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Cancioneiro, Gritos e Danças 1

Cancioneiro dos Lobitos


do Agrupamento 119
de Coruche

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 2

EXEMPLO DE UM FOGO DE
CONSELHO

GRITOS
e nós
b-r-a-v-o
bravo bravissimo
muito bem..
alarriba
cne cne cne
ó olé olá
piri piri

CANÇÕES
sobem as chamas
cosac vovoy
fogo antigo
camalungo
o carro do meu chefe
à ida pra romaria
gingangoolie

DANÇAS
limiambi
batalha dos zulus
dança de xercane
nhanha

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 3

corrida de cavalos
guantanamera
boogie boogie
mariana
ram sam sam

NÚMEROS
camioneta
tá na hora
elefantezinho
malucos e as estrelas

CANÇÕES
DANÇAS NA SELVA
Na selva pela manhã
Ouvem-se os lobos uivar
E há uma grande euforia;
No ar......
A todos uma boa caça
A todos uma boa caça
Desejo uma boa caça
Para todos nós.
Desejo uma boa caçaPara todos nós.

Música – “A todos um Bom Natal”

MOGLI CAÇA
Mogli caça
Mogli caça
Mata o Xer can
Mata o Xer Can
Arranca-lhe a pele
Arranca-lhe a pele
Ah ah ah
Ah ah ah

PARÁ-PARÁ-PARAPARARA
Pará-pará-papaparara
Pará-pará-paparapa

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 4

Parapara papa parara pá


Pará paparapá

Recomeçar, usando apenas uma vogal de cada vez, e todas na última.

A – bate-se com as mãos nos joelhos


E – bate-se palmas
I – Estalos com os dedos
O – Um braço para cima e outro para baixo
U – rabo a dar a dar

QUATRO ESTAÇÕES NA ALCATEIA


Chega o Outono
A escola começa e os Escoteiros também
Saudades da Alcateia
E dos Chefes também

Ao fim de algum tempo


Começo a perceber
Está a chegar Dezembro
Acantonar vou querer

Vou partir sem demora


Vou partir

Refrão
Eu vou acampar
A mochila vou fazer
Não há tempo a perder
Na Alcateia, Alcateia

Não vou lá ficar


Para casa tenho de ir
Tenho tempo p’ra curtir?
Na Alcateia, Alcateia, Alcateia Bis
Ia, Ia ,Ia

Chega o Inverno
O frio começa e a chuva também
Vamos dar é formação
No Grupo estamos bem

Refrão

Chega a Primavera
Já está bom tempo p’ra ir acampar
Pegamos na nossa tenda

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 5

Para a montar

Chega o Verão
Saudades eu vou ter
Vai haver o Picnicão
P’ro ano mais vou querer

Música: “Para longe”, Pólo Norte


Letra: Eva Pedro 2º Grupo

O MAR É LINDO
O mar no fundo
Entre os rochedos
Cantam segredos
À luz do luar

Refrão:
O mar é lindo
A noite é bela
Descerra a vela
Remai, remai.

O mar no fundo
Entre as areias
Cantam sereias
À luz do luar

Refrão:
O mar é lindo
A noite é bala
Descerra a vela
Remai, remai.

SOLE SOLE
Sole Sole
Sole lumbetá (e,i,o,u)

Sole Sole
Sole lumbetá (e,i,o,u)

Ê boi ó sole lumbetá (e,i,o,u)

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 6

Ê boi ó sole lumbetá (e,i,o,u)

Ê benga lalá (e,i,o,u)


Ê benga lalá (e,i,o,u)
Ê benga boi lá (e,i,o,u)

Ê benga lalá (e,i,o,u)


Ê benga lalá (e,i,o,u)
Ê benga boi lá (e,i,o,u)

Olá, olá, olá...(e,i,o,u)

TENHO UMA FORMIGA NA BARRIGA


Tenho, ohoh
Uma formiga na barriga, ohoh
Tá-me fazendo coceguinhas, ohoh
E não me deixa dormir! Oooh

Tanha, ahah
Ama farmaga na barraga, ahaha
Tá-ma fazanda caçaganhas, ahahA
nãa ma daaxa darmar! Aaah

Tenhe, eheh
Eme fermege ne berrege, eheh
Té-me fezende ceceguenhes, eheh
E nee me deexa dermer! Eeeh

Tonho, ohoh
Omo formogo no borrogo, ohoh
Tó-mo fozondo coçogonhos, ohoh
O nõo mo dooxo dormor! Oooh

Tunhu, uhuh
Umu furmugu nu burrugu, uhuh
Tú-um fuzundu cucugunhus, uhuh
U nuu um duuxu durmur! Uuuh

VOU EM BUSCA DO LEÃO


Refrão
Vou em busca do leão

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 7

Caçarei o maior
E não tenho medo
Ah ah
O que é isto?

Tem um tronco muita grande


E uma copa muita comprida
Será uma árvore?
É uma árvore!
Não posso passar por ela
Não posso rodeá-la
Á que trepar
Trtrtrtrtrtrtr
Refrão
Tem umas margens muita grandes
E um caudal muito comprido
Será um rio?
É um rio!
Não posso passar por ele
Não posso rodeá-lo
Á que nadar
shashasha

Refrão

Tem uma juba muita grande


E um pêlo muito comprido
Será um leão?
É um leão!
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

A BOINA
Oh Lobito arredond’á boina
Oh Lobito arredond’á bem
Oh Lobito arredond’á boina
P’ra que ela te fique bem.

P’ra que ela te fique bem


Para que ela se veja
Oh Lobito põe a boina
Para que ela te proteja.

(Melodia: Oh, Rosa arredonda’á saia...)

ACAMPAMENTO
Todos os Lobitos
Sabem bem andar
Barriga para dentro
Cabeça para o ar

Quando estão cansados

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 8

P´ra tenda querem ir


Mas a AKelá
Não os deixa ir

São uns comilões


Só pensam em brincar
E então o Balu
Põe-nos logo a jogar

Todos os Lobitos
Gostam de acampar
Não querem que chova
Mas sim Sol a brilhar

No Fogo de Conselho
À volta da fogueira
Com o Jogo Nocturno
E muita brincadeira

Na hora do Adeus
No fim de acampar
Ninguém quer ir para casa
Querem acantonar

iupiii, gostamos de acampar! (Grito)

(Melodia: Todos os Patinhos)

PERDI O DÓ DA MINHA VIOLA...


