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O ano que agora termina caracterizou-se por mais uma etapa vencida pela REFER no sentido de
consolidar cada vez mais a sua Missão de proporcionar ao mercado uma infra-estrutura de
transporte competitiva, gerindo e desenvolvendo uma rede ferroviária eficiente e segura, no
respeito pelo meio ambiente, pese embora o ambiente de fortes restrições orçamentais que se
atravessa a nível nacional.
A 27 de Outubro deste ano, tomou posse o actual Conselho de Administração da REFER
assumindo desde então como área prioritária de actuação, de acordo com orientações da
tutela, a dinamização de uma política de contenção de custos, quer ao nível da gestão e
exploração da infra-estrutura, quer ao nível do investimento, garantindo a disponibilidade da
Rede Ferroviária Nacional em condições de fiabilidade e de segurança máximas.
A REFER, enquanto prestadora do serviço público de gestão da infra-estrutura apresentou, em
2005, uma variação positiva dos níveis de serviço prestados aos Operadores atingindo Índices de
Pontualidade REFER da ordem dos 90% nos comboios Pendulares, 92% nos comboios Regionais e
97% nos comboios Suburbanos. Prosseguiu igualmente o esforço iniciado em exercícios anteriores
no sentido de dotar a actividade de gestão da circulação de melhores sistemas de regulação,
segurança e de apoio, permitindo obter maior fiabilidade da informação, uniformização de
processos/procedimentos e de um sistema de monitorização do desempenho da circulação e
melhorando a comunicação a esse nível com os operadores.
Ainda no âmbito da exploração foi tomada a decisão de criar dois Centros de Comando
Operacional (CCO) em Lisboa e Porto, que irão possibilitar a optimização e exploração da rede e
a gestão da circulação com elevados padrões de segurança, eficiência e qualidade.
No sentido de assegurar a disponibilidade, fiabilidade e segurança da infra-estrutura procedeu-se,
em 2005, à contratualização integrada da manutenção e conservação nas Zonas de
Conservação de Lisboa, cobrindo toda a Área Metropolitana da Capital, e do Sul, cobrindo a
rede entre Lisboa e o Algarve. A REFER na sequência desta contratualização iniciou um processo
de avaliação dos resultados obtidos que irá enformar a decisão de continuar esta política nas
restantes zonas de conservação.
Prosseguindo a opção estratégica de desenvolver uma cultura da Qualidade na Empresa, a Zona
de Conservação do Porto alcançou a Certificação em Qualidade, de acordo com os requisitos
da Norma NP EN ISO 9001:2000, juntando-se assim à Zona de Lisboa, certificada desde 2003.
No âmbito da sua actividade de investimento, a REFER prosseguiu, por conta do Estado, a
execução dos projectos de investimento de modernização e desenvolvimento da Rede
Ferroviária Nacional e de supressão de Passagens de Nível.
Neste particular, a REFER atingiu em 2005, com uma antecipação de um ano, o objectivo
nacional de obter uma densidade média de Passagens de Nível de 0,5 PN/km, ou seja 1,399 PN
e uma densidade de 0,497PN/km, o que a par das acções desenvolvidas sobre a segurança no
No final de 2005 tomou posse o novo Conselho de Administração da REFER cujos membros e as
áreas de actividade são as que se apresentam a seguir.
Economia e Finanças;
Plano e Controlo;
Planeamento Estratégico;
Aprovisionamentos e Logística.
Património Imobiliário; Vice-Presidente do Conselho
de Administração
Alfredo Vicente Pereira, Dr.
Jurídico e Contencioso;
Relações Internacionais;
Fundos Comunitários;
Auditoria;
Comunicação e Imagem.
Vogal do Conselho de
Administração
Romeu Costa Reis, Dr.
O ajustamento que se procura na economia nacional resulta nesta fase num aumento do
desemprego, traduzido numa ainda maior contracção da procura interna e na queda dos níveis
de confiança. O investimento sofreu também uma redução de 3.1% em 2005, a par do
abrandamento registado no consumo público.
A REFER exerceu assim a sua actividade no ano de 2005 numa conjuntura francamente
desfavorável, tendo como único aspecto positivo os baixos níveis de taxa de juro que têm
acompanhado esta fase do ciclo económico, o que apesar de tudo se reflecte favoravelmente
nos resultados da empresa.
Nas duas vertentes em que a REFER actua, é particularmente notório o efeito negativo das
restrições orçamentais do Estado Português. Quer as contribuições para o financiamento da
actividade de investimento, quer a compensação nos custos de exploração pela prestação de
um serviço público, voltaram em 2005 a situar-se em níveis muito aquém dos necessários,
aumentando a pressão do endividamento e acentuando o desequilíbrio estrutural da empresa.
Taxa de
CENÁRIO MACROECONÓMICO 2005 crescimento (E)
IHPC 2.5
1) Exploração
No final do ano de 2005, a Rede Ferroviária Nacional tinha uma extensão de 3.613 km, dos quais
2.839 km com tráfego ferroviário. As características da rede com tráfego ferroviário em 2005
estão evidenciadas no quadro seguinte.
Electrificada Não
TOTAL TOTAL TOTAL
Electrificada
25.000V 1.500V Sub-Total
Constata-se que no final do ano de 2005 o total das linhas electrificadas era de 1.436 km, que
corresponde a 51% da rede com tráfego ferroviário.
Linha do Minho 25
Nos ultimos quatro anos a rede electrificada aumentou 531
Linha do Douro 16
km (19%). As intervenções foram ao longo do país com Linha de Guimarães 31
Ramal de Braga 15
predominância na Linha do Sul.
