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'Ih",;
" "I:
111111111111111111111
URGENTE
l1ID
<f AUTORIDADE COATORA: SEXTA TURMA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE
@ JUSTIÇA (HABEAS CORPUS n° 133.204 - RJ (200<W064284-3)
®I
~
rID
~
rIlJll
WALTER ARNAUD MASCARENHAS JR, brasileiro,
$
$ solteiro, advogado, inscrito na OAB/RJ sob o n°. 78.694, com escritório na
'iffi Av. Rio Branco, 185, grupo 618/621, Centro - RJ, na qualidade de
iffi IMPETRANTE vem com fulcro no art. 50, LXVIII, da Constituição Federal, e
iffi
art. 647 do Código de Processo Penal interpor perante este E. Tribunal a
iffi
@) presente ordem de:
~
«a HABEAS CORPUS'
(Jffii
®
com pedido de LIMINAR
~~
t!) em favor RODRIGO GOMES QUINTELLA, brasileiro, solteiro, portador da
o identidade n°. 010805129-3 - IFP e inscrito no CPF sob o n°. 084.748.667-
~ 2, residente na Rua Santa Clara, 139, apto 205, Copacabana,
@'
Janeiro - RJ, doravante denominado PACIENTE, confor
® expostas:
iJill)
iffi]l Av. Rio Branco, n'185 rupo 618/621 - Centro
CEP: 20,040 07 - Rio de Janeiro/RJ
til l/Fax: (21) 2544,8546
~
~
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IJIlIjI
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~
l\lIll os
ÁliNAtID & ÁCUlAR
l\lIll ADVOGADOS
PREÂlIIBULO
<W
1llJI
llIlJll o PACIENTE foi preso no dia 10 de fevereiro do corrente ano
•
iJiI}'
1llJI
pela Polícia Federal em cumprimento a ordem de prisão preventiva do Juiz
da 7 a Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro.
I]]) Juntamente do PACIENTE foram presos outros 25 jovens, em
(11) cUJa diligência chamada de OPERAÇÃO NOCAUTE contou com ampla
<I cobertura de imprensa escrita e falada.
(j@.
A medida constritiva foi levada a efeito após o Ministério
li
li Público ter oferecido denúncia (DOe) imputando ao PACIENTE o delito do
~ art. 33 c/c 35 da lei 11.343/2006.
i]]) Sem embargo da 'gravidade da imputação' e do juizo de
lIO legitimidade (ou não) dos elementos de convicção colhidos no inquérito, a
ti
I]]) AUTORIDADE COATORA, de uma só vez, DEFERIU em face do PACIENTE
(]@ seis medidas coercitivas, a saber: a) sua prisão cautelar; b) busca e
(]!I]l, apreensão de seus bens; c) seqüestro e arresto de bens com bloqueio de
00 suas contas bancárias; d) inclusão no regime disciplinar diferenciado; e)
00
adoção de segredo de justiça absoluto e; f) uso de algemas.
(li\)
(]\I) Ato continuo, o PACIENTE apresentou 'defesa preliminar',
1]]), acompanhou toda instrução processual, estando o processo, agora, na fase
(j de diligências prestes a entrar na fase de 'memoriais' escritas.
@
(J
DO OBJETO DO WRlT CONSTITUCIONAL
1llJI!.'t1111Ii'}
li \11111~)
•
(]\I)
A presente impetração pretende demonstrar que o Superior
Tribunal de Justiça não enfrentou, adequadamente os fundamentos
i]])
Im alegados pelo impetrante, limitando-se a ratificar a decisão originária
(JI}. incorrendo nos mesmo vícios daquela, ao
(]\I) argumentos genéricos sem correspondência concreta a situ ão .t<>:=~~\
i]])
iJIllP
Av. Rio Branco, na 185/ Gr
11@l CEP: 20.040-00
Tel
iJID)
~
fI1
~
~
iIllID
04
ARNAlJD & AGUIAR
ADVOGADOS
PACIENTE, o que fere de morte a eficácia da própria medida constritiva de
liberdade.
~~
codificação de linguagem, uso comedido do telefone e, quando
possível, preferência por ajustes presenciais. Em mais de um
diálogo telefônico interceptado, um já censurou o outro por
i~
que os denunciados já estão atuando no sentido de ocultar a
verdade real e comprova propensão para o ajuste de versôes
em seus interrogatórios.
ICID
Rodrigo Gomes Quintella
lillJ Narra a denúncia que Rodrigo Gomes Quintella, agindo
I
~
pessoalmente e por interposição, exportava cocaina para o
exterior e lá adquiria drogas sintéticas, em especial MDMA e
~ LSD, que importava para o Brasil. Narra, ainda, que para
\1]) tanto, contava com apoio logístico direto de Hélio Lourenço
iffi).
Ramos da Silva Junior e com colaboração esporádica de
\1])
Leonardo Barbosa de Assis, bem como colaboradores
~'® eventuais na função de transportadores ("mulas"). E que seu
® adquirente mais freqüente seria Henrique Dornelles Forni, ele
~
próprio distribuidor.
Aduz o Ministério Público Federal que as investigações
(]I
@
(])
~
~
~
{\\)
!WI
tJIII\
ARNAUD & ACbIAR
ADVOGADOS
C6
"O primeiro fato diz respeito à viagem de Rodrigo Gomes
Quintella para a Europa, com destino á Suíça, à Alemanha· e
à Holanda, entre 4/08/2008 e 26/08/2008, com negociação,
durante sua estada de exportação de droga do Brasil e
importação de droga para o Brasil. As negociações foram
tumultuadas e apenas parcialmente bem-sucedidas, como
revelam três diálogos telefônicos por ele mantidos:
(... )
O segundo fato diz respeito à pnsao em flagrante, em
27/09/2008, no Aeroporto Internacional de Confins, em Belo
Horizonte/MG, de Wesk1ey Fernando Oliveira e Silva, quando
desembarcava de vôo procedente de Bruxelas, Bélgica, com
escala em Lisboa, Portugal, de posse de vinte e seis mil
comprimidos de MDMA. Os comprimidos eram de propriedade
Q]l)
QJiI) de Rodrigo Gomes Quintella, que comandou. organizou ~
•
~
havendo sido recebido no Aeroporto Santos Dumont por
Rodrigo Gomes Quintella e Helio Lourenço Ramos da Silva
~ júnior. Wesk1ey Fernando seguiu, então, do ~io de Janeiro/RJ
I])
para Belo Horizonte/MG e de lá, em 30/08/2008, para
00
Bruxelas, Bélgica.
~
~~~klljlf (... )
@ O terceiro fato diz respeito à prisão em flagrante, em
I:
~
14/06/2008, no Aeroporto Internacional de .Salvador/BA, de
João Pires Marques Júnior, quando desembarcava de vôo
~
Há fortes indícios da participação dos denunciados em crimes
~ praticados em associação dedicada ao tráfico de entorpecentes
QIl) e a materialidade está comprovada pelos próprios flagrantes,
~ conforme narrado nos relatórios constantes dos autos.
m Os fatos noticiados são reiterados e de extrema gravidade. A
(!lJ)1I11II:iI
4t \tJill~1 fundada suspeita de ocorrência das infrações penalS
(I) mencionadas é corroborada pelas prisões em flagrante é
interceptações efetuadas, como aponta a denúncia,
caracterízando-se o fumus boni iuris, na hipótese vertente.
Tudo o que consta destes autos está a demonstrar a presença
das condições que autorizam a medida proces ual extrema de
<l!IlP
(\\11
(]i\) -, O
.1"_
ID
ARNAUD & AGUIAR
11> ADVOGADOS
privação de liberdade previstas na primeira, terceira e última
®
(jIJ) figuras do artigo 312 do código de Processo Pena.
•
(W
Justifica-se assim, ª necessidade da prisão preventiva para
garantia da ordem pública, por conveniência da instrução
00 criminal ~ para assegurar ª aplicação da lei penal. (grifos
(\\I)
(\()) meus)
~ Por tais razões, acolho a promoção ministerial vez que
6,1\) presentes os pressupostos e as circunstãncias autorizadoras,
~
com fundamento no art. 311, art. 312 e art. 313 do CPC,
00
DECRETO a PRISÃO PREVENTIVA de todos os denunciados,
!1ID
(I) qualificados na denúncia.
(... )".
<liIl> !
Q]IDl.1 . '
HIV "
~
DA DECISÃO DO TRF/RJ QUE MANTÉM A PRISÃO PREVENTIVA
(\\l
m
(jIJ) Segundo sua Ementa consta o seguinte:
00 "PRISÃO PREVENTIVA. FUNADAMENTAÇÃO.
li MATERIALIDADE E INDÍCIOS DE AUTORIA. GARANTIA DA
~
00, ORDEM PUBLICA. CONVENIENCIA DA INSTRUÇAO
~ CRIMINAL. NECESSIDADE. ALGEMAS. SÚMULA
~ VINCULANTE N°. 11. REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO.
~ 1. A materialidade delitiva e os indícios suficientes de autoria
~.
- fumus comissi delicti encontram-se delineados na presente
~."
(JIDI,
@ 'lIIll~i~'
,
hipótese através das interceptações telefõnicas autorizadas
ti! pelo juízo a quo indicando que o paciente manteve relações
~ freqüentes com outros indivíduos para supostamente
(I®
, , aSSOCIarem-se para o tráfico de entorpecentes; 2. A
f:Mjt, necessidade da prisão preventiva - periculum liberlarlis -, se
~ justifica para ª garantia da ordem pública ~ da aplicação
q@,
penal, visando coibir ª reprodução de fato
t1t Av. Rio Branco, nO 185/
\1illl)
(J(I]i
~
fi'
(JIIl,
li
tD
11
ARNAUD & ACUIAR
•(j\]]l
DA IRRESIGNACÃO DO IMPETRANTE CONTRA A DECISÃO DO
TRF1RJ
•@ll
~
No HC interposto esta 'Defesa' destacou o seguinte'
4ID
@[)
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~
@[)
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oIIIIl!
~
\I)
l1i!ll
I]\ili
ARNAUD & ACUIAR
12
fIJ ADVOGADOS
"Data maxima venia, o impetrante não pretende ser o dono da
<t
verdade, tampouco supõe conhecer 'direito penal e/ou
l1i\1I
•
(ID
processo penal' mais do que ninguém, mas a decisão supra
não enfrentou nenhum dos argumentos suscitados pelo
(\\])
impetrante quando tratou da "imprestabilidade do decreto
iJ'
(\\]) prisional". Vale lembrar que naquela oportunidade ainda se
@ salientou para o perigo de incorrer no equívoco corriqueiro
(Jlj) de se opor u:tna impugnação genérica que pecasse pela falta
(]\JI
de taxatividade em apontar onde 'concretamente' repousava a
(I
suposta insuficiência dos argumentos. Mas, estranhamente o
l]i\lI
iJ' Tribunal que deveria se esmerar pelo zelo de tal providência
@ quando julgou o HC do impetrante não se preocupou em
(\\]).~ analisar nenhum dos pontos salientados.
(JI,
Aliás, o impetrante não se surpreende disto, pois está cansado
~
de saber que o Tribunal carioca não costuma enfrentar as
fi
~ grandes discussões processuais. Uma lástima! Em geral,
~ apenas se limita a apegar as 'frases de efeito' das autoridades
~ constituidas (Delegados, Promotores e Juízes) e, dificilmente
@
rJIIl, julga seus casos através de uma visão critica contundente,
•
\lt
Pois bem, analisemos a decisão atacada.
No item "1" foi destacado a materialidade e os indícios de
® Il''lill.'
\lt rul:\u'
/ autoria, o que não olvidamos, até porque sem estes requisitos
til sequer a denúncia poderia ter sido recebida;
\1i\nl No item "2" começam os problemas, pois a prisão cautelar
~
não pode ser justificada para garantia da ordem pública,
\JiIDl
til aplicação da lei penal e preservação da instrução criminal só.
tJIII]l porque, na hipótese de liberdade do acusa o poder-se-i
Il
~
~
~
j{][)
•@[)
ID
4IfIT1I
ARNAUD & ACUIAR
ADVOGADOS
que pratica um crime uma vez, pode 'em tese' fazê-lo outra vez.
Do mesmo modo que, a prisão não se justifica para acautelar Q
meio social ou dar credibilidade ª justiça porque todo crime
gera, de per si, inquietação na sociedade.
Essas justificativas incidem numa tautologia destituída de
respaldo quando invocados sem lastro concreto. Não passam
de 'argumentos de autoridade' que mais se prestam a um
exercício de 'adivinhação' que a qualquer outra coisa.
