Chama se SINTAGMA uma sequences de pales ue consti tem uma unidade(sbagrar vem de una palioragrega que compora prefix sie que signa am, que encontrar, po ‘xcmpl, em simp sinc), Um snag € una associ 5 de elementos composts num conjuato,exanizads num ‘edo, funcinand conjuntamente:¢a. combina ou euro e viros elementos numa organizago, ums unidade Emptegimos sucessivamente os terms CONSTITUINTE IMEDIATOe SINTAGMA a propésto das mesmas sequéncss de pales, Priamos prguntar pr que rac dos termox {éenicon para designara esis coisa. De facto, dos terms no referena mesa propriedade: a paleves CONSTITUINTE Tefense anpapel que unidade desempenha na constr de ides superiors designa na unidade que etna cost tiga de uma umidade mai (Dovors Cancion e Leesan, 1977, p88) Esse fragmento mostra os conceitos de sntagoe © comsti- tines imediatos,unidades que descrevem a constituigao das frases, mua visio imanente da lingua 43) Em Icing & andlise ingustica (Ruwart, 1981), 0 autor peopie um estudo de unidades variadas fonema, morte ‘na, palvra — essa tia em frases} por meio das operagbes de substituigio,eliminagdo, deslocamento e permuta, com 0 Inuito de classifcé-las © de estabelecer suas relagdes com ‘outrasunidades, quer na palaera, quer na frase, Vernos oaUl também infludncia dos estudos estruturalistas, Segue um exe plo retivado desse lv, que apresenta 0 mesmo interesse pela ‘strut lngutstia, ‘As manipuagdex ue vs lnglsos eta em todos 08 sb anise ingfstia constinem no +6 cécnicas heursticas ascents de pr em evdénlspropriedades ainda desconhe- ‘ides, mas também fetes destinados a verifcarhipsteses {3.22}. Ela se resumem a quateo operastes simples © 208 procedimentos cmplesvs que a combinam de mips ma feiss substituigo, « eliminacao, 0 deslocamento © 2 permuta, Escas opeages comespondem, em nossa wd Ob ie pie a geo? = diana, a peiicas universe que caracterizam tod atvidice lasfcatria e relcional. ara cada uma delaspropomos ua Aeinigio operatéria, acompunhada de um leu de aplicages que abeangen os diferentes aspectos de desc linguistics Inicialmente, torarsest evidente gue o emprege jativioso dessas operagies permite esborar ura descigso simples ¢ cverente dos mecanisos fardamentis ding ences (Rwcet, 1981, p63) Nesse exemplo,verificamas que a expressio anise line tien, presente no titulo do liveo eno excertoeitado, coacor ‘com deseriggo linguistic, enfatizando as operagdes por meio «las quais so idenificados os mecanismos bisicos da hngo, vistos na perspectiva da frase, Anda nessa primeira pritica de andlse linguistics, ss cluem-se of estados gerativas, que descrevern e explicam as Tormas da lingua do ponto de vista de sua goragdo, Nesses es: tudos, a expresso uniliselnguiice, quando ocore, equal i descrgio de um fato linguistic, orentada pelos principios erativos e transformacionais (anos 1980), coma vemos no cexemplo 4, citado aba, 4) Em Anise sintdica {LeMe, 1984), a autor, diseor- reodo sobre itens lexcais, astociados ao oivel semintico © sintéteo, faz uso da expresso anise Hinguitice para referi-se x propostas de descrigzo de verbos apresentadas por autores sevatvstas Maria dads Jo de ©) Laktf (1968) advogaestratuns proud oxnans para 2s Sentengas aban, que delega sre snd sama Ree Seymour cont saawse com face ‘Symon son aon face pra coro sla #) Una experisnci brs dentro dessa lina de pensar nono fo apresenta por Mary Kato (1976), que dent ‘verbo mente em rege tans de ur extracted fon dz algo que also quando A reagan dos adeptos dion pds andies Ling ties da espéte exempliicada de «a fucima fomou a Forms de objets gue poems dupa etn gusto tpos 14) Negasi dos ftossemnticsalegados Porexenplo, s derivates de bir transit a pattirde A conan (8 