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7 = 3b CLASS. 328-¢ 7] ' _ Thomas Paine — P | Bi TOMBo; : Le 3) | : cates & GLASSICOS DO PENSAMENTO POL{TICO oe \ | Wotures $6 publicados: t | 2, SOBRE 0 FODER MOLESIASII0O — Hgid!o Romano if 8, SOBRE 0 PODER REGIO H PAPAL — Jo&o Quidort 9. BREVILGQUIO SOBRE O PRINCIPADO TIRANICO — Gultherme de Ockham 16, OS DIREITOS DO HOMEM — Thomas Paine 24, MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA — K. Marx @ , Engels 28, O ABOLICIONISMO ~ Joaquim Nabuco 40. O SOCTALISMO HUMANISTA — “Che” Guevara OS DIREITOS DO HOMEM Uma resposta ao ataque do Sr. Burke & Revolugdo Francesa Préxiaos langamentos: |} 4, TRATADO SOBRE A CLEMENCIA — Sénece A CONJURAGAO Di CATILINA / A GUERRA DE JUGURTA . — Salistio Introdugio 14. DO SONTRATO SOOIAL / SOBRE A ECONOMIA POLITICA — 3. J. Rousseau 15, A THORIA DO DIRMITO / PAZ PERPETUA — Immenuet Reet eee ee eee eee eee eee eee eee ere eee eee ere cs acetal SI, SOBRE O ESTADO / 0 ESTADO HA REVOLUGKO — . = Lénta 33. AS CATEGORIAS DO POL{TICO — Carl Schmitt 35. © CONORITO DE REVOLUGAO PASSIVA — A, con ne ° de Ragin Z pata: OS 104 1prquivo:_CGO Rua Frei Lats, 100 1 [5 esa, ator vers ti, a ‘Petrdpolis, RI | Colegio Cldssicos do Pensamento Polttico CONSELHO EDITORIAL Presidente Noylor José Tonin i 1 t | 1 [es Hates elo Wopulse | seorataro |. Sos6, Cardona Pete Dingramagio Patrioia Mlorénclo ISBN 85326.00489 SUMARIO INTRODUGAO, 7 OS DIREITOS DO HOMEM, 23 PARTE I: O8 DIREITOS DO HOMEM, 25 Carta a George Washington, 27 Pretéoios Preféclo & ediglo francesa, 28 Capitulo de assuntos vérios, 97 Coneluséo, 117 PARTE It: COMBINANDO PRINCIPIOS 8 PRATICA, 12% 7 Parte 1 OS DIREITOS DO HOMEM A George Washington Presidente dos Estados Unidos da América. Senhor, Apresentovos wm pequeno tratado em defesa daqueles principios de Wberdade que vossa virtude exemplar ta0'eminen- Yemente coniribuiw- para estabelecer, Que os direitos do homem tornem-se tio universais como vossa benevoléncia possa dese jar, é° que tenhiais a jelictdade de ver 0 Nevo Mundo regenerar 9 Antigo, “"cBsta é a prece de vosso muito agradecido, obedtente e.hu- ‘millde servo, Sir Thomas Paine, PREFACIOS ' PREFACIO A EDICAO FRANCESA © governo inglés apresenta justamente ‘agora um’ fendmeno . zi _ curloso, Vendo que as nagtes francesa e@ ingless esto se livrando dos preconceitos ¢ falsas hogées que antigamente man- tinham entre si, e que lhes custaram tanto dinheiro, panels a de Saverno parece proclemar sua necessidade de um inimigo; pois, Tis aitetentes: primieiro, na medida‘em aio afta povos ‘estian- Se no. @ioontrar tun em algae Tuga, no existing probes S peyach diminigd que. Revonigto ‘Priniceda catisou por toda a + Europa “Geveria ser considerada'a partir do. dois pontos de eettos; ‘segundo, na! medida om ‘que afeta seus goverog..." para 0s snormes rendimentos ¢ impostos agora julgados ‘A cause do povo francés ¢ a do toda a Europa, ow melhor, Recessirios. de, toda. o..ammndo; .mas 9s governas de todos estes. paises de Por isso ele procura ne Rilssia o inimigo que perdew na odd algum sto tavordvets a ‘ls, x importante que sunoa per- Eranga, © patece ‘dizer @ todo o universo, ot para al mesinor camos de vista esta distinglo. Nid davemos ‘contundir os povés “So ninguém tiver a bondade de so tomar meu inimigo, méo com os seus governos, especlalmente no confundir 0 povo Reoessitarel mais de armadas ou exércitos @ serel obrigndo a inglés oom seu governo, yeduzir meus impostos. A guerra amerioana tornou impossivel * Que eu dobrasse os impostos; a questo holandesa, que at © govemo da Inglaterra nflo é amigo da revolugio da mentasso mais; a frauce de Nootka deumo um pretesto pars | .Franga, Disso temos provss suflcientes nos agradscimmentos ° Jevantar mais frés mithdes de estorlinas; mas se eu nao puder . | feitos pela trace @ néscio, pessoa do Bleitor 7 fazer da Riissia um inimigo, a