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COMTE. CARLOS R. CAMINHA GOMES ARQUITETURA NAVAL PARA OFICIAIS DE NAUTICA cor7s2 SINDICATO NACIONAL DOS OFICIAIS DE NAUTICA =INDICE= ~ CRLCULO DE AREAS E VOLUMES. MOMENTOS E MOMENTOS DE INERCIA, CENTROS Te GRAVIDADE. 1.1 = Introdugio ... Sener 1 1.2. = C@lculo’de ar heteeeeseeeneeees 1 1.2.1 ~ Formula dos traézide 210000 1 1.2.2 - la. Regra de Simpson ........ 4 1.2.3 - 2a. f6nmla de Simpson 1... 6 1.2.4 - 3a, fommila de Simpsm ....... 7 1.2.5 = Formula de Chebyshev oe 8 1.2.6 = Formula de Newton-Gotes v.s.eeeeeeeeeee i 1.2.7 - Formula de Gauss . st eeeeeee 13 1.2.8 - Preciséo das férmilas ........ 5 1.3 - CAlculo de Grea limitada por dois raios e uma curva ... 16 1.4 - CAlculo de volumes ........ 08 18 1.5) - Momentos .. germs —— 21 1.6 ~ Pontos e linhas de referéncia no navio .... 33 1.7)- Posigao do centro de gravidade de um peso. Centro de gravidade GO NAVIO ve seeeeeseeceegeeecesereaneaeecetensenteers soeee HB. 1,8 Centro de gravidade de reas planas. Centro de flutuagio ... 3 1,9 ~ Centro de volume. Centro de carena veeeeeree : 48 1.10 - Momento de inércia .. ais prewaTaN NNT Kalina 53 1.11 - Alvarenga em forma de caixa . aa IERRESLSEEeES 60 L.AZ = AparedhOs vo eeeeeeeeeeeeeeeee TeReaSESS 62 1,13 - Problemas ........-0. aaineres awe 62) — CARACTERISTICAS DO NAVIO ~ Caracterfsticas principais ........es.s6+ 67 = Marca de tonelacem ....eeeeeeeeeeeeeeneneeee n = Convenco Intemacional Sobre medida de Arqueagao de Navios,1969. 74 = Problems ...... . B CALADO. COMPASSO - Calado . = Corregas para as perpendiculares'- 78 = Correggo para 0 calado devido ao compasso 8 = Corregao para 0 calado devido & deflexdo do casco eile. 79 = Calado correspondent. Calado médio real meas svenisesenss (62 = Compasso, Variagdo do compasso . 83 - Bemplos . 84 ~ Problems’... teen 86 4 = COBFICIENTES DE FORMA iy 4,1 - Coeficiente de bloco manures ecoveee OB 4.2 - coeficiente da segao de meio navio weit 89 4.3 - Coeficiente ao plano a flutuagdo .... seta aveee (90 4.4 - Coeficiente prismatico .. Giscace 190 4.5 = Relagio entre coeficientes is 1 4.6 - Probieras . : 92 comeees a ma 94 seater ss 100 5.2.1 - Brro devide a ieitura do calad fora das perpendiculares. 101 5.2.2 - Correco para 0 deslocarento devido 0 compasso 1102 5.2.3 - Corregao no deslocamento devido & deflexao do casco ..... 104 5.2.4 ~ Corregao do deslocamento para densidade da Agua 105, - Exemplos 106 - Exerplos = PlutuagZo. Reserva de flutuagao ..... ii 5.6 - Centros de gravidade de tangues ¢ pordes parcialmente cheios ~ Cen tro de gravidade de pesos suspensos... Mudanga do centro de gravidade ....... 113 Peso para imergir um centinetro ug Variacdo do calado devido & mudanca de densidade do meio flutuante . 116 Problemas 3 sees HY 112 © = LINHAS DE _CARGA 6.1)- Borda livre wee. eee 6.2 = Definicdes ....seseees 1S 1 convencao Internacional de ‘Linhas de Carga de 1966" - 4 - Determinagao das Bordas Livres minimas .. “3. = heterminacio dos deslocanentos correspondentes as Linhas'de carga’. © - Problemas s.+eeee + 123 123 128 7 = ESTABILIDADE TRANSVERSAL — 7.1 - Conceitos fisicos ... 7.2 - Estabilidade do navio . = Estabilidade transversal inicial - = Condigdes de_equilibrio do navio - Dedugio da fSrmila do raio metacéntrico transversal . 0 - Formulas empiricas para determinacao do raio metacéntrico - 717 = Altura metacéntrica. Bragos de estebilidade ....... eps qavayen AZ 718 - Estabilidade de formas e estabilidade de pesos .....+eseeee00 se 146 7.9 = Bragos de estabilidade para grandes angulos. Momento de estabilida- de para grandes Angulos de banda ....ece+ seseeeeeene essere + 146 7.10 - Curvas cruzadas ....... 7111 = Gonstrugdo da curva de bragos de estabilidade v0... licceceeceeeeees 154 7112 = Curva de momento de estabilidade. Tragado da CUrVa sesesesereeeeees 159 TAS = Superficie Livre ...eeeeceeeeeeeeeeeeengersearessereesetteeenerenes 100 7.14 - Método para diminuir o efeito da superficie livre pen + 167 715 - Problemas .. . ceceeeeeereeeets ius aa neges 168 § - BSTABILIDADE DINAWICA, CRITERYOS DE ESTABLLIDADE 8.1 - Importincia da estabilidade dindmica . we aan qemu we) 272 §.2 - Medida da estabilidade dina ae eeeEy 172 8.3 - Formula de Moseley ..ssereee sce 814 - Area sob a curva de bracos de adricanento ...ee+ 174 8.5 - Determinacao da estabilidade dindmica .....e+0+0+ 177 8.6 - Critérios de estabilidade ....... Zaswame a 173 8.7 = Formila aproximada da estabilidads dindmica 135 8.8 - Valores desejaveis da altura metacéntrica .. 188 8.9 - Curva de momentos de estabilidade dinamica . 193 8.10 - Inclinagao do navio devida ao vento . 195 8.11 ~ Problemas . 8 199 @ - BANDA PERUNENTE. YOVIMENT: 9.1 9.3 Novinentacio de pesos transversalnente 914 = Experiéncia de estabilidade ...... al 9.5 - Movimentagao vertical de pesos a bordo as 916 Movimentagdo de pesos a bordo em sentido inclinado . 221 ¥.7 = Variag3o do momento de estabilidade devido & movimentagao de 224 9.8 - Embarque e desembarque de pesos . ceeeees ne 225 9 - Altura metacéntrica inicial igual a zero ..... 228 10 - Altura metacéntrica inicial neg 230 9.11 - Problemas .... 235 10 ESTABILIDADE NO CARREGAMENTO DE GRAGS ESTABILIDADE NO_CARREGAMENTO DE _GRAOS 10.1 = Graos. Angulo de repouso 2 2 : 102 1 ragnaicae da altura metacéntrica devids ao movimento do gro «+ 245 10.3 - Momentos verticais @ transversais ... : 246 10.3 - Angulo de banda devido ao movimento do gro ~ 1015 - Curva de bragos inclinantes .. : 1016 - Resoluco A.184 (VI) da IMO . 10.7 - Critérios de estabilidade quando carregando grao: a 101g _ Caleulo da cota do centro de gravidade usando centro de volume» 10.9 - Tracado da curya de bragos inclinantes quando usando 0s centros de volume no calculo do KG do navio carregado .... 10.10 = Momentos inclinantes permissfveis ..++---+ TOLL. Celeulo da estabilidade em navios especialmente apropriados ..-. 269 10,12 2 Modelos para cAlculo da estabilidade quando carregando graos a grane] sseseesee 10.12.1 = Modelo de calculo Bureau Inc."s esses sam oe teveeeeeetetaeceneresee sess 269 Stabilidade Graos do "National Cargo eg «(209 10.12.2 - Modelo canadense .... we ce ae 275 10112,3 - Modelo inglés para carregamento de gros a granel ...+ + 284 10.13 - Capitulo VI da Convengao Internacional para Salvaguarda da Vids Humana no Mar, 1960, emendado ..+++eesserees wat gees 2 11 - BSTABILIDADE LONGITUDINAL 11.1 - Gonceitos preliminares - 11.2 - Raio metacentrico longitudinal ... 1113 — Valores do vaio metacentrico longitudinal e cota do metacentro. *Nomento de inércia . a ++ 302 11.4 -'Variagde do compasso dev ida ao movimento longitudinal de pesos .. 3027 11.5 - Momento para variar 0 Compass ...+++++ nie . 305 11.6 ~ Planos de compasso .....+++ aa Ee Teeter we 11.7 ~ Determinagdo do calado’ém enbarque (ou desenbarque) de peso consi deravel seee+e seseeeeeees = 11.8 - Carregar Sem alterar 0 compasso de uma das extremidades .. 11.9 - Variagao do compasso devida @ mudanga do meio flutuante .. 11110 = Probiemas .- 12 = FLEXRO_DO_CASCO 12.1 = Introducio 12.2 = Lei de Hooke. Médulo de Young 12,3 - VigaS sceeeeererenerseees 12.4 - Momento fletor e_forca cortante : 1215 — Representacio grafica dos momentos fletores e forgas cortantes 12.6 - Vigas reais .... 12.7 - Esforgos sobre 0 casco 12.8 - Curva ‘de empuxo 12.9 - Curva de pesos . : {3010 - Curva de carga, curva de forcas cortantes ¢ curva de momentos fletores .. sags 351 12.11 - Método de Murray... e+ ie wv 3.68 SO 13112 = Formulas empfricas para cdlculo do momento fletor e da forga cortante +... Bega cxvewwe anne SHO) 12.15 - Gilculo aproximado de 3 Fletor a bordo .++. TIN 361 15 - APA cALOUL SSTABILIDADE, CALADOS E_MOMENTOS se 364 ie ¢Stabilidade, calados e esforgo . + = Lodicator ¢ Stalodicator - = Outros aparelhos . = Computador .. iv 14 ~ IBTERMINAGAO DA POTENCIA PROPULSORA DOS NAVIOS 14.1 = Poténcia. Unidades ....., = 14,2 ~ Poténcia das maquinas propulsoras 14.3 - Experiéncia do H.M.S. Greyhound 372 Lid > Experiéncias de Beaufoy 0.0.0... 14.5 ~ Resistencia das carenas. Parte geral .. 14.6 ~ Resisténcia de atrito .........7.-., 14.7 - Area da superficie molhada 14.8 ~ Resistencia devida & formacio de ondas 14-2 7 Resisténcia de turbuléncia'e resistencia do ae 122) 14.20 ~ Carenas senelhantes. Velocidades correspondontes 391 Lg} x Beterminacao da resisténcia total e da poténcia efetiva 2.0] 393, 14.12 - Formula do Almirantado ........... sg as 305 i4.15 ~ Determinagao da velocidade na corrida da niiha 396 14.14 ~ Consideragoes finais ......, : 398 14.15 - Problems ’........... 00 399) 15 - LEME. CURVA_DE GIRO 15.1 - Definigdes. Tipos de leme 401 18.2 - Pressdes que atuam no lene’. 402 18.3 - Momento evolutivo + 403 15.4 - Momento de aliviag: weet 405 15.5 - Banda produzida ao carregar o ieme 1! + 406 15.6 - Curva de giro 6... 409 16 - SOCIEDADES CLASSI FICADORAS 38.1 - Definicées. Finalidades das Sociedades Classificadoras . - a 16.2 - Principais Sociedades Classificadoras ...0.-s-ssn 412 APENDICE I - Abreviaturas .., seeeeeee 415 APENDICE II - Como escrever os nimeros .. tees 418 APENDICE III ~ Mapa das Zonas de Carga (Convengio de 1966) .... seen ee 420 Bibliografia .. oo vee teteteeeeeee 21 1 ~ CALCULO DE AREAS E VOLUMES. MOMENTOS E MOMENTOS DE_INERCIA. CENTROS DE GRAV] 1.1. -INTRODUGAO Neste primeiro capitulo estudaremos a determinacdo de dreas e de volu mes. A principal finalidade deste nosso estudo é oferecer ao oficial de nautica um conhecimento que 0 possibilite, por simples consulta aos planos e rapido calcu lo matematico, determinar a area, ou o volume, de uma superficie, ou_espaco, dis- ponivel para estivagem de determinada carga. Ao oficial de nautica ndo cabe deter minar as dreas dos planos de flutuacao, volumes de carena, etc, 0 que @ de compe téncia do engenheiro naval. Porém, como ilustragdo, veremos também como podem ser determinadas essas dreas, volumes, posicdes dos centros de gravidade, primeiro e segundos momentos de areas, nao so de espagos em particular, mas também de todo o navio. 1.2 - CALCULO DE AREAS . Neste estudo a area a calcular seré limitada_por uma curva cuja equa- cao € desconhecida, ou de diffcil ou impossivel integracao. Assim usaremos formu- las de integracao aproximada, que quando aplicadas ao calculo de areas tonam 0 no me de formulas de quadratura, ¢ que quando usadas no cdlculo de volumes sao cha~ madas de formilas de cubatura. As deducSes dessas férmulas fogem As finalidades deste nosso estudo. E las sao estudadas em matematica superior. Aos interessados aconselhanos 0 Livro? “COMPUTATIONAL MATHEMATICS", de autoria de B. P. Demidovich e I.A. Maron, editado por'Mir Publishers", de Moscou. Estudaremos as aplicacSes das seguintes formas: 1) {Grmula dos trapézios; 2) f6rmulas de Simpson: la., 2a., © 3a. formas; 3) formas de Chebyshev; 4) formulas de Newton-Cotes ; 5) formas de Gauss. 1.2.1 - Formulas dos trapézios yy Fig. 1.1 - Calculo de & rea pela form la dos trapee 05. Seja a figura 1.1. na qual queremos calcular a 4rea limitada pela curva, os eixos cartesinados, e a ordenada y,. Dividindo a base b num ntmero qualquer de espacamentos iguais, teremos: onde, b= comprimento total da base n = numero de espacamentos d = valor do espagamento Pelos pontos determinados, levantemos as ordenadas ¢ as mecamos. Obtém-se: Yor Yyr Yor ceeseeeees Yous Yn Aw Fazendo 0 somatério dentro do parénteses igual S = Pet yy ty t eeeeereee * Fp PO Az aes Como exemplo calculemos a area Limitada pelos eixos cartesianos, a curva y = ssv x (a funcdo semisenoverso muito conhecida dos oficiais de ndutica devido 4 sua aplicacdo na navegacdo astronémica, principalmente para determinacao da altu ra estimada, e em ingles é denominada de haversine), e a ordenada de 90° (1/2). Va mos dividir a base em seis espacamentos iguais, o que significa sete ordenadas, 0 espacamento comum sera: 908 ou seja tomando as ordenadas de 15° em 15%, fazendo uso da tébua do semisenoverso, temos: %o = 0 = 0,01704 . 006699 . = 0.14645 0,25000 Ys = 0.37059 X= %* 050000 Fazendo 0 quadro es eee ee Th 0 0,5 0 yy 0.01704 1 001704 ¥2 006699 1 0,06699 ¥3 0.14645 1 0.14645 Yq 025000 1 0,25000 Ys 0,37059 1 0, 37509 Yo | 050000 0,5 025000 S = 1,10107 A= d+ =p 1,10107 = 0,09176 = 0,28826 irea com aproximagiio de cinco decimais, determinada através do calculo integral A de 0,00085 7 , 0,28540. ea Algumas alteragdes na nomenclatura e nas notagdes de Arquitetura Naval ocorreram desde a tiltima edigao. Nao so, entretanto, ém nimero que justifiquen una nova edi¢tio. Por isso optanos pela reimpressao da apostilha, adicionando uma pagina em que relacionanos as modificacoes: finigdes Porte liquido - peso da carga que a enbarcacéio pode transportar em uma dada con- digao de viagem. Porte liquido maximo - Peso maximo da carga que a embarcagio pode transportar. Porte operacional - peso de todos os elementos a seren supridos & embarcago de modo que ela opere em uma dada condicao. ‘iximo - peso de todos os elementos a seren supridos & embarca G0 para que ela opere até o limite de seu raio de a> Gao € autonomia. Porte bruto total - soma do porte 1iquido cam o porte operacional. (fonte: Norma CE~7:04 da ABNT) Porte operacional Voltou-se a usar a palavra trim como sindnimo de compasso, como se po- de ver na norma NB-374 de dezembro de 1978, da ABNT Posic&o longitudinal do centro de gravidade - XG e LCG Posig&o longitudinal do centro de carena ~ LCB Posicdo longitudinal do centro de flutuagio - LCF Posicio vertical do centro de gravidade - KG Posigiio vertical do centro de carena - KB Posic&o vertical do metacentro - KM Posic&o transversal do centro de gravidade - YG e TCG (fonte:norma NB~374 da ABNT) HC - calado correspondente HPR - calado na perpendicular de ré HMN - calado a meio navio HPV - calado na perpendicular de vante (fonte: norma 358/1979 da ABNT) T = trim ou compasso MIC - momento trimador para un centimetro (momento compassador para um centine- tro) TCI - toneladas por centimetra de imersiio (fonte: norma 359/19/70 da ABNT) vi LPP - comprimento entre perpendiculares LRV ~ comprimento entre as marcas de calado LR ~ distancia da marca de calado de ré & respectiva perpendicular; IM ~ distancia da marca de calado de MN & respectiva perpendicular; LV - distancia da marca de calado a vante & respetiva perpendicular ‘1M - trim (ou compasso) nas marcas de calado HPV - corregao a ser aplicada no calado na marca de vante para se obter o ca- lado na respective perpendiailar; d HWN - corregiio a ser aplicada no calado na marca de MN para se obter o calado na respectiva perpendicular ; 4 HDR ~ correcio a ser aplicada no calado na marca de ré para se obter 0 calado na respectiva perpendicular; HW - calado na marca de vante; HYMN - calado na marca de meio navio: FMR = calado na marca de ré Carregamento de grdos - A Convencio Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar, 1974, foi ratificada pelo Brasil (Decreto Legisla tivo n® 11, de 1980, publicado no Diario Oficial n° 029 de 17 de abril de 1980). A resolugio A.284 (VIII) da IMGO, que havia alterado a Convengao an- terior, no que diz respeito ao carreganento de gros, néo sofreu alteragoes: foi transportada integralmente para a nova Convencao. A parte de estivagem, no que respeita 4 peagdo da carga, e que consta da resolucio A.184(VI) da IMCO (pagina 257 da apostilha) foi aumentada, mas no uso da "tigela de sacos de graos", nao so freu alteracées. ~ Posto isto nda ha motivos para revisao do Capitiilo 10 da apostilha, “ESTABILIDADE DE. CARREGANENTO DE GRAOS". Fig. 1.2. - Reproducio do plano do navio repre sentando 2 coberta superior do pordo n? um. Escala - 1:100. Exemplo: Calcular a Grea do piso da coberta superior do poréo n® 1, que & apresen tada na figura 1.2 em escala 1:100. Solugio: Medindo a linha de centro (linha que vai do bico de proa até o redondo de popa, dividindo o navio em duas secdes iguais, una a boreste € outra a_bombor- do) na Secdo compreendida entre a antepara € 0 bico de proa encontranos 10 cn. Di- vidindo essa extensio em um nimero n de espacamentos iguais, e seja 5 esse nimero: -10 ., a2“ stem e levantemos as semi-ordenadas (semi-ordenadas porque vamos calcular a semi-area, que miltiplicada por dois nés dard a Grea total). Medindo as semi-ordenadas encon- tramos Yo = 6.4 cm yp = 5.1 on scm yy, = 8,8 om y3 74.2 cm Ne da Valor da r | ordenada saioradg | Multiplicador | p/ area | % oa 0.8 3,2 fo» 5,8 1 5,8 | ¥2 5,1 1 5.1 | 5 4,2 1 42 | 3 | 4 2.9 1 2,9 | o | 0.5 o $= 21,2 2 +S = 2x 21,2 = 42,4 ow -4- Como foi dito a escala é 1:100. A area varia com o quadrado da escala . Logo temos, chamando de k 0 denominador da escala: rea_no_plano 1 area real donde @rea real = area no plano « k’ © no nosso exemplo semi-Grea real = semi-drea no plano + k? 3 = 42,4 x 10.000 = 424.000 cn? semi-area real = 42,4 x 1 mas 7 2 1 em* = 0,0001 m* logo, transformando em metros quadrados semi~drea real = 424,000 x 0,0001 = 42,4 n7 area real = 84,8 m Resposta: a Grea aproximada do piso da coberta superior do porao n? 1 € de 8.48 m2. ©, 1.2.2 = la. Regra de Simpson Nas regras de Simpson a curva que limita a Grea 6 substituida por arcos de parabola. A primeira regra de Simpson é usada quando o nilmero de espacamentos par, donde o mimero de ordenadas € impar. Como na regra dos trapSzios ¢ usado un espacamento comum, d.sendo: onde: = base miimero par de espacamentos valor comm de cada espacamento a Pela la. Regra de Simpson temos que a area aproximada é: see t Wn tna tp Exemplo 3 - Calcular o exemplo da pagina 2 pela la. f6rmula de Simpson, usando n = 6. Solugio: Na pagina 2 j4 foram calculados 0 intervalo comm d, e as ordenadas. d= ise = 5 =o Ys = 0.14045 = 0,01704 ¥4 = 0.25000 = 006699 Y5 = 0.37089 Yq = 0.50000 Neda Valor da | Nultiplicador Produtos | erdenada ordenada | Simpson p/ area 7 Yo o | 1 0 yy 001704 4 0,06816 Y3 0, 06699 2 0.13398 Y5 014645 4 0.58580 Y4 0.25000 2 0, 50000 Ys | 0.37059 4 1.48236 % 0, 50000 1 0,50000 3,27030 a He 3.27030 = 0,09084 n A= 0,28539 Exemplo 4 - A figura 1.3 representa a area do piso da coberta inferior de pordo n® 1, a bombordo, Limitada pela escotilha e o costado. Calcular a drea,sa bendo-se que a escala é 1:50. Usar a la. fSrmula de Simpson com 7 ords nadas. : Fig. 1.3 - Area do piso da coberta inferior do porao n° 1, entre a escoti- tha e 0 costado de BB. Escala: 1:50. Soluce: como o niimero de ordenadas pedido § sete, serdo seis espacamen tos, e dividindo © comprimento da base (12 cm, j& medido no plano) pelo niimero de espacamentos temos: depeBe2a Tragadas as ordenadas e medindo-as, obtém-se: Yq = 5.40 cm yy = 5.15 cm 5,00 em 4,60 cm 120 cm em Y¥g = 3,05 cm Passemos ao calculo da area, fazendo o seguinte quadro: or da | Multiplicador ordenada Simpson 340 I 5,15 4 5,00 2 4,60 4 4,20 3,75 3,05 Aah s= 2 80,85 = 53,90 on? Area real = Area no plano + k? Area real = 53,90 cn? + 50° = 134750 cm? para metros temos: Avea real 134.750 cm? x 0,0001 = 15,48 m2 Resposta: A area da superficie indicada é de 15,48 m2. (bs, - A rea calculada pela fSrmla dos trapézios nés da 13,46 mn’). 