Funes do Narrador no Relato de Manuel de Sousa Seplveda

Os relatos de naufrgio relatam viagens de ndole comercial (Portugueses levam os

produtos que os outros pases queriam e trazem o que em Portugal escasseava, nesta
narrativa em especfico iam em busca de pimenta).
Funes do Narrador:

Funo Narrativa: Narrar a histria e inerente a qualquer texto.

Funo Testemunhal: algum que vem testemunhar algo para depois tomar
duas atitudes: relatar a verdade ou mentir. Vem associado aos sentidos (ao ter
visto, ter presenciado). No naufrgio de Seplveda o narrador vai contar aquilo
que lvaro Fernandes lhe contou. Podemos afirmar que estamos perante a

funo testemunhal quando o narrador afirma que o que est a narrar verdico.
Funo Comunicativa: O narrador estabelece relao com o seu leitor.
Funo Ideolgica: transmitir traos didticos e Morais. No relato que estamos a
analisar predomina a doutrina Crist.
Funo Encenadora: Trata-se do momento em que o narrador faz uma reflexo
no meio do texto. Trata-se de uma observao curta.
No naufrgio do galeo de So Joo podemos encontrar a funo testemunhal nas
seguintes citaes:
o Dizer o perigo que tiveram na desembarao o capito e a sua mulher com estas
trinta pessoas, fra escusado; mas por contar histria verdadeira e lastimoso,
direi que de trs vezes que a manchua foi terra se perdeu, donde morreram
alguns homens, dos quais um era o filho de Bento Rodrigues; (pg. 21)
o Fazia isto tamanha mgoa, ver ficar o parente e o amigo sem lhe poder valer,
sabendo que dali a pouco espao havia de ser comido de feras alimrias, que
pois faz tanta mgua a quem o ouve, quanta mais far a quem o viu e passou.
(pg. 27)
Outra das funes a comunicativa que irei destacar algumas citaes:
o Quem entender bem o mar, ou todos os que nisto bem cuidarem, podero ver
qual ficaria Manoel de Sousa com sua mulher, e aquela gente, quando se visse
em uma nau em Cabo da Boa Esperana, sem leme, sem mastro e sem velas,
nem de que as poder fazer; (pg. 19)
Refletindo acerca da funo ideolgica de destacar as seguintes citaes:

Funes do Narrador no Relato de Manuel de Sousa Seplveda

o E quis Nosso Senhor que desta batelada no morreu ningum, que foi milagre,
porque antes de vir terra o sossobrou o mar. (pg. 22)
o