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Grupo 2 Turma Prática 1

Trabalho elaborado por:


Ana Rita Graça
Carlos Moreira
João Neves
João Martins
Nelson Farinha
01.06.2009

Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra


Fisiologia Vegetal
Grupo 2 Turma Prática 1

Índice
Introdução Pág. 3

• GA3 Pág. 3

• ABA Pág. 4

• BA Pág. 5 1

• GA3 vs BA Pág. 5

Material e Procedimentos Pág.


6

• Experiência A Pág.
6

• Experiência B Pág.
7

• Experiência C Pág.
8

Resultados Pág. 9

• Experiência A Pág.
9

• Experiência B Pág.
12

• Experiência C Pág.
14

Discussão/Conclusão Pág.
16

Bibliografia Pág. 17

Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra


Fisiologia Vegetal
Grupo 2 Turma Prática 1

1
Introdução
Com este trabalho pretendemos estudar o efeito do ácido giberélico,
normalmente designado por GA3, no alongamento do hipocótilo de alface
(Lactuca sativa); indução de dormência de sementes pelo ácido abscísico
(ABA) em sementes de nabo (Brassica napus); e, por fim, testar a interacção
de diferentes hormonas na germinação de sementes de Brassica napus.

O desenvolvimento normal das plantas depende da interacção de


vários factores, quer externos quer internos. As hormonas são os
constituintes fundamentais dos factores internos, e regulam o crescimento e
o desenvolvimento das plantas.
Geralmente as hormonas usadas são
substâncias orgânicas activas em
quantidades pequenas, uma vez que
vão modificar a resposta fisiológica
dos tecidos alvo exibindo inúmeros
efeitos no crescimento e diferenciação
das plantas. As principais hormonas que usámos foram o GA 3 e o ABA e
também o BA (benziladenina).

GA3

O Ácido Giberélico é considerado uma hormona muito potente, em


que a ocorrência natural nas plantas controla o seu desenvolvimento. Este
ácido, em termos químicos, e que
Fig. 1 – Estrutura química do GA3
pertence a um grupo, o qual denominamos giberelinas, é um diterpeno, que

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deriva de quatro unidades isoprenóides, formando, assim, um sistema de


quatro anéis.

Notava-se um crescimento exagerado em plantas de arroz,


posteriormente estas morriam. Este efeito era causado por um fungo
chamado Gibberella fujikuroi, fungo este de onde foi isolado, inicialmente, o
ácido giberélico. Mais tarde, foi demonstrado que as plantas também
produziam este ácido. Actualmente existem cerca de 110 giberelinas
conhecidas, que diferem muito pouco quimicamente, mas possuem
1
diferentes funções biológicas. As giberelinas são designadas pela letra A
seguida do número de ordem de descoberta. Este sistema foi proposto por
dois cientistas em 1968, MacMillan e Takahashi.

As giberelinas são responsáveis pelo


crescimento de ramos, germinação de
sementes, floração e crescimento de frutos,
contudo existem plantas anãs de algumas
espécies de plantas, hortícolas e florícolas, que não produzem giberelinas
em quantidade suficiente ou são insensíveis às mesmas. As giberelinas são
utilizadas comercialmente para:

• Aumentar o tamanho das flores em plantas ornamentais;

• Aumentar o tamanho de alguns frutos;

• Reverter a dormência de algumas plantas;

• Estimular a germinação;

• Estimular o crescimento das plantas.

ABA

Outra hormona que usamos durante o nosso trabalho foi o Ácido


Abscísico. Este ácido é uma hormona vegetal que tem como função a
regulação de vários aspectos ligados à Fig. 2 – Estrutura química
do ABA
fisiologia das plantas, tais como resposta ao stress hídrico, estímulo da
abscísão, inibição da germinação de sementes e o desenvolvimento dos

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gomos. Este composto ajuda as plantas no crescimento e desenvolvimento


do caule.