Linha da Beira Baixa 78
Linha do Oeste 4
Concordância Poceirão 4
Linha do Alentejo 26
Concordância Ermidas 1
Concordância Funcheira 3
Linha de Sines 58
Linha do Sul 234
Linha do Algarve 38
TOTAL 531
10.000.000
mercadorias (7,1 milhões de ck’s) e marchas
(comboios em vazio, 1,1 milhões de ck’s).
0
Ck CK CK Total Ck
Passageiros Mercadorias Marchas Realizados
0
2003 2004 2005
Durante o ano de 2005, verificou-se, na generalidade, uma variação positiva dos níveis de
serviço prestados aos Operadores. Assim, no que se refere aos Índices de Pontualidade por
causas imputáveis à REFER (IPR), verificou-se a seguinte evolução:
0,8
0,6
0,4
0,2
0
Pendulares Internacionais Intercidades Inter-regionais Regionais Suburbanos Mercadorias
(IC)
2004 2005
Salienta-se a evolução positiva verificada nos comboios Pendulares (+7,1%), atingindo um IPR
muito próximo de 0,90, e nos comboios IC (+ 5,18 %). Esta evolução positiva ficou a dever-se em
grande parte à conclusão dos trabalhos de modernização do troço Entroncamento – Albergaria,
que ocorreu em Junho de 2005.
Em relação aos comboios suburbanos, verificou-se um ligeiro abaixamento do IPR,
fundamentalmente devido aos impactos negativos provocados pelo encerramento do túnel do
Rossio, que ocorreu no último trimestre de 2004.
Os comboios internacionais tiveram um abaixamento do respectivo IPR que se deveu à
estabelecimento de diversos afrouxamentos nas linhas do Minho e Beira Alta, conjugados com o
aparecimento de avarias de sinalização, e sistema CONVEL, particularmente na linha da Beira
Alta.
O nível de pontualidade nos últimos dois anos tem-se vindo a aproximar da meta de 92%
estabelecida como objectivo, considerando as condições técnicas de exploração, e a estrutura
de tráfego onde tem muito peso o suburbano no conjunto do total da circulação.
Variação Variação
Direcção de Exploração 2003 2004 2005
2003-2004 2004-2005
RESULTADO
desta actividade.
-80.697.754
O cálculo dos proveitos da Prestação de Serviços teve em conta a afectação dos custos dos
serviços essenciais às respectivas actividades, enquanto que os Subsídios à Exploração foram
repartidos em função dos custos operacionais de cada uma das actividades. Salienta-se
contudo, que os proveitos incluídos nesta rubrica se encontram compensados nos custos
operacionais, na rubrica Fornecimentos e Serviços Externos.
Túnel do Rossio
• protecção de Fundações de Pontes na
Linha do Douro,
• Manutenção preventiva sistemática
da superestrutura de via através do
ataque mecânico pesado,
Modelo de Contratação
Certificação da Qualidade
Monitorização de Desempenho
A REFER tem vindo a adoptar nos últimos anos uma política de recurso progressivo à prestação
de serviços externo em substituição do trabalho interno.
O quadro de pessoal da Conservação Manutenção tem verificado, ao longo dos últimos anos,
uma diminuição generalizada do número de efectivos. Apresenta-se de seguida a evolução do
quadro de pessoal:
CUSTOS 112.389.199
de 35,6 milhões de euros para o exercício
61-Mercad. Vend. e Consum. 7.784.827 de 2005, de acordo com a Demonstração
62-Fornec. e Serv. Externos 39.550.342
63-Impostos e Taxas 1.130.763 de Resultados.
64-Pessoal 25.973.861
65-Outos Custos Operac. 111.926 Os custos operacionais da actividade de
66-Amortizações 4.488.053
67-Provisões 996.890 conservação representam 32% dos custos
Custos Operacionais 80.036.662 operacionais totais dos quais os
68-Custos e Perdas Financ. 19.056.968
69-Custos e Perdas Extraord. 13.295.570 Fornecimentos e Serviços Externos e os
80.036.662
PROVEITOS 51.242.546 Custos com o Pessoal contribuem com 35%
72-Prestação de serviços 31.286.046
74-Subsídios à Exploração 12.742.897
e 23% respectivamente.
75-Trab. p/ própria empresa 358.291 Os Custos e Perdas Financeiros e Custos e
Proveitos Operacionais 44.387.234
79-Prov. e Ganhos Extraord. 6.855.311 Perdas Extraordinários são repartidos em
Resultado Operacional -35.649.427 função do peso dos custos operacionais, e
44.387.234
86-Imposto s/Rendimento 28.126 representam 30% do total dos custos.
RESULTADO -61.174.779 Os proveitos operacionais da actividade de
conservação representam 28% dos proveitos operacionais totais dos quais se destacam a
Prestação de Serviços e os Subsídios à Exploração, com 86% dos Proveitos totais desta actividade.
3) Investimentos
Acções de Modernização
No âmbito da sua actividade investimento a REFER realizou, por conta do Estado, projectos de
investimento, tendo em vista a modernização e desenvolvimento da Rede Ferroviária Nacional,
dos quais se destacam as acções de:
• electrificação da Linha da Beira Baixa, que contempla também uma nova sinalização
e telecomunicações, a supressão de passagens de nível e a remodelação de edifícios
e plataformas de algumas estações e apeadeiros;
Esta acção disponibilizará adicionlamente ao operador uma infra-estrutura ferroviária
em rede electrificada numa extensão de
78 km (Mouriscas – Castelo Branco).
• progresso nos trabalhos de estabilização
Túnel do Rossio e simultaneamente
remodelação da Estação do Rossio;
Túnel do Rossio
Ovar)
2.1 (Entroncamento – Albergaria);
Passagens de Nível
Em 2005 a REFER promoveu acções que visam a redução da sinistralidade nos atravessamentos
nível, através da sua supressão, da melhoria das condições de segurança e de campanhas de
sensibilização.
