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HISTOLOGIA DOS TECIDOS

Diferenciação e Desenvolvimento – P4 – Grupo 1

24 Março 2009

1. INTRODUÇÃO
Em 1819, Meyer definiu Histologia como o estudo da morfologia dos tecidos. Hoje em
dia designamos como tecido um conjunto de células em que todas contribuem para a
realização de uma determinada função. Graças ao desenvolvimento das técnicas de
microscopia no estudo morfológico dos tecidos sabemos que estes são constituídos por
células e matriz extracelular. Estes dois componentes, que podem assumir diferentes
tamanhos e naturezas consoante o tipo de tecido em que se encontram, é que conferem
especialização morfofuncional a um tecido.
Existem quatro tipos básicos de tecidos: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso. Estes
tecidos não existem isoladamente; pelo contrário, interagem uns com os outros. Dentro destes
quatro tipos de tecido apenas foram observados nas aulas práticas três deles: o tecido
epitelial, o conjuntivo e o muscular.
O objectivo deste relatório é dar a conhecer algumas características gerais, funções,
localizações e representações dos três tipos de tecidos estudados nas aulas práticas. Através
da observação de preparações definitivas de cada um destes tipos de tecidos pretendemos
aprender a identificar as estruturas presentes em cada um.

2. TECIDO EPITELIAL
O tecido epitelial é constituído por células poliédricas justapostas e uma matriz
extracelular muito reduzida. Estas células justapostas podem apresentar três formas
características: a forma pavimentosa, a cúbica e a prismática. Os epitélios podem ser
classificados em dois tipos: epitélios glandulares e epitélios de revestimento. Dentro destes
ainda se encontram os epitélios sensoriais. Neste trabalho ir-se-á falar apenas dos epitélios de
revestimento. Para além das diferentes formas das células, os epitélios podem ainda ser
classificados com base no número de camadas, uma camada designa-se epitélio simples e
várias camadas epitélio estratificado. Os epitélios observados durante a aula e de que se irá
falar são o epitélio simples cúbico, pseudo-estratificado e estratificado pavimentoso.
As principais funções do tecido epitelial são o revestimento da superfície do corpo e
de algumas cavidades, e secreção.
2.1. TECIDO EPITELIAL SIMPLES CÚBICO
Este tipo de tecido é constituído por uma única camada de células cúbicas que se
encontra assente na membrana basal, como se pode observar na figura 1.

2.2. TECIDO EPITELIAL PSEUDO-ESTRATIFICADO


Este tipo de tecido apresenta vários tipos de células, mas todas elas se iniciam na base
do epitélio (membrana basal), não apresentando camadas bem estratificadas, daí a sua
designação de pseudo-estratificado. Apresenta ainda cílios e células caliciformes (células que
produzem muco), como se pode observar na figura 2.

2.3. TECIDO EPITELIAL ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO


Neste tipo de tecido as primeiras camadas do epitélio são mais altas do que largas, mas
à medida que se caminha para a superfície vão-se tornando cada vez mais achatadas, como se
pode observar na figura 3. Em alguns mamíferos, répteis e aves este epitélio encontra-se
queratinizado, característica esta que é visível também na figura 3.

3. TECIDO CONJUNTIVO
O tecido conjuntivo tem origem no mesênquima, um tecido embrionário muito
primitivo formado por células alongadas – células mesenquimatosas, indiferenciadas e
precursoras dos fibroblastos, imersas numa matriz extracelular. Este tipo de tecido é
tipicamente constituído por vários tipos de células, fibras alongadas que fazem parte da
matriz e capilares sanguíneos para alimentar o tecido. Há dois tipos de células: as fixas que
estão sempre no tecido, e as móveis ou emigrantes. As mais importantes células fixas são os
fibroblastos, produtores da matriz intercelular. Encontram-se em grande quantidade,
principalmente quando o tecido já está em desenvolvimento. No estado adulto, passam a
designar-se de fibrócitos. Dentro das células móveis temos os macrófagos, histiócitos,
mastócitos, plasmócitos, células adiposas e células do tecido sanguíneo (neutrófilos,
linfócitos e eosinófilos). Na matriz, podemos encontrar dois componentes principais: as
fibras (de colagénio, reticulares ou elásticas) e substância fundamental amorfa.
Há vários tipos de tecidos conjuntivos que se dividem em três tipos: tecido conjuntivo
propriamente dito, tecido conjuntivo de propriedades especiais e tecido conjuntivo de
suporte. Há então o tecido conjuntivo propriamente dito laxo e o tecido conjuntivo
propriamente dito denso que pode ser modelado ou não modelado. O tecido conjuntivo de
propriedades especiais divide-se em adiposo, elástico, sanguíneo e mucoso. O tecido
conjuntivo de suporte é dividido em cartilagíneo e ósseo.
Este tecido tem funções de suporte e de protecção. É ele que envolve todos os órgãos
e preenche os seus interiores. Muitas moléculas deste tecido também têm a função de
armazenamento.