1.2.3 - 2a, £Srmula de Simpson 2 . A segunda formula de Simpson @ usada quando o nimero de espacamentos € trés ou seu miltiplo. Para calcular a area dividimos a base num miimero de espaca~ mentos que seja miltiplo de 3: ose comprimento da base numero de intervalos, miltiplo de 3 valor de cada intervalo comm onde e a 2a. fSrmila de Simpson se apresenta assim para 3 espacamentos (quatro ordena- das): Asda y+ 3+ yt y9 para um nimero maior de espacamentos, miltiplo de trés, tem-se: vemos: S' = yg + Sy, + 3yQ + 2y Te Exemplo 5 - Calcular o exemplo da pagina 2 pela 2a. fOrmila de Simpson, usando n= 6. f 7 T Ne da Valor da | Multiplicador | Produtos ordenada ordenada Simpson p/ area | Yo 0 1 o fo” 0,01704 3 0,05112 | ¥ 0 ,06699 3 020097 | % 0.14645 2 029290 ¥y 025000 3 075000 Ys 0.37058 3 Lui | % 050000 1 0,50000 | 06. | 3d gl _3tn : Se st =f 2,90676 = 0,09084 7 A = 0,28537 Exemplo 6 - Calcular a area do piso da coberta inferior do porao I, cujo plano é apresentado na figura 1.3 na escala 1:50. Usar a 2a. formila de Simp son com 6 espacamentos (7 ordenadas). Ja foram determinados os valores do intervalo de das ordenadas. Pas- sando diretamente ao clculo da rea temos o processo tabular: Ne da Valor da | Multiplicador | Produtos ordenada ordenada Simpson p/ area Y 5,40 l 5,40 yy 5,15 3 15,45 ¥p 5,00 3 15,00 ¥5 4,60 2 9,20 ¥4 4,20 3 12,60 ¥5 3,75 3 11,25 % 5,05 1 3,05 71,95 Kea real = Area no plano x k? Area real = 53,96 x 50° = 134.900 cm? em metros quadrados: Area real = 134.900 x 0,0001 = 15,49 m° 1.2.4 - 3a. fSrmula de Simpson A 3a, f6rmila de Simpson, também conhecido como formula dos "cinco e oi, to" € usada para determinar a drea'compreendida entre duas ordenadas, quando sao conhecidos os valores dessas ordenadas e da ordenada mais proxima, quer anterior, quer posterior. Seja a figura 1.4 na pagina que se segue. A regra dos "cinco e oito"per mite calcular a area limitada pelas ordenadas yy € y,, © entre as ordenadas yy © ¥g+ conhecidos os valores dessas trés ordenadas+ Fig. 1.4 - Determinagao da area pela \ i Sa. forma de S Yo y. spe Para o cdlculo da Grea @) (Aj) compreendida pelas ordenadas yg © y, tenos: Ah Oy * 8, - ¥)) AAs e para o cdlculo da drea © (8 ) compreendida pelas ordenadas y, © y,. tens sr Gy, * 8y, - ¥9) /.5/ Exemplo 7 - Suponhamos que no exemplo 4, da pagina $, por qualquer motivo deseja~ mos conhecer o valor da area compreendida entre a ordenada yg e Y}+ Solucio Sabemos que: = 5,40 cm 5,15 cm = 5,00 cm (S+5,40 + 8°5,15 - 5,00) (27,00 + 41,20 - 5,00) 63,20 A, = 10,83 em? A drea real sera: Area real = Area no plano x k? frea real = 10,53 om’ x 50° = 26.325 en? En metros quadrados a Area real seré: Area real = 26.325 cn? x 0,0001 = 2,63 m?, (Obs. considgrando a area 1 como a de wm trapézio, seu valor sera de 2,64 m2). 1.2.5 - F6mmila de Chebyshev +4 Apresentamos © nome do matematico russo autor da formila que estudare- ms agora, na grafia apresentada nos atuais compéndios de matemitica editados nos Estados Unidos. Autores franceses escrevem Tchebycheff. Até o momento vimos formulas em que o valor do espacamento entre _as or- denadas era igual, ¢ os seus miltiplicadores variavan. E 0 que ocorre nas formulas de Simpson, dos trapézios e tanbén na de Newton-Cotes, cuja aplicagao estudaremos em continuacio. No momento trateremos da formula de Chebychev, em que o multipli-~ cador das ordenadas & sempre o mesmo, mas as mesmas sio tomadas em espagamentos di diferentes. A formula de Chebyshev é: onde: b = comprimento da base ng = nimero de ordenadas ++ Yq 7 valores das ordenadas. Yo Yye Nota-se que 0 trabalhoso do método a determinacao das ordenadas. mando as abcissas a partir da origem, considerada a esquerda da figura, temos valores: Para duas ordenadas: Xp = 0421133 +b 078867 + b Para trés ordenadas: Xp = 0,16465 + b Fig. 1.5 = Posicionamento x 505 +b c mii ap grammes ass «8 formula de Chebychev. Para quatro ordenadas: cinco ordenadas: Para seis ordenadas: Xp = 0.10268 + b 0.08375 + b Xp = 0,06688 + b x = 0,40620 + b 0,31273 + b xy * 0.28874 + b x, = 0.59380. b 05° Xp = 0,36668 b x, = 0,89732 + b 068727 + b x3 = 0,63382 + b 0,91625 + b x, 70,7126 + b x5 = 0,95312 * b sete ordenadas: Para oite ordenadas Para nove ordenadas: 0,03807 + b 0,05134 + b Xp = 0,08420 + b 0,23517 » b 0,20310 + b xy = 0.19949 +b 0, 33808 + b 0,29690 + b xy = 0,23562 + b ob 044866 + b 141605 + b 4.66195 + b 0.88134 + b ob Xz = 0,76483 + b 0,70310 + b 058395 + b Xg 7 0,94193 +» b 6 = 9,79680 » b 76438 +b x, = 0,94866 + b 80051 + b ‘ . Xy = 0.95580 + b Para dez ordenadas: Xq = 0,04188 + b x, = 0.54187 + b xy = 0.15637 + b 063636 + b 0.25000 + b 075000 + b 034364 + b 0,84363 + b 0.45813 +» b Xq = 0.95812 +b To- os -1- Exemplo 8 - Calcular a aproximaco da integral de y = ssv x, de 0 a 1/2, com sete ordenadas, pela formula de Chebyshev. conprimento da base = —- Xo = 0405807 b = 0,09122 .seeseeee yp = 0,00208 xy = 0,23517 b = 0,36040 = 0.05373 0,33805 b = 0.53101 = 0,06885 0,50000 b = 0,78540 .. = 0,14648 0,66195 b = 1,03979 = 0,24680 Xz = 0.76483 b = 1,20159 veesesese yg = 0451947 Xo = 094193 b= 1.47958 ..ssesese yg = 045846 8 = 3,27188 b +s m5 a= 7/24, 27184 = 0,09085 + A = 0,28540 (Obs. - 0s valores de x esto dados em radianos). Exemplo 9 - Calcular 4 area da figura abaixo (figura 1.5), que é a mesma do proble ma-exemplo 4, pela formula de Chebychev, usando 6 ordenadas. A escala~ @ 1:50. Fig. 1.5 - rea do piso da coberta inferi or do porao n? 1, entre a esco tilha eo costadd de BB. Esca= > 1:50. Determinando os valores de x de acordo com 0 estabelecido na pagina an terior, ¢ medindo os valores das ordenadas, fazenos o seguinte quadro: Xp = 0.80 a cm Xy = 3d6 weeeeee ¥1 = 5,00 cm Xp = 4,AO eceeeeeeeses Yy = 4,90 cm 7100 viseeeeeenee ¥y cm GUGM sameaws oa a cm Xs =11,20 cm cm oar 0 Area real = Grea no plano x k2 site 54 em? x $07 = 135.000 cn? Area real = 13,50 m? ‘A férmula de Chebychev € usada no cdlculo de deslocamento através de um plano de balisas Chebychev, que é um plano de balisas com 10 ordenadas, no qual a posicao das ordenadas correspondem aos espagamentos Chebychev. As areas das secdes sao calculadas empregando-se as formulas de Simpson, ou outra qualquer e bastard miltiplicar a soma das mesmas por L Mo para se ter o volume de carena, e consequentemente o deslocanento. Area real 1.2.6 - Forma de Newton-Cotes ‘A fOrmula de Newton-Cotes usa ordenadas igualnente espacadas,_sen- do que a primeira e a dltina coincidem com as extremidades da curva, A area é da~ da por: | A=b +2 (multiplicador - ordenada) A Os multiplicadores so dados na tabela seguinte: nimero |) Multiplicadores para as ordenadas niimero ide or- |} T 3. cS T | |denadas | 0 1 | 2 3 4 3 | 6 | 8 | = | 7 | wT | \ 1 | wT | poe Sj | 7 7 | or wi | | 19 7 | 19 288 288 288 i 7 | 7 \ 41 272 27 | 26) at | | | 30~ B40 0 B40 | Bao | T : 751 | 2989 ] 1323 | 3577_ | _751 T7280 vraeo | i720 | T7280 | TPO 9 | 989 10946 | -4540 | 10946 | -928 T5888 _ 989 | 28350 3350 | 78550 | 28350 | ~ZESS0 | 28350 28350 Como se vé, existem,no caso de 9 ordenadas, multiplicadores negati- vos. Eles sio sempre simétricos. Exemplo 10 - Calcvlar a aproximacio da integral y = ssv x de 0 a 7/2, pela form de Newton-Cotes, usando 7 ordenadas (seis espacamentos) . Na pagina 2 54 determinamos os valores das ordenadas: Yo =o yy = 5.01708 yp = 0,06699 y3 = 0.14645 y4 7 0,25000 ys = 0.37059 050000 oy -2- a | oNe da | vator aa | Muttiplicador | Produtos ordenada | ordenada | Newton-Cotes | p/ area | eee ee | yy 9 | =r } ° | y% | oortoe | 26 000438, | ¥2 0.06699 | =a 0.00215 | ¥5 0.14645, a5 0.04742 | Yy 0428000 | ar | 0,00804 | Ys 0437089 | Ei 0.09529 | Ye © o,s0000 | “ar 0.02440 = = 0,18168 \ | A=—} 018168 = 0,09084 1 A = 0,28538 Exemplo 11 - Calcular a area da figura 1.3 da pagina 5, com 7 ordenadas, usando a formula de Newton-Cotes. No exemplo 4 j4 foram calculados os valores das ordenadas e da ba~ se. Temos, entao: a — Ne da Valor da | Multiplicador | Produtos ordenada | ordenada | Newton-Cotes | p/ area_| | %o ‘1 Y> 5 v4 4,20 ou ys 3,75 | 0,96 |__# 4} 4 A= b-D= 12 x 4.48 = 53,76 on? Area real = Area no plano x k° $3.76 cm® x 50? = 134.400 cn? 13,44 m? Krea real Area real 1.2.7 - Formulas de Gauss / Até aqui vimos férmulas em que o espacamento entre as ordenadas & cons tante e o miltiplicador varia (formas dos trapézios, de Simpson e de Newton-Cotes) e formila em que o espagauento varia ¢ 0 miltiplicador € constante (Chebychev). Na férmula de Gauss tanto os espacamentos como os multiplicadores variam. Essas formu- las nao eram usadas nos cdlculos devido sua tabulacdo ser cansativa, face as longas multiplicagses que exigem. Nos presentes dias, com auxflio de computadores mesmo de calculadoras eletronicas de boiso, elas poden ser aplicadas com mais facilidade. Chamando de b ao comprimento da base a Grea € dada por: SPE naan SE PENSE = b +5 (multiplicador + ordenada) | /1.8/ Os valores das abcissas e os multiplicadores so: 2 ordenadas: 3 ordenadas By = 0.21133 b sees Yq ++ 0.50000 Xp = 011270 B sess Yq «+ 0427778 xy + 0,78867 bs... y «+ 0,50000 x1 = 0,50000 b ves. yy «+ 0,44d4a Xp = 0588730 B vse yy «+ 0527778 4 ordenadas: 5 ordenadas Xp = 0,06943 b + 0,17393 Xp = 0.04691 B sess Yq + 0421846 xy = 0,33001 b ++ 0,32607 Ky = 0,28077 D sess yy ++ 0523951 Xp = 0,66999 b ++ 0,32607 Xz = 0,80000 B sess yy ++ 0,28444 Ky" 0,93087 bss... x3. 0.17393 X5 7 0,76925 b sees 5 ++ 0423931 xy = 9,98309 b 0,11846 6 ordenadas 7 ordenadas By = 003377 b sss Yq «+ 0,08566 Xp = 0,02545 b . ++ 0,06474 Ky = 0,16940 b seese yy oe 0.18038 013985 b ++ 013985 x2 = 0,38069 b sess. yy «+ 0,25396 0,29708 b sss yy «+ 019092 X5 = 0,61931 b ... + 0.23936 X5 = 050000 b ses. ys «+ 0,20898 x, * 0,83060 b ..... Yq ++ 018038 xy *0,70292 b sss. yg «+ 0,19092 Xg = 0,96623 b vss. yg «+ 0.08566 Xp = 0.87077 b ese yg «+ 0,13985 xg = 0.97455 b = 0,06474 8 ordenadas Xp = 0401986 b + 0,05061 x, = 0,10167 + 011119 x, = 0,23723 b ++ 015685 x5 = 0,40828 b ve 0.18134) xy #0,59172 b ++ 0,18134 Kg = 0.76277 b sees yg + 0.18685 Xp 7 0.89833 b vvses yg v+ OLLMS Ky = 0,98014 D seees yy «+ 0.05061 Exemplo 12 - Calcular a aproximaciio da integral de y = ssv x, de 0 a 1/2 pela formu ta de Gauss, usando 7 ordenadas. Temos que . b= donde os valores das abcissas (em radianos) e das ordenadas correspon- dentes sao: -ue Xp = 0,03998 rad. Yq = 0,00040 xy = 0.20299 rad. yy = 0,01027 x) = 0,46665 rad. Yo = 9.05346 x3 7 0,78540 rad. yy = 0.14645 x, = 1,10414 rad. y4 = 0,27508 xg = 1,36780 rad. yg = 0.29920 xg = 1453082 rad. ¥6 = 0448002 | Ne da “T valor da | sultipticador Produtos | |_ordenada | ordenada | Gauss p/ area | % 0,00040 | 0,06474 | 000003 | joy | 0,01027 | 0,13985 000144 Yp | 0.05346 0.19002 | o.oo | yy | 0.14645 020898, 0.03061 | yy | 0.27505 0.19092 0,05251 | | Ys 0.30920) 0.13985 0.05583 | | ¥6 | 0.48002 0,06474 0.03108 L "6 [x= 0.18171 A=beL A =} 0,18171 = 0,09086 4 A = 0,28543 Exemplo 13 - Calcular a area da parte do piso da coberta inferior do porao n° 1, a bonbordo, limitada pela escotilha e o costado,representado no pla no da figura 1.6, sendo a escala 1:50. Usar a forma de Gauss com sete ordenadas(é a mesma Grea a determinardos exemplos 4, 6, 9 ¢ 11). Fig. 1.6 ~ Plano de parte do piso da coberta inferior do porao n? 1 a bombordo, limitada pela es cotilha e pelo costado. Escala: 1:50. Determinamos os valores das abcissas em fungao de b (que € 12 cm) © plotamos as ordenadas. Medidas as ordenadas fazemos 0 quadro se- guinte: 1 -15- |N@ da | Valor da | Multiplicador| Produtos ordenada | ordenada Gauss p/ area | Yo | 5,30 | 006474 0,34 Foy S20 0,298 0,73 i oY | 5,00 | 019092 0,95 Ys. | 4.65 | 0, 20898 0,97 yy | 415 | (019092 0,79 | 0.15985 0,50 | 0,06474 A=brE A= 12+ 4,49 = 53,88 en? Area real = Area no plano Area real = 53,88 cn” + 50? = 134.700 cm? Area real 13,47 m2 0 calculo da integral pelas diversas formas nos apresentou os seguin tes resultados: formla dos trapézios - 0,09176 1 la. frmila de Simpson - 0,09084 2a. formula de Simpson - 0,09084 formula de Chebychev - 0,09085 + fdrmala de Newton-Cotes - 009084 formula de Gauss ~ 0,09086 7 e asolugio precisa é: 0,09085 7. 1.2.8 - Precisdo das formulas A formula mais precisa, a que da resultados mais corretos,éade Gauss, quando usamos um mesmo niimero de ordenadas, como nos exemplos acima, quando 0 niime- to de ordenadas foi sempre sete. Usando un'menor nimero de ordenadas, a formila de Gaus fornecera a mesma precisao que as demais com um maior niimero, o'que torna seu cdlculo menos demorado. 0 engenheiro naval inglés N.S. Miller, em trabalho publicado pela''Ins~ titution of Engineers and Shipbuilders of Scotland”, titulado "THE ACCURACY OF NUME RICAL INTEGRATION IN SHIP CALCULATIONS" (1964), nds diz que: (1) ~ A segunda regra de Simpson & somente um pouco mais precisa que a primeira re- gra. A diferenca é tao pequena que é aconselhavel o uso da primeira regra (ni mero impar de ordenadas, niimero par de espacamentos) . (2) = As fSrmulas de Chebychev com un nimero par de ordenadas dio a mesma preci+ sao que a regra seguinte de nimero impar de ordenadas. Portanto devemos prefe tir a regra Chebychev com um numero par de ordenadas. (3) - A fOrmula de Chebychev com um niimero par de ordenadas dd uma preciso um pou- co melhor que a regra de Simpson de numero impar de ordenadas que lhe & supe~ Tior, ou seja, a regra de Chebychev com 6 ordenadas € mais precisa que a re~ gra de Simpson (1a. regra) com 7 ordenadas, por exemplo. (4) - Una formula de Gauss com 5 ordenadas da a mesma preciso que una formla de Simpson ou de Chebychey com 9 ordenadas. ~ 16 = 1.3 - CALCULO DE AREA LIMITADA POR DOIS RAIOS E UMA CURVA Seja a figura 1.7 na qual queremos calcular a area AOB. Para isso divi dimos o Angulo 8 em peque= nos angulos @, ficando for mado um grande niimero de setores. Calculenos a area do setor BOC. Por B baixe- mos uma perpendicular so bre OC ou seu prolongamen to. Ficou formado o trian- gulo BDO, retangulo em D. Temos que a area desse tri Angulo, que suporenos gual 3'area do setor BOC,é op + BD a= ° mas sna BD = OB sen ¢ Fig.1.7 - Calculo da area limitada por dois raios € ima curv. e substituindo fica OD + OB sen a, = 00. OB sen z Se fizermos $ msito: pequeno podenos substituir seu seno por ele mesmo, medido em radianos. Por ser ¢ muito pequeno podemos tanbém considerar =OB=r e portanto ¢ a area total da figura sera a soma das areas desses triangulos elementares. se que o Angulo # que é 0 espacamento angular entre os raios vem di vidido por dois. Considerando esse fato e substituindo as ordenadas pelos raios, po demos escrever as diversas formulas: Formula dos trapézios: 3a. f6rmila de Simpson: Rafe (sgt tte fay Nestas quatro formulas temos: -ue ¢ = valor do espacamento angular comum entre dois raios consecutivos, medido em ra~ dianos; é obtido dividindo o angulo total € pelo nimero de espacamentos. Sys Bip figs = valores dos raios arenes Thay Ty Formula de Newton Cotes. © (raio ao quadrado - multiplicador)| 1.13/ Formula de Chebychev fdas Formula de Gauss A= 8+ 5 (raio ao quadrado + miltiplicador) /as/ Nestas trés férmilas temos: = na formula de Newton-Cotes:0s multiplicadores sio os dados na pagina 11; - na férmula de Chebychev o espacamento angular (posicionamento dos raios) é obtido multiplicando o angulo total 8 pelos multiplicadores das abcissas dados na pagina 3 = na férmula de Gauss 0 espacamento angular, ou seja, 0 posicionamento dos raios. é obtido multiplicando o Angulo total 6 pelos multiplicadores das abcissas, _ sendo que esses muitiplicadores e os multiplicadores dos raios sao os dados na pagina sy - 8 € o dngulo total entre os raios extremos; - n, € 0 niimero de raios. Fig. 1.8 - Reproduc&o do plano do navio representando a par te de BB da coberta superior do porao n® 1. Esca Ja: 1:100. Jd foram tracados os raios espacados entre si de 15°. Exemplo 14 - Calcular a area do piso da coberta superior do porao n? 1, cuja metade de BB & apresentada na figura 1.8 em escala 1:100, pela la. formula de Simpson com 6 espacamentos. 