Nesse sentido, o número de passagens de nível suprimidas (128) e reclassificadas (154) foi de 282.
PNs Suprimidas PNs Reclassificadas
Planeado Realizado Planeado Realizado
IV - Total 52 32 1 11
DIR. DE ATRAVESSAMENTOS E GESTÃO DE PNS (PN)
- Dep. de Supressão e Reclassificação de
75 75 47 49
PNs (SRPN)
- Dep. de Gestão de PNs (GTPN) 3 13 89 93
PN - Total 78 88 136 142
REFER - total 139 121 137 153
(*) - 3 supressões e 1 reclassificação resultam de Obras com Protocolo entre a REFER e as Autarquias
A densidade média de PN’s no final de 2005 foi de 0,479 Passagens de Nível por quilómetro
(PN’s/km), valor inferior ao objectivo definido para 2006 (0,50 PN’s/km) no Decreto-Lei nº 568/99
que regulamenta as Passagens de Nível.
250
225
200
175
Nº de acidentes
150
125
100
75
50
25
0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
TOTAL 234 218 198 205 182 166 147 144 144 154 119 123 113 105 102 78
Colhidas 35 45 38 34 22 18 18 22 17 25 15 17 18 15 18 19
Colisões 199 173 160 171 160 148 129 122 127 129 104 106 95 90 84 59
O volume de investimentos realizado pela REFER durante o exercício de 2005 situou-se na ordem
dos 426 milhões de euros, representando uma taxa de realização de 80% face ao previsto. Deste
total, 96% (407 milhões de euros) dizem respeito a intervenções em ILD’s inscritos no PIDDAC,
correspondendo os restantes 4% (19 milhões de euros) a investimentos realizados fora do âmbito
do PIDDAC, dos quais se destacam os investimentos correntes em infra-estruturas (7,7 milhões de
euros), estudos de âmbito genérico (9,4 milhões de euros) e os investimentos de funcionamento
(1,9 milhões de euros).
O quadro seguinte ilustra os investimentos realizados no ano de 2005, em comparação com o
programado bem como a respectiva forma de financiamento.
Linha Sintra, R.Alcântara e Linha Oeste (até Sabugo) 31.932 17.667 750 16.917 55%
Linha Cascais 15.349 8.837 604 8.232 58%
Eixo Ferroviário Norte Sul (Chelas-Fogueteiro) 5.027 3.901 1 3.900 78%
Eixo Ferroviário Norte Sul (Braço de Prata-Chelas) 4.937 919 1 918 19%
Eixo Ferroviário Norte Sul (Coina-Pinhal Novo) 20.943 11.413 5 6.084 5.324 54%
Eixo Ferroviário Norte Sul (Barreiro-Pinhal Novo) 10.037 3.708 5 3.703 37%
Eixo Ferroviário Norte Sul (Pinhal Novo-Setúbal) 7.554 7.554 1 96 7.457 100%
Reforço Estrutural da Ponte 25 de Abril 3.521 3.215 70 3.145 91%
Linha do Minho (Porto - Nine) 28.676 28.135 1.200 9.951 16.984 98%
Linha de Guimarães 10.186 10.186 150 10.036 0 100%
Linha do Douro ( Ermesinde - Marco) 18.731 13.017 700 1.973 10.344 69%
Ramal de Braga 12.403 10.273 100 10.173 0 83%
Terminal Cacia e Ligação Porto de Aveiro 4.418 446 200 246 10%
Acessibilidades Ferroviárias ao Porto de Lisboa 484 72 1 71 15%
Linha de Leixões e Concordância de S.Gemil 1.474 1.474 1 1.473 100%
Total Investimento em ILD - PIDDAC 501.931 407.251 18.054 131.757 257.440 81%
O financiamento dos investimentos em ILD’s inscritos no PIDDAC foi assegurado pelo Estado
através do Orçamento de Estado no âmbito do Cap. 50º, pelos Fundos Comunitários e Outras
Fontes de Financiamento. Em 2005, a estrutura da cobertura financeira dos investimentos PIDDAC
teve o seguinte comportamento: o Cap. 50º representou cerca de 4,4% (18,1 milhões de euros)
600.000
500.000
Milhar e s de e ur o s
400.000
300.000
200.000
100.000
0
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Inve stime nto Re alizado
Efectivo
Variação Variação
Investimentos 2003 2004 2005
2003-2004 2004-2005
Ambiente
Segurança
Património
Estacionamento Automóvel
(1)
N.º de lugares de estacionamento 6.800 7.132
Receita de Estacionamento 555.000 493.774
Outras Receitas 78.000 739
(6)
Recebimentos extraordinários 165.559 165.599
Gestão e Valorização
Casas operacionais 470 391
Receita 210.000 217.978
Ecopistas concessionadas 12 13
Receita 71.277 30.487
(5)
Outras receitas 11.250 9.926
Avaliações efectuadas 60 92
DUP 15
(3)
Condomínio sob gestão 5.669 5.669
3000
Distribuição Territorial 2002 2003 2004 2005
Média Dezembro
Apesar da redução verificada em termos de pessoal,
durante o período compreendido entre 2003 e 2005
não se constataram modificações significativas na Distribuição dos Trabalhadores
da RE FER
estrutura territorial do efectivo. Algarve
Alentejo
3%
A considerável concentração de pessoal nas 7%
Norte
proximidades de Lisboa é o reflexo natural da 21%
Centro
junto da sede da empresa, e o elevado volume de
34%
tráfego ferroviário na Área Metropolitana de Lisboa.