DO
Eu perdi o DO da minha viola
Da minha viola eu perdi o DO
DORMIR é muito bom, é muito bom – bis
È bom camarada, é bom camarada
È bom, é bom, é bom bis
É bom!
DO, RE
Eu perdi o RE da minha viola
Da minha viola eu perdi o RE
REMAR é muito bom, é muito bom – bis
È bom camarada, é bom camarada
È bom, é bom, é bom bis
É bom!
DO, RE, MI
Eu perdi o MI da minha viola
Da minha viola eu perdi o MI
MIAR é muito bom, é muito bom – bis

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 9

È bom camarada, é bom camarada


È bom, é bom, é bom bis
É bom!
DO, RE, MI, FA
Eu perdi o FA da minha viola
Da minha viola eu perdi o FA
FALAR é muito bom, é muito bom – bis
È bom camarada, é bom camarada
È bom, é bom, é bom bis
É bom!
DO, RE, MI, FA, SOL
Eu perdi o SOL da minha viola
Da minha viola eu perdi o SOL
SONHAR é muito bom, é muito bom – bis
È bom camarada, é bom camarada
È bom, é bom, é bom bis
É bom!
DO, RE, MI, FA, SOL, LA
Eu perdi o LA da minha viola
Da minha viola eu perdi o LA
LAVAR é muito bom, é muito bom – bis
È bom camarada, é bom camarada
È bom, é bom, é bom bis
É bom!
DO, RE, MI, FA, SOL, LA, SI
Eu perdi o SI da minha viola
Da minha viola eu perdi o SI
SILÊNCIO é muito bom, é muito bom – bis
È bom camarada, é bom camarada
È bom, é bom, é bom bis
É bom! Cccchhhhiiiiiuuuu

CANÇÃO DAS MÁXIMAS


Vamos lá estar atentos
Ao que vamos dizer,
São as Máximas da Selva
Que nós vamos aprender.

O Lobito pensa em primeiro lugar no próximo,


O Lobito abre os olhos e apura os ouvidos,
O Lobito está sempre, está sempre asseado,
O Lobito diz sempre, diz sempre a verdade,
O Lobito está sempre, está sempre alegre,
São as Máximas da Selva que acabamos de aprender.

Vamos lá

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 10

Aprender as cinco máximas,


P’ra sermos bons Lobitos
E irmos para a frente.

Música – “Não há estrelas no céu” (Rui Veloso)


Letra – “Máximas da Selva” (Cristina e Elena)

MINHA AKELÁ
Ai, ai, ai, oh minha Akelá
Ai, ai, ai, oh minha Akelá
Quem te disse a ti
Que eu não ia lá.

Quero ir lá e hei-de ir
Quero ir lá e hei-de ir
Para eu brincar
E me divertir

(Melodia: Ah Ah Ah minha Machadinha)

A PIPOCA
Uma pipoca saltava na panela
Outra pipoca se veio juntar a ela
E assim começa um tal de falatório
E não conseguem, não conseguem mais parar

E é um tal de poky, ( um salto para a frente)


poky, poky, poky (3 saltos para trás)
poky, poky, poky (3 saltos para a direita)
poky, poky, poky (3 saltos para a esquerda)

A MULHER GORDA
A Mulher gorda
A mim não me convém - não me convém
Eu não vou andar na rua
Com as banhas de ninguém

Ai, ai, ai, ai,


Eu gosto dessa mulher
Quer tê-la ao pé de mim ----------» (Refrão - bis)
Beijá-la quando quiser

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 11

A Mulher magra
A mim não me convém - não me convém
Eu não quero andar na rua
Com o esqueleto de ninguém

(Refrão)

A Mulher alta
A mim não me convém - não me convém
Eu não quero andar na rua
Com o escadote de ninguém

(Refrão)

A Mulher baixa
A mim não me convém - não me convém
Eu não quero andar na rua
Com as muletas de ninguém

(Refrão)

Mulher bonita
A mim já me convém - já me convém
Eu só quero andar na rua
Com a beleza de alguém

(Refrão)

VACA LEITEIRA
Eu tenho uma vaca leiteira
Não é uma vaca qualquer
Dá leite e manteiga
Que vaca tão meiga!
Dalim, dalão! Dalim, dalão!

Um chocalho eu comprei
A minha vaca gostou
Passeia pelo prado
Mata a mosca com o rabo
Dalim, dalão! Dalim, dalão!

Um passarinho voou
e um grande poio lançou
a vaquinha sacudiu
mas o poio não saiu
Dalim, dalão! Dalim, dalão!

SE ÉS FELIZ...
Se és feliz tu dizes com as mãos.
Se és feliz tu dizes com as mãos.
Se és feliz de verdade e o queres demonstrar,
Se és feliz, tu dizes com as mãos.

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 12

Se és feliz tu dizes com os dedos.


Tu dizes com as pernas.
Tu dizes com os pés.
Tu dizes com “ok”
Tu com tudo dirás

Esta dança feita em circulo, com todos virados para o centro, executando da seguinte maneira
:
Com as mãos – palmas (duas)
Com os dedos – estalar os dedos (duas vezes)
Com as pernas – palmadas nas pernas (duas vezes)
Com “ok” – gritar uma vez Ok
Com tudo – executa-se de seguida todas as operações anteriores

SARDINA
Una Sardina
- Una Sardina
Duas sardinas
- Duas sardinas
Tres sardinas
- Tres sardinas
E um gato
- E um gato
Se desputavam
- Se desputavam
De tal maniera
- De tal maniera
Que se meteram
- Que se meteram
Num sapato
- Num sapato
Achichichichichichiuaua
- Achichichichichichiuaua
Auauauauauauachichi
- Auauauauauauachichi
Que lo repita
- Que lo repita
La senhorita (el senhorito)
- La senhorita (el senhorito)
............. (nome de quem vai repetir)
- ............

LÁ CIMA ESTÁ A ALCATEIA...


Lá em cima está a Alcateia
Lá em baixo está a TriboTriboLó
Juntamo-nos todos contentes
Gritando fortemente
Que a Alcateia são os melhores!