colbelta ‘de guetias terintnard, |) chamado de Rel Ge Inglaterra, ao Sr. Bu fui o primeivo & inoitar- Turquia contra a: RUSSIS, € agord seu 1 esporo uma nova colheita "de inpostos’. |! Se as misérias da guetré é atmundagto de males que ‘ela espalha sobre o. pafs niio. refreassom, toda tendéncla para a, alegria e transformassom.o ziso.em pesar, 0 comportamento fre. ndtico do governo’da Inglaterra ,provocaria apenas zombaria. ‘Mas 6 impossivel afastar da. mente as: imagens de sofrimento ‘que a contemplagio quo tal politioa vioiosa apresenta, Arrancar com governos, camo. eles tém existindo através dos tampos, é 4A mbcken prion dos fize'& quaoio mar © vende, mor m cant, er AS reformas $6 podem ser espera ‘Nao deveria existir nenhuma diivida, Ge: que os povos da Frange, Inglaterra © América, esclareoidos © esolarecendo um ao outro, daqul para a frente sero oapazes, nfo apenas dé dar ao-mundo um exemplo de bom goveino, mas pola sua influénoia wnide fazer também respeitar sus Prétics, PREFACIO A EDICAO INGLESA. Levando em conta a participagio do Sr, Burke na Revo- tugio Americana, ora natural que eu o considerasse um amigo da ‘humanidade; e, como nosso relacionamento comegou a partir disso, teria “* “Quafido’ o Sr! Burke fé2 o sou violonto discurso no witimo, tnvomo 1d ‘Parlamento inglés contra a Revolug&o Francesa ¢ @ Assemblgia Nacional, eu estava om Paris, e tnhe escrito a ele um pouco-antes para informéio de que as coisas estavem correndo prosperamente. Logo depois: disso vi o antinclo .do panfleto que ele pretendia publicar. Como o ataque seria feito numa lingua pouco estudada e. menos ainda compreendida na range e a tradugSo sempre prejudioa a idéia original, prometi amigos da Revolugio naquele pafs que, quando 9 pan do Sr, Burke fo3se publicado, ex responderia a ele. ‘Fol 0 Que.me parece anafs necessirio fazar, quando vi as flagrantes Getunpagbes que o panfleto do Sr. Burke'continha: além qo ser um: ultraje & Revolugio Francesa ¢ aos principios. da “Liber dade, éra uma imposigio 20 resto.do mundo. Fiquel mais admirado © desaponiado oom este comporta- inento do Sr. Burke, pois (pelas cirounstanelas que menciona- rel)-eu tinha outras expectativas, Eu tinba visto o bastante das misérias da guerra pera de: Solar que els nunca mais acontecesse no mundo e que fosse desc ‘outro modo de resolver as diferengas que ocasio- mgissem entre nagtes visinhas. Isto certamente po- Geria ser’ feito se as cortes estivessem dispostas a se dedi- Carem honestamonte a isso, ou se os paises fossem sufletente- monte esclarecidos para nfio se fazeram de ‘bobos de corte, © povo da Amérioa fora criado nos mosmos preconeeitos contre. a Fronga que naquole tempo. caracterizavam 0 povo da Ingla: terra, Mas a experiéncia © 0 relacionamento com a nacho fran: cesa_mostrou rauito eficazmente aos amenlcanos a falsidade estes preconceitos, No erelo que haja um convivio mais cor Gial ¢ confiante entre quaisquer duas nagdes do que entre a. Améri ange Quando oheguei A Franga, na primavera de 1787, 0 Aroé- Dispo de ‘Toulouse era Ministro e era muito estimads naquele ‘a mim, pus ga, continu descortesia e baixenn de duas nagdes, te atormentando uma bor escrito o essenoial de nossas *, opinides @ enviel a ole, acvescentando uma pergunta: se eu visss no povo da Inglaterra alguma disposigéo em cultivar entre os Guas ‘nagées um entendimento melhor do que 0 que. prevar Iecera até entéo, até que ponto ou estaria atitorisado a dizer que a mesma disposigéo provalecia por parte da Franca? Ble ‘me respondou por catia da maneira mais franea, dizendo que era 8. oxpressiio do que pensava néo apenis ele, mas também 9 ministro, que tinha eonheel imento do contetdo de carta. Bu pus este carta nas miios do Sr, Burke hé quase trés anos e @-doixei com ole, onde ela ainda’ permaneee, esperando, @ 80 mesino-tempe naturalmente aguerdando, a partir da opi, niio