Sendo oportuno lembrar as sábias palavras dos ministros
Sepúlveda Pertence e Francisco Rezek quando julgaram um
caso de grande repercussão na imprensa envolvendo
vereadores:
"As suspeitas dos procuradores e promotores resultam de
simples inferência, sem a indicação de um só indício que lhes
sirva de base empírica - é tão só a suposição gratuita de que,
solto, o acusado pode perturbar a instrução, o que, a rigor,
pode ser invocado contra qualquer réu solto",
Tendo ficado evidenciada uma flagrante tentativa de se utilizar
a prisão preventiva como antecipação da pena, pois se
tratava de:
"manifesto exemplo de desvio da finalidade contrário às mais
elementares garantias do processo penal no Estado de Direito
e, por isso, inaceitável por .este Tribunal". )
Valendo ainda destacar com relação ao mesmo 'item 2' da
decisão sub examen, outro julgado que bem se adapta a
hipótese:
"A prisão preventiva para a garantia da ordem pública,
(]ID) fundada na gravidade do delito e na necessidade de acautelar
~ Q meio social, não encontra respaldo na jurisprudência deste
~ Tribunal", disse o ministro GILMAR MENDES (
til
•
\1IDD
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(jj]J)
1\ID
IID
~
'1 11
ARNAUD & ACUlAlt
.1. 4f
ADVOGADOS
Com referência ao item "3" (... )" Aqui o impetrante pede
vênia para deixar de transcrever seus argumentos, pois o
tema já foi objeto de Reclamação própria junto a esta corte
suprema (Rcl/7814)
"No item "4", embora a eminente Relatora continue laborando
em erro, deixamos aqui de refutá-la, por já o termos feito,
mediante HC próprio;
Por fim, no item "5", a balela de sempre, isto é, o enunciado
de que: "eventuais condições pessoais favoráveis ao réu, tais
como . primariedade, bons antecedentes, residência fixa e
ocupação lícita, não lhe são garantidoras ao direito a
revogação da prisão preventiva se existe outras que lhe
recomendam a custódia cautelar". Uma obviedade! Cabendo
apenas salientar que tais circunstãncias, sabidamente não são
suficientes, mas quando presentes precisam ser demonstradas
para o julgador, razão pela qual, o foram por este impetrante e
por isso, necessitavam serem consideradas."
=-
Itl
Tendo ao final a C. Turma proferido a seguinte EMENTA:
"HABEAS CORPUS. PRISÃO
FUNDAMENTADO· NA GARANTIA DA ORDEM
NECESSIDADE DA
PREVENTIVA.
SEGREGAÇÃO
DECRETO
PÚBLICA.
CAUTELAR
DEMONSTRADA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO
CARACTERIZADO. ORDEM DENEGADA.
1. Não caracteriza constrangimento ilegal
prisão preventiva, se demonstrado o
ARNAUD & AGUIAR
ADVOGADOS .,J 6
criminosa ~ de continuidade das atividades ilícitas
desenvolvidas por quadrilha especializada em tráfico de
entorpecentes. (grifos meus)
2. Ordem denegada."
~
qualquer parte das impetrações anteriores é possível perceber que ambas
I:
(IIDI,
foram motivadas pela pura pemiciósidade que o crime, em tese,
representa, o que foge ao alcance do PACIENTE porque tal 'perniciosidade'
é uma qualidade inerente ao próprio tipo penal e, de resto, foi centrada na
~
<n 'garantia da ordem pública', invocada somente pela possibilidade da
@' prática criminosa ser retomada.
(]!Illlf13l\j Surpreendentemente a decisão do STJ consegue ser ainda
(]iI]V 'IIIIIJ:.I
mais deficiente que a do Tribunal Federal do Rio de Janeiro porque não
dIDJl
~ consegue enxergar o óbvio, REPITA-SE, que toda fundamentação é
I) meramente 'potencial', gira sobre uma possível reiteração de atos,
(]!!rrl
desprovida de base empírica1.
~
4J®l 1 Destaque-ser que o PACIENTE nunca foi preso ou processado, nem empunhou armas ou praticou algo que
êIi\Ill denotasse uma periculosidade pessoal, tampouco ofereceu lraustorno para instrnção processuaL Sua conduta
iIllll carcerária foi irre reensível ao lon o dos 10 meses de risão cautelar.
•
iIllll
Av. Rio Branco, n' 185/ rupo618/621-C
CEP: 20.040-0 7 - Rio de Ja
Te ax: (21}(25""-ill54'
til
G
iIllll
$)
dffi
ARNAUD & ACUIAR
ADVOG~DO_S
.,
l
7
Desse modo, ante a inequívoca semelhança de situações - .
entre o caso sub examen e o recém referido no Informativo n°, 571, - o
impetrante pega de empréstimo as sábias palavras do ministro CELSO DE
MELLO que se encaixam perfeitamente na hipótese presente.
Disse ele, se reportando a outros Precedentes do STF:
"Tenho para mim que a decisão em causa, ao denegar a
liberdade provisória ao ora paciente, apoiou-se em elementos
irtsuficientes, destituídos de base empírica idõnea, revelando-
se, por isso mesmo, desprovida de necessária fundamentação
substancial. Todos sabemos que a privação cautelar da
liberdade individual é sempre qualificada pela nota da
excepcionalidade (HC 96.219-MC/SP, ReI. Min. CELSO DE
MELLO, v.g.), eis que a supressão meramente processual do
"jus libertatiS' não pode ocorrer em um contexto caracterizado
por julgamentos sem defesa ou por condenações sem processo
(HC 93.883/SP, ReI. Min. CELSO DE MELLO).
É por isso que esta Suprema Corte tem censurado decisões
que fundamentam a privação cautelar da liberdade no
reconhecimento de fatos que se subsumem à própria descrição
abstrata dos elementos que compõem a estrutura juridica do
tipo penal:
"( ... ) PRISÃO PREVENTIVA - NÚCLEOS DA TIPOLOGIA -
=
~G
IMPROPRIEDADE. Os elementos próprios à tipologia bem
como as circunstâncias da prática delituosa não são
suficientes a respaldar a prisão preventiva, sob pena de, em
última análise, antecipar-se o cumprimento de pena ainda não
=
I@)
imposta
(HC 83.943/MG, ReI. Min. MARCO AURÉLIO
Essa asserção permite compreender o rigor com que
(... ) ."
- grifei)
til
(Jl
ilIID
ARNAUD & AGUIAR .,.1. 8
ADVOCADOS
magistrados e Tribunais, do instituto da tutela cautelar penal,
em ordem a impedir a subsistência dessa excepcional medida
privativa da liberdade, quando inocorrente hipótese que possa
justificá-la:
"Não serve a prisão preventiva, nem a Constituição permitiria
que para isso fosse utilizada, a punir sem processo, em
atenção à gravidade do crime imputado, do qual (... ) 'ninguém
será considerado culpado até o trânsito em julgado de
sentença penal condenatória' (CF, art. 5°, LVII).
o processo penal, enquanto corre, destina-se a apurar uma
responsabilidade penal; jamais a antecipar-lhe as
conseqüências. Por tudo isso, é incontornável a exigência de
que a fundamentação da prisão processual seja adequada à
demonstração da sua necessidade, enquanto medida cautelar,
o que (... ) não pode reduzir-se ao mero apelo à gravidade
objetiva do fato (... )."
(RTJ 137/287, 295, ReI. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE -
grifei)
Impende assinalar, por isso mesmo, que a gravidade em
abstrato do crime não basta para justificar, só por si, a
privação cautelar da liberdade individual do paciente.
O Supremo Tribunal Federal tem advertido que a natureza da
infração penal não se revela circunstância apta, só por si, para
justificar a privação cautelar do "status libertatis" daquele que
sofre a persecução criminal instaurada pelo Estado.
Esse entendimento vem sendo observado em sucessivos
julgamentos proferidos no âmbito desta Corte, ainda que o
delito imputado ao réu seja legalmente classificado como crime
hediondo (RTJ 172/184, ReI. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE -
RTJ 182/601-602, ReI. p/ o
ARNAUD & ACUIAR.
AO.VOGAD05
PERTENCE - RHC 71.954/PA, Rel. Min. SEPULVEDA
PERTENCE, v.g.):
"A gravidade do crime imputado, um dos malsinados 'crimes
hediondos' (Lei 8.072/90), não basta à justificação da prisão
preventiva, que tem natureza. cautelar, no interesse do
desenvolvimento e do resultado do processo, e só se legitima
quando a tanto se mostrar necessária: não serve a prisão
preventiva, nem a Constituição permitiria que para isso fosse
utilizada, a punir sem processo, em atenção à gravidade do
crime imputado, do qual, entretanto, 'ninguém será
considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença
penal condenatória' (CF, art. LVII)."
(RTJ 137/287, ReI. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE - grifei)
"A ACUSAÇÃO PENAL POR CRIME HEDIONDO NÃO
JUSTIFICA A PRIVAÇÃO ARBITRÁRIA DA LIBERDADE DO
RÉU.
- A prerrogativa juridica da liberdade - que possui extração
constitucional (CF, art. 5°, LXI e LXV) - não pode ser ofendida
por atos arbitrários do Poder Público, mesmo que se trate de
pessoa acusada da suposta prática de crime hediondo, eis
que, até que sobrevenha sentença condenatória irrecorrível
(CF, art. 5°, LVII), não se revela possível presumir a
culpabilidade do réu, qualquer que seja a natureza da infração
penal que lhe tenha sido imputada."
(RTJ 187/933-934, ReI. Min. CELSO DE MELLO)
Por sua vez, a alegação - fundada em juízo meramente
conjectural (sem qualquer referência a situações concretas) -
de que o paciente deve ser mantido preso porque poderia
voltar "a traficar" (fls. 59), constitui, quando des' ·tuída de base
empírica, presunção arbitrária
IIIIllI
til
,l®i
~
ARNAUD & AGUIAR
•
"'HABEAS CORPUS' - PRISÃO PREVENTIVA DECRETADA
COM FUNDAMENTO NA GRAVIDADE OBJETIVA DOS
/JOOl
•
~
DELITOS E NA SUPOSIÇÃO DE QUE OS RÉUS PODERIAM
CONSTRANGER AS TESTEMUNHAS OU PROCEDER DE
~ FORMA SEMELHANTE CONTRA· OUTRAS VÍTIMAS
~
CARÁTER EXTRAORDINÁRIO DA PRIVAÇÃO CAUTELAR DA
~
(I LIBERDADE INDIVIDUAL UTILIZAÇÃO, PELO
(]i\lb MAGISTRADO, NA DECRETAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA,
(]I]I) DE CRITÉRIOS INCOMPATÍVEIS COM A JURISPRUDÉNCIA
~i11TIIf1lI DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - SITUAÇÃO DE
(]®I \~lllv
•
~
!lIIn1
INJUSTO CONSTRANGIMENTO CONFIGURADA - PEDIDO
DEFERIDO, COM EXTENSAO DE SEUS EFEITOS AO CO-
RÉU.
mJD A PRISÃO CAUTELAR CONSTITUI MEDIDA DE NATUREZA
(Jl
EXCEPCIONAL.
(]i\lb
•
(\!JD
A prisão preventiva, para legitimar-se em face de nosso
sistema juridico, impõe - além da satisfação do.s pressupostos
~
a que se refere o art. 312 do CPP (prova da existência material
:@) do crime e presença de indícios suficientes de autoria) - que se.
tID
••
evidenciem, com fundamento em base empírica idônea, razões
justificadoras da· imprescindibilidade dessa extraordinária
•
til
\1IIlI)
JI~21
ARNAuD & AGUIAR
ADVOGADOS
Possibilidade excepcional, desde que satisfeitos os requisitos
mencionados no art. 312 do CPP. Necessidade da verificação
concreta, em cada caso, da imprescindibilidade da adoção
dessa medida extraordinária. Precedentes.
A PRISÃO PREVENTIVA ENQUANTO MEDIDA DE
NATUREZA CAUTELAR - NÃO PODE SER UTILIZADA COMO
INSTRUMENTO DE PUNIÇAO ANTECIPADA DO INDICIADO
OU DO RÉU.
- A prisão preventiva não pode - e não deve - ser utilizada, pelo
Poder Público, como instrumento de punição antecipada
daquele a quem se imputou a prática do delito, pois, no
sistema jurídico brasileiro, fundado em bases democráticas,
prevalece o princípio da liberdade, incompatível com punições
sem processo e mconC1l1avel com conClenaçoes sem defesa
prévia.