(Ajustando a cada divisão)

BORBOLETAS/CROCODILOS

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 13

Nós somos as borboletas


Das asas pretas e riscas azulis
Avoames em torne das lâmpadas
Queimames as asinhas
Não podemos avoare.

Nós somes os crocodiles,


os mais bonites dos animales,
nos somes comás lagatrixas,
e só nos dentes é que somes desiguales!

FRÉRÉ JACQUES
Em Francês:
Frère Jacques, Frère Jacques,
Dormez vous? Dormez vous?
Sonnez les matines, Sonnez les matines
Din, din, don! Din, din, don!

Em Português:
Capelão, Capelão,
Ainda dormes? Ainda dormes?
Já soam os sinos, já soam os sinos
Blém, blém, blão. Blém, blém, blão.

Em Espanhol:
Fray Jacobo, Fray Jacabo,
Duerme usted? Duerme usted?
Suenan las campanas, suenan las campanas
Din, dan, dong. Din, dan, dong

Em Inglês:
Brother John, Brother John?
Are you sleeping, are you sleeping?
Morning bells are ringing, morning bells are ringing
Ding Ding Dong, Ding Ding Dong.

ENCONTREI
Encontrei a Tribo e o Clã
Ali em baixo no jardim, (bis nos 2 versos)
Perguntei às Tribos como estavam
Ai estou arrasca, arrasca, arrasca. (bis nos 2 versos)

Perguntei aos Caminheiros


O que estão ali fazendo, (bis nos 2 versos)
Estamos perdidos no jardim
Tirem-me daqui, daqui, daqui. (bis nos 2 versos)

Ai chora Tribos e Clã


Chora, chora,
Ai chora que a Alcateia não dão a mão.
Agora que precisas da Alcateia
Pede perdão e nunca mais digas
Que não e não e não.

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 14

(Música: Primavera das flores...)


(Ajustando a cada divisão)

ALABUM
Alabum, tchicabum
Alabum, tchicabum
Alabum, tchicauaca,tchicauaca, tchicabum
Alabum, tchicauaca,tchicauaca, tchicabum
Ahã
Ahã
Oh yes
Oh yes
Vamos mais uma vez...
Vamos mais uma vez...
Mais alto
Mais alto

(mais baixo, mais grosso, mais fininho, mais depressa, mais devagar, a rir, a chorar, etc.)

A CHORADEIRA
A Alcateia quando chora faz beicinho,
A Tribo quando chora faz berreiro,
O Clã quando chora quer carinho,
A Chefia quando chora quer dinheiro.

E vai a choradeira aumentando,


De Janeiro a Janeiro,
A ALCATEIA TRABALHANDO!
E as Tribos chupando no dedeiro.

Letra: Marco Sousa


Música: 'Ai borda rica filha, borda borda'
(Ajustando a cada divisão)

UNIÃO DOS POVOS


Esta canção é uma mensagem contra a guerra
Contra o ódio entre homens, entre irmãos
É a melodia da chama que nos une
É um apelo à paz e à união

Refrão:
Unidos estamos e unidos ficaremos
Na procura de um mundo melhor
Já não é impossível
Levar a paz aos povos da guerra
Pois seguimos no caminho de BP

Ser escuteiro é lutar por um mundo novo


Um mundo onde reine a paz e o amor

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 15

Façamos da nossa vida um projecto, uma luta


Contra a fome, a guerra e contra a dor

A SANTA CATARINA
A Santa Catarina – pirolim pirolim péu péu (bis)
Era filha de um rei (x3)
Trás pum foi-se

Seu pai era pagão – pirolim pirolim péu péu (bis)


Sua mãe não era não (x3)
Trás pum foi-se

Que fazes Catarina – pirolim pirolim péu péu (bis)


Ajoelhada aí (x3)
Trás pum foi-se

Eu rezo a Deus, meu pai – pirolim pirolim péu péu (bis)


Que não conheces tu (3x)
Trás pum foi-se

Ou paras de rezar – pirolim pirolim péu péu (bis)


Ou mando-te matar (3x)
Trás pum foi-se

Tu podes me matar – pirolim pirolim péu péu (bis)


Que eu não deixo de rezar (3x)
Trás pum foi-se

E o pai num turbilhão – pirolim pirolim péu péu (bis)


Puxou de um facalhão (3x)
Trás pum foi-se

E os anjinhos do céu – pirolim pirolim péu péu (bis)


Vieram-na buscar (3x)
Trás pum foi-se

FRATERNIDADE
Refrão :
Mi Si
Vem, vem, comigo vem cantar
Mi
Não, não partas sem amar
Lá Mi
Aqui vivi a felicidade
Si Mi
Em fraternidade.

Mi Si
1 - Da sede ao campo somos um cordão.
Mi

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 16

Unidos num ideal cada um irmão


Lá Mi Si Mi
Aqui vivi a felicidade, em fratemidade.

2 - De mãos dadas vamos peIo campo a florir


No amor fraterno de irmãos a sorrir
Aqui vivi a felicidade em fraternidade.

3 - Caminha connosco sente esta vontade


Vive a alegria desta amizade
Aqui vivi a felicidade em fraternidade.

CANÇÃO DO ADEUS
Ré Lá
Chegou a hora do adeus,
Ré Ré7 Sol
Irmãos, vamos partir,
Ré Lá
No abraço dado em Deus irmãos,
Ré Sol Lá Ré
Vamos nos despedir.

Partimos com a esperança irmãos,


De um dia aqui voltar,
Com fé e confiança irmãos
Partimos a cantar.

A Deus que fez bela a amizade


Nós vamos pedir,
Nos guarde em unidade
E nos torne a reunir.

Adeus irmãos, tenhamos fé,


No nosso belo ideal,
Por nós será melhor
A juventude em Portugal.

ARAM, TSMA, TSAM



Aram, tsam, tsam,
Aram, tsam, tsam,

Guli, guli, guli, guli, guli, guli,

Arame, tsam, tsam.

Aram, tsam, tsam,


Aram, tsam, tsam,
Guli, guli, guli, guli,
irame, tsam, tsam.