Em 1963, três grupos de investigadores, trabalhando de um modo


independente, de 3 zonas diferentes (Grã-Bretanha, Nova Zelândia e
Estados Unidos da América), descobriram uma hormona inibidora do
crescimento. Nos vários estudos, foram isoladas duas substâncias: A
dormina (induzia a dormência em gomos de plantas) e a abscisina
(promovia a abscisão de frutos). Mas, em 1965, a dormina e a abscisina
1
foram identificadas como sendo o mesmo composto, ao qual denominaram
Ácido Abscísico.

O ABA é sintetizado a partir de intermediários de carotenóides de


células que possuem cloroplastos ou amiloplastos. Encontram-se
espalhadas por toda a planta mas com mais frequência nos frutos carnudos,
onde impede a germinação de sementes (o ácido abscísico actua
promovendo a acumulação de proteínas de reserva e a resistência das
sementes à desidratação). O seu transporte é feito pelo xilema e pelo
floema.

BA

Por último, usámos o BA,


benziladenina, e é uma hormona
vegetal que favorece a germinação,
apesar de ser muito menos eficiente
que o GA3. A benziladenina é uma
citocinina sintética que promove o
crescimento vegetal e estimula a
Fig. 3 – Estrutura química
germinação. Aumenta a resistência dos vegetais da BA.
verdes após serem colhidos.

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Combinando estes dois componentes, BA e GA3 como fizemos no


trabalho, observamos que em conjunto favorecem mais a germinação do
que cada composto por si só.

ABA vs GA3

A dormêrncia das sementes é regulada pela concentração relativa de


ácido abscísico e de giberelinas. O ABA irá inibir a α-amilase e o GA 3 induz a 1
mesma enzima. O que irá promover a dormência das sementes. Este estado
só é desfeito quando se nota um decréscimo da concentração de ABA em
relação às giberelinas, logo, a inibição provocada pelo ABA pode ser
reversível, isto se usarmos giberelinas.

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Materiais e Procedimentos

Experiência A

 Material
• sementes da alface (Lactuca sativa var. Grand Rapids);
• soluções de ácido giberélico (GA3) 10-4 (solução stock), 10-5, 10-6
e 10-7 M;
• copo de 200 ml; 1
• água destilada;
• 5 caixas de Petri forradas com papel de filtro;
• proveta de 10 ml;
• pipeta de 10 ml com pompete;
• pinça;
• folha de prata;
• papel milimétrico e régua

 Procedimento
Colocaram-se a germinar sementes da alface, à temperatura ambiente,
num copo com 50 ml de H2O destilada, durante um período de tempo de
aproximadamente 48 horas.
Após as 48 horas seleccionaram-se as plantas que apresentavam raízes
com um comprimento de cerca de 5mm.
Transferiram-se 20 dessas plantas para cada uma das caixas de Petri,
forradas previamente com o papel de filtro.
Colocou-se em cada caixa de Petri 5ml de água (controlo) ou das
soluções de diferentes concentrações de GA3.
Nota: As concentrações utilizadas resultaram de uma diluição sucessiva
da concentração stock de GA3, pela adição de 50% do volume final de H2O.
Deixou-se as sementes sob luz difusa por um período de 3 dias de modo
a se desenvolverem, ao fim dos 3 dias efectuou-se a medição do
comprimento dos hipocótilos das plantas.

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Experiência B

 Material
• sementes de nabo (Brassica napus);
• soluções de ABA 0, 1, 5, 10, 20 mg/l (stock);
• copo de 200 ml;
• água destilada;
• 15 caixas de Petri forradas com papel de filtro;
• proveta de 10 ml; 1
• pipetas de 5, 10 e 20 ml com pompete;
• pinça

 Procedimento
Demolharam-se as sementes em água destilada durante
aproximadamente 24 horas à temperatura ambiente.
Transferiram-se 50 dessas sementes para cada caixa de Petri forradas
com papel de filtro e contendo 5 ml de água (controlo) ou das soluções de
diferentes concentrações de ABA.
Nota: As concentrações de 10 e 5 mg/l realizaram-se por diluição
sucessiva da concentração stock, pela adição de 50% do volume final de
H2O. No caso concreto da concentração de ABA de 1mg/l adicionaram-se
quatro partes de água para uma de ABA de 5mg/l.
Foram realizadas duas réplicas de cada tratamento.
As caixas foram incubadas a 25-30ºC.
Efectuou-se a contagem das sementes germinadas, aquelas que
apresentavam radícula com um comprimento mínimo de 2 milímetros, todas
as 24 horas durante 3 dias.
Determinou-se a percentagem da germinação média para cada solução.