be) ede rar apart de A causa (B more) foram refuted) (Lewes, 1984, p. 22) [esse exemplo, verifcamos que as anslses lingusticas sefovidas enn" ef esto assciadss semantic geratva, ae Tr opmigto 8 teorie pao formulada por Chars (1965), Tia mao deesteutrassemintcas profundas pare expll sa da ela ent sintanee even Asstt fonts. poste andes linguse nas, diferentemente das estrutralisas © geratvstas dat ats da ngage ede seus clementos i seers semanes com osjeo eve COM seen eto conden 3 eee somos asa dango, Ov sl, # obser fra Tones mani devieoio do seu wo de res comune «eesso oni ree emt Jn de oma angi om 8 eorment jane or nero 62 ne apis fi geo? > 5) Fim Ponpective funcional da frase portugues (Iban, 1986), 0 autor, ao abordar a aticuagzo tems zema (conforme "Halliday associada a expresso entonacional do falante, deFen- dle cestudo de Formas altemativas a parti da distingio marca slo x nto marcado, E sugere que a espontaneldade de algunas respostas a perguntas informs, constituindo aspectos da competéncia do locuor, precisa ser deserita pela anise lin sulstica, como vemos a seguir, Asorages(239)-2-41) io todas reqpotas a prgunta forma Inds em (238), entretano, a fases de (2:59) cactezam Por um grau de espontaneidade que as demas respostas ni ‘compart. Esse "espontanenade” das respostas de (2-39) € por st um aspect da competéncia ds alnies que a andlse lingustica deveriaeselarecerParece que, semana do que core em muita outs situages em que ua dente és forms altematvas € a "mals norma’, tems de ato ui 0p sleZo ene um uso no marcado eum uso marcus, onde "no marca" signa "menosespectco’ ou ‘capaz de assemie mis de um signtcado ou 320" De ato, a formas de (2-39) poder ser utlizades no s6 om respostas ds penguntas de (238), mas também aoutras, pr exemple (24). Cade oie? by. Vac tem alguma infarmagin sabre navi? © O que voce ache dso? (Huan, 1986, p62) De acordo com Ila (op. cit), andlise linguistica a ser realizada teré como interesse abservar as frases em seus uso8 formas ¢informais ou espontineas, associados 8 entonacdo, para poder expicar« competénela comunicativa dos flantes. 6) im O modelo das wutinages comporioas no dowinio funcional da nego (Furano a Cunta, 2001), a ators, 20 ‘taro presuposto bésico da orienta funcionalist,sallents que a expicagdo da forma linguftin st assciada as Funes {que els desernpenha na interag, Asn agi de oem facta than hone te apostles — gu wee ene ats np dooce den wart Onn px Go, Hoppe ran as Thoma, ee uence eres Terenas algun pr degen ‘Rect semper mer (oman on Coen, 2001, 7.2) Nese sample 6 venas 0 wo depres ani isan und ements oo nat a ey ura ssi ing como senda rds mone es omar on ae a nates ingen owt ep 8 aoe mined cartr ings ein pls Apu e200 a nding sv pare ts smite tee. nee e dsc) mas com ames Pe ate dent como pcos verano romp 7) Em Modelos de anise linguftcn (GrL, CARDOSO € Conve, 2009)? encontrames estudos linguistics associados a texto, geneto € discurso, buseando descrever o componente gic lagu foe? » linguistico na constituigdo dessas unidades de estudo, como Ldemonstram os excerts que Segem, 7A) Em cada capitulo deste Ine, sm modelo de anise lngusien < apreserad com base em um dominio da ngage: — Gra mitca Lxico, Discurso eFlolegia—, com onbjetva de aun Ineo dscente na labora de manogseas, de ride que & uno enconire modelos de eonsuita que serio com hase para consrigo de sus pep sferecis, (Git, Canooso ¢ Cove, 2009, p.7) Na apresentagio do iva, vemos que cada eapitala expe tum modelo de andlise Linguistica, fundamentada em uma Perspectiva tedrica diferente: linguistica textual, andlise do slscurso, tevriasenuneiativas, entre outta, Para iustar, ape: sentamos 0s exemplos 7B e 7C 7) No que se sefere as relagaes de causa econo, anise de ‘eda a produgso textual de conus revel a puesenga de #8 co ncetores dines para etabelece ests canes, Note, no ‘ertanto, que apenas os seguintesconetores io mais ncientes: ‘nese, ong pn or nt, quad, ore gic "ses conectoesrepresentam 81.2% de tales a ocortenis. 