A prisão preventiva - que não deve ser confundida com a
prisão penal - não objetiva infligir punição àquele que sofre a
sua decretação, mas destina-se, considerada a função cautelar
que lhe é inerente, a atuar em beneficio da atividade estatal
desenvolvida no processo penal.
A GRAVIDADE EM ABSTRATO DO CRIME NÃO CONSTITUI
FATOR DE LEGITIMAÇÃO DA PRIVAÇÃO CAUTELAR DA
LIBERDADE.
- A natureza da infração penal não constitui, só por si,
fundamento justificador da decretação da prisão cautelar
daquele que sofre a persecução criminal instaurada pelo
Estado. Precedentes.
A PRISÃO CAUTELAR NÃO PODE APOIAR-SE EM JUÍZOS
MERAMENTE CON CTURAIS.
- A mera suposição, fundada em simples
ARNAUD & AGUIAR
ADVOGADOS
pode autorizar a decretação da prisão cautelar de qualquer
pessoa.
- A decisão que ordena a privação cautelar da liberdade não se
legitima quando desacompanhada de fatos concretos que lhe
justifiquem a necessidade, não podendo apoiar-se, por isso
mesmo, na avaliação puramente subjetiva do magistrado de
que a pessoa investigada ou processada, se em liberdade,
poderá delinqüir, ou interferir na instrução probatória, ou
evadir-se do distrito da culpa, ou, então, prevalecer-se de sua
particular condição social, funcional ou econômico-financeira.
- Presunçôes arbitrárias, construídas a partir de juízos
meramente conjecturais, porque formuladas à margem do
sistema juridico, não podem prevalecer sobre o princípio da
liberdade, cuja precedência constitucional lhe confere posição
eminente no domínio do processo penal.
AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO, NO CASO, DA
NECESSIDADE CONCRETA DE DECRETAR-SE A PRISÃO
PREVENTIVA DO PACIENTE.
- Sem que se caracterize situação de real necessidade, não se
legitima a privação cautelar da liberdade individual do
indiciado ou do réu. Ausentes razôes de necessidade, revela-se
incabível, ante a sua excepcionalidade, a decretação ou a
subsistência da prisão preventiva.
O POSTULADO CONSTITUCIONAL DA PRESUNÇÃO DE
INOCENCIA IMPEDE QUE O ESTADO TRATE, COMO SE
CULPADO FOSSE, AQUELE QUE AINDA NAO SOFREU
CONDENAÇÃO PENAL IRRECORRÍVEL.
- A prerrogativa jurídica da liberdade - que possui extração
constitucional (CF, art. 5°, LXI e LXV) - não pode ser ofendida
por interpretaçôes doutrinárias ou jurisprude ciais, que.
ARNAUD & ACUlAR
ADVOGADOS
fundadas em preocupante discurso de conteúdo autoritário,
culminam por consagrar, paradoxalmente, em detrimento de
direitos e garantias fundamentais proclamados pela
Constituição da República, a ideologia da lei e da ordem.
Mesmo que se trate de pessoa acusada da suposta prática de
crime hediondo, e até que sobrevenha sentença penal
condenatória irrecorrível, não se revela possível - por efeito de
insuperável vedação constitucional (CF, art. 5°, LVII) -
presumir-lhe a culpabilidade.
Ninguém pode ser tratado como culpado, qualquer que seja a
natureza do ilícito penal cuja prática lhe tenha sido atribuída,
sem que exista, a esse respeito, decisão judicial condenatória
transitada em julgado.
O princípio constitucional da presunção de inocência, em
nosso sistema juridico, consagra, além de outras relevantes
conseqüências, uma regra de tratamento que impede o Poder
Público de agir e de se comportar, em relação ao suspeito,, ao
indiciado, ao denunciado ou ao réu, como se estes já
houvessem sido condenados, definitivamente, por sentença do
Poder Judiciário. Precedentes."
(HC 93.883jSP, ReI. Min. CELSO DE MELLO)
A mera suposição desacompanhada de indicação de fatos
concretos - de que o ora paciente, em liberdade, poderia
delinqüir ou frustrar, ilicitamente, a regular instrução
processual - revela-se insuficiente para fundamentar o decreto
(ou a manutenção) de prisão cautelar, se tal suposição, como
ocorre na espécie dos autos, deixa de ser corroborada por base
empírica idônea (que necessariamente deve ser referida na
decisão judicial), tal como tem advertido, a propósito desse
específico aspecto, a jurisprudência do SupRemo Tribunal
ARNAUD & ACUIAR
til
®l
iIIDI>
ARNAUD & AGUIAR 33
iIIDI> ADVOGADOS
•
ilIl
excluiu, da vedação legal de concessão de liberdade provisória,
todos os cnmes hediondos e os delitos a eles equiparados,
como o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins.
flIlll
li! Em suma: a análise dos fundamentos invocados pela parte ora
iIl
impetrante leva-me a entender que a decisão judicial de
(Jl
(]ID), primeira instância não observou os critérios que a
® jurisprudência do Supremo Tribunal Federal finnou em tema
~ de prisão cautelar.
(JmJ
Sendo aSSim, tendo presentes as razões expostas, defiro o
@I1l
~, pedido de medida liminar, para, até final julgamento desta
íW ação de "habeas corpus", garantir, cautelarmente, ao ora
m paciente, a liberdade provisória que lhe foi negada nos autos
mO do Processo n° 2009.0006.5546-0 (4 a Vara Criminal da
m comarca de Palmas/TO), expedindo-se, imediatamente, em
I)
m favor desse mesmo paciente, se por aI não estiver preso, o
~ pertinente alvará de soltura."
~l®
m DO PEDIDO FINAL
~~
IID
m Face ao exposto e, notadamente, em virtude dos inúmeros
m Precedentes com o firme magistério de, nada menos, que 6 (seis) ministros
«t da atual composição do STF (Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Celso de
~
Mello, Eros Grau, Ricardo Lewandowski e Cezar Peluso) requer o
lIDAI
C]\I) IlIllliV deferimento de LIMINAR para:
di\1l
a) Revogar a prisão cautelar do PACIENTE,
lavrando-se imediato alvará de soltura e, no
MÉRITO;
b) CONCEDA A ORDEM para, confinnando a
decisão do relator pennita
ARNAUD & AGUIAR 34
ADVOCADOS
responder aos demais atos do processo em
liberdade até Q trânsito em julgado, sob os
compromissos da lei.
e deferimento.
Acompanham a presente:
- Denúncia do MPF;
- Decisão do juiz da 7" VFCjRJ decretando a prisão preventiva;
- HC perante o TRFjRJ;
- Decisão de Indeferimento Liminar do TRF jRJ;
- Decisão de Denegação da Ordem do TRF jRJ
- HC perante o STJ;
- Petição Interlocutória ao STJ;
- Decisão de Indeferimento Liminar do STJ;
- Decisão de Denegação da Ordem do STJ.
i!nm'[!i:!11 I "11;:
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1 ~
MINISTÉRIO p(JBL!CO FEDERAL·
Pr0curadoria da- República no Estado do Rio de Janeiro
". I· .
'. W HERMISSON AVELINO BATISTA, vulgos: "PERERECA", "EMERSON", brasilei "
, ,C~F:i 009.272.319-56, identidade: 8'146754, expedida pela SSP/PR, filho d~ Tcrcziillta,:;
..FatIma Gabriel Batista, data de nascimciJto 20/1011 985. elldcrcp: rccc,!hido ,j C.,d ,':J
Pública de SaralldjlPR' . . .~, ._.----... ~
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M1N1STÉR1Ç! P.ú.l3j..,ICO FEDERAL
Proeuradolia da.R~!?ública /la Estado do Rio de Janeiro ·~·t·):ra •
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I,! '.' 7) GUILHERMj:; FRANCAVILLA LAMOURE RIBEIRO, vulgo: "RUSSO", brasileir.),
• CPF: 059.222.6p9-36, identidaqe: 214700312, expedida pela SSPfRJ e 800015404:,
expedida pelo IFPfRJ, filho de I~Qsann I'wncavilla LmilOlll'C Ribciro, dal:l de naséil1lclll .'
13/02/1987, endereço: recolhido ap Presídio Jorge Santana, Complexo dó Gcricinó, La1p
Rio de JaneirolR:f;
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.. ,22) 'LEONARDO BARBOSA Pj:\,ASSIS; vulgo: ,"LEO PRETINHO", "PRETÚ'1"l-IC'
,,":;Cdl"~"" c:;HATO", "LEO CATRAMBI", \Jrasileiro, CPF: 088.434.327-88, identidade: 09)<523322,
expedida pelo IFRIRJ, filho de Joãq Ricardo Belém de Assis c Maria Gelsa Barbosa de Assis,
data de náscimen,lo: 02/03/1979, el)dereço: Rua Caetano de Campos, 202, CA3, Alto da DO:l
. "Vista, Rio de JanelrolRJ;
23) ANDRÉ DE ABREU E SOUZA, vulgos: "ANDRÉ SPY", "ANDRJ~ SFA1", "SE!
!:BONECO", brasileiro, CPF: 043.529.567-59, identidade: 115446627, expedida pcI:
DICIRJ, filho ,de Alexandre de SO].jza e Vera Lucia de Abrell e Souza, data de nascimentc
:21/06/1981, endei:eço: Rua Barã~: de Itapagipe, 401, BL 02, apto, 909, Tijuca, Rio de: .
", /1 J aneiro/RJ; , .
I'
JOÃO ROBERTO
I ·1-,
I
PEIXOTO TORRES, vulgos: "BETO",
, "TOBÉ", "PSY TAX1'
CPF: 082.390.867-48, identidade: 105893622,expedida pelo 1FPIRJ, filho ci
CarlosTorrd e Sheila Peixotq :Torres, data de nascimento: 09/0211980, endereço: Ru '.
l,iJJ[lrwodcitapagipo,
, ',I' ,: , I'"~
385,
i
Bl. 02, apl6.
,',"_'.
402, I::'Jijuca, Eio de Janeiro/R.!;
. i
'I I I
" I
PORTO LUSSAC, vulgos: "GIGANTE", "GIGA", "MAIS
brasileiro,
I '
CPF: 135.785,267-38,
, I, ',."
idedtidade: 257:i 1188-6, expedid"
I
. ,. , I
,fatos
, ,',
que pa~sa a expor:
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,'I' ;j'
,!!' ,.. ,:1',; _,o , '
,
r. !;Vi~ã? ,.Geral <:las Condutas
, , , "
, -Ao me~os qesde'abril de 20Ó8; mas com indícios dc que as condutas se 6stendern per
qOluais )Ongo; conceqtrados, l1El cidade do Rio de Janeiro, mas com ranlificações
cida,de de NiteróilRJ, nos Estados no Paraná, do Mato ,Grosso do Sul e de Mim
como 'lia IHolanda, na Argentina ;'e no Paraguai,' os denunciado~, agindo COl '.