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Experiência C

 Material
• sementes de nabo (Brassica napus);
• soluções de ABA , de GA3 e de BA;
• copo de 200 ml;
• água destilada;
• 9 caixas de Petri;
• discos de papel de filtro; 1
• proveta de 10 ml;
• pipetas de 5, 10 e 20 ml com pompete;
• pinça.

 Procedimento
Demolharam-se as sementes em água destilada durante
aproximadamente 24 horas à temperatura ambiente.
Transferiram-se 50 sementes para cada uma das caixas de Petri forradas
com papel de filtro e contendo 5 ml de GA3 da concentração stock ou GA3
em simultâneo com a concentração mínima de ABA que inibe a germinação
das sementes (10 mg/l), uma apenas com ABA, e outra caixa com apenas
BA.
Determinou-se a percentagem média da germinação das sementes para
cada caso como efectuado na experiência B1.

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Resultados

A.
Na experiência A pretendíamos analisar o efeito do ácido giberélico
(GA3) no alongamento dos hipocótilos de alface (Lactuca sativa) sabendo
que este promove o alongamento do caule das plantas.
Ao fim de quatro dias, no final da experiência, as caixas de Petri
apresentavam o seguinte aspecto:
1

Fig. 4 –Aspecto geral final da germinação das sementes de alface, com água e as
diferentes concentrações de GA3.

Por esta altura, as médias dos comprimentos dos hipocótilos das


sementes nas diferentes concentrações de ácido giberélico eram as
seguintes:

Experiência A
Concentração de GA3 Média
10-4 M 2,62
10-5 M 2,30
10-6 M 2,24
10-7 M 2,36
Controlo - H2O 1,82

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O comprimento dos hipocótilos em função do logaritmo da


concentração do ácido giberélico pode ser analisado no próximo gráfico:

Fig. 5 - Gráfico do comprimento médio dos hipocótilos em função do logaritmo da


concentração de GA3.

Para verificar a significância, isto é, verificar se existem grandes


diferenças nos resultados, optámos por realizar uma ANOVA de uma via.

H0: água = GA3 10-7 M = GA3 10-6 M = GA3 10-5 M = GA3 10-4 M

HA: água ≠ GA3 10-7 M ≠ GA3 10-6 M ≠ GA3 10-5 M ≠ GA3 10-4 M

Efeito SS Gr. MS F P
Liberdade

Intercepçã 514,3824 1 514,3824 1667,793 0,000000


o

Tratament 6,6976 4 1,6744 5,429 0,000557


o

Erro 29,3000 95 0,3084

E, posteriormente, para verificar a homogeneidade, realizamos o


Teste de Tukey.

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Nota:

 A: CONTROLO
 B: 10-7 M
 C: 10-6 M
 D: 10-5 M
 E: 10-4 M
1
Tukey HSD test; variable Comprimento dos hipocótilos
Approximate Probabilities for Post Hoc Tests
Error: Between MS = ,30842, df = 95,000
Cell No. Tratamento {1} {2} {3} {4} {5}
1,8200 2,3600 2,2400 2,3000 2,6200
1 A 0,022613 0,126661 0,056563 0,000253
2 B 0,022613 0,959683 0,997089 0,577674
3 C 0,126661 0,959683 0,997089 0,202614
4 D 0,056563 0,997089 0,997089 0,367167
5 E 0,000253 0,577674 0,202614 0,367167

Fig. 6 – Gráfico da ANOVA de uma via.

