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ye" MINISTERIO DA EDUCACAO. x yp DEPARTAMENTO DO ENSINO SECUNDARIO Ensino Secundario Recorrente Curso Técnico de Desenho de Construgdes Mecanicas Componente de Formagao Técnica GUIA DE APRENDIZAGEM DISCIPLINA DE MATERIAIS E PROCESSOS Unidade 1 1996 indice - Introdugao - Unidade - Objectivos Gerais - Objectivos Especificos ~ Contetidos - Bibliografia - Sistemas de Unidades - Medigao - Verificaao - Erros - Solugées 19 27 33 38 Introdugao Este guia de aprendizagem para a unidade 1 da disciplina de Materiais e Processos, visa orientar € apoiar 0 aluno no seu proceso de aprendizagem, fornecendo-Ihe: informagao de uma forma aligeirada sobre os contetidos da unidade, algumas aplicagées mostrando as formas de resolugdo, outras actividades em que o aluno poderd aplicar os seus conhecimentos e confrontar os resultados obtidos com as solugSes propostas, bibliografia sobre os conteudos e algumas tabelas e elementos iteis para a resolugdo dos exercicios propostos. As diversas partes componentes deste guia sao assinaladas pelos simbolos seguint OQ] -osrectivos pa unipane i | = COMPONENTE INFORMATIVA A;| - ACTIVIDADES DE APLICAGAO Ay | ~ ACTIVIDADES DE AUTO-AVALIAGAO. S. ] - SOLUGOES DAS ACTIVIDADES B] -vmuiocmna Unidade SISTEMAS DE UNIDADES E METROLOGIA Objectivos Gerais = Adquirir conhecimentos sobre o Sistema Internacional de Unidades (SI) ¢ outras unidades ainda em uso. ~ Adquirir conhecimentos sobre os varios processos de medigdo € verificagao. Objectivos Especificos - Identificar 0 Sistema Internacional de Unidades (SI) ~ Identificar as unidades que constituem o Sistema Internacional de Unidades (SI), - Enumerar as unidades base, as unidades derivadas e as unidades suplementares do SI de unidades, - Relacionar as unidades do SI com os seus multiplos ¢ submiltiplos. - Utilizar correctamente os prefixos das unidades do SI ~ Utilizar correctamente tabelas de converséio de unidades de uso corrente em unidades do SL ~ Enunciar 0s conceitos de medigio e de medida - Utilizar correctamente um aparelho de medigao com ndnio na realizagio de medicdes. - Distinguir medigao de verificagao. - Distinguir a verificago dimensional da verificago de formas. - Identificar os varios aparelhos de verificacao. - Seleccionar o aparelho de verificagdo mais adequado a uma dada verificagio. ~ Identificar 0s principais erros cometidos nas medi¢des. = Identificar as causas dos eros cometidos nas medig6es. - Caloular o valor convencionalmente verdadeiro de uma grandeza = Caleular os valores dos erros relativo € absoluto cometidos numa medi¢ao Conteidos SISTEMAS DE UNIDADES - Sistema Internacional de Unidades (SI), ~ Unidades base. - Unidades derivadas. - Unidades suplementares. - Maltiplos e submiltiplos de unidades - Prefixos SL - Unidades fora do SI - Factores de conversio de unidades MEDICAO - Grandezas fisicas. - Medic&o de grandezas. - Medigdes directas e indirectas. - Unidades de medida - Instrumentos de medigao e suas aplicagdes. - Nonio. - Natureza do nénio. VERIFICACAO - Verificagao / medigao, - Verificagao dimensional - Verificagao de formas. - Instrumentos de verificago e suas aplicagdes. ERROS - Tipos de erros: Sistematicos Aleatérios - Causas dos erros, - Verdadeiro valor de uma grandeza. - Valor convencionalmente verdadeiro de uma grandeza. - Erro absoluto. - Erro relativo. - Limite superior do erro. - Correccdo de medidas obtidas a temperaturas diferentes, Bibliografia ROCHA, Acacio Teixeira da (1973) - Tecnologia Mecanica, Volume I. Coimbra, Coimbra Editora. - ALMEIDA, Guilherme de - Sistema Internacional de Unidades ( SI ) - Terminologia, Simbolos e Recomendagées. Lisboa, Plitano Editora. - CHEVALIER, A; LABURTE L. (1970) - Technologie des Fabrications Mécaniques, Fascicule 13 - Métrologie Dimensionnelle. Paris, Librairie Delagrave. - Normas ISO: 1s031 ISO 1000 - Normas Portuguesas: NP 172 G4] Sistemas de Unidades © Homem sempre sentiu a necessidade da medigio de grandezas. Para executar as mais simples tarefas, como por exemplo pegar num object, tinha que avaliar se para tal tinha forga suficiente. Esta avaliagdo era ja uma medigao rudimentar, pois implicava saber se © objecto era muito ou pouco pesado para as suas capacidades. Permitia-Ihe saber se cobjecto era mais ou menos pesado que outros que ja tinha pegado, Mas também Ihe permitia saber se teria que aplicar mais ou menos forga para o levantar, que aquela que aplicou para levantar outros objectos. Todo este proceso de avaliagdo & muito subjectivo, ia anterior bem sucedida e no considera outros factores, como por exemplo a forma do objecto, que neste caso pode impedir levanta-lo apesar de haver capacidade de aplicagdo de forga suficiente. Para avaliar 0 peso do corpo € necessaria maior objectividade. Escolhendo um objecto pois se baseia numa experi a0 qual se atribuiu o papel de padréo, podemos comparar o peso de um corpo com o desse padrao. Ficamos assim a saber quantas vezes é maior 0 peso do corpo. A esse padrio, a0 qual vamos comparar 0 peso de qualquer corpo, chamamos unidade. © Homem socorreu-se de padrdes muito variados para comparar com as grandezas que tinha que medir, Como surge pela primeira vez 0 termo grandezas, vamos dar alguns exemplos de grandezas: 0 comprimento, a Area, o volume, a forga, o tempo. Para