que eu formara dele, que ele dade para fazer bora uso dela © preconeeitos que as duas nagdes cimento amtituo, mantiniam para Ao estourar a Revolugéo Frat ntratis uma oportunt a fim ela certamente propor. cionow ao Sr. Burke uma oporiunideds para {ezer algum bem, 0 elo estivesse disposto a fazéio. Km vor disso, mal ele vitt Gesaparécerem os velhos preconceitos, imediatamente comegou a somear as jjemontos de uma nova obstinaglo, como se temesse quo Inglaterra e Franca delxassem de ser intmigos. Que haja homens om todos os paises que.vivem da guerra e de manter as desavencas entre ag nagées, ‘Mas quando aqueles homens 6 tio chocante como verdadetro, esto ligados a0 govermo de um pais go ‘empentiim em semedr discdrdia ¢ cultivar precon coltds entre ‘nagies, ist0. se toms: mais impordodvel, respeito. © mais The convém saber, que cabe ao Sr, Burko iimia oportunidade para rebiter'o boato, se assim achat convenient, a1 |" ‘@ Astembléia Nacional, Tudo 0 que ranoor, preconosito, igno: OS DIREITOS DO HOMEM~ Tintre as incivilidsdes com es quais nagdes ou. individuos se provocam © irritam um ao outro, o panfleto do Sr. Burke sobre 2 Revolugio Francesa é um raro exemplo. Nem 0 pova da Pranga, nem a Assembidia Nacional estavam preocupados com os assuntos da Inglaterra ou como Parlamento inglés. Ror que entéo o Sr. Burke comegs um ataque nfo provocado contra eles, tanto no Parlamento como em ptiblico, é uma can- ute que a boa educagio reprova ¢ a diplomacia condena. 3 dificil encontrar’ na lingua inglesa um epiteto ofensivo que o Sr. Burke ndo tenha usado contra a nagéo francesa @ incia ou conheoimento pode sugerir é langado numa ftria oo, plosa de quase quatrocentas iginas. Com 0 ritmo © no plano com que 0 St. Burke estava esorevendo, ele poderia ter escrito muitos milheres, Quando a lingua ou a pena sto doixadas soltes num frenesi de paixio, ¢ 0 homem, nfio o assunto, que 0 esgota. Até: agors_o Sr. Burke tem se enganado © dosapontadio nas opinides que formou sobre os assuntos de Franga; mas fal 6 a ingenuidade de sua esperenga, ou a maticia do sou do. sespero, que ela 44 2 ele novos pretextos para prossequir, Houve tempo em que era impossivel fazer o Sr. Burico aotedi. igfio na Franga. A opinifio dele entio tinham espirito pare empreendé, nem fortaleza para mantéle; mas, agora que tim, ele procure uma evasive, condenando-a 2 sgou um sermio no dia 4 de novembro de 1789, auiversirio do que na Inglaterra se chama Re- ocorrett em 1608. O Sx. Burke, falando deste ser: Tar gue polos princfpios da Revolugto o pavo da Inglaterra Adquirin Grés direitos. tundamentais: 1:0 de escolher seus proprios governadores; 2. 0 do destitutios por mé condita; 3. 0 de constituiy um governo por’ nds mesmos”. Dr, Price nfo diz que o direito a estas coisas existe ‘nesta ou naquela pessoa, neste ot naquola classe de pessoas, mas Burke, polo contrério, néga que tal -direlto exista -nd nagio, ‘seja no todo ou em parts,“ou que ele exista om qualquer: Nigar; e,"0 que € ainda"mais estranh6 € muaravilhoso, ele did “que 0 povo' da inglatorta repuclle completamente ‘tal direlto ® quo cles se opardo & yeivindloaglo pritice dele com suze vidas'e fortunes". Que homens pegariam om armas © gasté. xiam suas vidas e fortunes wo para manter sous direitos mas para sustenter que eles ndo tém direitos é uma espécie com: Pletamente nova de desooberta-e adaptada ao génio. paradoxal do. Sr. Burke, yq, O método que o Sr, Burke usa para provai que o pove ‘4a, Inglaterra ndo fem tals ditoitos ‘e quo nis. dtelios uo existem ‘agora na naglo, tanto no todo como cin’ parte; ou 6m nenburn ‘outro lugar, é do mestno tipo maravilhoso © mons: truoso que ele j& usou’ pita dizer. Pots sou, argumento 8 que te6logo politico procede dogmatieaménte a0 afir. i tabe- Sr, Burke imagina eua questo suficientemente est jecidh pola apresontagio desias cldusulas, 25 quais ele fortifica