Aram, aram,
Guli, guli, guli, guli, guli, guli,
irame, tsam, tsam,
aram, aram,
Guli, guli, guli, guli, guli, guli,
iram, tsam, tsam.

Aram, tsam, tsam

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 17

Aram, tsam, tsam


Guli, guli, guli, guli
irame, tsam, tsam.

Aram, tsam, tsam


Aram, tsam, tsam
Guli, guli, guli, guli
irame, tsam, tsam.

Aram, tsam, tsam


Aram, tsam, tsam
Guli, guli, guli, guli
irame, tsam, tsam.

Aram, tsam, tsam


Aram, tsam, tsam
Guli, guli, guli, guli,
irame, tsam, tsam.

BRAVO BRAVÍSSIMO
Bravo Bravo Bravo bravissimo, Bravo !

Bravo Bravo Bravo bravissimo, Bravo !

Bravo bravissimo Bravo Bravissimo !

Bravo Bravo Bravo bravissimo, Bravo !

AMIZADE
Ré Lá Lá7
Amizá... amizá.. amizade

É o fogo desta chama que nos arde.
Lá Lá7
Sê archote no caminho a seguir
Sempre alerta, mais além
Ré Ré7
Da melhor vontade. __

Sol
Sorrir, amizade,

No olhar a cantar

Para Deus a caminhar
Ré Ré7
Com amor, no amor.

Sol
Trá-lá, _ lá-rá-lá

Lá-rá-lá, lá-rá-lá

Lá-rá-lá, lá-rá-lá

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 18

Ré Sol Ré
Amizade. __ __

SOBEM AS CHAMAS

Sobem as chamas, sobem as chamas
Lá Ré Lá Ré
Mais alto, mais alto,
Mi Si
Iluminam e aquecem
Lá Ré Lá Ré
Nossas vidas, nossas almas. (Bis)

ILHAS/ISLAS
Sol
Se te sentes só no mundo

E pensas que não tens um amigo,
Mim Si7
Se te sentes uma ilha toda rodeada de mar,
Lám Ré
Vem junta-te a nós,
Lám Ré
Somos ilhas como tu,
Lám Sim
Só que o mar que nos rodeia
Dó Ré
É feito de escutas sempre a cantar.

Refrão:
Somos ilhas mas estamos juntos
Sempre juntos no ideal de BP
Não há mar que nos separe
Não há guerra que nos pare
É este mar de jovens cantando
Que nos dá força pra prosseguir

Há continentes inteiros que estão separados


São as guerras só quem não quer é que não vê
Somos ilhas mas estamos juntos
E do mundo queremos fazer
Uma ilha gigante e unida
Pelo ideal de BP

Refrão
Refrão (em espanhol):

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 19

Somos islas pero estamos juntos


Siempre juntos en el ideal de BP
No hay mar que nos separe
No hay guerra que nos pare
Es este mar de jovenes cantando
Que nos dá fuerza de prosseguir

SARÇA
Sol Ré
Já desce a sombra da noite
Sol Ré
Já surge o branco luar
Ré7 Sol
E a fogueira já está pronta
Dó9 Ré
Para o seu calor nos dar

Refrão:
sarça, dá-nos o teu calor
Sol Dó9 Ré Sol
E a fumaça, simbolo do nosso amor
Dó9 Sol Dó9 Ré
Tua chama nos aquece
Ré7 Sol
Desde a hora em que anoitece
Dó9 Ré Sol
vamos cantar e aconchegar
Sol Ré Sol Ré
Nossos braços em teu redor
Dó9 Ré Sol

À luz rubra da fogueira


Nossas canções se ouvirão
Num doce cantar de vozes
Proclamaremos então

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 20

Refrão

Ó FOGO
Ó fogo
Qu'és tão claro
Tão quente
E tão belo.
Não nos deixes de alumiar
Não nos deixes de alumiar

TACOM PUNTA
Tacom punta, tacom punta,
Un, dos , três e yá
La direcha, la esquierda
La duas manos e el mandil
Por um lado, por el outro
Cambia de parella assi.

IMPELE A TUA PRÓPRIA CANOA


Sol Lám7
Não deixes cair teus olhos,
Sim7 Dó9
Não te deixes enganar,
Sol Ré
Olha de frente os escolhos,
Mim Ré Dó9
Olha podes encalhar.

Sol Lám7
É urgente estar atento,
Sim7 Dó9
Ver para onde corre a maré,
Sol Ré
Ver de onde sopra o vento,
Mim Ré Dó9 Ré
Não vás tu perder o pé.

Refrão :
Sol Dó9 Ré
B.P. é quem to diz, oh oh,
Si7 Mim Ré Sol
Impele a tua própria canoa.
Sol Dó9 Ré
Se queres mesmo ser feliz,

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 21

Si7 Mim
Não te deixes ir à toa,
Ré Dó9 Ré
Impele a tua própria canoa,
Ré Sol
Impele a tua própria canoa.

A vida não é um deserto


Não queiras ficar no cais
Lenço rubro é rumo certo
Decide tu aonde vais
Não queiras ficar no cais.

ANIKUNI

Pelas noches quando la luna, como plata se eleva


E la selva ilumina e también la pradera
Viejos lobos de la tribo cantaram a le espirito...
A le espirito del fuego...

Anikuni ua ua ni
Ua ua ua ni ka ua ua ua
Eala unimicidi
Eala unimicidi
Anikuni anikuni, uh uh uh uh uh....

CANÇÃO DO ADEUS

Ré Lá
Chegou a hora do adeus,
Ré Ré7 Sol
Irmãos, vamos partir,
Ré Lá
No abraço dado em Deus irmãos,
Ré Sol Lá Ré
Vamos nos despedir.

Partimos com a esperança irmãos,


De um dia aqui voltar,
Com fé e confiança irmãos
Partimos a cantar.

A Deus que fez bela a amizade


Nós vamos pedir,
Nos guarde em unidade
E nos torne a reunir.

Adeus irmãos, tenhamos fé,


No nosso belo ideal,
Por nós será melhor
A juventude em Portugal.

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 22

HINO DE S. FRANCISCO DE ASSIS



São Francisco de Assis
Fá Sol
Ensina cada lobito :
Dó Lám
[Como há-de ser feliz.] (Bis)
Sol Dó

Praticou a boa acção,
Fá Sol
Sempre fiel, cada dia;
Dó Lám
Tinha um bom coração,
Sol Dó
Sempre cheio de alegria.

