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428 MINISTERIO DO EMPREGO E DA SEGURANCA SOCIAL Decreto-Lel n.° 41/88 de 6 de Fevereiro O Decreto-Lei n.° 307/86, de 22 de Setembro, isen- tou da obrigagdo de contribuir para o regime de segu- ranga social dos trabalhadores independentes os empre- sérios em nome individual ¢ os profissionais livres que se encontrassem jé abrangidos por qualquer regime Obrigatério de protecedo social, em determinadas con- digdes. ‘Aquele diploma estabeleceu, no entanto, a possibili- dade de continuarem a contribuir facultativamente para © regime de seguranca social dos trabalhadores inde- pendentes em relacdo as eventualidades de invalidez, velhice © morte, em condigdes a regulamentar ¢ de acordo com regime contributivo especialmente ade- quado. Deste modo, por forma a permitir-se aos trabalha- dores independentes em causa 0 exercicio desta opcao pelo pagamento facultativo de contribuigdes para o regime j4 referido, vem o presente diploma estabelecer as restantes condices e regras a que deve obedecer este pagamento. Assim: © Governo decreta, a0 abrigo do disposto na ali- nea a) do n.° 1 do artigo 201.° da Constituicao, 0 seguinte: ‘Artigo 1.° © pagamento facultativo de contribuicdes para a Seguranca Social previsto nos artigos 6.° € 7.° do Decreto-Lei n.° 307/86, de 22 de Setembro, € feito de acordo com as normas estabelecidas neste diploma. ‘Art. 2.° A contribuigdo facultativa sé pode ser requerida por empresérios em nome individual ¢ pro- fissionais livres em condigdes de ficarem isentos de con- tribuir para o regime de seguranca social dos trabalha- dores independentes que se encontrem numa das seguintes situagdes: @) Tenham idade igual ou inferior a 55 anos; 4) Tenham idade superior a 55 anos nos casos em que, estando anteriormente ja abrangidos pelo regime dos trabalhadores independentes, pos- sam, ao atingir a idade estabelecida para a atri- buigéo da pensio de velhice, perfazer dez anos de registo de remuneragdes. Art. 3.° — 1 — Nos casos em que a contribuicao facultativa seja requerida quando ainda nao pode ser feita prova fiscal dos rendimentos auferidos da mesma DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE N° 31 — 6-2-1988 actividade, a base de incidéncia de contribuigdes & fixada no valor da remunera¢do minima mensal garan- tida a generalidade dos trabalhadores. 2— Para efeitos de actualizacdo do valor de base de incidéncia, os trabalhadores que se encontrem a con- tribuir com cardcter facultativo devem apresentar anual- mente, nos prazos legalmente estabelecidos para os tra- balhadores independentes ndo isentos da obrigagao de contribuir, declaracdo fiscal do rendimento auferido em fungdo da actividade exercida, Art. 4.° —1—O pagamento das contribuicdes facultativas € feito no decurso do més a que respeitam, utilizando guias de modelo préprio. 2—O nao pagamento de contribuigdes em divida determina a aplicagdo de juros de mora. Art, 5.° — 1 — O beneficiério pode a todo o tempo desistir do pagamento da contribuicdo facultativa. 2— A manifestacdo da vontade de desistir referida no niimero anterior produz efeitos a partir do més seguinte ao da sua declaracdo. 3 —A falta de pagamento de contribuigdes durante seis meses consecutivos considera-se equivalente & decla- ra¢do da vontade de desistir do pagamento da contri- buigdo facultativa, tendo-se a mesma como feita no més em que teve lugar 0 ultimo pagamento de contribuigdes. Art. 6.° — I — Os beneficidrios que, nos termos do artigo anterior, tenham cessado 0 pagamento da con- tribuigdo facultativa s6 podem reinici-lo decorrido pelo menos um ano sobre 0 pagamento da iiltima contri- buicao. 2'— No caso de reinicio de pagamento da contribui- do facultativa, a remuneracdo a considerar para base de incidéncia contributiva sera a aplicdvel aos traba- Thadores independentes nao isentos da obrigaco de contribuir. Art. 7.° inicio da producdo dos efeitos do dis- posto no presente diploma reporta-se & data da entrada em vigor do Decreto-Lei m.° 307/86, de 22 de Setembro. Visto © aprovado em Conselho de Ministros de 29 de Dezembro de 1987. — Anibal Anténio Cavaco Silva — José Albino da Silva Peneda. Promulgado em 26 de Janeiro de 1988. Publique-se. © Presidente da Repiblica, MARIO SOARES. Referendado em 28 de Janeiro de 1988. 0 Primeiro-Ministro, Anibal Anténio Cavaco Silva. MINISTERIO DO COMERCIO E TURISMO Decreto-Lel n.° 42/88 do 6 do Fevereiro Verificando-se que a redaccao dada ao artigo 4.° do Decreto-Lei n.° 238/86, de 19 de Agosto, vem origi- nando algumas dtividas de interpretacdo, designada- ‘mente quanto ao momento em que se pode operar a fiscalizacao do cumprimento do estatuido nos trés pri- meiros artigos do mesmo diploma, impde-se proceder a sua completa clarificacao. N° 31 — 6-2-1988 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE 429 Assim: sabilidade dos restantes agentes econémicos refe- © Governo decreta, nos termos da alinea a) do n.° 1 ridos no mimero anterior. do artigo 201. da Constituigdo, 0 seguinte: ‘Attigo tinico. O artigo 4.° do Decreto-Lei _ Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 14 1n.° 238/86, de 19 de Agosto, passa a ter a seguinte de Janeiro de 1988. — Anibal Anténio Cavaco Silva — redacedo: Luis Francisco Valente de Oliveira — Joaquim Martins Art. 4.9 ‘As obrigagtes previstas no pre. Ferveine do Amaral sente diploma impendem, no mercado interno, Promulgado em 27 de Janeiro de 1988, sobre o fabricante, embalador, prestador de ser- , vigos ¢ todos 0s outros agentes que desenvolvam __Publique-se. actividades de comércio por grosso ou a retalho. © Presidente da Repiblica, MARIO SOARES. 2— A fiscalizacdo do cumprimento da obriga- so de informar em lingua portuguesa sera efec- Referendado em 28 de Janeiro de 1988. tuada quando © bem ou servico € colocado ao alcance do consumidor, sem prejuizo da respon- © Primeiro-Ministro, Anibal Anténio Cavaco Silva.

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