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FLUIDOTERAPIA EM
Procedimento importante;
ANIMAIS DE PEQUENO
Tratamento de suporte;
E GRANDE PORTE
Com relação aos aspectos teórico-
práticos da fluidoterapia;
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Desequilíbrio hidroeletrolítico e
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Estimativa de déficts
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hidroeletrolítico; Gilcinéa de C. Santana
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O TERMO FLUIDOTERAPIA
PODE SIGNIFICAR….. HIDRATAÇÃO
PARENTERAL OU ORAL
OU FLUIDOTERAPIA EM
ANIMAIS DE PEQUENO
E GRANDE PORTE
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EXEMPLOS DE SITUAÇÕES
QUANDO QUE O SUPORTE CLÍNICAS QUE REQUEREM
HIDROELETROLÍTICO É FLUIDOTERAPIA
INDICADO?
Diarréias;
Reposição de deficiências hídricas;
Choque (hipovolêmico, séptico e cardiogênico);
Reposição de deficiências eletrolíticas;
Síndrome de cólica;
Corrigir desequilíbrio ácido-base;
Desidratação após exercícios físicos extenuantes sob
Reposição de volume intracelular (expansores); condições climáticas adversas (enduro);
Estimulação de órgãos internos (rins); Ruptura de bexiga em potros;
Administração de substâncias nutritivas (nutrição Desequilíbrios metabólicos;
parenteral);
Obstruções ou rupturas exofágicas;
Veículo de infusão;
Doenças renais,
Manutenção de acesso vascular;
Queimaduras, insolação, etc.
Aumento da perfusão renal durante a anestesia;
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ÁGUA
BOVINO E EQUINO ADULTO – 60% 60%
Na+ K+
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Poliúria
Cl- PO4-
Sudorese
Urina
Água ingerida 1 -2 ml/Kg/dia
(1500 ml/dia) Sialorréia
Taquipnéia
termorregulatória
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NECESSIDADE DIÁRIA DE REGULAÇÃO DO
ÁGUA EQUILÍBRIO HÍDRICO
Caninos e felinos – 40-60 ml/Kg/dia
Neonatos caninos e felinos – 125
ml/Kg/dia
Eqüínos – 30-60 ml/Kg/dia
BARO/MECANORREGULAÇÃO
Bovinos – 50-100 ml/Kg/dia OSMORREGULAÇÃO
Lactentes
Climas quentes
Filhotes em crescimento
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CLASSIFICAÇÃO DA
DESIDRATAÇÃO ISOTÔNICA
DESIDRATAÇÃO
Há diminuição proporcional de água e
sais, permanecendo a osmolaridade
DESIDRATAÇÃO ISOTÔNICA inalterada.
H2O
LEC
Na+
Na+
DESIDRATAÇÃO HIPOTÔNICA LIC H2O
Na + LEC
COMO AVALIAR A
ANAMNESE
DESIDRATAÇÃO ? Ambiente em que vive;
Tempo de evolução da doença;
Animal de trabalho ou companhia;
Ingestão de água (disponibilidade, qualidade e
ANAMNESE ingestão);
Ingestão de alimentos ;
EXAME FÍSICO
Micção (quantidade e freqüência);
EXAME LABORATORIAL Consistência das fezes;
Vômito, diarréia, hemorragia ou sialorréia;
Uso de medicamentos (dose, intervalos de
aplicação);
Dieta;
Peso e condição corporal;
Doenças (Diabetes,)
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GRAUS DE DESIDRATAÇÃO EM PEQUENOS ANIMAIS
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TESTE DE ELASTICIDADE CUTÂNEA
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rápido e fraco, tremor Insuficiência renal
PESO ANTES/APÓS (1 Kg= 1 l) muscular e crônica.
SINTOMATOLOGIA CLÍNICA ASSOCIADA A DESIDRATAÇÃO m.cianóticas
↑FC e tempo de preenchimento capilar, ressecamento das mucosas,
(↑ CHOQUE 12 A 15% Estupor, taquicardia e Hemorragias,
diminuição da temperatura nas extremidades, diminuição da pulso filiforme, + sinais queimadura.
produção de urina) Gilcinéa de C. Santana
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supracitados
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Obrigado!!!
CONTINUAREMOS
NA PRÓXIMA AULA!!!
