Outro dia (na terça-feira, dia 18/05/10) fui fazer uma
conferência sobre redes na FESP, em Curitiba. Depois do evento, quando voltava para o hotel, o José Marinho (que me deu carona) comentou que aquelas 300 a 400 pessoas que estavam lá na platéia estavam participando de algo que foi convocado e organizado pelos seus professores e pelos diretores da faculdade. Isso explicaria a sua (pelo menos aparente) passividade. E aí ele (Marinho) disse: seria diferente se, após o evento, os presentes (participantes) combinassem uma esticada para tomar uma cerveja. Alguém lembraria o nome de um bar. Apareceriam logo outras sugestões. Os grupos se dividiriam na saída. Mas aí uma pessoa de um grupo telefonaria para um amigo de outro grupo. Outros fariam a mesma coisa. Depois de alguns minutos todos os dispostos à cerveja (ou quase todos) apareceriam no mesmo local. Sem ninguém organizando (centralizadamente). Então ele disse: isso seria interação, não participação.
É isso! Uma explicação simples (tomando um
exemplo concreto, que todo mundo já experimentou) para uma coisa muito difícil de explicar (em termos teóricos abstratos).