comparar com estas grandezas foi preciso fixar os padrdes. Para comprimentos curtos a escolha recaiu 1no palmo ¢ no pé. Mas no podendo ser um palmo ou um pé qualquer, porque ha diferengas de tamanho, adoptou-se um bem determinado. Para os comprimentos maiores foi adoptado © passo. Estes padrdes serviam para avaliar 0 comprimento de uma mesa ou 0 comprimento de uma sala, Para avaliar 0 comprimento de um campo jé eram padrées dificeis de utilizar. Comegam a fixar-se padres maiores para dar satisfagdo as necessidades crescentes do Homem. Este desenvolvimento vai exigindo esforgos no sentido de fixar padrdes para as varias grandezas. ambito de aplicagdo desses padrdes também se vai alargando, pelo que se coloca a questio da uni antigos ssalizagio de tais padres ja era abordada em textos muito Sistema Internacional de Unidades (SI) ‘Apés varias tentativas de fixar um sistema de padres tinico, na década de 40 iniciam- se 08 trabalhos que culminaram em 1960 com a adopgiio do Sistema Internacional de Unidades (SI). Sistema Internacional de Unidades (SI) é um sistema pratico de unidades coerente, adoptado em 1960 pela 11* Conferéncia Geral de Pesos e Medidas, ¢ foi elaborado para ser utilizado em todo o mundo, nas relagdes internacionais, no ensino € na investigagao ientifica. Os trabalhos que levaram a constituigdo deste sistema de unidades, comegaram em 1948 a solicitagao da Unio Internacional de Fisica Pura e Aplicada (IUPAP) Em Portugal, pelos decretos-lei N°s 427/83 e 320/84, foi adoptado o Sistema Internacional de Unidades (SI) terminando em 1993 0 periodo de transi¢ao para a adopgao completa e exclusiva do Sistema. ‘Apos 1993 néo sera possivel utilizar outras unidades de outros sistemas. Este sistema (SI) comegou por fixar as grandezas mais simples de medir ¢ para as quais era facil definir de um modo simples e rigoroso as unidades. Essas grandezas sio as seguintes: comprimento, massa, tempo, intensidade de corrente eléctrica, temperatura termodinamica, quantidade de matéria ¢ intensidade luminosa. Estas grandesas sio as grandezas de base. As restantes grandezas sio designadas grandecas derivadas. Estas _grandezas derivadas sao definidas através de relagdes simples (equagdes de definigéio) com as grandezas de base ou através de relagdes com outras grandezas derivadas ja definidas pelo mesmo processo. As equagdes de definigéio das grandezas derivadas normalmente S40 equagdes que envolvem apenas multiplicagdes e divisdes. Como exemplos de grandezas derivadas temos: volume, velocidade, aceleragao linear, massa voliumica, etc. A grandeza volume é definida por um produto de trés grandezas comprimento ( V = Li x £2 x 13), a grandeza velocidade é definida pelo quociente entre a grandeza comprimento e a grandeza tempo (v =L/T), a grandeza aceleragao linear é definida pelo quociente entre a grandeza velocidade e a grandeza tempo (a = v/ T) ea grandeza massa volimica é definida pelo quociente entre a grandeza massa e a grandeza volume ( p ~ m / V ). Nos exemplos anteriores temos 0s dois tipos de definigdes de grandezas derivadas, a definigao directa a partir de grandezas base e a definigéo a partir de outras grandezas derivadas. Nos casos das grandezas volume ¢ velocidade, as definigdes sdo feitas exclusivamente a partir de grandezas base. Na definigéo da grandeza aceleragao linear é utiizada a velocidade que ja tinha sido definida a partir das grandezas comprimento e tempo (a=v/T=1./T/T=L/ T). Na definigao da grandeza massa voliimica a grandeza volume jé tinha sido definida como um produto de trés grandezas comprimento ( p =m /V=m/L1x 12x13), Unidades de base, unidades derivadas e unidades suplementares O Sistema Internacional de Unidades (SI) é composto por trés classes de unidades: ~ as unidades de base ~ as unidades derivadas ~ as unidades suplementares ‘As unidades de base sto as unidades adoptadas pelo SI para as grandezas de base: - 0 metro, unidade de comprimento ~ 0 quilograma, unidade de massa ~ 0 segundo, unidade de tempo - 0 ampere, unidade de intensidade de corrente eléetrica ~ 0 kelvin, unidade de temperatura termodinémica - a mole, unidade de quantidade de matéria a candela, unidade de intensidade luminosa. As unidades derivadas so todas as unidades que se obtém a partir das unidades de base e/ou das unidades suplementares. As unidades suplementares definidas no SI sao as seguintes: - 0 radiano, unidade de angulo plano - 0 esterradiano, unidade de angulo sélido. Miltiplos e submiiltiplos de unidades. Prefixos e sufixos SI. As unidades do Sistema Internacional de Unidades (SI) permitem formar miiltiplos e submiltiplos através do uso de prefixos e sufixos No quadro seguinte so indicados os prefixos para a obtengdo dos nomes dos miltiplos das unidades SI e os factores de multiplicagao correspondentes. MULTIPLOS I Simbolo Nome Factor de Multiplicagio G giga | 1 000 000 000 M mega | 1000 000 k quilo | 1000 h hecto | 100 da deca_ | 10 ul 2 factor de multiplicagio indica-nos quantas vezes ¢ maior do que a unidade de ‘medida 0 miiltiplo considerado. ‘Assim, um miitiplo designado por giga (nome da unidade), seré 1 000 000 000 de vezes maior do que a unidade. Se temos um miiltiplo de uma unidade e queremos fazer a sua conversio para a respectiva unidade, devemos multiplicar pelo factor indicado. Pelo contrario, quando