Qualificações Profissionais
N.º Fo r mando s
do efectivo. Os resultados mais relevantes 2.700
N.º H o r as
3.000
40
prendem-se com a cada vez maior 30
1.605 2.000
percentagem de Quadros com formação 20
1.000
complementar em gestão. 10 23
14
11
0 0
2003 2004 2005
Comunidade
Horas de Formação por Trabalhador
No âmbito da relação entre a REFER e a Formandos
174.015
A título de exemplo,
salientam-se o “Projecto 150 . 0 0 0
Ecopistas” (aproveitamento
Euros
de corredores ferroviários 10 0 . 0 0 0
89.547
desactivados para fins
56.999 58.036
turísticos, por vezes 50 . 0 0 0 42.649
proporcionando uma
9.198
acessibilidade alternativa a 0
“Quiosques Multimédia”
Patrocínios e Donativos Investimento em Ecopistas
com 64 terminais instalados
em 31 estações, financiados no montante de 248 mil euros pelo POSC (Programa Operacional
Sociedade do Conhecimento).
Igualmente digno de destaque é o facto de a REFER ter dispendido, nos últimos anos,
sensivelmente 600 mil euros em campanhas de promoção do uso do transporte público (e,
particularmente, da ferrovia) nas zonas urbanas e na sensibilização para o respeito das regras
de segurança em passagens de nível.
REFER
TELECOM, SA INVESFER, SA FERNAVE, SA FERBRITAS, SA CP COM, SA
GIL, SA
33%
RAVE, SA
40%
METRO
MONDEGO, SA
2,50%
Das Participações REFER destacam-se as empresas que são detidas em mais de 50% pela
Empresa mãe.
Proveitos
Apesar de uma oferta adicional de mais quilómetros de via electrificada e melhores condições
de segurança, o crescimento dos proveitos não acompanhou esse esforço devido à rigidez
tarifária.
O valor dos Proveitos Operacionais registou um crescimento de 3,75% (5.743.512 euros)
destacam-se as principais variações:
• A Taxa de Uso cobrada ao Operador CP apresenta uma ligeira diminuição cerca de 800
mil euros (55,8 milhões de euros em 2004, 54,9 milhões de euros em 2005). A ligeira
diminuição da receita é porque em algumas das linhas ou troços de linha com um elevado
registo de CK's, por forte preponderância de tráfego suburbano, foram aplicadas em 2005
tarifas de utilização da infra-estrutura ferroviária inferiores às praticadas em 2004 em
consequência das regras de cálculo a observar, designadamente, o ano de referência de
reporte dos custos a considerar para o seu cálculo.
Estrutura de Proveitos
2004 2005 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45%
A rubrica Proveitos Financeiros apresenta um crescimento na ordem dos 132% (11 milhões de euros).
Em Abril 2005 a REFER efectuou uma operação de reversão de swap de taxa de juro que rendeu um
proveito financeiro de 7,8 milhões de euros. A conta Ganhos Empresa Grupo e Associadas registou
uma variação positiva de 3,9 milhões de euros, avaliada nos ganhos da FERBRITAS em cerca de 56 mil
euros, REFER TELECOM cerca de 3,7 milhões de euros, CPCOM cerca de 79 mil euros e METRO
MONDEGO de 92 mil euros.
A rubrica Proveitos Financeiros aumentou para 9,8% o seu peso sobre o Total dos Proveitos.
A conta Proveitos Suplementares duplicou o seu peso sobre o total dos Proveitos,
comparativamente com o ano anterior.
Os Resultados Financeiros sofreram um agravamento de 2%, comparativamente com o exercício de
2004.
Os Proveitos Extraordinários apresentam uma ligeira diminuição de 0,09% (19.221 euros), relativamente
ao ano anterior.
Os Resultados Extraordinários apresentam um agravamento de 35%, comparativamente com o
exercício de 2004. Os Custos Extraordinários aumentaram cerca de 3,9 milhões de euros (12%). Os
Proveitos Extraordinários registaram um decréscimo, na ordem dos 19.221euros.
O valor dos Outros Fornecimentos atingiu um acréscimo de cerca de 6 milhões de euros. Para
esse acréscimo contribuiu um incremento do valor das rendas, nomeadamente a renda do
edifício da Direcção Geral de Engenharia, o valor da electricidade de tracção (parcialmente
compensado pela facturação à CP/FERTAGUS), o valor da vigilância e segurança e o valor do
seguro de responsabilidade civil. O peso da rubrica Fornecimentos e serviços Externos
aumentou para 23 % do Total dos Custos. Em 2004 era de 21%.
20,8%
Fornecimentos e Serviços Externos
rubrica sobre o Total dos Custos 23,4%
7,2%
desceu para 31%, em 2004 era Consumos de Materiais 7,1%
3,8%
de 36%. Outros Custos 2,2%
2005 2004
Operacionais cresceram
Custos Operacionais 266.003.157 242.156.939 251.261.220
na mesma proporção
que os Proveitos Proveitos Operacionais 199.554.110 153.350.011 159.093.523
Operacionais (3,7%). Em
Cobertura dos Custos Operacionais
2003 essa cobertura 75% 63% 63%
pelos Proveitos Operacionais
apresentou valores na
ordem dos 75%, justificados pelo acréscimo acentuado das contas Subsídios à Exploração e
Trabalhos para a Própria Empresa nesse ano.
Resultados
A REFER terminou o ano de 2005 com um Resultado Líquido negativo no montante de
160.369.481 euros, resultante da diferença entre o total dos Proveitos 199.108.215 euros e o total
dos Custos 359.477.696 euros, o que representa um agravamento de 4% (6.212.242 euros),
comparativamente com período homólogo do ano anterior.
(euros)
2005 2004
ACTIVIDADES
TOTAL DA
CONTAS
Investimento Conservação Exploração Outras EMPRESA
BALANÇO
O valor do Activo da REFER registou em 2005 o montante de 6.500 milhões de euros, assinalando
um aumento de cerca de 8%, quando comparado com o mesmo período em 2004. A rubrica
que detém o maior peso é o Imobilizado, que corresponde a cerca de 97% do total do activo.
