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Mulheres Anarquistas O Resgate de uma Histéria Pouco Contada Volume 2: Coletivos ¢ Mulheres Punks, Anarquistas ¢ Libertarias conta a historia recente do anarco-feminismo Imprensa Marginal ¢ Mabel Dias (orgs.) 2011 * Indice « Apresentagio | pig. 03 - Coletive Anarco-Peminiata~ CAF | ply. 06 ~ Mujeres Creando | pag. 08 Be “ Projeto Redescobrirse | pag. 11 “Rede Anarco.Feminista Obirin Onis | pag. 12 Libero | pag. 15 ve ‘Punk Feminista | pig. 16 I pag. 18 Mulheres Libertérias | pag. 20 Género e Anarcofeminismo ‘Mutheres.1 “Lorena Martin | pag. 38 “Any Aléreon | pag. 39 Sandra Prats | pay. 41 - Alejandra Pinto | pis. 42 ‘Thelma Gomer | pig. 44 Sobre a Imprenea Marginal | pig, 46 * Apresentacao Com o objetivo e necessidade de trazer & tona as historias de vida e futa das mulheres anarquistas ~ que por muito tempo foram deixadas de lado, quando nao esquecidas ~ a companheira Mabel Dias, de Joao Pessoa/PB, publicou entre os anos de 2002 22003 uma série de sels cartiIhas em formato de, fanzine ‘ntituladas "Mutheres -Anarquistas: © Resgate de uma Histérla Pouco Contada”. ‘Os quatto primeiros nimeros, que traziam a historia de vida de mulheres de varias partes do mundo que lutaram por uma SSclodade live e igualitaria, tais como Emma Goldman, Louise Michel, Luce Fabbri, 0 grupo Mujeres Libres, dentre outras, foram ‘reeditados em 2007 pela Imprensa Marginal, em um volume unico. ‘Nos dois dkimos niimeros, Mabel Dias se props a fazer um levantamento atwal da movimentagio das mulheres no meio ‘anarcopunk, anarquista e Hbertario, entrando em contato com ‘uites delas e publicando relatos com suas historias de vida, ‘Sém do historioo de grupos anarco-feministas que surgiram a partir da déceda de 90, Na epoca, a maior parte dos contatos fot Feta por meio de cartas, e, com base nos relatos recebidos, as histofas de vida das garotas foram reescritas em terccira ‘Dando continuidade ao projeto de reedigso destas cartithas, publicamos neste volume uma atualizagio dos dois nimeros Bnaia, Se 6. Nesta reedicio atualizada, entretanto, damos mais Enfasc as movimentagdes de carater anarco-feminista que se Geram de forma coletiva ~ contando a partir dos relatos {mdWviduaie um potico da historia dos grupos ¢_atividades Falizadas no decorrer dos tempos. Desta forma, deixamos um Douce o ambite individual dos relatos anteriormente publicados, Construindo, com a8 experiéncias relatadas em cada um deles, ima parte da historia recente do anareo-feminismo no Brasil, feita com base em muitas vozes. ‘Queremos registrar também que ndo existem apenas estes coletivos/mulheres libertarias que esto agora presentes neste fiwreto. Tantas outras estao espalhadas pelo Brasil pelo Imundo, atuando por um mundo justo ¢ sem violencia para as n ‘mulheres, para tod@s. Falta de informagies de onde estas companheiras se encontram e 0 tempo que corria contra nos para que esta publicagio salase, visto que faz tres anos que estamos reeditando este material, refazendo relatos, etc, fez com que estas companheiras nto tivessem sti historias relatadas, Poderiamos citar o nome de algumas, mas com certeza ometeriamos injustigas Por isto, dizemos: Que a historia das anarquistas ermanea vival Coletive Anarco-Feminista (CAF) | 1992 ‘Sao Paulo/SP - Brasil © CAF chegou a participar de aigune. eventos e reunides Promovidas "pelo morimento de Iulheres de Sio Paulo e também fealicavarm mas proprias ‘tvidades, como palestras, gies, Ianifestagies de rua e presentagses teatrais.. Blas fhantinham contato também com frupos lesbicos ede mulheres fegras. Alem de participa do CAF, algumas das garotas partiiparam de bandas, camo @ Pés-Guerra ea ira dos Corvos. ‘Segundo uma de suas integrantes, Maria Helena, os tmotivos pelos quais 0 CAF acabou fear vernon, man om ae a ee saram foram os problemas fnanceiros © de moradia delas es [io do colevo no ter um mimero certo de integrantes também ee 2 oes afetou a estrutura do grupo, fazendo com que ele chegasse a0 bado de chegar no Brasil. A ee stividades, 0. Coletivo ere ee ernie anaszo Pesaiotsconeguin dneenunar © anarcofeminiamo pel tee ce ee 8 omer forma, Braail e criou niicleos na Bahia, Santa Catarina, Campinas © malo lida "a infrmarao sobre = anareo-feminismo, ¢ edtavao informative Pandora. Ela organicarant una comiesi de correspondencia, ae reuniges fram quingenais, e nelas se. discuta sobre" “feminiamo, sexualidade, ‘mnarquismo, a cena anarcopank ¢ punk, tc. “As mulheres do. CAF. contavam também com uma pequena biblioteca, © Coletive Anarco-Feminista (CAF) foi_um dos grupos precursores que calocou 0 tema do. anarce-feminismo fem discussto na cena anarcopunk em ‘Sto Paulo e, _posteriormente, em foutras cidades. 0 Coletivo teve inicio no final de 1992 « infelizmente durou apenas trés anos. AS garotas que participavam do movimento anarcopunknaguele period perceberam 0 pouca’ ot Fhenbur interesse de outras menin jm as atividades do. movimento, palmente, a falta de intoresee em ‘uilier. Isso as inquietava, + - Mujeres Mujeres Creando | 199 eae Le ’ ae. rei Seats: BENG tem peste Fe erate scour ie cates een eee SCR machismo gro exe desde 1994 © coe = Se eate en at Soe vance ster, eee eee Sage ‘na ‘consrdo aa agen ak nike a meee sad ‘0 Mujeres Creando opta pelo uso da palavra sal enlocando sas widen & dlposgao de tna causa palltce¢ social que va bem além dos partidos politicos, Sua aeades ia : evar, isis veces Constante estado fe alert Porem, Bio se’ calam eaecimento raticadas na se mobiieandn coms associagSes de moradonoa soem Bante as njuiga de que tomar connect Bolivia, O local preferencial de ri dade, Este ndo era o momento para agdes individuals, pois 0 ‘ovo estava “levantado” e 0 Mujeres Creando, como diz Julieta Beredes, era uma formiguinha diante da luta do povo boliviano Cnrquerer recuperar a venda do gia pelo proprio pais. Outras Ghutheres protestaram exigindo esclarecimento acerea da morte ouuma menina durante um conflite com forcas mistas da policia do exéreito, a mando do ministro da defesa, Carlos Sanchez Flas protestaram em frente ao Palacio do Governo, utilizando Suas “armas mais poderosas: dgua ¢ tintas! A acao delas Eirpreendeu a seguranga do paldcio que imediatamente Comegou a limpar, com escovas © agua, os grafites na parede na Sede do governo, ‘Nesta aco, alem de apreenderem ospias da ublicacde do. grupo, intitulado “De boca en boca”, os Scgurengas prenderam uma de suas integrantes, Maria Galindo, Fis ficou presa 24 horas. Diversos grupos. libertarios da ‘Argentina, Bolivia e Brasil se mobiizaram ¢ enviaram cartas e Gmails para a Bimbelxada da Bolivia em suas localidades, ‘Guigindo ndo 86 a Hiberagao de Maria Galindo, com d@s demais resis politicos da Bolivia. "A crise que se instaurou na Bolivia, depois que o governo cstabeleceu a venda de gas boliviano para os Estados Unidos, [Gerou uma serie de protestos por parte da populagio. O Mujeres Greando estava presente noe protestos que foram realizados e ‘outrn de suas integrantes, Julieta Paredes, lancou um artigo \ntitalad “Rehenes del Estado”, abordando todos os aspectos ta crise, angando propostas anarquistas pra autogerir a Bolivia, ‘Em uma parte do manifesto, ela diz: *Sempre nossas sociedades tem estado cheias de problemas ‘para resolver, desde nossa easa, 0 bairo, a classe, sindicato (..) mats, agora calamidade dos problemas apreseniadcs atentam Contra "0 Estado e seus patriarcas (.) sdo problemas que demonstram a incapacidade das governantas, sua classe e grupo ominante. Esta etse poe em perigo sua hegemonia e deteriora a {imagem do simbelio, da dominagdo que signifea o Estado,” [Adiante ela fala sobre a ilusto que é colocar uma mulher no poder, como presidente: oe ja siuagdo que estamos, muitgs sto. candidat presencia ou ao governo da Bolla, por isso ne muller Gisemos Pepia Pera presidenta, Pepi Pera nto © mea oder ser qualquer uma B und estptes penser ue ha ‘momento aSolugso vem de uma pessou da grape celetiva, autogestondria e que seam deciades popclarce com, plitcos paridarios. ‘Porem, inflmente, 0 cargo ae presidente da Repdbiica fl imedatamente precachido, loge ape {trenuindia de Sanches Lovada, pelo vice presidente Caleta ‘qe prometen convocar elelgdee ¢ insiaurar uma sassetia Gonattuite assim que o Congresso descjar. Ar moblloacdee continuaram aque piatizapd d pe ae cating tio demorou muito, a nacionalzagao’ do gas ballviano © tres “medidas nacioalistas foram’ tomadsa’ pele cong siden da Bolivia. ondgena Eve Morse, f dvergencins politics no grape, aconteceu a diviago do. Atalmentc, exisem “dois grupos’ com @ endo o Mujeres Creando (que far parte Jaheta feminista anarquista © o Majeres Cand Maria Galindo, com itn carter mas brats ¢ Suleta fer parte tamer do m A Asamblea rene mutas malls, formes ‘as 0 grupo € feminisa © nto anaseuiten ‘conta Julieta Paredes” ae oe ae Sas ‘acses alo fundamentaimente em relaglo ace ‘movimentos sociis, buscando’ superar com iformegbes Prejuizos que existem em mulheres e homens sok rinfom, © sobre o anarquismo. i a eat eae “Sto fundamentalmente agdes de info a format, cvordenacdo e provocagses, com propostas.”, diz Julieta. sbaiass veins 8 errand: 0 Wijre Crandon iro — 9 imei ja tina sido langado em 2001 ~ inttulads Majorec Grafteando, que traz uma selecdo dos primeiros gras toe Belo grupo ainda, uma seegio de‘ Hweton © toe intitulado “Mama no me lo dijo también.” ne Ccontatos com Julieta Paredes ~ asambleafeministaGgmailcom Projeto Redescobrir-se | 1997 ‘Sao Paulo/SP — Brasil © Projeto Redescobris-ee tinha como objetivo realizar um train "Ge inser socom ae muleres cone wabopunie. Nov projeio pariipavam gavotas punks ¢ Snarcoleminiatas, Abalxo segue a carta de apresentacao faurbuida pelo grupo na epoca de seu surgimento carta de Apresentagio in ann de Grupos bern» aie, ie trates at i aS OILS cies a Ta una Organtacio Social Anargusts, © ae noire mEDESCORRIR SE. To erase prope a negaeao radical do papel secundrio sop arc erate ooo, os ee te cles¢conernoren, ncn nose aera ae geal cle soca Wate =e Pon te ae un wabaho feduo © inten © xt ca tl te fs wot & eee che rn orto mkon oe acces ae crtrraiaimos arquivo ¢ biblioteca, onde dispomos de material ce ae fanned, btn, semaine aE Pe Sale al isan, arangendo tanto © etal ee ig Cuoetce« oeainon cue ce ee Silas cares Se ita set deme ibaa greendomn Pen om pttcn eo acai tte ter use ee come, ma esos ee, cobain, moe, ot ee ee garetts mp so names Fenton Em breve faremos circlar um jomalsinho que ser veicalo de informarte © expreaeao fear, faxendo ler Imprenaa stemative: do povo, come propos sempre! ‘0 PROJETO REDESCOBRIR-SE, por enquanto, 96 aarupal sutheres, maa ten dverss claboradores homens WVemon qu enta necessidade de autonomia & para now proprio smathresimeno, por nose organeagao, Pela reapte da Kita Gnarcofeminata,&sragao de wnculoe ¢ a reed vist que foram sccilo de pariareado, impoicio © domingo macho/sesnta‘e também ae tas “congulstas” to festjaan tember pels “ferinitas”tefortstne © pardsian como capaco m0 poder, nan forgas armadas, mercado és trabalho, ctor mas que, serve com suagtligesn w stualiarao dol tocion de" opresn. Tdo faso contribu em che para devarticsiaghopoliies/sosal das mulheres Reagatamos nono espaco, por ee er nossa forea, © porque neste espace estamor conhecendo noveos inteesocs, rand Hepes Ge anisnie sepa maituo c peicipelments poral Estamos centes que liberia nio ae ganha, se conguistal Sonos rants « nostata juno’ am nose ompanteios, man preciso entender © rexpetar nova opel Bela onanisagao expen mitonoma (asain como as grapes Hews, homessexuaie ¢ indigenay), pols a opceseto Pare nos theres também & especies e¢ presto quc's miata parta dens meamas, combateado, desmivtiieando e conhecendat Incentivamon © apoinmos toda e qualquer inictive, pr Geministas, tanto das muineren, como doe homens eachamos de vital importancin que esto iniiatvas se foreleg e sam cane ecm de resistencia conta & deoperonaizagae ¢ Esperamos todo io de apoio, eiens¢supestes. PROJETO REDESCOBRIR-SE (Resisténcia Anarco-Feminista) 0 ser humano tem um potencial ti grande para a diferenca, auc la une deve er cancun taal cm terns Wiolentam logo na” primeira infancia, tanto” Meninas” como meninos — elas reprimidas em sua agressividade; eles Tiogucados na sensibiidade e na afetividade. Pdlincr © Homem © Mito da Desigualdade) Dulee Whitaker Rede Anareo-Feminista Obirin Onijé | 1998 ‘Sao Paulo/SP ~ Brasil 1A Rede Anarco-Feminista Obirin Onijé (em lingua ioruba, vrin sipiifica menina © onija, guerreiral surgi a partir do 2 Encontro Anarco Feminista em Sdo Paulo, cm 1998, No Pieneram sproximadamente 15 mulheres, que tinham como ato aglutinar mulheres anarquistas para a formagso de wma ceie' de eantatos em ambito nacional, entre anarcofeministas, [ietnds com isso toca de_experiéncias, informasses, apoio tutu ea ralizacao de atvdades Ubertvas, As mulheres da Soin Ona pretendiam amis com a cringho da rede ests que partcipavam do movimento bertério, ‘propondo assim, formas de Felacionamento mais livres. Mas, por uma “selegdo natura’, como. nos. conta uma das Obirin, Tank, a Rede se transformou em tm. foletiva, 0 Coletivo de Mutheres "Obisin Onija tuando, nele apenas. 08 mulheres, Bm seguid faconteceu uma segunda SSelegao natural” e, em 2000, 86 ‘participavam do coletivo 4 anarcofeministas. ‘Enquanto Rede Anarcofeminista —_Obirin Gnijé, clas conseguiram fealizar tree encontros, uum fem 1998, outro em 1999 e o terceiro em 2000. 0 pr fncontro, que acenteceu na sede da Unido de Mulheres de Paulo, foi um marco para elas, pois fol a primeira vez « conseguiram juntar varias mulheres com um mesmo Antes deste encontro, ja existiram varios grupos. de mulhe ‘anarcofeministas © punks em Sto’ Pat encontrarem-se para semear juntas a revolta que existia dent de cada uma, lutando por uma soctedade mais igualitaria. Segundo Ivani, 0s encontros foram um dos’ taio objetivos ja realizados pela Rede, pols as experiéncian entre as mulheres que compareceram fol inesquecivel. Antes de ddecidirem por ser um coletivo, enquanto Rede, clas fe liversas alividades, uma delas foi uma palestra sobre o dia OB. de margo ~ dia internacional da mulher ~ em uma escola, na cidade Tiradentes, em Sao Paulo, na periferia da zona lente Na programagdo desta atividade, elas cxibiram videos, conversaram com @ alun@s sobre prostitaigdo, contracepeS, ropagandas sexistas, entre outros assuntos. eee wage @ Ibertégias que partcipou da Rede Anarco-Feminista Obirin hitzroarc aes HstMsUCEA DEO. ier am experigncia radical’ que, segundo ela, “ofereceu ‘um cespago de” reflexto’ © intervencio, enriquecendo desenvolvimento 0 Pact pensamento © da pratica | a entre as mulheres ‘anarquistas naquele periodo, Muitos dos projetos que las tinham em outros grupos integraram-se 4. Rede, © la diz que foi muito importante principalmente ‘naquele Periodo 0 fortalecimenta da Imprensa alternativa ‘combativa entre aa mulheres, © destaca trabalhos que circulavam como of boletins e fanzines Anima, libertagdo Feminina, Libertérias, Mutheres Livres, Sarcastic Smile, dentre outros, que contribuiu na aipliagao de comunicagdo delas com outras mulheres libertarias ‘Alem ‘disso, algumas garotas desenvolviam trabalhos com grupos de estudo que fealizavam oficinas sobre saude ¢ ‘Sexualidade feminina, em bairros pobres de Sao Paulo. Elaine Fessalta que 0s. grupos Coletivo Venus Femina eo. Projeto ‘Redescobrirse foram muito importantes no fortalecimento de conheeimento entre elas, © Coletivo Obirin Onija acabou em 2000 © os motivos para que isso tenha acontecido foram as necessidades e anscios individuals de cada uma das meninas guerreiras Krii por Libero | 1999 Salvador/Bahia - Brasil © coletivo Keli por Libero, que em esperanto significa Citar por iberdade, te seu comega em 1999, Kiril por Libero era um grupo feminista auténomo formado por snarcofeministas © simpatizantes, e surgit da necessidade de se fazer ‘um trabalho organizado ‘por mulheres para todas e também para se buscar mais organizacto © uniso entre as ‘mulheres do movimento Hbertaio de Salvador ‘As meninas sentiam que, mesmo particinando de atividades em conjunto com os companheiros Hbertrios, elas ficevamm em segundo plano. E isso acontecia por culpa propria, pois ainda carregavam valores culturais © educacionals “da cultura patriareal ‘As fireas em que 0 coletivo Krii por libero atuava eram: Viveneias infantis, peeas teatrais, performances, video-palestras, panfletagens, entre outras. Elas também editaram um fanzine, gue teve tres edigdes. O kit por Libero realisava oficinas dé Wendo (defesa pessoal para mulheres), no Quilombe Cecilie, local onde se reuniam. Depois os treinos de Wendo ocorreram Casa MUV, ex-Espago Insurgente, e atualmente o Caletivo de oe Wendo de Salvador nao conta com espagos de treines, mas coletivo continua ativo. (0 coletivo passou por momentos de transicao e Luelana, Carol Katia sairam do Kei e formaram um novo grupo. Bla comecaram a produzir absorventes caseiros, fenzines {ntensifiearam mais ainda o8 treinos de Wendo, solidifican ‘aesim o novo grupo. (0 Wendo, que signifiea “Caminho das Mulheres", ¢ us ‘auto defesa criada por uma familia canadense que apds saber do festupro de sua vizinha, desenvolveu algumas técnicas que ‘suxliassem outras mulheres ase defender de algum sto de violencia. praticado por companheiros, namorados, maridos, Aesconhecidos. A técnica foi absorvida pelo movimenta Jeminista/lesbiano da epoca e dos dias atuais. (0 grupo de Wendo de Salvador cxiste desde dezembro de 2003. 0 projeto nao se limita apenas a autodefesa, mas busca. desenvolver debates © interagir com tudo o que se refere a Ssuperacio do sistema de generos ¢ valorizagao da mulher Contatos: xkatiaxghotmail.com /xlibertatex@gmail.com /xgirl_pridex @hotmail.com Grupo AnarcoPunk Feminista | 2000 Amazonas/Brasil No ano de 2000, um grupo de 10 garotas punks, que se identificavam com 0 feminismo tiveram a ideia de organizar um coletivo que desenvolvesse atividades voltadas ao tema. O Coletivo recebeu o nome de Grupo de Resisténcla Feminista (ORF) chego ealaar algunas panfctagens © ear Devido a motivos pessoais © ideologies, houve um: rompimento de algumas meninas com 0 grupo, fazendo corn que le parasse. Houve tum reinici, desta vez com 06 garotas, © cgora, alm do interesse pelo feiniamo, havia por parte de tRéglantes ointeresse no anarqulamo ¢ a vontade de difundir wre mais a contracutura,punie. 0. informativo aa oUtra ‘ehmacdo do GRP continuava a ser feito mensalmente até que na ‘rtm edo, ele tve fm, ‘O GER, com a nova formagso,relizou diversas atvidades, entre elas; tmm, mamifestagan,paniletagem c colagens de “Sramcs bre o dia G8 de marge ma exposigao com moteriais ‘Sorentes ao movimento anarcopunk ferinista de Manaus. Depele de 10 meses de moitas atidades, acontecew um soe aatament. lamas art desanimarisn desiian 12 panepar do grape por mtvos pessonis e familiares. Dab {votas,rstaram apenas 02, Malara e Elle. ‘En dencnbro de 2003, aontecia of Encontro Anarcopunk da regite norte, onde na pata, a questo da parcipacao das furowm na cena anareopunk ft digatida, Marae Bene Sirldparamatimamente, de” todan a9 discusses ¢ opecifcamente nesta sobre a mulher anarcopunk. Foi conluido {ue apesar de mmto preconcrto sofido elas mutes, até ‘Moun dene do proprio movimento anareopani, «presence Trias é importante sempre muito bemvinda Atraves do Cneonto, eae elaboraram fm novo nome para © grape, que ‘usu a'sechemar, Grape AnarcePunle Feminists (GAPF). ‘esta teesraformagio, com sim novo nome e mesmo com divas parotae, © GAPF conacgul realsar diversas apBes dentro dk calendaro. de" protsto de. Manaus: Manifesto contra ‘tnitartemor Dia de tt sntiMeDonalds; Dia de Tuto e Tota das ‘rulers ‘¢ Manifesto contra a brutaidade poticial. Quanto & ‘roduglo de materia, Malara produzin dois zines, Mundo nano Orlgens do dle, este titimo 20 de poesis, Ebene produsia © AG e Reslati, se trazia text curt, porém com Eine fortes 0 machiom. movimento anafcopunk nem com o anarcofemini Continua firme em seus idesis © sempre que possivel se envolve hha realizagdo de satividades do movimento anarcopunk da ‘dade. CContatos:In_sofia@ihotmail. com Coletivo Insubmissas | 2000 ‘Joao Pessoa/PB - Brasil “Contra a submissao da muther, contra este regime machisa ‘dutortaro-repressor, contra dalienagdo das religiges!™ desta forma que ‘© panfleto de ddivulgacgo do’ Coletive Insubmissas, grupo que duroa ouco mais’ de um ano na mulheres surg de Shareofeminista" Mabel Dias, ‘que ja parucipava de um Ssletvo anarcopunic e sentia a Aecessidade de’ diacutr com mulheres Ubertariag temas como. anarcofeminigmo, maciamo, genre, sence Gontra a mulher, particpagto das mulheres 0 mo ibertari,enre outro, como forma par 8 realizagio de atividades que enfocassem ocho eae ‘mutes das ganas do stem burgtee Sn anflto foi civulgado pela cidade, em gigs organ pelo movimento anercoptink de Jodo Pessoa e entre as mulher co (alco do proprio movimento. las se interessaram Pela proposta do Insubmissas ¢ sc integraram ao > ere fins ethinia Lira ¢ Cristiane Raquel As garctas oo reunions fo Teatro Cilaio Ribeiro, local de encontro © reunites da ‘Movimento anarcopunk © dessas reunides: oneal oven src eunies surgiu a proposta de Sra, com ol “Baap: donde ae gue cenfocasse a questo da viléncia sexual ~ que aumentava a cada cries tepltal paraibana, ¢ im video, onde seriam debatidos a cecum dy dats O8 de margo e qual a emancipagao que as Shlheres conseyguiram no longo dos séculos resaruiha fou pronta em pouco tempo, € logo as gavota do Tnsubmissas plancjaram uma série de oficinas em oe munidades carentes © escolas para debater sobre violencia carat e oferecer sua contribuigso na solugio deste problema SENT Iinfeizmente, poicas ofcinas foram realizadas, pois at wrRhae née tinham recursos para xerocar as cartlhas — "Gatando apenas como apoio de uma professora da Gaivesidade Federal, nem passagens de onibus para se ‘eomover até os locais das atividades. A proposta era realizar Ronee de violencia sexual com adolescentes e jovens (utilizando doos, debates, as cartilhas, artes) todos 08 finais de semana em Sia comunidade escolhida, apos uma pesquisa de campo. Porem, com as diversidades que aconteciam, clas tiveram que per interrompid Simultaneamente a feitura da cartlha, clas realizaram um vides “Conseguiste tua emancipagdo, mas nfo tua Uberdade”, The, uaz sdepolmentos de rappers, profissionais do sexo, secopunks, feministas, joven, artesis, sobre a origem do 08 Seitnaiga onde procuravam debater qual a importancia real esta data ¢ questionavam que emancipagio era esta que a5 ‘hulherea conquistaram e 0 que isto havia trazido para elas. O ideo, apesar do Insubmissas ndo ter conseguido cépias dees, Ta estante aivulgado pelo Brasil e teve sua primeira cxibicto ‘Sh praga pabliea em tim evento organizado por uma organizaGa0 SEotroternamental que trabalhava com profissionais do sexo na ‘dade, Amazona, ‘Néste meio tempo, Cristiane Raquel foi embora de Joao Paso retornou ao Rio de Janeiro, fcando apenas Bethania © Mabel a batalha. Elas comegaram uma série de palestras em ‘abits publicas sobre violencia sexual, entre elas a Escola Manietpal Zumbi dos Palmares, no. bairro de Mangabeira. ‘Thabo realizaram oficinas de sexo seguro ¢ sexualidade, tanto Zreacolas quanto em outros espagos, como 0 proprio Cilsio Ribeio, Estas ofiinas de sexo seguro cram realizadas em Bivcata ‘com 0 grupo Unig Voluntéria de Apoio 20s Soropositives, que também fieava no Cilsio, Outras ofcinas sexo seguro © de violencia contra a mulher aconteceram Escola Zumbi dos Palmares e no 1 Encontro de Género ‘Anarcofeminieme, que aconteceu em Campina Grande, dna « spina Grande, © Coletivo Insubmissas durou pouco tempo, mas consegui despertar no movimento anarcopunk do nordeste a atenho mulheres e homens que dele partcipam para o debate sobre fanarcofeminismo (apesar de ‘ainda haver desconhecimento eturpacio sobre este assunto) e para a quesido de gener fazendocom que as mulheres. libertarias despertassem Dbuscassem se organizar ( Insubmissas gerou frutos, ¢ novas perapectivas de Iuta se. instauraram nas garotiés que dele fariam parte. Elas organizaram um grupo de auto defesa para mulheres e treinam 9. Wendo. O grupo recebew o nome de Teimosia. As Insubmissas contintiam caminhando e conspirando, Grito de Revolta das Mulheres Libertirias | 2001 ‘Sto Paulo/SP - Brasil Este grupo surgiu no cenério anarcopunk da cabtiea cidade de ‘Sto Paulo em julho de 2001. No Inicio, 0 Grito de Revolta das Mulheres Libertsrias » chegou a contar com 40 mulheres, No GRMLparticipavam ‘anarcopunks que. estavam, fenvolvidas também com = extinta Unigo do’ Movimento Punk (UMP), grupo que aglutinava diversas. ‘tendencias do movimento punk em Sdo Paulo. ‘hs garotan comecaram a ve conhecer nas reunies da UMP. coc ufoa genta a necesaidade de uma taior aproximago cae ae tmulheres do movimento punk, pole nouwvasn que exetia SOM seta valida entre aa mulheres do movimento que ato elaava ser destruigo. anmaram eno organic aguas ceunien ¢ dea reunidee nung 0 prupo e multas idea Uma destas idan fo Sete fazer tm grupo de teatro, onde scriam abordados temas 205 aban sexea, violencia domestica, valencia poical, entre ‘its tena onfoe ayontadeenecesdade do grupo, Duns {gPSagan tears, que’ apresentavam felrtavam a olencin sees" mmutner, € 10. ia 08 de masgo. As peas foram oercentadas cm eventos, sons, manifestacSes, espaqoe Sharguisam, ete S'GRNL edita um boletim, que tem o mesmo nome do rope, no qual edo sboréadon temas relacionados & sade da Sie Gpaguiemo, mele ambiente, tem sinda uma seqao de vrcuae, moti de presos polticos, entre outros. Has também Peernsam eventos junto @ ovtron grupos liberties de Sao Pano Surante algumas reunides, clas retizvam algumes dinamican com’ 0. objelvo de desenvolrr melhor ge pean case ee das youn em ete teton alunos sempre tesa inpiragio de mires snarqiin, cone amen Goldman ¢ Louse Mitchel Nor dtimoe 2 enoe, elas ttm redlindo reunites eemanala par frtalver« wo des meiheron seus ¢ farsa bor eee ee ee oe. antwcaderet, "A" afuagio dao" Mahccs Rebeer” ¢ ibtersclonalsn im 2009, Marian exteve & frente da organieacho do Encontro Peminista AutOnomo, que fl realuado tm cidade do Nasi. No rch, bl seainndn an crete oct at Encontro Femina Latino Americans c Gaibeni EFLAC), ut fm ecouscendo tems ro Maren, onde grarsor “Late to deen de tar, por tm enone ltr, faalata, ¢ popula, ‘Segiindo as feministas autonomas, 0 EFLAC néo foi um ‘espago de questionamento¢ critica entre as feministas ‘Apesar de morarem em Porto Alegre, suas agoes também ‘lcancam a América Latina e o Caribe, O trabalho das Mulheres Rebeldes esta ligado ao debate e a construgio do pensamento ‘agdo. “Nao nos limitamos as conquistas legais que nao merem me om as bases das contradigdesenfrentadas pelas mulheres", elas ‘teem. "Nao nos conformames ao que esta estabelecdo, nem a gras de bom comportamento que a socledade tenta impor para os tansformar em donas-de-ceaslenciosase submissea her & ‘nora que nas impede de amar viver em lberdade, dentro ds Cadeias da heterssesualidade obrigatiia e monogdmica Entre 08 anos 2006 e 2007, Marian « Clarige fasram uma vioga chamada’ “em rebeldias, onde semanalmente uinzenalmente depois, publicaram diveraos textos proprios © de Sutras companhetras, Aconteceu um bom dia que 6 dominio ‘iogspotcanelou a assinatura. Por conta dato, las deidirams citar © material mum novo formato, © langaram 0 lio. "em rebelda da bloga ao tor ‘As Mulheres Rebeldes fzeram outra bloga e agora contarm também com uma. Pégina na web, Quem queer entre ‘tato comm elas e conhecer melhor suas atividades, € 36 essa http://w mulherestbeldes oral ow :up-LLmulheresrebelies bogspot.com eu pelo corres rnulhenes rebeldeshotmail.com Coletivo Agdo Antisexista | 2007 Porto Alegre/RS - Brasil © coletivo Apio Antisexista surgit em 2007 « partir da ‘ceasidade que tinhamos para colocar em discusséo © tema sewisma, Estamos mais do que cercadxs por esta opressio, ela scabou se instalande nas entranbas de noasos seres c 80 nos ‘esta Iitar diariamente para desconstruirmos. cases conceitos que nos foram impostos. Quando nos conhevemos ¢ nos ganizamos, nos sentimos bastante motivadxs "pelo que sleriamos construir juntes e nos sentimos fortalecidxs, E ‘omber menos soginhxs na nossa luta, oe: Nossa primeira atividade foi organizarmos ur grupo de estudos. Imaginavames que a partir” disso poderiamios constrair uma rede fntisexista, da unio de individuos "e coletivos, a semethanca de grupos’ de ‘agdo antifascist, focando em campanhas de onscientizagao © tute, 0 grupo de estudos se reunia 02" domingos por més, ‘conforme fol arranjado pela ‘isponibilidade do” pessoal Debatemos varias questdes que surgiam da leltura de textos que cada ume trazia, de forma aberta, para calocarmos nossa REE RA ALk eet Z Py $ cexperigncias, vivéneias pessoais, sentiments Impresates e consequencias que. sofremos do. machismo, Porém, a proposta de rede teve pouca’adesio real © a Parti dat nossas atividades © materiaiscomegaram a ganhar uma identidade Propria, reletindo nosso Pontos de vista e nossa ‘dentidade como feministas © ‘como anarcopunx/crusties Na epoca tinhamos ocupado uma’ antiga fabrica fais de 10 anos. no. bairro Humaité, a Squat N¢. Nossas stividades como coetiva.e como okupas se completavam e participavamos como membros SU™mbos. projetos, de varia atividades. Assim foi nossa ccucipagio’ nos anos de 2007 e 2008 na Festa da Bituiwersidade, um evento que tem como intengae chamar a ‘sneao para’ plantio da monocultura, do deserto verde ibiantagaa de eucaliptos) e do plantio de sementes tranagénicas, raves de uma feira anual que consiste em mostrar alternativas iNorme de cultiva, denunciar aa empresas responsivels, pelo ferto verde ¢ produtoras de transgénicos. E como Coletivo Antissesista semeamos a diversidade também nas questies de. enero, além de estarmos presentes com critica radical & Speculagae imobilidia ea excluséo habitacional. Pois, Creditamos que a lula deve ser ampliada para todos os fmentos, Nesea época produsimos o primeiro ntimero do zine Nem Bseravas, Nem Musas” c 0 distribuimos na fea, 0 pessoal ‘muito receptivo © ficamos muito contentes que muitas ‘oan se identificaram com a proposta. Nestes 2 anos nsecutivos 0 coletiva tambem partipou da organizagao das crifestagoes contrirlas @ reuniso do G8. Sendo o G8 um grupo {que toma decisdes arbtrarias em contradicao com a democracia ‘lea dizem defender e, portanto, um grupo de dominagao, fos achamos importante ‘os manifestarmos contra isso. E lambem é evidente que a manutengao do patriarcado é indispensavel para que estes grupos detenham © dominio condmieo ¢ politico. Participamos da marcha da Via Campesina no 08 de marco 1c 2007, onde fizemos novas amizades e contatos com grupos ‘oe se tormaram parceiros em varias alividades, manifestagbes © ten att hoje S Coletivo organizou ainda na Okupa, oficinas de defesa, -ssoal feminista, 0 Wen-Do, ministradas por uma companteira Curitiba Plancjamos uma viagem para a Europa ne ano de 2009, rm peojeto que ja vinha tomando forma ha certo tempo. E cgumea ra Franca, para 0 acempamento anti-Otan que ‘ontecia bem perto do encontro de aniversario de 60 anos desta ‘ganizagao. Esta foi nossa primeira atividade, onde ficamos por 3 dias com mais 2 mil pessoas de diversas partes do mundo, nizapSes © colctivos, em protesto contra esta reunite. Dali sequimos para a Alemanha ¢ também suica, percorrendo de bicicleta, parando em squats ¢ centros autanomom, Paricipames fem Berlim do Queer Fest que acontecia no Wagenplats = ‘cupagées de terrenos baldios onde xs oktipas vivem em wailers Schwarzer Kanal, que sofria ameaca de despejo. Fizemos uma oficina de video ativismo e participamos de diversas atividades este evento que inclulam bate papos, apresentagoee celebragées. Partcipamos de variag outras ‘mobiliades também experimentamos o dia-e-dia de estarmos na estrada onhecendo e reencontrando cutras pestoas © espacos, fazendo ‘muitas amizades, compartilhanda e pereebendo aftsiacies Em janeiro de 2010, de volta a Porto Alegre, fzemos parte fe um grupo de coletivos, chamando Mutheres em Lata para ‘rganizarmos uma marcha paralela ao Farm Social Mundial ¢ uma oficina sobre o tema “Estupro’, Em marco. participamos ‘mais uma vee com as mulheres da Via Campesina, 6 Movimente xe Trabathadorxs Desempregadxs, estudartes e outrow grupos ‘utonomos de atividades pelo dia 8 de marco, Colaboramnos oa gonstrueio das mobilizagdes do Dia Internacional de Combate & Violéncia Contra a Mulher, do Dia Latine-Americano, ¢ Caribenho de Luta pela Descriminalizagio do Aborto, Dia da Nisibilidade Lesbika, do bloco Negro-e-Rosa na Parada Gay, dat Feira do Livro Anarquista de Porto Alege, entre outras acoes Na Feira do Livro Anarquista de Porto Alegre langamos o segundo namero do sine Nem Bscravas, ‘Nem Musas C_ 9 lusdo ¢ adaptacio do zine Reagindo ~ Autodefesa, para Mulheres de Todas as Idades. Neste evento propomes wa debate sobre Feminismo e Anarquiamo, tentando promover tne Conexao mais forte entre essas dias hutas que, acreditames fstarem conectadas, Percebemos que 0 “anarguiamno ¢ exiremamente importante para a luta. feminigta, pare devenvolvermos relagdes de" horizontalidade, sem poder ‘dominacao tipicas do patrarcado e do capitalisma, Assim some ¢ fundamental que se assuma o feminismo na lula anaruista ara que esta seja de foto cocrente na sua manifestagae e arate. Para breve, estamos planejando um grupo de debate sobre desmasculinizagéo, e a traduedo de alguns materials tambera sobre esse tema. Alem disto, estamos adaplando e traduaind ne uum dicionario de bolso sobre feminismo. Juntamente com ‘tiuwmas mulheres da Massa Critica (MC) estamos organizando fim pedal para mulheres. Desde 0 inicio de 2010 estamos purieipando da M.C., ¢ concordamos com outrxs participantes 2o'que um espaco 86 para mulheres € essencial para incentivar {Gue as mulheres pedalem e se organizer, AA futa segue! Para mais informagdes, noticias, trocas smizade, escrevarnos em acaoantisexisiasubvertising org ott pelo blog 20 portal ‘anarcopunk, hip /anareopunksorg/acaoantisexista va letra X em algumas palavras refere-se a mulheres ¢ homens. Grupo Mutheres na Rua | 2008 Salvador/BA - Brasil © grupo Mulheres Na Rua foi formado em meados do seyundo semestre do ano de 2008, a partir da vontade comum ‘le estar discutindo teorias feministas ¢ de colocé-las em pratica ‘uo s6 nas nossas vidas pessoais ~ “o pessoal ¢ politica”, como ‘umbem *na rua", de modo a atingir outras pessoas, sjam elas ‘mulheres, homens ou eriangas. O grupo se organiza como um ‘supo de afinidade”, ou seja, "A unido ou separagio de cada ‘upo ¢ dterminada pelas circunstancias do momento © nso por rdens buroeratieas vindas de um centro distante, ‘BOOKCHIN). Seguindo 0 principio da _horizontalidade, ‘considerarse que todas tém 0 mesmo peso no processo decisori, As tltimas intervengdes* contaram com parceriaa de outros rupos locais, como a Viglia pelo Fim da Violéncia Contra a Mulher e © Rérum de Mulheres de Lauro de Freitas, porém de "nde a manter a autonomia deciria, Outta atividade realizada pelo coletivo em outubro de 2010 9 curso “0 raciamo ¢ suas articulagdes de genero, classe © ‘exaalidade na poe-colonialidade latinoamericana e earibenha” ‘om Vurderkis Mifoso,integrante do Grupo Latino Americano de ek Estudo, Formagio © Agtio Feminista (Glefas), da cidade de Buenos Aires, Argentina. + Em 5 de outubro de 2009, houve a participagio no ato de folidariedade a Isabel Ribeiro, que sofreu discriminaeao de Cunho racista no Ondina Apart Hotel, em funglo da sua cor de pele do seu cabelo rasta; foi utlizado o slogan “Mexeu com Juma, mexeu com todas!". O grupo partcipou em 27 de outubro de 2009 de uma ago conjunta pelo fim da violencia contra a ‘mulher, intervinds através da exposigao publica de maquete Construida com bringuedos, que por sua vez, problematizava a fivisto dos brinquedos por genero ea génese da violencia fmaseulina no. processo inicial de socializagio; a acio foi poticiada pelo CM ~ Centro de Midia Independente e mais informacees here ress cr Contato Coletive e distribuidora feminista “Na Lamina da Faca” | 2010 ‘Salvador/BA - Brasil [A idéia em se criar um coletivo/distro feminista surgiu a partir de uma ‘série de acontecimentos, conta uma das Integrantes, Iris do Carmo. Ela passou os doi 8 meses dde 2010 niima Viagem por nove paises da América do Sul, ¢ ‘quando esteve em Bogota, conheceu o coletivo Rexiste Riot Grrr, Que organiza o Ladyfest la, fis aproveitou a ocasito para fazer {ima entrevista para o Histérica (zine do qual faz parte) com uma fas integrantes do Rexise, e ficou particularmente encantada com a cratividade do coletivo c a energia das meninas, Ainda no primeiro semestre, Iris teve a oportunidade de ir pro Ladyfest em ‘Bho Paulo, que fol sem duvidas um momento impar em sua vida fe que Ihe trowxe muita inspiracao também. Na verdade, ela Sempre quis fazer um coletivo assim em Salvador, mas acabou ‘hao roland, tanto por falta de motivacao, quanto por falta de ter flguem (garotas) no mesmo espirto e que quisesse colar. Antes mae do NLDF, Iris fer parte de outras iniciatvas, como 0 Coletivo [Bois Corpos, a distribuidora A Caixa, 0 Destemids, etc. Porém, fe encontrou mais duas guerreiras, que junto com ela, deram Eoxpo e transformaram em ago as ideias feministas: so clas Vie e Paula Nascido em junho de 2010, e com apenas um més de sascimento, O Na lamina da faca’ langou a1 Convocatéria Riot Gril Salvador, com 0 objetivo de aglutinar meninas ~ zineiras, ‘eomakers, Bandas feministas, performers, etc. ~ interessadas em construir um festival de contra-cultura feminista. Mais de Cihqventa meninas ee inscreveram na convocatéria e agora elas ‘sito empenhadas na construgdo conjunta do festival, que se ‘choma Festival Vulva La Vida, e acontecera entre 19 © 23 de Jsneio de 2011 em Salvador. E um festival totalmente faga-voce- ‘mesma, e baseado na jungao explosiva politicasdiversdol Iris do Carmo acrescenta ainda que 0 surgimento do Na lamina’ da faca também se deu devide a grande despoliizagao «que tem acontecido na cena punk/hardcore em Salvador, se ‘comparada com anos atras, quando rolavamn eventos que uniam ‘show com debates, exbiedo de filmes, ete. Segundo ela, isto nao Scontece mais atualmente, E¢ esse hardcore punk politico que {queremos resgatar (mas tambem inovar, pois wivemos hoje em Contextos distintos)*,afirma Ins Contatos: http /nalaminadafaca.wordpress.com/ why ‘Mutheres. Neste espago, reprodusiremos ainda, alguns dos relatos publicados nes cartilhas originalmente organizadas entre 2002 € 2003. Sao relatos de vida de algumas mulheres que residem em foutros paises e que podem agregar muto com sua ‘multiplicdade de experiencias de lta Lorena Martin | Espanha [A Espana € um dos bergos do anarquismo. Foi la onde nasceu a Agrupacion Mujeres Libres, em 1936, que continua ftuande ate hoje nas cdades de Barcelona, Bilbao, Galicia, (Canarias e prineipalmente em Madr. "A participagao das mulheres nas organizagdes Ubertarias na Espanha se dé de forma muito intensa. Porem, 0 numero de ‘mulheres que participa destes grupos © dab atividades & ppequeno comparado ao nlimero de homens. Bm Madr, existe uma casa ocupada 6 por mulheres. Ha ainda iupos, associagoes e coletivos de mulheres, entre outras que fttuam’ de forma individual. Entre estas organizagées esto lindias Metropottanas ~ que oferecem cursos de autodefesa para ‘mulheres (Wendo) ~ Mujeres por la Anarguia, Ruda, os fanzines, ‘Alejandra, Cuerpas Saloajes, Histera, Luna, entre outros. (fanzine Lana é um dos meios de comunicagio anarquista ‘que existe desde 1996 ¢ ¢ feito por Lorena Martin. 0 Luna ‘dhorda assuntos relacionados & mulher, sendo feito através de ecopllagdes de artigos de outras publicacdes através da internet também de artigos da editora. Além do zine, Lorena também frganiza a distribuidora ferinista Herstory que nasceu da ideia {de criar um espaco itinerant, um ponto de informagio sobre os trabalhios produzidos por mulheres, como livros, fanzines, textos, ete. Além de distribuir, Herstory tambem tem como ‘objetivo tepassar outros materiais que sejam solictados, a fexemplo de dossiés, livros, textos, serigrafia, videos, entre Contato: unazinedimixmail.com ont ‘Any Aldrcon | Venezuela © movimento Hibertirio na Venezuela ainda ¢ pequeno ¢ a pericipacdo das mulheres também. Any Alarcon @ uma da Brulheres que se destacam no cenario anarquista deste pais da ‘mnérica do Sul ‘Seu primeiro contato com @s anarquistas foi em 1993 em um acampamento antifascista, quando ainda era adolescente, Desde entdo, ela vem partcipande de diversos colctivos, até hi cera de tre anos se envolver com a Comission de Relaciones ‘hnarquistas (CRA). ‘Any faz parte da redacio do periédico El Libertario e editava um fanzine, El Libertino Insurgente: organo sexual de ideas foeratas y propuestas de antiamor, que sai esporadicamente e Aedicado ao feminism, ‘Mas sua grande paixio s40 08 povos indigenas, com quem a sempre se encontra quando possivel. Seu trabalho consiste fm fazer dentincias de maus-tratos que so praticadas contra os indigenas, agdes urgentes de ajuda, entre outras alividades. Constantemente, Any divulga através de malas diretas, pela “temet, as perseguigées do governo venezuelano e de outros paises 08. povos indigenas, ‘como os Pemones de lan gran Sabana. Uma das suas ultimas denincias fol 0 desalojo da ‘ama Permin, da etnia Mapuche, da comunidade Vuelta del Rio, Para Any, @s indigenas so muito mais liberarigs do que ‘uitas pessoas que “vivem” enfiadas em livros No Venezuela, nao existem grupos snarcofeminiatas, ¢ sim, srupos de mulheres que trabalham o tema do feminismo. AS ‘nutheres anarquistas a8 vezes se retinem em grupos de estudo junto com dois anarquistas, que slo pré-feministas, © esto uerendo impulsionar um grupo para discutir assuntos lacionados a masculinidade. ‘Any jd se refere ao anarquismo como “a utopia’, 0 que néo guer ‘dizer que seja algo. irrealizavel, pelo contrario, 0 narquismo é um medo de viver mais livre e que € preciso ser Draticade diariamente, Ela esteve no Equador realizando um video documentério sobre os impactos das agées da empresas petroleiras dentro d Tepito amazonica deste pais, assim como denunciando os efeitos 4p langamento de CO2 na atmosfers Sempre to ado doa poves indigenes, cla passou ma temporada, no, Chile apoio t conhecendo mate de perio om Mapuches, Jé na Veseoeee: ne fo de 2004, Any Alreén ‘parton da findagle ae Coan Social Libertrio™ de Saria, primero. copage, de. stcase anarqulsa deste pis, A inicativa se extendeun outosIoperee ‘if surgem expertncia dete tipe em Bacacay ‘A Veneaiela ¢ um pais petrociro igual ao Brasil ¢ 20 Equador, ds Any. No eral, ae vende imagem de quce petsiee ¢ ‘agp qe ajuda a humanidade e, no ano wencaicete ¢ Petrleo ¢ visto como parte da revchulo edo soln do féeulo 00, O certo ¢ que a petrlee ¢ a muldigan do seas co ome dels se realizam ‘guerra ea America‘ Latina fo atulidade o supermercado energiticn, A exploragia’ petrleba tem acabado com a parte norte do Amazons equatones he Venezuela, as dguas de formacio, que sto super contaminndss Sto lancads impanemente ‘oa ti “Levanta vos fem oe Petoleas, "denunciar an’ trananacionais e caraet statis cio que ¢ uma Iita necessdia‘¢ urgeste Gee's Planeta ¢ nossa nica casa c ert en pergn, Ear Gols eo Betleras¢Iutr poi vida de todon on sre veten airmsa ve Bla completa © dis ainda que por ser anarofeministn se dedicou a eae tema, porque enonde qc a mulher ¢a plore di terra Para Any, enre's mulher © terra ac estabsees we ‘elagdo de soroidad ancestal™ “A mulher sempre tem estado em conato com a natures ¢ tem compreendido seus ction, inchuso antes da domesteacts agricola. Por of ve di que‘ tera fo submetida, primase oa Sepuide a mulher, quando Se ‘nstsrow 0 patrarele Ce he hago hora de tiberarmos juntas, tanto a tra come athe desta doninagdo paiareal, iberar dest Towcura, chante progress." Contatos: laibertariahora@hotmail.com at Sandra Prats | Franca Neta de anarquistas espanhois refugiadas na Franca desde 1940, foi atraves dos relatos del@s sobre a guerra e dos cantos revoluciondrios que ouvia na inféncia que Sandra Prats comevou 9 coshecer 9 anarguismo, Os avée dela se reuniam com os nelos, em sua velha casa na Franga e ficavam recordando © assado, os horrores do franquismo, as mortes, o exo, ‘Mesmno tendo os avis anarquistas, a educapio que ela ecebeu do pal e da mae foi patriarcal e eatlion. Crescendo em uma cidade burguesa, ela sentia dais companheir@s de escola uma indiferenae algumas vezes, devido a suas atitudes Nbertérias, um rechaco. ‘Ao completar 21 anos, ela decidiu ir embora da pequena cidade francesa a busca de pessoas com os mesmos ideais que cla, Chegou em uma cidade cosmopalita e universitaria onde conhecett um coletivo anarquista de solidariedade ‘com a uta 2upatista, Nesta época, ela ndo podia definir exatamente 0 que ‘ra anarquia, mas sentia, vivi-a no seu cotidiana através da arte © de suas relagdes humanas. Através deste coetivo, ela comegou ® colocar em pratica suas idéias, porém sentia no grupo muita ‘ompetitividade e protagonismo que a machucava mult. Devide 4 sso, Sandra, feava idealizando o grupo, pois era'a anica ‘referencia de um grupo libertario que ela titha no memento, Mos, infeiamente, com passar do tempo, por discordar de Slguinas decisdes, a expulsaram do eoletiva, ‘Quando completou 24 anos, Sandra Prats decid: morar em Chiapas, México, trabalhando como. observadora em. tim Scamparmento de paz. Em Chiapas, suse idéias anarquistas se ‘oncretizaram com @s zapatistas: 0 modo como ee organizavam, como. viviam, as cooperativas, as assembicias decididas por consenso, e ndo hierarquicas. Sandra sentiu-se reapeitada entre 4s zapatisas. Para ela, elds leram seu coragio, deramIhe forsas'e fizeram com que ela sentisse que @ ananquia era Posaivel Em 1998, reaizava-se no Brasil, precisamente na cidade de Belem, no Para, 0 1 Encontro pela Humanidade contra 0 ‘coliberalismo, Sandra estava presente neste encontro ¢ li conheceu muita punks de diversos paises, principalimente do Brasil. Depois dessa temporada com a comunidade anarcoptnk fo Brasil, Sandra voltou para a Buropa, indo morar em uma ‘Seupagao na cidade de Barcelona, Espanha. Em 2002, ela voltou ‘to Brasil para reencontrar seu companheiro que morava em tima scupagio em S80 Paulo. La, ela teve a opertunidade de faprender capoeira angola, conhecer bem de perto a periferia e as ftvidades da Associaga0 Cultural Quilombola, grupo do qual feu companheiro partcipava. Todas estas viagens para ela foram a melhor escola, onde ela pode aprender muitas coisas importantes com os indigenas de Chiapas, entre elas, a Inumildade. Conheceu a repressio fora do pais onde nasceu, & (guerra de baixa intensidade no México © @ guerra de rua no Brasil ‘Depois de tantas viagens, Sandra esta sossegada. Ela voltou para a Franga, morando junto com seu companheiro. Mie de ends, ela esta muito fel em saber que aa criancas terdo duas Cultures, duas linguas e juntas vao buscar ensinar aos flhas, ‘através’ do cotidiano del@s, 0 respeito, a criatividade © a Iiberdade. Alejandra Pinto | Chile Os governos militares faoram parte da Histéria de varios paises da América Latina, Implantaram um sistema ditatorial Que perseguia © punia brutalmente tod@e aquel@s que se opunham a ele. ‘© Chile foi um dos paises onde os militares tomaram 0 poder ¢ implantaram um governo de terror e mortes. Nesta Coca, Alejandra Pinto tinha apenas 04 anos © teve que se refiglar com seus pais na Bélgica e Espanha. “Quando retomou a0 Chile, em 1986, ingressou no partido socialista. Ela se considerava uma miltante muito obediente, fas comeot a se cansar com toda a hierarquia que existia entro do partida, Alguns anos depois, ela abandancu 0 partido, ‘mas continuava sendo defensora do marxismo-leninismo mais Tadical, Alejandra teve amigos de grupos de ultraesquerda ‘mortos em aqdes terroristas outros presos em prises de one sequranga maxima no Chile. Fol quando ingressou. SERcraidade que teve os primeiros contatos com os snarls Jono com algumas amigas, tambem da universidade, la fornou um grupo de mulheres, de tendéncia anarquista © fncaram uma espécie de pasquim, que teve apenas um numero Por falta de tempo em se reunirem, o coletivo durow poucos ‘0 anarquismo para ela @ cada dia traz uma descoberta, uma porta a mais de conhecimentos. Professora de losofa, ela {em pouco tempo para se integrar a grupos anarquistas partsipar de atividades libertarias,e por isso, ¢ na internet que onhece outrals deratas e, com elas, troca ideas e informa lu se identifen como anarcofeminista, ‘Alcandra possui uma pagina na internet, a Mujeres creations, que pode ser acessada’—_ pelo enderego uw mujeresereativas.com. A idéia da pagina é abrir um espaco fe difuiaaoe encontyo em torno do pensamento, da criacdo poctica e literéria, das atitudes das mulheres. Como ela diz, vreconheeer voges de mulheres que so esquecidas dentro das sozes dos homens.” (Um de seus tltimos projetos era o de dfundir 0 pensamento snagquista com tum grupo formado por homens e mulheres, qve Pudessem realizar uma publieagao autogestionada por ela. Em onjunto com Adriana Palomera, ela publicou em 2007 0 tivo Mujeres y Prensa Anarquista en Chile (1897-1931), editado cventemente por Ediciones Espiritu Libertario, de Santiago de Chile. O live traz textos publicados por mulheres anarquistas a mprensa libertaria da @poca, e que foram encontrados pelas pesqulsadaras em periédicos | microfimados na Biblioteca Nacional de Santiago do Chile Contatos: mujerescreativasayahoo.com en ‘Thelma Gomez | México © skate foi sua aproximaczo com o hardcore. A cultura ppank lhe fol spresentada atraves de um amigo que a convidou ara participar da reunido de um grupo punk, na cidade do México, Desde enti, io mais de nove anos de luta e resistencia ‘anareopunk: "Thelma fez parte de um dos grupos punks mais ativos © crintivos do Mexico, a Juventude Anti Revoluciondrias (JAR). Blas realizam diversas atividades enfocando o anarquismo e a cultura punk, como palestras, shows, manifestagies de rua, entre Dutras. O México € ima cidade que tem apresentado altos {indices de poluigao e a JAR tem buscado alternativas de ‘combate a este problema urbano. 'A politica que € praticada no México nao difere muita da que existe not paises que tem suas vidas comandadas pelos interesses norte-americanos. Por isso, 0 povo mexicano nao tem ficado. calado perante as injusticas que 0 governo realiza, apoiados na politica neoliberal, tem efetivado Fespostas contra © Estado, principalmente, 0s camponeses. Recentemente, diversas manifestagdes populares foram realizadas na cidade de ‘Oaxaca, no México, contra a exploragdo a que estava submetido ‘0 povo daquela regido. Nestas lutas, a JAR procura, sempre que ossivel, estar inserida, ‘Envolvida com as artes plisticas, Thelma faz algumas ‘esculturas em barro, madeira e ferro. Bla também fazia Performances tentrais, enfocande temas eapeciicas, como a fobalizacao, as multinacionais ea repressao produzida pelas leis do Estado. Mae de uma erianga de nove anos, ela produzia, Jjuntamente com outras duas punks, que também aio mes, 0 fanzine La razén de amarte, que tem como objertivo mostrar & vivencia delas dentro do, movimento punk enquanto mulheres UUbertarias e mies. Para Thelma, a maternidade € sim asstnto deixado a parte dentro do movimento punk nao ha nenkuma Giscussao sobre o assunto. Ela diz que € como suas/seus flhas ‘nio fizessem parte da vida delas, enquanto mulheres que participam deste movimento, 'AWAR produz um jornal, © Comunidad Punk, que contém artigos, entrevistas, quadrinhos com critieas socials, entre

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