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QUAL FLUIDO DEVO SOLUÇÃO CRISTALÓIDE DE
UTILIZAR? REPOSIÇÃO
OSMOLALIDADE = PLASMA (300 mOsm/l)
ACIDIFICANTE/ALCALINIZANTE
SOLUÇÕES CRISTALÓIDES EXPANSORES PLASMÁTICOS
ALCALINIZANTE (pH) ACIDIFICANTE (pH)
Ringer- lactato (6,5) Salina isotônica ou
REPOSIÇÃO SOLUÇÃO fisiológica (salina 0,9%)
HIPERTÔNICA DE
NaCl (5,0)
MANUTENÇÃO
Ringe- acetato Ringer simples (5,5)
Ringer- gluconato Ringer glicosalina ou
OUTROS SOLUÇÕES
COLOIDAIS glicofisiológica (salina
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0,9% + glicose 5%) (4,0) Gilcinéa de C. Santana
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SOLUÇÃO CRISTALÓIDE DE CALCULO PARA REPOSIÇÃO DE
MANUTENÇÃO POTÁSSIO
PASSOS A SEGUIR :
OSMOLALIDADE ≅ REPOSIÇÃO Avaliação da hipocalemia ou hipotassemia
Necessidade diária 1 mEq/Kg/dia
NÃO DISPONÍVEL NO BRASIL
Perdas já ocorridas 2 mEq/100 ml a repor
SOLUÇÃO DE REPOSIÇÃO +
Perdas gastroentéricas 3 mEq/100 ml a repor
ELETRÓLITOS (POTÁSSIO) KCl 10% 1 g de KCl = 14 mEq
SOLUÇÕES PARA
OUTRAS FONTES
HIDRATAÇÃO ORAL
CONTEÚDO ELETROLÍTICO DA ÁGUA DE COCO
Soluções completas de reposição (água de
Na+ K+ Cl- HCO3 Glicose
coco)
(mEq/l) (mEq/l) (mEq/l) (mEq/l) (g/dl)
Soluções repositoras de água pura (glicose
5%, NaCl a 0,18%+ glicose; Glicose 2,5%+NaCl ÁGUA DE COCO 3 50 0 0 114
0,45%)
Soluções repositoras de cálcio (gluconato de
cálcio) SOLUÇÃO HIDRATANTE ORAL DE PREPARO
DOMÉSTICO (SORO CASEIRO)
Soluções repositoras de glicose (glicose a
50%) • MEIA COLHER DAS DE CHÁ DE SAL DE COZINHA (3,5g)
• OITO COLHERES DAS DE CHÁ DE AÇUCAR REFINADO (40g)
Diuréticos osmóticos (manitol a 20%) • UM LITRO DE ÁGUA FILTRADA
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SOLUÇÃO HIPERTÔNICA DE
CLORETO DE SÓDIO
SOLUÇÕES COLOIDAIS
(EXPANSORES PLASMÁTICOS) (EXPANSORES
DURAÇÃO DO EFEITO – 30 min.
PLASMÁTICOS)
EFEITOS COLATERAIS: hipernatremia, hipercloremia, 1. Indicações:
hiperosmolalidade, hipocalemia e diminuição da concentração de
bicabonato)
USO: pacientes com choque- hipovolemia (queimadura, hipovolemia;
septcemia,dilatação/vólvulo/gástrico, pancreatite aguda, Hipoproteinemia (3,5 g/dl PT e 1,5 g/dl de
hemorragia e trauma) albumina);
SOLUÇÕES DOSE TAXA MAXIMA DE Danos capilares extensos (politraumatismos);
INFUSÃO Hipovolemia com edema cerebral e/ou pulmonar;
NaCl 5% 6-10 ml/Kg 1 ml/Kg/min Ascite;
NaCl 7,5% 4-6 ml/Kg 1 ml/Kg/min Edema de extremidade, etc.
NaCl em felinos 2 ml/Kg 1 ml/Kg/min
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A cada 24 horas o EXEMPLO DE CÁLCULO
paciente deverá ser CÃO : 8,5 Kg (4 MESES) COM
GASTROENTERITE HEMORRÁGICA
reavaliado e a quantidade GRAU DE DESIDRATAÇÃO = 6%
de fluido a ser reposta • PRIMEIRO PASSO
• 8,5 Kg – filhotes – 50 ml/Kg/dia
deverá ser RECALCULADA
• 50 X 8,5 = 425 ml/dia
• SEGUNDO PASSO:
8,5 (Kg) X 6% de desidratação /100 =
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0,51 litros ou 510 ml
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COMO CALCULAR PARA
ANIMAIS DE GRANDE PORTE
COMO ADMINISTRA-LO?
• VOLUME TOTAL = % de desidratação
x Peso (Kg) + Manutenção (50 ml/Kg)
VIA ORAL
EX: eqüino 400 Kg portador de cólica e grau de desidratação clínica de 8%
Volume total = (8%X400) + (50 X 400)
VIA INTRAVENOSA
Volume total = 32 (l) + 20000 (ml)
Volume total = 32(l) + 20 (l) = 52 litros VIA INTRA-ÓSSEA
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LOCAL DE NO CÃO
ACESSO
VASCULAR
Veia jugular;
Veia femoral;
Veia cefálica;
Safenas laterais e
mediais.
MEMBRO ANTERIOR
MEMBRO POSTERIOR
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TIPOS DE AGULHAS E
CATETERES EMPREGADOS
ACESSO A VEIA
JUGULAR NO
CÃO
Scalpe ou butterfly
Cateter periférico
Cateter periférico intravenosos de
intravenosos com aletas jugular do tipo através da agulha ou
laterais e tubo de extensão cateter central (through-the- needle)
EQUIPAMENTOS DE SUPORTE
BOMBAS DE INFUSÃO
VIA INTRA-ÓSSEA
EQUIPO EM ESPIRAL (INTRAMEDULAR)
Locais de acesso
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TIPOS DE AGULHAS E
CATETERES EMPREGADOS
Trocater
VANTAGENS E DESVANTAGENS
OUTRAS VIAS
DA VIA INTRA-ÓSSEA
Rápido acesso às circulações periférica e central;
Ausência de risco de colabamento; Subcutânea
Permite administração de grandes volumes de fluido;
Permite administração de soluções hipertônicas e coloidais.
Intraperitoneal
Via alternativa em pacientes hipotensos;
Pouco desconforto;
Catéter é facilmente mantido na posição;
Requer certo treinamento técnico;
Velocidade máxima de infusão muito baixa;
Pode ocorrer necrose em casos de extravasamento de líquido;
OBRIGADO!!!
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