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Membrana Plasmática e Parede Celular

7ª. aula
Membrana Plasmática
A membrana plasmática (M.P.) define o exterior da célula e
controla o movimento de moléculas entre o citosol e o meio
extracelular.

A M.P. é constituída de uma dupla camada de fosfolipídios


associada à uma série de proteínas e, em menor proporção,
moléculas de carbohidratos.

O interior da M.P. é extremamente hidrofóbico devido à


presença das caudas dos fosfolipídios. Já a superfície da M.P.
forma uma estrutura hidrofílica, com a presença de proteínas e
carbohidratos.
A dupla camada de fosfolipídios possui duas propriedades
importantes. Primeiro, o centro hidrofóbico é uma barreira
impermeável à passagem de substâncias hidrofílicas.

É importante destacar que esta barreira é modulada pela


presença de proteínas associadas à membrana que asseguram o
transporte de moléculas através da membrana.

A segunda propriedade da dupla camada de fosfolipídios é a


estabilidade. Independentemente da variação da força iônica e
do pH, a arquitetura característica é mantida.
Uma das funções mais importantes da M.P. é a
permeabilidade seletiva. Isto é, ela permite a passagem de
substâncias mais facilmente que outras.

Um dos eventos mais importantes na evolução da vida foi a


formação de uma membrana que delimitou uma solução
diferente do meio exterior, embora permitisse a absorção
seletiva de moléculas necessárias ao seu funcionamento.
Os fosfolipídios são moléculas anfipáticas, isto é, possuem
uma cabeça hidrofílica e uma cauda hidrofóbica.
Uma pergunta interessante é como os fosfolipídios e as
proteínas são organizados na M.P.?

O Modelo do Mosaico Fluido propõe que a M.P. é uma


estrutura fluida com um “mosaico” de diferentes proteínas,
integradas ou associadas parcialmente à M.P.

Os fosfolipídios formam o componente principal da M.P., mas


são as proteínas que determinam a maior parte de suas funções
específicas.

Os diferentes tipos celulares dentro de um mesmo indivíduo


possuem diferentes tipos de proteínas de membrana.
Proteínas de membrana e suas funções
Existem duas populações principais de proteínas de
membrana: as proteínas integrais e as proteínas periféricas.

As proteínas integrais penetram no núcleo hidrofóbico da


dupla camada de fosfolipídios. Muitas proteínas apresentam
domínios transmembrana, que atravessam completamente a
M.P. Portanto, estes domínios consistem em uma série de
aminoácidos hidrofóbicos, normalmente formando estruturas
do tipo α-hélices.
Estrutura de uma proteína integral
As proteínas periféricas não estão inseridas na camada de
fosfolipídios; elas encontram-se fracamente associadas à
superfície da membrana. Frequentemente estão associadas às
proteínas integrais.
Principais funções das proteínas da M.P.
1. Transporte: a proteína proporciona um canal hidrofílico através da
M.P. que é seletivo á determinados solutos. Outras “bombeiam”
substâncias de um lado para o outro via alteração de sua estrutura.
Muitas proteínas utilizam ATP para efetuar este processo.
Principais funções das proteínas da M.P.
2. Atividade Enzimática: a proteína de membrana pode ser uma enzima
com seu sítio ativo exposto à substâncias localizadas na solução
adjacente. Em muitos casos, várias proteínas em uma membrana são
organizadas em um “time” que executam etapas sequenciais de uma
rota metabólica.
Principais funções das proteínas da M.P.
3. Transdução de Sinal: a proteína de membrana pode ter um sítio de
ligação com um formato específico para um “mensageiro químico ou
ligante”, como um hormônio. O sinal externo pode causar uma
alteração conformacional na proteína (receptor) que “transmite” a
mensagem ao interior da célula.
Principais funções das proteínas da M.P.
4. Reconhecimento célula-célula: algumas glicoproteínas servem como
identificadoras de sinais que são reconhecidas especificamente por
outras células.
Principais funções das proteínas da M.P.
5. Ligação intercelular: Proteínas de membrana de células adjacentes
podem ser mantidas unidas em vários tipos de junções.
Principais funções das proteínas da M.P.
6. Ligação ao citoesqueleto e matriz extracelular (MEC):
Microfilamentos ou outros elementos do citoesqueleto podem ligar-
se a proteínas da M.P., uma função que auxilia na manutenção da
forma da célula, além de estabilizar a localização de certas proteínas
de membrana. Proteínas que aderem à MEC podem coordenar
alterações tanto extracelulares quanto intracelulares.
O papel dos carbohidratos (CHOs) da M.P.
no reconhecimento célula-célula
A habilidade de uma célula distinguir um tipo de célula vizinha de outra
é um processo essencial para o funcionamento de um organismo. Por
exemplo, isto é importante na organização das células em tecidos e
órgãos em um embrião animal. Esta é também a base da rejeição de
células “estrangeiras” pelo sistema imunológico, uma importante
linha de defesa dos animais vertebrados.
Os CHOs de membrana são usualmente pequenos, cadeias ramificadas
com menos de 15 unidades de açúcar. Quando estão associados aos
lipídios, formam os glicolipídios, e quando associados às proteínas,
formam as glicoproteínas.
Os CHOs de membrana servem como marcadores para distinguir um
tipo de células de outro. Por exemplo, os 4 tipos sanguíneos humanos
A, B, AB e O, refletem a variação nos CHOs presentes na superfície
dos eritrócitos.
Síntese e distribuição dos componentes da
M.P.
O processo inicia-se com 1) síntese de
proteínas e lipídios no R.E. Os
carbohidratos (CHOs) são adicionados às
proteínas formando as glicoproteínas. 2)
No aparato de Golgi as glicoproteínas
sofrer novas modificações nos CHOs, e os
lipídios adquirem CHOs, formando os
glicolipídios. 3) Proteínas transmembrana,
glicoproteínas de membrana e proteínas a
serem secretadas são transportadas em
vesículas à M.P. 4) as vesículas fundem-se
à M.P., liberando as proteínas secretadas.
A fusão das vesículas posiciona os CHOs
das glicoproteínas e glicolipídios de
membrana do lado externo da M.P.
Parede Celular
A parede celular (P.C.) é uma estrutura extracelular que distingue as
células vegetais das células animais. Esta estrutura rígida circunda a
célula e permite o contato com células vizinhas.
Uma célula jovem de uma planta secreta uma camada fina e flexível de
P.C. chamada de parede celular primária. Entre paredes primárias de
células adjacentes encontra-se a lamela média, uma fina e rica camada
de polissacarídios “grudentos” chamados de pectinas. As pectinas são
utilizados como espessantes na formação de geléias e gelatinas.
Em cereais, dois tipos de polissacarídios (celulose e arabinoxilanos)
são predominantes na composição da parede celular. Esta situação é
oposta à outras plantas, onde arabinoxilanos são raros na parede
celular primária, enquanto que os xiloglucanos e pectinas estão
presentes em quantidades muito superiores.

Os arabinoxilanos compõem cerca de 65% do conteúdo de fibra da


farinha e do grão de trigo, sendo muito importantes para as
propriedades de panificação e valor nutricional dos produtos à base de
trigo.
Quando a célula torna-se madura e pára o seu crescimento, ela aumenta
a espessura de sua parede. Algumas plantas fazem isso simplesmente
secretando substâncias na parede primária. Outras células adicionam
uma parede celular secundária entre a membrana plasmática e a
parede primária.

A parede secundária é frequentemente depositada sob a forma de


camadas e possui uma forte e durável matriz que confere proteção e
suporte à célula. A madeira, por exemplo, é constituída principalmente
pela parede celular secundária.
A parede celular de uma planta deve ser vista como um sistema
dinâmico participando de eventos importantes no controle da
diferenciação das plantas durante a embriogênese e o crescimento.

A principal função da parede celular é suportar a pressão osmótica


causada pela turgescência da célula. A P.C. é formada por microfibrilas
de celulose embebidas em uma matriz composta por pectina, além de
outros monosacarídios e hemicelulose.

As microfibrilas de celulose são formadas no lado externo da M.P.,


enquanto que a hemicelulose e a pectina são formados no aparato de
Golgi e transportados à superfície celular onde forma uma rede de
conexões.
Plasmodesmata
As células de plantas podem comunicar-se diretamente através de
junções especializadas (canais) chamadas de plasmodesmata. O
conteúdo do citosol de células adjacentes é conectado por esta
estrutura.
Água e pequenos solutos passam livremente de célula a célula e,
experimentos recentes mostraram que proteínas específicas e RNA
também podem mover-se através destes canais.

As moléculas a serem transportadas para a outra célula aparentemente


chegam aos plasmodesmata via movimentação através das fibras do
citoesqueleto.

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