Quando analisado o activo da REFER, constatamos que a maior variação, quando comparado
com 2004, está nos Investimentos Financeiros que aumentaram cerca de 137%. Para tal
contribuíram os suprimentos concedidos à INVESFER, este valor corresponde a cerca de 50% do
total dos Investimentos Financeiros.
Estrutura do Balanço
3,0%
97,0% 17%
38%
45%
Realizado + Disponivel Imobilizado C apital Próprio Passivo M/L Prazo C urto Prazo
A estrutura do Capital Próprio não alcançou este exercício uma alteração significativa em relação
ao ano anterior, sendo em 2005 cerca de 2.440 milhões de euros, há no entanto a registar uma
variação de 5% na conta de Outras Reservas (entrada de Fundos Comunitários e Capitulo 50º –
PIDDAC).
No que respeita ao Passivo, este registou um aumento de 13% quando comparado com o ano
anterior, estando justificado por um aumento de 25% nas Dividas a Terceiros Médio Longo Prazo,
devido ao financiamento de 600 milhões de euros a 10 anos, efectuado no início do ano. As
Dividas a Terceiros Curto prazo sofreram um decréscimo de 11%, o recurso a Dividas a Instituições
de Crédito a Curto Prazo sofreu uma redução (15%), dada a existência do referido financiamento.
Assim, a estrutura do Passivo apresentou como alteração o facto das Dividas de Médio e Longo
prazo aumentaram o seu peso sobre o Total do Passivo para 71%, quando em 2004 esse valor
era de 64%, em contrapartida as Dividas de Curto Prazo baixaram o seu peso no Total do Passivo
(2004 – 34%, 2005 - 27%).
As Provisões sofreram em 2005 um decréscimo de 6%, dado ter sido anulada a provisão no valor
de 2, 4 milhões de euros, respeitante à Concessões de transportes, provisão constituída em 2000.
(Compras+FSE+Imobilizado)/(Fornecedo
Prazo Médio Pagamentos 155 117 128
res+Outros Devedores)
Analisando os rácios REFER face ao ano anterior, constata- Rácio de endividamento bancário
O Rácio Custo Financiamento Curto Prazo diminuiu para 3,16%, contra 3,52% apresentado no
período homólogo de 2004. O valor das Dividas a Instituições de Crédito de Curto Prazo diminuiu
O Rácio Cobertura Custos Operacionais pela Taxa de Uso e Financiamento Estatal atinge em
2005 o valor de 33%, quando em 2004 este Co be r tur a Custo s O pe r ac io nais pe la Tax a de
Uso e Financ ia me nto E statal
rácio era de 35%. O valor da Taxa de Uso e o
Financiamento Estatal sofreram um ligeiro 35%
31%
2003 2004 2005
20%
financeira, ou seja, são considerados para efeitos
de cobertura do investimento no período os fundos
10%
comunitários recebidos nesse período. Em 2004 o
0%
2003 2004 2005
investimento da REFER foi financiado em 20% pelo
Estado e pelos Fundos Comunitários, já em 2005
este financiamento aumentou para 35%, dado o desfasamento entre a realização da despesa e
o recebimento das respectivas comparticipações Comunitárias. Actualmente, os valores
recebidos pela REFER, como financiamento dos fundos comunitários, dizem respeito ao elevado
nível de investimento executado em anos anteriores.
A cobertura dos investimentos pelo Estado manteve-se constante nos dois últimos exercícios,
(Capº 50, 4%).
0
2003 2004 2005
0,90
0,80
0,70
0,60
0,50
0,40
0,30
0,20
0,10
0,00
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Nos termos das disposições em vigor, propõe-se que o Resultado Líquido do Exercício – défice de
160.369.481 euros –, seja transferido para a Conta de Resultados Transitados.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Balanço
a 31 de Dezembro de 2005 (euros)
2005 2004
Código ACTIVO Notas
Activo bruto Amortizações e Activo líquido Activo líquido
Ajustamentos
IMOBILIZADO:
Imobilizações incorpóreas: 10
431 Despesas de Instalação 154.561 143.754 10.807 21.614
432 Despesas de Invest. e Desenv. 24.911.506 16.410.403 8.501.103 2.425.482
433 Propriedade e Outros Direitos 2.704.085 921.314 1.782.771
443 Imob. Incorp. em curso 5.346.983 5.346.983 14.560.853
33.117.135 17.475.471 15.641.664 17.007.949
Imobilizações corpóreas: 10
421 Terrenos e recursos naturais 139.231.805 139.231.805 128.555.509
422 Edifícios e outras construções 3.490.552.966 5.002.320 3.485.550.646 3.393.887.736
423 Equipamento básico 48.465.144 7.983.682 40.481.462 41.230.510
424 Equipamento de transporte 7.495.473 6.695.362 800.111 778.492
425 Ferramentas e utensílios 472.605 449.067 23.538 24.114
426 Equipamento administrativo 11.463.184 9.265.182 2.198.002 2.406.559
429 Outras imobilizações corpóreas 439.325 238.718 200.607 234.282
441/2/4 Imobilizações em curso 11 2.550.144.553 2.550.144.553 2.238.220.199
448 Adiantamento por conta de imobilizações corpóreas 14.299.600 14.299.600 12.183.731
48.12 6.262.564.655 29.634.331 6.232.930.324 5.817.521.132
Investimentos financeiros:
411 Partes de Capital 10
4111 Empresas do Grupo 16 17.859.098 17.859.098 15.364.784
4113 Outras Empresas 16 104.031 104.031 12.476