queremos converter um valor de uma grandeza expresso numa unidade, mum outro expresso por um miltiplo dessa unidade, dividimos pelo factor indicado. Apresentam-se alguns exemplos de miltiplos de unidades SI: GW (gigawatt) miltiplo da unidade de poténcia correspondendo a 1 000 000 000 W, km (quil6metro) miltiplo da unidade de comprimento correspondendo a 1 000 metros, kPa (quilopascal) miltiplo da unidade de presso correspondendo a 1 000 Pa, hm (hectometro) ¢ da (decimetro) miltiplos da unidade de comprimento correspondendo a 100 metros ¢ 10 metros respectivamente. Uma central de produgdo de energia eléctrica é capaz de fornecer uma poténcia de 2,5 gigawatt. Qual sera o valor dessa poténcia em W ? P=2,5 GW Factor de multiplicagao —> 1 000 000 000 P =2,5 GW x 1 000 000 000 = 2 00 000 000 W. 1-0 peso de um corpo ¢ igual a 34,59 KN, Determine o peso desse corpo em N. No quadro seguinte sio indicados os sufixos para a obtengao dos nomes dos submiltiplos das unidades SI e os factores de multiplicagdo correspondentes. -SUBMULTIPLOS Simbolo Nome | Factor de Multiplicagao d deci | 0,1 c centi | 0,01 m mili | 0,001 LB micro_| 0,000 001 © factor de multiplicagdo indica-nos quantas vezes ¢ menor do que a unidade o submiiltiplo considerado, Assim, um submultiplo designado por mili (nome da unidade), ser 1000 vezes menor do que a unidade, ou 0,001 vezes maior do que a unidade Se temos um submultiplo de uma unidade e queremos fazer a sua conversio para a respectiva unidade, devemos multiplicar pelo factor indicado. Pelo contrario, quando queremos converter um valor de uma grandeza expresso numa wnidade, num outro expresso por um submiiltiplo dessa unidade, dividimos pelo factor indicado. Apresentam-se alguns submultiplos de unidades SI: dm (decimetro), cm (centimetro), mm (milimetro) e pm (micrometro) submultiplos da unidade de comprimento correspondendo a 0,1 metros, 0,01 metros 0,001 metros e 0,000 001 metros, respectivamente. NOTA: As pesas e conjuntos fabricados na indistria metalomecinica tém normalmente dimensGes relativamente pequenas que devem ser concretizadas dentro de um intervalo limitado por uma cota maxima e uma cota minima, isto para garantir a melhor conjugagao das pegas num conjunto e a possivel troca por outra pera que execute as mesmas fungdes convenientemente, Pelas razdes atras apontadas as dimensdes lineares das pegas so sempre expressas em milimetros e até em micrometros, que so submiltiplos da unidade de comprimento SI que é 0 metro. © assunto sera posteriormente tratado na unidade Tolerdncias da discipiina de Desenho Técnico, 14 ‘A espessura de uma folha de ouro ¢ igual a 67 ym. Pretendemos indicar esse comprimento em metros, qual é 0 valor do comprimento ? L=67 um Factor de multiplicagao —> 0,000 001 L=67 um x 0,000 001 = 0,000067 m 2 - © didmetro nominal de um veio em ago é 500 mm. Essa dimensio pode estar compreendida entre dois valores que se afastam dela + 63 ym ¢ + 23 yum. Determine os valores em metros dos desvios superior ¢ inferior e dos didmetros maximo ¢ minimo que 0 veio pode ter. Determine também esses valores em milimetros. Unidades fora do ST Existem algumas unidades cuja utilizago & ainda permitida, por serem de uso corrente ¢ enquanto forem necessérias, mas ndio podendo combinar-se com as unidades SI. As unidades admitidas sto as seguintes = minuto (min), hora (h), dia (d), unidades de tempo; ~ grau (°), minuto (), segundo ("), unidades de angulo plano; - litro (1), unidade de volume; - tonelada (t), unidade de massa ‘Algumas unidades do sistema CGS de unidades, apesar de no terem 0 seu uso aconselhado, podem usar-se. As unidades CGS de uso permitido sao: - dine (dyn), unidade de forga; - erg (erg), unidade de energia ou trabalho; - poise (P), unidade de viscosidade dinamica; - stokes (St), unidade de viscosidade cinematica. Outras unidades ndo pertencentes ao SI, mas de uso corrente, tém 0 seu uso desaconsethado, As unidades de uso desaconselhado sao: - micron (y), quilograma forga (kgf), atmosfera (atm), quilograma forga por metro quadrado (kgf / m2), milimetro de merciirio (mm Hg), quilograma forga metro (kgfm), quilogrametro (kgf m), quilogrametro por segundo (kgf.m /s) e cavalo vapor (ov). Factores de conversio de unidades ‘Atendendo ao facto de haver ainda alguns livros e outras publicagdes de dominios especializados que possam ainda usar outras unidades que nfo as unidades SI, estabeleceram-se tabelas de factores de conversio de unidades. A uma unidade da coluna da esquerda da tabela, corresponde o valor da coluna da direita em unidades SI, Para converter as primeiras nas segundas unidades basta multiplicar pelo factor de conversto indicado. UNIDADES DE COMPRIMENTO. SiMBOLOS __| FACTORES DE CONVERSAO angstrom A 10° m jarda (yard) yd 9,144 x 10" m micron “ 10% m é (foot) fi,' 3,048 x 10" m. polegada (inch) in,” 2,54x 102m UNIDADES DE AREA. are a 10? m? centiare ca 1m hectare ha 10% m? pé quadrado (square foot) f2 9,29030 x 10? m? polegada quadrada (square inch) in? 6,4516 x 10% m? UNIDADES DE MASSA slug slug 14,594 kg 15 rotagdo por minuto rot.min', rp.m. libra massa (pound) Ibm. 4,536 x 10" kg. UNIDADES DE VOLUME | galtio americano (U. S. galoon) gal (US) __| 3,78542 x 10° m° galo imperial (UK galoon) _gal (UK) _| 4,54596 x 10° m’ litro LL 10° m* pé ciibico (cubic foot) 