e consciente, associmam'se ele fónna cstGvcl c pCI:ll1~IlCIl(e para o tráfico ilícil '
entorpe(;enl!e's e concluíram múltiplas compras, vendas e permutas de MDMA, LSD"
1-: ;
'" ,
número limita d? ele
entOl'jleCelllte:s, G'lda denun ciado rp)aciona-se' ql.\otidiall8.mcnte com
fi.lllcionais [lO
Cad'} c\G!1Unciaclo sabe qüe integra teia mais ampla de relações
nem sc relacio na
mas não' necess ariame nte coúhece todos, os integr antes dessa teia
eps,()almeril:e' ,çorp. eles, As in~estfg~çÕyS evidenciam, a esse respeit
o, que determ inadas
,rede: aprese ntam rel&9 õesma is, densas e coesas éntr~ seus
integ\'antcs,
mais freqüentes, Mas as
çaiaciter,izand'o, -s~,cRmo célula s ou,~ix.~ de contátos ,e negóc ios
as
eviden ciam que ,esses eixos e célula s em regra não se :isolam:
obrigam()s~ssoeiaclQs
~,jifr.le'cessiçlaêleS dirlâ[.nié:as' de suprim ento'd amerc ancia de cntorpec~lltes
mais imedia \o e percorrer a rede em busca de fornec edores ou,
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, " A ciivisã ode funções na associ ação é fluida e detelm inada mais ;" _
por especializa(,:ão
'yapac idadb ", que por hieri\(·q0ja.,J1s investigaçpes revelam, a esse respeito, que
o
'denunciados dedica dos àintcrm eéliaç ão c à distribuição exerce m, ell1 l11úllipla,
, varejista, vender,clo:,droga~diretamente a usuários ,finais, bqm como
que
qq:rmall1rlClllC dedica d6s' à ,atividade lo'gística não raro exerce m
ativilLlck
própria. As lrlVestigações evidenciam, ainda ,' que os denun ciado:
;
ao varejo não desem penha m, em regra,' ativid ade comer cial
'i\t;~8,1~,J,~,\[~" U"~'~',~'."C'}-'C'~ a obter supdm entos de drogas com seus
distrib uidore s !)úra revcl,clr,
l-'UILLI.lU <J, ,aq,1nenos, uma empre i taela
elucielada çn? ql\q uni varei ist"
$,íi,pti,q;,f:!l1I:,~,u'át<fr r:P1erge:ncial,1l111 djstribúid6r. ' i ,I ' i " , ',', "'I',:
cdl!l!tlnci~clos" comunicaln'~e por tdefol1e - tanto por serviço dcl,yü z')uan to por
,""-'''-
rt\.~:~sag~~;, 1\,",''''- ',por, fenam entas de comun icação da Redc Mund ial
ele Comp utador es
: chat)"A'!11ilio'rin deles 'l11ostrn-sc. rdulal llc l pll [alar ",,' tl'.kfonc,
if;jílt!':~H'i:", t<,n,,,.' ",",,>, irltel!'cepi\!'ç:õ' es', , é eOl1lulli: que, ao atingir cm aspéet por
o cdtico de aI guma' tratai i V3,
enco:ntro pre~;en.ci<ll gu pass~m p'ara os outros méios de comun icação
meneiol1odos
(tn.el1s,a,gdn~,1S1 fen'am.enlias da Intern et),
~iUllm! liF~,!ill' ii
ll!rt.CUI1·~;U', 'com
grande ,freqüência, d,e lingua gem c:ifradn, 1l1C~;11l0
\)OrWll IliCill'a oescrita. Os códig os são, em geral, contex tl\ais, consistiaclo
4lU.'U'" à idéia, de"co rrcr,tm to pelo próprid verbo ql;anto
p'das palan ;ls
:\pc)rjiga' "c,nn-,, " ijar~ n~ferênci~ ao tráfico de drogas; a "futeb ol"]
ou "jogo ele
Ílp!rà'\J!lij:1f'C:.jta,d.a,~. detr:á flco';a m\ltl;riais em póela ro ,ou 'escuro,!
CcJ1l1Q üirinh a ou
lli'''''ô:f:''!:''':B~t~li;t~if~r~11qj,~, a 'macOnha 'ou coc}li ba;a'C "meni nas" o~ :"balas" para
1 ref~rência a
!i;tlYf!~ny1/(\;.·~;;r,lm~~;'I: " '. .referê llcia a' LSD;à '."mel eca", "meleq uinha"
ou "bolTa~ha" para
, exped ientes lirigüístiêos, ÇOlllO inversões 'de sílaba s I("lain'u"
como
, ui":co mo CÓdi gp para quil'o), referência. a objeto s por. suas letras
ou
, ,código paI'a LSD, que ó vulgarl1lenle cllllhec,irlo C'\1111l ":kid, )";
"r:n"'11"", n1 e.lccú:' ou "bÇ>la d~ ~~l(Ie," jlnf,H l~HXixt:'; "peh p:!J'(t pente,
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deJl)lllc!fld()s 'Rodrigo qOf1lyS Quinte)la, Jorg~ Ed~~p. ~ais~,Vitorio Romão Rios ',i
We:llin"gfc,l1l, Soares Bnl~il~,jro,. integraram '~'" rede' rio ,período, coberto' pelas
Ilvi~stig'lções. <função predOlnrna'i1tedei~termediação 'atacadist~ ,no fombCimento de
" em? interfacelra~~naeiOli~l dirqta, ': i i" , ',,' :.,f?
"" :2).1 Rodri~o Gomes Quintr1la\i' i /*
" " ," , I '
" 'Osygundo fato diz respeIto à prisão em flagrante, em 27/09/2008, 110 Aeroporto ,~~
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ou em do, Na clat~ de
spó rfad as p'ara o Bra sil por Wesk!cy Fer nan •
declarações\r~4!Õ~~ire -:-Pdes
aut o ek St '
1'1< ;,,;" '
ti'íl atá rio dos enl orp eee nte pesso:l e: c'
'~~grarltc, João Pires esd ure
ccl lqu eo.
tabulado pe': \
igo go, Nar igu do, e' que o acerto com , ele fora <!li
h\Cl~lÇ':in:{9di - ''', vul
o que coincide com o modus ope
randi c'c
~I'~ol;p.ulnil~a\:ão cibcrnéÚea MSN, , nimb, que
~úin tell ,a"u suár io tc da' fcrmmcntu, Joüo Pir es esd nrc ceu
""""H;v,(~,8irif:s:( frcq licn
(íX?O, que é, cfc tiva me nt é\
QllÍntcla" pelo lei cl"o IlC ' 21-X ti7-1
o Pires enviol\, ameia, cm 4/09/:200
~, às 17h 19t '\,
!lutm-;;:a9P,p,!,'.: i':~' ,U~f! SU (Jô mes ' Qu inte tla. Joã
ileg alI2 @h otm aiL con
\r;Í 1,$a ~;e~ i~e: ,cbà eiô' ble trôn ieo pat a Rodrigo Go me s Quintella (va
1I,# sou, ' .'".....
o,Jo )
flagrante, em 31r2i2008-;'"'no-Aer _ ' "
, • -, '.
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' ,,1 ' ,
,:'i ,trans pqrtad orespq r associado nao;' !deqttficado, vHlJar an~de Mll1as GeraIs para ,0 RlO de
Novo Rio e adquir iu,
:i;' )aneir olRJ e11l2~/r)/2008, Rodrigo Quintella os recebeu na Rodov iária eles, a fim de faciii\ nr
,entre aquele dia ~ 'o dia 2/12,12008",rC'\upas de grife e euros para
com o auxílio de Jcd'
trâmit es imigratórios; Rodrigo Qqintella ,providenciou, àinda,
h<1\S:\5 ql\C !'ornccclI, ""111
;, Maurí cio Santo s Macha do, a inclusão de fundos ülisos nas duas
, cocaín a, aos tra11spQ,liadores, "
'~'i. Magno Gil piedad e co-final)ciou a empre itada com n~il e sctece ntos
reais, além de
'!
as passag ens aére.as para a,'
, forneCer a' cocaín a ~ adquirir, com recjlfsos de Rodrigo Quintelh'l,
Magn o Gil
, Leonardo' Barbo sa de As~is, que Ínuntém víncul os pessoa s com
quanti a na conta do recruta dor das "mulr :s'
"x,',r.\! TO\\ em 24/1 f/2008 , o depósitá: daquel a
'-'Ui' L,'" a viagp\1l delas para o RIo de Janeiro/RJ.
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.' i i i: c,loryto ,de,etlla) q'l Argentma par~ !p iBra~tl~i o forneSl'l, valendo-se de transportadores
década de 80, em escala industrial; pela Rhodia S/A, bem como, até os dias de hoje, em
i: :' escala microindustri~l e artesanal. '
30, 'Jorgq Edson Saiss trabalhav" como taxista em Dionísio CerqueiralSC, na fronkira
II
'I':
com
'i aI Argentina.
, .
Costumava' utilizar a: cidade de Francisco Beltrão/PR, distante cerca de 60'
'11'. km deDionisio Cerqueira e 70 km d~'divisa argcntino-brasilcini, para abastecer com lànça-
1. PfTfurpe as;"mulas" que vinham do Rio de JaneirollU a seu encontro,
1
'
i,
As investigações
I, i, "
apuraram ao menos
"
quatro fatos nesses
.'
moldes:
,
'I
Estiado do Rio de Janeiro
i,.
I
I.
quais rec~beraJl1
de Jorgq Edson siüss em
en·treI5ariarÍ!' a",C!lalldi.o MachaqO Vasconcelos, ao menor .RQScno
seus controladores nesta transaçilo, os quais
,! ' ' , ; ,
.i Olha só, ,me explica urna coisinha.' Tipo: Cf que hora que vocês saíram
Não foi "dé, urna hora da mqnhã PQ!.J! ir ltí para F/orip ,
Wllorii~IJpo RBD :, BOL: Mas por que não veto tue o m...oleque e nã.,
, . para vir conl o outro moleque, para ficar tip(
'nunc afoi e ela estava com medo. E,éu, e/a F
no dél ':
'oI"';;;' ,!;,,'';), "',, vircornigo. BOL: Entendi. Aí vqcês saíram
" ,,' , I , I
de Janeiro
'i,: ;, ! ;' i i
,I i 'i,
:~" -~,: !I i:;-" '~' ,,' ,':' 'i~ ~'Ii, ':' : ',:'\.,' !
que :eles 1Fl na ,Vid,Show, lá, parceiro, calma aí, 'deixa 'eu ligar
'eles ui, e,n(ão, Aí,'eles: estão lá no Petrobras, perto da Via Show,
, " " va'i para lá agora qu~ dS caws estão sem nenhum real.
Valeu, BOL. " Ar tu lijta-P.J1ra aquele número deles [em caso de]
fl1\f?ij;~~~;\iá441~'t)r' " Não, qelJ;6,.a, não, parceiro, ,
I
, ' ' .' : I ,.
'cc 'o -c," aí,já apanhou eles? CMV: Já, já, BOL: Porra; 'vale~,
, .;: . (. '.', ': "" ' ! ,i i : ,
/
i
8, às 1 Oh03~,J()\1;!e , Saissel~viou
;ncnsagem SMS para Br\'l1o
assentimento ao
,1:.,'1
tratoI
, e!
','I I' -
infonnação de que o entorpecente
.
JES -,Alô. UNI - Boa tqrde, chefe. JES - Oi, boa tarde, Como vai? HNI - hdo
bem?' - Tudo tranqlfilo, Diga, UNI - É para !lojeoll mio? .JFS - Sim, sil11,
cranaullo.HNI - Tá cer('O. JES -! Eu passo ames aí para nós tomarmos 1/111
I
-Pai-a cOI1jiA;nm;
, "
ell tenho que nimidar
I ,
011 você veill oponhar? .JES
,
sim, pode poí:je mandar HNI - Tá' bo';'!, JES - Umas cento e vil/te
,1U,I;)'c:el1to
,'.
e trinta
I
(130),
:: ' , ' . '
o que tu pudel:
,': ' • ,
HNI
;
- É cento e" vinte, JES - Tá
?ntão. HNI'~ piip e meiq? JES- E, ppde ser, pode ser. HNI ~ Tá bem.
:J2ue dai,eul'vôu' i.(m pouco mais cedo para nós tpma/;mos ,1/11~ (nate a I,
i !+T~ bo~; /ranq~i1o, ,:JES - Tá bom, Beleza, então, Um ~abraço e
, ::h:
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I" .", 'I
HJ~R.Ml'SS'O , . Eu estou aqui pro comprar o negocio aqui... deixa eu tc.í- "-
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T"'~"''''T~ '':''E~ mmidei naquele Outro n~mero que-;~ falei, que te passei.
""!iJlf2~~fjS.,)ON -. Então,ri'Ws vqcê' não está falando nada lá. VITORIO - É,
não deu a certeza que yocê está nele, HERMISSON - Não, é que
ool.n",;;-,~ da entendeu?' 'VITORlO - cadê ela? HERMISSON - Ela me
ii::i,,",iij:j.t.~T 1<'lUn·,~u·,:!
p'9
r ue
q ei;lnão estoV lio lal{0 dela agora,VITORIO - Ah. tá.
,tóm você; e,ntãO? !f.ERMISSON':' Ela está em casa, VITORlO -
i'f!(me-Jalar então parpelq. J-IEIUv[jSSON - Pode, pode, ti'anqüilo, ...
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'sô,1t!l1ha uma de "'!l:!~!,[c[\/'ga,()9 áClClo) , ('OI,t,,':" !:/UII'i/ilclilf
enten'ili.HDF: Tu falo~, q'1;(J lemM na de "A," contig() !~/(llnl(/(/,,;' ,":I"J:'
UIJI'I,
linado ] SJ"I:'
tenh~ hma! llDF: Tem Lbhd co!n d"Safa dinho" . [trafic ante subon •. , ' ' I, I, I
aí per:o?
'HDF: Alô, SPT:. Fala. HDF: o JUl1ior eo "8afadiriho" estclo
inados ) 8PT: Tão l1ão; fala. IfDF: Emclo, com, acha eles c
[t,:aljlcante,s subord "
eles passm pn a lista de quem está devel1do do IO!lça, [tubos dc
I 'f' i,'
" ,
ça-per ful11e ). SPT: Valeu, valeu! HDF: Praeu fazer a
<'''O'H'''O de etilá"i .e.,lan
,,' '.:',il· . I " 1',
Fala ...
