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e-Tec Brasil Gee za Canc Abate do Bri Comandos Pneumaticos e Hidraulicos Sergio Adalberto Pavani Ry uM Santa Maria - RS 2011 Deco icone Cena Oca Doe ete) RereU ECO ace ISC Uy Mais Grote de Mews cis ee eR Cer cue eee“ R OAL Cece ead Sérgio Adalberto, ‘Comandos pneumaticos e hidraulices / Sérgio Adalberto Pavani,~ 3. ed, ~ Santa Maria : Universidade Federal de Santa ‘Maria : Colegio Técnico Industrial de Santa Maria, 2010. 182 pail 41, Engenharia mecanica. 2. Automagio pneumética. 3.Compressores. 4. Fluids. 5. Ar comprimido. 6, Hidraulica, 7. Mandmetros. LTitul. cpu s31.3 6215 Apresentacao e-Tec Brasil Prezado estudante, Bem-vindo ao e-Tec Brasil! Voce faz parte de uma rede nacional publica de ensino, a Escola Técnica Aberta do Brasil instituida pelo Decreto n® 6.301, de 12 de dezembro 2007, com 0 objetivo de democratizar o acesso ao ensino técnico puiblico, na mo- dalidade a distancia, © programa é resultado de uma parceria entre o Minis- tério da Educacao, por meio das Secretarias de Educacao a Distancia (SEED) e de Educacao Profissional e Tecnolégica (SETEC), as universidades e escolas técnicas estaduais e federais. A educacao a distancia no nosso pais, de dimensées continentais e gran- de diversidade regional e cultural, longe de distanciar, aproxima as pessoas a0 garantir acesso @ educacao de qualidade, e promover o fortalecimento da formagao de jovens moradores de regides distantes dos grandes centros geograficamente ou economicamente. 0 e-Tec Brasil leva os cursos técnicos a locais distantes das instituigGes de en- sino e para a periferia das grandes cidades, incentivando os jovens a concluir © ensino médio. Os cursos sao ofertados pelas instituic6es puiblicas de ensino € 0 atendimento ao estudante é realizado em escolas-polo integrantes das redes ptiblicas municipais e estaduais. (© Ministerio da Educacdo, as instituicdes puiblicas de ensino técnico, seus servidores técnicos e professores acreditam que uma educacao profissional qualificada — integradora do ensino médio e educacao técnica, - é capaz de promover o cidadao com capacidades para produzir, mas também com auto- nomia diante das diferentes dimensoes da realidade: cultural, social, familiar, esportiva, politica e ética. Nés acreditamos em vocé! Desejamos sucesso na sua formasao profissional! Ministério da Educagio Janeiro de 2010 Nosso contato etecbrasil@m: e-Tec Brasil Indicagao de icones Os icones so elementos graficos utiizados para ampliar as formas de linguagem e facilitar a organizagao e a leitura hipertextual. a Atencdo: indica pontos de maior relevancia no texto. Saiba mais: oferece novas informagées que enriquecem o assunto ou “curiosidades” e noticias recentes relacionadas ao tema estudado, Glossério: indica 2 definicao de um termo, palavra ou expressao utilizada no texto. Midias integradas: sempre que se desejar que os estudantes desenvolvam atividades empregando diferentes midias: videos, filmes, jomnais, ambiente AVEA e outras. diferentes niveis de aprendizagem para que o estudante possa realizé-as e conferir 0 seu dominio do tema estudado. e-Tec Brasil Palavra do professor-autor. 9 Apresentacao da disciplina 1" Projeto instrucional B Aula 1 - Pneumatica basica 15 1.1 Conceitos basicos 15 1.2 Desenvolvimento da técnica de ar comprimido 16 1.3 Propriedades do ar comprimido 7 1.4 Automaco pneumatica 18 1.5 Vantagens da implantacao da automacao pneumatica 19 1.6 Limitagées da pneumética 19 1.7 Propriedades fisicas do ar. 20 1.8 Atmosfera 2 Aula 2 - Compressores 29 2.1 Aimportancia das cores 29 2.2 Classificacao e definicao dos compressores 30, 2.3 Sistema de refrigeracdo dos compressores 34 2.4 Critérios para a escolha de compressores 37 2.5 Manutengao do compressor, 38 Aula 3 - Distribuicdo e condicionamento do ar comprimido, 41 3.1 Contaminacao do ar atmosférico 4a 3.2 Resfriador posterior (after coller) 42 3.3 Reservatério de ar comprimido 43 3.4 Desumidificacao do ar 45 3.5 Rede de distribuigao 52 3.6 Unidade de condicionamento de ar comprimido, 60 3.7 Filtragem de ar 61 3.8 Regulagem de presséo, 63 3.9 Manometros 65 e-Tec Brasil 3.10 Lubrificacao, Aula 4 — Atuadores pneumaticos e valvulas 4.1 Atuadores pneuméticos 4,2 Valvulas pneumaticas Aula 5 - Circuitos pneumaticos 5.1 Estrutura das maquinas 5.2 Representacoes dos movimentos dos cilindros 5.3 Circuitos pneumaticos, 5.4 Exemplos de circuitos pneumaticos, Aula 6 ~ Circuitos eletropneumaticos 6.1 Circuitos eletropneuméticos Aula 7 ~ Circuitos pneumiticos e eletropneumaticos complexos 7.1 Sistema pneumatico complexo 66 n n 78 101 101 101 103 109 119 119 127 127 7.2 Uso de simuladores eletrénicos para o desenvolvimento de circuitos pneumaticos Aula 8 - Hidraulica 8.1 Conceitos basicos 8,2 Transmissao hidrdulica de forca e energia 8,3 Caracteristicas dos fluidos hidréulicos, 8.4 Fluidos, reservatérios e acessérios, Referéncias. Curriculo do professor-autor 132 151 151 154 157 158 180 181 Palavra do professor-autor ‘A automacio industrial depende de virias tecnologias, entre elas a pneumatica e a hidraulica, que séo duas das principais formas de gerar o movimento das méqui- nas. A hidraulica e a pneumética estdo presentes deste a mais simples forma de substituigdo do esforgo muscular do trabalho, como 0s movimentos da cadeira de um dentista, até 0 posicionamento dos complexos movimentos de um carro de combate blindado, um grande aviso comercial ou de uma maquina de embalagens. Assim a hidraulica e a pneumatica séo uma parte da automacao industrial, que devera ser associada ao movimento gerado por motores elétricos, ope rando através dos movimentos gerados por um operador (controle manual) ‘ou por um controlador de processos apoiado por sensores. Podemos afirmar que neste binémio, a hidréulica € a parte caracterizada pela forca, precisso de movimento e custos elevados, pois seus componen- tes possuem custos elevadios, e a pneumatica é caracterizada por velocidade, facilidade de instalacao e custos relativamente baixos. A parte mais importante da hidréulica e a pneumatica 30 05 movimentos ret rneos, obtidos pelos clindros pneumaticos, que sao transformados em movimento pendulares, semicirculares eat circulares com configuragées especiais e acessérios. © objetivo desta disciplina ¢ proporcionar o conhecimento dos movimentos lineares e rotativos, associado ao uso de fluldos (0 éleo no caso da hidréu- licae © ar comprimido para a pneumatica), as relagées da fisica, que per mitir8o os comandos manuais e, a interligacao com os comandos elétricos que quando associado aos controladores de processos e os programas que 08 controlam permitiréo 0 controle de sistemas automatizados e como ele- mento de alta tecnologia, os robés, talvez ndo com a forma humandide dos filmes e dos caros robas japoneses, mas os robés industriais, prontos para realizar os servigos sem a presenca do ser humano, tanto em servicos perigosos, servigas repetitivos e de alta precisao, Esta é uma das disciplinas aplicadas da automacao industrial. Esta disciplina de hidréulica e a pneums- tica esta dividida em oito capttulos, cujas teméticas se relacionam conforme © plano instrucional e mapa conceitual apresentado a seguir. Prof. Sergio Adalberto Pavani e-Tec Brasil Apresentacao da disciplina Os sistemas hidréulicos e pneumaticos exigem um conjunto de conhecimen- 105, que iniciam nos fundamentos da teoria sobre a constituigao da atmosfe- ra, necessario para entender o ar que respiramos, com todas as suas impu- rezas, para ser transformado em uma forma de energia. A pneumatica é a primeira parte dos sistemas de trabalho fluido dinamicos, que sera comple tado com o estudo da hidraulica. © ar comprimido é um elemento de uso simples, utiizado para encher uma bola de futebol, para acionar a furadeira do dentista indo até o acionamento de méquinas complexas e de grande porte, com altas velocidades € baixos custos de implantacao. 8 a hidrauli- ca, que estudaremos na segunda metade desta disciplina pode ser descrita como 0 meio de trabalho que garante precisao e forca, sendo encontrada em todos os segmentos da industria e dos transportes terrestes, navais © aéreos. " e-Tec Brasil ce) eM rsar dolar] lina: Comandos Pneuméticos e Hidrdulicos (carga horéria: 60h). Ementa: Pneumatica; eletropneumstica; circuitos pneuméticos e eletropneu- maticos complexos; hidréulica os osserivos pe EY Peet Trat) MATERIAIS porns SS a theorems oc pall Exernplificar as vantagens e Uitagies da gears CT Nether cen paces ea eitura complementarindicados Temeipomtabiage Mme anes ana ements ner temiansennnigeae Rent . ee ae ree cee mone ee poe canner RaRRTRS Coaaavcsce nas-tanite Vatoncccssimeiaes — Mebin t pera roee aeereera eg q cenconne ona Racameern i aseaue mincntenir es rei roa SRT aTe ern eRS peeereer aoe acer eas See ee Sta ee Ae; Anles Sansa = . Dreatics® aie mpicpnvdd pines, Resp: de aes a ac ae ence _aplicagio das vabulas pneumsticas. ‘na apostila. Soa asa seeere eager aa 3 e-Tec Brasil e-Tec Brasil ‘ula S~ Cet preursios ‘ula 6 Creator tleropneansts ‘ula 7 Creator reurstose ‘eepreumatins comers ‘ula 8 Hida 4 Canter OAc Deronsar 2 xtuua ce operagioe ‘omapdo dr suas. Prarie a sno ein as possibidaces de opera sstemas ‘om crane ein ou pane sreunais Preprar par aoa sthenicas agrestis Deonsar a stun de operagioe ‘omando deropreumitins, Peon ano enicaras possibiaces de opera sstemas com ‘onando ero Preparr pra aor as teicas presenta Conkeer os temas pests e kepneunstins comple Saber mora" um creutopreumtia ou lapneunstie, Conhaer 9 sofre udin esate cone ile saa eta lu ir sinemas neuritis 01 elevopreunits, Compreender scones bce da Nea. felacenar aioe a essa eam ‘reco de tds. Conhaer bases cos temas eles, TU aber vitak plitaflors mood Aosstia dita, Recaro de api: rks Ietua complemen incados raaposth Abie vita platform, mood Aosstia dit, Fecarsos de api: rks eta complemen inecados raapost Abie vital pltloma mood posta dia. ecasos de api: nts Tera conglomerates rapposth Arie vita patfoma mood postin dit, Recarsos de api: rks eta complemen inccados ra apost oy crc coh) or oe o o% Aula 1 - Pneumatica basica Objetivos Identificar os fundamentos da disciplina de hidraulica e pneumstica, com foco na pneumatica, Exemplificar as vantagens e limitacbes da aplicacao da pneumatica. Demonstrar algumas leis da fisica que influenciam a pneumatica 1.1 Conceitos basicos © ar comprimido ¢ uma das formas de energia mais antigas que o ser hur mano conhece. ¢ utiizado para ampliar os seus recursos fisicos. O reconhe- cimento da existéncia fisica do ar e sua utilizagao mais ou menos consciente para o trabalho, comprovado hé milhares de anos O primeiro ser humano que empregou 0 ar comprimido como meio auxiliar de trabalho, foi o grego Ctesibius. Ha mais de 2000 anos, ele construiu uma catapulta a ar comprimide como transmisséo de energia Dos antigos gregos provém a expressdo "Pneuma” que significa folego, ven- +0; filosoficamente, alma. Derivado da palavra “Pneuma”, surgiu entre ou- 41105 0 conceito de “PNEUMATICA”: a disciplina que estuda os movimentos dos gases e fendmenos dos gases. A pneumiatica ¢ também definida come a cigncia aplicada do uso do ar com- primido e gases semelhantes como nitrogénio, que faz parte da composicao do ar almosférico na atuacao de dispositivos que iréo gerar movimentos alternativos, movimentos de vai-e-vem, rotativos e combinados. O movimento mais comum da aplicag3o do ar comprimido com acionamen- to muscular 0 qual depende exclusivamente da vontade do operador, pode ser observado no mecanismo de abertura da porta de um 6nibus. O moto- rista aciona um botao e a porta do énibus abre ou fecha. O movimento sera Aula 1 - Pheumatica basica 15 aa saber mas sobre a camprimid, acess: ipspevpeacr Pata saber mas sobre biografa de Cesbius,acesse e-Tec Brasil invertido ao ser acionado 0 mesmo botdo, acompanhado do ruldo de escape de ar, uma das caracteristicas dos sistemas pneumaticos. Essa técnica pode ser observada em parques de diversao até em sofisticadas maquinas robotizadas. © ar comprimido é utilizado desde os tempos primitivos, através da forca dos pulmdes. Com 0 uso de ossos ocos ou de bambus, o ar era soprado para “atigar” as fogueiras para cozinhar ou fundir alguns metais. A limitacao dos pulmdes foi compensada com 0 uso dos primeiros foles feitos de bexigas de animais até serem construidos os primeiros foles verdadeiros. ‘A novas técnicas que permitiram a fabricacao de canhdes torneados, a partir do século XVII propiciou a fabricacéo de compressores de ferro fundido € our tros metals, que resultaram nas técnicas atuais. 1.2 Desenvolvimento da técnica de ar comprimido O século XIX marca 0 inicio do estudo do comportamento e propriedades que envolvem a pneumiatica. Porém, somente apés 1950 é que ela foi real- mente introduzida no meio industrial, Antes disso, era utilizada na industria de mineracdo, construcao civil e industria ferrovisria (feios a ar comprimido). © ar comprimide utilizado como forma de energia é obtido através de com- pressores e sera conduzido até os atuadores (cilindros e motores pneumaticos) (© uso do ar comprimido de forma generalizada na industria, comecou com a necessidade cada vez maior da automatizagio e da racionalizacao dos processos de trabalho. ‘Atualmente, o ar comprimido como meio de trabalho, tornou-se indispensa- vel, e podemos encontré-lo em diversos segmentos, entre os quais: a) Automotive - freios, acionamentos de portas de énibus b) Industria em geral - movimento, prensamento, elevacéo, transforma 80 e controle. ©) Transporte naval - comando de valvulas, sinais sonoros. 16 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos ~controle de fluidos, acionamentos em areas classificadas, e) Area médica/dentéri técnicas de vacuo. ~maquinas para cirurgia, furadeiras dentarias, Freio automotivo £ utilizado em dnibus e caminhdes pesados. E reconhecido pelo “assobio” emitido apés a parada destes vefculos. 1.3 Propriedades do ar comprimido Por suas propriedades, a aplicacao do ar comprimido, difunde-se como ele- mento de energia e de trabalho. Algumas propriedades positivas do ar comprimido s8o expostas no Quadro 1.1. ‘Quadro 1.1: Propriedades positivas do ar comprimido (AC) Propiedad Descrgéo © a; pra se compinia,¢ enon em quaniades linia, ptcamerte ume sacar gies, a (OAC éfalmente vanspecval por tubulaces, mesmo para tnls garde Nishi secesidade de peacoat carota de 2. ‘OAC poe er armaveado em reseratis par utlzaio poster 0 em emer mazes Ge guano compass secant dead, rengerura © Tbsha ealzao com AC sens ssa do engeaua. bse goante aad ‘ambi, em stuagies timicas extenas um fuonaments seg, io exste opi de expst ou icin. Porats, segue coma enlsioe Seung Pere srmennest evorsn sen incado pra aplagns expec (OAC Imps 0 aque eventualnent escapa ds tublaies outos lertos Linpera ‘radequnarete vedas, ri plo antint. Eta ¢ uma eiginéarasndisis, aleventns tes ui eens, nye SSEECHD Saya Shomte aes Veloieade (OAC bum mei de taba ide que pert akancr ats vlcdades de aba, Acocks ors tate dos eens a so eal em sca, ara aa "so soc eee ese roma reac de rei fg, Eleraroseferamentas a AC sto caegivls até a parada tal potato, segues Seqeacantascbecagas stecamne Para limitar os campos de emprego da pneumatica, necessitamos conhecer as propriedades negativas, pois 0 ar comprimido é uma forma de energia cara. Aula 1 - Pheumatica basica 7 Quadro 1.2: Propriedades negativas do ar comprimido (AC) Propriedade Desercio © ar cami ager uma boa prepara. owez ida deve seeds, Presario pls provecndesgastes nos elertospreumsties, cdi nas tublaies © Proedo ce cxides. No ¢ pose mater unflome e constant as locas dos pistes mione at Compesblende cprid. Quando engl cares a dipestivos espe 0 ar comariid connie some at terra aga, rita le presSa Fors rormal de rabalo de 700 KPa ( ba) pelo cs eves ote esi ado fre 2000 «3000 (20002 3000 4) scapedear 018 deat ne, Mos com odeseobine deste ee probiens tet ledorae, (©. comprinid ura forte de ene mato ca Pork, ao cast deena & ea compensado palo caso bab da instal e pl erniate co cde sabaho, 1.4 Automacaéo pneumatica préresfriador ar secot— separador > ‘compressor de refrigareco simbglogia: Figura 3.5: Diagrama do secador por refrigerasao Fonte: CBM Figura 3.6: Secador por refrigeragio Fame: bbe cont Aula 3-Distibuigdo e condicionamento do ar comprimido 47 Para saber mals sobre lore de tio, aces ttpptikpedia. org cloreto_ei 3.4.1.1 Descrigao do método © ar comprimido entra em um pré-tesfriador (trocador de calor ar-ar), so frendo uma queda de temperatura causada pelo ar frio que sai do resfriador principal No resfriador principal o ar é resfriado ainda mais, em contato com 0 cir cuito frigorifico, Durante esta fase a umidade presente no ar comprimido (Ac) forma pequenas gotas de liquido, chamadas de condensado, e que so eliminadas por um separador, onde o condensado é depositado e eliminado por um dreno para a atmosfera A temperatura do AC & mantida entre 0,65 e 3,21°C no resfriador principal por meio de um termostato que atua sobre o compressor de refrigeracao. ©.AC seco volta ao trocador de calor inicial, causando um pré tesfriamento no ar timid de entrada, coletando parte do calor deste ar. O calor adauirido serve para recuperar sua energia ¢ evitar o resfriamento por expansao, que ocasionaria a formacao de gelo caso fosse lancado a uma temperatura baixa na tede de distribuicao, devido & alta velocidade. 