88 2,83168 x 10? m* | polegada citbica (cubic inch) in3 1,63871 x 10° mi? UNIDADES DE TEMPO ano a 3,15569 x 107s dia d 8,64x 10's hora h 3,6x 10's més (30 dias) 2,592 x 10's minuto, min 6x10s UNIDADES DE ANGULO PLANO. | grau ° 174533 x 107 rad minuto, ud 2,90888 x 10“ rad | segundo 4,84814 x 10° rad | grado £ 1,57080 x 10° rad UNIDADES DE VELOCIDADE quilémetro por hora kmh" 2,77778 x 10" ms" quilémetro por segundo kms* 10° ms" | pé por segundo (foot per second) as 3,048 x 10' ms? UNIDADES DE VELOCIDADE ANGULAR rotagdo por segundo rots! 6,28319 rads! 1,04720 x 10" rads" 16 rotagio por hora roth? 1,74533 x 10° rads" UNIDADES DE FORCA dine dyn 105N libra forga (pound-force) If 4.44822 N | quilograma forga kgf_ 9,80665 N UNIDADES DE PRESSAQ. atmosfera normal atm 1.01325 x 10° Pa atmosfera técnica at 9,80665 x 10* Pa bar bar 10°Pa dine por centimetro quadrado (baria) dyn.cm? 10" Pa milibar mbar 10? Pa milimetro de agua mmH,0 __| 9,80665 Pa milimetro de merciitio mmHg 1,33322 x 10° Pa quilograma forga por centimetro quadrado kgfem? 9,80665 x 10* Pa quilograma forga por metro quadrado kgf? 9,80665 Pa UNIDADES DE TRABALHO, ENERGIA E CALOR Btu (british thermal unit) Buu 1,05506 x 10°J caloria cal 4.1855 J cavalo vapor-hora oh 2,64780 x 10°J [erg erg 1073 horsepower-hora hp.h 2,68452 x 10°) pé-libra (foot-pound) Aloe 1,35664 J quilocaloria kal 4,1855 x 10° J quilogrametro kgm, kgfim | 9,80665 J quilowatt hora kWh 3,6x 10°F watt-hora_ Wh 3,6x 10°F UNIDADES DE POTENCIA erg por segundo erg.s" 107W. cavalo vapor ov 7,35499 x 10? W horse power hp 7,45700 x 10° W quilogrametro por segundo kgf_m_s' | 980665 W __ 7 18 = O comprimento do lado de um rectdngulo ¢ igual a 12 " (polegadas). Pretende-se indicar ‘esse comprimento em milimetros. Factor de conversio polegadas -» metros: 1" = 2,54 x 10 m 12" x 2,54 x 10% m = 30,48 x 10? m Para converter metros a milimetros temos que dividir por 0,001. 30,48 x 10? m : 0,001 = 304,8 mm R: O comprimento do lado do rectangulo ¢ igual a 304,8 mm. 3- A forca aplicada a uma barra de ago ¢ igual a 30 kg f. Calcule o valor dessa forga em unidades SI 4- A poténcia indicada de um motor de um automével é 70 cv. Determine qual o seu valor em unidades SI. 5 - A presséo dentro de um tubo cheio com Agua ¢ igual a 6 kefcm*. Calcule a pressao ‘expressa em unidades SI E] MEDICAO. Grandezas fisicas Qualquer grandeza fisica pode ser expressa em fungio das grandezas de base que se relacionam com ela. Cada grandeza fisica é expressa pelo produto das dimenses das grandezas de base. Quando uma grandeza pode ser expressa em unidades de uma grandeza qualquer, tem as dimensdes dessa grandeza, Por exemplo, a altura de um edificio pode ser expressa em unidades de comprimento entéo tem a dimensdo de um comprimento, A dimensdo de uma grandeza fisica determina-se recorrendo & equagio de definigdo dessa grandeza. Exemplo: Que dimensdes ter a grandeza massa volimica. A equagdo de definigao da grandeza é: p = m-: V. As dimensdes da grandeza serio [p] = M : L’3. A unidade usada para a medigdo desta grandeza é kg / m> Sto grandezas comprimento as seguintes grandezas: largura, altura, profundidade, espessura, raio, diémetro e deslocamento. Sio grandezas tempo as seguintes: duracao e intervalo de tempo Medi¢ao de Grandezas ‘A medigdo de uma grandeza, & a determinagdo da razfo entre a grandeza a medir ¢ outra grandeza da mesma espécie que ¢ tomada como unidade. O valor daquela razio a que podemos chamar valor numérico da grandeza, corresponde ao nlimero de vezes que 0 padrdo ou unidade esté contido na grandeza a medir. O resultado duma medigao sera sempre expresso por um numero e pela unidade de medida, por exemplo: 12 metros, 3 metros cibicos, 5 metros por segundo, A medida 12 metros significa que a grandeza medida € 12 vezes maior do que o padrdo ou unidade. Mediées Directas e Indirectas ‘As medigdes podem ser feitas de uma maneira directa, isto é, com um tinico acto obtém-se a medida da grandeza. Como exemplo podemos referir a medig’o do comprimento de um objecto, do peso de um corpo, etc. Outras grandezas no podem ser medidas directamente, ou seja com um tinico acto de medigao. Podemos dar como exemplo, a medi¢o da area de um rectdngulo que implica as medigées do seu comprimento e da sua altura seguida da multiplicagao dos valores obtidos Se pretendermos medir a area do paralelogramo da figura seguinte temos que fazer as medigdes de dois comprimentos, a altura e 0 lado do paralelogramo. Area A $= 10 mm x 1S mm = 150 mend 20 Unidades de Medida As unidades de medida do Sistema Internacional de Unidades (SI) de maior interesse para a Mecénica sio: ~ 0 metro, unidade para a grandeza comprimento, ~ 0 quilograma, unidade para a grandeza massa. ~ 0 segundo, unidade para a grandeza tempo - 0 metro quadrado, unidade para a grandeza area - 0 metro ctibico, unidade para a grandeza volume. ~ 0 metro por segundo, unidade para a grandeza velocidade. = 0 quilograma por metro, unidade para a grandeza massa linear. - 0 quilograma por metro ciibico, unidade para a grandeza massa volimica = 0 metro ciibico por quilograma, unidade para a grandeza volume massico ~ 0 newton, unidade para as grandezas forga ou peso. - 0 newton por metro ciibico, unidade para a grandeza peso volimico - 0 metro newton, unidade para as grandezas momento de uma