3.1. TECIDO CONJUNTIVO ADIPOSO


O tecido adiposo unilocular (observado e representado na figura 1) é constituído por
uma única gotícula lipídica principal que ocupa praticamente toda a célula, obrigando o
núcleo a tomar uma posição parietal.

3.2. TECIDO CONJUNTIVO CARTILAGÍNEO


Este tecido (observado e representado na figura 2) é constituído por matriz e por
condroblastos. Estes vão dar origem a condrócitos. A matriz é constituída por fibras de
colagénio, fibras elásticas e substância fundamental. O tecido conjuntivo cartilagíneo não
possui vasos sanguíneos e por isso é nutrido pelo tecido conjuntivo propriamente dito que o
envolve.

3.3. TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO


O tecido conjuntivo ósseo é constituído por três tipos de células: as osteoprogenitoras,
que dão origem a osteoblastos; estes produzem a matriz, passando a osteócitos quando estão
aprisionados por ela; e osteoclastos. O tecido conjuntivo ósseo compacto (observado e
representado na figura 3) é constituído por lamelas paralelas dispostas concentricamente à
volta de um canal. Este conjunto é o chamado sistema de Havers, e o canal é designado de
canal de Havers. Os vários sistemas de Havers que existem comunicam por canais oblíquos
designados por canais de Volkman. Podem ver-se lacunas, que são os lugares que foram
ocupados por osteócitos.

4. TECIDO MUSCULAR
O tecido muscular é composto por células alongadas ricas em filamentos
citoplasmáticos – as miofibrilas. Neste tipo de tecido o citoplasma das células é designado
por sarcoplasma e o retículo endoplasmático liso por retículo sarcoplasmático. O tecido
muscular divide-se em três tipos: músculo estriado esquelético, músculo estriado liso e
músculo estriado cardíaco. Na aula prática apenas observamos os dois primeiros tipos.
Este tecido tem como função principal o movimento podendo também intervir na
modelação do corpo e a sua sustentação.
É encontrado ao longo de todo o organismo constituindo os músculos (o músculo
cardíaco é exclusivo do coração).

4.1. TECIDO MUSCULAR LISO EM CORTE TRANSVERSAL


O tecido muscular liso é composto por células uninucleadas em que o núcleo
apresenta uma posição central. No corte transversal representado na figura 1 podemos
observar que nem todas as células estão localizadas à mesma altura – o corte não atingiu o
núcleo em todas. Estas células são mais espessas no centro e tornam-se mais afiladas nas
extremidades. O corte transversal demonstra este facto através dos diferentes diâmetros das
células representadas.

4.2. TECIDO MUSCULAR LISO EM CORTE LONGITUDINAL


Na figura 2 é possível identificar as longas células fusiformes, a posição do seu
núcleo e a existência de fibras reticulares que as mantém muito unidas umas às outras.

4.3. TECIDO MUSCULAR ESTRIADO ESQUELÉTICO


No tecido muscular estriado esquelético, representado na figura 3, podemos observar
maioritariamente células multinucleadas em que os núcleos apresentam uma posição parietal.
Estes conjuntos de células são envolvidos por um tecido conjuntivo designado por epimísio
que envolve o músculo inteiro. Por vezes o epimísio origina septos que isolam alguns grupos
de células. Esses septos são conhecidos por perimísio. Por entre as células musculares existe
ainda o endomísio. Ocasionalmente podemos também encontrar capilares.

5. BIBLIOGRAFIA
Apontamentos das aulas teóricas
JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO, J. 2008. Histologia Básica. Editora Guanabara
Koogan S. A., Rio de Janeiro. 524 pp.

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