,I, ,.
"',
COI'Jrczizca.. Nãofa la pra ete ficar uma listp com eles '" héin? 8PT: "
li;l'lMt:M~~yl!n!:iji~~I~J~8.: ~'i,~lif.tr:c,ot!r~!e,sc~rto (SPT Hum,. HDF: E aOLW~, . a quira çomigo.:
II'l igd 'do ol'e lhã ory cob rar aí, pô!, 8PT: Ligar .. ~ não entend i.HDF
" c6brardO'dr~1~ã6a(, P6/SP T:Tot al, tot~l ... eu ~ou Úgarj á pra
tu
\, I I
' .: '. I '
.' 11';"-,
Fala.
.. ' .' a pouqv.Jnho· eu vou ali. HDF: Não,' se liga, cara .. 8PT-
,"
De: :A" [ciu'ga cly ácido - LSD) enlão tem três, entõ,o ... total? 8PT:
"ó-l,lO,S U . . fotal: ... agent e ~enta ar~um
ar mais qí, cara. [abast,eccr-se com mais
de!LS D ..c ácido) JIDF: PÔ, vai ver. .. 8ó eli que-te nho que ver as
.,::H<'''ç.'~·, .cara. Sp,T:P,ô, eu
já te falei: o (INAUDÍVEL) tinha um o maluc o já
vende ,caro,'tt(; não ' vai quere!: HDF: Mas aí é que tcí, cara; mas n'a
:,
'n~í:;es,s,ld,"de a gent~vai ,precisar,' a gente aumen ta
"R$5, fO,da-se! SPT-
~l_'
ao, I
HDF: Tá de graça, pô! Então tem três vezes trezen 'e quinze ? i tos
'. . lssb, isso! Novec entos e quarenta e cinco. [valor das cargas d,
'''''"'~j HDF: De "RA" [haxix e] tem uma guardada, né? 8PT-
É? HDF: Nãc
. ficou uma guardada? Eu acho que não ficou, ~lão. Ficou nelo; sabe' Il
'~ausa de, que? Nós fez uma, bateria acabo u da (INAU DÍVEL
i HDF 'I::
,1!.rllQ,o. cara, mas você não fez uma só? Tinha duas lá,
cara! SPT· É cara, 11",'(1.'
<:
'., eU,.acho,que essa daí veio direto pro, pro, c/aquela que tufez naquei
ceu? Que eu
v~io!direto pro. "Xerequinha" na hora, cara. Tá louco? Esque
tell1 "
4qui Irazer,pra ele, que tu deSCeL! pro baile. HDF: Ah lá! El1tão
a ú'l1ica t
: ntão? 8PT Ham, enlão .00 as que lá na pisla e uma ,. e
G'le
" . aqui é ess~ de "A" mesmo. [ácidq - LSD] J-IDF:"Nciú cara, 12'""
v.:'
(
, (.
\
"._-'
<.
negócio ;naior guardado. SPT: Não, ler lem, mas lem pro.fuzel; curo. Nüo ICIII
nãà, Tem uma que ez/iafazer e não fiz, caro. Esqueceu: (f bateriu acaboi,! ['0
qUE{'.t11do indica, a referência é à balança para pesagem da elro~.a] llDF: Dn
Inaio)' ali da menor cara? Da pedra [tabletc de baxixe] maior ,'li da lIIeli')/?
SP'r Da menol: ji; a menOi: A moior tá do jeito qllCI!l\-'a. fIDF. El1tào ((i,':é.á
tem!i<ma mcnol~ não {çm? SPT- Tem. HDF: EnrcTo, é isso que '''Ii lá jálai':/",
corá. 8FT: jlntc70 é disso que eu lá falando,' IiIClS mIO ui l'/'Onl(J.;:'m que jil.:c',
HDF: Maior guardada, deixa eu botar aqui. SPT Hum? HDF: Melhor Ji-"', r
quejá tá certo; fazeri{ma. 8FT: Tá vou fazer ... daquia pm{co \'011, atrave,so
e faço. flDF: Fazer Uma, certo? Com essaque vai jazer tem quonlos? Tr.!s?
SFT.: Não sei. Não sei quantas que tem de poeira naquela outra lá. [resí,h,o
ele choga produzido ng corte elo tablete de haxixe, droga estantlu seca] !-11 )F:
NãoL tem, tem wàa COIll () "Gagllinho" de noite c 1flllU de clia, c(lr(;?
flí.ÍO
[trafi'~alltc subordinado] 8PT Tem. IlDF: EntrJo, carLl.· com ess,: que você vdi
fazei;' voi ler trt?s feil(;~' cara. S'PT' Entao, clI/lIo "OIi dâxar es::, I prontn. ,:/('11
juzetessa h"ir:. HDF:.'fa. Seiscentos e (rinto. S'eiscentos c trinl,; é isso? S·!J,r·
, , Niio·i:cillclldi. 1101': SeiSCCII!O.\· e trilllu? "'VI:-' /'. S,:i.l'c,'ilIU.I' " Iril/tu. Ui ".,
Não,~;,iss() eu ((] sem un(çv: s(!m ':''-01' nada. li'll ta hofnJl{/I) Irês. ç l.'te tC)}/ dllt/S c
"
úma Çjlte voce vai J'tlzU!: S'j''{' l~', f}10S seiscelltos (' /rin/u l·()l/{(i.'~(/o CO!Jl {'S::(/
. que Gil tenho prajázCl:HDF: Tá, c aq/lclo gllordudll 11,,0 !e/ll '" ,da ho\'c/' lO'"
isso. I)'j)'f" C/lIol? Aqwdu outra !JUlio!" }lelO lc/}/ IIddl1 /ulI't'r 11/:, '. Pu !;'t'!!! sl'i
nelll quan/() q/le lem uela cm peso. JIDF: Ic'/I/I'udi, ('!I(('!Idi. ,nle;uli. ,'!l' r-
Total, e))tão. JJDF:Aí. 8PT Já Vali te ligllrjá a cúbm,". HDF: J~;/é'lIl
'.
60; .:,: Q seguinte diálogo telefônico interccptaelo entre Hcmique Dornelles J 'umi c Di :';;0
Mar~u~~Ta,',tra:ado em 27!06/200S àsl~hOlm, ·.também iluslr:l a mecânica .10
funclOnamento desse l1lcho de atuaçao ela assoelaçao: '
,,
;
'. HDF: Hoie eu vou cal/versar com e/e - Sl!I'gil1ho -', In ligado:> 'Tu escolhe o
que lu quer que eu não goslo de ping pong, IUlnl' Ol\I1J: 1',,,- que lu 'I!IO
aguarda 11m pOUCO pro ver o que ele quer mesmo? !JDF: Aquilo dnli OI1'ell7
eufaço na hora que eu quisei: Eu conheço geral, DG!l2/vfB: Aljuilo ali aC.lha
rápido, cara! lIDF: Bagu/ho pouco já "pum n. Imagino bagulho alto! Vou c:!é
parar de jàla/; mané! [receio de falar ao tekCollc] DAl)): O }}Ial ,/"
8ERGINHO é que e/e é"muilo obcecado por dinheiro! ( . .) flDF' Ou vai geral
junlo Ou não vai ninguém, iss(} 'fue ele eslá 'lucl'eml" .ficC!' eu já podaill (.'1'
feito !lá muilO lempo! (..) Onlem o amigo dele qucrendo lileler bl'oi:co,
querendo que eu pagosse num negocio que ell pogo sele, seis e meio, o oilo ...
DMB: Tá maluco! HDF: Aí o omigo Bqrbicho [chefe elo tráfico na Favel,· lo
TuraI1o] fa/oll;. vou le fa/ol' uma de comçi!o, cle gOSl1I mui!" de Inim !IÍ
ligado: - se não te interessa mIO pega, mio! (.) NDF: Se der lI,olc, daqu: ,':1
pouco a genle tá batendo oté relirada doquela órcu ai!. DJl-fB: ;;"lei COill D'"
pro onde tu for cu estou indo! ( .. .) DA1B: imagin!l se fosse ao contrário: ,'U
estivesse na "Malinha e c/e no "Dezessete" ['bocas-c\c-li.ll1w na favel~, -lo
U
"
o Ii
não gosla muito de mim, não, sabia, mano? DM13: Depois daqlldc bagulh
cob"ci
da "balei' [MDM A} lá, mano, é que ele está boladoi J-lDF: Do (i'W eu
ele? 'Mas ele não tem que pagar? O ccrto /1r/O ri pagur? DJ'vIB: })'.jJoi s que de
P"i,',J
pegOl< aquele "RJ1):" [haxixe} eu pemci até Ijl/C ele ia bOI'1r w, '.'ucode/,
relof' ( ..) [JJ)F: Eu v;m, lira tudo, lá ligado? Deixo ..~ô lri 110 nutro selor
l,i,
' /(í. Levo f:!(:'O
teu, :que está meio ri<linl,. meio parado, e boto U C)lO]}!1 qlfClJ{(
mel;/Jra lá. DMB: PÔ: ia ve/1der pra caralho! HDF: Aí parou, injicor
Iene,,!
k pela Iy,c:,-
(..) f:IDF: O que eu eSlou dando pro cara, ele aluguc l[mcn salid:H
dc-fj\ll1oj,' ningllé m VIii dor' J~/1le/1(lell ou m/o?
Ili1 se
61. No âmbito das tratati vas para a aquisi ção ele armas de logo e llluniçêic's, dcstau
Helio Pereir a :.ia Silva filho.,
diúlog os tckfôn icos 'interc cptado s l!ntre 11enrique Dornc lk,>
'L'urano, sobr',: :l aquisiç~,) ele'
Diego lvlarques Bezerr a e "Piu", chefe do tráfico no \v1orro do
/2008, entre as 16h40 m ., :1:
fuzil destin ado aq último , Nos diúlog os, travad os em 14106
17h40 m, Hcnriq ue Dorne lles, cujo npelid o entre os trafica ntes
era "Brad dod,", particip'.,,, d:
lles f'l1l1cionou como ilJ!l.:rmcdi{lri'l, 11;
aquisic,:Gu de arma' de rOF,tl pur "Pill'~, \ ll'llriqu c Dorne
u", S\)hl\' l1Lgl)L'.i,H:~\t
l1H.'~\ida em que Oril'!ltl)U } klio P0rt..',ic.l, cuja alcunha l:ra "Russ
il
efetivo u, a narnti v
62, . Como não há eleme ntos qqc demol lstrem que ri compr rr se
va de aquisi ção de arma d
reh:ata >de pàrte de Henriq ue Dorne lles, P\\rlicipação em tentati
fogo ~~lj\óÍeio de ativida de cOl1\c rciale cm desaco rdo a legisla
çüo pertine nte,
; ~\
,
Silva Filh,.' em 14/06. '200 ;
63,," JTclef onema entre Hcnriq uc Dorne lles e Helio PcrGira da
de. (1<\ ;1rI\m c indica u
à~'1;}6h4011~; em qt)e o segund o assegu ra ao primei ro a dispon ibilida
pre-~o: .
HDF: E ai, Russo, mç liga aí daqui a pouco pra g~'!ilc 11'0 C(/.'. içléia e \','
.á
negócio lá logo, cara! f1l'SF: O negócio iá está comigo já.' {-[DF: ;I
(,,1'"((
[caixa de muniçã o} I-IPSF: Não ... lá comigo o... /iJJF' Ali léÍ mlcnd
i... jij'S, .
São as três daquela de onlem e aquele gl'ande... [aquele grande - fuzil]
liD_
Não", não." o pequeno, se liver coro, C1l não quero, só s,' /0/' o gl'(:Il(,
',:
Escuta só, e "
, mesmoi I-IPSF: Cinco cada um. HDF: Neio". não". ffPSF
gra'nde ele não vende por menos de yinle e nove. E rem oulra coisa, el:
:(1
levar'agoro pro te passQI:" porque se você /1ão qllisel; euiá renlJO uma j. C.'S,
h"
que' vai ficar [R$ 29,000 ,00 o [mil calibre 7621 [!DF: Elil,io V(IiIlOS
"a',':if;
cara! Vem aqui, daqui há pouco que a genle vai doI' um f\lfJO 110
do Tcl1:{r:.' i
[moqo comum de referên cia a "Piu", chefe' do trú!lco no l\ íürro
Cjl : r.