forga ou binirio. ~ 0 quilograma metro quextrado, unidade para a grandeza momento de inércia - 0 pascal, unidade para as grandezas pressio, tensio ou modulo de Young = 0 newton por metro, unidade para a grandeza constante elastica de uma mola - 0 joule, unidade para as grandezas trabalho e energia - 0 wart, unidade para a grandeza poténcia. ~ 0 metro cubico por segundo, unidade para a grandeza caudal (em volume). ~ 0 quilograma por segundo, unidade para a grandeza caudal (em massa). ~ 0 pascal segundo, unidade para a grandeza viscosidade dinamica. ~ 0 metro quadrado por segundo, unidade para a grandeza viscosidade cinematica. - 0 radiano, unidade para a grandeza angulo plano. Outras unidades de outros sistemas ainda podem ser usadas, nomeadamente: ~ grau (°), minuto (’), segundo ("), unidades e submiltiplos de unidades de angulo plano. - dine (dyn), unidade de forga, ~ erg (erg), unidade de energia ou trabalho; - poise (P), unidade de viscosidade dinamica; + stokes (St), unidade de viscosidade cinematica. Instrumentos de Medico e suas Aplicagdes Réguas graduadas s aparelhos de medigdo mais simples so as réguas graduadas. As réguas graduadas tém a forma de uma lamina de ago com graduagio em milimetros e cujo ponto zero ¢ a sua extremidade esquerda, Tém comprimentos de 0,20 m, 0,50 m, 1 me 2m. Sao usadas para medigdes pouco rigorosas de comprimentos. As réguas graduadas ‘tm aplicago em medigdes com uma exactidao entre 0,1 mm e 0,3 mm. Aparelhos de corrediga s aparelhos de corrediga so basicamente réguas graduadas com um batente e sobre as quais deslizam outras réguas com outra graduagio e outro batente. As pegas sio colocadas entre os dois batentes permitindo a leitura do comprimento, indicado pela posigao do zero da régua mével. A régua mével tem um nénio que permite fazer a leitura da parte decimal do valor da dimenso. O paquimetro é o aparelho de corrediga mais usado em medigdes de comprimentos e permite medir comprimentos de 0,01 mm. 5 Paquimetro 2 22 Paquimetro digital Aparelhos de parafuso micrométrico Os aparethos de medigio de parafuso micrométrico so constituidos por uma espera fixa e uma espera mével que avanga quando se roda o parafuso. A espera fixa encosta a uma extremidade do comprimento que se pretende medir e a espera movel encosta a outra extremidade, parafuso micromético tem um passo tal que ao rodar o tambor uma volta completa este avanga um milimetro, Se 0 tambor estiver dividido em 100 partes iguais, cada uma delas equivalera a 0,01 mm (1mm: 100). Micrémetro de parafuso (0 - 25 mm, 0,01 mm) Micrémetro digital (0 - 25 mm; 0,001 mm) O micrémetro permite fazer medigdes com exactido de 0,01 mm e de 0,001 mm, Ha micrémetros que permitem medir comprimentos de 0 25 mm, de 25 mm a 50 mm, de 50 mm a 75 mm, podendo encontrar-se micrometros que medem comprimentos desde 475 mm a 500 mm. Ha ainda micrémetros especiais que permitem medir comprimentos muito maiores. Ao fazer a medigio de um comprimento com um micrémetro, o valor indicado foi 0 indicado na figura, 23 ‘A parte inteira do valor do comprimento é 8 mm a que se vai adicionar um valor, que sabemos ser inferior a 0,5 mm porque o trago correspondente aos 8,5 mm nao é visivel Esse valor pode ser calculado pelo niimero de divisdes indicado pelo tambor (22) e é igual a 22 x 0,01 mm = 0,22 mm, R: O valor do comprimento é igual a 8,22 mm. 6 - Determine o valor do comprimento indicado pelo micrometro. Nonio nénio linear consiste num conjunto de duas réguas que deslizam muito proximas ¢ que constituem uma a régua fixa e outra a régua movel do paquimetro, ‘Quando o paquimetro se encontra fechado os pontos zero das réguas ficam alinhados. ‘No caso mais corrente a nona divisdo da régua fixa fica alinhada com a décima divisio da régua mével. A nove divisdes da régua fixa correspondem dez divisdes da régua mével. Se a régua fixa estiver graduada em milimetros, isto significa que ao mesmo comprimento de 9 24 milimetros correspondem na régua mével dez divisdes. Entio cada divisio da régua mével ‘mede menos 0,1: mm do que cada divisdo da régua fixa. Quando avangamos a régua mével, por cada divisio que fazemos avangar estamos a separar as esperas de um comprimento igual a 0,1 mm, Quando medimos um comprimento apenas temos que ver qual foi a distancia que avangou o ponto zero da régua mével e a esse valor adicionar 0 produto do numero de divisdes que a régua mével avangou pelo valor de cada uma (neste caso 0,1 mm) Parte imteira do comprimento L rT TT rT | 123 45 6 7 8 oF 10 Niimero de divisdes da régua mével que avangaram ¢ que constituem a parte decimal do comprimento L L = 2mm + (6 x 0,1 mm) = 2 mm + 0,6 mm = 2,6 mm 25 26 Natureza do Nénio ‘A natureza de um nénio é 0 menor valor de uma grandeza que se pode medir com ‘esse ndnio ¢ ¢ igual ao quociente de uma divisio da escala principal pelo niimero de divisdes do nénio No caso do nénio apresentado anteriormente a natureza do nénio sera obtida pelo quociente de 1 mm por 10 divisdes: n=1: 10=0,1 mm, sendo portanto este o valor mais pequeno que o nénio permite medir. Hé aparelhos de medig&o com nénios cuja natureza é 0,05 mm, isto é permitem medir comprimentos que variam de 0,05 mm. “] Verificacao Verificagao / Medica Na verificagao nao se determina o valor da grandeza mas sim a diferenga que esta tem em relagdo a uma