0 valor de ¢ & 90%. Como so seis espacamentos, temos que e907 Lace = = SE = 15° = 0,26180 rad. ¢ Medindo os raios tems: - 13 - Ty = 6.45 cm ry = 6,15 om Tr, = 6,30 om 6,75 an = 7,65 cm Ts = 9,00 cn rg = 10,00 em 7 N° do | Valor do | Raio ao Multiplicador| Produtos | raio raio | quadrado Simpson p/ area | ty 6.45 41,6025 1 41,6025 ry 6,15 37,8225 4 151, 2900 7 6,30 | 39,6900 2 79,3800, rs 6,75 | 45,5625 4 182, 2500 T, 7,65 | 58,5225 2 117,0450 Ts | 9,00 81,0000 4 324,000 | zh 10,00 | 100 0000 a 00,0000 995 ,5675 -2 Azrios 995, 5675 A = 43,4399 Semi-drea no plano = 43,4399 cm? Area no plano = 86,8798 cn” Area real = Area no plano » k* Area real = 86,8798 x 100 = 868.798 on? Area real 86,88 n° Essa mesma area foi calculada pela formula dos trapézios pelo processo normal (exemplo 1, pagina 3) encontrando-se 84,80 m2. 1.4 = CALCULO DE VOLUMES Para o cAlculo de volunes basta substituir,nas formulas estudadas anteri- omente,os valores das ordenadas pelos das areas. E assim temos: Formula dos trapdzios 3a. fOrmila de Simpson AL /1.18/ /.19/ [ -19- Vea (54) 484-4) | /1.19/ A f6rmila dos trapézios pode ser aplicada con um néimero qualquer de areas. A la. formula de Simpson € aplicada com um mimero impar de areas (niimero par de es pacanentos).A 2a, formula de Simpson € aplicada quando o niimero de espacamentos for multiplo de 5 (nimero de dreas miltiplo de trés mais wm). Nessas quatro formas te nos: V = volume ; d = valor do espacanento comm obtido dividindo a base pelo niimero de es- pagamentos ; Age AL Ay , Ay valores das areas. Férmila de Newton-Cotes: b + (multiplicador + area) /1.20/ Os miltiplicadores so os dados na pagina onze. 0 espagamento entre as 4 reas é comm, sendo que a primeira e a iiltima area coincidem como primeiro ¢ Ulti- mo plano da figura. b = comprimento da base Férmila de Chebychev: oa | Ve eA TAS HAs tee HALL TAD | AZ LA IN 2 | —_____| V = volume comprimento da base ny = nimero de areas Ag: Ay Age sree y A) = valores das areas 0 posicionamento das areas 4 partir da origem é dado em fungo de b. Os multiplicadores de b sao os mesmos apresentados na pagina nove. Forma de Gauss (miltiplicador + area) 11,224 0 posicionamento das reas a partir da origem é dado em funcio deb, na pagina treze. Os miltiplicadores das areas so os mesmos das ordenadas, também da- dos naquela pagina. V = volume b = comprinento da base. Exelmplo 15 ~ Calcular 0 volume da segio de proa de um navio, cuja metade de BB é a presentada na figura 1.9. 0 espagamento comm entre os planos trans- versais € de 8 metros. As linhas daguas estao espacadas de 1 metro.As demais dimensées (comprimento das ordenadas) s4o mostradas em metros. Solucao: Vamos calcular as reas aplicando a la. fSrmala de Simpson, e 0 volu- me aplicando a 2a. formula de Simpson. Célculo de areas: Ay = 0 Fig.1.9 - Netade de BB da seco de proa de um navio, euje volume € calculado ‘no exemplo 15. CAlculo de Ay d=lm xe da | Valor da | Multiplicador | Produtos ordenada | ordenada | Simpson | p/ area ) Yor 1,3 | 1 13 | Ya 25 | 4 10,0 Ya 4,0 | i 40 s Cétcuto de A, d=lm ey da Valor da Multiplicador | Produtos | ordenada ordenada | — Simpson p/ area | ¥o2 3,2 1 3,2 | oy. | 48 4 17,2 = 5,0 1 L__%22 Aye $es = 25.4 = 8,47 wt Calculo de A; d=in -n- Multiplicador | Produtos Simpson p/ area Ne da’ | Valor da ordenada | ordenada 44 21,6 5,4 Multiplicador | Produtos Simpson p/volume 15,30 25,41 10,47 31,18 V = 153,54 Como a figura s6 apresenta a metade da seco de proa, o volune total dessa secao sera o dobro do encontrado: 307,08 m> Veotal * 1.5 - MOMENTOS Momento de una forca en relacSo a um ponto, eixo, linha ou plano é 0 produto vetorial da distancia de seu braco suporte a esse ponto, eixo, linha ou pla no, pela intensidade da forca. Se dizemos produto vetorial, tanto a distancia como a intensidade da forca sio vetores. Logo, pela definicao /1.23/ © momento de uma forga também tem o nome de conjugado. Seja, agora, uma partfcula elementar de massa dn. 0 momento dessa parti, cula com referencia ao eixo dos X (figura 1.10) € igual a * i dey dn | Seja agora a figura 1.11, na qual i ‘temos um corpo achatado referenci t x ado a um sistema de eixos cartesi anos retangulares. Suponto que 0 Fig.1.10 - Momento de uma particula: corpo é constituido de particulas dim Fig. 1.11 - Determinacdo do momento de massa. de massa m;- A massa total do corpo sera a soma das massas dessas pequenas partfcu- las: n massa = m io i N.2as Caleulemos os momentos em relaco ao eixo dos X,da cada uma dessas particulas: mY My Up somando todos esses momentos temos My = my 0 Uy tig Uy ts = Ug te moe a ————— n M= Do m- /1.25/ Kk" Sy Analoganente temos em relacio ao eixo dos Y: 7 2 M b “i %& 11.26/ e como todos os corpos so tridimensionais, podemos calcular 0 momento de massa em relagao ao terceiro eixo 2 A274 /1.28/ /1.29/ 2.30/ -23- Todo 0 raciocfnio feito em relacio 4 massa de un corpo pode ser feito em relacio ao peso, © chamando de p; 0 peso de uma particula mito pequena, teremos: + Pay * Py 31 p= Sf dp Para os momentos teremos i 2 2, Pe Me /.33/ & 8 M x, Per X /L3Af zm 8 MeL p- A3/ LT e considerando as particulas como infinitesimais podemos substituir os somatérios por integrais: /1.36/ A.37/ 11.38/ onde dV é 0 volume infinitesimal, e podenos substituirnas tres iiltinas relacdes fi- cando 11.39/ 1.407 Aas Até agora vimos as equacbes de momentos de massa e de peso. Passemos ao es. tudo do momento de areas. 0 estuio & analogo ao feito acima, considerando-se 0 corpo como bidimensional. - 24 + Seja a figura 1.12 em que temos uma Grea limitada pela curva y = £(x) de x= 0a x =n. Tracado o retangulo elementar, ele terd a area y bog) go de Fig. 1.12 - Momento de uma area a Grea da figura toda desde a abcissa zero até a abcissa "n" sera: x /141/ i Como sabemos, 0 momento desse retingulo elementar com respeito ao ei- xo considerado sera sua area vezes a distancia ao eixo: momento elementar = yrdx » x 0 monento da area toda serd: n M, yoxedy, /1.42/ Ja vimos como se calcula a rea por meio de métodos aproximados. Ago- ra vejamos como se calcula 0 momento dessa area. Formila dos trapézios Trata-se de avaliar a integral /1.42/ pelo método aproximado da for- mula dos trapézios. Na referida integral tenos que yrdx @ a Grea do retangulo elementar e x sua distancia ao eixo considerado (eixo dos Y). De acordo com a f6rmula dos trapézios para area, adaptando-a de acor do coma integral /1.42/, teno: ¥ Mena r “yey mas xprd-0 x,)td- xped+2 substituindo, vem: eCpa ory dsity,sar2t.. 4 x) evidenciando 0 "d"" de dentro do parénteses Yo @ (Sot yy Lt yy 2 tee ty /.43/ - er Para o cAlculo usaremos a forma tabular apresentada na pagina que se segue, calculando de uma s6 vez a Area e 0 momento. f T T T {Ne Valor da Produto | | Produto p/ jordenada | ordenada | “Wltiplicador | 5) °cre, | Braco |“ ronento ern | 0,5 | 0 | ws | | | | | ist | ame 1 Doe 1 we | | Yo oe a | @ . wee | 3 oo. ea 1 a | 2 to ” 1 | | é Yor ee x | } on-l | tee 4. Yn see 0,5 ane noi}. 6 \ | I q See. SE a a 3 L I 2 a 0 produto p/ area é: Valor da ordenada x miltiplicador. 0 produto p/ momento é: Produto p/ area x braco (Graco de alavanca da rea elenentar & a distancia de seu centro ao eixo de re- (ferencia, dado no quadro en aimero de intervalos). ‘Asa-s Med r Exemplo 16 ~ As semi-ordenadas de um plano de flutuacdo tomadas de 10 em 10 me tros, a partir da perpendicular de ré, sao em metros: AP = yg =0 Yg = 5.49 m 2,13 m Yo = 5.24 m 4,15 m ¥y 2 4d2 y3 = 5.15 m Ys n yy = 5-43 m Yo m FP = yyg 70 Calcular a Zrea e o momento com relacao & perpendicular de ré. T | Ne da | Valor da Produto Produto p/ ordenada | ordenada ‘Wiltiplicador | T/°SES | Braco | Ponce + % | Oo 05 0 | 0 0 yy, | 213 iL } 233) | 2 2,13 y, | 435 1 | 4s 2 8,30 ys | 5,15 1 } sas | 3 15,45 \ v4 5,43 1 543 | 4 | 21,72 ¥s 549) $49) 8 27,45 yo | SH 5,24 | 6 31,46 p44 1 4az0 | 7 30,94 yg | 5405 } 1 305 | 8 24,40 | Yo | 1.43 1 1,43 | 9 | 12,87 | | 0 OS 0 wo | 0 L_%0 | | st 174,70 ee - 26 - awa + 8 = 10 x 36,49 = 364,9 0° 729,8 m° Pa Abe +5, = 10? x 178,7 = 100 x 174,7 = 17 470 men? 34 940 mem? x ‘Suponhamos que foi pedide o momento com relagdo ao plano transversal de meio navio. Neste caso tomamos os bracos de alavanca em relacao 4 ordenada que passa por meio navio (no exemplo y;). Fazendo a convengao de distancias para van te de meio navio negativas, e para’ré de meio navio positivas, temos 0 quadro’ Pe ees ee | % | , 0 } os 0 ; 0 | | (tas 4 252 | | oy) | 41s 5) 12,45 | ys | | | suas 2 10,30 | Yq | | | 5.43 a 5,43 ¥s | 5,49 0 ove ) oy | | S24 | = - 5,24 | Yo 4az | = 2 - 8,84 | Ys 3,05 = 3 - 9,15 Yo | 1,43 -4 - 5,72 | Yio 0 | -5 0 | | + 36,70 | 28,95 Fig. 1.15 - Momento Conhecido o momento rela relativo a um S¢gUN tivamente a wm cixo podemos calcular do eixo © momento relativamente a um outro i eixo paralelo ao primeiro. Seja: ™ M momento conhecido relativamen YY te ao eixo Y-Y M,_, = Momento que se deseja, relati | vo a0 eixo 0-0 Y ° A= Grea da figura x = distancia entre os eixos. Aaa No nosso exemplo conhecenos: M = 3 940 m -a7- Nas aplicando a convengdo acima estabelecida, como toda area do pla tuacao fica para vante da’ perpendicular de ré,'o momento relativamen- te a Y-Y 6 negativo: Mi = = 34 940 me y mem 2 A distancia de Y-Y a 0-0 € para vante, ou seja -50 m: = 50m x Logo = log = Myiy > Asx Mig = 734 940 - {729.8 (-80}] Mog =~ 34 940 + 36 490 =+ om? Myig = +1 550 mm como calculamos aplicando a formula. la, f6rmula de Simpson Ja sabemos que a primeira frmila de Simpson é usada para um niinero par de espacanentos (intervalos entre as ordenadas) 0 que significa um niimero impar de ordenadas. Sendo Cn M, = yoxedx vif teremos que a fSrmula de Simpson para cilculo do momento sera: a Me Oy Rt yp Xt yy Xp tds 6 xy teens see ty CED ty, +n) © da mesma maneira que vinos na regra dos Trapézios, por serem iguais os espaca mentos R MeZiGy 0+ de4y, sl sae? bide -@ evidenciando A.as/ [xe da | Valor da |Multiplicador | Produto ] Braco | Produto p/ Ordenada_| Simpson p/ area is | Momento Yo sree | 1 | 0 | we i | | pe pany e | | ¥2 | senees 2 | 2 | waver ¥3 4 | eeeee 3 | eeeee : z | eee : | | Yea sree | 4 | ml | | Yn ee [ee 2 s [s- -a- Exemplo 17 - Calcular a area e o momento relativo a perpendicular de ré (AP) do exemplo 16 (pagina 25), pela la. regra de Simpson, usando 11 orde- nadas. [ye da | valor da | Maltiplicador Produto | prago | Produto p/ (ordenada | ordenada Simpson p/ area momento | % \ oo | 1 0 0 0 yy 2,15 4 8,52 | 1 8,52 \ y, jas 2 8,30) 2 16,60 Loy ss | 4 | 20,60] 3 | 61,80 | ¥4 } $43 | Z 10,86 | 4 43,44 Ys 5,49 4 21,96) 5 109,80 | Y6 | 5.28 | 2 10,48 | 6 62,88 ¥y 4,42 4 17,68 123,76 | Yg | 3,05 2 6.10) 8 48,80 Yo | 1,43 4 5,72| 9 51,48 | %40 o 1 0 10 0 = 10? = ASS 527,08 = 17 569,33 mn? M-= 35 138,66 mem? 2a, Formula de Simpson A segunda férmula de Simpson pode ser preparada para o calculo do mo- mento da mesma maneira que fizemos com a primeira. E assim obteremos: Ma PEC yyt0 eS ypeb tS yyt2 + Dygd t eevee +S y_plme2) + 3 yy @l) + ¥, 0) shed o/ A forma tabular usada & apresentada na pagina que se segue: -20- ' : - |X® da | Valor da | Muttiplicador| Produto | graco | Produto p/ ordenada | ordenada | Simpson | p/ area e momento \ ¥9 z | 1 | we 0 . i . j | ; o%y oe 3 foe fod | oy, | 3 te 2 | ¥, | 2 was 3 yy | 3 Jou. | 4 | ¥s j 3 | ; 8 | % | 2 | j; 6 fon joe FO | Yap tt 2 Yne2 aad 5 Yel | 5 | ep : 3a. formula de Simpson . Da mesma maneira que vimos anteriormente podemos aplicar 0 raciocinio & terceira formila de Simpson para o calculo de area, obtendo: yy 0+ 8 yy 7 fat Como essa férmula nao é aplicada na pratica, deixamos de apresentar sua forma tabular. A férmila de Newton-Cotes para clculo de areas é: A b = (ordenada x miltiplicador) Desenvolvendo a fSrmula para n ordenadas, fazendo Mps My My see 4 My OS miltiplicadores das ordenadas yg. Yys Ypv v+++ + Yq FES pectivamente, teremos: BOY Mm ty MAY. mts e de acordo com a integral /1.42/ para o cdlculo do momento, podenos escrever M= Bb Cygtmye%q + Yymy Xt YQMyXy t veeree + Y_My Xp) mas, como j& vimos anteriormente: -30- e ficaré assim: M=b Qypemytde0 + yympdel + yQ0 evidenciando d M= bed (ygemy?0 + yy" mas bened M= ned” (yprmyO + yyemyel + yyemyr2 + cesses + ygemen) 71.48/ —_— _ A forma tabular para 0 calculo conjunto da Grea e do momento & a seguinte: ] Ne da | Valor da | Multiplicador] Produto | 5... |Produto p/ ordenada | ordenada | NC p/ area | PT8S° | momento j % we 1% te 0 we yf owe m ag 1 x, n en 2 Po foe foo we : we | Ya |. | M1 Ya vf om I A=beS Os multiplicadores para os diversos niimeros de ordenadas sao dados na pa- gina 11. Formula de Chebychev A formula de Chebychev para o cdlculo de areas é: » (yyy ty ny 01 * ¥2 *¥3 A ++y,) sendo que as ordenadas sao tomadas a diferentes intervalos entre si. 0s interva los nao tem um valor constante como nas formilas de Simpson e Newton-Cotes. Os valores das digtancias a partir da origem, em funcao do comprimento da base b , sao dados na pagina 9. -31- Adaptando a £Srmula para cAlculo do momento: acts 7 yg a, yy Me™ OX YM TYR se chamarmos de Typ yy Myy vevevere My os multiplicadores de b para determinacio das abcissas, teremos: Kp fmjrb Xs mt b Xp mrb x sudstituindo = + yyemyeb + yjemeb + + yom Me Re bygrmyeb # yyimyrb + yyrmytd & voeee # yam, 'D) evidenciando "b" /1.49/ Nessa f6rmula /1.49/ que & a de Chebychev adaptada para cdlculo do momento, temos: b ny = nlimero de ordenadas comprimento da base Mgr My Myyeeeeveey ml, = multiplicadores de b para determinaciio das abacisas, conforme dado na pagina 9. Como exemplo daremos uma forma tabular para cAlculo da area e do mo- mento pela formula de Chebychev com 4 ordenadas: |Ne da | Valor da Produto p/ | ordenada ordenada | Braco momento 0,10268 sees | 0,40620 on | 0.59380 } sess | 0,89732 | sasee | L Férmila de Gauss A fSrmula de Gauss apresenta espacamente desiguais entre as ordena- das, bem como multiplicadores das ordenadas desiguais. -32- A formila de Gauss para cflculo de area foi apresentada na pagina 13 da seguinte forma: A=b + (ordenada + mtiplicador) mas a escrevemos agora assim A= (otmy * yom + yy tm * + yom) onde my. my my ve so 0s miltiplicadores das ordenadas (miltiplica dores Gauss. “ Para 0 cAlculo do momento, de acordo com a integral /1.42/ teremos: M= dC yqrmyeXy + YM eX + Yo Heese tM Xp) 2 Mas os valores das abcissas em fungdo de b so: substituindo M= DC yormgmysb + yyemysmyeb + yoemyemyb + veeeees + yytMysm,tb) evidenciando b 2 oy Gorm ™ tM mt 1.50/ Para 0 cdlculo conjunto de area e mmento pela fSrmila de Gauss, com 4 ordenadas, temos: Ne da_| Valor da | Multiplicador | Produto | y.... | Produto p/ ordenada | ordenada Gauss p/ area momento | Yo i | 0,17393 | ouaee | 006943 marae | | y vee | 0,52607 || 0, 38002 see | ¥ | sees | 0,32607 066999 nme cee | 017303 | 093057 sees Ls " 4 [s= s l A ) Atb-S -33- 1.6 = PLANOS E LINHAS DE REFERENCIA NO NAVIO Antes de prosseguimpos no estudo da determinagao de centros de gravi dade ¢ demonentos de inércia, € conveniente recordarmos algunas nocées ja aprei didas no curso fundamental para segundo piloto. Vejamos a que planos e eixos reierenciaremos um ponto qualquer no na de base moldada Planos } transversal de meio navio ( diametral 0 plano de base moldada_€ 0 plano horizontal _que tangencia a parte inferior da superficie moldada.Ele é tangente 4 quilha por dentro do navio (fi gura 1.14). A partir dele sao medidas as distfncias verticais (cotas ou altuc Tas) Fig. 1.14 - Plano de base moldada PLANO DE. BASE MOLDADA © plano transversal de meio navio é o plano vertical transversal que fica a meio comprimento do navio, dividindo o navio em duas partes: corpo de proa e corpo de popa. £ uma das origens para medicoes de distancias longitudi- nais horizontais. _0 plano diametral & 0 plano de simetria, que passa pelo eixo da qui tha e divide o navio em duas partes iguais, una a boreste e outra a bonbordo. E origem das distancias transversais horizontais que se chamam afastamentos. Perpendicular de vante (FP) Perpendiculares i Perpendicular de ré (AP) Perpendicular de meio ni Linhas de pe (mt) referencia Linha de centro Linha de base moldada ap x FP LINHA DAGUA DE PROJETO Fig. 1.15 - Perpendiculares nas marinhas brasileira e americana As perpendiculares so retas, que como seu nome diz, sao normais @ Linha d'agua de projeto, contidas no plano dianetral, e tracadas no desenho do navio em pontos caracteristicos, na proa, na popa e a meio navio. A perpendicular de vante € a normal no ponto em que a linha d'agua de projeto corta o contorno da proa (fig. 1.15).Sua notagdo é FP, do ingles "4o sward perpendicutar".A perpendicular de Té, no Brasil e nos Estados Unidos, 34 a perpendicular 4 linha d'gua projetada no ponto de intersegdio com 0 contorno da popa (fig. 1.15), As marinhas inglesa ¢ italiana tonam a perpendicular a ré no ponto em que a linha d'agua projetada corta a face exter-a da porcao reta do cadaste ou seu prolongamento (fig. 1.16). A Convencio Internacional das Linhas de Carga, 1966, toma a perpendicular a ré no eixo da madre do lene (Regra 3, i- tem 1, da Convencao Internacional das Linhas de Carga, 1966). A abreviatura pa ra a perpendicular de ré 6 AP, do inglés "a{tex perpendicular”. 