0 fat de as elas de cause condo serem predominan lemente express por apenas dez caeetores conir com 0 ter infocmal detectado max prduses dese ner dls so, Indicande poucepreocupagdo dos usu com eleo ‘savaiedade dolsice empregado, Conforne também rssh dope Xaver Santor: os pt nef ui ¢ eg vn eons adult sconr SEE EE con com dno em conection or 255 Cec ena cao relay A ede ida Seater as por Gxt (Soy Semen ue de argeete eli eels de at nin ryote ame codec praconfit Desa rigid meas reco oo ete de oat sree da compen do ue compere © “tctupet ow demas does. (dors, 2009, p.193) Em 7B, autora anelis marcas lingutsticas (conectores de causa e condi}, ebservanda seus uss e sentidos, associa Jas no gern em que elas figura (frum cletrnico em corn pidades do Orkut), com a intuito de caraterizaro geneto dig falem seu componente lingustico, Ine da lingutica de texto, 70) ‘A divulgagao eiemica nos textos do corpus insere-e em um Content iriogal” (Muinsso, 2007 do quel pcticpam tes Instnias diseusivos: 0 mediador (eseritor do orale eseitor Alorevit}, que ica entre o discurso da cine 0 os loons. Fin fave dense conteto tral, anise dos textos sobre 9 rurhnga de estatte de Ploso apreendeu, por um lado, oF rayon de-um atvidade-chave dscusva para oscuro ie ltfee a nomeago de seus objets de estado € eaguss «por tn, eatidadedscursiva de nomeasiocm ete de dsuls ee ain ie fi agen? . lo clentiica na eaferajomaistica e na ele jmnalitco -sientis, [Na sfra centfica, a produsao de conheciment compeeende 4 criagao de termes especiaizados a fim de controlar 0 su conte, mesmo queso no ocr de fer totsmente is, (0s textos do ergs tematzam um ato de"ebatismo” dentro da ‘comunidad clots, dando orgem a umn undid lesa ser codificadana lings, oque vaio enconco da concep de Baki (2003a [1952-1953], p. 268) de que "Nenhum fen mene novo fontico, ksi, gama pode inear sistema da lingu sem ter prcosio um comple e longo camino de experimentago eezborago de gneros eesti” A ative Aiscursiacentfica de nomeacio ens epresentada nos emer: tos do pritentoe da revs, mas em dilog com a eantexto Aiscursivo dos litres. (Gra.to e Fennaz, 2008, p. 142) Esa anéliselingustca, em 7, leva em conta a unidade levical, espeeificamente a criagdo de termos expecializados. ‘Apoiada na teoria do dilogisma bakhtiiana, a andlise esté wold para o dscurso que perpassa a stividade clentfica, 20 ser divulgada nas esferas jomalistics ejonalstico-clentfica Esse conjunto de estdoe sabre unidades varias da lingua "que acaba de ser apresentado,sustenta nossa afimagia de que | cage Linguistica € uma expresso “wuarda-chuva’ que abriga ws especificagbes quantasforem as orlentagies tedrcas que 4 Tundamentem, Assim, entre as décadas de 70 ¢ 80 (século XN), ropstramos uma tendéncia&andlse de unidades menores da lingua (palara,simayma, frase); entre as décadas de 80 e 90 {século XX), uma tendéncia ao estudo do componente lie sguistico do texto (com enfase na cnesio € na coerenca)e partir dos anos 90 até atualmente, percebemos que, quando hi Interesse por esse componente, ala até nesocid 23530 €a0 funcionamento da géneroe, em rlagao ao discurso, ‘Se, em relaao aos estudostericos, essa expresso reme- te aobjetos lingustcos e abordagens diferentes, em relaga0.a0 ensino de lingua a andlise linguistic também & conceit de forma miltipla, conforme veremos na picximo cepitula

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