outra com a qual a comparamos. Na medigao determinamos o valor da grandeza. Ao verificarmos 0 comprimento de uma pega, comparamo-lo com outro comprimento e medimos a diferenca entre eles. Por exemplo, temos duas pegas idénticas uma medindo 100,02 mm e outra 100,07 mm, e pretendemos verificar se a segunda tem um comprimento igual a0 da primeira, Utilizando um processo de verificago constatamos que a diferenga entre os comprimentos ¢ de 0,05 mm, tendo a segunda pega uma diferenga para ‘mais igual aquele valor. O conhecimento desta diferenga & suficiente para que se possa considerar esta segunda pega como apta ou ndo apta para a finalidade em vista. Se ecorrermos a um processo de medigdo temos que medir os comprimentos das duas pegas fazer 0 céleulo da diferenga Podemos entao concluir que a verificagao nos permite determinar quanto difere uma grandeza de outra e a medigdo permite-nos determinar o valor das grandezas que medimos, Verificaciio Dimensional A verificagao dimensional apenas verifica os desvios dos valores das grandezas em relagao a outras com as quais as vamos comparar. Esta comparagiio pode ser feita com Tecurso a outra pega idéntica a que queremos verificar ou a blocos-padrao. Os blocos- padrao so pequenos paralelipipedos de ago ligado temperado e estabilizado com dimensdes bem definidas e executados com grande rigor dimensional. Estes blocos-padrio sto fomecidos em conjuntos que permitem combiné-los uns com os outros para obter as dimensdes pretendidas, Ha conjuntos de blocos-padrao com 103, 87, 47, 32 e 9 blocos. Podem: obter-se outros conjuntos com outra composigdo ou até blocos-padro em separado. 21 Um conjunto de 103 pegas pode ter a seguinte composi¢ao: Ni de Pogas | Medidas (mm) [ Intervalo (mm) Al 05 = a 10, = 1 7,005 = 30 1,01 - 1,50) 001 47 2,0-25 OS 1 30 = 1 75 = 1 100 a ‘Um conjunto de 8 blocos-padrio pode ser constituido pelas seguintes pegas NW de Pegas | Medidas (mm) 25, 50, 75 100 125 150. 1 200 ‘As combinagdes que podem fazer-se com os blocos-padrio de cada conjunto sto diferentes. O primeiro conjunto permite obter dimensdes entre 0,5 mm e¢ 924,755 mm apesar de os intervalos no serem os mesmos para todas as gamas de medidas. © segundo conjunto apenas permite combinagdes cuja dimensao final varia entre 25 ‘mm ¢ 900 mm, mas os intervalos so de 25 mm. Qual a combinago adequada para obter a dimensto 43,56 mm ? R: Os blocos-padrao a combinar poderdo ser os seguintes; 25 mm + 17,1 mm + 1,46 mm. Outras combinagées permitem obter esta dimensfio, 0 Unico cuidado a ter é recorrer a0 ‘menor nimero possivel de blocos. 28 G] Verificagio de Formas A verificagao de formas ¢ feita através de escantilhdes com a forma das pegas a verificar e de outros aparelhos que permitem verificar se a dimensio caracteristica de uma determinada forma ¢ maior ou menor do que a pretendida. Por exemplo, podemos fazer a verificagao do rectilismo das geratrizes, da circularidade das seogdes rectas e da cilindricidade da superficie de um cilindro. O rectilismo de uma geratriz 6 verificado a0 procurar pontos da geratriz que estejam mais afastados do que um determinada distancia de uma linha de referéncia. Para verificar a circularidade de uma secgdo recta verificamos se os pontos dessa seccdo esto compreendidas entre dois circulos complanares e concéntricos afastados uma determinada distancia. A verificagdo da cilindricidade de uma superficie consiste em verificar se essa superficie esta compreendida entre duas superficies coaxiais afastadas de uma determinada distancia. ‘Comparando com a verificagao dimensional em que se verifica se a dimensio da pega € igual ou diferente da dimensAo pretendida, a verificagao de formas nao verifica dimensbes directamente mas se a forma da pega corresponde ao pretendido. A verificago de um angulo com recurso a um escantilhio, a verificago da forma do perfil da rosca de um parafuso, a verificagdo da forma de uma curva, sio exemplos de verificagio de formas. scant de Sago sani dross [| AAV Rose dem paraizo ron mica MF Os escantilhdes podem ter formas muito variadas tais como: curvas cénicas (clipses, parabolas e hipérboles), arcos de circunferéncias e combinagdes de outras curvas. 29 30 Instrumentos de Verifica e suas Aplicagdes Comparadores Os comparadores so instrumentos de verificaglo que permitem verificar se uma dimens&o é igual ou diferente de uma outra utilizada para comparagao, A diferenga minima que podem medir é normalmente 0,01 mm, 0,02 mm e 0,001 mm. ‘Comparador Comparador digital Peas Com o padrao colocado sob o palpador do ‘comparador, 0 mostrador é rodado até que o ponteiro indique o valor de zero. A pega A é entdo colocada por baixo da pponteira do comparador. Supondo que tem uma altura superior & do padrao, 0 ponteiro do comparador indicaré o valor da diferenga (positiva) entre as alturas do padrdo ¢ da pega A. A pega B é colocada debaixo da ponteira do comparador. Se a pega B tem uma altura menor do que a altura do padrio, entio o ponteiro indi- caré o valor da diferenga (negativa) entre as altu- ras do padrao ¢ da pega B. © mesmo comparador pode ser utilizado com ponteiras diferentes. Estas ponteiras tm utilizagdes especificas. Ha ponteiras com rolete, ponteiras esféricas, ponteiras em cone € ponteiras de grande comprimento. As ponteiras com rolete usam-se em verificagdo de pegas longas que devem ser deslocadas para que a verificagdo se faga em varios pontos. As ponteiras esféricas so as usadas verificagdes correntes. As pontas cénicas usam-se para verificagées em pontos muito bem definidos. As pontas de grande comprimento e sec¢ao reduzida usam-se para verificagdes em locais de dificil acesso. 31 &] Erros Quando se faz a medigio de uma grandeza, o valor encontrado n&o € 0 valor verdadeiro dessa grandeza, Ao fazer a medigo cometem-se erros de origem diversa, mas que afectam o valor obtido. Esses erros podem depender da sensibilidade da pessoa que mede a grandeza, da qualidade do aparelho, dos defeitos que 0 aparelho de medida possa ter e até de factores exteriores. Tipos de Erros: : Sisteméticos Os erros que ocorrem sempre em todas as medigdes efectuadas com um determinado aparelho, dependendo do processo escolhido, dos defeitos do aparelho de medida, sto chamados de erros sistemdticos, Estes erros afectam, sempre da mesma maneira, todas as medidas obtidas com o aparelho, Os defeitos que podem ocasionar erros sistemdticos sio, por exemplo, ma construg&o do aparelho e ma aferigo do aparelho. Se o aparelho esté mal graduado e quando esta na posig&o de medica a que devia corresponder 0 zero marca, por exemplo, 0,2 mm, entio todas as medigdes que efectuar virdo acrescidas do valor 0,2 mm, - Aleatérios Os erros que ocorrem apenas algumas vezes e so dependentes de factores, tais ‘como: 0 cuidado posto pelo operador na medigao, efeitos da luz e variagdo da temperatura, sfio chamados erros fortuitos ou acidentais, Estes erros afectam as medigdes algumas vvezes, mas de uma forma que no ¢ igual para todas as medigdes. Umas vezes afectam a medida para mais outras para menos. O proprio valor do erro no é sempre igual ‘Causas dos Erros Os erros podem ter varias causas, que se dividem nos seguintes grupos: - Deformagées mecéinicas dos aparelhos e das pegas a medir: por excesso de pressdo entre a pega eo aparelho de medida, por flexio ou torgio dos aparelhos de medida. 33 34 - Iimperfeigdes mecinicas: defeitos e folgas nas articulagdes dos aparelhos de medida. defeitos de forma dos aparelhos de medica atrito excessivo entre partes articuladas dos aparelhos. defeitos de centragem e alinhamento dos aparelhos de medigao. - Dilatagdes térmicas. Verdadeiro Valor de uma Grandeza verdadeiro valor de uma grandeza, é um valor ideal que nfo se pode conhecer exactamente. E o valor, que caracteriza a grandeza em condigdes bem definidas. Sera o valor que tentamos conhecer através da medigo, mas que devido a erros, a insuficiéncias dos aparelhos de medicdo e a outros efeitos ndio conseguimos obter. Quando dizemos que 0 valor de um comprimento ¢ de 23,35 mm, assumimos que esse valor no ¢ exacto. Se fizermos a medigo com um aparetho que nos permita medir fracg®es mais pequenas jé podemos obter o valor de 23,356 mm. Valor Convencionalmente Verdadeiro de uma Grandeza Como nao conseguimos conhecer o verdadeiro valor de uma grandeza, socorremo- nos do valor convencionalmente verdadeiro da grandeza, que é um valor suficientemente proximo do verdadeiro valor da grandeza e em relagdo ao qual difere de uma quantidade que pode ser desprezada para o fim em vista. Suponhamos que o valor que mais se aproxima do verdadeiro valor de um comprimento é 23,3567865 mm, mas para uma determinada finalidade o valor de 23,356 mm é suficiente. Passa entdo a ser este valor 0 valor convencionalmente verdadeiro da grandeza. Normalmente este valor é a média dos valores obtidos nas varias medigdes efectuadas. Erro Absoluto © erro absoluto é a diferenga entre o valor de uma medigio e 0 valor convencionalmente verdadeiro da grandeza. No caso anterior 0 valor convencionalmente verdadeiro da grandeza era 23,356 mm. Suponhamos agora que fizemos trés mediges da grandeza em causa que nos deram os seguintes resultados: 23,359 mm, 23,340 mm e 23,356 mm. Os erros absolutos cometidos nas trés medigdes foram: 23,359 mm - 23,356 mm = 0,003 mm 23,340 mm - 23,356 mm = - 0,016 mm. 23,356 mm - 23,356 mm = 0,000 mm Erro Relative erro relativo cometido numa medigao é 0 quociente entre 0 erro absoluto cometido nna medigo e 0 valor convencionalmente verdadeiro da grandeza. Voltando a utilizar os valores do caso anterior, podemos calcular os valores dos erros relativos cometidos nas medigdes Os erros relativos cometidos foram: 0,003 mm ; 23,356 mm = 0,0001284 = 0,013 % 0,016 mm ; 23,356 mm = 0,000685 ~ 0,069 % 0,000 mm : 23,356 mm = 0,000000 ~ 0,000 % Limite Superior do Erro Dado que nao se pode conhecer 0 verdadeiro valor da grandeza, na prética procura~ se que 0 erro cometido seja inferior a um valor que nos pareceu ser o mais adequado para a finalidade em vista. A esse valor chamamos limite superior do erro. As medigdes que apresentem um erro superior a esse valor nfo serio consideradas. Correccaio de Medidas Obtidas a Temperaturas Diferentes Os materiais quando so aquecidos softem aumento da sua temperatura e como consequéncia desse aquecimento dilatam-se, ou seja, aumentam as suas dimensdes. Quando (05 materiais sfo arrefecidos diminuem a sua temperatura e contraiem-se, reduzindo as suas 35 dimensdes. Estas dilatagdes ¢ contracgdes fazem variar as dimensdes das peas ¢ dos aparelhos de medigdo e de verificagao, As dilatagdes e contracgdes no sio