0 meio navio é o ponto determinado na metade do comprimento entre as ap FP | ( V soouascagye DE PROJETO |__d | Fig. 1.16 - Perpendiculares nas marinhas inglesa e italiana perpendiculares de vante e de ré. £ assinalado nos planos pelo sinbolo K, co mhecido pelos oficiais de nautica como “aranha"'. A perpendicular que passa pela aranha é a perpendicular de meio navio (MN), e tambem € conhecida como “linha 2a aranha". A perpendicular de meio navio determina a "caverna mestra", ou seja o “plano transversal de meio navio". 0 centro do disco de Plimsoll (que sera es tudado em capitulo posterior) deve estar sobre a linha da aranha, mas devido aos diferentes modos de medir o comprimento entre perpendiculares (posicionamen to da perpendicular de ré) em alguns planos ele podera aprecer_um pouco desloca do dessa linha, se bem que cumprindo o determinado na Convencao. i 1 u uc Fig. 1.18 - Linha de centro mum plano Bigs 117 - witha! de caatne longitudinal horizontal num plano transversal vertical Linha de centro (LC) ~- é a linha determinada pela intersecao do pla no diametral com qualquer plano horizontal ou vertical transversal. A fig. 1.17 apresenta a linha de centro de uma secao vertical transversal, e a figura 1.18 a linha de centro de um plano de flutuacdo. Linha de base moldada (LB), linha base ou simplesmente linha de cons trugdo é a linha determinada pela intersecao do plano de base moldada com o pla no diametral (fig. 1.19) e também com o plano vertical transversal (fig. 1.20). - te Fig. 1,19 - Linha base (LB), intersegdo do plano de base moldada com 0 plano dianetral. - 35% Fig. 1.20 - Linha base (LB), interse¢io do plano de base moldada com un plano trans versal vertical. us--> centro de flutuacio a 45,94 ma partir de AP 4,06 m para ré de Xf Para determinacio da posigdo de F relativanente a meio navio, direta- mente,o modelo de calculo é similar. A tinica diferenca & quanto aos bracos de a- lavanca, que_se iniciam em 0 na perpendicular de meio navio, crescendo positiva mente para ré, e negativanente para vante. Exemplo 23 - Resolver o exemplo 22 calculando diretamente JF. © quadro & apresentado na pagina seguinte: 4 A > s ta AP 183,03 = 610,10 n° A= 1 220,20 mn? 4 - 48 - | | ] 1 | Nsenaia | wales | ee Produto P/ | Brago| Produto p/ snomento | | (3) OL yy | 2438 | 1 235 | +5] 11,75 | yf SAS | 4 20,60 | +4] 82,40 | | % | 6,90 2 13,80 | +3) 41,40 | Y3 | 7,93 4 31,72, | +2 63,44 | 4 | 8,45 2 16.90 | +1| 16,90 | ys | 850 4 | 34,00 0 | | ¥% 8,03 | 2 | 16,06 | -1 16,06 | | Y> 6,85 | 4 7,40 | = 2 54,80 | Yg | 5,00 | 2 10,00 ag 30,00 Yq | 2,55 4 | 10,20 * 4) 40,80 | yy | 9 | 1 0 75 o | S = 183,03 215,89 T4166 141,66 74,23 qd | ME = yr = TOC = + 4,06 m Resp.: 0 centro de flutuagdo esta 4,06 ma ré da perpendicular de meio navio. 1.9 - CENTRO DE VOLUME. CENTRO DE CARENA ___ A determinacio do centro de volume & feita por processo analogo ao que j4 vimos para determinar o centro de area. Tenos X= /1.69/ v " hi Ary dy y= ‘1.70, \¥ 7 A.70/ any Tanto « numeradores como os denominadores das trés formulas acima dem ser avaliados por processds aproximados j& nosses conhecidos. Basta,no cal culo do monento, no estuio da area, onde esta a ordenada, substituir seu valor pela area. 0 clculo de volume ja foi visto no item 1.4 (pagina 18). Podemos usar 0 tipo de calculo mostrado na pagina seguinte. - 49 - Valor da area Produto p/ momento Produto p/ Multiplicador |PTOCUtD I Braco Para f6rmila dos trapézios: Vea:s /172f v-ts 2 7 ‘ /A73/ Para 2a. formula de Simpson veta-s a g Me} ¢ A174 Para a formula de Newton-Cotes Veb-s ads, 1 - 50 - mas /1.75/ /.76f Veb:S M=b?> At} As abreviaturas usadas nas férmulas de nimeros /1.72/ a /1.77/, in- clusive, sao: ¥ = distancia do centro de volume ao eixo considerado d= espacamento comum entre as areas S. = somatério dos produtos para volume $1 = somatério dos produtos para momentos b = comprimento da base n= niimero de espacamentos comuns n, = nimero de ordenadas volume M_ = momento Exemplo 24 - As dreas dos planos transversais de um tanque, medidas a interva~ 1o comum de 1,5 m, tem respectivanente: 8,3 - 8-78-74 - 64-480 1m? Calcular,o volume e a posicéo do baricentro com respeito 4 drea de 8,3 m2. Usar a 2a. formula de Simpson. (0 quadro resolutivo esté na pagina seguinte). eas s =f x 1,5 x 1051 = 59,12 wm : ~ 1.5 x 270,0 Tos, 85m -51- | Neda | Valor da |Multiplicador | Produto p/ | pracy | Produto p/ |_ free area | Simpson | volume momento Ay 83 | 1 8,3 0 o | PA | 80 | 240) 1 24,0 | } a | 78 | 3 23,4 2 46,8 | Jas | 74 | 2 us| 3 44,4 | yy 64 | 3 19,2 4 76,8 | 45 4.8 | 3 M4} os | 72,0 L Ag 1,0 1 6 6,0 = Volume do tanque = 59,12 m° . Baricentro do tanque ~ a 3,85 ma partir da la. érea Chama-se centro de carena o centro do volume imerso do navio. Eo centro de gravidade da agua deslocada pela carena Sua notaco & B (B = BUOY- ANCY) . A posigao do centro de carena sé depende da forma da carena. Num na vio adrigado (navio convencional) 0 centro de carena fica sobre o plano diam tral (fig. 1.29). A posigao vertical do centro de carena (VCB =VER TICAL CENTRE OF BUOYANCY) & medida a partir do plano de base moldada e tem notacao KB. (fig. 1.29). ‘A posico longitudi nal do centro de carena (LCB = LONGITUDINAL CENTRE OF BUOYANCY) K de ser referenciada a t- " sen + er eer ee Fig. 1.29 ~ Posicdo vertical do cen= @ usualmente referida a perpendi tro de carena cular de ré (AP) ou & perpendicit lar de meio navio (1). in a Po tc Fig. 1.30 - Posicdo longitudinal do centro de carena A figura 1.30 mostra a posico longitudinal do centro de carena.AP-B é a distincia longitudinal que vai da perpendicular de ré ao centro de carena , enquanto que J{B é a distancia longitudinal da perpendicular de meio navio ao centro de carena. Quando usarmos como referéncia a perpendicular de meio navio aplicaremos os sinais: Ba vante de { .....+. JXB negativo (-) Ba ré de WY ......++++ XB positive (+) = 52° Para determinar a posicao vertical do centro de carena (KB) sao medi, das as areas dos planos de flutuacao, espacadas entre si de acordo con a regra aplicada. Exemplo 25 - As Zreas dos planos de linha d'agua, medidas a partir da quilha,me dem: 7,4 = 23,2 -63,2 - 111,5 - 214,6 - 367,9 - $62,1 - 738,6 - 877,0 metros quadrados, e sdo igualmente espacadas de 0,4 metros. Calcu- lar o volume de Carena (¥) e 0 KB, Usar a formula de Newton-Cotes. jxe_da [Valor da | Multiplicador | Produto »/] Braco | Produto p/ area area | Newton-Cotes volume | Pras momento | t | A | oh | 0,26) 0 ° A 23,2 | | a2 | a 482 | | | A 63,2 | - 2,07 2 - 41d ; 2 | | As us | ass | 5 129,15 24,6 | -337 4 = 137,48 | 367,9 | 142,05 5 710,25 | | N 362.1 | | aaa] 6 -110,40 | | | | A 738.6 | assa0) 7 | 1 075,80 | 7 A 907.00 | 30,59) 8 2447 [8 #319,35 910,72 ben-d=8x04=3,2m 0,4 x 1 910,72 3,2 x 319,35 = 1 021,86 m Sse = 2,39 m Resp.: volume de carena: 9 = 1 021,86 m° KB = 2,39 m Exemplo 26 - As reas dos planos transversais da carena de uma embarcacao de 24 metros de comprimento entre perpendiculares, a partir da per- pendicular de ré, igualmente espacadas entre si, sdo respectiva- mente: 0,36 = 2,43 - 5,45 - 7,69 - 8,21 - 6,80 - 4,83 - 2,11 © 0,03 m? Pede-se 0 volume ea posigdo do centro de carena respeitante perpendicular de ré. (0 quadro resolutivo encontra-se na pagina seguinte) a--- 4 wg Sa = 53 [N* da |Valor da | Maltiplicador | Produto p/ | Brago | Preduto p/ | area area | Simpson volume monento | Ay 0,36 r 0,36 0 0 | Ay 1 2,43 | 4 9,72) 1 we DA 5 5.45) 2 } 10,90 | 2 21,80 | Ag | 7,69 4 | 30,76 | 3 92,28 Ay | 8,21 2 W642} 4 | 65,68 bas | 6,80 | 4 27,20 | 5S 136,00 | he | ass | 2 9,08 | 6 | 54,36 | Ay | 211 4 8,44 7 59,08 | | Ag | 0.03 | 1 0,03 | 8 024 | 8 112,88 439.16 122,89 = 112,89 m? = 3.x 439,16 | . "Trae = 11.67 m Resp.: V7 = 112,89 m> AP-B = 11,67 m , 1+10 > MOMENTO DE INERCTA Momento de inércia (abreviatura 1) € 0 momento em que em vez de se tomar © brago de alavanca (distancia ), x ou y, toma-se seu quadrado. As dis- tancias ao eixo considerado sao elevadas ao quadrado. . Momento de inércia € a soma dos produtos formados pela multiplica- Go das massas (areas, volumes, etc) de cada elemento de uma figura pelo qua- drado de sua disténcia a uma linha especffica. Seja a figura 1.32 onde temos a drea elementar y yo dx Seu momento em relacio ao eixo Y-Y¥ @ oye de M yy mas, se em_vez de tonar mos a distancia x tonar ana mos seu quadrado, obte= . Tos Fig. 1.32 - Momento de inércia 1 ys dx yy © para figura toda terenos por integracao : - — | a fy. | +78, | ty fy ax /1.78/ ‘0 momento de inércia também @ conhecido como segundo momento. Como dito acima existem momento de inércio de pesos, de massas, de volumes, etc. Em ~54- Arquitetura Nayal, no que diz respeito & estabilidade do navio, 0 que mais im- porta é, sem divida, o momento de inércia do plano de flutuaco com relacao aos eixos transversal de meio navio e diametral. Para cAlculo do momento de inércia com relacao ao eixo transversal que passa pelo meio navio nos referimos & figura 1.33, onde Yor Yy» Yor on sdo as semi-ordenadas. Entio para a semi-drea o momento de inércia sera: re fy Poa e faremos a integragao pelos processos aproximados. Férmula dos trapézies. A f6rmila dos trapézios adaptada ao cAlculo do momento de inércia assim se apresentara: a x +i Fig. 1.33 - Dedugao do momento de inéreia do plano de flutuacao com respeito ao eixo transversal de meio navio 1 1 2, Ted Cp yg yt Y* tet ey A) nas 2 xy +a? 202-4 9 2242. at xv = aed) eieg substituindo 1 2 T=d Gp yy 0rd ey, +17: evidenciando d” re eb /L.79/ As dedugdes para as demais férmulas sao similares a acima apresenta da. Desta maneira podemos fazer o quadro: Produto | p/ area N® da | Valor da ordenada| ordenada | MUltiplicador| Braco, | %o | ; y; | | jot | | | | | % | | | | | | | | | | | ; | | ; | jn | | | | | | is | sy | Lt | e para as diversas fSrmilas terenos: Férmula dos trapézios: /L.80/ /1.81/ 11.82/ /183/ /1.84/ /1.85/ 1.86/ Exemplo 27 Fig. 1.34 - Plano de flutuaco (semi-drea) em escala 1:200 para Tesolugio do exemplo 2 ~ A figura 1.34 apresenta, em escala 1:200, 0 plano de flutuagio (semi-area) de uma pequena embarcagao. Calcular, usando a formla de Chebychev com 10 ordenadas: a) Srea total; - _ | b) posicio do centro de flutuagdo com relacdo a perpendicular de re; ¢) momento de inércia com relacéo a perpendicular de ré. Solugao: Comprimento na figura = 150 mm abcissas: Xq = 0,04188 x 150 = 6 x, = 0.15637 x 150 = 23 Xp = 0,25000 x 150 = 38 0,34364 x 150 = 52 Xq 7 0.45813 x 150 = 69 Plotadas as ordenadas & 5-15 - 19,5 - 22 - mm mm mm mm, mm & 0 medidas, encontra-se: 22,5 - 21,5 - 18-14-9,5- 3mm 0,54187 x 150 Xo = 0.65636 x 150 075000 x 150 0,84363 x 150 = 0,95812 x 180 81 om 98 mm 113 m. 127 mm 144 mm ; ren [SEEMS | ago | Moilanen? | Paiute,a/ % 5 0,04188 0,21 0,00175 0,01 yy 1s 0.15637 2,35 0,02445 0,37 YQ 19,5 0, 25000 4,88 006250 1,22 ¥3 22 0,34364 7,56 0,11809 2,60 a 22,5 0,45813 10,31 0, 20988 4,72 Ys | 1,5 | 0,54187 11,65 0, 29362 6,31 Ye | 18 | 0,65636, 11,81 0.43081 7,75 Y7 uM 0,75000 10,50 0,56250 7,88 Yg 9,5 0,84363, 8,01 0,71171 6,76 YQ 3 0,95812 DyBT 0,91799 2,75 $=150,0 sy 70,15 S,=40,37 L = 150 - k = 150 x 200 = 30 000 m = 30m 130 a5 = 2 250 am? = Ay, = 2x 2 250 = 4 500 mm? = 2 2002 = P Aveal = Ayano + k° = 4 500 x 200° = 180 000 000 mm’ 2 Ag, = 180 n° = 150 x 70,15. 5 AP-F = SOR 0S = 70,25 am APFreat ~ APFotano + k = 70,15 x 200 = 14 030 mm = 14,03 m +. = Es, = HOMOS7 <5 624 975 am! 1 1 a 4 16 at yea "F Iyrano = 13 624 875 x 200% = 2,179 98 x 102° om 1 4 FS lyegy = 21 799.8 0 Treat 7 43 599.6 m! real , Respostas: area do plano de flutuacio = Ay = 180 n* AP-F = 14,03 m Momento de inércia relativo @ AP = 43 599,60 ni Conhecido o momento de inércia relativo a um eixo que passa pelo centréide (no nosso caso F), podemos achar o momento de inércia relative a um outro eixo paralelo ao primeiro aplicado a formula: onde, de acordo com a figura 1.35: Iy.9 7 momento de inércia relativo ao eixo que passa pelo centrdide Fig. 1.35 - Relacionamento de I,_y = momento de inércia relativo a aeancntes da, ineveia YY eixo paralelo ao primeiro A = area da figura = distancia entre 0s dois eixos Para o plano de flutuaglo teremos: 2 | /.87/ 1 ~ Tap > Aw, * APF Nesta f6rmula temos: 11, = momento de inércia longitudinal. £ 0 momento de inércia do pla~ no de flutuagao com relagao ao eixo transversal que passa pelo centro de flutuagao. Igp = Momento de inércia relativo ao eixo transversal que passa pela perpendicular a ré. Ag, = area do plano de flutuagio AD-F = distancia longitudinal da perpendicular de ré ao centro de flu- tuagio No nosso exemplo tinhanos: Ay = 180 n° APE = 14,03 4 Tgp = 43 599,60 m logo 11, £43 599,6-180 x 14,037 = 8 168,24 m’ + Seja a figura 1.36 um retfngulo do qual —_queremos calcular 0 mo- mento de inércia relativamente ao eixo Y-Y. Tomemos um retangulo elementar cuja ¥ area é bd a © momento de inércia Fig. 1.36 - Momento dessa area elementar de inércia e % bode © momento de inércia de toda a figura é /.87/ wy UL "0 momento de indrcia de wma Grea retangular em retacio a um tado & 1/3 do produto da area pelo quadrado do comprimento do outro Lado". Tomemos, agora, a semi-drea do plano de flutuacdo (fig. 1.37). Fig. 1.37 - Dedugig de férmila de momento de inércia transversal 0 momento da dre elementar com relacio a LC é: + rag y= Pax ou seja /1.88/ - 50 - A frmula /1.88/ nds di o momento de inércia transversal. £ 0 momento de inéreia do plano de flutuacdo con relagio ao eixo dianetral, ou seja, com re lagdo 4 linha de centro. _Este momento de inércia pode ser calculado pelas formulas aproxima- das que j4 estudamos. Elas, quando calculando a area, resolvem aproximadamente a integral L yrdx 0 Agora, em vez do valor da ordenada, usaremos o seu cubo, e 9 resultado final se Ya multiplicado por dois tercos para termos o momento de inércia requerido. 0 tipo de calculo é: Neda | Valor da | Cubo da | o1 rdenada | ordenada | ordenada | inércia Multiplicador | | 1 Produto p/ | i 11.89/ 11.90/ ASL /.92/ 1.93/ - 60 - Para forma de Gauss: /1.94/ Exemplo 28 - Calcular o momento de inércia com relacio & linha de centro com os dados do problema-exemplo 27 (pagina 56). Usar a fGrmila de Cheby- chev com 10 ordenadas. (Ne da Valor da | Cubo da | ordenada | ordenada | ordenada Yo 5 125,00 yy 45 3 375,00 y, | 19,5 7 414,88 ¥5 n | 10 648,00 Ys m5 | 11 390,63 Ys 21,5 9 938,38 | | oy, | 18 | 5 832,00 | Y5 uu 2 744,00 95 | 887,38 | | %s | 3 27,00 | J . [8s = 82 352,27 » 2.x 150 x 52 358,27 pe Ty = 525 522,70 mt Este valor @ para o plano. Vejamos o valor real . ~e Treat * piano * ¥ Tyeay ~ 525 822,70 x 2008 = 8,576 363 2 x 10!" mm? . 4 Tyeal = 837,64 - 4 Ty = 837,64 Resposta: 1 = 837,64 m! 1.11 - ALVARENGA EM FORMA DE CAIXA ‘A alvarenga que tem una carena em forma de paralepipedo retangular, em forma de caixa (BOX-SHAPED LIGHTER) apresenta a vantagem de seu formato re- gular. Por isso € muito usada em problemas de arquitetura naval. ae ‘A figura 1.38 apresenta o corte do pla- : no transversal de meio navio. Venos que re | para esse tipo de embarcaco o VCB é fa TT cilnente obtido: ee 4 € Fig. 1.38 - Alvarenga em forma de caixa A cota do centro de carena é metade do crn -61- A figura 1.39 apresenta o plano longitudinal da alvarenga. Vemos que © centro de carena (3) coincide com o plano transversal de meio navio. Logo YB = 0 AP L Fig. 1.39 - LCB de uma alva renga em forma de caixa _Vejanos agora o momento de inércia longitudinal (fig. 1.40). Tome- mos um retangulo elementar cuja area Bo dx @ 0 momento de inércia relativamente & linha da aranha é (Bid xt Bee de Fig. 1.40 - Momento de inér cia longitudinal de uma alva renga sR 2 e para toda a alvarenga, irlegrando entre os limites -L/2 e L/2, vem 1/2 -L/2 /1.95/ Fig. 1.41 - Momento de inercia transversal de uma alvarenga Agora, 0 momento de inércia transversal. A area elementar é (fig. 1.41) Ls dy € seu momento de inércia com relacao @ linha de centro 2 2 Gs dy) y= bs y's dy Integrando entre os limites -B/2 e B/2, temos: -62- /1.96/ 1,12 = APARELHOS Existem diversos aparelhos que auxiliamo arquiteto naval em seus cAlculos. Nao cabe ao oficial de nautica conhecé-los detalhadamente. Basta sa ber de sua existéncia e finalidade. Como aparelhos mecanicos temos: Planimetro (em inglés PLANINETER) é um aparelho que mede a drea de figuras planas fechadas. Intégrafo (em ingles INTEGRAPH) , um aparelho mec&nico que detemnina curva integral de uma curva dada. Sendo = §tx) a curva original, a ordenada da curva integral é =f ede A curva de Bonjean é @ curva integral de uma segio transversal do navio. Integrador (em inglés INTEGRATOR) & una maquina que fornece_a area, © primeiro e 0 segundo momento da area com relacio a un eixo dado, de qualquer figura plana fechada. Além desses instrumentos a arquitetura naval usa, hoje, computado~ res, tanto analdgicos como digitais. 1.15 - PROBLEMAS Lis As semi-ordenadas de um plano de flutuacio sao: EP = 0,24 - 2,88 - 5,52 - 8,04 - 9,72 - 10,80 - 11,28 - 11,04 - 10,32 - 56 © AP = 0 metros. © comprimento 200 metros. Calcular a area, a posicao do centro de flu- tuagdo com relacao 4 perpendicular de meio navio, e os momentos de inér- cia com relacao aos eixos transversal e longitudinal que passam por F. Resp. : Ag = 3 136,00 n? MF = + 11,02 m Ip = 95 847,33 mn" 1, = 6 587 738,91 n! As Greas dos planos de linha d'agua de uma embarcacio, medidas a interva + los de 0,5 m, a partir da linha d'agua de projeto, sao: 115 - 100 - 80 - 45 metros quadrados. Abaixo_da diltima area existe um apéndice com 10 m>, cujo centro de yolu- me estd 1 m abaixo dessa area. Calcular o volume da carena e a posicao do VCB. Usar uma das formulas de Simpson. 1.3 Tae Z1s- 2 1.6- 7 1.8 - 1.9 - Resp.: 9 = 141,25 m> . VCB = 0,78 m abaixo da linha d'dgua de projeto ‘Um tanque do fundo duplo tem 0,5 m de altura. As dreas horizontais, igual mente espacadas, a partir do fundo, sao: 18,40 - 29,60 - 33,60 - 36,80 - 38,40 - 40,00 metros quadrados. Calcular o volume do tanque usando a férmla de Newton-Cotes. Resp.: V = 16,89 m° Uma curva tem as seguintes ordenadas igualmente espacadas de 2 metros 10,9 - 13,5 - 14,6 - 15,0 - 15,2 - 15,3 e 15,2 metros. Calcular a rea: a) pela la. formula de Simpson; b) pela férmula dos tra- pezios: c) determinar a razdo entre a primeira e a segunda solucao Resp.: a) A = 173,93 mn? b) A= 173,30 a ¢) razio = 1,005 64 As semi-ordenadas de un plano de flutuacio so: 1,2 = 4,6 = 84 - 11,0 - 12,0 - 11,7 - 10,3 - 7,5 © 3 metros. e 0 comprimento € 120 m. Qual a rea do plano de flutuacio ? Resposta: Ay = 2 048 n° Un tanque de tm navio tem as seguintes secdes transversais: 20 - 31 = 52 - 21 = 15 metros quadrados espagadas igualmente de 5 metros. Ele esté cheio com agua doce (y = 1). Ele @ esvasiado e depois novamente enchido, mas agora com agua salgada (y = 1,025). Qual a alteracio no deslocamento ? Resp.: 0 deslocamento aunentou em 12,79 t Una drea limitada por uma curva e una linha reta é dividida por ordenadas separadas de 1,20 m, cujos comprimentos sio 0 - 3,8 - 4,4'- 4,6 - 4,7-4,7-- 4,5 - 4,3 e 0 metros. Achar a posicHo do centro de gravidade relativamente 4 linha base. Resp.: ¥ = 2,21 m ¥ at A carena de um pontao tem costados verticais com 2 metros de altura, As semi-ordenadas do plano de flutuacéo, a partir da perpendicular de ré, sao: 1,8 - 1,6 - 1,7 - 1,7 - 1,4 - 1,0 e 0 metros e esto separadas por intervalos constantes de 1 m. Calcular: a) a Grea do plano de flutuacao; b) posicao longitudinal do centro de flutuacdo: ¢) momento de inércia transversal ; 4) momento de inércia longitudinal; e) volume de carena £) deslocanento em agua salgada. Respostas: a) Ay = 16,60 m° b) OF = + 0,40 m ©) Tp = 13,05 nf @) 1, = 38,440! e) 9 = 33,20 m> 8 &= 3403 As feas dos planos transversais de um contratorpedeiro de 105 m de com- primeito, a partir da perpendicular de ré, em relagao & linha d'agua de 3,65 m, Sao 0,9-7,5 - 13,1 - 21,4 - 25,6 = 27,9 - 29,0 - 25,6 - 19.0 - 4,860 nm? Os centréides de cada secdo, na mesma ordem, acima da linha base, sio ~ 64 = respectivamente: 2-16 - 1,7 - 1,9 - 1,9 - 2,0 - 2,1 - 2,1 - 1,8 - 2,4 3,7 metros. Calcular: a) Deslocamento em Agua salgada para o calado de 3,65 m. b) VCB acima da linha base. Resp.: a = 1 876,62 t KB=1,97m 1.10 - As semibocas da antepara que separa o pordo II do pordo III, espacadas verticalmente de 0,6 m sao, respectivamente : 0,33 - 6,0 - 9,0 - 10,67 - 11,50 - 11,75 - 11,83 - 11,75 - 11,75 - 11,67 - 11,58 - 11,50 11,33 metros. Calcular a area e altura do cen- troide da antepara em relacdo quilha. Usar a formula dos trapézios. Resp.: A= 149,8 m* ¥ = 3,960 ‘ 2 . ‘ 1.11)- 0 deslocamento leve de um navio € 2 500 t e seu VOG acima da linha ba- se & 5,20 m. Esto a bordo os seguintes pesos ‘Tangue 1 - 200 = 0,50 m Tanque 2 - 100 t = 0,45 m Tanque 3-20 0,55 m Porao 1 - 280 t 3,20 m t m t m Porao 2 - 420 3,75 Porao 3 - 440 3,55 Qual a posicio do VCs ? Resp.: KG = 4,34 m 1.12 - As Greas das secdes transversais de una enbarcagdo espacadas de 5 metros sao, de vante para ré: 38 - 64 -82 - 91 - 90 - 74 - 51 metros quadrados Un pordo tem sua antepara de vante a 2,5 ma ré da la. secio acima (a secao que mede 38 m2), e seu comprimento 6 25 m. Que quantidade de car- ga de fator de estiva’= 1,2 t/m> podera conter, sendo a quebra de esti- va igual a 18 $.(Obs. - Calcular o volume do poréo pela formula de New- ton-Cotes con 6 ordenadas) . Resposta: 0 pordo podera conter 1 962,34 t de carga. 1.13 - Uma barcaga em forma de caixa tem comprimento de 30 m, boca de 5 metros, e calado de 2,5 metros. Calcular: a) volume de carena;_ b) deslocamentos em agua doce e salgada; ©) posicao do VCB acima da quilha; ) posicéo do LCB a partir da AP; e) momento de inércia transversal ; £) momento de inércia longitudinal . Respostas: a) b) 384,38 t ¢) KB= 1,25 m d) AP-B = 15 m e) Ip = 312.5 m* 1.14 = Numa embarcacio de 54 metros de comprimento as secdes transversais da linha d'Sgua carregada sao semicirculos. Determinar o volume da carena e a posicao longitudinal de seu centro, sabendo-se que as ordenadas da linha d’agua carregada, a partir da AP, medem respectivamente 3,0 - 3,7 - 4,3 - 4,6 - 4,0 - 1,5 © 0,3 metros e sao igualmente espacadas. Usar a segunda forma de Simpson. Resposta: 7 = 1 074,6 m? AP-B = 22,45 m Lay 1.18 ~65- 5 = Um triangulo isdsceles ABC tem base BC = 15 m, e sua altura é 25 m. Una linha reta a 10 mde A é tracada paralelamente a base, encontrando AB @ AC en De E respectivanente: Achar a disténcia do centro de gravidade da figura DBCE ao vértice A, (1) Resp.: 18,87 m - Onavio Altair tem os seguintes pesos a bordo, com suas respectivas dis tancias ao plano de base moldada: tanques do fundo duplo: n¥ 9 e n? O: cheios com 60 t de combustivel em cada (Kg = 0,60 m); tanques 7 ¢ 8 cheios com 100 t de agua em cada (Kg = 0,60 m). Porao n® 1 com 700 t de carga homogénea (Kg = 4,30 m) e coberta do porao n? 2 com 660 t de car ga homogénea (Kg = 7,70'm). Calcular o deslocamento e o KG do navio, sa dendo-se que o deslocamento leve é 3 050 t com um KG = 6,45 m Resposta: 4 = 4 730 t KG = 5,91 m - Num navio em lastro, na condicao de safda do porto, os pesos a bordo sao segundo o quadro seguinte.. Considerar as distancias a partir de JX para yante negativas, para ré positivas. Calcular o deslocamento e a posicao do centro de gravidade (vertical e longitudinal). ‘Nome Peso Posicao de G t ‘acima da linha a partir de base (n) Xm) Navio leve 4 000 7,00 + 12,00 Combustivel: tanque 3 BB 120 0,55 + 24,00 tanque 3 BE 120 0,55 + 24,00 tanque 4 BB 150 0365, + 3800 tanque 4 BE 150 0165 + 3800 tanque 5 C 140 0:70 + 40/00 Lubrificante 40 7,00 + 45,00 Agua: ‘tangue 1 BB 120 0,55 = 12,00 tanque 1 BE 120 0,55 = 12,00 tanque 2 BB 100 2:10 + 2500 tanque 2 BE 100 210 + 2200 Provisées e viveres 20 8,10 + 42,00 Tripulacao e pertences 8 14,00 + 44,00 Resposta: 4 = 5 188 t pene’ kg = 5,69 m WG = + 13,74 m = Determinar a posigdo do centro de gravidade e o deslocanento de un na~ vio, sabendo-se que os pesos a bordo esto distribuidos segundo o se- guinte quadro: Nome Peso Posicio de G te acima da linha a partir de base (m) X Navio leve 3 550 7,00 + 10,00 Tanque 11 (BB&BE) 280 0,60 + 20,80 Tanque 12 (BBGBE) 180 0,70 + 36,00 Tanque 13 (BB&BE) 160 2,30 + 20,00 Tanque 6 (BBGBE) 200 0,55 + 7,80 (2) - Atwood - THEORETICAL NAVAL ARCHITECTURE = 66 = 1.19 1.20 1.22 —— SeeeseSeeeSSSSSSeSSsFSFSFSFSFSSS Nome Peso Posicao de G t acima da linha a partir de I base (m) (m) (continuacao) Tanque 7 (BB&BE) 220 0,65 + 24,00 Provises e viveres 20 8,20 + 36,00 Tripulagio e pertences 6 12,00 + 38,00 Lubrificante 20 7,50 + 32,00 Carga: Poro I cobro 800 4,25 = 38,00 Poraio I coberta 660 7,2 = 39,50 Porio I1 cobro 810 3,90 = 16,00 Porio II coberta 660 735 = 12780 Pordo III cobro 1200 3,90 + 12,00 Porao III coberta 420 7,35 + 12,00 Tanque profundo BB 100 4,10 - 4,00 ‘Tanque profundo BE 190 4.10 = 4,00 Respostas: 4 = 9 836 t G = 5,43 m G54 0,02 m eal coca . - Calcular a integral cosa*da pela forma de Gauss com 5 ordena~ 0 das. Resp.: 0,642 68 © = Calcular a integral [ Sen. (In) ax pela fSrmila de Chebychev con 1 5 ordenadas. Resposta: 0,459 92 = Um tanque do fundo duplo ten secdo transversal retangular, com una lar- gura de 10 me altura de 1 mna extremidade de ré e largura de 5 me al tura de 2 mna extremidade de vante. Seu comprimento total é 18 metros. Calcular seu volune e posico do centro de gravidade relativo @ extremi dade de ré, usando a formula de Simpson com 4 ordenadas. (1) Resposta: V = 194,99 n° centro de gravidade a 9,01 m a partir da extremidede de ré para vante. = As semi-ordenadas de um plano de flutuagio tomadas para aplicagao da re gra de Chebychev con 10 ordenadas, de vante para ré, sao: 1,9 - 5,2 - 7,6 - 8,8 - 9,1 - 9,1 - 9,0 - 8,7-7,3 € 4 metros. © comprimento € de 120 metros. Determinar a Area e a posigdo do centro de flutuacao relativamente a meio navio. Resposta: Ay, = 1 696,80 n° YUF = + 3,38 m (2) ~ Adaptado do ivro NOTES AND EXAMPLES IN NAVAL ARCHITECTURE de autoria de R, Munro-Smith, (pag,9 ,la. edicdo, 1965) 2 - CARACTERISTICAS DO_NAVIO 2.1 - CARACTERISTICAS PRINCIPAIS As caracteristicas principais de um navio so suas dimensbes mais im portantes, tanto lineares como volumétricas e em peso. As Lineares so: conprimento entre perpendiculares, comprimento to tal, boca, calado pontal. _ No capitulo anterior, item 1.6 ~ PLANOS E LINHAS DE REEERENCIA DO NA VIO - (pag. 33) foram definidas as perpendiculares a vante e a ré. Comprimento entre perpendiculares @ a distancia entre a perpendicu- lar de vante e a de ré. Devido & diversidade de posicionanento da perpendicu- lar de ré, 9 comprimento entre perpendiculares de wm navio medido no. Brasil (fig. 2.1) 8 diferente, por exemplo, desse mesmo comprimento se medido na In- glaterra (fig. 2.2). A notacéo de comprimento entre perpendiculares é Lpp: Porém, como ja dissemos, para facilidade de composicao datilografica, usarenos en todos nosso trabalho a abreviatura L para comprimento entre perpendiculares, salvo em ca- S0s especiais que serao devidamente ressalvados no texto. Fig. 2.1 - Comprimento entre perpendiculares no Brasil e Estados Uni dos. Fig. 2.2 - Comprimento entre perpendiculares na Inglaterra e Italia. Conpiimento total ou comprimento de roda a roda_é 0 comprimento to tal do navio, desde a parte mais saliente da proa até a mais saliente da popa, has partes que fiquen acina ov abaixo da linha d'agua (figura 2.3). Sua nota cao é Loa = -- bog === Fig. 2.3 - Comprimento total Fig. 2.4 - Boca, pontal e calado Boca moldada é a maior largura do casco, medida pela parte de dentro, ou seja, excluindo a espessura do chapeamento do costado. Sua notagao € B (fig 2.4). Boca maxima ou boca extrema (notag%o Bex) € a maior largura do casco entre as faces exteriores do costado (fig. 2.4). Pontal é a distancia vertical medida no plano transversal de meio na vio e sobre a linha de centro, da face interna da quilha 4 face interna do vau do convés principal. Sua notagdo é D (fig. 2.4). _ Calado & a distancia vertical entre a parte mais baixa do navioe a linha "agua (notacao dex, fig. 2.4). Calado moldado @ a distancia vertical entre o plano de base moldada ea linha dagua. Sua notacao é d (Fig. 2.4). 0 calado dado como caracteristica do navio é 0 calado em referéncia @ linha de carga de verao. As caracteristicas principais em peso sao: deslocamento e porte bru- to. Deslocamento (notago: 4) € 0 peso do navio. f o peso da agua deslo cada, Seu valor € dado pela formla | bevey | (2 onde ——— A = deslocamento v= volume de carena, ou seja, 0 volume da agua deslocada y = densidade da agua em que o navio flutua. A densidade da agua do mar &, em nédia, de 1,026 e a Agua doce de a~ proximadamente 1,016. Mas nos calculos de teoria do navio usa-se para densida- de da Agua salgada o valor 1,025 ¢ para agua doce o de 1. Todos os problemas dados, em que for necessario o uso da densidade da agua, serdo esses os valo- tes usados, salvo expressamente declarado em contrario. 0 deslocamento varia de un deslocamento leve, no qual o navio estd pronto e completo, mas sem carga, combustivel, agua, passageiros, rancho, tri- pulantes, etc, & um deslocamento maximo ou em plena carga, que € 0 correspon- dente a um maximo permitido. 0 deslocamento dado como caracteristica donavio é 0 referente 4 li- nha de carga de verao. Nota - em navios de propulsio a vapor, admite-se para cflculo do des locamento leve as caldeiras com agua. Porte é a diferenca entre o deslocamento maximo e 0 deslocamento le- ve. £ 0 peso que o navio é Capaz de embarcar. Notacdo PB. Porte bruto € o mesmo que porte (PR). Tanbém expoente de carga ten o mesmo significado que porte bruto. - 69 - Porte liquide (PL) é a parte do porte utilizdvel conercialmente. a capacidade de carga e passageiros, em peso, que o navio pode transportar em de terminada viagem. = Porte comerciavel (PC) € 0 que falta em peso, muma dada ocasifo, pa rao navio completar seu porte bruto. £ a parte do porte bruto que o armador ainda pode comerciar. Como caracterfstica do navio temos o porte bruto. ____,A8 principais dimensdes volumétricas so: tonelagem bruta e tonela- gem liquida. oo. Arquear uma embarcacéo € determinar seu volume. A unidade de arquea go € a tonelada de arqueagao, que tem 100 pés cibicos ( 2,83 metros cibicos)~ Portanto tonelada de arqueacao @ medida de volume e nao de peso. Arqueacdo bruta ou tonelagem bruta é a medida de todos os volumes in ternos e fechados do navio. . ~ Arqueacao liquida ou tonelagem liquida é a medida de todos os espa- os internos e fechados do navio que geram frete, como por exemplo: pordes de Carga, saldo de fumar de passageiros, camarotes de passageiros, etc. As regras para determinar a arqueago variam de acordo com as autori dades que as estabelecen. Assim a arqueacao bruta de um mesmo navio nao & ames ma quando calculada, p. ex., pelas autoridades do Canal de Suez e pelas autori dades brasileiras. = A arqueacao € muito importante, pois nela sao baseadas diversas ta- xas, como taxas de praticagem, impostos de fardis, taxas de utilizacao dos por tos, taxas de utilizacdo de canais, etc. Geralmente so deduzidos da tonelagem bruta, para fins de obtengdo da tonelagem liquida: © espaco ocupado pelo equipamento propulsor (casa de ma- quinas); 0s espacos destinados 4 guarni¢ao (capitao, oficiais e tripulantes - note-se que pela regulamentacdo inglesa os camarotes dos taifeiros e cozinhei ros de navios de passageiros ndo sao deduziveis); cozinha, banheiros, etc, 6X clusivamente para uso dos tripulantes; passadico e casa de cartas; casa de ma quina do leme, compartimentos de maquinas do molinete e cabrestantes; cabine de radiotelegrafia, etc. Nao sao deduziveis, por exemplo, os espagos que sao u sados ou sO podem ser usados como camarotes de passageiros, banheiros e lavato. rios de passageiros, paidis de bagagem, etc. Como dissemos, cada pais determina a arqueacio dos navios que regis- tra, Mas eles podem delegar competéncia as sociedades classificadoras para que determinen a arqueacao e emitam 0 competente certificado. Assim encontranos certificados de arqueagao expedidos pelo Lloyd's Register of Shipping, Ameri- can Bureau of Shipping, Bureau Veritas, etc. Tanbem um pais diferente daquele do pavilhao do navio pode emitir um certificado, mas somente para fins dentro desse pais emissor. Assim temos que os navios brasileiros que frequentam por- tos venezuelanos devem possuir certificados de arqueacao expedidos por autori- dade venezuelana, apenas para pagamento de taxas quando o navio vai a portos da Venezuela. Tanbém as administracdes dos principais canais do mundo costumam determinar as tonelagens de acordo com seus proprios regulamentos. Na verdade elas aceitam que 0 calculo, baseado nas regras por elas determinadas,sejam fei tos pelas sociedades classificadoras, que também emitem o certificado. E assim temos que quase sempre, num navio de'longo curso se encontra além do certifica do de arqueagio expedide pela autoridade do pais de registro, certificados de arqueacao do canal de Panama e do canal de Suez. As regras para determinacdo das tonelagens pelos regulamentos dos ca nais so mais rigorosas que as da maioria dos paises, e assim temos que, de mo do geral, as tonelagens bruta e liquida de um mesmo navio, determinadas segun’ do as regras do canal de Panama ou Suez, por exemplo, sao maiores que as deter minadas pelas regras adotadas pelo governo brasileiro. No Brasil a autoridade competente para determinagdo da tonelagem & 0 Minist@rio da Marinha. Existe um tipo de navio, chamado de navio de "convés de abrigo'' (SHEL TER DECK VESSEL), cujo convés aberto ao tempo nao & o convés principal (convés principal é 0 convés reforcado e continuo de proa a popa e transversalmente) . A figura 2.5 explica 0 conceito de navio de convés de abrigo. 0 con vés principal. que na figura corresponde ao piso da coberta superior (1a. co- - 70 escotiiha de tonelagem abertura de principal aco do fonelagem amepaca de eoliséo AR antepae de colisso. AV Fig. 2.5 - Navio de convés de abrigo berta) vai de proa 4 pop: ‘ima dele existe um outro convés, chamado "convés de abrigo", de construgao mais leve. Para que o espaco delimitado entre o con- vés de abrigo e o conves principal nfo entrasse no calculo da tonelagem, o con ves de abrigo deveria possuir uma escotilha ndo estanque, denominada “escoti- Iha de tonelagen" (geralmente, mas nao obrigatoriamente, situada muna das ex- tremidades do navio, com a mesma boca que a escotilha de carga adjacente, com bragolas de mais de um pé (30 centimetros) de altura, e desprotegida); abaixo da escotilha de tonelagen deveria haver um poco de tonelagen, formado por ante paras transversais afastadas uma da outra no minimo 1,20 metros, e indo de bo= reste a bonbordo, e essa area ficando sempre livre de carga, etc; as anteparas transversais entre o pogo de tonelagem e qualquer parte do convés de abrigo que ficaria isento deveriam ter, pelo menos, duas “aberturas de tonelagem'" (com 0,90 mde largura e 1,20 mde aitura, no minimo) e nao possuindo meios de fe- chamento permanente (Seriam fechadas’com tabuados de madeira ou placas de me- tal). Desde que o convés de abrigo niio era estanque, teoricamente,o convés que lhe ficava abaixo era o convés principal ea partir dele medida a borda li vre, Portanto, todas aberturas do segundo convés, ou seja, no convés principal devian ser providas de meios de fechamento permanente. De acordo com as regras da maioria dos paises, se o navio possuia es ses Tequisitos: escotilha, poco e aberturas de tonelagem, etc, o espaco da co berta superior nao era computado na tonelagen. Suponhamos um navio de escantilhdo completo - un navio de escanti- Info completo (em inglés FULL SCANTLING VESSEL) € um navio de construcéo mais forte que 0 navio de convés de abrigo, e por isso apropriado para cargas pesa- das, de alta densidade; pode ter um, dois ou trés conveses, e todos sao conti- muos de proa 4 popa e transversalmente. Ele tem seu_convés principal aberto 20 tempo. Um segundo convés desse navio correspondera 4 coberta superior, ou seja @ la. coberta. Esse navio poderia ser convertido num navio de convés de abrigo desde que fossem abertas as escotilhas ¢ aberturas de tonelagem e construido o poco de tonelagem, e as aberturas do segundo convés providas de meios de fecha mento permanente. Esse navio assim transformado tomava o none de “navio de con vés de abrigo aberto" (OPEN SHELTER DECK VESSEL), e 0 espaco da la. coberta nao mais entrava no calculo da tonelagem. Se o armador, por qualquer motivo, mandava novamente fechar as aberturas e escotilha de tonelagem de modo perm3- nente, o navio passava a ser conhecido como "navio de conves de abrigo fecha do" (CLOSED SHELTER DECK VESSEL), e aquele espaco da la. coberta tornava a in- tegrar a tonelagem. Nos paises que adotaram a recomendacdo da ORGANIZACAO MARITIMA CON- SULTIVA INTERGOVERNAMENTAL (INTERGOVERNAMENTAL MARITIME CONSULTATIVE ORGANIZA- TION, IMCO), aprovada em assenbléia realizada em 18 de outubro de 1963, nao mais existe o conceito de "convés de abrigo". Para fins de isengao do espaco da coberta superior nao mais séo necessarios os requisitos de escotilha, poco, aberturas de tonelagem, etc. A entrada ou nao desse espaco no calculo da tone lagen fica submetida 4 situacdo de una nova marca, chamada marca de tonelagen colocada no costado nas proximidades de meio navio, para ré. Essa marca de to nelagem nao se aplica a navios de um sO convés, mas so a navios con dois ou mais conveses, sendo gue o segundo convés (logo abaixo do convés superior ex- posto ao tempo) devera ser: -na- = parte integral da estrutura do navio; ~ Continuo de proa a popa, desde a antepara de colisao AV até a ante para de colisdo AR, e de boreste a bombordo; - provido de escotilhas com coberturas suficientes e fortes. Entéio a entrada ou nfo do volume da coberta superior (1a. coberta)no cAlculo da tonelagen sera: a) marca de tonelagem emersa - volume da la. coberta nao entra na to nelagem; b) marca de tonelagem imersa - volume da la. coberta entra na tonela gen. Resumindo: nos paises que adotaram a vecomendacio da IMOO nao existe mais o convés de abrigo convencional, e sim un navio com'dois conjuntos de to- nelagen: un conjunto (tonelagem bruta e tonelagen liquida) para quando a marca estiver fora dégua, e outro conjunto (tonelagem bruta e tonelagem liquida) pa- Ya quando a marca de tonelagem estiver submersa. Exemplo - 0 Certificado de Arqueagio de um navio podera dispor: "Quando a Marea de Tonelagem (ou a Linka apropriada para agua dice ou tropical) esta submersa a TONELAGEM BRUTA & ......... 7 526,42 tons (21 299,77 m3) ea TONELAGEM LIQUIDA é . + 4 193,06 tons (11 866,35 n°). Quando a Marea de Tonelagem (ou a linha apropriada para dgua déce ou tropical) NAO esta eubmerea a TONELAGEM BRUTA é . + 5 451,98 tons (15 372,50 m3) @ a TONELAGEM LIQUIDA é . + 2 866,91 tone ( @ 110,54 m’." Os navios brasileiros popularmente conhecidos como "Liners" (classe Itaimbé, do Lloyd Brasileiro) sao navios com dois conjuntos de tonelagen. 0 Brasil adotou a "Recomendagio sobre conveses de abrigo e outros espagos considerados abertos para fins de medida de tonelagen" (Reconendagio A.48 (III) de 18/10/1963, da IMCO), pelo decreto n® 66 369 de 23 de margo de 1970. 2.2 = MARCA DE TONELAGEM A marca de tonelagem @ uma faixa horizontal de 15 polegadas (380 mm) de comprimento ¢ 1 polegada (25 mm) de largura, encimada por um triangulo e- quilatero, cada lado com 12 polegadas (300 mm) de comprimento e 1 polegada (25 mm) de largura. Todas as medidas sao em referéncia & aresta superior da marca de tonelagem. Pode haver uma linha opcional para quando o navio flutuar em aguas doces ou tropicais. A correcao aditiva para essa marca é de 1/48 do calado mol dado até a marca de tonelagem. Essa linha opcional tem 9 polegadas (230 mm) de comprimento por 1 polegada (25 mm) de largura, desenhada no extremo de ré da marca de tonelagem. 0 vértice do trifngulo deve ficar mma linha vertical que passe en- tre 21 polegadas ($40 mn) e 84 polegadas ( 2 000 mm) a ré do centro do disco de Plimsoll ou do plano transversal de meio navio (linha da aranha). Na Ingla- terra o "Board of Trade" determina dist’ncias de 21 polegadas em navios com marcas de linhas de carga comuns,e 42 polegadas para navios com marcas de li- nha de carga para transporte de madeira no convés. A figura 2.6, na pagina se~ guinte, nds mostra a marca de tonelagen. © posicionamento vertical da marca de tonelagem s6_depende do compri, mento do segundo convés © do pontal moldado desse mesmo convés. Essa posicao © tomada a partir do 2? convés, para baixo, mma altura determinada pot meio de tabelas. ln extrato dessas tabelas 6 dado a seguir, onde Lz ¢ 0 comprimento do segundo convés em metros, e Ds € 0 pontal desse mesmo conves também em metros. 25mm mares de = 180mm - Figura 2.6 - Marca de Tonelagem PROA marca, opcionsl pare agua doce e tropical ‘marca de tonelagem hae catade moldedo ae hna_marca de tonelagem PROA I L, = Dy (em metros) |L, (em metros) | |--—]— 8 2 w 4 w | 18 20 |67 e abaixo sl | | sl 51 51 ) 7 us sl 51 sl 79 209 | sl) 51 sl | 85, 294 | sl} 31 SL | 91 398 | sl 51 51 , 515 | 19 31 51 | 103 643 196 51 st | 109 785 | 2385 | us SL | us 943, 386 | 200 52 ) 121 ai 494 | 288 124 ) 427 | 1279 617 397 200 | 133 | 1 450 1 | 787 527 342 | 139 1630 | 1 s12 671 ams | 1as 1s | 1 } 1074 823 621 } 451 2020 | 1 } 1235 | | 971 761 } 187 223 | 17 | 1384 | 1a 894 | 163 237 | 1 1525 | 1 241 1015 169 2 $37 2 1636 | 1363 | 1128 175 2 694 2 1 783 1479 | 1 236 181 2 850 2 1 907 | 1 593 1 342 187 2 999 2 } 2024 1 700 1 440 193 31s | 2 2139 | 1804 1.536 Fig. 2.7 - Extrato da tabela para cAlculo da posigdo da marca de tonelagem: ela fornece a distancia do 29 convés a marca de tonelagem, em mm. Exemplo 1 - Se o comprimento do 2? convés de um navio € 120 metros, e o pontal moldado até esse convés € 7,50 m, temos = 120 37,5 = 16 Entrando na tabela com L, = 121 e (L) + D,) =16 encontramos 494 mm Isso Significa que a marca de tonelagem deve ser posicionada 494 mm abaixo do 2° conves. conves_ principal Fig. 2.8 - Posicionamento da marca de tonelagem de um navio cargueiro, de acordo com os dados do exemplo nd 1. 4 2.3 ~ CONVENCAO INTERNACIONAL SOBRE MEDIDA DE ARQUEACKO DE NAVIOS, 1969 Entre 27 de maio e 23 de junho de 1969 realizou-se, em Londres, u- ma Conferéncia Internacional com a finalidade de propor a unificacao das regras de arqueacao dos navios. Essa Conferéncia foi patrocinada pela IMCO, e a Con- vencao aprovada deve entrar em vigor desde que aceita por 25 Estados cujas fro tas mercantes combinadas somem mais que 65 § da tonelagem bruta mundial. Ela ja foi ratificada pelo Brasil (Dec.Legisl. n? 57,de 1970) mas como no alcan- Gou os valores exigidos ainda ndo esta em vigor. Por ela a tonelagem bruta nao tem unidade e é determinada pela se- guinte forma: v 12.2) onde TB = tonelagem bruta V = volume total de todos os espacos fechados do navio em metros cibi- cos = 6 dado pela fSrmila K,=0,2 + 0,02 log V 12.3] sendo log = logaritmo decimal A tonelagem liquida, notacio TL, @ dada pela £6rmula | 2. N, j men ($2) ern (y+) Pal Nessa fSrmila /2.4/ temo: | Ky = 0.2 + 0,02 log Vy, 2.8) i eeecereenrenmrrenenneinieeecdl © para ambas (/2.4/ ¢ (2.5/): tonelagem bruta volune total dos espagos de carga, em metros cibicos calado moldado, a meio navio, em metros; pontal moldado, a meio navio, em metros; nimero de passageiros em camarotes com um miximo de 8 beli- ches: nimero de passageiros restantes; niimero total de passageiros que o navio permitido carregar, como indicado no Certificado do navio; quando N) + N, € menor que 13, Ny @ N, deverao ser considerados iguais'a zefo. Como, de acordo com a Convencao Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar, 1969,"navio de passageiros" € todo o navio que transporte mais de doze passageiros, para navios cargueiros a formula /2.4/ fica resumida a 12.6/ -5- 2.4 - PROBLEMAS 2.1 - 0 deslocamento méximo de um navio para determinada viagen € 16 500 t. Seu deslocamento leve € 6 300 t, € 0 somatério dos pesos do combustivel, a- gua, lastro, provides, materiais, guarnicdo e pertences, etc, € 1 420 t Até 0 momento ele tem a bordo 4 300 t de carga. Qual seu porte bruto, o Porte liquido e o porte comerciavel ? Respostas: ~ 0 deslocamento de um navio em Agua salgada é 35 000 t e seu calado é de 9,45 m. Qual seu desiocamento, no mesmo calado, em agua doce ? Resposta: 4 = 34 146,34 t 2.3 ~ 0 deslocamento leve de um navio & 3 000 t. A guarnicio e seus pertences pesam 3§ t; Agua de alimentac3o da caldeira, 250 t; agua potavel, 180 t; combustivel e lubrificantes, 600 t; carga.4 135 t. Calcular: (a) desloca mento em lastro (ou servico); (b) deslocamento em carga maxima; (c) por te bruto; (d) porte liquido; (e) expoente de carga. Resposta: (a) 4 065 () 8 200 (c) 5 200 {d) 4 135 (e) 5 200 2.4 - Sendo o volume de carena de un navio igual a 7 992 m°, determinar o des- lecamento em agua salgada de densidade 1,026. Resposta: A = 8 199,79 t 2.5 - 0 volume de carena de um navio € 7 992 m> quando em Agua salobra de den- sidade 1,010. Qual seu deslocamento ? Resposta: 4 = 8 071,92 t 2.6 - Un navio SD-14 tem a bordo 4 200 t de carga, e 3 600 t entre Sleo, lubri ficantes, guarnicio e pertences, rancho, materiais, etc. Sendo seu porte bruto 15/022 t, calcular o porte comerciavel. Resposta: PC = 7 222 t 2.7 = Qual a relacio entre o volume total de um iceberg e o volume da parte que emerge ao flutuar. Tome-se para peso especifico do gelo 0,935 t/m3.e da Agua salgada 1,028 t/m3.() Resposta: relagio = 11,39 2.8 - Uma esfera de 20 cm de diametro pesa 2 kg. Ela esta ligada a outra esfe- ra do mesmo tamanho, mas de 5 kg de peso, por meio de um fio de vela de peso e volume despreziveis. Jogadas n'agua doce qual o volune da esfe- ra mais leve que deve ficar enerso 7(2) Resposta: volume = 1 377,58 cm? 2.9 - Un cilindro afunda verticalmente 0,35 cm quando em agua de densidade . 1,010. Quando colocado em outro 1iquido, tanbém na vertical, afunda so- mente 0,25 cm. Qual a densidade desse outro 1iquido ? Resposta: y = 1,414 2.10 - Um cilindro tem 150 m de comprimento e 6 m de diametro e flutua com seu eixo na linha digua. Achar seu peso quando em agua salgada. Que peso de ve ser retirado para que ele flutue nas mesmas condicoes em agua doce 7 Respostas: 4 = 2 173,59 t devem ser retirada 93,01 t (1) = Antonio Mandelli - ELEMENTOS DE ARQUITECTURA NAVAL (1a. ed. 1960, Libre- ria y Editorial Alsina - B.Aires) pag. 15 (2) - idem 3.1 - CALADO Ja foi vista a definic&o de calado. No navio os nlimeros para leitura do calado so marcado no costado, na proa, na popa e a meio navio, nas proximi- dades das perpendiculares. 0 zero das escalas de calado marcadas no costado re- fere-se 4 linha de fundo da quilha. Geralmente as escalas so marcadas em deci- metros e em algarismos arabicos a BE, e em pés e em algarismos romanos a BB. As notagées usadas sao: é, = calado a ré dg = calado a vante 4d, = calado a meio navio Mas 0 calado 1ido nas escalas no costado deve passar por uma série de correcées para servir como argumento de entrada nos planos, ou ser usado nos calculos de estabilidade. Chama-se de "'compasso" a diferenca entre o calado a ré e 0 calado a vante. Usaremos como notagao para compasso a letra T. la Sg /3a/ Neste nosso estudo faremos 2 seguinte convencéo: calado a ré maior que calado a vante .... compasso positivo calado a ré menor que calado a vante .... compasso negativo Calado médio € a semi-soma dos calados a vante e a ré: a, * ¢ 13.24 PARA AS PERPENDICULARES As marcas de calado deverian ser feitas sobre as perpendiculares , mas devido as formas do navio geralmente isso & impossivel. Por exemplo, numa proa lancada nfo hd maneira de colocar a escala de calado sobre a perpendicular Se as marcas de calado so colocadas numa linha diferente que a_ per pendicular, quando o navio esta em aguas parelhas (sem compasso) nao haverd er- ro. Mas se ele esta compassado, quer pela proa, quer pela popa, essa defasagem originara um erro que devera ser corrigido. Na figura 3.1 (pagina seguinte) temos um navio compassado pela proa. © calado lido na marca de proa deve sofrer a corregio cg para obtermos o calado na perpendicular de vante. Temos que: cea Xe tee mas 0 triangulo maior nos mostra que te = ye Linke de centro das marcas Gaiade ns pos linha de contro des marcas de Eatago na prot Fig. 3.1 = Correco do calado devido a leitura fora das perpendiculares. t, cpt Xp + 7 13021 Lo donde, substituindo Para correio a ré: Nessas duas Gltimas formulas temos: Cg = Correcao para o calado a vante ¢, = correcdo para o calado a ré Xg distancia entre a marca de calado e a perpendicular de vante x, 7 distincia entre a marca de calado e a parpendicular de ré Ty = Compasso nas marcas de calado (calado a ré lido na marca menos calado a vante Lido na marca) L,, = comprimento entre as marcas de calado de vante ¢ de ré. Para aplicacio dessas duas fdrmilas faremos a convengio: Xp negativa X, positiva e compasso pela popa compasso pela proa € podemos armar o seguinte quadro | COMPASSO PELA POPA | COMPASSO PELA PROA corregao AV & subtrativa correcao AV é aditiva corregao AR é aditiva correcao AR é subtrativa positivo negativo x - 18 Nota-Na convenciio para distncias xq e x¢ suponos ag marcas nas po sigdes mostradas na figura 3.1, ou seja, a marca de vante a ré da perpendicu lar de vante e a marca de ré a'vante da perpendicular de ré. Isso € 0 que ocor re em quase todos os navios. Nun navio com marcas posicionadas de mancira dife rente trocaremos 0 sinal convencionado. 0 calado a meio navio ndo exige correcao pois a escala ou é posicio nada sobre a perpendicular de meio navio outdo perto dela que a correco € des prezivel. 3.3 - CORREGAO PARA O CALADO DEVIDO AO COMPASSO Esta corregio é devida ao centro de flutuacio nao pertencer ao pla- no transversal de meio navio, mas € comumente conhecida de correcao devido 20 compasso. Na verdade, se o centro de flutuacio estiver 2 meio navio, quer 0 navio esteja compassado ou nao,ndo haverd erro na leitura. $5 quando F no per tencer 20 aludido plano que, se 0 navio estiver compassado, haverd erro na leitura do calado. Os movimentos longitudinais do navio, em flutuagdes isocarenas,se fazem em torno de um eixo transversal que passa pelo centro de flutuacao. Figura 3.2 - Determinacao da correcdo para o calado em virtude do navio estar compassado € o centro de flutuacao ndo estar conti dona linha \{. ~ Suponhamos que o navio flutua na linha d'agua WL (figura 3.2). Obti dos os calados nas perpendiculares (apés a aplicagao das correcoes cf e Ca)cal cula-se o calado médio. Por esse calado médio traga~se a linha d'agua wl, mara lela a linha d'agua de projeto. Nas essa linha d'agua wl, que passa por S ( n¢ plano transversal de meio navio) ndo é a correspondente en aguas parelhas da linha d'Agua WL com 0 navio compassado, porque ela nao contem o centro de flu- tuacao do plano correspondente a NL e em torno do qual se fazem as inclinacdes longitudinais isocarenas. Essa linha wl corresponde a uma outra flutuagao, que chamaremos de W'L', pois W'L' e ab tem em comum o ponto F, que éo centro de flutuagao. A figura 3.2 foi tracada da seguinte maneira: desenhado o navio suas perpendiculares FP, AP e Yi, € a linha de flutuagao WL (a embarcacdo esta apopata) calcula~se 0 calado médio ¢ determina-se S, sobre a perpendicular Jl, tragando-se uma paralela & linha d’agua de projeto: essa paralela ¢ wl. Como ja explicamos a linha d’agua wl nao corresponde 2 WL, que ¢ a linha d'agua do navio compassado. Determinanos F no plano da linha d'agua wl, e por ele traca~ mos uma paralela 4 WL. £ & W'L' que corresponde WL. Entao, se tomammos a linha d'agua wl como referencia para entrada no plano de curvas hidrostaticas, esta~ = g's) remos errando de uma quantidade igual 4 distincia entre as linhas dagua WL e WL, Essa distincia @ uma corregdo ao calado que teremos que determina. Chamemos de @ ao angulo entre wl e WL. Pela figura vemos que: WL" = LL" onde T = compasso comprimento entre perpendiculares L © portanto podemos escrever tg 8 Q 3 No triangulo FDS, ret™ngulo em D, temos: FD = FS+ sen é € como para Gngulos muito pequenos os senos se confundem com as tangentes, es- crevenos FD = FS+ tge ou seja te o= 2 mas oe FD é a distancia entre os dois planos = cy FS 6 a distancia entre o centro de flutuacio e o plano transversal de meio navio = {F © sera « eo TF igualando com (1) donde 13.4/ Na £6rmula /3.4/ os elementos sao: €, = correcdo a ser aplicada ao calado médio devido ao compasso; T= compasso L = comprimento entre perpendiculares YF = distancia da linha da aranha ao centro de flutuagao. 3.4 - CORREGKO PARA O CALADO DEVIDO A DEFLEXAO pO CASCO Devido aos esforcos sofridos, 0 casco do navio pode ficar alquebra- do ou contra-alquebrado (fig. 3.3 ¢ 3.4, respectivanente). Nesse caso o calado médio, mesmo com o centro de flutuagao a meio navio e/ou sem compasso, nao cor responderé ao calado a meio navio, sendo menor no primeiro caso € maior no se= gundo. A diferenca entre 0 calado a meio navio e o calado médio méde a defle- xao do casco, e ela sera: no alquebramento ét=diui- e no contra~alquebranento - 80 - Fig. 3.3 - Navio alquebrado: calado mé dio maior que calado a MN Fig. 3.4 = Navio contra-alquebrado:ca Jado medio menor que cala- do a MN. bi = dy - dug Podemos dar forma algébrica as formilas, fazendo semp: = dn = Shed 13.54 ¢ os sinais positives de 61 corresponderéo ao contra-alquebramento, negativos ao alquebramento: +t, contra~alquebramento = 82 sees... alquebramento Na férmila /3.5/ os elementos sao: 81 = deflexo do casco @ meio navio (flecha) ; dy, = calado a meio navio ned = calado médio Devido ao formato que o casco toma, nem o calado a meio navio nen o calado médio € 0 calado correto para entrada nos planos, mesmo feitas as corre Ges anteriores: para as perpendiculares e devido ao compasso. A fim de termos © calado para entrada nos planos se faz mister uma terceira correcao, para a deflexio do casco. Usaremos para notacao dessa correcao 0 sinbolo cs (correcao devido a deflexdo). Essa correcdo € calculada determinando-se 0 centroide da 4 rea tracejada (figura 3.5)em relagdo ao plano que passa pelo calado ameio navio Para isso considera~se a area limitada pelo eixo dos X (correspondente ao cala do a meio navio) e uma curva cuja ordenada maxima é a deflexao a meio navio, € as ordenadas extremas (nas perpendiculares) sao iguais a zero. Os engenheiros navais adotan o valor para ordenada do centroide -8l- Fig. 3.5 - Posigao do centroide da area defletada para correcgo do calado médio Y= 0,25 + 62 Ento 2 correcio para deflexdo sera: 6 = 0,75 + 8% 13.6/ Esta correcio sera somada ao calado médio, corrigido para as perpen diculares e devido ao Compasso, se o navio esta contra-alquebrado, e subtraida se 0 navio esta alquebrado. Note-se porém que, como a deflexio é medida diretamente no costado, © calado médio usado na férmila /3.5/ € a media dos calados nas perpendiculares de vante e de ré. Podemos aplicar a correcio c, diretamente no modo de calcular o ca lado, Se o navio est contra-alquebrado a°correcio ao calado médio € aditiva a ; o- 2p ete mas 0 valor de 82 como navio contra-alquebrado é: ‘n ~ Sea que substituindo acima efetuando /3.6/ WN” « - §2- © aplicando o valor absoluto da deflexio para 0 navio alquebrado sted - m chegaremos 4 mesma fOrmila /3.6/. ~ CALADO CORRESPONDENTE. CALADO MEDIO REAL. Estudadas as diversas correcdes que devem ser feitas ao calado lido has escalas marcadas no costado do navio, podemos agora ter o calado de entrada nos planos do navio (plano de curvas hidrostaticas e outros planos e tabelas que tenham como argunento de entrada o calado). Esse calado Lido nas marcas corrigido para as perpendiculares, devido ao compasso e devido deflexao do na vio tem o nome de "calado correspondente" (do inglés corresponding draft. No. Centro de Instrucdo Almirante Graga Aranha (C.I.A.G.A.) adota-se 0 termo "cala~ do médio real". Para se ter o calado correspondente, 0 procedimento & 0 seguinte: 1 - 1é-se 0 calado nas marcas do costado, obtendo-se 0 calado AV, 0 calado a MN e 0 calado AR. 2 = corrige-se 0 calado AV e 0 calado AR para as perpendiculares,de acordo com 0 visto no item 3.2 (pagina 76); con os calados na perpendicular de vante (d¢) © na perpendicu- lar de ré (d,) acha-se 0 compasso Ted, - de 0 calado médio (primeira aproximacio) pela formula +4 f* Sa nea = —I— 4 - entra-se no plano de curvas hidrostdticas (ou tabelas hidrosta ticas) com esse calado médio e retira-se a posicéo longitudinal do centro de flutuacao (LCF), obtendo-se entao OF 5 ~ aplica-se a correcao para compasso T+ OF te ¢ t no calado médio obtendo-se um calado médio corrigido. (Se esse calado médio corrigido diferir mito do de entrada na tabela ou plano, refaz-se 0 calculo, procedendo-se por aproximagées suces, sivas). 6 - obtido o calado médio corrigido do compasso aplica-se a correcio para deflexio cg = 0,75 6 © ento teremos o calado correspondente. Usa-se também a férmila 6d 13.77 283 < Nessa formula os argumentos sao: calado correspondente (calado médio real) calado na perpendicular de vante; calado na perpendicular de meio navio; calado na perpendicular de ré; compasso posic&o longitudinal do centro de flutuag3o com relacao & li- nha da aranha (100); L_ = comprimento entre perpendiculares. Como visto, precisamos antes corrigir o calado lido nas marcas para as perpendiculares antes de utilisarmos a formula /3.7/. Nos navios de pequeno e médio porte a correcio para as perpendiculares quase sempre & desprezada. Nas nos navios de grande porte 6 sempre levada em consideracao. Observacio: na férmila /3.7/ os sinais de T e J{F sao os convencio- nados anteriomnente. 3.6 - COMPASSO. VARIAGKO DO COMPASSO. 0 calado pode aumentar devido varias razdes, como por exemplo, quan do 0 navio passa_da agua salgada para agua doce, por embarque de peso,etc. 0 au. mento de calado @ a imersao. Teoricamente a imersao é a diferenga entre dois calados correspon- dentes: | i= dey = dey 13.8/ iL i = imersio & 1 = calado correspondente depois da imersdo calado correspondente antes da imersio & Mas, na pratica, calculamos a imerso usando os calados médios: Snea2 ~ Smed F591 Gye? * CAlado médio depois da imersio dyed = C2lado nédio antes da imersio A_imersio no se di por igual em todo o comprimento do navio. Geral mente a imersio num ponto nao ¢ igual em outro. A imersio na perpendicular de vante pode ser diferente da inersdo na perpendicular de ré. Quando a imersdo é igual em todos os pontos do costado do navio diz ‘imerso paralcla"’. ~se que é Emersdo @ uma diminuicdo do calado do navio. £ 0 oposto da imersao. Ela pode ser considerada como wma imersio negativa. emersio = - imersao __ Entdo usaremos a formila /3.9/. Quando o resultado for negativo se 14 emersio, quando positive sera imersao. Compasso é a diferenca entre o calado a ré e o calado a vante: Ted,-d - 84 - Quando 0 calado a ré & maior que 0 calado a tivo e diz-se que o navic estd "derrabado" ou"apopado", vante 0 compasso é posi Quando 0 calado a vante & maior que 0 calado a ré 0 compasso é negativo e diz-se que 0 navio est "embi cado" ou "'afocinhado". © compasso varia quando movimentanos pesos longitudinalmente quando embarcamos ou desembarcamos peso, etc. vos é denominada " WI=T, | VT = variagdo de compasso ', = Compasso depois da variacdo ‘| = compasso antes da variacio Se © resultado for positivo, isso significa A diferenca entre dois compassos sucessi "variacao de compasso" (VI). Tenos, portanto: /3.10/ que a variacio no con- passo foi tal que o calado a ré aumentou e o calado a vante diminuiu.Se o resul, tado for negativo, 0 calado a ré diminuiu e 0 calado a vante aumentou. Entao te mos VI negativo - variacéo para proa - calado a calado a YT positivo - variagdo para popa - calado a - calado a Em indmeros problemas dados nesta apostilha vante aumenta re diminui vante diminui ré aumenta verenos movimentacio de pesos a bordo. Quando essa movimentaco for de ré para vante, a distancia que o peso for movimentado sera considerada negativa. Quando a movimentacao for de vante para ré, a distancia considerar-se- positiva. - EXEMPLOS Exemplo 1 - Um navio convencional tem 180 m de comprimento entre perpendicula~ res, e seu calado lido nas escalas do costado é: 7,20 m AV, 8,74 m a MN, e 10,20 m AR. IF = + 3m. Distdncia da perpendicular de yan- te para respectiva marca = 6 m. Distancia da perpendicular de ré pa ra respectiva marca = 12 m. Calcular o calado correspondente parce= ladamente e aplicando a formula global. 1) Corregao para as perpendiculares: =L- & = 180 - (12 + 6) = compasso pela popa: correcdo AV & subtrativa; correcio AR & aditiva calados nas marcas dp = = 7,200 m 4. = 10,200 m corregao cp = > 011m om 0,222 m calado nas perpend. de = 7,089 m a, = 10,422 m = 85 - 2) Corregao para o compasso T= d, - dp = 10,422 - 7,089 = 3,335 m 3.335 %3. 20.956 m 7,089 + 10.822. g 756 m dned = 8,756 m cE + 0,056 m ded = 8,812 m 3) Correcio para deflexio 62 = d, ~ digg 81740 - 8,756 m - 0,016 m cg = 0,75 62 = 0,75 (-0,016) = - 0,012 m dueg’? 8812 m cy = 7 0,012 m 4. = 8,800m Solucio pela férmila global: Depois de corrigido para as perpendiculares: dg + Ody +d, fone - fe s 7,089 + (6 x 8,740) + 10,422. , 3,833. x 3 dy = 2080+ (6 x $740) + 10422, SSE AS = 8,744 + 0,056 = 8,800 m Resposta: calado correspondente (d,) = 8,800 m Exemplo 2 = Um navio est carregando num porto. Seu calado é: dy = 5,15 med, = 5,60 m. Depois de embarcada certa carga seu calado passou a ser 6,95 m AV © 6,25 m AR, Pede~se: (a) calado médio antes do embarque; (b) compasse antes do embarque; (c) calado médig apos o enbarque; (d) compasso apds 0 enbarque: (e) imersio; (£) variagao do compasso. Solugio: gy g (a) ded = Ly = SS 4 $160 5,575 m (b) Ty © 4, = dy * 5,60 = 5,15 = + 0,45 m au $i. 3 86 - compasso de +0,45 m , ou seja, 0,45 m pela popa dp +d (©) dygag = yt = 8B O98 2 6 60 (€) Ty = dy - de = 6,25 - 6,95 = - 0,70 m compasso de (-0,70 m), ou seja, 0,70 m pela proa fe) i= dpedy (£) WI = T, = T, = (60,70) - 0,45 = -0,70 - 0,45 = - 1,15 m Omedy = 6,600 - 5,375 m= 1,295 x variagio do compass de -1,15 m, ou seja, de 1,15 m para proa 8 = PROBLENAS 1 - Um navio flutua com calado de 5,40 m AV por 6,86 m AR, Pede=s do medio; (b) compasso. Respostas: (a) dg = 6,13 m () T= 1,46 m pela popa (a) cala~ -2- Um navio tem calados: AV = 5,00 m, AR = 6,00 m. Depois de operacées de car ga o navio ficou com calados: AV = 5,80 m, AR = 6,20 m. Calcular os cala- dos médios ¢ os conpassos antes e depois da operacio de carga, a imersio © a variacio do compasso causada pela dita operacao. Respostas: calado médio antes da operacao compasso antes da operagao = 1 m pela popa calado médio depois da operacio = 6,00 m compasso depois da operagao = 0,40 m pela popa imersao = 0,50 m variacao do compasso = 0,60 m para proa. 3. Um navio tem os calados: AV = 5,50 m, AR = 4,90 m. Apds carga e descarga ficou com calados: 5,80 m AV © 6,00 m AR. Pede-se os calados médios antes e depois da operacio, compassos respectivos, imersio (ou enerséo) e varia go do compasso. Respostas: calado médio antes da operacio = 5,20 m conpasso antes da operagio = 0,60 m pela proa calado médio depois da operacad = 5,90 m compasso depois da operagdo = 0,20 pela popa imersio = 0,70 m variacio do'compasso = 0,80 m para popa 4 - Calcular 0 calado médio e o compasso de um navio que tem os calados: AV = 5,20 m, AR = 4,60 m. Do mesmo modo calcular o valor da alteracao do com Passo se depois de operacao de carga o navio ficou com calados de 5,80. m AVe 5,40 m AR. Respostas: calado médio antes da operacio = 4,90 m compasso antes da operacio = 0,60 m pela proa variacao do compasso = 0,20 m para popa +S = Um navio tem calados de: AV = 5,96 me AR = 6,16 m. Depois de operacées de carga e descarga o navio ficou com calados! 5,59 m AV e 5,30 m AR. Po~ de-se os calados médios ¢ compassos antes © depois das operagées, a varia ¢A0 no compasso e a imersio (ou emersao). Respostas: calado médio antes da operagao = 6,06 m compasso_antes da operacio = 0,20 m pela popa calado médio depois da operacio = 5,49 m compasso depois da operacio = 0,20 pela proa variagao do compasso = 0,40 m para proa emersao = 0,57 m 9 - 37 - = Num navio com 80 m de comprimento entre perpendiculares, sendo observados os seguintes calados: AV = 5,20 m, a MN = 5,85 me AR = 6,40 m (sem corre do necessaria para perpendiculares) e sabendo-se que o centro de flutua- go fica a 1,40'm AR da caverna mestra, calcular 0 calado correspondente. 35,8585 m Resposta: 4, - Num navio de 100 m de comprimento 0 imediato, entrando com o deslocamento caloulado no plano de curvas hidrostaticas encontrou um calado correspan- dente de 7,22 m. As leituras no costado acusaram nas perpendiculares os calados de 7,06 m AV e de 7,38 m AR, O centro de flutuacéo esta 2,8 mavan te de meio navio. Calcular 0 calado a meio navio e a deflexao do casco, in formando se o navio esta alquebrado ou contra~alquebrado. Respostas: d= 7,2519 m 81 = 0,0119 m navio contra-alquebrado = Num navio a perpendicular de vante fica 8 ma vante da escala de calado respectiva; a perpendicular de ré fica 14 ma ré de sua escala de calado. © comprimento entre perpendiculares é 280 m. Foi lido un calado de 12,40 mna escala de vante e 14,60 mna de ré, Quais os calados nas perpendicu- lares ? Respostas: dp = 12,33 m a, = 14,72 m - Num navio de 160 m de comprimento entre perpendiculares o inediato atra~ vés de un inclinonetro de bolha posicionado longitudinalmente, determinou que 0 navio estava inclinado de 0° 26' para proa. O calado na perpendicu- lar de vante era $35 m. Qual o calado na perpendicular de ré ? Resposta: d= 7.1¢m 7 3.10 - 0 calado de um navio era 7,20 ma vante e 7,88 ma ré. Devido a um embar que ele imergiu 18 centimetros paralelanenté. Quais os novos calados ? Respostas: dy = 7 i = 8506 m 4 - QOEFICTENTES DE FORMA Fig. 4.1 - Coeficiente de bloco 4.1 - QOEFICIENTE DE BLOCO Lembramos que a abreviatura de comprimento entre perpendiculares & . Mas, como ja dito, sera usada nessa apostilha a abreviatura L, por motivo de’ facilidade da datilografia. Coeficiente de bloco é a razio entre o volume de carena e o volume do paralelepipedo retangular que tem para comprimento o comprimento entre per- pendiculares (L), para largura a boca (B), para altura o calado (d). A notagao de coeficiente de bloco é G,. Entfo temos: Aa sendo ¥ = volume de carena Nessa f6rmila o comprimenta entre perpendiculares (L) e a boca (B) so constantes. A curva do coeficiente de bloco varia com o calado (d). Dimi- nui o valor de C, com diminuicéo de calado, pois mesmo diminuindo d no denomi- nador, o valor ° do numerador decresce mais rapidanente, pois as formas de bai xo sao mais finas que as de cima, como se pode notar na figura 4.1. A curva re presentativa de Q) em funcio do calado tem a aparencia mostrada na figura 4.2 © valor do coeficiente de bloco varia de 0,20 a 1 (0,20 em iates a 1 em alvarengas de fomar retangular). Para navios mercantes atuaimente situa-se entre 0,50 e 0,80. Da fSrmila /4.1/ tiramos o valor do volume de carena: 89 - / Fig. 4.2 - Curva do coeficiente de bloco em fungao do calado Valores de Cp | veL+Brda+q (4.2/ @ como 0 deslocamento @ sera ReL+ Beds Qey /4.3/ be onde deslocamento comprimento entre perpendiculares boca calado = coeficiente de bloco densidade da Agua em que o navio flutua. “Pewee 4.2 - QOEFICIENTE DA SECAO A MEIO NAVIO £ a razao entre a area da secdo imersa de meio navio e o retangulo que tem para largura a boca (B) e para altura o calado (d). Sua notacio é C,, Ver figura 4.3. A, ] | | |= ptr /s.af Na férmila /4.4/ temos que: C., = coeficiente da seco de meio navio Fig. 4.3 - Relacio do coeficiente ‘A, * Bred dik SoGes @ seis weve da secao de meio-navio B= boca = calado Este coeficiente diminui com o calado. Embora na fSrmula d esteja no denominador, a diminuicao da area do plano transversal de meio navio € maior,e portanto compensa aquela diminuigao do calado. A aparéncia da curva é dada na figura 4.4, Fig. 4.4 - Aspecto da curva do coefi- ciente da secdo de meio-na, vio. Valores ade Cm = 90 - 4,5 - QOEFICIENTE DO PLANO DE FLUTUACKO _ Goeficiente do plano de flutuagdo é a razdo entre a Grea do plano de flutuacdo (Ay) e o retangulo que tem para comprimento 0 comprimento entre per- pendiculares (L) e para largura a boca do navio (B). Sua notacao é Cy. Ver fi- gura 4.5. [eocke | 6, * reer JAS) Figura 4.5 - Relacio do coeficiente do plano de flutuagao . A curva representativa desse coeficiente em fungio do calado tem a a paréncia da mostrada na figura 4.6, Enbora 0 denominador da formula seja £ix0, as areas dos planos de flutuagdo vao diminuindo con a diminuicao do calado. Figura 4.6 - Curva da fungao coefici- ente do plano de flutua- gao em funcao do calado. vateres de Gu 4.4 ~ QOBPICIENTE PRISMATICO oS Fig. 4.7 - Relacio do coeficiente Ph, prismatico longitudinal = 97 = Coeficiente prismatico longitudinal,ou simplesmente coeficiente pris matico ou coeficiente cilindrico é a razao entre o volume de carena (7) © 0 prisna que ten para altura o conprinento entre perpendiculares (L) e para base 8 firea da secdo de meio navio (A,). Sua notacao € C,. Num sistema de coordenadas cartesianas a representacio deste coefici ente em funcao do calado sera semelhante A curva mostrada na figura 4.8. Diminuindo oca Jado a area da secdo de meio / navio diminue, porém o volune / de carena diminue muito mais / devido as formas finas na pro ae na popa. vataras de Cp A expressio matema F-g. 4.8 - Curva do coeficiente prismatico tica do coeficiente prismati- Jongi tudinal . co longitudinal 6: 14.6/ 0 coeficiente prismitico @ usado nos cAlculos de poténcia. 0 coeficiente prismitico vertical (netacéo Cy) é a razfo entre o vo- lume de carena e 0 prisma que tem para base a area do plano de flutuacao (Ay), e para altura o calado (d). Sua expressao matematica é 4.7] = RELAGAO ENTRE OS COEFICIENTES Tomemos as formilas do coeficiente da secao de meio navio e do coefi ciente prismatico longitudinal: sms os portanto /4.8/ -~92- 4.6 = ple A.2 - ~. 4.6 - 48 4.9 - PROBLEMAS Un navio tem 120 m de comprimento, 15 m de boca e 6 m de calado. Seu co- eficiente prisnatico é 0,78 ¢ 0 coeficiente da secio a meio navio é 0.98 Qual o volume de carena ¢ 0 deslocamento em agua salgada ? Respostas: 7 = 8 255,52 m°-” ’= 8 461.91 t Um navio tem 2 361,6 t de deslocamento en agua salgada. Seu coeficiente de bloco @ 0,6 e o da secio a meio navio 0,8. A area imersa da secao de meio navio mede 38,4 m? e a relacao boca/calado € 3. Determinar: (a) com primento, (b) boca, (c) calado. Respostas: (a) L = (b) B (co) d Detenminar o deslocanento em dgua salgada, a area imersa da secio de mei © navio € 0 coeficiente prismitico de um navio no qual se conhecem: com= primento = 168 m, boca = 25 m, calado = 10,5 m, coeficiente da secio de meio navio = 0,87, coeficiente de bloco = 0,595. Respostas: 4 = 26 895,49 An = 228,38 m2 ©, = 0,684 lin navio tem 150 mde comprimento, 18 mde boca e 7 mde calado: seu des locamento € 10 461,15 t, © tem 112,14 m2 de Grea imersa da secao de meio navio. Determinar: (2) Coeficiente de bloco, (b) coeficiente prismético longitudinal, (c) coeficiente da secao de meio navio. y = 1,025. Respostas: (a) G, = 0,54 (b) G, = 0,89 () G, = 0,61 Um navio tem o conprimento de 135 m entre perpendiculares, 14 m de boca, © 6:5 m de calado. Seu coeficiente da secio de meio navio'é 0,919 e 0 co eficiente de bloco é 0,621, Determinar: (a) deslocamento em agua salgada (b) deslocamento em agua déce; (c) area imersa da secdo de meio navio (d) coeficiente prisnatico longitudinal. Respostas: (a) a, = 7 819,71 t () ag = 7 628,99 t (c) A, = 83,63 mo d) 0,67 (a) SS 1676 Una enbarcacio en forma de caixa retangular tem 30 m de comprimento, 3 m de boca, 2 mde pontal e flutua com um calado de 1,5 m. Achar o novo ca- lado se um compartimento con 3 m de comprimento e iargura igual 2 boca da embarcacao € aberto ao mar abaixo da linha d'agua. Resposta: d = 1,67 m Galcular os coeficientes de bloco e do plang de flutuacdo de um navio em que se conhecem: volume de carena = 7 992 m3, comprimento = 110 m, boca= 17,3 m, calado = $,8 m, area do plano de flutuacao = 1 550 m2, Respostas: ©, = 0,724 C, = 0,815 Fara o mesmo navio do problema anterior (4.7), com os mesmos dados, sen do a area da parte imersa da secao de meio navio igual a 97 m2, calcular 0s coeficientes da seco a meio navio e prismatico longitudinal. Respostas: C, = 0,967 c, = 0,749 Qual 0 volume da obra viva de um navio de 14 500 t de deslocamento se a ~ 4.10 - 4 - =03< densidade da Sgua do mar 6 1,026. De quanto varia esse volume se o navi © passa para gua de densidade 1,015 ? Respostas: 7 = 14 132,55 m> aumenta de’153,16 m Um navio desloca 10 500 t em Agua salgada e seu calado a vante & 6,30 m e0.a ré € 6,82 m (quilha sem deflexao). Seu comprimento, boca e area do plano de flutuacao sao, respectivamente, 160 m, 15 m, e 1 482 m’. De terminar os coeficientes de bloco e do plano de flutuacao. Respostas: C, = 0,651 C, = 0,618 Dois cones circulares retos iguais séo_ligados por suas bases. Cada co- ne tem para altura o mesmo valor do diametro da base, 0 corpo assim com posto flutua com ambos os vértices na superficie da agua. Calcular: (a) Coeficiente da secio a meio navio; (b) Coeficiente prismatico; (c) coeficiente do plano de flutuagao. (1) Respostas: (a) C, = 0,785 (b) C, = 0,333 () G, = 0,800 3 (1) - Her Majesty Dockyard Technical College (transcrito do livro BASIC SHIP ‘THEORY , de K,J.Rawson ¢ E.C. Tupper). 5 - FLUTUAGAO -_ DESLOCAMENTO 5.1 - EMPUXO ‘Tomemos um vaso de material de espessura mito fina, com a forma do mostrado na figura 5.1, e cujos lados possuam consideravel niimero de orifici-~ os. O vaso é enchido com Agua e observamos que essa agua vasara pelos orifici ‘os numa diregao perpendicular 4 superficie do vaso (fig. S.la) Fig. 5.1 - A pressao do 1fquido atua perpendi- cularmente a superficie imersa. Tomemos, agora, 0 mesmo vaso vazio e¢ 0 coloquemos dentro da agua.Ve remos que a agua penetrara no vaso pelos oriffcios numa direcio perpendicular & superficie (fig. 5.1b). Dessas duas experiéncias verificamos que a gua exerce una presséo perpendicular 3 superficie. Generalizando: quando um corpo esta imerso, a pressao do liquido & em direco perpendicular 4 superficie imersa. Facamos uma outra experiéncia. Coloquenos um bloco com volume de un decimetro cibico mum tanque, apenas aflorando a superficie da agua (fig. 5.2, na pagina seguinte); sua face inferior fica a um decimetro de profundidade. Nessa profundidade a pressdo da Agua é de um quilogramo por decimetro quadra~ do, igual ao peso que o bloco desloca; portanto, a agua exerce sobre esse blo co una forga para cima igual ao peso do volume da agua deslocada (um decime- tro ciibico): € 0 peso do bloco no ar. Agora coloquemos © bloco de maneira que sua base fique a 4 dn da su perficie. A pressio a 4 dm da superficie é 4 kg por decimetro quadrado. A par te de cima do bloco sustenta uma pressao de 3 kg (estao em cima dele 3 dn3 de agua). A diferenca entre essas forcas, 1 kg, @ igual ao peso do volume da a- gua deslocada. ____ , Bssa forga exercida de baixo para cima, igual a diferenca de pres- sdes, & denominada empuxo. Um liquido exerce um empuxo sobre wm corpo flutuan te ou imerso nele porque a pressao na parte inferior do corpo ¢ maior que - 95 - pressiio na sua parte superior. } | Fig. 5.2 - 0 valor do empuxo € I igual ao peso do 17 P30 ja quido desiocado. ~ | Wie sam han i leko A forca de empuxo sé depende da diferenca de pressdes entre as fa- ces superior e inferior do corpo. Nao depende da profundidade. 0 valor do empuxo, ficou demonstrado, é igual ao peso do liquido des locado. ~ Visto isso podemos enunciar a lei de Arquimedes: "Todo corpo, total ou parcialmente imerso num fluido, recebe desse fluido, de baixo para Cima, um empuxo igual ao peso do fluido deslocado." Num navio que flutua, a agua exerce pressio em todas as direées mas sempre perpendicular a superficie i mersa. As pressoes laterais e obli- quas sao contrariadas pela rigidez do casco e a pressdo vertical € con trabalangada pelo peso do navio. Se transportadas todas es sas pressoes para um mesmo ponto,ve remos que as laterais se anulam, aS obliquas dio duas componentes ("as componentes horizontais se anulam e as componentes verticais se soman as pressces verticais) restando so- Fig. 5.3 - Pressdes no casco mente a vertical total (fig. 5.4). Portanto, quando 0 _navio b flutua, ele esta submetido & forca de empuxo, atuando de baixo para ci ma, que tem para valor 0 peso do vo lune d'dgua deslocada. 0 peso do vo lume _d'agua deslocada ja sabemos que é 0 deslocamento do navio,e por tanto o valor da forga de empuxo @ igual ao deslocamento, No navio, © ponto de apli- cago do empuxo §'0 centro do volue Fig. 5.4 - Componentes do empuxo. = 96 - 2 me imerso. 0 volume imerso do navio € a carena, e portanto o ponto de aplica~ cao da forca de empuxo € o centro de carena. © centro de carena tem como notagao, como visto, a letra B (do in glés Buoyancy). Com o navio adricado 0 centro de carena esta sobre o plano dia metral, ou seja, sobre a linha de centro. As coordenadas do centro de carena ~ 4@ foram estudadas (ver pagina 51) mas vamos repeti-las aqui. Elas sao: A posicdo vertical do centro de carena (VERTICAL CENTRE OF BUOYANCY, abreviadamente VCB) geralmente é medido acima da linha de base moldada, sendo seu valor KB. ‘A posigdo longitudinal do centro de carena (LONGITUDINAL CENTRE OF ‘BUOYANCY, abreviadamente LCB) pode ser referida a qualquer uma das perpendicu- Jares, sendo mais comun medi-lo ou a partir da perpendicular de ré ou a partir da de meio navio. Quando € nedido a partir da perpendicular de meio navio (1i- nha da aranha), convencionaremos que: Ba ré de YX w....+++++ LEB positivo Ba vante de J{'....... JB negativo A figura 5.5 mostra as posigées do VCB e do LOB. le we vcs AP x Fy Lce uc uc 5 Los Figura 5.5 = Posigao do centro de carena; VOB = VERTYCAL CENTRE OF BUOYANGY LOB = LONGITUDINAL CENTRE OF BUOYANCY Se o navio nfo for simétrico abaixo da linha d'dgua com referéncia ‘ao plano diametral, o centro de carena néo ficaré na linha de centro (como o- corre quando 0 navio esta adernado) e sua projegao no plano pode ser referida como "centro de carena transversal’ (TCB = TRANSVERSE CENTRE OF BuoyANcY), 0 afastamento da linha do centro (1C-B) nos da a posicio do TCB, (figura 5.6). _ No primeiro capitulo desta apostilha vimos como determinar tanto a posigio vertical do centro de carena (VCH) cono sua posigao longitudinal (LCB), 97 = we WL Figura 5.6 - Posic&o transversal do Mas na pratica nao precisamos calcula-los. Eles sao dados nos planos de curvas hidrostaticas e/ou nas tabelas hidrostaticas. Podemos também calcular a posicao vertical do centro de carena pela f6rmula aproximada de Norrish (tambén conhecida como formula de Normand). Ela nds dé a posicao do VCB abaixo da linha d'agua de flutuacao. Essa rma baseia-se numa suposico engenhosa, que € a seguinte: F Ww Fig. 5.8 - Deducdo da formula aproximada de Morrish Na figura 5.8 seja ABC_a curva das areas dos planos de flutuagdo, DC 0 calado médio d. Tracamos o retangulo AFCD. Facamos: = a me a € por E tracemos uma paralela EG 4 DA, que corta a diagonal FD em H. Por H le~ vanta-se uma perpendicular 4 DA. Entdo a suposicio feita & que o centro de gravidade da area DAHC es- - 98 - tana mesma distdncia abaixo da linha d'dgua que o centro de gravidade da area DABC, € que este iiltimo ¢, naturalmente, a distancia que o VCB estd abaixo da Linha d'agua de flutuacio. Por inspecao da figura 5.8 vemos que essa hipotese @ bem razoavel. DAHC_e DABC tem a mesma Area, como sera demonstrado. Para chegarmos a essa conclusdo teremos que supor que og retangulo AGHM e EHNC sao iguais, de maneira que os triangulos AGH e HEC tanbém o so, e portanto rea AHCD = area AGED © segundo membro dessa igualdade (rea AGED) tem como valor o volume de carena pois € um retangulo que tem os lados iguais a GE = area de flutuagao 2. ¥ 5 DE = = (por construgao) Ay A Grea DABC também di o volume de carena, de maneira que DAHC e DABC sao i- guais. Podemos, agora, determinar a distancia do centro de gravidade de DAHC abaixo da linha d’ agua. 1 area ach | “2X AOX@ oe a ae, @rea AGED AC x AD z AD" 2° AF 3. _@F-4A6) , 1, _@c = DE) rr IF Z 1 @ Portanto DC TE x area AGED @) Podemos, com relacao 4 figura DAHC considera-la_como o retangulo AGED do qual foi transferido o triangulo AGH para a posicio HEC. Houve um des~ locamento de Zrea, sendo que o centro de gravidade do triangulo se moveu para baixo de uma distancia igual 4 d/3 (onde d € 0 calado médio), logo o centro de gravidade de AGED se movimentara na mesma direcdo e no mesmo sentido de uma distancia x, obedecendo a relagao (que sera mais tarde demonstrada) Grea ANG x $= Grea AGED x = substituindo Area AHG por seu valor dado em (3) = z (oC PE). grea AGED - 4 = Grea AGED * = simplificando, ¢ como fica simplificando a= @- De) @ = 99 = O centro de gravidade de AGED esta a uma distancia DE/2 abaixo da li nha d'agua. Portanto o centro de gravidade de DAHC esta abaixo da linha d'agua uma distancia que chamaremos de h, tal que n-B+Z @- op resolvendo e assim temos n= ($+) | /5.1/ . Esta é a formula aproximada de Morrish ou Normand., Ela nés da a dis- tancia do VCB abaixo da linha d'agua de flutuagao, como mos tra a figura 5.9.Seus elemen- te . - d = calado we 9 = volume de carena A, = area do plano de flutu acao h = distancia do VCB abaixo da linha d' agua de flu- EusrEo. Fig. 5.9 = VCB abaixo da linha de Podemos ter essa dis Flutuagao tancia h em funcao dos coefi- cientes de formas fazendo de maneira que Bede G sae T+ B.C, e e substituindo na férmula /S.1/ (4 o-% evidenciando d rc - 100 - Podemos obter, por intermédio da férmila de Morrish, o valor de KB sa bendo que zd-h Fazendo as devidas transformacées chegaremos 4 av) | B 4(s4-32) /5.3/ IW ou, usando 0s coeficientes | {Saf A fOrmula de Morrish da excelentes resultados. Flutuagdes isocarenas sio flutuaces em que o volume de carena perma nece constante, ndo acontecendo o mesmo com a forma desse volume. Por exempl se 0 navio aderna devido a uma transferéncia de pesos em seu interior, nao a terando 0 deslocamento, © volume de carena no se altera, mas a forma desse vo lume sim, pois emerge uma cunha ¢ imerge outra, ¢ 0 centro de carena (B) muda de posicao. 5.2 - DESLOCAMENTO Deslocamento é 0 peso do navio. No nosso estudo como 56 usamos unida des nétricas, ele sera sempre dado em toneladas métricas. 0 termo deslocamento 8 usado porque 0 peso do navio € igual ao peso do volume da Agua deslocada pe- la carena. Ja foi visto que 4aev e que Qe Ls Bede Ge As variaveis nessa formula sao 0 calado, o coeficiente de bloco (es- te Giltimo também € funcao do calado e pode ser obtido em alguns planos de cur vas hidrostaticas) e a densidade da agua. A densidade da Agua do mar adotada pela Convencio Internacional para Linhas de Carga, 1966, & de 1,025, e a da agua doce é de 1, € serdo esses os va lores usados nos exenplos e problemas desta apostilha, a nao ser que explicita mente indicado 0 contrario no texto. Aplicando esses valores de densidade tere nos Deslocamento em agua salgada: a ds = 1,025+L+ Bede G, | 15.5/ aes Deslocamento em gua doce =L+Bed-G /5.6/ > Os planos de curvas hidrostdticas geralmente trazem duas curvas de = 101 - gue, dove cuNva pare agua salgads DESLOCAMENTO (1) Figura 5.10 - Curvas de deslocamento deslocamento, sendo uma para deslocamento em gua salgada e outra para deslo. mento em agua doce. A curva de deslocamento em agua doce fica acima da de agua Salgada, pois para un mesmo volume 1e carena o deslocamento em agua salgada’ é maior que o deslocamento em agua doce (fig. 5.10). Para uma densidade considerada a curva varia com o calado e com 0 co eficiente de bloco. Podenos dizer que, para pequenas variagoes, 0 calado © 6 deslocamento sao proporcionais. Isso significa que, em pequenos limites, as va riagdes de calado so proporcionais as variagoes dé deslocamento. ~ Os planos de capacidade trazem escalas de deslocamento. Alguns navi- os possuen tabelas de deslocamento, onde a entrada € 0 calado. 0 calado de entrada no plano de curvas hidrostéticas é 0 calado cor- Tespondente (calado médio real), ou seja o calado lido nas escalas do costado © corrigido para as perpendiculares, para o compasso e para a deflexao do cas co. Obtido o deglocamento no plano esse serd para uma densidade da agua salga- da de 1,025 ou agua doce de 1. Entao temos que corrigir o deslocamento lido no plano para a verdadeira densidade da agua en que o navio flutua, Podemos, também ler os calados nas escalas do costado, obter 0 cala~ do médio e com ele entrar no plano de curvas hidrostaticas, retirando 0 deslo- camento. Logicamente esse deslocamento estar errado, e devera ser corrigido dos seguintes erros: (a) erro devido a leitura do calado fora das perpendiculares; (b) erro devido ao compasso; (c) erro devido a deflexio do casco; {e) erro devido a densidade da agua en que o navio flutua ser dife- rente da usada no plano. 2.1 - Erro devido a leitura do calado fora das perpendiculares Ja vimos a correcio para o calado devido a leitura fora das perpendi culares (capitulo 3, item 3.2). As correcoes para o calado a vante © para o ca lado a ré so, respectivamente (formalas /3.2/ ¢ /3.5 ~ 102 1, =x ae somando algebricamente menbro a menbro a média dessa soma transformando esse valor em centimetros (para isso miltiplicamos por 100,pois todos os elementos séo em metros) 50+ T, Syed = Ta Oe * Xa) fe esse valor da corregio para o calado médio multiplicado pelo TPC Q) nés aa diretanente a correcao para o deslocamento 50+ T+ TPC jehiy cra. + 5.11, |" a + x) | ee Nesta férmila /5.11/ temos: = correcio para o deslocamento devido a leitura do calado fora das perpendiculares; Ly = Comprimento entre as marcas de calado; 7, = compasso nas marcas de calado TPC = toneladas por centimetro de imersio _ Xz = distancia da marca de calado de vante @ respectiva perpendi- cular Xq 7 distancia da marca de calado a ré & respectiva perpendicular 5.2.2 = Correciio para o deslocamento devido ao compasso Nas paginas 78 e 79 vimos a correcio do calado médio devido ao com passo, dada pela formila /3.4/: multiplicando por 100 temos essa variacao em centimetros: (2) - TC significa "tonelada por centimetro de_inersio" e sera estudado a se guir. Seu valor 6 dado nas curvas hidrostaticas, no plano de capacidade @ em tabelas apropriadas.

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