413 Empréstimos Financiamento 16
4131 Empresas do Grupo 16 35.672.625 35.672.625 6.172.625
4133 Outras Empresas 16 1.882.869 1.882.869 1.871.429
55.518.623 55.518.623 23.421.314
CIRCULANTE:
Existências: 34
36 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 41 29.161.241 247.704 28.913.537 23.581.600
35 Trabalhos em curso 14.375.186 14.375.186 9.089.600
32 Mercadorias 22 726.691 726.691 178.662
37 Adiantamentos p/conta compras 287.015 287.015 494.809
44.550.133 247.704 44.302.429 33.344.671
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:
271 Acréscimos de proveitos 4.214.771 4.214.771 16.807.014
272 Custos diferidos 5.799.415 5.799.415 6.405.453
10.014.186 10.014.186 23.212.467
Total de amortizações 47.109.802 36.977.543
Total de ajustamentos 247.704 61.000
Total do Activo 6.547.609.807 47.357.506 6.500.252.301 6.046.155.591
CAPITAL PRÓPRIO: 40
51 Capital 35 305.200.000 305.200.000
55 Ajustamentos Partes de Capital -40.556 -106.428
575 Outras reservas 3.256.622.139 3.100.869.129
59 Resultados Transitados -960.525.882 -806.368.644
Subtotal 2.601.255.701 2.599.594.057
PASSIVO:
Provisões 34
293 Processos Judiciais em curso 48.4 18.187.589 18.343.105
294 Acid.Trab. e Doenças Profissionais
296 Riscos e Encargos - Participadas 10.272.398 8.662.057
298 Outras provisões 2.394.230
299 Provisão Pré Reformas 48.13 85.883 841.287
28.545.870 30.240.679
Dívidas a terceiros-Médio e Longo prazo: 29
231/2 Dívidas a instituições de crédito 48.6 2.891.871.885 2.312.886.111
261 Fornecedores de leasing 19.746
2.891.891.631 2.312.886.111
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:
273 Acréscimos de custos 54.026.572 39.241.392
274 Proveitos Diferidos 191.720 114.178
54.218.292 39.355.570
199.108.215 182.286.040
CÓDIGO DAS
PROVEITOS E GANHOS Notas 2005 2004
CONTAS
Resumo:
Resultados operacionais: (B) - (A) = -92.167.697 -88.806.928
Resultados financeiros: (D - B) - (C - A) = -52.675.475 -53.767.657
Resultados correntes: (D) - (C) = -144.843.172 -142.574.585
Resultados antes de impostos: (F) - (E) = -160.299.410 -154.059.787
Resultado líquido do exercício: (F) - (G) = -160.369.481 -154.157.239
2005 2004
Nota Introdutória
A Rede Ferroviária Nacional – REFER, E.P., abreviadamente designada por REFER, E.P. é uma
entidade pública empresarial, dotada de autonomia administrativa e financeira e de património
próprio, sujeita à tutela dos Ministérios das Finanças e do Equipamento Social, com sede na
estação de Santa Apolónia em Lisboa e foi constituída pelo Decreto-Lei nº 104/97 de 29 de Abril
tendo como actividade principal a prestação de serviço público de gestão da infra-estrutura
integrante da rede ferroviária nacional e ainda tem como atribuição a construção, instalação e
renovação das Infra-estruturas ferroviárias.
Taxas
Edifícios 2% e 100%
Equipamento básico 3,33% a 100%
Ferramentas e utensílios 12,5% a 100%
Equipamento de transporte 4% a 100%
Equipamento administrativo 12,5% a 100%
Outras imobilizações corpóreas 12,5% a 100%
PIDDAC 18.053.705
FEDER/IOT 20.243.101
DGVII 478.500
FUNDO DE COESÃO 116.896.634
155.671.940
Moeda Cotação
Conforme mencionado na nota 2, a REFER não reflectiu nas suas contas o valor de impostos
diferidos, porque o valor de resultados transitados fiscais dos últimos seis anos, são os seguintes:
Exercício Montante
1999 117.890.581
2000 88.572.597
2001 124.998.468
2002 118.234.573
2003 110.760.838
2004 144.237.869
704.694.926
Encargos Financeiros
Juros 126.816.651 33.717.480 160.534.131
Taxa de Aval 5.742.813 2.301.172 8.043.985
132.559.464 36.018.652 168.578.116
17.859.099
Associadas
GIL 33,00% -23.815.250 -2.178.914
Gare Intermodal de Lisboa, AS
Av.Marechal Gomes da Costa, nº 37 - Lisboa
Outras Empresas
FERNAVE 10,00% -17.401.040 -1.973.109
Formação Técnica, Psicologia Aplicada e Consultoria
em Transportes e Portos,AS
Rua Castilho nº 3 - Lisboa
METRO MONDEGO 2,50% 4.161.242 -153.642 104.031
Praça 8 de Maio, 38 - Coimbra
104.031
17.963.130
As informações supra referidas relativas às empresas participadas foram extraídas das respectivas
demonstrações financeiras relativas ao exercício em aprovação.
Empresa Montante
Empresas do Grupo
Ferbritas 997.861
Invesfer 34.674.764
35.672.625
Outras empresas
Fernave 1.882.869
1.882.869
37.555.494
O empréstimo à Invesfer vence juros à taxa Euribor 12M + 1,5% e será reembolsado entre 2007 e
2009. Para o exercício de 2005, foram especializados/reconhecidos Eur. 597.736 de juros pela
dívida contraída.
Existências
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 61.000 186.704 247.704
2005 2004
2005 2004
2005 2004
O valor de IVA credor, diz respeito a situações de 2001, que foram corrigidas em Dezembro de
2005, originando IVA Liquidado, tendo sido objecto de liquidação em Janeiro de 2006. Os
respectivos juros de mora foram devidamente especializados.