fdizondo que elas’ excluem: 0 diteito da Nagio para sempre. ‘hinds, nda contanto em fazer tals dedaragies, mulias, veues epetidas, ele dix mais adiante: “que 52.0 Povo. da Inglaer potsula tim tal direito antes da Ravolugio (0 que ele reconhece Yor sido'0 caso, nflo apanas na Inglaterra mas om toda a Europa niin petiodo primitive), porém a Nagdo Inglesa, no tempo da Revolugéo, solenemente renunoiou © abdicou dele, part eles e para toda @ sua posteridade para sempre”. domo o Sr. Burke ooasionaimente. aptica’ o veneno tirado © de seus horrivels principlos (se néo for profanegio chamé-los nome de_prinefplc apenas & Negio Tnglesa mas Fa eee pevolngho Francesa e 8 assomida Naclona, aust © aquele augusto grupo de homons esclarecidos @ esclarecedores ‘art sus tute de wrpadoes, es, sane oerémonte, spree Setae’ seme. de principles tm oposigho to" dle Peviamento inglés de 1658 fon wma cola. que, nara. eles ace conslaistes, nba 0 dlelto de fozor © quo parodia ser Scio ft, a, stam dss doe, aie sles pobulm Pox we ido, estielecerom outro sveit’ por epropriaoto om 7 a 46 © fim dos tempos. O caso, nunca’ @xistind @ nunca poderé existir um , ou ume geragho de ivre para agir por si mesma em todos os casos como as idades e-geraghes que 2 precederam, A vaidade © a presungio de go- yemnar além da sepultura 6 e mais ridfcula e insolente do fodes as tiranias, O homem ndo tem nenhuma propriedade we. 0 homer; hem nenhuma, geracio tem propriedade, sobre do viver daqui. ¢em ou mit ands, Cada teragio é, e deve competente em todos os seus propésitos que as ol 04 como seu. governo deverd ser organizado ou ‘administrado,” ‘Néo sou a favor nem contra qualquer forma de govero, hom @ favor nem contra qualquer partido, siqui oa em qualquer outro lugar, © que toda uma nagdo escolhe para fazer, elz tem fazer. O Sr. Burke diz: Nilo. Entio, onde -existe © direito? Estou tutando pelo direito dos vivos e contra o fato do alienados, controlados e constrangidos -pela pretensa autoridade dos mortos que. ficou por escrito. O Sr. Burke. de- fende a autoridade dos mortos sobre os direitos e a Iherdade dos vivos.. Houve .tempo.em que os reis dispunham -de suas Coroas: 8 vontade em sous leitos de morte e entregavam as ‘possoas, como animais do campo, a qualquer sucessor que eles indi . Isto agora é tio condendvel que mal pode ser lem= ‘brado, oé tio monstruoso ‘que 6 dificil aoreditar; mas as ldtx sulas parlamentares sobre as quais.o Sx, Burke consiréi a sua, igroja politica sto da mesma natureza. As leis de qualquer pais devem ser andlogas @ algum prin: efpio comum. Na Inglaterra nonhum pai ou senhor, nem toda @ autoridade do Parlamento, onipotente como ele se diz, pode . cercear ou controlar a liberdade pessoal nom mesmo de um individuo com mais de trinta e um anos, Com que fundamento de direito, eniio, podia o Parlamento de 1688, ou qualquer outro Parlamento, obrigar toda a posteridade para sempre? Aqueles que deixaram o mundo e os que"ainda nfo chega- ram a ele-estéo distantes entre si mais do que qualquor esforgo a: imaginagio mortal pode ‘conceber, Que -obrigaco possivel, portanto, pode-existir-entre eles? Que regra ou princfplo pode ser estabelecido que de duas nic-entidades, uma~fora.da ‘exis: ‘tenia e outra ainda por. existiz,.e :que nunca podertio se ex contrar neste mundo, uma: possi -conttoler a-outra até"o fim dos tempos? y * Na Inglaterra sé dis qué nao ‘se pode tivar ‘dinhetzo do ‘Maior absurdo, néo se pode apresentar ao entendimento do homem do quo.o que o St. Bus 0 & sous: loitores, lo thes diz, e diz para o mundo um certo grupo, de homens que existid cem anos atrés fez uma lel e que.agorg néo-existe na nagio, nunca existiré nem poderé existir, um Poder para alteréla. ‘Sob quantas sutilezas ou absurdos ‘0 di: de-outrora; e ole apresenta o que ele fen como de autoridade Givina pois este poder dove certamente ser mais do que