Foi puro e obdiente,


Deu exemplo de bondade;
Viveu sempre contente,
Espalhou a felicidade.

PEDRA FILOSOFAL
Sol
Eles não sabem que o Sonho,
Si7
É uma constante da vida,

Tão concreta e definida,

Como outra coisa qualquer.

Como esta pedra cinzenta,


Em que me sento e descanso,
Como este ribeiro manso,
Em serenos sobressaltos.

Como estes pinheiros altos,


Que em verde e oiro se agitam,
Como estas árvores que gritam,
Em bebedeiras de azul.

Eles não sabem que sonho,


É vinho, é espuma, é fermento,
Bichinho alacre e sedento,
De focinho pontiagudo,
Num perpétuo movimento.

Eles não sabem que o sonho,


É tela é cor é pincel,

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 23

Base, fuste ou capitel,


Arco em ogiva, vitral
Pináculo de Catedral,
Contraponto, sinfonia,
Máscara negra, magia
Que é retorta de alquimista.

Mapa do mundo distante,


Rosa dos Ventos Infante,
Caravela quinhentista,
Que é cabo da Boa-Esperança.

Ouro, canela, marfim,


Florete de espadachim
Bastidor, passo de dança,
Columbina e Arlequim.

Passarola voadora,
Pára-raios, locomotiva,
Barco de proa festiva,
Alto-forno, geradora.

Cisão do átomo, radar,


Ultra-som, televisão,
Desembarque em foguetão,
Na superfície lunar.

Eles não sabem nem sonham,


Que o sonho comanda a vida,
Que sempre que o homem sonha,
O mundo pula e avança,
Como bola colorida,
Entre as mãos duma criança

DUNAS
Sol Mim
Dunas...são como divãs,

Biombos indiscretos de alcatrão sujos,

Rasgados por cactos e hortelãs.
Sol Mim
Deitados nas dunas... alheios a tudo,
Dó Ré
Olhos penetrantes, pensamentos lavados.

Sol Mim
Bebemos dos lábios, refrescos gelados,
Dó Ré
Selamos segredos, saltamos rochedos.
Sol Mim
Em câmara lenta como na TV,
Dó Ré
Palavras a mais, na idade dos porquês
Dunas... como que são divãs,
Quem nos visse deitados, cabelos molhados,
Bastante enrolados, sacos-cama salgados.
Nas dunas...roendo maçãs,
A ver garrafas de óleo,

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 24

Boiando vazias nas ondas da manhã.

Bebemos dos lábios,


Refrescos gelados, - nas dunas.
Em câmara lenta como na TV,
...nas dunas...
...nas dunas...
...nas dunas...
...refrescos gelados...
...como na TV...
...nas dunas...

EFECTIVAMENTE

Dó Sol Lám
Adoro o campo, as árvores e as flores,
Dó Sol Lám
Jarros e perpétuos amores;
Rém Dó Sol
Que fiquem perto da esplanada de um bar,
Rém Dó Sol
Pássaros estúpidos a esvoaçar.

Adoro as pulgas dos cães,


E todos os bichos do mato;
O riso das crianças dos outros,
Cágados de pernas para o ar.

Refrão :
Fá Sol Mi Lám Fá Sol Mi Lám
Efectivamente escuto as conversas,
Fá Sol Mi Lám
Importantes ou ambíguas,
Fá Sol Mi Lám
Aparentemente sem moralizar.

Adoro as pegas e os pederastas que passam,

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 25

Finjo nem reparar;


Numa atitude tão clara e tão obvia,
De quem anda a engatar.

Adoro esses ratos do esgoto,


Que disfarçam ao dialar;
Como se fossem mafiosos convictos,
Habituados a controlar.

Fá Sol Mi Lám Fá Sol Mi Lám


Efectivamente gosto de aparências,
Fá Sol Mi Lám
Imponentes ou equivocas,
Fá Sol Mi Lám
Aparentemente sem moralizar.

EU GOSTO É DO VERÃO

Introdução : Fá# Si* Si Dó# (2x)

Fá#
Na Primavera o amor anda no ar,
Si*
Na Primavera os bichos andam no ar,
Si
Na Primavera o pólen anda no ar,
Dó#
E eu não consigo parar de espirrar.

No Verão os dias ficam maiores,


No Verão as roupas ficam menores,
No Verão o calor bate records,
E os corpos libertam seus suores.

Refrão :
Fá# Si*
Eu gosto é do Verão,
Si Dó#
De passearmos de prancha na mão,
Fá# Si*

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 26

Saltarmos e rirmos na praia,


Si Dó#
De nadar e apanhar um escaldão.
Fá# Si*
E ao fim do dia, bem abraçados,
Si Dó#
A ver o pôr-do-sol,
Fá# Dó# Fá#
Patrocinado por uma bebida qualquer

No Outono a escola ameaça abrir,


No Outono passo a noite a tossir,
No Outono à folhas sempre a cair,
E a chuva faz os prédios ruir.

No Inverno o Natal é baril,


No Inverno ando engripado e febril,
No inverno é verão no Brasil,
E na Suécia suicidam-se aos mil.

Refrão (2x)
E ao fim do dia, bem abraçados,
A ver o pôr-do-sol,
Patrocinado por uma bebida qualquer,
Patrocinado por uma bebida qualquer,
Fá#
Qualquer . . .

HOMEN DO LEME
Introdução : Lám Mim Fá Sol (2x)

Lám Mim
Sozinho na noite,

Um barco ruma,
Sol
Para onde vai.
Lám Mim
Uma luz no escuro,

Brilha a direito,
Sol
Ofusca as demais.

Lám Mim
E mais que uma onda, mais que uma maré,
Fá Sol
Tentaram prendê-lo, impor-lhe uma fé;

Lám
Mas vogando à vontade,
Mim

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 27

Rompendo a saudade,

Vai quem já nada teme,
Sol Dó
Vai o homem do leme.

Refrão

Lám Mim
No fundo horizonte,

Sopra um murmúrio
Sol
Para onde vai;
Lám Mim
No fundo do tempo,

Foge o futuro,
Sol Dó
É tarde de mais.

Lám
E uma vontade de ir,
Mim Dó
Nasce do fundo do ser;
Lám
E uma vontade de ir,
Mim
Correr o mundo e partir,
Lám
A vida é sempre a perder.

ALOUETTE

refrão:
Alouette, gentille alouette,
Alouete, je te plumerai.
(bis)

Guia: je te plumerai la tête (subindo de tom)


Coro: je te plumerai la tête (descendo de tom)
Guia: et la tête
Coro: et la tête

Guia: alouette
Coro: alouette
(3 vezes a velocidades muito diferentes)

Guia: oooOOOHHOOooo!!!
assim que o Guia começa a cantar
o "oooOOOHHOOoo" o coro acompanha logo
e cantam a seguir o refrão

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 28

Guia: je te plumerai le bec (subindo de tom)


Coro: je te plumerai le bec (descendo de tom)
Guia: et le bec
Coro: et le bec
Guia: et la tête
Coro: et la tête

a cantiga segue sempre, repetitiva, aumentando


as partes pela ordem: la tête, le bec, le cou,
le dos, le pied, acompanhando sempre com gestos
tocando na parte do corpo respectiva: testa, bico,
pescoço, costas, patas.

A VIDA DE UM MARINHEIRO

Vou-me embora, vou partir,


Mas tenho esperança
De correr o mundo inteiro,
Quero ir.
Quero ver e conhecer
Rosa branca
A vida dum marinheiro
Sem dormir

E a vida dum marinheiro


Branca flor
Que anda lutando no mar
Com talento,
Adeus, adeus
Minha mãe, meu amor
Eu hei-de, hei-de voltar
Com o vento.

O PASSARINHO
Eu vi um passarinho

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 29

Ás 4 da madrugada
O passarinho cantou
Ás portas da sua amada

Por ouvir cantar tão belo


A sua amada chorou
Ás 4 da madrugada
Por ele se apaixounou

Ao ver isto o passarinho


Com ela quis fugir
Mas o pai dela topou
E deu-lhe um enxerto de porrada

Tão triste que ele ficou


Que nunca mais voltou
Ás 4 da madrugada
Ás portas da sua amada.

RAMA DE OLIVEIRA
Ó rama, ó que linda rama,
Ó rama da oliveira
O meu par é o mais lindo
Que anda aqui na roda interia

Que anda aqui na roda inteira


Aqui e em qualquer lugar
Ó rama, ó que linda rama
O rama do olival.

Gosto muito de ouvir


Cantar a quem aprendeu
Se houvera quem me ensinasse
Quem aprendia era eu

Não invejo a quem tem


Carros, parelhas e montes
Só invejo a quem bebe
A água em todas as fontes

Minha alma já viu mil montes


Vales perdidos na serra
Só não viu rinocerontes

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 30

Iguais aos da nossa terra.

VACA DE FOGO

Á volta daquela igreja


Vai um grande rodopio

Ás voltas duma coisa velha


Reina grande confusão

Os putos já fazem guerra


Deitam fogo a rebentar

Soltaram uma vaca em chamas


Com um homem a guiar

São voltas, ai amor são voltas


Sete voltas, ai
São as voltas da canalha.

RADIOSA FLORAÇÃO

Radiosa floração, gentil da vida


Dando frutos de gloria verdadeira
A mocidade heroica e destemida
Ergue em triunfo a Nacional Bandeira

Á mães cheias de orgulho sorridente


Ao ver passar falanges imponentes
Os seus filhos nm garbo deslumbrante
Escuteiros leais, avante, avante!

HINO DO C.N.E.

Nós somos os escuteiros


Desta pátria sem rival
E fomos nós dos primeiros
A levantar Portugal

Avante escuteiros
Em frente a cantar
Marchemos ligeiros
E sem vacilar

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 31

A pátria confia no escuta leal


É Deus quem nos guia
Alerta! Viva Portugal!

FLOR DA FRAGÂNCIA
Somos a Flor da Fragância
Que se difunde á distância
Pulsa-nos dentro do peito
Um coração que anda afeito
Aos heróicos sacrifícios
De vencer paixões e vícios
Na mais renhida peleja
Pela pátria e pela Igreja.

Nos combates da virtude


Conquistamos a saúde
E ganhamos cada dia
O doce pão da alegria
Queremos a alma no olhar
Limpidamente a brilhar
Encantadora a sorrir
Bela aurora do porvir
ORAÇÃO DO ESCUTA

Senhor Jesus
Ensinai-me a ser generoso
A servir-vos como vós o mereceis
A dar-me sem medida a combater
Sem cuidar das feridas
A trabalhar sem procurar descanço
A gastar-me sem esperar outra recompensa
Se não souber que faço a vossa vontade santa
Amen

JANEIRAS

I
Vamos cantar as Janeiras
Por esses quintais a dentro vamos
Ás raparigas solteiras
Pam pararabiripam, pam
II
Vamos cantar orvalhadas
Por esses quintais a dentro vamos
Ás raparigas casadas
Pam pararabiripam, pam
III
Vira o vento e muda a sorte

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 32

Por aqueles Olivais perdidos


Foi-se embora o vento norte
Pam pararabiripam, pam
Pam pararabiripam, pam
IV
Muita neve cai na serra
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem tem saudades da terra
Pam pararabiripam, pam
V
Quem tem a candeia acesa
Rabanadas, pão e vinho novo
P´ra matar a fome á pobreza
Pam pararabiripam, pam
VI
Já nos cansa esta longura
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem anda á noite á aventura
Pam pararabiripam, pam

PÉZINHO DA VILA
I
Eu nasci á sexta-feira
Com barbas e cabeleira
Mais parecia um anti-cristo
Que até o padre cura
Que era homem de sabedura
Nunca tal houvera visto
II
Eu fui a Vila Franca
Escanchado numa tranca
Á morte de uma galinha
O que ela tinha no papo
Sete cães e um macaco
E um soldado da marinha
III
Eu fui á praia da Rocha
Sapato, meia, galocha
Ver se o mar estava manso
Encontrei lá uma garoupa
Toda embrulhada em roupa
A dormir o seu descanço
IV
Eu fui de Lisboa a Sintra
A casa da tia Jacinta
P´ra me fazer uns calções
Mas a pobre criatura
Esqueceu-se da abertura
Para as minhas precisões
V
Toda a moça que é bonita

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 33

Se ela chora, se ela grita


Nunca houvera de nascer
É como a maçã madura
Na quinta do padre cura
Todos a querem comer
VI
Eu fui casar ás Capelas
Por ser fraco das canelas
Com uma mulher sem nariz
Esta gente das Fajãs
Já me deram os parabéns
Pelo casamento q´eu fiz
VII
Ponha aqui o seu pézinho
Devagar devagarinho
Se vai á Ribeira Grande
Eu tenho uma carta escrita
Para ti cara bonita
Não tenho por quem lh´a mande

EU FUI AO TRÓLARÓ

Eu fui ao trólaró
Buscar água e não achei
Encontrei uma menina
Que no trólaró deixei

Acreditem minha gente


Que uma hora não é nada
Quem não cantar agora
Vai cantar de madrugada

Ó Ó Ó Cristina
Ó Cristinazinha
Entra nesta roda
Vais cantar sózinha

Cristina: Eu cantar não sei


Mas posso tentar
Vou pedir ao Pedro
Para me ensinar

O CARRO DO MEU CHEFE

O carro do meu chefe tem um furo no pneu


O carro do meu chefe tem um furo no pneu
O carro de meu chefe tem um furo no pneu

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 34

Remendei-o com chwingam

Alfa-Romeu Fiat Lancia


Alfa-Romeu Fiat Lancia
Alfa-Romeu FiatLancia
Remendei-o com chwingam

nota: progressivamente substitui-se


carro por "VRUMM"
chefe por uma saudação escutista
furo por "PFFF..."
pneu por um gesto em forma de roda

CANTA AMIGO CANTA

Refrão: Canta, canta, amigo canta


Vem cantar a nossa canção
Tu sózinho não és nada
Juntos temos o mundo na mão.

Vives em casa de tábuas


Á espera dum novo dia
Enquanto que terra engole
A tua antiga alegria

O teu corpo é barco


Que não tem leme nem velas
A tua vida é uma casa
Sem portas e sem janelas

Não vaz ao sabor do vento


Aprende a canção da esperança
Vem semear tempestades
Se queres colher a bonança

Já que me chamas amigo


Prova-me lá que o és
Vem para a ceifa comigo
Na terra sujar os pés

Eu vou contigo para o campo

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 35

Eu vou comer do teu pão


Tu dás-me a força da vida
E eu dou-te a minha canção.

SCOUTING TRAIL

We´re on the scouting trail


We´re on the scouting trail
Singing as we go
Scouting all

We´re on the scouting trail


We´re on the scouting trail
Singing singing singing
Everybody singing
Scouting all

VIVE LA COMPANHIE

Vive la vie, vive la vie


Vive la companhie
Vive la vie, vive la vie
Vive la companhie
Vive la vie, vive la joi
Vive la joi, vive l´amour
Vive l´amour, vive la vie
Vive la companhie
1- HEI
2- HEI HEI
3- HEI HEI HEI

MALHÃO (versão Rock)

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 36

Ó Malhão, Malhão
Que vida é tua
Ó Malhão, Malhão
Que vida é tua
Comer e beber
Passear na rua
Comer e beber
Passear na rua

Ó Malhão, Malhão
What is your life
Ó Malhão, Malhão
What is your life
Eat and drink
Walk in the street
Eat and drink
Walk in the street.
Ó Malhão, Malhão
Quel est ta vie
Ó Malhão, Malhão
Quel est ta vie
Manger et boir
Promener dans la rue
Manger et boir
Promener dans la rue

COSAC VOVOY COSAC


Cosac vovoy, Cosac vovoy
Cosac vovoy, Cosac
Cosac vovoy, Cosac vovoy
Cosac vovoy, Cosac

(cantando, boca fechada, assobiando, em silêncio, e no fim todos gritam


COSAC!)
MANUEL
Manuel que vida tão triste
Como é triste a vida de Manuel
Manuel que vida tão triste
Como é triste a vida de Manuel

Manuelain que vidain tão tristain


Como é tristain a vidain de Manuelain
Manuelain que vidain tão tristain
Como é tristain a vidain de Manuelain

Manuelê que vidê tão tristê


Como é tristê a vidê de Manuelê
Manuelê que vidê tão tristê
Como é tristê a vidê de Manuelê

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 37

Manueli que vidini tão tristini


Como é tristini la vidini de Manuelini
Manuelini que vidini tão tristini
Como é tristini la vidini de Manuelini

Manuel que vida tão triste


Como é triste a vida de Manuel
Manuel que vida tão triste
Como é triste a vida de Manuel

Manuel que vida tão triste


Como é triste a vida de Manuel
Manuel que vida tão triste
Como é triste a vida de Manuel
GRITOS DE ANIMAÇÃO

SINOS DE MAFRA

o Guia separa o coro em 4 partes


e cada uma delas canta uma das
seguintes frases:

1- "Têm lêndias!"
2- "Tira-as!"
3- "Com o quê?"
4- "Com um pau!"

PIRI-LAU

Guia: PIRI PIRI


Coro: LAU
Guia: PIRI PIRI
Coro: LAU
Guia: PIRI PIRI
Coro:LAU
PIRILAU PIRILAU PIRILAU

CHIKUMIKI

Guia: Chikumiki!
Coro: Iiii...
Guia: Chikumiki!
Coro: Iiii...
Guia: Chikumiki!
Coro: Iiii... (batendo na boca como os índios)

ALABU CHICKABU

1- ALABU CHIKABU

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 38

2- ALABU CHIKAUAKA CHIKAUAKA CHIKABU


3- HEI HEI
4- OH IÉ
5- MAIS UMA VEZ
6- BEM BAIXINHO

o coro repete sempre cada frase;


Variantes:
bem baixinho bem altinho
bem fininho bem grossinho
devagarinho rapidinho

B-R-A-V-O

Guia: B - R - A - V - O
(soletra-se a palavra)
Coro: BRAVO BRAVO BRAVO

É VELHA

É velha, é velha
É velha muito velha
Se não tens outra mais velha
Conta essa que essa é velha

É BOA

É boa, é boa
É boa sim senhor
Se não tens outra melhor
Conta essa que essa é boa

BRAVO BRAVÍSSIMO - 1

Bravo, bravo
Bravíssimo
Bravo, bravo
Bravíssimo
Bravo, bravíssimo
Bravo, bravíssimo
Bravo, bravo
Bravíssimo

BRAVO BRAVÍSSIMO - 2

Bravo, bravo
Bravíssimo
Hu! Huu!
Bravo, bravo
Bravíssimo

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 39

Hu! Huu!

Nota: esta versão é para ser cantada em andamento mais rápido.

SALVATERRA DE MAGOS

Guia: Salvaterra de Magos


Coro: Barretes

À CARGA

Guia: A GALOPE! A GALOPE! A GALOPE!


Coro: Á CARGA!

ALA-ARRIBA

Guia: ALA ALA


Coro: ARRIBA
Guia: ALA ALA
Coro: ARRIBA
Guia: ALA ALA
Coro: ALA ARRIBA

Ó-OLE-Ó-LÁ

Guia:
1- Ó... OLÉ OLÁ!
2- CHI-RI-BI-TI TON-GA!
3- MASSA MASSA MASSA!
4- Ó...OLÉ...OLÉ OLÉ OLÁ!

o coro repete sempre cada frase e vai-se cantando cada vez mais rápido.

TASSE BEM?

Guia: Tasse bem grupo?


Grupo: Tasse bem, tasse cool, tasse yo yo yo!!!!!!!

TUDO-TUDO-TUDO

Guia: E PARA O PEDRO NÃO VAI NADA?


Coro: MAIS CINCO! (com gesto de uma mão aberta com força no ar)
Guia: NADA?
Coro: MAIS DEZ! (com gesto de duas mãos abertas)
Guia: NADA?
Coro: TUDO! TUDO! TUDO!
(cruzando os braços no ar várias vezes)

CHICO FININHO

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 40

Guia: CHICO FININHO!


Coro: UUUHU!

Nota: ver entoação correcta na canção do Rui Veloso com o mesmo nome.

INEGONIAMA

Guia: I... NE-GÓ-NIA-MA... GÓ-NIA-MA!


Coro: INE-VOBU
IÁ-BÔ! IÁ-BÔ!
INE-VOBU
IÁ-BÔ!!!

MATAI

Guia: MATAI!
Coro: HÃ! HÃ! (batendo com a mão fechada por cima do coração, com força e
energia)

ASSÃ

Guia:ASSÃ!
Coro: batem as palmas 2 vezes com energia

ZULU

Guia: ZULU! ZULU!


Coro: BAY-ETE! (batendo com a vara no chão no "ete")

PIRI-LAU

Guia: PIRI PIRI


Coro: LAU
Guia: PIRI PIRI
Coro: LAU
Guia: PIRI PIRI
Coro:LAU
PIRILAU PIRILAU PIRILAU

E NÓS?

Guia: E NÓS?
Coro: NÓS! NÓS! NÓS! SEMPRE NÓS!
Guia: E AGORA MAIS ALTO QUE AQUELE PINHEIRO! E NÓS?
(...)

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 41

vai-se aumentando de intensidade, aumentado as alturas: pinheiro, casa, serra


do caramulo, serra da estrela, nuvens, etc.

MUITO BEM

Muito bem!...
Muito bem!...
Mui-to bem!...
(bate-se 3 vezes as palmas, com rapidez)
Nhã! Nhã! Nhã!
(a cada "nhã" juntam-se as pontas dos dedos de cada mão em pinça com os
braços esticados)
E uma salva de palmas!
(bate-se uma vez palmas com energia)

CNE

Guia: CNE CNE CNE


Coro: É É É

repete-se 3 vezes

A GALOPE

Guia: A GALOPE! A GALOPE! A GALOPE!


Coro: Á CARGA!

DANÇAS
1 -VAMOS DANÇAR

Vamos dançar:
Começa devagar,
Depois de começar
Não podes mais parar

2 - MARIANA, MEU AMOR

Mariana, meu amor,

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 42

Vamos embora.
Está na hora, está na hora,
De fechar no baú o empresário
E o gato na gaiola do canário,
Do canário.
4 - BOOGGIE BOOGGIE

Com uma mãozinha á frente


E uma mãozinha atrás
Mexe-se a mãozinha
Dá-se uma voltinha
Dança o Booggie booggie
Heeeey!
Booggie booggie! Hey!
Heeeey!
Booggie booggie! Hey!

PATINHO KUAKUA

Guia: Ai vai um pato!


Grupo: Qua!
Guia: Ai vai uma pata!
Grupo: Qua!
Guia: Ai vai o patinho!
Grupo: Patinho, patinho, patinho, quaqua! (2x)
Depois, nas rodadas seguintes, cada elemento agarra no elemento a seguir ao
da frente... sempre a aumentar 1!!!! 

MEREKETÉ

Mereketé
Mereketengo Tengo Tengo
Mereketengo Tengo Tà
Mereketengo Tengo Tengo
Mereketengo Tengo Tà

GUANTANAMERA

Guantanamera
Guahira guantanamera
Guantaname-ra
Guahira guantaname-ra

(nos intervalos entre cada verso canta-se «chi-chiu-á chi-pum» e mexe-se a


cintura na seguinte ordem: esquerda, direita, trás e frente)

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4
Cancioneiro, Gritos e Danças 43

LA DANCE DE NOË

Et nous allons dancer


La dance de noë
Et nous allons dancer
La dance de- no-ë!

(começa em roda com as mãos na cintura do escuteiro da frente)

(na vez seguinte, cada um senta-se nos joelhos do de trás,


e nas vezes seguintes agarra a cintura dos que estão mais
à frente)

ROSI ROSA

(sozinho no centro)
Encontrei lá embalá
Chimabalau, chimabalau
Badum bada

(convite para dançar)


Je t'aime Rosi
Je t'aime Rosa
Je t'aime Rosi
Je t'aime Rosa

(dança a dois)
Rosi Rosa
Je t'aime, je t'aime
Rosi Rosa
Je t'aime Rosa

Corpo Nacional de Escutas


Agr. 119 – Coruche - Alcateia n.º4

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