Do valor de IRC devedor, o valor de Eur. 20.000 refere-se a um erro aritmético originado na
declaração modelo 42 do CIRS, de Fevereiro2000, tendo sido objecto de pedido de reembolso,
o qual já foi diferido em Fevereiro de 2006; Eur. 284.490 é referente aos pagamentos especiais
por conta e o valor restante é referente às retenções efectuadas na fonte, em 2005, por
entidades devedoras de rendimentos prediais e financeiros e que irá ser deduzido ao pagamento
do IRC do ano 2005.
2.891.871.885
Os empréstimos do BEI, ABN, Berlin e Westlb foram contraídos exclusivamente para financiamento
de projectos de investimento. Os juros são pagos trimestral, semestral ou anualmente e
postecipadamente. Com excepção dos empréstimos do ABN, do Berlin, do WestLB e do Logo
Securities que serão pagos de uma só vez, nos restantes o capital é reembolsado em anuidades
iguais e consecutivas, após o período de carência. Todos os empréstimos, com excepção do Logo
Securities e o JP Morgan, têm Aval do Estado ( ver nota 48.6)
2005 2004
Descontos Descontos
Regime da Remunerações Remunerações Remunerações Remunerações
Patronais Patronais
Segurança Social Principais Acessórias Principais Acessórias
para a SS para a SS
2005 2004
Dos juros suportados, cerca de 31% dizem respeito a juros de curto prazo.
2005 2004
A Taxa de Aval diz respeito aos empréstimos BEI, ABN, Berlin e WestLB tendo sido capitalizada em
cerca de Eur 2.301.172.
Cerca de 65% da rubrica Outros não especificados, referem-se a custos com anulação swap
UBS, os restantes 35%, dizem respeito às despesas com os empréstimos Logo Securities I e II, que
estão a ser diferidas por 5 e 6 anos, respectivamente.
Cerca de 42% dos juros obtidos referem-se a ganhos com o Swap UBS Logo.
Os Ganhos em Empresas do Grupo referem-se à Equivalência Patrimonial efectuada na Ferbritas,
REFER Telecom , CPCom e Metro Mondego.
Na rubrica Outros, encontram-se registados Eur. 7.850.000, referentes à transferência do Swap UBS
no Santander.
2005 2004
20.492.250 20.511.471
Proveitos e ganhos Extraordinários
791 - Restituição Impostos 2.608 195
793 - Ganhos em Existências 343.622 2.451.658
794 - Ganhos em Imobilizações 6.146.533 91.704
795 - Benef. Penal. Contratuais 37.822 68.102
796 - Reduções de Provisões 2.948.250 12.695.844
797 - Correcções Exercícios Anteriores 10.999.232 5.189.979
798 - Outros proveitos e ganhos extraordinários 14.183 13.989
20.492.250 20.511.471
Montante
223.384
Nota 48.1. A REFER começou no exercício de 1999 a fase de exploração das suas infra-estruturas
e consequentemente a cobrança da taxa de uso aos operadores ferroviários - CP e FERTÁGUS,
bem como outros serviços.
À data de 31.12.2005 a dívida daquelas duas entidades está repartida do seguinte modo:
Montante
CP 48.351.938
Fertágus 4.124.708
52.476.646
Neste exercício foi facturado à CP, referente a taxa de uso o total de Eur 54.933.742.
Em relação à Fertágus, não tem sido efectuado qualquer pagamento, visto que de acordo com
o contratualmente estabelecido, o tráfego encontra-se abaixo da banda mínima de referência,
para poder ser facturada. Nos termos do Dec-Lei nº 189-B/200, de 2 de Junho, o Estado tem
compensado a REFER do montante daquela taxa, valor incluído no montante de Indemnizações
Compensatórias recebidas. Em 2005, ascendeu a Eur 2.832.411.
Nota 48.2. Durante o presente exercício foram contabilizados Eur 24.268.342 a título de
Normalização de contas (RCM 174/2005).
Nota 48.3. Os Trabalhos para a Própria Empresa englobam os custos com os materiais, mão de
obra e equipamentos aplicados no investimento, os custos de funcionamento dos órgãos
directamente relacionados com o investimento e parte dos custos de estrutura dos restantes
órgãos da empresa, no valor de Eur 48.846.409.
2005 2004
Nota 48.6. Existem Eur 1.812.886.111 referentes a Avales prestados pelo Estado, pelos
empréstimos do BEI, dos Empréstimos dos Bancos Berlin, ABN e WestLB.
Nota 48.7. À data de 31 de Dezembro de 2005 existem cerca de Eur 192.709.409 de Garantias
Bancárias Recebidas de Fornecedores, e cerca de Eur 35.396.174 referentes a Outras Garantias
Recebidas de Fornecedores.
Nota 48.9. Com a aquisição das acções da FERBRITAS, a REFER assumiu em 1999 integralmente
as obrigações daí decorrentes, o que origina que a REFER passará a ser responsável pelas cartas
de conforto subscritas a favor do Banco Mello relativas a Leasings Imobiliários / Financiamentos de
Médio e Longo Prazo até aos montantes de Eur 4.239.782 e Eur 498.798, respectivamente.
Nota 48.11. Para a Fernave, a REFER é responsável pela carta de conforto subscrita a favor Banco
Espírito Santo, relativa a um financiamento de curto prazo até ao montante de Eur 2.743.388.