hu- mano porque nenhum poder humano pode alterd-lo até o fim dos tempos. sr, Burke prestou um servigo néo A causa dele mas ester afento A tentativa de usurpagiio do poder e para evitar gue se exceda. if algo extracrdindrio que 0 delito pelo. qual Jaime IL-fol expulso, o de estabelecsr um poder por apropria: go, possa ser retomado, sop outra figura e forma, pelo Par- Jemento que. o expulsou. Isso mostra que os direitos do homem ainda exam imperfeitamente entendidos no tempo da Revolu. glo; pois certamente o direlto que o Parlamento impés por apropriagto (pois por delegagSo ele nic 0 tinha e nem podia . ter Porque ninguém o daria) sobre as pessoas e a lberdade da posteridade para sempre era de mesma espécie tirénicd infundada que Jaime tentou impor ao Parlamento @ & nacéo © ocasionou sua, ‘A unfea diferenoa ¢ (pois em prin- dipio eles nio ai ue _um era usurpador dos vivos e © outro dos néo como um nfo tem mals autoridade em se impor do que 0 outro, ambos devem ser igualmente nulos e sem efeito, Com que fundamento 0 Sr. Burke prove o diteito de auial- quer poder hhumano obrigar @ posteridade para sempre? Ele apresentou cuss cldusulas, mas cle dove apresentar também uss provas de que tal diteito existia e mostrar como existit, Se clo eulstiu, dave existir agora, pois tudo o quo portence A naturer, Iaumana néo pode ser aniquilado pelo homem, Morrer perlence & natureza do homem e ele continuaré morren- mquanto oontinuar a nascer. Mas o Sr. Burke erigia uma jie de Adio politico, ao qual toda a posteridade esti ligada sempre; ele davo, portanto, prover que seu Adlo possula oder, ou tal dieito, ito mats fraca for uma corda, mencs ole resiste a0 or 6a politioa de esticé-ta, 2 néo ser que se quelra ‘xebenti-la. Se alguém propisesse « duiiota ‘das poi do Sr. Eu, dover proceder somo cio fon, ie eines ae @ fhm de por em questao 0. direito delas; ge stngiso & quasi sob ‘deveriam ter desistido. = Pare ee encanta ee gn eer Sore Tae a rms, ces bce vigor nas geragdes Seguintes, elas contimiam a tirar sua. forga do..consentimento dos vivos. ‘Uina lei nao revogada continua ap tas ea can oem ete a crn ee fae tm sro spor a fundamentarem num aie ate fo Polem ter. Poder imortal néo um direito mano’e, portants,, nfo pods set um direito do Patlamento: © Farlamento de 1688 poderia ter aprovado uma Jel ‘que ailto: ‘Yerbais, com a mesma'importancia que terlam palavras de con Gratulagées dirigidas-a i proprio, ¢ no estilo oriental da anti- Guidade palevras como: Parlamento, viva pare sempre! As eomstancias do mundo eitio continuemeit mudan do @ as opinives .dos homens também mudam, ‘Come 0 ‘gover no 6 para os vivo, ¢nio pera’ os morte, apotas on vos fey algum diretto sobre ele O gue pode ser ponvade eet e oer convenient numa dpoca pode ser panto etredo e achae fe onveriente em ouira, im tuis casos, quem dedide, os ins ot 08 mortost Como quase cem péginas do lvro do Sr. Burke s¢ ocupam! dessas clatisulas, seguese que ‘as préprias-cléusulas, nd medida em ‘que ‘elas estabelécom lo usuirpado, ‘por. propria: a essa cet ett ae Bnguanto estou egerevendo isso chegarem acidentalmente nim algumas Dropostas para ome deciaragto de direitos do Marqués de le Fayette (peyolbe perdfo por usar sou titulo ‘antigo,.¢ fazer isso apenas pelo bem da distinglio) & Assembléia : julho de 1789, trés dias entes da tomada a Fayette se dirigo ao mundo dos vivos e diz enfaticamente: ‘Recordal os sontimentos que a Natureza gravou m0 coragio de cada eidadao, que adquirem uma nova forga quando sto Solenemente reconhecldos por todos: para ume magio amar. 4 Ubordade ¢ suficlente que ela a conheca, e para ser livze 6 soficiente que ela 0 quire”. Quio ceca, érida e obscura 6 5 fonte a partir da qual trabalha o Sr, Buike; © quio ineficazes, embora floreados, sfio sues arengas © argumentos compatados fom. aqueles

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