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Trabalho realizado por:

Maria Inês nº19


8º4
Introdução

A população portuguesa é uma rica combinação de vários


elementos étnicos, desde Ibéricos, Celtas, Celtiberos, Lusitanos a
Romanos, Suevos, Visigodos e, mais tarde, Mouros. Portugal,
incluindo os Arquipélagos dos Açores e Madeira tem uma população
estimada em 10.529.255 pessoas (estimativa INE a 31 de Dezembro
de 2004), representando uma densidade populacional de 114 pessoas
por quilómetro quadrado.
O idioma oficial, utilizado pela quase totalidade da população, é
o Português.
O Mirandês é reconhecido oficialmente e ensinado nas escolas do
concelho de Miranda do Douro. O seu uso, no entanto, é bastante
restrito, estando em curso acções de revitalização.

Desenvolvimento Demográfico de Portugal

A população portuguesa é composta por 16,4% com idade


compreendida entre os 0 e os 14 anos, 66,2% entre os 15 e os 64
anos e 17,4% com mais de 65 anos. A esperança média de vida é de
78,04 anos. Em termos de alfabetização, 93,3% sabem ler e escrever,
tendo a taxa de analfabetismo vindo a descer ao longo dos anos. O
crescimento populacional situa-se nos 0,305%, nascendo 10,45 por
cada mil habitantes e falecendo 10,62 por cada mil habitantes, o que
faz com que a população não esteja a ser renovada, contribuindo
para este facto a taxa de fertilidade que se situa nos 1,49. Portugal é
um dos países com mais baixa taxa de mortalidade infantil (5 por mil)
no mundo.
Este gráfico acima é um estudo que demonstra a evolução da
população portuguesa desde o século XV. De acordo com a análise
deste gráfico podemos constatar que, de 1422 a 2007, registou-se um
aumento demográfico de aproximadamente 11 milhões de pessoas,
no nosso país, sendo que, de 1976 a 1801, verifica-se exactamente o
oposto, ou seja, um acentuado decréscimo (de 3,352 para 2,931
milhões de pessoas). A partir do ano de 1838 a 1960, verifica-se um
aumento acentuadíssimo. E este mesmo gráfico permite-nos
constatar que de 1960 a 1970, seja de notar um ligeiro decréscimo na
população portuguesa.

Pirâmides Etárias:

A situação demográfica portuguesa tem tido uma evolução que


se caracteriza por um aumento da população idosa, devido ao
aumento da esperança de vida, e redução da população jovem,
devido á cada vez mais reduzida taxa de natalidade.
Esta evolução é bem visível comparando as pirâmides etárias
desde 1960.

Pirâmides etárias, Portugal 1960, 2004, 2050

Neste caso a pirâmide inverte-se um pouco, pois se compararmos o


ano de 1960 com as projecções de 2050, denotamos que esta fica
menos larga na extremidade inferior (natalidade) e mais na superior
(população idosa).
Com isto podemos dizer que por este andar a população
portuguesa, num longo período de tempo, se extinguirá.
Índice Sintético de Fecundidade:

1,40
1,50
1,60
1,70
1,80
1,90
2,00
1997
1,30
2007
2002
2,10
1992
1987
1982
Índice sintético de Fecundidade de
1982 a 2007

De acordo com o gráfico acima podemos constatar que desde


1982, o Índice Sintético de Fecundidade, (número médio de
nascimentos por mulher em idade fértil), apresenta valores abaixo
dos 2.1 filhos por mulher em idade fértil, valor indispensável para que
haja renovação de gerações.
Em 2007, atingiu o mínimo absoluto de 1,32, o valor que foi
tomado como atingível apenas em 2050 no pior cenário previsto pelo
INE em 2004.

Número de filhos por família:

Olhando apenas para os últimos 7 anos (no gráfico em baixo),


verifica-se que esta redução da natalidade tem resultado de uma
redução do número de famílias com filhos assim como, também, do
número de filhos por família, sendo mais notório nas famílias com três
ou mais filhos.
No dia 9 de Julho o INE publicou uma análise de alguns
indicadores demográficos em Portugal.
Desta análise resulta:
1. O crescimento populacional depende da evolução da
componente migratória;
2. A taxa de natalidade passou de 12,2 por mil habitantes em
1987 para 10,0 por mil em 2006;
3. A mortalidade infantil passou de 14,2 por mil habitantes em
1987 para 3,3 em 2006;
4. A esperança de vida situa-se agora em 78,5 anos para os
homens e 81,8 para as mulheres;
5. As mulheres têm menos filhos (1,36 crianças por mulher em
idade fecunda em 2006) e mais tarde (29,9 anos);
6. A estrutura etária da população portuguesa reflecte
envelhecimento populacional;
7. Nos próximos 25 anos o número de idosos poderá
ultrapassar o dobro do número de jovens.

Conclusão

Esta análise é dramática e tem que ser invertida aumentando


as políticas de apoio à maternidade em Portugal, como de resto já
está a ser feito em outros países europeus. O PR chamou hoje à
atenção para este facto.

O que podemos fazer para aumentar a taxa de natalidade?


a) Generalização da rede pré-escolar pública a todas as
crianças;
b) Aumento do subsídio de nascimento;
c) Penalização das empresas que despeçam trabalhadoras
grávidas;
d) Incentivo às empresas com boas práticas no apoio as
trabalhadoras;
e) Apoios às famílias numerosas;
d) Compatibilizar os horários escolares com os horários
laborais;
e) Assistência médica sem taxas moderadoras para grávidas e
crianças.

Mas também no domínio do envelhecimento temos que ter


políticas activas evitando colocar os mais idosos em situação de risco
e marginalidade social, nomeadamente no acesso à saúde.
Bibliografia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal

http://www.acidi.gov.pt/docs/Publicacoes/estudos/demografia.pdf

http://3openmind.blogspot.com/2007/07/demografia-em-
portugal.html

http://www.apfn.com.pt/cadernos/Caderno16/Caderno16.pdf

http://www.lusoafrica.net/v2/index.php?
option=com_content&view=article&id=126&Itemid=144

http://demografiaportugal.blogspot.com/2007/04/grficos-
demogrficos.html

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