iguais para todos os materiais. Cada material tem © seu coeficiente de dilatagdo linear proprio. Este coeficiente de dilatagao linear indica qual 1 variagZo que a dimensdo linear, por exemplo, comprimento e largura, sofre quando se verifica uma variago unitéria da temperatura, Em situagdes de medigao ou verificagdo, as pegas a medir ou verificar devem encontrar-se mesma temperatura que os aparelhos de medigdo ou verificagdo. Além dessa condicionante ha uma outra que é a temperatura de referéncia & qual se devem fazer as medigdes ou verificagdes. Se fizermos as medigdes a temperaturas diferentes dessa temperatura de referéncia os valores obtidos sero diferentes dos que se obteriam a essa temperatura de referéncia. A temperatura de referéncia esta fixada em 20° C, por ser uma temperatura proxima da média em varios locais, por ser uma temperatura adequada ao homem ¢ relativamente facil de obter em ambientes isolados € térmicamente controlados, Nos casos em que no se podem fazer as medigdes a essa temperatura de referéncia porque os aparelhos e/ou as pegas estio a temperaturas diferentes, ha necessidade de fazer correcedes as medidas obtidas, A variagao da dimenso que se v dada por ifica quando ha uma variagao da temperatura, é A=Laxdxt sendo L.20 - a dimensao inicial 4 temperatura de 20° C, 1. - 0 coeficiente de dilatagao linear et - a variago da temperatura. 2. € a relagiio entre a variagao do comprimento verificada quando ha uma variagao da temperatura de 1 ° C e 0 comprimento inicial e cuja unidade ¢ ° C-!. Para o aco este coeficiente tem o valor de 11,5 x 10-6 °C+1 (4) - Aaresta de um cubo de aco é medida temperatura de 40 ° C com um paquimetro que se encontra a temperatura de 20 ° C (temperatura de aferigiio). A medida obtida ¢ igual a 12,2 ‘mm. Pretende-se saber qual seria a medida obtida se 0 cubo se encontrasse & temperatura de 20°C. Lao = 12,2 mm A=115x 106 °CT 36 A t=40°C-20°C L20=? A=L4OX AX t= 12,2 mmx 11,5 x 106° Cl x 20°C = 2,806 x 10-2 mm = 0,02806 mm L20 = L4o- A = 12,2 mm - 0,02806 mm = 12,17194 mm = 12,17 mm. 20°C R: O comprimento a 20° C da aresta do cubo ser de 12,17 mm, 8 - Medimos uma pega em aluminio que se encontra a uma temperatura de 40 °C com um paquimetro em ago que se encontra a temperatura de 24 °C. O comprimento aparente da pega ¢ igual a 525,4 mm. Qual sera o comprimento da pega a 20°C? 37 Peso do corpo = 34,59 KN Factor de conversio —> 1 KN = 1000 N Peso do corpo = 34,59 KN x 1000 = 3459 N R: 3459N Diametro nominal do veio = 500 mm Desvio superior = 63 ym Desvio inferior = 23 rm Conversio do valor do diémetro nominal do veio de milimetros para metros. Factor de multiplicagao —> 0, 001 Diametro nominal do veio em metros = 500 mm = 500 mm x 0,001 = 0,5 m Conversio dos valores dos desvios superior e inferior de micrometros para metros. Factor de multiplicagao —> 0, 000 001 Desvio superior em metros = 63 11 m x 0,000 001 Desvio inferior em metros = 23 1 m x 0,000 001 ),000 063 m 0,000 023 m Céleulo dos diémetros mximo ¢ minimo em metros. Diimetro maximo do veio em metros = 0,5 m + 0,000 063 m = 0,500 063 m Didmetro minimo do veio em metros = 0,5 m+ 0,000 023 m = 0,500 023 m Conversio dos valores dos desvios superior e inferior ¢ dos didmetros maximo e minimo de metros para milimetros. Factor de multiplicagao —> 1000 Desvio superior em milimetros = 0,000 063 m x 1000 = 0,063 mm Desvio inferior em milimetros ~ 0,000 023 m x 1000 = 0,023 mm Diametro maximo do veio em milimetros = 0,500 063 mx 1000 = $00,063 mm 500 023 mx 1000 = 500,023 mm Diametro minimo do veio em milimetros 38 F=30 kgf Factor de conversio kgf > N= 9,80665, F= 30 kgfx 9,80665= 294,1995 N R: 294.1995 N P=70 ev Factor de conversio cv-> watt= 7,35499 x 10 P= 70 cv x 7,35499 x 10° = 51484,93 W R: $1484,93 W p= 6 kgfiem* Factor de conversto kgf.cm > Pa 9,80665 x 10* p= 6 kgficm® x 9,80665 x 10* = 588399 Pa : Neste caso era conveniente converter este valor a um miiltiplo da unidade Pa, o kPa. Multiplicando por 0,001 obteriamos 588,399 kPa R: 588399 Pa A parte inteira do comprimento indicado é igual a6 mm ‘A parte decimal do comprimento é dada pelo produto do nimero de divisdes pelo valor de cada uma 52x 0,01 mm = 0,52 mm O comprimento é L = 6 mm + 0,52 mm = 6,52 mm R: L= 6,52 mm L=3,2 mm R:3,2mm 39 40 © comprimento da pega de aluminio medido temperatura de 40°C € L40 = 525,4 mm. O comprimento real da pega de aluminio a 20°C ¢ designado por L20 e é desconhecido, A temperatura do paquimetro é 24° C Os coeficientes de dilatagdo lineares so: 4 = 11,5 x 10 6° C-1 para 0 ago eA = 23 x 106 °C-! para o aluminio. Se a pega de aluminio se encontra mais quente apresenta um comprimento superior a0 real. Para calcular 0 comprimento real da pega é necessirio retirar 0 acréscimo devido a0 aumento da temperatura. © comprimento indicado pelo paquimetro ¢ menor do que 0 que devia ser indicado, porque o aparelho esté mais quente logo dilatado. Para calcular 0 verdadeiro comprimento € necessario somar 0 acréscimo devido a diferenga de temperatura, Por estas razdes, ao comprimento lido no paquimetro vamos somar um acréscimo e subtrair outro. L20 = 525,4mm + (525,4mm x 23 x 106°C1 x 20°C) - (525,4mm x 11,5 x 106°C x 4°C) = 525,182 mm. 120 = L3s- A = 63,4mm - 0,0218 mm = 63,38 mm R: 63,38 mm

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