Hp'SF: Eu não vou ficar desfilando com isso, mio, COliip,ldre! [nã,)'
circu~ar C0111 armas 110 carro) Eu só levo, o seguin te ... Clt Sr:'
fero se VOCl': j, J,"
S ,-.
f,ica;. e outra coisa: O cara quer o dinheiro /la man, c cu 1L'/I11O UIlS OI/:ig"
L~i':ic
qlle'pagam, eslão com dinheiro e l'em aqui em casa ago!', I:' JJDF:
;.1
/
':!.
.
j'
I
'
'.
!
l !jue
" contigo, cara! Eu fal~i que vou te pagar e você,lá nessa, cara Parece
i:'pá' " cara! AL. púg!in ta se p~lo menos, ele não faz e·.,ete
a vinte I; [R$
por
'27.00 0,00] pra gent~ ganhar um eu e tu,! cara! HPSF: Ele n!7o vende
i agora pra gente
mends um tostão! HDF.;! Então, .. vem me pegar de"táx
(...)
reso/,ver isso aqui lo~o'.. ~\q gente 'vai lá no amigo pegar o dinheiro agora
pra ele a vime e'
HDF: Se liga: fala pra ele, 'cara ... que se a gente vender
n,ov~[R$ 29.000,OOl?,le dá quinhentos contos pra
mim,e pra tll, cara! HPSF:
eu,
E o aue eu estou tentando conversar com ele. Játá na mão ... já tá na mão,
isso fi de
, quero dizer: não está'çomigo;. mas está na mão HDF: Olha cara...
cara! HPSF : Pra
, menrs ... tinha que, Pelo ineno sdar uma coisa pra gente,
cem
gen{e não trabalhar d~ graça, né? HDF: Mano, se ele pedir tfinta reais,
eu te falar Lima coisa:
reais, eu não estou ri~'m aí, cara. I-IPSF: Agora deixa
rudo 111:
EuA./i lá na casa del~". ele é Major da Policia Mi!itw' ,:eformado, .. é
( .. ) li
caixa ... IUdo novo! [-JDF: Já é, cara! Vem me encontrar logo. cara!
Vendei Mas vocé teli'
gení? vai ganhar é ji{nto, mano. Nós vende pro cara?
a gente
que'botar pelo menos'quinhentos no bolso e eu também, mano Sen!7o
l
n
:Pome lles entroll, então, às17h40m, em . contato com homem
:'que, ao que tugo indica, é "Piu"; info~lando de q\le dispur ;ha ,:
fayela~a'pelidae.ssa arma' de' t
·:::.fpili1~ii:ied.o.J·,Of.l,l:r.I1e ,de fuzil calibre 765 (a gíria do tráEco das
'ld~e,,que bastaria que "Pi\l'" entrasse CIll contato com Dicgo" 1\1'úrq\1cs BC7.Cl'1 '~;,
~Jtl!i~ii;l:r"~~;i;:s:tl~~.jrrl~';lc
c c' ~ Hel))'ique ri apélidaqo de oq, para solisit ar a presen ça do transp ortado r ela i
.1
"Piu" insistiu em que Ilcnriq\lc Dornelles tomassc as pr6yiC \ências para a vinda da
" ,
, ç
a lavela~
, I , :
, '
i I';:';
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.,i 'I ',' : " Coro.a'foi lá ontem pô, d DG n!7o te passou a viseio, não? 'Que ele
lI:il.,
, ,
, ..
ôU!ro negócio lá e,I1ÇÍO tinha. E Se liga: o meó /Fuzil .762) é ,vil1te e oito
ali sóé
HiV]: O que? O meó é vinte e oito mil? HDF:' E, o cara falou'que tem
,
lel'ou
• mal1,dar vir. .. eu não sei se é mcl1Iil'a... ontem o cara arrwl/011 W;l lá ...
'"~O
11,/1] pro amigo lá Hf'1J: Então manda vir que nós lá com esse.
dinheiro! I1D p.
Escu[(/!
E piesmo! Se liga... se liga... HNl: Manda vir.,. manda vir... HDF:
ir praí. Se . ',1'
Acha o DG e manda o DG ligar pro cara e manda o cara
ce~tp, pode mandar o. cara ir praí, mano! IlNI: Você é que
tem que CC/lO' o
rdp. lo
,D(J,'cal'a. ( ..) Nós rá com vinte e seis mil e dois nós arruma na boca
(:.) ,
65, llemique Dom !:u 1\ b~111 atuou de Ilwdo i'ci tcrado c.omo comerciante\ d~ ~
, ,,',
:~',q;'l~i!-i
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"':':',':":,~r
,: ,: ', : ,í~I:, ' :,.~ _,:~', ~:, '~:, ' ,"
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i \,:,
rrariqü ila, cara; rmahh ã eu voufa zer o churra sco coin afamí lipe aí til
FiCa
vai querei;
vém (lq41f JS: (...) .$ pc:irque o Murilo falo:/ que o Frank
,,'PergHntal!am~e tu l?,ã0 ,tel~, balaiçle fim'/. Não conseg ue
bala de filzil? HDF.
l
.' i', pô,; ,Rrrq, 'só lá no eJÇüc!to" , chega aqui, cara, aí, amanh ã tu vem, aqui
\ !;\r~CTio do telefone J' "
"
2:,t
"i
I ': ; :, j i _ i . :• ~ ,
! : ,
Loureir<;l ':0I1(OU, ainda, com apoio reiterado de Thiago Mnc icl ,
Çlcj;'n1"I}ql:,F~ol)el'lO' FelipG Brfcio DtUlicl, bem córno com o apoio ~sporúclico de
~'t::;;il~illla,' na' , " , ' de t,raosportaelorcs ("mulas"). I\s vendas, ele
Jll~:~i~1~~~~1[j:'~~~1t~!i~(;ornanda'cj:ls dav<ljn-se pára 9utros associados c 'traficantes ele favelas,
;i! bairro do Santíssimo, destc cidacre...;pcntrc (l~' associados
lIc:sLwca'.',sc, pela densidade do relaeionan~c;l(", 'Guilhennc
, o,go,s" ' 'interceptados entre os dois em 4/08/2003
22h56m mostram negqc)ação em que Guilherme FraocavillJ
mil,yquinhentos reais por haxixe que adquirira ejá,re~endera:
I!Ç!',T~,irQ. BOL - Vou ve/; vou lá amanhã. GMLR -; Vai logo lá hoje, de repente
I!0L- Se ligç, e o bagulho do rae Qlnxixe]? GMLR .- ['ô, mnanha,
~: Mas tu nqo fez o recolhe [recolhimento de dinheiro com 0S
qui(ente$,J .de nada aí, não? GMLR - Não, não dá para ser na quarla, não,
o recolhe amanhã, BOL - Pô, o bom seria am "ilhã. ilé? O
/ .1/:' f/
.,.'~.~. -
I:'·
: ,:
!.[ ;
.,:.'.
:' 'li',J70, "l3runo Oliveira Loureiro esteve preso do início das investigações até ~/06/200S,
j::j'quarido,Joi posto .<:m livramentocon~icional; mas, mesmo recolhido, ele operava com
:: idesenvoltura~. fazendo uso freqüente de telefone celular no· interior do Complexo
,.,r!II"·"'J:t'.Penitenciárigdc Gericinó/RJ para corÍ1l-inicar·se com seus associados ..
",i! : : : i: ::: 'i i:"~ " .. :"'!!:' 'I
'i "
31 a 45 ': descrevem
:1 '·i"
a ,"conduta de,
Bruno Oliveira Loureiro como
iquatrp operações de transporte de partidas de lança-perfume do Paraná paLl o
'Jarleil'lJI 'i 'Órige;nna Argentina. Ele. fo'i· o dominus, na qualidade de
.. , ,'narradas !l'aqueles i parágrafos, que redundaram na
. Barra do PiraílRJ, quando voltavar'nde ôniblls do
lYHlrc' em 'Machado de' Lima, de posse de trezentos e
I' ::'.' ,I
, 'o' ' , ; , ,
, i
;I.
quer,
explicação, não. El1qu ero que tu leve lá, parceiro. Então o, que
falia e;.
quero que você leve!'!;' "xacá " [caixas de l<lnça perfl.lme], que eu vou
vcndel ,
padieiro,. CMV -' É o qúê? BOL - Leva as "xacá " lá que, eu vou vender
. CMlr
:... Sá,tem duas Ou três'~ó ali que eu vou encontrar com o promo ter que
ele não
,co~:S eguiu vender, sq,'parceiro, só isso. E 'pegar "cocin "
. .),: ." _ . [cinco
,
] no Lacost e'
: ' {Fayela do Jacàré] e y;ou pegar agora de t1ês 110 Flame ngo e o bagulho estcí
.'!rql'/qijilo, sendo que ieu quero juntar parq levar para tu. BOL·':'
Você va
. 1f~gr'r' na Lacoste ai~da, sendo que você deixa bagulho [lança-perfu
me] COII
': os c;qras para pegar depois. CMV - Cara, mas eu deixei anteontem,
::i: !"iq~e 0 bagulho s6 sal/j ,C/nteontem ,irmão, deixou sexta feira.' BOLcara!
l":"i . 1 , ' ' I ' - ., , ,
1
- 'lar:
trtÇlYfq
"
üilo.:
"f
BOL '- Deixa o telefon e ligado aí oito horas da manhã. ()
,"~ . . " ,', •
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L - Se liga, não deu nada
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l'. I, 11,:, :i ,:, :,' : " : "
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R€lpLib!ica:'Da:',~'s[a,do do Rio de 'Janeiro'
"1:" . , ',','
" !
"
: 1: : 'i, 'I, " t ';', -i'! ' ;1, I, i : ! I ! I
ha"velld({ l,;l!lI~el,UJ,UU'1 incluir na rede novo fomecedor,' aind~l nÊ • " ,. ! ,'., ,,' " ,
r :: i ,
o.:O!aU)gO' t~l~fôni'co ti seguir transcrito, travadb ~m '12/07i2008 às 16h35m, Brun
.. '", '.'" :cob'rou de ThiagdRibciro Olivcirn Barreto o recrutamento das "111 l:! as'
: "; i.':,'! I j
-Não estlfvenc{o, não: negócio? TROB - To vendo, pô, acho que VQ,'
Ar,i-,;;'r sim. BOL-'Ah?,TROB-Acho que vaijirmar sim, tá quase certo. BOL
1'.fltaa., mas tem que ver lqgo, ..pprceiro. Já era paret eles estarem até com
",·',',,;;"l$'i>jc:':.ti~bc,ês. Manda ele.svirel1;lógo na'direção, parceiro. Não deixa para depois
-.Tô ligado, mo.s tem que conjirmar porque não está certo ainda
;' Mas então: liga lá para o Carcaça [Roberto Felipe Brício Daniel.
ele não arrumou outro. TROB"': Eu liguei pô, não arrumou J1(/O. EX
ele quase agora. BOL·- jj;nlâo, vê lá isso ai logo e lIIe liga. TROJJ -
I';' _",.:.:",
; ,1 ~ , "
'. I i '. ?i~logo lelefônico a seguir transcrito, travado em 15/07/2008, às 15h13m; depois
I ,9P,.!n,t.~n~~strat~tiy~~ no dias anterior~s, marcadas por intensa cobrança de Bruno OIÍ\eir<
,:1, [9l!r~im; 'fiqasinali~lIda a resolução 98 problema de recrutamento das mulas. Nele, o mcnOl
.,,',: ~~~'11~.~el,ipe ~ríci? .Dani~l i.l,ldicou~Thiago Ribeiro Oliveira Barreto que provavelmente
!!. ". cons(:guma,naq)lele:âla, arregImentar quatro transportadores:
.",I;,,;:,;ri'JI,'II::! '': "l i . .' . . ., .
: i :"/, (.) Rf'BD - Ai, acho que hoje vai ter sim; 1"ROB - Mas você ndo me dá lima
"\,'.:,1, .cekez9" ~ara/ RFBD - ... Não te dou essa certeza por causa li<; quê, irmão,
,,' nao1tem como te .dar essa certeza sem saber se moleque vai mesma,
"}ntlnq~u? Para não jalprmerda: Mas hoje eues{ou te dando essa certeza
': q~1.vq1 jormar os quatro; Que daqui apouco. o outro está vindo aqui na
" PFn,hadireção.TROB- E, mas, aí, não é com aquele que está lá, não, né?