H0: µABA = µGA3 = µABA + GA3

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HA: µABA ≠ µGA3 ≠ µABA + GA3

B.
De seguida iniciámos a experiência B em que estudámos o efeito do
ácido abscísico (ABA), um conhecido inibidor, na indução de dormência em
sementes de nabo (Brassica napus).
Nesta experiência fizemos duas réplicas de cada tratamento e
contámos as sementes germinadas (ou seja, sementes cuja radícula atinja
um comprimento de 2 mm) todos os dias durante três dias. 1

Réplica I

Fig. 7.1 - Aspecto geral final da germinação das sementes com água e diferentes

Réplica
II
Fig. 7.2 - Aspecto geral final da germinação das sementes com água e diferentes
concentrações de ABA (réplica II).

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As percentagens de germinação média são apresentadas nas seguintes


tabelas:

Experiência B – Réplica I
Concentração 1º Dia 2º Dia 3º Dia Média
de ABA
0 mg/l 44/50 46/50 46/50 45/50
(88%) (92%) (92%) (90%)
1 mg/l 39/50 45/50 46/50 43/50
(78%) (90%) (92%) (86%)
5 mg/l 38/50 43/50 45/50 42/50
1
(76%) (86%) (90%) (84%)
10 mg/l 14/50 18/50 20/50 17/50
(28%) (36%) (40%) (34%)
20 mg/l 2/50 (4%) 4/50 (8%) 6/50 4/50 (8%)
(12%)

Experiência B – Réplica II
Concentração de 1º Dia 2º Dia 3º Dia Média
ABA
0 mg/l 44/50 45/50 46/50 45/50
(88%) (90%) (92%) (90%)
1 mg/l 41/50 43/50 48/50 44/50
(82%) (86%) (96%) (88%)
5 mg/l 47/50 39/50 42/50 43/50
(94%) (78%) (84%) (86%)
10 mg/l 3/50 (6%) 4/50 (8%) 4/50 (8%) 4/50 (8%)
20 mg/l 0/50 (0%) 0/50 (0%) 0/50 (0%) 0/50 (0%)

No próximo gráfico podemos observar a evolução da germinação das


sementes de Brassica napus nas diferentes concentrações de ácido
abscísico.

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1
Fig. 8 – Gráfico da evolução da germinação das sementes nas diferentes
concentrações de ABA.

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C.
Por último, na experiência C estudámos a interacção de hormonas na
germinação de sementes, especificamente a interacção entre o ácido
abscísico (ABA) e as giberelinas (GA3). Fizemos três réplicas de cada
situação e contagens todos os dias durante três dias. As percentagens de
germinação são apresentadas nas próximas tabelas:

Experiência C – Réplica I
Hormona 1º Dia 2º Dia 3º Dia Média
ABA 0/50 (0%) 0/50 (0%) 3/50 (6%) 1/50 (2%) 1
(10mg/l)
BA 12/50 42/50 46/50 33/50
(24%) (84%) (92%) (66%)
GA3 43/50 47/50 49/50 46/50
(86%) (94%) (98%) (92%)
ABA + GA3 38/50
Experiência C – Réplica 43/50
42/50 II 41/50
Hormona (76%)
1º Dia (84%)
2º Dia (86%)
3º Dia (82%)
Média
ABA 0/50 (0%) 1/50 (2%) 2/50 (4%) 1/50 (2%)
(10mg/l)
BA 14/50 39/50 44/50 32/50
(28%) (78%) (88%) (64%)
GA3 41/50 43/50 48/50 44/50
(82%) (86%) (96%) (88%)
ABA + GA3 41/50 43/50 45/50 43/50
(82%) (86%) (90%) (86%)

Experiência C – Réplica III


Hormona 1º Dia 2º Dia 3º Dia Média
ABA 0/50 (0%) 2/50 (4%) 7/50 (14%) 3/50 (6%)
(10mg/l)
BA 12/50 47/50 48/50 36/50
(24%) (94%) (96%) (72%)
GA3 29/50 43/50 43/50 38/50
(58%) (86%) (86%) (76%)
ABA + GA3 27/50 32/50 35/50 31/50
(54%) (64%) (70%) (62%)
As percentagens expostas em cima foram obtidas através das
contagens feitas nas seguintes caixas de Petri:

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9.1. Aspecto geral final da germinação das sementes de nabo quando em solução
com ABA, BA ou GA3 (réplica I). 1

9.2. Aspecto geral final da germinação das sementes de nabo quando em solução
de ABA, BA ou GA3 (réplica II).

9.3. Aspecto geral final da germinação das sementes de nabo quando em solução
de ABA, BA ou GA3 (réplica III).

NOTA: Não são apresentadas imagens da interacção entre ABA e GA3 visto que os registos
fotográficos recolhidos, devido a falhas técnicas exteriores aos membros do grupo, foram
perdidos.

Estes resultados podem ser melhor analisados através do seguinte


gráfico de percentagem de germinação por réplica:

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Fig. 10 – Gráfico das percentagens médias, nas três réplicas, da germinação das
sementes, provenientes da interacção entre o ABA e o GA3.

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Discussão e Conclusão
Em virtude dos resultados apresentados podemos facilmente assumir
que as experiências realizadas, apesar de possíveis erros que possam ter
ocorrido, demonstram uma grande taxa de sucesso.
Fixemo-nos nas experiência A. Nesta experiência pretendíamos ver
de que forma o ácido giberélico (GA3) actua no alongamento dos hipocótilos
de alface. Para isso colocámos sementes de Lactuca sativa em diferentes
concentrações de GA3. Observámos, como esperado, que a maiores
1
concentrações de GA3 (10-4M, por exemplo) o crescimento dos hipocótilos é
mais acentuado (a média do crescimento é de 2,62 cm como explícito na
tabela da experiência A). Comprovamos desta forma que o GA3 tem grande
capacidade estimuladora no crescimento das plantas.
De seguida iniciámos o procedimento B, em que testámos o ácido
abscísico na indução da dormência de sementes de nabo. Desta forma,
dispusemos sementes de Brassica napus em várias caixas de petri a
diferentes concentrações de ABA. O esperado era que, a elevadas
concentrações do mesmo, a percentagem de sementes germinadas fosse
mais baixa, verificando-se o oposto para baixas concentrações desta
hormona. Pela análise das tabelas, gráficos e imagens, podemos interpretar,
sem grandes dificuldades, que esse foi o resultado obtido: na ausência de
ABA a percentagem de germinação ronda os 90% (em ambas as réplicas)
enquanto que na presença de grandes concentrações deste inibidor a média
da percentagem de germinação não ultrapassa os 8%).
Por último, realizámos a experiência C, cujo objectivo era estudar os
efeitos da interacção de hormonas na germinação das sementes. Fizemos
uso, novamente, de sementes de Brassica napus e criámos quatro situações
distintas: estudámos a acção de ABA, GA3 e BA isolados, e a interacção
entre GA3 e ABA. Ao observar o gráfico desta experiência podemos verificar
que a concentração mínima de ABA determinada por nós (10 mg/L) tem o
efeito desejado, ou seja, inibe a germinação das sementes, sendo que esta
apenas se traduz em níveis mínimos (a média de percentagem de
germinação é de cerca de 6%). Já o GA3 tem o efeito oposto, o de estimular
a germinação de grande parte das sementes (percentagem de germinação
acima de 75%), tal como era esperado. No que toca à benziladenina,
verificamos que provocou a germinação mas, como esperado, o seu efeito
não é tão intenso quando comparado com o GA3 (o sucesso ronda os 65%).

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Focando-nos na interacção entre o ABA (inibidor) e o GA3 (estimulador) os


resultados demonstram que continua a ocorrer germinação mas a
percentagem de sementes germinadas é sempre inferior à obtida com
estimulação por apenas GA3. Estes resultados suportam os objectivos que
esperávamos atingir.

Bibliografia

www.wikipedia.org 1

• http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_absc%C3%ADsico

www.infopedia.pt

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