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Expresses Portugus 12.

ano

Textos Informativos Complementares

SEQUNCIA 2

D. Joo I
D. Joo I, Mestre, sem o saber, integra, na Mensagem, a linha do heri involuntrio que age por instinto patritico:

EXP12 Porto Editora

O homem e a hora so um s
Quando Deus faz e a histria feita.
Sendo um dos Castelos, tambm fonte de procura e de inspirao, validada no
seu gesto exemplar de defender Portugal. No de um Portugal-territrio, mas de um
Portugal feito ser [].
Despojado da glria terrena e dos referentes histricos que lhe do forma, a figura
de D. Joo l torna-se incorprea, espiritualiza-se medida do Portugal de Pessoa.
O heri, agora sacralizado, torna-se, pelo seu gesto exemplar, um mito inspirador,
imune sombra eterna do esquecimento, porque jamais deixar de ser eterna
chama, no altar (smbolo do inextinguvel) que lhe foi erigido pela nossa alma
interna.
Jos Augusto Seabra chama, ainda, a ateno para o facto de este poema se ligar
tradio inicitica dos Templrios, ordem religiosa em dormncia, de que Pessoa
se insinua prximo.
VERSSIMO, Artur, 2002. Dicionrio da Mensagem. Porto: Areal

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