.' ({?fBD- Nã,o, :1ão, os quatro vã~ sair daqui. TROB - Ah tá, aquele que es fá
...')a'4s;qL(~ce, deIxa ele ppralá. (.) TROB - ... mesmo se/armar dois só, já é,
·;::~'::ftp/avqi de q"'"ilo. RFBD -Porra, lá vçndo: já era para ler ido. ( .. )
:,,:;,,:,;I~,. .)j:1Ai,l;
'Ir-';
~ " ')" '; ','-"I' i, ! '
" ' "77." ! : Bruhb Oliv,eira Loureiro,lci(ôntificadO Thiago 'flbeiro Oliveim Bal'retb' por
"!, ",,o " .1, , ,'"
,
,I,
telefonema de 15/07/2008,
., ' o
às 18hQ7rri, de
,',
q' os transportadoresestavam',recrutac!os,
•.. .
, inforn)-ou, io\ Rapha(ôl Kauling, no, !I\esmo dial,às 22h46fI], por mensagem SMS, que eles
" estavam indo, em número de três, estavàm indo'para Curitiba/PR: "Ue. Ta indo 3menol: Vao
e:
i I'Chegal,ai pegap~ das 13h p. C!:trLJá 'deixa outro le'k ["lelc" significa nlolcquc, ou,
.':i contcl'\tl;lalniente "I~pla"] colt [prep~rado] p: Ir'rom eles. " 'RaphaCl Kaulipg respondcu c:n
, 15107{2Q08As22h5~m: "p lamu [11!w,a com as ~ílabas invertidas] daqui vaijul1lo comigo ele
l' que vai entregar as 'bolsa pros menor?' ,
i r I' ."~ , .
J'! I "."~o
"';',:1 '.
I . . . ,
(L_uva,mesmo dia da prisão em flagrante narrada no parágrafo 74, também
pa.gri'lllte, em no bairrq de Laranj~ir~s',:nesta cidade, Joacir Almeida Vieira
11H":!,"~::J\irii'pr, ._",vLopes Faria e Paulo Henrique Torquet? na posse de sete quilos de haxixe,
;toianll ep.tregl~eS no Paraná pOr Hennisson Avelino Batista para entrega, no Rio de
Oliveira Loureiro, que pagou seternil reais pela partida do entorpecente.
CJs.i·,tI·<lnspc)rt2~dor",s ,Presos em flagrante foram arregimentados pelo próprio Herinissorl
jup.tamente com colaborador identificado apenas pela alcunha d~
it.i:JjiC~ct~u;,CO!Ú811dcj,u .• empreitada até acj:1egada deles ao Rio de Janeiro/RJ.
;. " '
"I,'
,. j. , ,,;
1!~:h~;~~I~i;;K:~l~R,Loureiro e Hennisson Avelinó 'j3àtista arquitetaram 1\ empreitada por
d desde 15/07/2008. Aprirneira mensagem foi de Bn.jno Oliveira, em
, '
J~~llrl1!,'j~,~' ,indicando que jádiSpunl1aJ'i~~ ,fi.mdOS autorizando a remessa: \,; POd("'"' ~
• I ,. • ',
, il
?l\v~iia~o~reiro. autori~ou,o
1
eriviQ de sete
::i 83::f Ern; 15/Q?/.?008, às 13h35!f(,:Bruno
'Pod, m~nda ate
i,.qml o 1,' estes refenflos como mettq~; cqmo ~orma d~ ?lfrar a.lmgu
agem:
para Bruno Oliveira dados
I~' 7I:netr,o;". ~m 16(q~/~008, às 12h~8!p:,Hermls~on Avehno. env.lOu
O~l~VlO de fundos; "4g 0113 cta 27833-7 ltau. dae m passa
o valor p sob q e
'banc~nos
e quantidade,
a , b : 1 f às 12h56m, Heqni sson Avelino confilmou a remessa
,,!::,I,l~l~'rn~la da qi. vo I manda 7, noix ".
j ': ;.', 'r;
-:
irc
"., .. "v8, às 19h, 1{ermisson Avelino cobrou de Bruno Oliveira Loure
rr
depósito: "E q{ irmao dposilo?m passa o valor. .noix. " Bruno Olivei
informando'i) depósito de três mil: reais: "3r"; enviou, ademais, en'
mensageri~ com informação de que depositaria mais
,quatro mi
ali ja 10 so' '~sperando o lek acordar p. Deposita ... JYpo, q 'ele fbi p.
'''''"LU .... Eu mesmo v!. ". .
I i
a:
Hm'd aquel e dia, orie).1tàndQ~o a enviá-los para .0 bairro de Ipanem
"1v,(I1!:ir!1~,~!r. ~'~I~g(I!' 'Ix" p.ipan erna,. /' '
r. ",11 /
.,
1.1',1"",'·" • ",,,,,
ir\.,\", I: .
1,l 1:" ! ':', .
de
8/97/2008, ~s llh27m , Bruno Oliveira Loureiro recebeu telefonema
i
T~
a. T3runo 0livci ra lhcorc lenou
E~rn,é\o~l:>.tl\)iQ Lores ~e Faria, que avisrlVa de sua chegad
l
nu!!!,'"",'", , S ã o Salvaqor, em Laranjeiras; <f, às 11 h46, telefonou para pesso
"""";"',~~:': ~:.Çli:,~,.ir,tifi'ici~daJ ' 'ficas se pronto para fazer '<.?ntato presencial com a
~'~~
,'i'!~ii!,Íir9, eq.I,$se
"c, rlecl,bimlmt,O, do entorpecente: "
!i ! :,:)
"
:. I .i,
,', I' " aquelas ,sedutoras ["mulas"] vão piar ai! Papo de cocin [cinco
'!lh:l !!::I,'!' 11"'111 , ::"1' I""il'",,'' ' ' ' ~,\l'"J,,' invertidas] 1'10 máximo. HNI -'Cinc
o minutos? BOL - No máxim,'.
; I' . ,/ . I ' isso, parceiro! BOL - O Tony lJão tinha te deixado avisado não
• I! •J?:i /., , I • vim, parejatentar hoje? 1mI - É, lizané. Mas vali te falar legaL ..........
deu nem o papo legal, nâÇJ,' que era para mim ver a. visâo. I Ele/ : '-
" ' '
":'),:1
'o, "\
I I;
II
1/
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I I I, I ! ~,
! :1 j:l i:,;
: I:. ii . I, i. I I'
otário, mahé! BOL ~Eritao, liga I
" :,'
para as outras evê
,; "
logo se-, lei
,I ' I " 'I' 1- ' \ " ,
" lá que ele v,Cji "piar" a,í ,e tu vai HNI ~Xaleu, va1eu,daqui Cl I '
l
J'Y,I+OV eu bato pra tu, BOL - Fica do aí que quando elas lig'w'em ell me
te ligar aí, Dk~ "à'nuibs 'nÓ máximo, Eles já estavam dli ~m "ipa' "
llparlema). (. .. ) 1,1< " ' i ,
1
,~ , .~.
" I:'
i; :' ! ;,' ! ! i :1,1.
I: ,/ I, 'I, ! . , .
1~~~~@:ildlgO !(:leíi5nic:o, de 3Q/059áo8,"às Oh17m,. Guilherme Francavilla e Claudi·)
travaram longa discussão sobre a venda de lança-perfume c,
• haxixe no Rio cI~ Janeiro/RJ, destacando-se os seguintes aspectCls: (i) o
atiiguLfa',a de baixa' demanda; (ii) a vencia em atacado, para traficantes c' c
,pgi~é:i~:'.!hl~.s, inais \uc~ativa que a venda avarejo; (iii) o preço estaria repercutindo D
.'esltoq,ueS, fica clara, no diálOgo, a subordinação de Claudio Machado Vasconcelos
: LiBlii.í)piOlh,ci J.!,()1Jj"reiro
, '. . ~ ~
ainda. Já liguei para vários amigos e eu' estou aqui como ... mmcaficO/A assim,
uma semana assim parado, parceiro. .c;FLR - Ah, entendi. PÔ, e o's amigos a
na "G" [Favela da Grata), nada? CMV .:.. Nada também, não querem ,Ihd o
.,.: ' negócio. Aquela última vez que eu fui/á, que encontrei contigo lá,' enlãc .. :
tipo, o 'gabulho deu uma enfraquecida, parceiro: Porra, Ilunca ficou ClSS:'Il,
estou aqui uma sem~na com o negócio aqui. [lança-perfume] ainda Ic.'c!
maior prejuizão' essa semana, parceiro. GFLR - é, o amigo [Bruno Oliwi,'a
~' ;
Loureiro] me falou aqui. Nem lá na tua área [Jacaré) ninguém quer n50,
também? CMV- PÔ, até lá, irmão. O amigo ainda falou que tem "cocil1'~'
[cinco em sílabas invertidas - cinco caixas de lança perfume] lá. Hoje ·'U
es(ava lá e só "para sábado. O bagulho paradão, tipo, daqui a pouco já ciar a
~ I, i [c~yga nova remessa çle droga], e o bagulho fica assim parado é foda, I ?
;
~~(~ que botar logo tudo para afrente, parceiro., Na pista é fraco., (vendas ,\0
I:~'lfejo], o.bagulho é s~ os amigo~ mesmo [venda no· atacado], e os amigos n/o"
i" !e~lá'nem pá, irmão. GFLR - E, na pista é fraco,' o bagulho é os am(;os
, ,i
im~smo. Já procurou saber lá no Santa lá, mané? [Santa Marta] Lá no Sa'lla
os çaras agarra também, mané. Acho que os caras está sem lá. CMV - Eu
, jiqu'di. sabendo que lá tinha, não sei se tem mais também. Não cOllh'co
ninguém lá também não. Tu conhece alguém lá? GFLR - Pô, também n I,
conheço não, pô, até conheço, mas ter que falar com os outros, para fer
com'os outros,éfoda, o bagulho era conhecer alguém lá mesmo, Caralho, '.: o
~ ,
-H :. 'bagulho é doido né? O pior é que está piando mesmo. [chegando nJva
: re~~s'sa de droga], vai ficar um montão, ai. [estoque encalhado]. CMV - l~
'I isso. que, eu estou falando, .o ,amigo ltí [Bruno Oliveira Loureiro) I:cio
en(el1de, parceiro. PÔ, já levei maior prejuizão e ainda vou ter que botar do
ainda,. essa parada àf, pô, o cara não entende, parceiro. Nãc; pode
::a~rYqrc1clr, e o que que eufiço, parceiro,pô, se está tudo aqui parado. Elo 11,'
tem hora que é hora boa, tem hora que é' hO/'a i ruim tambil.
nS'ifnr*!sn·zen.!te agora e~tál sendo, uma hora ruim né, parceil:~:::GFLR - é, o '
Oliveira Loureiro] é aquele ritmo, mané, tem que ser rápido, 11 é,
'Jg'u~l'e , , ' , "I
",' i ,,?1f
'Lco ,I,v',qs
" s,eprocurar Lega
' I a~'h q,' cara [compra
" dores ] ,',que
,I' I e i ,'
'1,','j ilfii:u'17al'ce, i,f,'0,.' agarrouné? Aquele lá, te p,arceiro, b, Gordi1ho [Roârigo dfl'
mas, naquele preço, né? CMV - E, ele n?'i!"-ligou aq'ui, mãe: Aq1ide
.' ,eu fi'"
:J.~·'·i~Çq;; 'I
a ,e/: Ita' Ifla,uco, - " como nao,parcelr!r.·
nao'tem - " '.' Eu ,tenhp
I '·1
que vender
, ,a sete (700 re(1is a caixa da lança-perfume) para e~ ainda botar 11m " .
., ,'parceiro,'dopejuízo, não tem como... vai lá noi~utroamigo, i, i
all/í.g.o,w:Ii te deixar forte, parceiro, que eu não estou' nessa condiç '0 'ii
, I1I j9u,f0~erlteadiantar e meatraSCl!; não.' GFLR -;- É, é, nem lOS,
,"!m,'gL'~,',la na G [Grata] os' caras não querelfl, não? Nem lái na ','C", maré? ' i
. 'estavpm querendo cem. [cem caixas de lança-perfUme] CA1V _ \
11':,!"y,,,p'CJlS, daquelas "tevin " [vinte em sílabas invertidas - vinte caixas de 13.n~<1- í
iYS'Wl!pe J eu liguei para lá hoje de novo, mas,! tipo, ar1!anhã eu, vou lá que 'cu' :
merrauei com um amigo lá para ver outra parada lá, mas an;anhã eu já vou
se vai ser OU não. E no outro lá, na minha área lá, também e.\ ,i
, Ele,n,qo entende, o bpgulho, quando ele esta~a aqui [quan )
!
!I\!IIIilll)liI~~~~'~!~ive,:ira" LourelrO estava solto] erpoutro ritmo,
era outro preço, agoj"'/i
, e~tá caro" nqP é mais o mesmo.(itmq quando estavq aqui. Tem que,!