3.4.2 Secagem por absorcao E 0 método que utiliza em um circuito uma substancia sélida, liquida ou gasosa Este processo & também chamado de Proceso Quimico de Secagem, pois € conduzido no interior de um reservatério (tanque de pressao) através de uma massa higroscépica, insolivel ou deliquescente que absorve a umidade do ar, processando-se uma reacao quimica, As substancias higroscépicas so classificadas como insoliveis quando rea- gem quimicamente com 0 vapor de agua, sem se liquefazerem. S80 de- liquescentes quando, ao absorver 0 vapor de agua, reagem e se tornam liquidas. ‘As principais substancias utilizadas s80: Cloreto de Cakio, Cloreto de Lito, Dry-o-tite. 48 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos secagem por absorcio > arseco BY pastlhas. dessecantes arumide —> Figura 3.7: Diagrama do secador por absor¢ao Fone: CBM Figura 3.8: Secador por absorgao Font: Metblon Com a consequente diluicao das substincias, & necessério uma reposicSo regular, caso contrério, 0 processo torna-se deficiente, A umidade retirada e a substancia dilulda so depositadas na parte inferior do reservatério, junto a um dreno de onde sao eliminados para a atmosfera. Aula 3~Distibuigéo e condicionamento do ar comprimido 49 Para saber mals sobre siicagel acess: hepsiwewsoftpostcom.b slicage htm kipedia org siea_gel 3.4.3 Secagem por adsorcao secar regenerar ra 3.8: Secador por adsorsio dupla torre fore cs arseco | t secar regenerar simbglogia 1K sido Figura 3.10: Diagrama do secador por adsorgio dupla torre Fone: ISM E semelhante ao proceso de absorcéo, porém o processo de adsorgao é re- generativo; a substancia adsorvente, apds estar saturada da umidade, perm te a liberacéo de Agua quando submetida a um aquecimento regenerative. 50 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos Figura 3.11; Secador por adsorsio dupla torre Font: gen 3.4.3.1 Processo de secagem por adsor¢ao por torres duplas £0 tipo mais comum. As torres so preenchidas com Oxido de Silico — Si» (Si cagel), Alumina Ativada (Al,0;), Rede Molecular (NaI O,SiO;) ou ainda Sorbead. Através de uma valuula direcional, 0 ar Gmido ¢ otientado para uma torre, onde haverd a secagem do ar. Na outra torre ocorrerd a regeneracao da subs- tancia adsorvente, que poderd ser feita por injesdo de ar quente, na maioria dos casos, por resistores e circulagéo de ar quente. Havendo o aquecimento da substancia, provocaremos a evaporacao do liquide adsorvido. Por meio de um fluxo de ar seco a agua em forma de vapor é arrastada para a atmosfera Terminando um perlodo de trabalho pré-estabelecido, ocorre a inversao das fungées das torres, por controle manual ou automatico. A torre que secava © ar passa a ser regenerada e a outta inicia a secagem. Na saida de ar deve ser prevista a colocacdo de um filtro para eliminar poeira das substncias, prejudicial para os componentes pneumaticos, bem como deve ser montado um filtro de carvao ativado antes da entrada do secador, para eliminar os residuos de dleo. 0 éleo quando entra em contato com as substancias de secagem causam sua impregnacdo, reduzindo consideravel- mente 0 seu poder de retencéo de umidade. Aula 3~Distibuigéo e condicionamento do ar comprimido 51 Figura 3.12: Processamento do ar comprimido até a secagem: 1 filtro de admissao; 2. motor elétrico; 3. soparador de condensado; 4. compressor; 5. reservatério; 6. resfriar dor intermediério; 7. secador (frigorfico); 8. resfriador posterior (é Agua) Fore: CSM 3.5 Rede de distribuicao Aplicar para cada maquina ou dispositivo automatizado um compressor pro- prio possivel ou exigivel somente em casos esporddicos e isolados. Onde existem varios pontos de aplicagao, 0 processo mais conveniente racional é efetuar a distribuicao do ar comprimido, situando as tomadas nas proximi- dades dos utilizadores. A rede de distribuigéo de AC compreende todas as ‘tubulagdes que saem do reservatério passando pelo secador e, que unidas, orientam o ar comprimido até os pontos individuais de utilizacao. As redes de distribuigo s80 normalmente formadas de tubos de aco carbo- no ou galvanizado, sendo hoje possivel a montagem de redes de ar compri- ido executadas em tubos e conexdes de PVC especiais. A rede possui duas funcoes basicas: + Comunicar a fonte produtora com os equipamentos consumidores; ‘+ Funcionar como um reservatério para atender as exigéncias locais. Um sistema de distribuigao perfeitamente executado deve apresentar os se- guintes requisitos: a) Pequena perda de pressao entre 0 compressor ¢ as partes de consumo, a fim de manter a pressdo dentro de limites toleraveis, em conformidade com as exigéncias das aplicagées; 52 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos b) Nao apresentar escape de ar, pois provoca perda de energia; ©) Apresentar grande capacidade de realizar separacao de condensado, Ao serem efetuados 0 projeto e a instalagdo de uma planta qualquer de distribuicdo € necessario levar em consideracao certos preceitos. Ondo cum- primento de certas bases € contraproducente e aumenta sensivelmente a necessidade de manutencao. 3.5.1 Lay-out da rede de distribuicao Apresenta a rede principal de distribuigdo, suas ramificag6es, todos 0s pon- tos de consumo, incluindo futuras ampliagées. Indica qual a pressdo destes pontos e a posicao de valvulas de fechamento, moduladoras, conexées, cur- vaturas, separadores de condensado 3.5.2 Formato da rede de distribuicéo Em relagdo ao tipo de linha a ser executada, anel fechado ou circuito aberto, deve-se analisar as condicées favoraveis e desfavordveis de cada uma, Geralmente a rede de distribuicao é do tipo circuito fechado, formando um anel, Deste anel partem as ramificacdes para os diferentes pontos de consu- mo. 0 anel fechado auxilia na manutencao de uma presséo constante, além de proporcionar uma distribuicae mais uniforme do ar comprimido para os consumos intermitentes, dificulta porém a separacio da umidade, porque 0 fluxo no possui uma direcao definida. Dependendo do local de consumo, circula em duas direcdes. © circuito aberto € utilizado onde o transporte de materiais e pecas é aéreo, para alimentacao de pontos isolados, pontos distantes | | reservatério secundario Figura 3.13: Rede de ar comprimido com reservatério intermediario Font: CBM Aula 3~Distibuigéo e condicionamento do ar comprimido 53 reservatério _ bypass compressor rotativo resfiador posterior a? dua ‘compressor alternative Figura 3.14: Esquemas para distribuigao do ar comprimido, Fore tstema 3.5.3 Valvulas de bloqueio na linha de distribuicao Devem ser previstas na rede e distribuicéo, para permitir a diviséo desta em secoes, especialmente em casos de grandes redes, fazendo que as secdes tornem-se isoladas para inspesao, modificagdes ou manutengéo. Assim, evi- ‘tamos que outras segdes sejam simultaneamente atingidas 3.5.4 Ligacées entre os tubos So realizadas por rosca, solda, flange, acoplamento rapido, devendo apre- sentar a mais perfeita vedacio. As ligacdes roscadas sao comuns, devido ao baixo custo e facilidade de mon- ‘tagem e desmontagem. Para evitar vazamentos é necessério a utilizagao da fita veda rosca (teflon), devido as imperfeigdes existentes na confeccdo das roscas A unido realizada por solda oferece menor possibilidade de vazame’ comparada a uniao roscada, apesar de um custo inicial maior. As unides sok dadas devem estar cercadas de certos cuidados, as escamas de dxido devem ser retiradas do interior do tubo, 0 cordéo de solda deve ser 0 mais uniforme possivel 54 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos Pata tubos com didmetro nominal (DN) até 2” — uniées roscadas ou com acessérios para solda de soquete. Para tubos acima de 2” — uniées para solda de topo e acessérios com mon- tagem entre flanges, principalmente valvulas e separadores. Para instalacoes provisérias podem ser utilizadas mangueiras com sistema de acoplamento rapido, porém normalmente o custo deste sistema é maior do que tubula- oes definitivas. Figura 3.15: Tubulagio de aco flangeada Fame: es Figura 3,16: Tubulagio de PVC Fon: Centablat Aula 3~Distibuigéo e condicionamento do ar comprimido 55 3.5.5 Inclinacdo da rede de distribuigao ‘As tubulagées devem possuir uma inclinacao de 0,5 a 2%, no sentido de flu- x0, para direcionar condensado e éxidos para um ponte de coleta, evitando: a formacao de bolsdes de umidade. Este ponto de coleta ¢ denominado dreno, que séo colocados nos pontos mais baixos da tubulacdo e devem ser preferencialmente automsticos. Se a rede é extensa, devem ser previstos pontos de coleta de condensado com drenos, a cada 20 ou 30 metros de tubulacao. Inclinagao 0,5% a 2% do comprimento ‘comprimento a 3.17: Inclinasao da tubulagéo Fone ISM Taibo galvanizad 2 manguelra 3/8° lubrificador purgador Figura 3.18: Tomadas de ar comprimido Fore: CSM 56 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos 3.5.6 Tomadas de ar comprimido Devem ser feitas pela parte superior da tubulacao principal, para evitar que trabalhem como coletores de condensado. Este tino de montagem é chama- do pescoco de cisne. 3.5.7 Vazamentos de ar comprimido ‘As quantidades de ar comprimido perdidas através de pequenos furos, aco- plamentos com folgas, vedacdes defeituosas, mesmo em redes com boa ‘manutengao, podem representar 10% ou mais de toda a energia consumida pelos compressores. Em redes velhas e sem manutenc3o pode atingir valores superiores a 25%. ‘A importancia econémica desta continua perda de ar comprimido torna-se ‘mais evidente quando comparada com o consumo de um equipamento e a poténcia necesséria para realizar a compressao. £ impossivel eliminar por completo todos os vazamentos, porém estes de- vern ser reduzidos ao maximo com uma manutencdo preventiva do sistema 3.5 vezes por ano, sendo verificadas juntas, engates, mangueiras, tubos, valvulas, aperto de conexées, eliminacao de ramais de distribuicao fora de uso. Presa y ‘oFure Perdade ar Poténda nm pel 58836 eas 5 SL-ckm « bw 1 sie 001 2 of 03 3 1 an an a a 5 ane oo 37 2 3 10 38 005 no “4 3 3.5.8 Tubos Os tubos podem ser metélicos ou nao metalicos: Metélicos — tubos de latdo, cobre, aco inoxidavel ¢ aco trefilado, até di metro de 1” usados em instalacdes especiais, possuindo montagens rigidas, estdo presentes em locais onde a temperatura, pressdo, agressao quimica ou fisica (abraséo ou choques) sao constantes (industrias bioquimicas). Os tubos de cobre e latéo possuem grande flexibilidade. Aula 3~Distibuigéo e condicionamento do ar comprimido 37 Nao metélicos — materiais sintéticos, que apresentam boas caracteristicas quimicas, mecénicas e flexibilidade, Podem ser obtidos em diversas cores, 0 que muito auxiia em montagens complexas, e em diametros externos que variam de 4 a16 mm, assim como, medidas equivalentes em polegadas. Tubos mais comuns sao de polietileno, poliuretano, nylon e borracha com lona Figura 3.19: Tubos nao metalicos (mangueiras) Fone: feel Figura 3.20: Tubo de cobre Fone: Caraatores 26 58 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos 3.5.8.1 Os materiais dos tubos Quando falamos em tubos de aco, encontramos diversos tipos de materiais Algumas familias de tubos so: Acos ao carbono, acos ligados, agos de alta liga, etc Veja abaixo os tubos de alta liga a0 Cromo/Niquel, conhecidos como agos noxidaveis’ AISI 304 - liga com maior aplicacao dentro dos acos inoxidaveis, encontra-se em equipamentos das induistrias de alimento, quimica, petroquimica, téxtil, farmacéutica, papel e celulose, alcooleira, etc AISI 304L: Idem ao AISI 304 porém com extra-baixo teor de C, aplicado a faixa de 450 a 900°C, evitando-se assim a corrosao intergranular. AISI 316: Idem ao AIS| 304 porém, devido a adicao de Mo, esta liga se aplica em condicdes corrosivas mais severas. AISI 316Ti: Idem 20 AISI 3041, porém, utilizando-se o Ti como fator de pro- tecio contra a corrasao intergranular. AISI 3105: Aplicados em situacées de alta temperatura como pecas e com- ponentes de fornos, de turbinas, aquecedores e recuperadores de calor. AISI 317: Aplicado onde a liga AISI 316 nao tem uma resisténcia & corrosao suficiente. AISI 446: Tubos para aplicacao em trabalhos acima de 700°C. Recuperado- res de calor, protecéo de termopares, sopradores de fuligem. 3.5.9 Conexées Para tubos metalicos: podem ser para solda, rosca ou de cravacao, com extremidades para roscas diversas. Para tubos sintéticos: os mais utilizados sao do tipo de conexao rapida, ue proporcionam reduzido tempo de montagem, facil manutengao e gran- de durabilidade ‘As conexdes podem ser em material sintético, aco inoxidavel, aluminio e ligas de cobre cromada Aula 3~Distibuigéo e condicionamento do ar comprimido 59 Figura 3.21: Conector com uma rosca e seis conectores répidos (um esta com a mangueira) Fone: Figura 3.22: Conector tipo T— rosea central e conector répido para mangueira (um estd com a mangueira) Fone: 3.6 Unidade de condicionamento de ar comprimido ‘Apés passar por todo o processo de producao, tratamento e distribuicao, © ar comprimido deve sofrer um ultimo beneficiamento composto por fik ‘tragem, regulagem da pressao e introducgo de uma certa quantidade de 6leo para a lubrificacdo de todas as partes mecénicas dos compartimentos pneumsticos. 60 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos A unidade de condicionamento de ar é indispensavel em qualquer tipo de sistema pneumético, ao mesmo tempo em que permite aos componentes trabalharem em condigées favoraveis, prolonga a sua vida iiil Isto tudo € superado quando se aplica nas instalagées dos dispositives, mé- quinas, etc, os componentes de tratamento preliminar do ar comprimido apés a tomada de ar: filtro, valvula reguladora de pressio e lubrificador, que reunidos formam a unidade de condicionamento ou lubrefil 3.6.1 Cuidados gerais para instalacao de unidades de con namento de AC a) A pressio maxima de AC - 1050 kPa para copos de policarbonato & 1750 kPa para copos metalicos; b) Temperaturas maximas ambiente - copos de policarbonato -10,0°C a 53,0°C e copos metalicos -10,0°C a 75,0" ©) Ligar a entrada de ar conforme as setas existentes gravada nos acessérios; ) Montar os equipamentos 0 mais préximo possivel dos pontos de utilizacéo; ) Copos metélicos podem ser limpos com solventes, copos de policarbona- to nao podem ser impos com derivados de petréleo ou élcool, mas sim com agua e sabso; 1) Usar tecidos de algodo para a limpeza, nunca utilizar estopa. 3.7 Filtragem de ar Os sistemas pneumaticos sao abertos, o ar apés ser utilizado é exaurido para a atmosfera. Este ar, por sua vez, esta sujeito 4 contaminacao e as impurezas procedentes da rede de distribuicao. ‘A maiotia destas impurezas é retida, como ja observamos nos processos de preparacao, mas particulas pequenas fica suspensas e sao arrastadas pelo fluxo de ar comprimido, agindo como abrasive nas partes méveis dos ele- ‘mentos pneuméticos quando solicitada a sua utilizacao. A filtragem do ar consiste na aplicagao de dispositivos capazes de reter as im- purezas suspensas no fluxo de ar O filtro de ar atua de duas formas distintas: + Pela aco da forca centrifuga; Aula 3~Distibuigéo e condicionamento do ar comprimido 61 * Pela passagem do ar através de um elemento filtrante, de bronze sinteri- zado ou matha de nylon. > none ddreno manual <> dreno automatico Figura 3.23: Filtro em corte: A, defletor superior; 8. anteparo; C, cope (policarbonato); D. elemento filtrante; E. defletor inferior; F dreno manual; 6. manopla Fone: Is Figura 3.24: Fltro de ar Fone: Shima 62 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos 3.7.1 Funcionamento do filtro de ar © ar comprimido quando atinge a entrada do filtro é guiado a um defletor, realizando movimentacao circular descendente. Através da forca centrifu- ga gerada e do resfriamento causado pela velocidade de circulagdo a agua existente & condensada. As particulas sélidas mais densas séo langadas de encontro a parede do copo e depositam-se com a Agua no fundo do capo. O AC atinge um defletor esférico na parte inferior do copo, onde por contato superficial remove-se mais umidade, sendo lancado para acima e atravessa 0 elemento filtrante localizado na parte superior do copo. Os elementos fitrantes podem ser: * Bronze ~ pode reter particulas de 3 a 120 micra; + Matha de nylon — pode reter particulas de 30 mica. 3.7.2 Drenos dos filtros Drenos sao dispositivos fixados na parte inferior do copo, que servem para eliminar o condensado e impurezas acumulados. Podem ser manuais ou au- tométicos. Os fltros com drenos automaticos devem ser instalados em locais, de dificil acesso e pontos de grande eliminagéo de condensado. Jé os manu- ais devern ser postos em local de facil acesso para a manutencSo. 3.8 Regulagem de presséo Figura 3.25: Reguladora de pressio em corte: A. mola; B. diafragma; C. vélvula de assento; D. manopla; E. orificio de exaustao; F.orifico de sangria; G. orificio de equi- librio; H, passagem do fluxo de ar; |, amortecimento; J, conexéo do manémetro Font: Csh Aula 3~Distibuigéo e condicionamento do ar comprimido 63 Figura 3.26: Reguladora de pressio Fore: Sano Uma reguladora de presséo NUNCA poderd regular a pressao secundaria acima da pressdo priméria, pois incremento de pressao através de um ‘elemento estatico significaria GANHO de energia, 0 que no atual estagio de tecnologia ¢ impossivel Pressao primaria ~ é aquela que entra na reguladora. Pressao secundaria - é aquela que ocorre na s: fa da reguladora 0 inconvenientes da oscilacao da pressao sao eliminados através da escolha de uma pressio de trabalho adequada e 0 uso de reguladores de pressao, que tem as fung6es de: © Compensar automaticamente 0 volume de ar requerido pelos equipa- mentos pneumaticos; + Manter constante a pressao de trabalho (pressao secundaria ou de tra- balho), independente das flutuacdes da pressio de entrada (pressao pri- maria ou de rede), quando acima do valor regulado, A pressao priméria deve estar sempre superior & presséo secundaria, independente dos picos de consumo; 64 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos ‘+ Funcionar como vélvule de seguranca 3.8.1 Tipos de reguladoras de pressio Encontramos dois tipos fundamentais de reguladoras de pressao: Valvula reguladora de pressao com escape — quando a pressao é regula da para uma pressdo mais baixa, possui um orificio de escape (sangria) que permite a redugao da pressao. Valvula reguladora de presséo sem escape — quando a pressao é regula da para uma pressao mais baixa, esta somente reduzira a pressdo secundaria se hover consumo de AC 3.9 Manémetros Sao instrumentos utilizados para medir e indicar a intensidade de presséo de fluidos. Nos circuitos pneumaticos e hidraulicos, os manémetros sao utlizados para indicar 0 ajuste da intensidade de pressdo nas valvulas, que podem influen- iar a forca ou 0 torque de conversores de energia. Observagao — normalmente trabalhamos com dois tipos de pressao: Pressao absoluta: ¢ a soma da pressdo manomeétrica com a pressao atmos- férica, Pressao relativa: € a indicada nos manémettos, isenta da pressao atmosféri- a, geralmente utilizada nas escalas dos manémetros, indicadas em PSI, Bar, outras unidades de pressao. Aula 3~Distibuigéo e condicionamento do ar comprimido 65 a Figura 3.27: (a) Manémetro de Bourdon em corte e (b) manémetro de Bourdon com dupla escala e cheio de glicerina, Fontes (a C16 Lacon 3.10 Lubrificagao Os equipamentos pneumaticos normais necessitam de lubrificacao, sendo necessério permitir que um lubrificante adequado atinja todos os pontos de um sistema pneumético. Para que o lubrificante possa percorrer todos os tubos, partes de valvulas e cilindros distribuindo o dleo em todas as su- perficies, este € distribuido através de lubrificadores especiais para sistemas pneumaticos. Os lubrificadores proporcionam uma adequada distribuicéo do éleo através da regulagem de distribuicéo (através de um regulador — usar 2 a 3 gotas por minuto), e da geracao de uma nevoa (pulverizagao) deste dleo. 66 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos simbologia Figura 3.28: Lubrificador em corte: A. membrana ¢ restrigio; B, orificio Venturi; C. esfera; D. valvula de assento; E. tubo de sucsao; F orificio superior; G. valvula de regulagem; H. bujao de reposigae do dleo; |. canal de comunicagao; J. valvula de retengao Font: CBh Resumo Vimos nesta aula que 0 ar apresenta problemas de qualidade, sendo neces- sario remover a umidade, poeiras ¢ 0 dleo (este resultante do proceso de compressao), através dos secadores (frigorificos, por absorcao e adsor¢ao). Alem de obter um ar de boa qualidade, devemos propiciar uma distribuigao adequada, com cuidados sobre os tubos e como construi-los, com inclina- es @ outros requisitos. Mas nao acaba aqui, pois no ponto de consumo, jé préximo da maquina que utilizar 0 AC, € necessério aplicar o ultimo estgio de preparacao do ar comprimido, as unidades de conservacao, compostas por filtros, reguladores « lubrificadores. Aula 3~Distibuigéo e condicionamento do ar comprimido 67 Atividades de aprendizagem 4. Oar atmosférico é uma mistura de gases, principalmente de Oxigénio e Nitrogénio e contém contaminantes de trés tipos basicos: a) Agua, vapor e poeira. b) Agua, éleo e poeira ©) Agua, monéxido de carbone e poeira ) Agua, vapor e monéxido de carbono, 2. O resfriador posterior em compressores podera eliminar: a) Pouca umidade (menor do que 10%) b) De 75 a 90% da umidade do ar. ©) De 95 a 100% da umidade do ar. 3. Indicar a Gnica resposta errada Os reservaterios so construidos no Brasil conforme a norma PNB-109 da ABNT, e devem atender os seguintes requisitos: ) Nenhum reservatério deve operar com uma pressao acima da PMTP, exce- to quando a valvula de seguranca estiver dando passage. b) Devem possuir dreno no panto mais baixo para remocéo do condensado acumulado. ©) Os reservatérios deverao possuir manémetro e valvulas de seguranca 4d) O reservatério deve ser enterrado, para facilitar a condensagao da umida- de e do éleo contidas no ar comprimido, 4. Indicar a tinica resposta correta Ar seco industrial é aquele: 68 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos a) Que pode ser utiizado sem inconvenientes b) Que é absolutamente isento de umidade 2) Que possui alta pureza, 4) Que esta isento de contaminantes. 5. Complete a lacuna ‘© método de desumidificacao do ar comprimido por consiste em submeter o ar a uma temperatura suficientemente baixa, a fim de que a quantidade de gua existente seja retirada em grande parte (por condensa- (80). A capacidade do ar de reter umidade esta relacionada com a tempe- ratura, quando maior a temperatura, maior quantidade de Agua pode reter. a) secagem por absorcao, b) secagem por evaporacao ©) secagem por refrigeracao d) secagem por adsorcao Aula 3~Distibuigéo e condicionamento do ar comprimido 69 Aula 4 - Atuadores pneumaticos e valvulas direcionais Objetivos Demonstrar os diversos tipos de atuadores pneumaticos mais co- mus existentes, Indicar as possibilidades de regulagem de velocidade dos cilindros pneumaticos Demonstrar que a mudanca da configuracao de um cilindro pneu- mAtico potencializa a sua utilizacao. Relacionar as principais valvulas pneumdticas. Proporcionar ao educando exemplos de aplicacao das valvules pneumaticas Proporcionar o conhecimento dos fundamentos do estudo do vacuo. Revisar conhecimentos de sistemas elétricos. 4.1 Atuadores pneumaticos S40 os elementos responsave's pela execucao do trabalho realizado pelo ar comprimido, dividindo-se em lineares e rotativos. Os atuadores pneumaticos sao conversores de energia, ou seja, dispositivos que convertem a energia contida no ar comprimido em trabalho. Figura 4,1: Glindro pneumatico Font: matinee Aula 4 Atuadores pneumaticos e valvulas drecionais n e-Tec Brasil 4.1.1 Atuadores lineares Sao constituicos de componentes que convertem a energia pneumatica em movimento linear ou angular. Sdo representados pelos cilindros pneumaticos. Dependendo da natureza dos movimentos, velocidade, fora, curso, haveré um mais adequado para a funcao. 4.1.2 Atuadores rotativos Convertem a energia pneumatica em momento torsor continuo ou limitado. S40 os motores pneumaticos e oscilantes. Figura 4.2: Osciladar pneumstico Fore: Genus Figura 43: Atuador pneumético Fore: Geaqus 2 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos 4.1.3 Tipos de cilindros pneumaticos Podem ser classficados pelo tipo de efeito ou pelo tipo de construcao. 4.1.3.1 Cilindro simples efeito ou acéo cdindro simples acz0 lindo simples ac30 retorno por mola _avango por mola e retome por at comprinido sro Ud es HES car singles 0 sibolosin cero pr ae ia P _ Figura 4.4: Clindros simples ago Fonte: CTH Possui esta denominacao por utilizar ar comprimido para produzir trabalho em um tinico movimento, seja para avanco ou retorno. O retorno é feito por mola ou acao de uma forga externa. Os cilindros com retorno por mola possuem curso limitado, maximo de 125 mm, para os maiores diémetros. 4.1.3.2 Cilindro duplo efeito ou dupla agao Figura 4,5: Cilindro dupla ago Fen: Bb Utiliza © ar comprimido para produzir trabalho em ambos os sentidos de movimento, sendo esta a sua principal caracteristica. € 0 tipo de cilindro mais Aula 4 Atuadores pneumaticos e valvulas drecionais 2B utilizado na industria. A forga de avanco e retorno sao diferentes, devido a presenca da haste, que reduz a drea no recuo do ciindro. 4.1.3.3 Construgées derivadas S40 opgées de uso, baseados nos cilindros pneumaticos de dupla acéo: Haste passante — aca ou com regulagem; Duplex continuo (Tandem) * Duplex geminado (miltiplas posic6es); Impacto; ‘+ Tragio por cabos; Embolo magnético sem haste. a) Gilindro de haste dupla ou passante Possui duas hastes unidas a0 émbolo, Enquanto ma das hastesrealiza trabalho, a outra pode ser utilizada no comando de fins de curso ou outros dispositivos que no podem ser posicionados ao longo da haste oposta Na versao haste oca, é utlizado para a fixagao de elemento de vacuo, eletroimas e/ou para a passagem de fluidos, como por exemplo, ar comprimido para garras. b) Cilindro duplex ou tandem Dotado de dois émbolos unidos por uma haste comum, separados entre si por meio de um cabecote intermedisrio, possui entradas de ar independentes. A forca produzida pelo cilindro duplex & a somatéria das forcas individuals de cada émbolo. Isto permite dispor de maior forga, em area de montagem restrita, onde nao é possivel montar um cilindro de maior diametro, porém com um comprimento maior exigido E empregado em sistemas de sincronismo de movimento, sendo as cAmaras intermediarias preenchidas com éleo. 74 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos simbologia Figura 4.6: Cilindro dupla acio com haste passante Font: CBM Figura 4,7; Cilindro duplex Fen: cst ©) Gilindro duplex geminado ou multiplas posigées Consiste em dois cilindros de dupla acéo, unidos entre si, normalmente através de flanges traseiras, possuindo cada cilindro entradas de AC independentes. Esta montagem possibilita a obtencao de 3 ou 4 posicées distintas: * 3 posicdes - obtida com 0 uso de dois cilindros com o mesmo curso. * 4 posicdes ~ obtida com 0 uso de cilindros de cursos diferentes. ‘As posicdes séo obtidas em funcao da combinacao entre as entradas de AC © 05 cursos correspondentes, Aula 4 Atuadores pneumaticos e valvulas drecionais 75 E aplicado em circuitos de selecéo, distribuicao, posicionamento, comand de dosagem e transporte de pecas para operacdes sucessivas. BS simbologia =—1-=— Figura 4.8: Cilindro duplex geminado Fone: IS 12 34 _— jE Figura 4.8: Cilindro duplex geminado - tamanhos diferentes, 4 posisées = | a Figura 4.10: Cilindro duplex geminado ~ tamanhos iguais, 3 posicées, Fone: ISM 2) Cilindro telescépico ou de miltiplos estagios S40 empregados quando o espaco para sua instalacao é limitado e necessita-se de um conjunto de varios cilindros embutidos um dentro do outro. O cilindro 76 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos de menor diametro limita a forga do conjunto. Possui grande aplicacao na hidréulica ©) Gilindros normalizados Proporcionam intercambialidade a nivel mundial de equipamentos. &x.: ISO 6431 e DIN 24335. © uso de cilindros pneuméticos normalizados como os da norma ISO 6431, permite que ao existir um cilindro instalado, possa ser substituido por outro de qualquer fabricante 34 0s cilindros especiais somente poderdo ser substituidos por outro do mes- mo fabricante. 1) Cilindros especiai: Normalmente cilindros classe leve ou pesada, construidos conforme critérios do fabricante, quanto a forma Podem ser ovais (anti-giro), retangulares (fixadores). Amortecimento Projetado para controlar movimentos de grandes massas e desacelerar 0 pistao nos fins de curso, aumentando sua vida titi Pode ser pneumético, com ou sem regulagem e elstico. No amortecimento pheumatico, 0 efeito é criado pelo aprisionamento de uma quantidade de ar no final do curso. Isto & feito quando um colar que envolve a haste co- mega a ser encaixada em uma guarnicéo, vedando a safda principal de ar e forcando-o por uma restrigao fixa ou regulavel, através do qual escoara uma vazao menor. Isto causa uma desaceleracao gradativa na velocidade do pis- t80 e absorve o choque. Flimina 0 efeito de chute em cargas nao sujeitadas. 4.1.4 Controle da velocidade de deslocamento do cilindro pneumatico € necessério alterar as velocidades de deslocamento dos cilindros pneumsticos, acelerando ou reduzindo a sua velocidade natural, para tal, sao utilizados dispositivos descritos abaixo, que seréo detalhados mais a frente Aula 4 Atuadores pneumaticos e valvulas drecionais 7 Em funcdo da aplicagéo do cilindro pneumético pode-se desejar que a velocidade de deslocamento do cilindra seja maxima, Para isso devernos: + Utilizar uma valvula de escape répida, conectada através de um niple (portanto, 0 mais préximo possivel do cabecote do cilindro); + Utilzar valvulas de maior capacidade; + Utilzar tubos curtos e de maior diémetro entre a valvula e o cilindto. 4.2 Valvulas pneumaticas Os clindros pneumaticos para desenvolverem as suas aces produtivas, devem ser alimentados ou descarregados convenientemente, no instante em que desejarmos, ou conforme o sistema programado. Os elementos que server para orientar os fluxos de ar, impor bloqueios, con- trolar sua intensidade de vazao ou pressio sdo denominados valvulas. 4.2.1 Classificagao das valvulas As valvulas pneumaticas podem ser classificadas como: + Valvulas de controle direcional, * Valvulas de bloqueio (anti-retorno);, + Valvulas de controle de fluxo; + Valvulas de controle de pressao. 4.2.1.1 Valvulas de controle direcional ‘Tem por funcdo orientar a diregdo que o fluxo de ar deve seguir, a fim de realizar um trabalho proposto. Para caracterizar uma valvula direcional, devemos conhecer: ntimero de posi 66es, nuimero de vias, vazdo, tipo de acionamento (comando), tipo de retorno @ tipo construtivo da valvula 8 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos a) Numero de posigées € a quantidade de manobras distintas que uma vélvula direcional pode executar ‘ou permanecer sob a aco do seu acionamento. Conforme as normas CETOP (Comité Europeu de Transmissao Oleo — Hidréulica Pheumatica) e ISO (Organizacao Internacional de Normalizacao), as valvulas direcionais séo sempre representadas por um retangulo, dividido em quadrados, [FT LLU 2 posicbes 3 posicoes Figura 4.11: Exemplos de representagéo de valvulas Fen: cibM © numero de quadrados representados na simbologia é igual ao numero de posi¢des da valvula, representando a quantidade de movimentos que executa através de acionamentos. b) Numero de vias 2 aural ira) 315 3 vias 5 vias Figura 4.12: Exemplos de representacio de vilvulas € 0 ntimero de conexées de trabalho que a valvula possui, So consideradas como vias: a conexao de entrada de pressao, as conexées de utiizacao e as conexées de escape. Uma regra prética para a determinacao do niimero de vias consiste em separar um dos quadros (posicéo) e verificar quantas vezes (8) simbolo(s) interno(s) toca(m) os lados do quadrado, obtendo-se assim, 0 niimero de orificios e em cortespondéncia o ntimero de vias. Aula 4 Atuadores pneumaticos e valvulas drecionais 79 Em 1976, 0 CETOP props um método universal de identificacéo dos orificios das valvulas aos fabricantes de equipamentos pneuméticos. A finalidade da codificacao é fazer com que o usuario tenha uma facil instalacao de compo- nentes, relacionando as marcas dos orificios no circuito, com as marcas contidas nas valvulas. © CETOP propée identificago numérica Quadro 4.1: identificagao dos orificios das valvulas pneuméticas orto Norma DIN 24300 Presio ’ 1 od oy 8 c 2 4 ‘ sane me ss 1 3 5 7 Ploagen ™ w z 10 2 “ Significado dos orificios das valvulas Pressao ou alimentacao - (P) (1) £0 ponto de alimentacao da valvula, onde esté ligada com a rede AC ou Unidade de conservasao. Utilizagao — (A, B, ©) (2, 4, 6) S40 as conex6es que interligam a valvula a0 “consumidor” Escape — (R, S, 7) (EA, EB, EC) (3, 5, 7) S40 as conexdes que permitem escoar o volume de AC que deve ser eliminado. Pilotagem - (X,Y, Z) (10, 12, 14) Orificio que ao ser influenciado pelo AC modifica a posigao de um a valvula ©) Tipos de acionamentos ou comandos As valvulas exigem um agente externo ou interno que desloque suas partes intemas de uma posi¢ao para outra, ou seja, um agente que altere as direcoes de fluxo e efetue os bloqueios liberando 0 escape Os acionamentos podem ser: musculares, mecanicos, pneumaticos, elétricos, combinados ou normalizados. a0 escolhidos conforme a necessidade da aplicagao da valvula direcional 80 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos Eris er eee Tipe de wien eg ——_Caracteristias Exemplos (Os atuadres muss so als acoraos da. mee pels sou mos cos Musas operadores, Ni coretecenomintlas de @ us mana, nase = ‘Quando um mecanisne née rads de ovine ees sem posses deur psr um ine #2 i do rovimero deve cna ona valu ese ¢0 sores recomendad, qu rece um aque fora orpao Para maven tat, tetoo como em aango esti & none "ro acanamenio parol, ar evar ats intel i+, rolete slog arose pats da va tele quand psonado Ferree ain ge cat, nena aa ‘como, mos eee atague Inala mara ds veces, Fm psc ternsini, record comand toa wer qutonearisno en rrvineno pasar por cna, indeperderse do senda de Aula 4 Atuadores pneumaticos e valvulas drecionais 81 Tipe de Gatho ou ote ‘amen comand cite or peas de esi gto pest) Mecnicos Preumitias 82 aracteristias © pasdoraments no final de ‘asa, conleve absanero, evita que pemanesaconsan. teen aconado cone pina covet Permit acenamert vu emu dic sede cemavime, endo um snalpreunsio bee, No send oposto20 de ‘omania,o neni causa a roa do adonanents. tlmiando quale posh ade Se omardar a Sen al rv, io ever perce egas tins Un inp de peso, po vente de un eran tana é ocae detarane sobre um piso, aconano tena ih coma escent inotucso ce stoma acess 36 vila aconatas por uma are vel a squing doer gande ingore camansa da abl Censeguid aavts deur conttanecinn sobre > einen, loeande 26 leag de um miner uae, par perio casero de sequins pears omar awl euipadas com est too ce aonamert receber © rae de VAWULA DE FM DE cuRso, As vs equipatas om fst tipo de aconaento so comutaas pla gi de 2x compte poverere eum srl rear pb ‘eal een por outa vito, Exemplos = era Comandos Pneumaticos e Hidraulicos ) Vazao das valvulas € ovolume de fluido, fornecido pela vélvula em uma unidade de tempo (Vmin, m/min). A vazao varia, mesmo entre valvulas de mesma bitola, e dependem principalmente do tipo construtivo. © Coeficiente de Vazio (CV) & 0 meio mais técnico de se obter a vazéo de uma valuula ©) Tipo de comando de retorno das valvulas ‘As valvulas requerem uma aco para efetuar mudanca de posicdo e uma outra aco para voltarem ao estado (posicéo) inicial. Pociem ser: + Mecanicos; + Elétricos; + Combinados. Retornos mecanicos Mola — eliminada a acao sobre 0 acionamento, a mola (previamente compri- mida) libera a energia armazenada pela compressio, efetuando o retorno da valvula & posicao inicial Trava - mantém a valvula na posicao de manobra, Uma acao faz retornar a valvula a posicdo inicial, sendo utilizada junto com acionamentos musculares. Retornos elétricos ‘A operacio das valvulas é efetuada por meio de sinais elétricos, provenientes de chaves fim de curso, pressostatos, temporizadores, etc, Sao de grande utilizacéo onde a rapidez dos sinais de comando € o fator importante, quando os circuitos s80 complicados e as distancias so longas entre 0 local emissor e 0 receptor. Retornos combinados € comum a utilizacdo da propria energia do ar comprimide para acionar as valvulas. Podemos comunicar o ar de alimentagao da valvula a um acionamer auxiliar que permite a acao do ar sobre o comando de valvula. Os acionamentos tidos como combinados sao classificados também como serve-piloto, comando prévio e indireto. Aula 4 Atuadores pneumaticos e valvulas drecionais 83 Isso se fundamenta na aplicacao de um acionamento (pré-comando) que comanda a vlvula principal, responsavel pela execucdo da operacao. Quando é efetuada a alimentacao da vélvula principal, a que realizaré o comando dos conversores de energia, pode-se emitir ou desviar um sinal através de lum canal interno ou conexao externa, que ficaré retido, direcionando-o para efetuar 0 acionamento da vélvula principal, que posteriormente é colocada para exaustéo. ‘As valuulas de pré-comando sao geralmente elétricas (solendides), pneumaticas (piloto), manuais (botéo), mecénicas (came ou esfera) ‘A seguit, so mostrados alguns tipos de acionamentos combinados. ‘acionamento combinado elétrico e pneumitico, simbologia 1a 4,13: Acionamento combinado elétrico e pneumatico Fone: is + Solenéide ¢ piloto interno — quando o solendide ¢ energizado, o cam- po magnético criado desloca 0 induzido, liberando o piloto interno X, 0 qual realiza 0 acionamento da valvula © suprimento de ar comprimido para atuar a vélvula é fornecido através de um canal que esta ligado ao orificio ntimero "1” da valvula, + Solenéide e piloto externo — idéntico ao anterior, porém a pressao piloto é suprida externamente, 84 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos CO fluido do piloto externo poderd ser diferente do fluido que passa pela valuula, E utilzada quando 0 ar comprimido que alimenta o orificio numero 1 € de bbaixa presséo (menor do que 2,5 Bar). A troca de posicao da valvula pode ser efetuada através do botao para acionamento muscular. + Solendide ¢ piloto ou botao - a valvula principal pode ser comandada por meio da eletricidade, a qual cria um campo magnético, causando o afastamento do induzido do assento e liberando a pressdo X que aciona avélvul Pode ser acionada através do botdo, o qual despressuriza a valvula internamente. © acionamento por botdo conjugado ao elétrico & de grande importancia porque permite testar 0 circuito, sem necessidade de energizar o comando elétrico, permitindo continuidade de operasao quando faltar energia eletrca, 4) Elementos necessarios para identificacdo de uma valvula direcional Para a identificacéo de uma valvula direcional de controle (VDC) é necessario_ especificar a sequéncia presente no Quadro 4.3: teeing gers 1 ila dein ou ial recnal de cntole (YOC) ear nvero dis de poses, seprads por uma Nima vig -372- Nama de pigs Nas las cm 2¢3 vias, com eta pr mol, eer sr india qu sua pie normal io acnada) et tera ou fechada NE—NormalnaneFechada~ 2a quando nioacnads, pede a passage de ‘hate, NA Nommatnnte Aber a dhila quando ni acnada, pei apasagen de ‘ae, 4 ‘pe de aconameno- ou acenamerta penal 5 tipo de retro . ‘fu ae serene avis lt en 8b. 7 Psst de pean dav edo plan Aula 4 Atuadores pneumaticos e valvulas drecionais 85 Sequénca i ge (owe ‘ Bic mas ors MS, 18", 38, 8, 17.1 7,1 "NTP 9 BSR Devils ee" acina si aries abs ct Nos aionaents elias, neces nda Terso oe operagio 12, 248 1104 220 teres espe Tip tno: (0 cement canis ou CR (AC corona arn Freq: somente pa CA, 50 0 60H, No rasa equa per 60 He Nos B cai galt do Mercesula ecutncsnnmal 50H. Poténc mba da cei prcoalete ro uo de CLs & ado em Wats ‘rade protein o gras de esisinca 2 é euridade. uenpe: P {Uso ou no de LED nda de operate Indearbes espe 0 Teperatuadewablo eins ou no de coexés canazdas, apc valu, ov 4.2.1.2 Valvulas de bloqueio Impedem o fluxo de AC em um sentido determinado, possibilitando livre fluxo ho sentido oposto: retencda, escape rapido, isolamento (OU), simultaneidade (€).. a) Valvula de retengio vlvula de retengao com mola Figura 4.14: Valvula de retengio Fone: is Um obturador (cone, esfera ou disco) ¢ mantido contra a sede, por forca de uma mola ou pela forca da gravidade. 86 Comanilos Pneumsticos e Hidraulicos Ocorrendo o fluxo no sentido favoravel, o obturador é deslocado, permitindo a passagem do fluido. Invertendo-se 0 fluxo, 0 obturador desloca-se contra a sede e impede a pas- sagem do fluido. As valvulas de retencao sao utilizadas quando se deseja impedir o fluxo de ar em um sentido. b) Valvula de escape rapido € utilizada para aumentar a velocidade normal de deslocamento de um pistao. Para que um pistéo se desloque rapidamente & necessdrio que a cAmara em enchimento supere a presséo da camara em esvaziamento, e que o ar que escapa percorra tubulagbes secundarias e valvulas valvula de escape rapido 1 1 3 3 simbologia Figura 4.15: Valvula de escape rapido Fem: CM Avvalvula de escape rapido descarrega o ar da camera em exaustao diretamente na atmosfera, aumentando a velocidade de escape e acelerando o movimento do cilindiro. Os jatos de exaustao sdo ruidosos, devendo ser utilizado silenciadores de escape no orificio 3 Aula 4 Atuadores pneumaticos e valvulas drecionais 87 ©) Valvula de isolamento (OU) Figura 4.16: Valvula de isolamento (OU) Fone: rs Dotada de trés orificios no corpo: * Duas entradas de pressao; + Um ponte de utilizacao. ra] Figura 4.17: Elemento OU no circuito pneumético fone: CSM matica- Enviando-se um sinal por uma das entradas, a entrada oposta é a mente vedada e o sinal emitido flu’ ate 0 orificio de utilizagéo. Na coincidéncia de sinais nas entradas, prevalecerd 0 que primeiro atingir a valvula, no caso de press6es iguais. No caso de pressbes diferentes, a prioridade & da que tem maior valor. 88 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos Utilizada quando & necessério enviar sinais a um ponto comum, de diferentes locais no circuito pneumatico. ) Valvula de simultaneidade (E) Dotada de 3 orificios no corpo: © Duas entradas de pressao; * Um ponto de utilizacao, Figura 4.18: Valvula de simultaneidade (E) Fone: CM © orificio de utilizagao sera pressurizado quando existir pressdo nas duas entradas de pressao. Os sinais podem ter valores iguais ou diferentes, mas terao que existir dois sinais para que a vélvula de simultaneidade permita a passagem do sinal. ‘S40 utilizadas em sistemas bimanuais de seguranca e fungées logicas “E” +o) /alvula E no circuite pneumatico Figura 4.19: Feme: CBM Aula 4 Atuadores pneumaticos e valvulas drecionais 89 4.2.1.3 Valvulas de controle de fluxo S30 utilizadas quando é necessério a diminuigao da quantidade de ar que passa por uma tubulacdo (velocidade de cilindros ou condigées de temporizacéo). Podem ser fixas ou variaveis, unidirecionais ou bidirecionais. a) Valvulas de controle de fluxo variavel bi nal ‘ul de controle deux varivebidreconal Figura 420: Valvula de controle de fluxo varidvel bidirecional Fone: CSM Observe a Figura 4.20, a quantidade de ar que entra por 1 ou 2 é controlada através do parafuso conico, em relacao a sua proximidade ou afastamento do assento. Consequentemente é permitido um maior ou menor fluxo de passagem. b) Valvulas de controle de fluxo variavel unidirecional Ieee iE Figura 4.21: Valvula de controle de fluxo variével unidirecional controlando o fluxo de 1 para2 Fone: ISM 90 Comanilos Pneumsticos e Hidraulicos Algumas normas classificam esta valvula no grupo de valvulas de bloqueio por ser hibrida, ou seja, num tinico corpo une uma valvula de retencdo com ou sem mola e um dispositive de controle de fluxo. Possui duas condig6es distintas em relacdo ao fluxo de ar: Fluxo controlado —em um sentido pré-fixado, 0 AC é bloqueado pela valuula de retencdo, sendo obrigado a passar restringido pelo ajuste fixado no dispositive de controle. Figura 4.22: Controle de Velocidade Fen: Ct No sentido oposto, o AC possui livre vazdo pela vilvula de retencéo, embora uma pequena quantidade passe através do dispositive, favorecenda 0 fluxo. Estando o dispositivo totalmente cerrado, passa a funcionar como vélvula de retencao. Para ajustes finos, o elemento de controle & dotado de uma rosca micrométrica. 4.2.1.4 Valvulas de controle de pressao Tem por fungéo influenciar a intensidade de pressdo de um sistema. Também chamada de valvula de alivio ou de seguranca Aula 4 Atuadores pneumaticos e valvulas drecionais 1 valvula de alivio Sh_ Ty BS WH i BSS pore did i OS Wy S LA Figura 4.23: Valvula de pressao (alivie) Fone: us Limita a pressao de um reservatério, compressor ou linha de pressao, evitando a sua elevacao além de um ponto pré-determinado, ajustada através de mola calibrada que é comprimida por parafuso, transmitindo sua forga sobre um émbolo e mantendo-o contra a sede Ocorrendo um aumento de pressdo no sistema, o émbolo é deslocado de sua sede, sendo a mola comprimida e permitindo contato da parte pressurizada com a atmosfera, através de uma serie de orificios por onde & expulsa um volume de ar, mantendo a pressao estével Com a reducao da pressio, alcancando o valor da regulagem, a mola recoloca hovamente o émbolo na posi¢ao inicial, vedando os orificios de escape Resumo Neste capitulo estudamos os att energia e se dividem em 1adores pneumaticos que s4o conversores de Lineares - convertem a energia pneumética em movimento linear; Rotativos — convertem a energia pneumatica em momento torcor. 92 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos Os atuadores pneumaticos possuem diferentes tivos de construgao dependendo do movimento do atuador (simples efeito, dupla acao, haste dupla, ..). Para aumentarmos a velocidade do clindro pneumético podemos utilizar valvulas de escape répido, ou vélvulas de maior capacidade e ainda tubos curtos e de maior diametro entre a valvula e o cilindro. ‘Alem de conhecermos os principais cilindros e valvulas utilizadas nos sistemas pneuméticos, que serao aplicadas nos circuitos de maquinas e dispositivos. Atividades de aprendizagem 1. Indicar a tinica resposta correta. Cilindros de simples efeito ou aco so caracterizados por: ) Por utilizar ar comprimido para produzir trabalho em um tinico movimen- to, 0 retorno ¢ feito por mola ou aco de uma forca externa. ») Por utilizar ar comprimido para produzir trabalho no movimento de avanco. 9) Por utilizar ar comprimido para produzir trabalho no movimento de re- torno, <) Por utilizar ar comprimido para produzir trabalho em um nico movimen- to, 0 retorno é feito samente por acao de uma forca externa, 2. Indicar a dinica resposta errada. Cilindros de duplo efeito ou acdo sao caracterizados por: a) Utiliza 0 ar comprimido para produzir trabalho em ambos os sentidos de movimento. b) Exige a presena de uma forca externa para auxiliar 0 retorno do cilindro. ©) 0 tipo de cilindro mais utilizado na industria, ) A forca de avanco e retorno sao diferentes Aula 4 Atuadores pneumaticos e valvulas drecionais 93 3, Citar 4 construgées derivadas dos cilindros dupla agéo. 4. Aatirmativa abaixo é verdadeira ou falsa? As possibilidades de amortecimento nos cilindros de dupla acéo podem ser: dianteiro fixo, traseiro fixo, duplo amortecimento fixo, e as mesmas opgdes para amortecimento variavel ou regulével. a) Falsa b) Verdadeira 5. Indicar a Gnica resposta errada a) A forca produzida pelo cilindro duplex continuo é a somatéria das forcas individuais de cada émbolo. b) Com um cilindro duplex continuo, permite dispor de maior forca, em 4rea de montagem restrita ©) Os cilindros duplex continuo possuem didmetro excessive. 4) Cilindro duplex continuo permite montagem em érea restrita, com com- primento maior exigido. 6. Indicar a Gnica resposta errada Com cilindros duplex geminados podemos obter: a) Até mais de 5 posigdes. b) 3 posigées - obtida com 0 uso de dois cilindros com 0 mesmo curso, ©) 4 posicées — obtide com o uso de cilindros de cursos diferentes, 2) Todas as respostas estao erradas. 94 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos 7. Complete as lacunas. Gilindro telescopico ou de so empregados quando para sua instalagdo é limitado e necessita-se de um grande Basicamente, constitui-se de um conjunto de vrios__um dentro do outro. 0 «ilindro de limita a forga do conjunto. Possui grande aplicacao na hidréulica a) miltiplos estagios, espaco, curso de trabalho, cilindros embutidos, maior diametro b) miltiplos estagios, espaco, esforco (forca estatica), cilindros embutidos, maior diametro ©) miltiplos estagios, espaco, curso de trabalho, cilindros embutidos, me- nor diametro 4) simples estagio, espaco, curso de trabalho, cilindros embutidos, maior diametro 8. Para que possamos dimensionar um cilindro pneumatico precisamos par- tir de algumas informacées basicas: 1A forga que o cilindro devera desenvolver I-A pressao de trabalho do cilindro I= 0 curso de trabalho IV- Ontimero de ciclos que 0 cilindro ird realizar por minuto A esposta correta é a) Somente I Ie Ill b) Somente | Ile IV, ©) Somente I, Ie 1V. d) Todas as respostas estao corretas Aula 4 Atuadores pneumaticos e valvulas drecionais 95 9. Para caracterizar uma valvula direcional, devemos conhecer fundamen talmente’ | - Numero de posigées I= Naimero de vias II Tipo de avango IV -Velocidade \V- Tipo de acionamento A resposta correta &: a) Somente | I lle IV b) Somente |, Ill Ve V. ©) Somente a | I le V. ) Somente IV. 10.Complete as lacunas. Nuimero de posigées: € a quantidade de que uma pode ou petmanecer sob a acd do seu a) manobras distintas, vélvula direcional, executar, acionamento b) tipos, vélvula direcional, executar, acionamento ©) manobras distintas, valvula direcional, terminar, comando 4) tipos, vélvula direcional, tetminar, comando 11. A frase que apresenta uma incorrecao é a) Pressdo ou alimentacao — (P) (1), € o panto de alimentacao da valvula, onde esta ligada com a rede de AC ou unidade de conservacio. 96 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos b) Utilzagao- (A, B, C) (2, 4, 6), so as conexdes que interligam a valvula a0 *consumidor” ) Escape (A, 8, C) (EA, EB, EC) (3, 5, 7}, so as conexdes que permitem escoar 0 volume de AC que deve ser eliminado. 4d) Pilotagem (X, Y, Z) (10, 12, 14), orificio que ao ser influenciado pelo AC modifica a posicdo de uma valvula 112. Os tipos de acionamentos ou comandos das vilvulas direcionais podem ser: 13. Com a ctescente introduséo de sistemas autométicos, as valvulas aciona- das por uma parte mével da maquina adquirem grande importancia. 0 comando da vélvula é conseguido através de um contato mecdnico sobre © acionamento, para permitir 0 desenrolar de sequéncias operacionais Comumente recebem o nome de valvulas de fim de curso. © tipo de acionamento que nao é utilizado neste tipo de valvulas & a) Rolete. ©) Pino, b) Pilotagem, ) Gatitho. ‘4.tndicar a nica resposta corr Avvalvula de gatilho permite: 2) Oacionamento da valvula em um Unico sentido de movimento, emitindo um sinal pneumético breve b) O acionamento da valvula em um Unico sentido de movimento, emitindo um sinal pneumatico muito longo. ) Oacionamento da valvula em dois sentidos, d) © acionamento da valvua em dois sentidos de movimento, emitindo um sinal pneumético breve. Aula 4 Atuadores pneumaticos e valvulas drecionais 97 415. Nos acionamentos pneumaticos por diafragma o principio de operacso 6 semelhante ao piloto positive, porém: a) A grande vantagem esti no tipo de comando; devido a grande area da membrana, pode trabalhar com baixas pressbes b) A grande vantagem esté na pressio de comando; devido a grande area da membrana, pode trabalhar com altas pressdes. ©) A grande vantagem esté no tipo de comando; devido a grande rea da membrana, pode trabalhar com altas press6es, ) A grande vantagem esta na presséo de comando; devido a grande area da membrana, pode trabalhar com baixas pressées. 16, A valvula que permite acelerar o movimento de um cilindro pneumatico é: a) Valvula de escape rapido. b) Vélvula reguladora de vazao. ©) Valvula de retencao, 4) Vélvula reguladora de vazao unidirecional 17. A valvula que permite regular apenas um movimento de um cilindro pneumatico & a) Valvula de escape répido. b) Valvula reguladora de vazéo. 9) Valvula de retengao, ¢) Vélvula reguladora de vazao unidirecional 98 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos Aula 5 - Circuitos pneumaticos Objetivos Demonstrar a estrutura de operacao e comando das maquinas. Permitir ao aluno identificar as possibilidades de operar sistemas ‘com comando elétrico ou puramente pneumaticos. Preparar para aplicar as técnicas apresentadas. 5.1 Estrutura das maquinas ‘Uma maquina é composta basicamente por duas partes bem definidas: 5.1.1 A parte operativa Também chamada de parte de poténc tos que realizam o processo de trabalho. formada pelo conjunto de elemen- 5.1.2 0 comando Tambem chamado de parte de comando, onde no qual sdo geradas as or- dens que governam o conjunto de elementos da parte operativa. Esses con- ceitos 6 foram estudados em outras disciplinas do curso. Caso seja neces- sario, volte Ia e faca uma revisao. A representacdo de circuitos pneuméticos pode ser realizada de diversas formas. 5.2 Representacées dos movimentos dos cilindros 5.2.1 Representacdo com simbolos Neste caso, os movimentos dos cilindros ou atuadores sao representados com 0 simbolos: (+) mais ~ representa 0 avanco da haste de um cilindro, C) menos ~ representa 0 recuo da haste de um cilindro Aula 5 -Circutos pneumaticos 101 e-Tec Brasil CMe eee eS (lindo A avanga) ——_{cilndro 8 avanga) (lindo Areca) {elindro 8 recva} {lindo A avanga) {olinaroB recua} (clio recua) (Glindro B avanga} a tthe hte SSAA Aes suns 5.2.2 Representacado em forma de diagrama 5.2.2.1 Diagrama espaco-fase (trajeto-passo) Neste diagrama sao representadas todas as sequéncias das ac6es dos ciin- dros e dos sinais de comando. As representacdes so feitas através de eixos coordenados utilizando-se valores binérios (0-1) para eixo vertical ‘+ Adota-se o valor 0 para indicar a posicao de repouso do elemento - mo- tor parado, cilindro com haste recuiada, auséncia de sinal. + Adota-se o valor 1 para identificar 0 estado do elemento atuado — motor funcionando, cilindro com haste avancada, sinal atuado. Avangado 1 Cilindro A Rewado = Avangado 1 Gilindro 8 7 Fecuado Figura 5.1: Exemplos de diagrama da sequéncia A+ B+ A Fone mS e-Tec Brasil 102 Comandos Preumaticos e Hidraulicos © outro eixo (horizontal) indica as fases ou passos em que se subdivide o ci- clo de trabalho. Esses passos ou fases esto caracterizados pela modificacao ou troca de estado de um elemento. Essas trocas s80 indicadas com linhas verticais auxiliares sobre o diagrama (linhas de fases) 5.2.2.2 Regras basicas da representacao de diagramas Os atuadores sao representados por linhas. As linhas horizontais represen- tam o estado de repouso dos elementos, ¢ as linhas inclinadas representam 05 movimentos dos mesmos. As linhas com diferentes inclinacées indicam diferentes velocidades (avango rapido ou lento e retorno répido ou lento) As partidas e paradas de motores sao representadas com linhas verticais, desde o estado 0a 1 Quando existem varios elementos no sistema pneumatico, os mesmos so representados individualmente, um abaixo do outro. 5.3 Circuitos pneumaticos Um circuito pneumatica € representado em forma grafica, demonstrando a relago entre os componentes do comando, o que evidencia a operacao do mesmo. © circuito é considerado um elemento de grande valor de manutengao para © homem, pois é através desse que se inicia o processo para a deteccao de falhas no sistema. £ importante que o circuito pneumético seja projetado de forma clara, de modo que sua interpretacdo seja facil e que possa ser entendido por todos. Por isso, deve-se representar o circuito com simbolos normalizados, respeitando certas regras quanto a disposi¢ao dos elementos. 5.3.1 Simbologia dos elementos Os simbolos graficos representados nos circuitos pneumsticos sao normali- zados por diversas normas. Exemplo: ISO 1219. Aula 5 -Circutos pneumaticos 103 Pree enn eer Usher eect Tots Linn po ie | peat Ls tcse (oman ae J ovecae emso es J bats am corto Recintins att Se fungi or Simontera inc capo LUnna termina Lina ea ema dove de te Boreas sestcners Pesto fea om vonan 86 race FD }ORS CEE vU LA iva © 104 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos 106 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos 107 Aula 5 -Circutos pneumaticos Pt Po > redrts = eapsixacom | | --—]— frwwiinw ro ZBL favre Siete o oo OF Rote aa 5.3.2 Disposicao dos elementos em um circuito pneumatico A disposicéo dos elementos em um circuito pneumatico é realizada respei- tando a sequéncia de comando (fiuxo de sinais), no sentido vertical descen- dente, conforme o Quadro 5.3 abaixo. Quadro 5.3: Sequéncia de comando (fluxo de sinais) ‘Ordem ‘locos Indiagées 1 Ajonamento de oténa ln atuaoresrotartes, com seus elementos de regulgem 2 Bloc de salda alls decals 3 ocode ratamento Viv aula, elo tenprizdoes 4 loco de ertads Palate, fim de cus, sersores 5 loco de eneia Fis egunores, ica Shs eslantes ‘A disposicao indicada é respeitada na medida do possivel, exceto em casos particulares em que, provavelmente, uma outra disposicao resulta, de forma favordvel, atendendo a realizacao, interpretacao e leitura do circuito. A posicao de atuacao dos finais de curso ¢ indicada por um pequeno traco vertical ou um pequeno triéngulo, na posicao em que sera atuado. O ele- 108 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos mento de comutagao (valvula de fim de curso) ¢ representado, conforme a disposigao do bloco de entrada e na posicao mais adequada ao citcuito, com 0 fim de simplificar o tragado das linhas de conexao. Os elementos so representados na posicéo de repouso e prontos para dar inicio ao trabalho (partida). As linhas de condugao de ar s8o desenhadas nas formas retas, ho- rizontais e verticais. As tubulagdes de trabalho (oressio) sao representadas com linhas continuas e as de pilotagem com linhas tracejadas. 5.3.3 Denominacio dos elementos no circuito Existem duas formas para identificar os componentes de um circuito pneu- miatico: literal e numérica. Baseando-se nas combinacées dessas duas formas, surgiu o método alfanu- mérico, o qual adotaremos, conforme a tabela abaixo eee ABCD Levas mals paaclidos preuniteos Leas malic e nimeo pata vb deena os clos sraumsns.A eta crespen save Simi 86 sent kann des ele wane BRA ence (SASAT sera enero PAR para fim de crs, qu eas eev do clin, thaser eee on DASH nro poy cmt ei nw rn pins ‘lea conespende a lind, Opt ier a rgulgen da veledade de avango da haste, sas mies emer ceifr regulars de hae, 103, 803,03. Alea canesponde a0 cide (npr eta a eglager do veld de eu da haste, ecto 0 Leas malisels emer ieifcan FL Fito Reguader-brieader, mens ars, 11,22,28 _temporaadoes vs destanteseedas as funes que ao estejamlgneas a0 cinco Sretarene, 5.4 Exemplos de circuitos pneumaticos 5.4.1 Circuito com cilindro simples agao A Figura 5.2 mostra um circuito pneumatico de acionamento de um cilindro de simples aco com retorno por mola, Neste circuito ¢ utilizada uma valvula 3/2 (3 vias e 2 posicées) com acionamento por alavanca. ‘Ao ser acionada, a valvula permite a passagem do ar, conectando a entrada "1" com a saida "2", fazendo com que o cilindro avance. Ao ser desacio- Aula 5 -Circutos pneumaticos 109 e-Tec Brasil nada, a valvula impede a passagem do ar, bloqueando a entrada "1". A co- nexao de servico “2” é entdo conectada ao escape "3", permitindo a safda do ar para a atmosfera e, com isso, 0 retorno do cilindro sob a acao de sua mola interna, © circuito & chamado de aco direta, pois o comando atua diretamente so- bre a valvula direcional do cilindro. Figura 5.2: Circuito com cilindro simples aco com retorno por mola ¢ acionamento direto por alavanca com vélvula 3 vias e 2 posigoes Fone: 18M a 5.3: Avango Fone: rs e-Tec Brasil 110 Comandos Preumaticos e Hidraulicos Figura 5.4: Retorno Fone: ISM 5.4.2 Circuito com cilindro dupla acao ‘A Figura 5.5 mostra um circuito pneumatico de acionamento de um cilindro de dupla acao. Neste circuito é utiizada uma valvula 5/2 (5 vias e 2 posicées) com acionamento por alavanca. ‘Ao ser acionada, a valvula conecta a entrada de pressao "1" com a saida de servigo "4", direcionando o ar comprimido para a parte traseira do cilindro, fazendo com que este avance. Porém, para acorter 0 avanco do «lindro, 0 ar que se encontra na parte dianteira do mesmo precisa ser liberado para a atmosfera, 0 que é feito através da conexéo da saida de servigo "2" com a la de escape "3" ‘Ao ser desacionada, a valvula inverte as conexées, direcionando a presséo para a parte dianteira do cilindro, permitindo que o ar da parte traseira seja liberado para a atmosfera através da saida de escape “5” © circuito € chamado de aco direta, pois o comando atua diretamente so- bre a vélvula direcional do ciindro. Aula 5 -Circutos pneumaticos m1 8 (S1 Figura 5.5: Circuito com cilindro de dupla ago, com acionamento direto por alavanca com valvula 5 vias e 2 posigoes fone: cis Figura 5.6: Avango Fone: is e-Tec Brasil 12 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos Figura 5.7: Retorno Fen: C1 5.4.3 Circuito com cilindro de dupla acao com retorno automatico {A Figura 5.9 mostra um circuito pneumatico de acionamento de um cilindro de dupla agao, no qual a partida ¢ feita por um botéo eo retorno do cilindro € automético, Neste circuito ¢ utilizado um sistema de acionamento indireto, ui seja, a valvula ditecional 5/2 ¢ acionada por piloto pneumatica, controla- do pelo ar comprimido vindo de valuulas de controle ‘Ao ser acionada, a vélvula “SO” envia o ar comprimido para o piloto pneu- matico da valvula "A1" (valvula direcional 5/2). Esse comando aciona a val- vula, fazendo a mesma alterar a sua posicao (o movimento de acionamento da valvula, ao invés de ser feito pela forca do operador em uma alavanca, & feito pelo préprio ar comprimido). © ar comprimido é entao direcionado para a parte traseira do cilindro "A" (cllindro de dupla a¢a0), de forma que a realize o avanco da haste, e 0 ar da parte dianteira 6 liberado para a atmosfera através da conexdo de escape. A vélvula “A3” (3/2 de acionamento mecénico por rolete) esté montada de forma que seja acionada pela propria haste do cilindro quando esta estiver totalmente estendida. Esse tipo de montagem chama-se valvula de fim de curso, conforme a Figura 5.8. Aula 5 -Circutos pneumaticos 13 Figura 5.8: Valvulas fim de curso pneumatica Fone: CSV Quando o cilindro termina o avanco da haste, esta pressiona a valvula "A3", a qual envia pressao para a valvula “A1", alterando a sua posicao para rea- lizar © retorno do cilindro "A". > a Figura 5.8: Circuito com clindro de dupla ago com retorno automatico Fone: CSM e-Tec Brasil 114 Comandos Preumaticos e Hidraulicos Figura 5.10: Pré-acionamento (1-2) Fone: CTH Figura 5.11: Avango (2-1) Fen: CBM Aula 5 -Circutos pneumaticos e-Tec Brasil Figura 5.12: Retorno Fone: crs Resumo Nessa aula iniciamos o contato com o projeto de sistemas pneumaticos. Es- ‘tudamos as partes de uma maquina pneumatica, a simbologia dos elemen- t05 do circuito e a representacao dos circuitos em diagramas, Atividades de aprendizagem 4. Quais as principais partes que formam a estrutura de uma maquina pheumética e quais suas caracteristicas principais? 2. O que é representado num diagrama espaco-fase? 3. Quais as regras basicas para tracar um diagrama? 4, Monte 0 seguinte diagrama espaco-fase com a seguinte sequéncia de uma maquina, expressa em forma abreviada de simbolos: 116 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos (A#) (B+) (C+) (A-B-C) |= (A+) um comando fara o cilindro A avangar até atingir um fim de curso. II (B+) a chave de fim de curso situada na posigéo de A avancado faré 0 cilindro B avangar até atingir um fim de curso. IIl- (C+) a chave de fim de curso, situada na posicao de B avancado, far © cilindro C avancar até atingir um fim de curso. IV -(A-B-C-) a chave de fim de curso, situada na posicao de C avan- ado, faré os cilindros A, 8 e C recuarem até atingirem 3 fins de curso montados em série Aula 5 -Circutos pneumaticos "7 Aula 6 - Circuitos eletropneumaticos Objetivos Demonstrar a estrutura de operacao e comando eletropneumaticos. Permitir ao aluno identificar as possibilidades de operar sistemas com comando elétrico. Preparar para aplicar as técnicas apresentadas. 6.1 Circuitos eletropneumaticos Os sistemas eletropneumaticos caracterizam-se por possuir um sistema de poténcia que utiliza pneumatica, porém com um sistema de controle elétrco. Por este motivo, nestes casos, passaremos a ter dois circuits para representar o sistema’ ) Circuito pneumatico - apresenta os atuadores, valvulas e todos os com- ponentes pneuméticos do sistema; b) Circuito elétrico de comando — apresenta os componentes elétricos do. sistema, que realizardo 0 controle do mesmo. A interacao entre o sistema elétrico @ 0 sistema pneumético normalmente corre através do acionamento das valvulas, que passa a ser feito através de solendides elétricos: 6.1.1 Circuito eletropneumatico simples A Figura 6.1 apresenta um circuito eletropneumatico simples, 0 qual realiza © acionamento do cilindro A" (cilindro pneumético de simples aco e retor- no por mola) através de uma botoeira elétrica pulsante “SO” Aula 6 -Circuitos eletropneumsticos 19 e-Tec Brasil Circuito Pneumatico Circuito Eletrico de Comando A +24 J ° tT | sof. A1 2 1 v1 vy 1 [us ov Figura 6.1: Circuito eletropneumatico de acionamento de um cilindro simples agao Fone: IS O controle do cilindro é realizado pela valvula 3/2 “A1", que @ atuada atra- vés do solendide "Y1", tendo o seu retorno automético por mola. No circui- to elétrico esté representada a botoeira de controle, a qual, a0 ser pressio- ada, energiza a solendide "Y1". Como podemos ver na figura 6.2, ao ser energizado, este solendide atua sobre a vlvula "A1” realizando 0 direciona- mento do ar de modo que 0 cilindro avance. Ao liberar a botoeira, a energia do solendide é desligada e, portanto, a valvula retorna a sua posicdo inicial através de sua mola Circuito Pneumatico Circuito Elétrico de Comando A sy = sof av : » ZN "cot + 1] v3 a Aa Figura 6.2: Circuito eletropneumatico acionado Fone: ISM 120 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos No sistema elétrico podemos também observar que é utilizada uma fonte de 24 VCC e, portanto, todos os componentes dever ser compativeis com este tipo de alimentacéo. A Figura 6.3 mostra um circuito eletrapneumatico de acionamento de um cilindro de dupla ago. Neste circuito é utilizada uma valvula 5/2 (5 vias e 2 posicdes), com acionamento por duplo solendide. Nesse caso, 0 avango e 0 reco do clindro sao acionados por botdes independentes “SO” e “S1” (pulsantes) Circuito Pneumatico Ciruito Eietico de Comando A 1 _ sof sie ar‘ |2 “Zl Nv “ok ni 3 Figura 6,3: Circuito eletropneumatico de acionamento de um ciindro dupla agao Fone: CTS Ao ser acionado, 0 botao “SO” energiza a solendide "Y1”, Esse solendide atua sobre a valwula “A1" de modo a realizar 0 avanco do cilindro "A". 0 recuo do cilindro "A" ocorte ao ser pressionada a botoeira "S1", a qual energiza 0 solendide "Y2" realizando a mudanca de posi¢ao da vélvula "A1” £ importante notar que, apés acionada a valvula direcional, “A1" mantém a sua posicdo, mesmo apés ser desligada a energia do solendide “Y1", pois no hd nenhum mecanismo de retorno automatico da mesma, como, por exemplo, uma mola Outro detalhe importante a ser levado em consideracao ¢ que, ao serem pres- sionadas as duas botoeiras simultaneamente, os comandos sobrepdem-se e, portanto, a vélvula no iré atuar. Sendo assim, para que um solendide atue & indispensavel que o solendide oposto esteja desligado. Aula 6 -Circuitos eletropneumsticos 121 6.1.3 Circuito eletropneumatico com indro de dupla ado com retorno automatico A Figura 6.4 mostra um circuito eletropneumatico de acionamento de um cilindro de dupla acao "A", no qual a partida é feta por um boto "SO" eo retorno do cilindro é automatico. AA sequiéncia de movimentos dessecircuito pode ser representada como "A+ A", ou seja, “cllindro A avanca, cilindro A recua"” Circuito Pheumatico Crreuto Eletico de Comando A ss ave, |? M wn 4 Figura 6.4: Circuito eletropneumitico de acionamento de um cilindro dupla agao com Fetorno automatico Fone: cis ‘Ao ser acionada, a botoeira "SO" energiza o solendide “Y1”, atuando sobre a valvula de controle direcional "A1" de modo a realizar 0 avango do cilindto “A”. Devemos notar que a chave "A3” & uma chave elétrica de acionamento por rolete, e que, neste caso, esté montada de tal forma que sera acionada pela propria haste do cilindro quando este estiver avancado. A esta montagem chamamos “CHAVE DE FIM DE CURSO”, conforme a Figura 6.5: Figura 6.5: Cilindro dupla aso (A) com valvula direcional de 5 vias (A1) e acionamen- to por solendide (A3) Fone: ISM 122 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos As chaves de fim de curso devem ter a sua posicao informada no circuito pheumatico, de forma que permitam o perfeito entendimento do sistema. Na Figura 6.5 podemos ver a chave de fim de curso “A3" representada no Circuito pneumatico na posigo de "cilindro A avancado”.Portanto, quando 0 lindro completar o seu avanco, ele automaticamente ativaré a chave "A3", € esta ativard a solendide "Y2", provocando a mudanca de posicao da valvula €, portanto, 0 retorno imediato do «ilindro. 6.1.4 Circuito eletropneumatico com 2 cilindros e ciclo automatico Na Figura 6.6 temos representado 0 circuito eletropneumético de um sistema com 2 cilindtos de dupla ago. Este circuito realiza 0 ciclo automético “A+ B+ ‘A B-", ou Seja, 0 cilindro “A” avanga, em seguida o cilindro "B” avanca, clindro "A" recua, clindro “B" recua Este ciclo € conseguido através da utlizagéo de ums circuito de comando elétrico com chaves de fim de curso, as quais estao posicionadas de forma adequada no circuito pneumatico. Cireuito Pneumatic aoe, 8 AL 434? B41 439? vt Zig Es » dal M9 v4 sos soy . 1 Ciuito Elétrico de Comando “ ay 2 i al 1 sop BON BO: Bs O- Figura 6.6: Circuito eletropneumatico com dois tilindras ¢ ciclo Gnico automstico Font: CBM Aula 6 -Circuitos eletropneumsticos 123 O inicio do ciclo € realizado manualmente através da botoeira “SO”. Apés iniciado 0 primeiro movimento os movimentos seguintes sdo realizados au- tomaticamente pelo sistema. Analisando o sistema temos: + Ao ser pressionada a botoeira "SO", a valuula “Ai” altera sua posicéo, direcionando © Ar Comprimido para realizar 0 avanco do cilindro "A"; * Ao completar o avango de sua haste, o cilindro aciona a chave de fim de curso “82”, a qual ativa 0 solendide Y3, acionando 0 avango do cilindro "e" * Ao completar o avanco de sua haste, 0 cilindro "B” aciona a chave de fim de curso “A3", a qual ativa a solendide “Y2”, acionando o recuo do ilindro "A"; * Ao completar 0 recuo, @ cilindro “A” aciona a chave defim de curso "B3", acionando o solendide "Y4", a qual ativa 0 recuo do cilindro “8; + Nao havendo uma chave no recuo do cilindro “B”, o sistema fica parado aguardando um novo acionamento do botao “SO”, 0 qual iniciaré um novo ciclo. Esse tipo de acionamente utlizado ne circuito, no qual um botdo aciona apenas um ciclo, chamamos de “acionamento de ciclo tinico”. No caso de termos um boto que mantenha o circuito repetindo o ciclo indefinidamente, chamamos de "chave de ciclo continuo” Podemos perceber que, utilizando um circuito elétrico de comando e posi- cionando as chaves de fim de curso nas posicées adequadas, conseguiremos controlar a sequéncia de movimentos para realizar os movimentos desejados automaticamente Resumo Nesta aula iniciamos 0 contato com o projeto te sistemas eletropneumaticos, pois esses sao 05 de maior aplicagao industria \Vimos que os sistemas eletropneumdticos apresentam duas partes: a parte pneumatica, que & a que vimos nas aulas anteriores, ¢ a parte elétrica, que é a parte responsavel pelo controle do sistema 124 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos Atividades de aprendizagem 1. O que caracteriza um sistema eletropneumatico e quais seus componentes? 2. Come ocorre a interacio entre sistema elétrico e pneumatico? 3. O que caracteriza um sistema eletropneumatico simples? 4. Qual a principal diferenca entre um sistema eletropneumstico simples e um que possui cilindro de dupla ado? 5. O que 6 um ciclo automético? Aula 6 -Circuitos eletropneumsticos 125 Aula 7 - Circuitos pneumaticos e eletropneumaticos complexos Objetivos Conhecer os sistemas pneumatics eeletropneumaticos complexos. Saber “montar” um circuito pneumatico ou eletropneumatico Conhecer 0 software Fluidsim e saber como utilizé-lo para editar e/ou criar sistemas pneuméticos ou eletropneumaticos. 7.1 Sistema pneumatico complexo Um circuito pneumatico & descrito normalmente através de seus requisitos bésicos de funcionamento. Veja um exemplo. Sequéncia — At B- A- B+ + Cilindro A é de dupla aco, cilindro B é de simples aco com retorne por mola; + Controle do ciclo: chave de ciclo continuo; + Controle de velocidadie no avanco do cilindro A; © Condicao de emergéncia: todos os cilindros recuados. Esses requisitos séo definidos a partir do sistema que deverd ser acionado, e deverdo ser integralmente respeitados pelo sistema pneumatico ou eletro- -pheumatico. Vejamos cada um dos requisites: 7.1.1 Desenho inicial do sistema Devemos iniciar 0 desenho do sistema colocando os atuadores na parte superior. Nesse caso verificamos que teremos dois cilindros, identificados como A e B. © cilindro A é um cilindro de dupla acao e, portanto, utilizaremos uma valvula direcional de 5 vias e 2 posigGes (ou uma 5/2) para o seu acionamento, Aula 7 -Circutos pneumaticose eletropneumaticos complexos 127 e-Tec Brasil O cilindro B é um cilindro de simples ac4o, com retorno por mola. Portanto, usaremos uma valvula direcional 3/2. 0 tipo de acionamento destas vélvulas dependeré da tecnologia que seré escolhida para realizar o comando do sistema a) Sistema puramente pneumatico - as valvulas serao de acionamento por piloto pneumatico; b) istema eletropneumatico — as valvulas terdo acionamento por solendides. Portanto, apés esta primeira anélise, chegamos ao circuito da Figura 7.1 iS Figura 7.1: Circuito de dois clindros Fone: cis 7.1.2 Sequéncia de movimentos A sequéncia de movimentos é um dos principais requisitos do sistema, No caso temos: A+B-A-B+ O que significa: ae Ciriom ange c Glee dee a Gino Aree ne 8 aan 128 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos ssa sequéncia automstica de movimentos é realizada através do posicionamento adequado das chaves (aneumaticas ou elétricas) para garantir que ao atingir 0 fim de curso de um movimento, o préprio ciindro ative movimento seguinte. © tipo de acionamento de fim de curso dependera do tipo de tecnologia seré utilizado para o comando do sistema: + Pheumética pura — utilizamos valvulas pneumsticas; ‘+ Eletropneumatica - utilizamos chaves de fim de curso. ‘Apos definir 0 tipo de tecnologia, deve-se definir a posicgo das valvulas fins de curso para que o crcuito realize a sequéncia desejada. Ou seja, a0 final de cada movimento devera ser acionada a chave que dara inicio ao préximo. Em nosso exemplo, utiizando eletro-pneumstica, teremos o circuito da Figura 7.2. Podemos verificar no circuito que o clindro A, apés completar o seu avango (movimento A+) atingiré a chave B3, a qual ligaré a solenéide Y4, sso causaré © recuo do cilindro B (movimento B-). E assim sucessivamente, até que o ciclo se complete e reinicia automaticamente. Q call) won B81 Bol mod wos Mod ecod ecoy Figura 7.2: Circuito eletropneumatico, Font: CBM Aula 7 -Circutos pneumaticose eletropneumaticos complexos 129 7.1.3 Controle do ciclo Para evitar que o ciclo continue indefinidamente, devemos colocar uma chave para bloqueé-lo. Esta chave chama-se “chave de ciclo continuo”, pois a0 estar acionada, o cid ira se repetir continuamente. Esta chave deverd ser posicionada de modo a bloquear o comando que aciona o primeiro movimento do ciclo, impedindo assim que ele se inicie. No nosso exemplo o primeiro movimento 6 As; portanto devemos bloquear 0 comando da chave fim de curso A2, conforme vemos na Figura 7.3. Ae op 8 se 2 — ara, [2 B12 w ZAM} AK v2 » dh « i [es 1 >-fS aot 2 3 4 53 BOS Figura 7.3: Ciclo continuo Fone: IS 7.1.4 Controle de velocidade dos cilindros Avelocidade de acionamento dos atuadores pneumaticos ¢ controlada atra- vés da vazéo de ar que circula no circuito, Portanto, para controlarmos a velocidade de um cilindro, devemos utilizar vélvulas controladoras de vazéo, também chamadas controladoras de fluxo, Estas valvulas normalmente so Unidirecionais, ou seja, contralam a vazao apenas em um sentido, deixando o ar passar livremente no sentido oposto. 130 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos O principio de funcionamento destas vélvulas normalmente é por “estrangula- mento”, ou seja, avélvula reduz a rea de passagem de ar, assim como fazemos a0 fechar com 0 dedo a saida de uma mangueira de jardim para controlar 0 volume de gua que ¢ liberada. Em nosso exemplo é solicitado o controle de velocidade no avango do cilindro: A. Isso pode ser conseguido de duas formas, conforme vemos na Figura 7.4: Opsao 1 ~ controlande o ar na entrada do cilindro Opcao 2 - controlando 0 ar na saida do cilindro, © que é normalmente mais eficiente Opcao 1 ug | Figura 7.4: Controle do ar Fen: C16 7.1.5 Circuito de emergéncia £ obrigatério, por norma, que todo o sistema possua um botéo de parada de emergéncia, visivel e de fécl acesso, que ao ser pressionado leve o sistema para uma condigéo que represente o menor risco possivel ao operador, Este sistema devera ter o funcionamento independente do sistema principal seu comando deverd se sobrepor a qualquer outro comando do sistema. Aula 7 -Circutos pneumaticose eletropneumaticos complexos 131 Faga downoad de Fun 3 Demo, prfeercian ‘etso em ngs (EUA), tpi usin de ‘idsiminde e-Tec Brasil No nosso caso, é solicitado um botao de emergéncia que ao ser pressionado recue imediatamente todos os cilindros. Isso ¢ realizado utiizando-se uma contatora especifica para a emergéncia. Serdo utilizados os contatos NA € NF dessa contatora para energizar diretamente os solendides que recuam os cilindros, no caso Y2 e Y4. Para garantir que néo haja sobreposicdo de sinais, deve-se também cortar a energia das solendides Y1 e Y3. Na Figura 7.5 vemos o sistema completo, respeitando todos os requisitos iniciais, inclusive a emergéncia. eroncas ate Q soy | soy | of) od sO ncag cog ecg Figura 7.5: Circuito completo Fone: IS 7.2 Uso de simuladores eletrénicos para o desenvolvimento de circuitos pneumaticos Para a simulacdo dos circuitos pneumaticos sao utilizados varios softwares, sendo 0 FluidSim © mais utiizado. Apresentaremos a seguir, um tutorial de como utilizar o FluidSim-P 3 Demo (verso em inglés - USA). 132 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos 7.2.1 Introducdo a simulagao e criagao de circuitos Elaboraremos um passo-a-passo, introduzindo as funcées importantes do FluidSim para desenhar e simular diagramas de circuitos. Inicialize 0 FluidSim através do menu Iniciar em Program Files/Festo Didactic. ‘Apés alguns segundos, a tela principal do Fluidsim aparecerd no seu moritor: Deugel eed: 7 @GQAQQ > Figura 7.6: Fluidsim, tela inicial Font: Sim oral Aesquerda da tela vocé tem uma visdo completa da biblioteca de componentes do FluidSim. Ela contém componentes pneuméticos e elétricos para a criagdo de novos diagramas de circuitos. Na barra de menus, na parte superior da janela, estao listadas todas as fung6es necessarias para a simulacdo e criacao de diagramas de circuitos. barra de ferramentas abaixo mostra as funcées do menu utiizadas com mais frequéncia A barra de ferramentas contém nove grupos de funcdes. Sao eles: Aula 7 -Circutos pneumaticose eletropneumaticos complexos 133 e-Tec Brasil + Ogee noes ape roe, unm ag ee, apa cs | > Sele . Bess oa : gsigiaiga) >a . ea > Sisal igura 7. 7: Botdes do Fluidsim Fone Fain woral Somente algumas das funcées acima citadas poderdo ser utilizadas com um determinado diagrama de circuitos. © Fluidsim reconhece as funcdes de acordo com os contetidos da janela, as fungées dos componentes e 0 contexto (desenho do diagrama de circuito, animacéo, simulacdo do diagrama de circuitos, etc.), e desabilita na barra de ferramentas as operacoes que nao podem ser utilizadas. “Menus de contexto” estdo disponiveis em varios programas Microsoft Windows®, Um menu de contexto aparece quando 0 usuario clica no botao direito do mouse dentro da janela do programa. No Fluidsim, os menus de contexto aplicam-se aos contetidos e situagées da janela e contém um subgrupo iti de fung6es da barra do menu principal Na parte inferior da janela ha uma barra de status que fornece informagées sobre os célculos e atividades atuais durante a operagao do Fluidsim. No modo de edigdo, 0 Fluidsim mostra a designacao do componente que se encontra abaixo do cursor do mouse. Os botdes, as barras de rolagem e a barra de menus do FluidSim operam do mesmo modo que na maioria dos programas que utilizam 0 sistema Microsoft Windows®. 134 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos 7.2.2 Simular diagramas de circuitos existentes Clique em B8Jou selecione visualzar circuito (Circuit Preview) no menu Arquivo (File). Aparecerao janelas de visualizagao de contetido que contém visGes gerais dos diagramas de circuitos existentes: QRAaag Fen: iim tara Uma janela de visualizacao de contetido expée os diagramas de circuitos de um diretério especifico em ordem alfabética, juntos com uma representacdo em miniatura. O nome do diretério atual aparece na barra de titulo da janela de visualizacdo de conteiido; os arquivos que contém os diagramas de circuitos do FluidSim tem a extensao .ct Clicando duas vezes no icone de um diret6rio, & possivel acessar ao respective subdiretério, No subdiretério ct do fl_sim_p, é possivel criar subdiretérios adicionais de ins- talacdo para diagramas, Esses subditetérios séo encontrados automaticamente pelo FluidSim e sao criados icones extras de diretorios para eles. Aula 7 -Circutos pneumaticose eletropneumaticos complexos 135 e-Tec Brasil Abra o diagrama de circuitos demo! ct clicando duas vezes na sua represen- tacao em miniatura, Os diagramas de circuitos também podem ser abertos através da caixa de didlogo Seletor de Arquivos. Clicando em [| ou selecionando Abrir (Open). no menu Arquivo (file), a caixa de didlogo Seletor de Arquivos aparecerd. Entdo é possivel abrir um diagrama de circuitos dlicando duas vezes no nome do arquivo em questdo. Em ambos 0s casos, 0 diagrama de circuitos abre e aparece uma nova janela: Fone Fain weal Clique em Bz ‘ou em Executar - Iniciar (Execut - Start), ou pressione a tecla 9, 0 FluidSim ativa o Modo de Simulacdo e comeca a simular o diagrama de §) circuitos. No Modo de Simulacao, o cursor passa a ter a forma de uma mao, Durante a simulagao 0 FiuidSim primeiro calcula todos os parametros elétricos. ‘Aetapa seguinte 6 a formulacio do modelo de circuito pneumatico e, partindo desse modelo, toda a distribuicéo de fluxo e vazao é calculada. ‘A formulacdo de modelos é uma tarefa complexa, Dependendo da complexi- dade do circuito e da capacidade do computador, uma simulacao de circuito pode demorar um tempo considerdvel Assim que os resultados estiverem disponiveis, as linhas de conexao aparecerao coloridas e os cilindros avangados. 136 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos Figura 7.10: Circuito demo com avango do atuador Fen: isin tonal As cores das linhas de conexao tém o seguinte significado! ‘Quadro 7.1: Cores das linhas elétricas e pneumaticas cor signified saulesoeo Liha prurient aul vo Lina preumitiadesoresurzada Verh dao Lina eli, com orente pasando Vocé pode definir seu préprio esquema de cores e determinar valores em Opgées - Simulacdo (Options - Simulation). As diferentes espessuras das linhas de conexéo azul escuras correspondem a presséo em funcio da presséo maxima. O FluidSim diferencia duas espessuras de linha: Peete ee eee ees Espessura Signitiade —_ Pressio mera que a ressio mixina = Presdo asin Para comutar as valuulas € contatos manuais encontrados no diagrama de Circuitos, basta clicar com o mouse sobre deles: Leve 0 cursor até 0 lado esquerdo do contato. © cursor transforma-se em uma mao com o dedo indicador apontando para baixo Se) ¢ indica que o elemento pode ser comutado. Clique no contato. Aula 7 -Circutos pneumaticose eletropneumaticos complexos 137 Ao clicar em um contato manual, seu comportamento real sera simulado. Nesse exemplo o contato que foi clicado permanece fechado e os célculos Tecomecam automaticamente. Apds 0 calculo, os novos valores de pressao e vvazao S80 indicados e os clindros retornam a sua posicao inicial 6.6 possivel comutar um componente enquanto a simulagéo estiver rodando Bijou quando a simulacdo estiver em pausa Clique em HT ou em Executar - Interromper (Execute — Stop) para fazer 0 Circuito atual passar do Modo de Simulacgo para o Modo de Edicao ‘Ao fazer com que um circuito passe do Modo de Simulagao para o Modo de Edicéo, todos os componentes voltam automaticamente ao seu "status normal”. Ou seja, os contatos voltardo a sua posicéo original, as valvulas sé0 comutadas para sua posi¢ao normal, os émbolos dos cilindros valtam & posicgo anterior e todos 0s valores calculados sao deletados. 7.2.3 Criar novos diagramas de circuitos Esta secao contém uma introducdo sobre como criar e simular diagramas de circuitos usando 0 FluidSim. Cie uma drea de desenho vazia dicando em [EilJou em Arquivo-Nove (File-New) para abrir uma nova janela Figura 7.11: Novo Fluidsim Fone: Fain oral 138 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos S6 € possivel criar ou modificar diagramas de citcuitos no Modo de Edicao. Quando no Modo de Edicao, 0 cursor aparece da seguinte maneira, Toda e qualquer nova érea de desenho aberta recebe automaticamente um. nome, com 0 qual pode ser salva. Esse nome aparece na barra de titulo da nova janela. Usando as barra de rolamento que se encontra a direita e na parte inferior da biblioteca de componentes, é possivel vsualizar os componentes. Com o mouse, 6 possivel “arrastar” e “soltar” componentes da biblioteca de componentes na area de desenho: Leve 0 cursor até um componente da biblioteca, mais especificamente, até o lindo. Em seguida, pressione 0 botdo esquerdo do mouse. Continue pres- sionando 0 botao enquanto move o cursor. cilindro esta agora selecionado (em destaque) e o cursor transforma-se em uma cruz 4+, 0 esboco do componente movimenta-se junto com o cursor. Leve 0 cursor até a drea de desenho e solte o botao do mouse. Agora cilindro est posicionado na area de desenho: Figura 7.12: Nove atuador Fluidsim Fone: iim tonal Aula 7 -Circutos pneumaticose eletropneumaticos complexos 139 Desse modo, possivel “arrastar” cada componente da biblioteca de compo- nentes e colocé-lo na posigao desejada na drea de desenho. € possivel reagrupar 05 componentes que jé estdo na area de desenho usando o mesmo método. Arraste 0 cilindro até o canto inferior diteito, Tente mover o cilindro para uma érea nao petmitida; por exemplo, pata fora da janela Quando fora de uma érea permitida, 0 cursor transforma-se em um sinal de proibido; &)nao 6 possivel soltar 0 componente Atraste um segundo cilindro até a area de desenho e observe que agora 0 segundo cilindro é que esta selecionado, Selecione, ou seja, marque o primeira cilindro clicando nele, Delete o cilindro clicando em [&lf(recortar) ou em Editar- Deletar (Edit - Delete) ou pressione a tecla Del. Os comandos do menu Ecitar (Edt) s6 referem-se aos componentes selecionados. Arraste uma valvula configuravel de 3/n vias e uma alimentacao de ar compri- mido até a area de desenho. Organize os componentes da seguinte manera: 140 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos amrsntese ts! Figura 7.13: Criando valvula Font: iim tara Clique duas vezes na valvula para atribuir um modo de operacao a ela. Uma caixa de didlogo aparece: Descipion [aways Valve Bagg Bit ts G c a toes | Figura 7.14: Caixa de edigso Fone: iim tara Aula 7 - Cireuitos pneumatcos eeletropneumaticos complexos 141 Tee Brasil Acionamento a esquerda/a eireita (Os modos de acionamento da vélvula podem ser definidos individualmente para os dois lados. 