2005 2004
Imobilizações Incorpóreas
Despesas de Instalação 154.561 154.561
Despesas de Investigação e Desenvolvimento 13.542.939 11.368.567 24.911.506
Propriedade Industrial e Outros Direitos 29.928 2.674.157 2.704.085
Imobilizações em Curso 14.560.853 -13.305.221 4.091.351 5.346.983
(1) 28.288.281 737.503 4.091.351 33.117.135
Imobilizações Corpóreas
ILD`s (Estado)
Terrenos e Recursos Naturais 127.927.537 10.676.778 183 138.604.132
Edificios e Outras Construções 3.369.284.298 91.844.383 58 3.461.128.623
Equipamento Básico 30.268.679 30.268.679
Imobilizações em Curso 2.230.147.564 -108.046.965 418.185.995 2.540.286.594
Adiant. P/conta de Imob.Corpóreas 12.183.731 -4.373.568 6.489.437 14.299.600
5.769.811.809 -9.899.372 424.675.432 241 6.184.587.628
REFER
Terrenos e Recursos Naturais 627.972 2.627.176 2.627.476 627.672
Edificios e Outras Construções 28.659.181 771.978 6.815 29.424.344
Equipamento Básico 17.681.073 22.073 566.357 73.037 18.196.466
Equipamento de Transporte 7.161.336 314.541 158.003 138.408 7.495.472
Ferramentas e Utensílios 449.130 23.475 472.605
Equipamento Administrativo 10.331.535 354.048 845.668 68.068 11.463.183
Outras Imob. Corpóreas 423.674 15.651 439.325
Imobilizações em Curso 8.072.636 -703.484 2.488.809 9.857.961
73.406.537 3.386.332 4.097.963 2.913.804 77.977.028
(2) 5.843.218.346 -6.513.040 428.773.395 2.914.045 6.262.564.656
(1) + (2) 5.871.506.627 -5.775.537 432.864.746 2.914.045 6.295.681.791
Investimentos Financeiros
Partes de Capital
Empresas do Grupo 15.364.783 2.494.315 17.859.098
Empresas Associadas
Outras Empresas 12.477 91.554 104.031
Emprestimos Financiamento
Empresas do Grupo 6.172.625 -500.000 30.000.000 35.672.625
Outras Empresas 1.871.429 11.440 1.882.869
23.421.314 2.085.869 30.011.440 55.518.623
Imobilizações Incorpóreas
Desp de Instalação 132.947 10.807 143.754
Desp Invest e Desenvolvimento 11.117.457 5.292.946 16.410.403
Prop Indust e Outros Direitos 29.928 891.386 921.314
11.280.332 6.195.139 17.475.471
Imobilizações Corpóreas
Edificios e Outras Const 4.055.743 946.577 5.002.320
Equipamento Básico 6.719.240 1.297.342 32.900 7.983.682
Equipamento de Transporte 6.382.843 448.309 135.790 6.695.362
Ferramentas e Utensílios 425.015 24.052 449.067
Equipamento Administrativo 7.924.976 -1.401 1.408.676 67.069 9.265.182
Outras Imob Corpóreas 189.392 49.326 238.718
25.697.209 -1.401 4.174.282 235.759 29.634.331
36.977.541 -1.401 10.369.421 235.759 47.109.802
585.806.418 585.806.418
Actividades Operacionais :
Resultado do Exercício -160.369.481 -154.157.239
Ajustamentos:
Amortizações e Ajustamentos 10.132.261 5.779.097
Provisões -1.694.809 9.949.478
Aumento das dívidas de terceiros -21.851.812
Diminuição das dívidas de terceiros 3.978.656 111.173.503
Aumento das Existências -11.165.552 -10.359.660
Diminuição das Existências 207.794 385.557
Aumento das dívidas a terceiros 20.212.666 528.434.699
Diminuição das dívidas a terceiros -153.738.791 -145.691.877
Aumento dos acréscimos de custos e proveitos diferidos 14.862.722
Aumento dos acréscimos de proveitos e custos diferidos
Diminuição dos acréscimos de custos e proveitos diferidos -7.086.197
Diminuição dos acréscimos de proveitos e custos diferidos 13.198.281 32.824.306
Fluxo das actividades operacionais (1) -286.228.065 371.251.667
Actividades de Investimento :
Investimentos financeiros 32.097.309 6.318.822
Imobilizações corpóreas 420.083.816 492.508.054
Imobilizações incorpóreas 4.091.351 6.595.869
Fluxo das actividades de investimento (2) 456.272.476 505.422.745
Actividades de Financiamento :
Empréstimos obtidos 578.985.774 113.604.829
Fornecedores 19.746
Aumento de capital
Ajustamentos de Partes de Capital 65.872 123.222
Reservas 155.753.010 95.366.282
Resultados Transitados -72.057.654
Fluxo das actividades de financiamento (3) 734.824.402 137.036.679
Actividades Operacionais
Recebimentos de clientes 61.900.639 155.146.274
Empréstimos de curto prazo obtidos 524.318.292
Pagamentos a fornecedores -257.475.279 -245.572.281
Pagamentos ao pessoal -116.158.899 -120.512.223
-21.002.655 -10.697.626
Fluxo das actividades operacionais (1) -307.920.120 362.827.109
Actividades de Investimento
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros
Imobilizações corpóreas
Imobilizações incorpóreas
Subsidios de investimento
Juros e proveitos similares 21.692.055 8.424.558
21.692.055 8.424.558
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros 32.097.309 6.318.822
Imobilizações corpóreas 420.083.816 492.508.055
Imobilizações incorpóreas 4.091.351 6.595.869
456.272.476 505.422.746
Fluxo das actividades de investimento (2) 434.580.421 496.998.188
Actividades de Financiamento
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos 578.985.774 113.604.829
Fornecedores 19.746
Reservas 155.753.010 95.366.283
Outros 65.872 123.222
734.824.402 209.094.334
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos
Amortização de contratos
Juros e custos similares
Dividendos
Resultados Transitados -72.057.654
Outros
-72.057.654
Fluxo das actividades de financiamento (3) 734.824.402 137.036.680
Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)-(2)+(3) -7.676.139 2.865.601
As notas cuja numeração se encontre ausente deste anexo não são aplicáveis
2. Descriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes