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9-8 Momento e Energia Cinética em Colisées Na Segiio 9-6, consideramos a colisao de dois corpos que se comportam como par- ticulas, mas nos concentramos em apenas um dos corpos de cada vez. Para as pré- ximas varias segdes mudaremos nosso foco para 0 sistema como um todo, com a suposigao de que o mesmo é fechado e isolado. Na Segao 9-7, discutimos uma re- gra sobre tal sistema: O momento linear total P do sistema nao pode variar porque nao ha forga externa resultante para fazé-lo. Esta € uma regra muito poderosa pois ela nos permite obter os resultados de uma colisao sem que conhegamos detalhes da colisao (tal como a extensdo dos danos). Também estaremos interessados na energia cinética total de um sistema de dois corpos que colidem entre si. Se esta energia total nao for alterada pela colisdo, en- to a energia cinética do sistema € conservada (ela é a mesma antes e depois da coliséo). Tal colisio é chamada de coliso elastica. Em colisdes cotidianas de cor- 236 capituloNove [Pos ordindrios, como dois carros ou uma bola e um taco, alguma energia € sempre ‘transferida da energia cinética para outras formas de energia, tais como energia tér- mica ¢ energia sonora, Dessa forma, a energia cinética ndo é conservada. Tal coli- sdo é chamada de colisdo inekistica. Contudo, em algumas situagdes, podemos considerar uma colisio de corpos co- muns como aproximadamente elisticas. Suponha que voce deixa cair uma bola de borracha sintética em um piso duro. Se a colisio entre a bola e o piso (ou a Terra) fosse eldstica, a bola nao perderia energia cinética na colisio e seria rebatida até sua altura original. Contudo, a altura realmente atingida aps a colisio é um pouco me- nor, mostrando que pelo menos alguma energia cinética é perdida na colisio ¢ por- tanto, que a colisdo € de alguma forma ineléstica. Mesmo assim, podemos despre- zar esta pequena quantidade de energia cinética perdida e considerar a colisao como aproximadamente eléstica. A colisio ineléstica de dois corpos sempre envolve uma perda de energia cinéti- ‘ca do sistema. A maior perda ocorre quando 0 dois corpos permanecem juntos, caso em que a colisao é chamada de colisao completamente inekistiea. A colisio de ‘uma bola de beisebol e um taco € inelstica. Contudo a colisao de uma bola de massa de vidraceiro timida e um bastao é completamente inelastica porque neste caso a bola gruda no bastao. Esta € uma das razGes pelas quais beisebol nio é jogado com bola de massa de vidraceiro. 9-9 Colisdes Ineldsticas em Uma Dimensao Colisdo Ineldstica Unidimensional A Fig. 9-14 mostra dois corpos imediatamente antes e imediatamente depois de sofrerem uma colisao unidimensional. As velocidades antes da colisio (subscrito i) © apés a colisio (subscrito f) esto indicadas. Os dois corpos formam nosso siste- ma, que é fechado ¢ isolado. Podemos escrever a lei da conservagdo do momento linear para este sistema de dois corpos como ‘momento total F;) _ (momento total F, antes da colisio apis a colisio ‘a qual podemos simbolizar como But Bu= Pig + Pry (conserves do momento tinea) (9-50) ‘Como o movimento é unidimensional, podemos dispensar as setas dos vetores e usar ‘apenas as componentes ao longo do eixo. Assim, a partir de p = mv, podemos rees- crever a Bq. 9-50 como myvy + mava) = MyVyy + MV (51) Se soubermos os valores, digamos, das massas, das velocidades iniciais e de uma das velocidades finais, podemos encontrar a outra velocidade final com a Eq. 9-51 Colisées Completamente Ineldsticas Unidimensionais ‘A Fig. 9-15 mostra dois corpos antes e depois de sofrerem uma colisio completamen- te inelstica (ou seja, eles ficam juntos apés a colistio). O corpo de massa m, esta ini- cialmente em repouso (v3, = 0). Podemos nos referir a este corpo como 0 alvo € ao corpo incidente como o projétil. Apds a colisio, os corpos grudados um no outro se ‘movem com velocidade V. Para esta situacao, podemos reescrever a Eq. 9-51 como yyy, = (my + m3)V. (9-52) ou mm (9-53) Compo Corpo Antes —— — Depois — —— Fig. 9-14 Os corpos 1 e 2 se mavern 2° longo de um eixox, antes e depois de sofferem uma colisio inelstica, Ames = Proje Avo ? Depois 5 — Fig, 9-15 Uma colisto completamente inelistica entre dois corpos. Antes da colisd0, 0 corpo com massa m, esti em epouso e o corpo com massa m, move se diretamente em diresdo ao primeiro. ‘Apés a costo, os corpos grudados se ‘movem com a mesma velocidade V. Centrode Massa eMomentoLinear 237 Se soubermos os valores, digamos, das massas e da velocidade inicial v,, do projé- til, poderemos encontrar a velocidade final V com a Eq. 9-53. Note que V deve ser ‘menor do que v,, porque a razio my/(m, + m;) é menor do que 1 Velocidade do Centro de Massa Emum sistema fechado e isolado, a velocidade do centro de massa do sistema, Vex no pode variar em uma coliso porque, com o sistema isolado, nao ha forga exter- na resultante para fazé-lo, Para obter uma expressdo para Vow, Vamos retornar a0 sistema de dois corpos ¢ & colisdo unidimensional da Fig. 9-14. Conforme a Eq. 9- 25 (P= Micy), podemos relacionar Vea com o momento linear total P do sistema de dois corpos escrevendo B= Mia, = (m + mow (9-54) (© momento linear total P & conservado na colisio; assim, ele & dado pelos dois la- dos da Eq. 9-50. Vamos usar o lado esquerdo para escrever P=py+ Bu. (9-55) Substituindo esta expressiio para P na Eq. 9-54 e resolvendo para Hcy, obtemos Pee 8 a tm, my my (9-56) lado direito desta equagio é uma constante & Vey tem o mesmo valor constante antes e depois da colisio. Por exemplo, a Fig. 9-16 mostra, em uma série de instantdneos, o movimento do centro de massa para a colisio completamente inelistica da Fig. 9-15. O corpo 2 € ‘oalvo e seu momento linear inicil na Eq. 9-56 & Pa, = mi. O corpo 1 € 0 projé- til, e seu momento linear inicial na Eq. 9-56 & ji, = mi,. Note que & medida que ‘0 instantneos progridem em dirego a colisio ¢ além dela, o centro de massa se move com velocidad constante para a direita. Apds a colisdo, a velocidade final V ‘comum aos corpos ¢ igual a Yex., uma vez que a partir de entao o centro de massa desloca-se juntamente com os corpos grudados um no outro. Fig. 9-16 (a) Niguns instantineos do sistema de dois corpos da Fig. 9-15, {ue solrem uma colisdo completamente ineldtica. O centro de massa do sistema é mostrado om cada instantineo. A velocidade Ve, do cento de massa no éafetada pela colisio. Como os corpo ficam srudados apts a eolisdo, a velocidad Somum Ye deve ser igual a V. (Won 0 DE VERIFICACAO 9 0 corpo |e 0 corpo esto em uma colisio com- eebiea Qala Ret Sl os ag ns aoe thamente a) IOKG" ans 60: 0) 10g: mis e4 kg mi (e) 1OKg ene 4 KB” mi? Problema Resolvido 9-8 0 péndiulo balistica foi usado para medir velocidades de balas an- tesdo desenvolvimento de dispositivos de cronometta eletronicos. A versio mostrada na Fig. 9-17 consisteem uff grande bloco de ma~ 4 kg, pendurado por duas cordas longas. Uma bala de massa m = 9,5 g€ disparada em ditegdo ao bloco,atingindo » repouso rapidamente ao penetré-lo.O sistema bloco + bala entio. ‘seila para cima com 0 centro de massa subindo una altura = 6,3 mantes de o pendulo parar momentaneamente no final da trajet6- rhaemarco de circunferéncia, Qual éa velocidade da bala imediats- mente antes da colisio? Solugio: Podemos ver que a velocidade v da bala deve determinar ‘altura de subida h Contudo, uma Idéia Fandamental que no po- como . Hom + MV? = (m + Mh. Substituindo o valor de V da Eq, 9-57, segue que Z v2gh = (R005 ike) ES (CMe) VOOR mMTTDEm = 630 mis (Reesposta © péndulo balistico € um tipo de “transformador”, que troca = alta velocidade de um objeto leve (a bala) pela baixa (e portante ‘mais facilmente mensurdvel) velocidade de um objeto macigo bloco). Substituindo ve vy por Vina Eg, 9-58 e resolvendo para V. ‘= ‘mos que A substituigdo de dados conhecidos resulta, entio, em (1400 kg)(-+25 mis) + (1400 kg)(-25 mis) 1400 kg > 1400 kg Assim, a variagio na velocidade do carro 1 é v (039) v Avy = vy v= Vy =0~ (+25 mis) = ~25 mis, (Resposi 4 variagdo na velocidade do carro 2 & . Av = vap= vay = Vv 0 ~ (-25 mis) = +25 mis, (Resposta (b) Em seguida, econsidere a coliso, mas desta vez.com um pos sageiro de 80 kg no carro I. Quals sio agora Av, e Av? Solugéo: ‘Temos a mesma léia Fundamental de antes. Repetindo nos 0s passos, mas agora substituindo m, = 1480 kg, encontramos qi V = 0,694 mis, a qual fomece Av, = -243 ms e Avy = +257 mis. (Reesposta (©) O médulo de Av, é menor com o passageiro no carro, Como 2 probubilidade de um motorista ser morta é proporcional ao médulo de Ay,, podemos concluir que essa probabilidade é menor para © motorist | (Os dados sobre colisdes frontais ni ineluem valores de Av, mas eles incluem as massas dos carros ¢ se a colisio foi fatal ou nio. Ajustando a fungdo aos dados coletados, pesquisadores encontra- ‘am que orisco de fatalidade r, do motorista 1 € dado por onde c € uma constant. Justifique por que a razdo mim, aparece nesta equapo ¢ eno use a equagio para compara os riscos de fa talidade para 0 motorista 1 com e sem passageiro. (9-60) Solugdo: A lia Fundamental aqui ainda éa de que 0 momento line ar€ conservado na costo, como dado na Eq, 9-58. Podemos res- crever esta equagio como imy(vyy ~ v4) = ~malvay ~ Vad. Substituindo Av, = vy ~ vy ey, aque 1 ~ ¥3€ manipulando temos Mag An, : mw (0 risco de fataidade de um motorista depende da variago Av para «ste motorista, Na By, 9-61, vemos que a razaio entre os valores de (9-61) Av em wma colisio éo inverse: ‘avo pela qual os pesquisadores ddade com a razdo entre as massas na Eq. CConforme a parte (a) e da Ea. 9-60, sem’ 1 tem um risco de fatalidade de Game ae 1400 ke, r q ‘Conforme a parte (b)€ a Eq, 9-60, com o passageiro 0 Creede ” vine agit)” ~ ome sein wr ed, 6 oan 1=080%,=08in, eee) Em palavras,orisco de fatalidade para o motorista | aproximada- mente 9% menor quando um passageiro est no erro. (Infelizmen- te, como voo8 pode mostrar, orisco de fatalidade para o motorista 2 ‘E maior quando hé um passageiro no carro 1.) eer neem

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