0 acionamento pode set de um ou de mais desses tipos: “manual”, “mecanico” ou "pneumético/elétrico”. Para atribuir um modo de operacdo, clique na seta 2 diteita da lista e selecione um sfmbolo. Se um tipo do precisar de um modo de operacéo, simplesmente escolha o simbolo em branco da lista. Além disso, ¢ possivel atribuir para cada lado da valvula os atributos “retorno por mola” e “pilotada” Escolha uma operagao manual com encaixe no lado esquerdo da lista superior @ selecione a opcao “retorno por mola” no campo direito, Feche a caixa de didlogo via OK. Uma vez que a conexéo “3” da valvula serve de escape de ar, é preciso atribuir lum escape para ela. Clique duas vezes na conexio “3”. Na caixa de didlogo que aparece escolha uma opsao de escape clicando na seta a direita da lista e selecionando um simbolo. Selecione o terceiro simbolo (0 escape simples) e feche a caixa de dislogo. Agora a valvula deve ficar assim: be Figura 7.15: Valvula direcional fone: in ail Posicione o cursor em cima da conexao a esquerda do cilindro, No Modo de Edicao 0 cursor assume a forma de um alvo o quando estverem cima de uma conexao. Pressione 0 botao esquerdo do mouse com o cursor em cima da conexao do cilindro, Movimente o cursor e observe que ele se transforma em um alvo com setas oh 142 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos Continue pressionando o botdo ¢ leve o cursor que tem formato de um alvo com setas «> até a conexdo superior, Observe que agora as setas do alvo apontam para dentro Solte 6 botdo do mouse. Imediatamente aparece uma linha entre as duas conexées selecionadas: Figura 7.16: Linha de uniao Fonte: iim aad 0 Fluidsim desenha automaticamente uma linha entre as duas conexdes sele- cionadas. 0 cursor do mouse transforma-se no sinal de proibido © se nso for possivel desenhar uma linha entre as duas conex6es. Leve 0 cursor até uma linha, aL No Modo de Edicao, o cursor transforma-se em um cruzamento == quando estiver posicionado sobre uma linha. Pressione 0 botdo esquerdo do mouse e leve 0 simbolo de cruzamento para a esquerda. Solte o botao do mouse Aula 7 -Circutos pneumaticose eletropneumaticos complexos 143 Alinha é redesenhada: giro eu No Modo de Edigdo, os componentes e as linhas padem ser selecionados, movidos ou deletados clicando em Editar - Deletar (Edit - Delete) ou pressio- nando a tecla Del, Conecte os demais componentes, 0 diagrama de circuitos deve ser similar a seguinte figura: e-Tec Brasil 144 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos Figura 7. 18: Linha final Fen: iim tual (Os desenhos e conexdes do diagrama de circuitos estéo prontos. Tente simular este citcuito. Comece a simulagao clicando em [Be (ou em Executar- Iniciar (Execute ~ Start) ou na tecla F9), Leve 0 cursor até a valvula e clique com o dedo indicador $2) Durante a simulagao todos os valores de pressao e vazao sao calculados, todas as linhas sao coloridas e 0 émbolo do cilindro avanca. Aula 7 - Cireuitos pneumatcos eeletropneumaticos complexos 145 eTec Brasil Figura 7.19: Acionamento Fore sin steal Depois que o ciindro avancou, a pressdo na linha de alimentagao do cilindro deve obrigatoriamente aumentar. £5sa situacdo & reconhecida pelo Fluidsim, @ 05 parametros sao recalculados; a pressao na alimentacao do ar comprimido aumenta até atingir a pressao de trabalho pré-determinada. Clique na valvula para que 0 cilindro possa recuar. Em sistemas pneumaticos complexos as vélvulas precisam ser operadas indire- ‘tamente. A seguir substituiremos a operacdo manual direta por uma operacao pneumatica indireta. ‘Ative 0 Modo de Edigdo clicando em [ill] (ou em Executar - Interromper (Execute - Stop) ou na tecla F5). Selecione e delete a linha que conecta o clindro a valvula. Atraste outra vélvula de 3/n vias até a area de desenho e abra a caixa de didlogo para a configuracdo de valvulas clicando duas vezes nela ou através de Editar — Propriedades (Edit - Properties). 146 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos “Crie” uma valvula pneumética normalmente fechada e feche a caixa de di- logo. Depois, conecte um escape conexéo "3" e organize os componentes da seguinte maneira: aguante est Figura 7.20: Editando Fame: din teri Conecte a conexéo de saida da nova valvula ao cilindro, Desenhe uma linha ligando a conexao de safda da valvula de acionamento manual 8 conexéo de comando da valvula de acionamento pneumatico. Na realidade, para conectar um componente a uma linha ja existente, € preciso usar uma conexao em T. O FluidSim cria automaticamente uma conexao em T quando voce desenha uma linha que liga uma conexao a uma linha existente Usando © cursor em forma de alvo com setas para fora, «> desenhe uma linha entre a conexao de entrada da valvula de acionameno pneumatico € a linha que une a alimentacéo de ar comarimido a valvula de acionamento manual. Observe que as setas esto voltadas para dentro o& Aula 7 -Circutos pneumaticose eletropneumaticos complexos 147 Solte 0 botao do mouse. A conexdo em T aparece na linha no ponto onde voc’ soltou © botae do mouse. Sempre que possivel, desenhe a linha de modo que 0 diagrama da tubulacéo fique claro. 0 diagrama de circuitos deve parecer com a seguinte figura et Figura 7.21: Nove creuito Fone: Sin rar Salve 0 circuito clicando em SB ou em Arquivo - Salvar (File ~ Save). Se 0 {titulo for novo, © FluidSim abre automaticamente a caixa de dislogo Seletor de Arquivos; entao, preciso nomear ao circuito. Inicie a simulagéo clicando em manual. Quando vocé clica em uma valvula, seu comportamento real é simu- lado. Neste caso a valvula que foi clicada comuta e, logo depois, os célculos so refeitos. Como resultado, a vélvula com acionamento pneumético comuta € 0 dllindro avanga. depois clique na valvula de acionamento 148 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos © Fluidsim nao apenas faz a animac3o de componentes de acionamento manual durante a comutagao, mas também de quase todos os componentes com estados multplos, A Figura seguinte mostra uma valvula de 3/2 vias na posicao fechada e aberta: LAW "y Figura 7.22: Valvula 3/2 Fonte: iim Tora Componentes cujo status de comutaco nao possuem trava permanecem ativos enquanto o botao do mouse estiver sendo pressionado. Resumo Nesta aula estudamos um exemplo de desenvolvimento de sistema pneuma- tico completo, visando atender a uma série de requisitos necessarios para a realizacao de uma tarefa de automacéo. Aprendemos como representar e simular crcuitos pneumaticos ¢ eletropneu- miaticos com o uso do software FluidSim. Atividades de aprendizagem ‘1. Baixe e instale 0 FluidSim. 2. Abra os arquivos com extensdo “.ct" que se encontram nas pastas cit ‘cuitos pneumaticos da quinta semana e circuitos eletropneumaticos da sexta semana, localizados no moodle. 3. Tente representar e simular no FluidSim o circuito do exercicio 4 da Aula 5 Aula 7 -Circutos pneumaticose eletropneumaticos complexos 149 Aula 8 - Hidraulica Objetivos Compreender 0s conceitos basicos da hidraulica Relacionar o atrito e a resisténcia com a circulacgo de fluidos. Conhecer as bases dos sistemas hidrdulicos. 8.1 Conceitos basicos Para compreendermos a hidrdulica e suas aplicacdes, faz-se necessario o conhecimento basico de conceitos fisicos: Forga — & qualquer influéncia capaz de produzir uma alteracao no movimen- to de um corpo. Unidade: NEWTON (N). Resistencia - a forca que pode parar ou retardar o movimento de um cor po. Exemplos de resisténcia: 0 atrito e a inércia Atrito - a resisténcia por atrito ocorre quando dois abjetos entram em con- tato e suas superficies movem-se uma contta a outra, nn resisténcia itt Figura 8,1: Atrito como resisténcia Fen: Crh Aula 8 - Hidréulica 151 e-Tec Brasil Energia - uma forca que pode causar o movimento de um corpo. Qe O OO ‘A a p> Figura 8.2: A energia Fone: rs Inércia ~é a relutancia de um corpo a uma alteracao no seu movimento. Um corpo em movimento exibe uma relutancia para ser parado. Exemplo — Uma bola de madeira e outra de chumbo de mesma massa mo- vemse na mesma velocidade. A bola de chumbo exibe uma inércia maior; assim, é mais dificil paré-la, Trabalho - é 0 movimento de um objeto através de uma determinada dis- ‘t8ncia, Temos como unidade para trabalho 0 JOULE. Newton x Metro (Nm) ‘Aexpressao que descreve o trabalho & Trabalho = forca exercida x distancia do movimento = joule (Nm) ) (m) 0 Poténcia — a unidade da poténcia é o N.m/s ou Watt (W), em homenagem a James Watt, 0 inventor da maquina a vapor, que comparou a quantidade de poténcia que a sua maquina poderia produzir com a poténcia produzida por um cavalo. Por métodos experimentais, Watt descobriu que um cavalo paderia erguer 250 kof & altura de 30,5 cm em um segundo. 152 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos A expresso que descreve a poténcia &: Forga exercida x distancia do movimento mags Nm 745,7 Nm ou 745 Temporsegundos) 5 Pressao — 6 a forca exercida por unidade de superficie. Em hidraulica, a pressao é expressa em kgf/cm? atm ou Bar. A pressao também poderd ser exoressa em psi (pound per square inch) que significa libra forca por polegada quadrada, abrevia-se lof/pol. Lei de Pascal - a pressao exercida em um ponto qualquer de um liquid es- tatico € a mesma em todas as diregdes e exerce forcas iguais em areas iguiais. Fatores de conversao de unidades de pressao ~ recorde das aulas de pneumatica, as relacées entre PSI, mca, bar, etc, Através da equacdo a seguir, poderemos selecionar o diametro de um cilin- dro (calculando a rea) em fungao da forca requerida para um processo. pat A Equivaléncia entre unidades de pressao - a relacio abaixo é uma me- méria répida, para que possamos nos acostumar com algumas das diversas unidades. J atm= Tkgff/em? = 1 bar = 14,5 psi Conservacao de Energia - relembrando o principio enunciado por Lavoisier: “Na natureza nada se ctia, nada se perde, tudo se transforma.”, podemos considerar: Quando 0 pistéo de area 10cm? para o pistéo de area mentara apenas 1 cm de curso. em? se move 10 cm, desloca um volume de 10 cm®. Consequentemente, o mesmo movi- Aula 8 - Hidréulica 153 1. nator 0g 2. ta peop devon cess Une Sea ge 19 oe 2 Dorowohers una Roce eteiees BF Sidon Sento ceste ‘eoptene | 14. As fogs sto proportions 23: Soar os poe centota—10hgl_ 100k! sais Figura 8.3: A multiplicasao da forsa Fone is 1. eo pisio se move 10m, desloea 10cm celui treme tocm= 10cm. 2, 10m? de ego ‘owmemario 8 Tem neg ita 3. Aendiga tanstenaa Sergi 10hgh x Wem eu 100 gt em 4. neste pono tami teres Uma eneraia de ‘00 Kate (em 100 Fh, igura 8.4: A divisio do movimento Fone: isM 8.2 Transmissao hidraulica de forga e energia Liquide — ¢ uma substancia constitulda de moléculas. Ao contrério dos ga- Ses, nos liquidos as moléculas sao atradas umas as outras de forma com- acta. Contudo, as moléculas nao se atraem a ponto de adauirirem posicoes rigidas, como nos sélidos. 5 liquidos sao relativamente incompressiveis. Com as moléculas em contato Uumas as outras, 05 liquidos exibem caracteristicas de sélidos. Transmissao de forga — os quatro métodos de transmissao de energia sao — mecénica, elétrca, hidraulica e pneumética, Sa0 capazes de transmitir tanto 154 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos orcas estaticas (energia potencial) quanto a energia cinética. Quando uma forca estatica & transmitida em um liquido, essa transmissao ocorre de modo especial Se empurrarmos 0 tampao de um recipiente cheio de liquido, 0 liquido do recipiente transmitiré pressdo sempre da mesma maneira, independente- mente de como ela é gerada e da forma do mesmo, pestio mevet Figura 8,5: Transmissao da forga através de um sélido e de um liquide Fen: sb Manémetro - é um aparelho que mede um diferencial de pressao. Dois tipos de manémettos s4o utilzados nos sistemas hidréulicos: o de Bourdon € 0 de niicleo mével. Além desses, existem diversos tipos de mandmetros, desde os mais simples, que utilizam uma mangueira no formato de U, até equipamentos piezoelétricas, ligados a dispositivos eletrdnicos. Na figura a seguir detalhamos o manémetro de Bourdon. Manémetro de Bourdon - consiste de uma escala calibrada em unidades de pressio e de um ponteiro ligado, através de um mecanismo, a um tubo oval, em forma de “C”. Esse tubo é ligado a pressao a ser medida, Tipos de manémetros aber mals sobre 05 erentes tips de mandates, tpi zurich com. Tpagina=concet_pressao pap Figura 8.6: Manémetro convencional Fonte: Gess Aula 8 - Hidréulica 155 ——§—_ ——) Figura 8.7: Manémetro Fone Tenasacnas tubo tende a ensitetarse fb prose caurando 2 Fotagae do pontere Figura 8.8: Manémetro de Bourdon Fone: ISM 8.3 Caracteristicas dos fluidos hidraulicos Viscosidade — é a proriedade que indica a maior ou menor dificuldade de o fluido escoar (BRUNETTI, 2008), ou seja, é a resisténcia que o fluido apresen- e-Tec Brasil 156 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos ta ao escoamento. Um fluido com alto indice de viscosidade mudaria relati- vamente pouco com a temperatura. A maior parte dos sistemas hidrdulicos ndustriais requer um fluido com um indice de viscosidade de 90 ou mais. © SSU — Segundo Saybolt Universal & uma das medidas de viscosidade dos fluidos. © professor Saybolt aqueceu um liquido com volume predetermi- nado a uma dada temperatura e fez o liquido passar por uma abertura de tamanho também especificado. Ele cronometrou o fluxo (em segundos) até que © liquido enchesse um recipiente com capacidade de 60 millitros. 0 resultado foi a medico da viscosidade em SSU ou 60 SSU. Efeito da temperatura sobre a viscosidade - uma garrafa de melado tirada da geladeira apresenta uma alta resisténcia ao escoamento. Tentar passar esse liquido por um funil constitui-se numa operacdo demorada. 0 aquecimento das moléculas do melado faz com que elas deslizem umas so- bre as outras com maior facilidade, Conforme aumenta a temperatura de um liquido, diminui a sua viscosidade, Figura 8,9: Os liquides possuem diferentes viscosidades a temperatura ambiente Font: CBM —2 Figura 8.10: A temperatura modifica a viscosidade Font: CBM Aula 8 - Hidréulica 157 8.3.1 Aumento de velocidade gera calor Para encher um recipiente de 20 fitros em um minuto, 0 volume de fluido em um cano de grande digmetro deve passar a uma velocidade de 300 crs No tubo de pequeno didmetro, o volume deve passar a uma velocidade de 600 civ/s para encher o recipiente. no tempo de um minuto. Em ambos os ca- 0s, a vazdo € de 20 ltros/minuto, mas as velocidades do fluido sao diferentes. 8.3.2 Mudanga na direcao do fluido gera calor Em uma linha de fluxo de fluido ha geracao de calor sempre que 0 fluido encontra uma curva na tubulacSo. 0 fator gerador do calor é 0 atrito provo- cado pelo choque das moléculas que se deparam com o obstéculo da curva Dependendo do diametro do cano, um cotovelo de 90° pode gerar tanto calor quanto varios metros de cano. Figura 8.11: Velocidade gera calor Fone ISM Figura 8.12: A mudanca na direio do fluido gera calor Fone: ISM 8.4 Fluidos, reservatorios e acessorios 8.4.1 Fluido hidraulico O fluido hidréulico € o elemento vital de um sistema hidraulico industrial. Ele € um meio de transmissdo de energia, um lubrificante, um vedador e um veiculo. de transferéncia de calor, 0 fluido hidrdulico a base de petrdleo é 0 mais comum. 158 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos Fluido a base de petréleo — esse fluido & mais do que um 6leo comum, Os aditivos séo ingredientes importantes na sua composicao. Os aditivos dao ao éleo caracteristicas que o tornam apropriado para uso em sistemas hidréulicos. Fluidos resi ica inconveniente do fluido proveniente do petréleo é que ele é inflamavel. Nao é seguro usé-lo perto de superticies quentes ou de chama, Por esta razio, foram desenwolvidos varios tipos de fluidos resistentes ao fogo. fentes ao fogo - uma caracteris Emulsao de éleo em agua - consiste de uma mistura de dleo numa quan- tidade de agua. A mistura pode variar em torno de 1% a 40% de dleo. Emulsdo de Agua em éleo — a mistura é geralmente de 40% de Agua e 60% de dleo, Fluido de égua-glicol - é uma solugio de glicol (anticongelante) - 60% —e agua. 8.4.2 Reservatorios hidraulicos A fungao de um reservatério hidraulico é conter ou armazenar o fluido hi- draulico de um sistema. Os reservatérios podem ser de aco ou de materiais plasticos, contendo todas a conexdes necessarias: linhas de sucsao; retorno e drenos; indicador de nivel de éleo; tampa para respiradouro e enchimento; tampa para limpeza Figura 8.13: Unidade hidrulica industrial Fone: asker arin Aula 8 - Hidréulica 159 Figura 8.14: Esquema de uma unidade hidréulica Fore: Csi Quando o fluido retorna ao reservatério, uma placa defletora impede que este fluido va diretamente a linha de suecao. Isto cria uma zona de repouso na qual as impurezas maiores sedimentam, o ar sobe & superficie do fluido e dé condigées para que 0 calor do fluido, seja dissipado para as paredes do reservatério. Todas as linhas de retorno devem estar localizadas abaixo do: nivel do fluido e no lado do defletor oposto a linha de succéo. 8.4.2.1 Tipos de reservatorios Os reservatérios industriais tém uma variedade de estilos, dentre os quais estdo 0s reservat6rios em forma de L, 0s reservatérios suspensos e os reser vatérios convencionais. Os reservatérios convencionais so os mais comumente usados dentre os reservatérios hidrdulicos industrais Os reservatorios em forma de L e os suspensos permitem & bomba uma attu- ra manométrica positiva do fluido 4 Reseratore Sspenso Reseritrio Convencinal Figura 8.15: Separacio de gases e impurezas no reservatério da unidade hidraulica Fore: CSM 160 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos 8.4.3 Resfriadores de éleo hidraulicos Todos os sistemas hidraulicos aquecem. Se o reservatério nao for suficiente para manter o fluido a temperatura normal, ha um superaquecimento. Para evitar isso, sao utilizados resfriadores ou trocadores de calor (os modelos mais comuns sao 4gua-6leo e ar-dleo). Resfriadores a ar — em maquinas que operam em regime severo, o resfri dor a ar pode ser equipado com ventilador independente. Nos resfriadores a ar, 0 fluido 6 bombeado através de tubos aletados. Para dissipar 0 calor, 0 ar 6 soprado sobre os tubos e aletas por um ventilador. Os resfriadores a ar s80, geralmente usados em locais onde a égua no esta disponivel facilmente. ENTRADADE (LEO QUENTE ‘VENTILADOR Coad -- SINBOLOGLA Figura 8.16: Funcionamento de um resfriador a ar Font: CBM Resfriadores a Agua - o resfriador a dgua consiste basicamente de um feixe de tubos encaixados num invélucro metdlico. Neste resfriador, 0 fluido do sistema hidraulico € geralmente bombeado através do invélucro e sobre 05 tubos que sao refrigerados com agua fria Aula 8 - Hidréulica 161 e-Tec Brasil Figura 8.18: Resfriador a 4gua tipo tubular > 4 ae = Figura 8.19: Resfriador de éleo no retorno do éleo para o reservatério Fone: ISM Resfriadores no circuito ~os resfriadores geralmente operam a baixa pres- 80 (10,5 kgf/cm’). Isso requer que eles sejam posicionados em linha de retorno ou dreno do sistema, Se isso nao for possivel, o resfriador pode ser instalado em sistema de circulacao. Para garantir que um aumento momentaneo de pressao na linha no os da- nifique, 0s resfriadores so geralmente ligados ao sistema em paralelo com uma valuula de retencao de 4,5 kgf/cm? de pressao de abertura 162 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos 8.4.4 Filtros hidraulicos A contaminagao causa problemas nos sistemas hidréulicos porque interfere no fluido, que tem quatro fungées: 41. Transmitir energia; 2. Lubrificar pecas internas que esto em movimento; 3. Transferir calor 4, Vedar folgas entre pecas em movimento. A escala micrométrica — um micron é igual a um milionésimo de um me- tro. Um tinico micron é invisivel a olho nu. Um simples grao de sal refinado mede 100 microns. O diametro médio de um fio de cabelo humane mede 70 micra, Figura 8.20: Nao conseguimos ver as contaminantes do éleo com a vista desarmada Fen: Crt Figura 8.21: A escala micrométrica Fem: CM Limite de visibilidade — 0 limite de visibilidade para 0 olho é de 40 microns. Isto significa que, embora uma amostra de fluido hidraulico parega estar lim- pa, ela nao est necessariamente limpa. Muito da contaminacao prejudicial em um sistema hidréulico esté abaixo de 40 microns Aula 8 - Hidréulica 163 Elementos filtrantes — 2 funco de um filtro é remover impurezas do fluido hidréulico, Isso é feito forgando 0 fluxo do fluide a passar por um elemento filtrante que retém a contaminacgo. Os elementos filtrantes séo divididos em tipos de acordo com a profundidade e a superficie aa dee sy ria rebordeade depo 121 do oko pe io ane tubo de porte peste ids bys Figura 8.22: Elementos filtrantes fo rashergst deeororessl_ataFto Os elementos filtrantes sao de diversas configurag6es. Na figura anterior po- demos observar um elemento filtrante bastante utilizado, do tipo utilizado em diversas maquinas, inclusive em motores de automéveis. 8.4.4.1 Tipo de filtragem pela posicao no sistema © filtro & a protecdo para o componente hidréulico. Seria ideal que cada componente do sistema fosse equipado com o seu proprio filtro, mas isso no € economicamente vidvel na maioria dos casos. Podem ser de succéo (interno e externo), de pressao, de retorno e offline. a) iltros de succao — existem 2 tipos de fi interno e externo de succao —Filtros de succdo Filtros de succao interno — so os mais simples e mais utilizados. Tem fa forma cilindrica com tela metalica com malha de 74 a 150 microns, nao possuem carcaca e sao instalados dentro do reservatério, abaixo, no nivel do fluido. Apesar de serem chamados de filtro, impedem apenas a passagem de grandes particulas (na lingua inglesa sao chamados de "strainer", que significa peneira) 164 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos inte [ vals Brecinal Ly SHAK in Vabeis ere ons HD) Fire de suc temo Figura 8.23: Diagrama hidraulico com filtro interno, instalado na sucgao de leo Fone: CBM Filtro de sucgao externo - pelo fato de possuirem carcaca, estes filtros so instalados diretamente na linha de succo, fora do reservatrio. Exis- tem modelos que sao instalados no tono ou na lateral dos reservatérios. Estes fltros possuem malha de filtragem de 3 2 238 microns. ) Filtro de pressao — umm filtro de pressao posicionado no circuito, entre a homba e um componente do sistema. A malha de filtragem dos fitros de pressao é de 3 a 40 microns. Um filtro de presso pode também ser posicionado entre os componentes do sistema, ©) Filtro de servatério. A dimensao habitualmente encontrada nos filtros de retorno 6 de 5 2.40 microns. ha de retorno - esta posicionado no circuito préximo do re- Aula 8 - Hidréulica 165 w Tce Figura 8.24: Filtro de éleo instalado no retorno Fone: us 4) Filtragem off-line - também conhecido como recirculagem ou filtra- gem auxiliar, este sistema é totalmente independente de um sistema hi- dréulico principal de uma maquina. A filtragem off-line consiste de uma bomba, filtro, motor elétrico e os sistemas de conexées, instalados como lum subsistema separado das linhas de trabalho ou inclufdo em um de resfriamento. 0 fluido € bombeado para fora do reservatério de dleo hidréulico, através do filtro, e retorna para o reservatério em um ciclo continuo, Com este efeito “polidor”, a filtragem offline é capaz de manter um fluido em um nivel constante de contaminacao, pois o filtro da linha de retorno nao fornece protecdo especifica aos componentes. Grandes sistemas off-line podergo conter, além dos filtros de diversas malhas, também centrifugas, que remover sélidos e égua nao emulsionada do éleo, Valvula de desvio (“Bypass”) do filtro — se a manutencao do filtro nao {for feita, o diferencial de pressao através do elemento filtrante aumentara Este diferencial de pressio, no lado de succo do filtro, poder provocar ca vitagao na bomba ou a destruigao do filtro, Uma valvula limitadora de pres- so de acao direta ou simples é usada para limitar o diferencial de pressio através do filtro de fluxo pleno. Este tipo de valvula limitadora de pressao & geralmente chamado de valvula de bypass e consiste de um pistéo mével, da carcaca e de uma mola, 166 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos Figura 8.25: Fitro de pressio em corte Fen: C16 Figura 8,26: Mecanismo indicador de obstrucio de um filtro Font: CBM ‘As valuulas de bypass opetam com a diferenca da pressao. Na Figura 8.27, 0 fluido contaminado que vem para dentro do filtro pode ser observado na par- te inferior do pistéo. A pressao do fluido, depois que ele passou através do ele mento filtrante, é sentida no outro lado do pistao, no qual a mola esta agindo. A medida que o elemento filtrante € obstruido pela contaminacdo, cresce a pressao requerida para empurrar 0 fluido através do elemento. Quando © diferencial de pressao através do elemento filtrante, bem como através do pistdo, é suficientemente grande para vencer a forca da mola, 0 pistéo mover-se-d € 0 fluido passara em volta do elemento. Aula 8 - Hidréulica 167 Figura 8.27: Filtro com indicador Fone ISM impo. Avélvula bypass 6 um mecanismo a prova de falhas. Num filtro de sucgao, a bypass limita 0 diferencial de pressdo maxima sobre o filtro se ele nao estiver limpo. Isso protege a bomba. Se um filtro de linha de retorno ou de presséo ao estiver limpo, a bypass limitaré 0 diferencial de presséo maxima, de modo que a sujeira nao seja empurrada através do elemento. Dessa mane ra, a bypass protege o filtro, © elemento decisivo, portanto, para o desempenho do filtro, esta centrado na limpeza do elemento filtrante. Para auxiliar, neste particular, um filtro & equipado com um indicador. Figura 8.28: Outras posigdes do filtro com indicador Fone: ISM Indicador de filtro — um indicador de filtro mostra a condicao de um ele- mento filtrante. Ele indica quando o elemento esta limpo, quando precisa ser trocado ou se esté sendo utilizado 0 desvio, Um tipo comum de indicador de filtro consiste de uma hélice e de um indicador e mostrador interligados. 168 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos 8.4.5 Mangueiras dos sistemas hidraulicos A linhas flexiveis para conducao de fluidos so necessarias na maior parte das instalacdes em que a compensacao de movimento e absorsao de vibra- ces se fazem presentes, Um exemplo tipico de linhas flexiveis so as mangueiras, cuja aplicagio visa atender a trés propostas basicas: 41. Conduzir fluidos liquidos ou gases, 2. Absorver vibracées; 3. Partes das mangueiras. ‘As mangueiras so compostas por trés partes construtivas: tubo interno ou alma, reforco ou carcaca e cobertura ou capa, Tubo interno ou alma de mangueira - deve ser construido com material flexivel e de baixa porosidade, ser compativel e termicamente estavel com 0 fluido a ser conduzido. Reforco ou carcaga ~ considerado como elemento de forca de uma man- ueira, 0 reforco € quem determina a capacidade de suportar press6es. Sua disposigao sobre o tubo interno pode ser na forma trancada ou espiralada. Cobertura ou capa — disposta sobre o reforgo da mangueira, a cobertura tem por finalidade proteger 0 reforco contra eventuais agentes externos que provoquem a abrasao ou danificacao do reforco. 8.4.5.1 Classificagao das mangueiras ‘A Sociedade dos Engenheiros Automotivos Americanos (SAE) tem a diantei- ra na elaboracao de normas construtivas para mangueiras, que permitem a0 usuario enquadrar o produto escolhido dentro dos seguintes parametros de aplicacso. + Capacidade de pressao dinamica e estatica de trabalho; * Temperatura minima e maxima de trabalho; Aula 8 - Hidréulica 169 + Compatibilidade quimica com o fluido a ser conduzido, resisténcia ao meio ambiente de trabalho contra a aco do oz6nio (03), raios ultraviole- ta, calor irradiante, chama viva, etc.; + Vida «tl das mangueiras em condigées dindmicas de trabalho (impulse-test) © aio minimo de curvatura 8.4.5.2 Determinacao do diametro interno da mangueira em fungao da vazdo do circuito 0 grafico da Figura 8.29 foi desenhado para auxiliar na escolha correta do diametro interno da mangueira. Exercicio Determine o diémetro interno apropriado para uma mangueira aplicada em uma linha de presséo com vazio de 16 GPM, Solugio Localize na coluna da esquerda a vazéo de 16 GPM ena coluna da direita a velocidade de 20 pés por segundo. Em seguida, trace uma linha unindo os dois pontos localizados ¢ encontre na coluna central 0 diametro de 0,625 pol = 5/8” Para linhas de succo e retorno, proceda da mesma forma utilzando a velo cidade recomendada para as mesmas. 0 grafico da Figura 8.29 foi construido baseado na seguinte equacio Qx0.4081 Vv Onde: Q = Vazao em galées por minuto (GPM). D = Velocidade do fluido em pés por segundo. \V = Diémetro da mangueira em polegadas 170 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos \Vazio em galées por ‘mito (gpm) od Didmete interno da 5 Mangueira em pol. Mangueir Btolay = se Velocidade do Fluide ‘em pés por segundo Figura 8.28: Grifico para dimensionamento de mangueiras hidréulicas Fone: TBM 8.4.6 Bombas hidraulicas S40 bombas de deslocamento positive que fornecem determinada quanti- dade de fluido a cada rotacao ou ciclo. Como nas bombas de deslocamento positive, a vazio de sada do fluido independe da pressao, exceto pela in- fluéncia de perdas e vazamentos internos. Por isso, s4o utilizadas para em equipamento industrial, em maquinaria de construcao e aviagao, As bom- bas hidrostéticas produzem fluxos de forma pulsatil, porém sem variagao de pressao no sistema, Aula 8 - Hidréulica mM e-Tec Brasil 8.4.6.1 Especificagao de bombas ‘As bombas sao, geralmente, especificadas pela capacidade de pressdo ma- xima de operacdo e pelo seu deslocamento, em litros por minuto, em uma determinada rotacao (rpm). Faixa de pressao de uma bomba — é determinada pelo fabricante, basea- da na vida til da bomba, Observagao — se uma bomba for operada com press6es superiores as esti- puladas pelo fabricante, sua vida itl seré reduzida, Deslocamento - ¢ © volume de liquido transferido durante uma rotacao. Pode ser expresso em centimetros cilbicos por rotacao. Cavitagao - é a evaporacio de dleo a baixa pressio na linha de succao das bombas, Tem como consequéncia interferir na lubrificagéo e destruir a su- perficie dos metais No lado de succéo da bomba, as bolhas formam-se por todo o liquido. Con forme essas bolhas sao expostas a alta pressdo na saida da bomba, as pa- redes das bolhas rompem-se e geram toneladas de forca por centimetro quadrado. © desprendimento da energia gerada pelo colapso das bolhas desgasta as superficies do metal. Se a cavitagdo continuar, a vida da bomba sera bastante reduzida e os cavacos desta migrardo para as outras areas do sistema, prejudicando os outros componentes. Indicagao de cavitagao —a melhor indicacao de que a cavitacao esta ocor rendo € 0 ruldo. O colapso simultneo das bolhas causa vibracées de alta amplitude, que séo transmitidas por todo o sistema e provocam ruidos estri- dentes gerados na bomba Durante a cavit 40, ocorte também uma diminuicao na vazéo da bomba, porque as cimaras da bomba nao ficam completamente cheias de liquido & a pressao do sistema se desequilibra Causa da formagio da cavitagao — as cavidades formam-se no interior do liquide porque este evapora (evaporacao esta provocada pela alta tempera- tura do éleo hidréulico) e porque alcanca uma pressao atmosférica absol muito baixa no bocal de succ3o da bomba, devido a obstrucao parcial ou nivel do éleo muito baixo, 172 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos Ar em suspensao — 0 fluido hidraulico, ao nivel do mar, é constituido de 10% de ar. O ar esta em suspensio no liquid. Ele nao pode ser visto e, aparentemente, nao acrescenta volume ao liquido. A capacidade de qualquer fluido hidréulico ou liquido de conter ar dissolvido diminui quando a pressio, que age sobre o mesmo, cresce. Por exemplo: se um recipiente com fluido hidraulico que tenha sido exposto a atmosfera fosse colocado numa camara de vacuo, o ar dissolvido borbulharia para fora da solucao. ‘As bombas hidrdulicas mais comuns so: engrenagens, palhetas e pistoes. 8.4.7 Bombas de engrenagem Consistem basicamente de uma carcaca, com orificios de entrada e de sal- da, e de um mecanismo de bombeamento composto de duas engrenagens. Uma das engrenagens, a engrenagem motora, ¢ ligada a um eixo que é conectado a um elemento acionador principal. A outra engrenagem é a en- . Manuais de Programagao de CLP's,Disponivel em: . Manuais de Programacao de CLP's,Disponivel em: , Manuais de Programacéo de CLP's, Sensores, Chaves. Disponivel em: Parker Hanifinn, Manual de Eletropneumatica. Disponivel em: . Parker Hanifim, Manual de Hidrdulica Industrial. Disponivel em: Parker Hanifinn, Manual de Pneumatica, Disponivel em: , 180 Comandos Pneumaticos e Hidraulicos Curriculo do professor-autor Professor do CTISM ~ Colégio Técnico Industrial de Santa Maria, atuando em diversas areas, com foco em automacdo e pneumatica, ¢ formado em Enge- nihatia de Operacbes - Modalidade Mecdnica - pela PUCIRS (1980), Mestrado em Engenharia de Producao pela UFSM (2005) e Doutorando pela UFRGS (inicio em 2009), Acumulou experiéncia profissional de mais de 25 anos na rea industrial, antes de ingressar na carreira docente. Iniciou as suas ativida- des profissionais na drea de projeto naval (maquinas e tubulagées) ainda como técnico, em 1975. Em 1979 assumiu as funcoes de projetista no Grupo Gerdau, na érea de util dades (gases, aguas, combustiveis, corrosivos, vapor, etc), participando como lider de projetos das unidades de Sapucaia do Sul e Porto Alegre, iniciando suas atividades relacionadas diretamente com automacéo industrial. Apés 4 anos foi transferido para a area de Utlidades como Supervisor, com os servi 05 de projeto, operacdo, manutencao e otimizac3o de um setor com area de 3 km? e mais de 15,000 CV instalado em compressores, bombas, torres de reffigeracao e caldeiras. Em 1990 trabalhou nas dreas de estudo de projetos e detalhamento de proje- tos na COPESUL e REFAP. Em 1992, assume a producio da Globo Inox, dedicando-se a construcao da Primeira Queijaria Automatica do Brasil, com tecnologia alema e, volta-se in- tegralmente aos projetos especiais, orientacao de fabricagio, montagem posta em marcha da maior queijaria automatica da América Latina (60,000 kg de queljo prato por dia). A fabrica opera com mais de 1000 clindros pneums- ticos, formando um sistema contralado por CLP's com mais de 800 pontos de entradas e saidas digitais, complementado por mais 10 queljarias especiais em todo o Brasil, sistemas de medicio de leite eletroeletronicos e outros. Em 1995, ingressa no CTISM, na area de produgao mecanica e em 1998, fixa-se na drea de automacao-hidraulica e pneumatica, participando da cons- tituicao do maior laboratério didatico do Brasil dedicado & pneumatica Professor Sergio Adalberto Pavani 181

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