!~li;'il:::!)':i:!rl:!iiiWII' esse bagulho também, irmão, ~!r [Bruno Oliveira fqu,reiro] pensa']
"
,I,' '\
~i:nM:!~/lS1·ÉRIOí·~.úBLICO
-. FEDERAL·" \
li ,,'
e o bagulho ryã~ sai, parceiro. GFLR - É, sabe por que ele [Bruno
preço
Oliv(:ira Loureiro]. nqpen tende, parceiro? Porque, se ,ele for jogar o
vende nr mesma hora, entendeu? Ai dá para fazer a correria,
f! ,'e'nt€!nde'14'? Af oteupr eçO.,; más o, preço 'd8ie [I?nulo Olivei. ra Loure
I
iro] sai na
"~"I - "I·'
.
mas se liga, /'falá "nova", lá [Favela Nova Holanda] ;os caras agarre
! I , -- _ -
" .,sr tiver qs contato lá, os. cara apanha. Fiqueijsabe"do que (
estavcy;npeganqo aqui, com o mano aqui. CMV -Foi d~as [duas cafxii
,.
perfume] para lá; essa seman a,com 'o amigo lá da fenha, lá. Eles
, ' " ' , , • , I
, ','
o meu' amigq ali, e ele falou que eles estQ1jam pega'n~o a.li.Que eles
qu~{j:pn~, ma~qstá trallqüilo, cara, se eu jicari saben dode alilwl1
a .para cu ir.!
t~'adiantar,valeu? CMV - Já é, ele []3runo ' Oliveira Loureiro]
tem
[droga] está t/Adoparado áqui, não es (Í
Í111 •• ·tt"m ~âis rranqüJ1o ... o bagulh o
b e .
' ... , ...... , o,cii4ê? Tem que aguardar. .. GFLR -É o qu'ee u1tefa
Loureiro] quer rápido porque lo preço dele sai rápido mesm
'ráDi% . . (. ..) CMV - Tem que ir, atrás rios outros, os caras ni ,)
C,!lf8ild.é,rh fiUel'on,e. Já fui ali na' Urca atrás de' um, agora eu IvOU ,ter que \' ir
..... .te/l1 que ser toma lá da~ti [pagamentoil~i~ta] ... (, baguli.·o
e
.•.....•.. . [haxixe)", parece até umjiocos.l GFLR :- Porra, mas é porqu
i;f\i':i"·I~,Hiif:l'~mqí··!~.u.mui,t otemp b,'car a! Quandoch~gou, era o pânico, parceiro, ou /1110
que tem
!i;!i{tb~1.l'I:tQ leiryq;'O.· .,.quandO, chf-gou_estava opâni co parcei
ro, tu que guard
séiláo/lde, tu. enterr ou 'ô)lágu lho~" irmão• [a qualid ade da drogaI era .boa qU3Il ')
efll do temF' 1
,,', I. .
!fiml~i;',:1i:ll:l!I!
. eatémilagr
~;~!~r~~i~!~g~i!rJ" narec e, vou mostrar: pará ele fá
umjio cos. GFLR ,-lá é. (...)
e vá o que ele "oi
I
.
Bnin( l d'
Si) ,!.';
I .,
I, II
. . . L811~,iiU de IQUP la
"'I. " , i,quk, i~sO,' i li!
.'do~ BOL- ;,' I
I
t' ;.~ ,
,I {lO
','
;
i I
'
ue está lá, vqi sair s~s ete hor as, mané. BOL - Tá tranqüilo, já rcsoh
, m'p{f!q a Clque
J~. GFLR -.f u mandei lá par
i/ár' irzané. GF LR - Jq resolveu? BO L- a, lá, BOL - E. GFLR - Você tombé·
;
. I~gqr lá de cim a, lá,: ,lá par a cim
:' L - NêiJ,-:-
.' GF LR '-M and a, parceiro! ,BO
', i mahdou? BOL ,~Nt!p, não, não ,GFl:R -: Am anh ã você mpnda um
fel
iiip~'r( ieir o;ri ãà iteiry çqm o, par cei; o.
duas
eu ,'tenho' que comprar as Qutras
'I !11~~~r o dinheir~ pcjr,a :mim por que chegar, lá
aí qué l~epois eut~ dou ql:ando,
,.':liliR~~fP?,~ns.BOL,.c;'ITirai' rJ.o teu ~nda~ o cara Olp ara levar s':'s
9Üll o, vou ilm
,.\!::!HP;A~ par celr p?,i ,Co mo. , que eu
LR - Nao, nao vou mexer Tm nad
a m'r ,
:,' i , : 'i i":'\ p~f!1a
s (R$ 600,OO),parcelTo? GF ão, voc ê r J
p~ri :;ei ro. BO L -: Pod e col oca r que eu tenho ali guardado, irm
:", l:ii pra r que , 11
da, 'pa rceiro. Pode botar do seu aí e co'm
,.,' ., li:: 'vêi i:~s tar mex end o etn 'na
xer em mais nada não, parceiro. ( ..
)
, ',' dar. GFLR ~Não, nao vou me
m a discutir as
1°/0612008, às 16h33m, no qual voltara
a ind ago u de'
~al~it:am:,aVâJil1 em paralel o no Paraná, Guilherme Francavill
osta'protelatóriQ:
'-""'< OlJ' " li-oü:reilro' sobre partida
,
de haxixe ["dog"], mas obteve resp
,ilR'rúno '
111:'t!:I<',',',I,,' ,I I
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"!~,~,~qGrlÍ ~::?i',G!FLR: -::ciI1QÜ'enla,";néio! JGb], ;'.J.á ;é'~6.GFÚ ..'. T(fi~do rápido
11~,manr''Ii (.}JGCB -Tá, indo! mais ou men~sJagora está:
r. " , , , ... I ;'!' ' " " .
nmlrn'GFLR -E? Valeu, ientão. i:"'"
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npper;~~o das investigaçõb;" im 'vend
, , • diálogo, tele'fôp,ico, ' travado: em', i ~/09/2008
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(,!.s,j~I",~,1,~mlici~,çlq1nlé:lio,LourençQ. Ramos da Silva Júnior, Helio Pereira da"Silva Filho,
1:::'l'Q';.'';·;''; 'il' . Bezerr~, Claudio Machado Vasconcelos, Thiagc\
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Angeiras e João Gabriel Cristóvão Barbeitc
,i 'I: I
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iL\.""llllOda! Silya: ~pniot apoiou Roc\rigo Gon'les Quintella; Helio Pereira da Silva Filho,
8(:I:gi1o' :R~Üón~~,,~qi:rcs e Diego MElrCiues B~zerra apoiaram Henrique Dornelles Fomi;
.I:-'l~~lllU: Macnac\9YasconceI6s, Thia'g~::Ribeiro Oliveira Barreto e Thiago lv1aci~1 Angeirirs
:tr\;i~l!ii.~i~:~'~)~l?runol Oliveira Loureiro; ,e João Gabriel Cristóvão Bàrb~itQ apoiou 'Guilherme
1'\;1 ''Lamou}e Ribeiro, iI I i !
COITel.O 'eletrônico d~
5/08/2008, enviacE.t às 14h07t: Rodrigo
'outrO, intermediáiio de drogas, ,cujo log é
i\'~~~~~~~~~f:~~~l ' , ao Rio de Jalleiro/RJ, pagasse dívida mediante
t' , ,, ,cjuireJliC()'Rm;~os 'qa Silva Júnior e com este :resgatassc parti dn
"
," Gil mellsagem: ' .
" ,I:'
,'1',"":"
, :. ",
::~~t
Hélio Lourenço dirigiu-se com Rodlig~" Gomes Quintclla a)
U/i. ;!~e!"opbr1:qH)arl\Q:rj:~\llnônt a fim de apoiá-lo na recepção de Wesklcy Fernando Oliveira 'ê
11111UlaI iJ)rpy,énJi.e nte de Uberaba/MG que embarcou no dia subseqüente para B~I'J
. para Bruxelas, Bélgica, a fim de concretizar operação Ae comércio,
, desctlta nos parágrafos 15 e 16 desta denúncia" .' " . '
I " , I I,
,'
! "
ilill:I~I;1!1~~~:j~,(~~:~IifM~(~)t)~~1~Oil~)~8;~I[lm,d!" 'Confins,
'li
'.Veskley Fernando Oliveira e Silva foi presoelll h~gr;u1te
ll1:d1,0
em Belo Horizonte/MG, com vinte, e sete lul
TI
,
~Ç.
'.:
10 1,' Hélio' .' lmUltinhl) contato :Ereq'\icllk cou,! llçnriquc DOnlcllcs .Forni, ctc; lj llC
RoClrigo: Gomesi,Qpintella era o prj~cipalfoniecedor. Em, diálogo telefônico de 1°/1 012008,
às '16h21m', Hélio Lourenço revelou receio 'de, falar ~o I telefone diante de indagação de
Henrique [)omelJÚ sobre sllprim6rito, ainda
. ,! \ 'i'i .;':- . ,",: :
que
cifrada ~ contextual:
i • . 1
~. I
,i '\., i
.: " -\
(..J) HDF: E aí? Chega aí; vamos dar uma corridinha, pôl HLRSJ: Pó, ClI
vd~ ler que ir lá na Barra visitar um amigo, coral JJj)F': 1'ô lIIas passa oijui
a~ie~" cara. HLRSJ: !;Vão, eu vou ter que ir lá rápido e vou aproveitar que eu
vdu pegar uma carona agora. O moleqúe se acidentou, cara. ( ..) HDF: F aí,
., .: . '.'aí então ... então çieixa pra .. ':
HLRSJ: .4 noite? HDF: Não, caral Mas bem
" tarde então, card. Porque; pô, eu vou correr soZinho, mais' iarde p:1SSC
. gente zoar mesmo, trocar uma idéia. HLRSJ: Tá, tá ... aí eu vou "CI
com a mina tpmbém; aí a gente conversa .... RDF': Não; passa sS lu,
:;\/nu'l'her eu não cçmjio em mulhcl; IJIIo., HLRS.J:, lá. HDF: E aí? Nuda?
:n!+-~'f9--' .É, careil Depoisa genté Conversa! ( .. ) .
,
1
:/ ;;~ • o·" /
',1,,1
de .Janeiro I
.I '
.1 '
;[1
, i ;', I, •
::.,[. , EiPF: Enteridi, e ' n t e , " A1alltélil c~nlato comigo ,porque eu, fÔ /1"
J
i f "" !i!"1 rl~~·: Então, jájn~,. , cOln\'o,/ln~enil1~I":os menino já pt1SSaran: pn
!
I,
,'/"
,'/
Õ~~§;ll~~.'I~0:@ich,ac:lo Vasconcelos :atuou, durante pane do plóríodo das i,nvestigações,
'lP')1,~99\'1 e,.!j,?n'l?a' , 'd~ Bruno Oliveira Loureiro, tanto na supcTvisão dos
\t~l,1~Bcirti~sl(~t~i~\le4'~~i,dc)s, ,):'araná',quanto na concretização de vendas de bnça-perfume a
,n'o Rio ele JaneirolRJ. De meados de junho a-mc~,dos cle agc)sto
,\~I!fi~latq~y,t,1IcttaC\(] foi ~ada vez menos ,acionado por Br~l11o Olivci r;! L(Jlll'dr~, enl
if.Bí~êr1i:!~,,' de proventos de venda de drogas.
, ' ' I,,' ." ,I •
, '
~ ~f~~~~J~~~~~ijf~~t~~~)r~:~i~; (':
pessoa,
pris~o ,não, identificada,
en-i'flagrantedos
I
ao Llltimos,
dois Paraná,na cjlljlrcÚada
em9/08/2008,
treZeI)tqs ~sessenta fracos de lança~perfUiqe, cçmforn1e
denúnci,a. Os transportadores haviam rCl:ebido a dro ga
"l)'CI'''V, B~ltrão(PR; os que conseguiram ebegc.r ao Rio ele
I'
\"-!:W("IO ,v+'f(;uaaO Vasconcelos consignava partidas de entorpecente ri ivlil~n() Tu vnre:
Y"114~ a varejo, ,havendo,I
em m~ados
I
do ano de 200.8, sofrido desflüquc nesse: I
~ .
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I I I rI ~I :1")':,: :~ "I i::
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,UBLlC O FEDER AL",!' I:, ", I 11: " !
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Rio'de Janeir
~'i:!!
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i "."í I'
f,M',f'l'\\:I,:, ','l-;'fJ>-,,,' 'I ,Oli~eira Bilrreto foi :preso em flagra nte,' crn l7 /0~/2008, ao ntu '
i[;HPclmo'!~i9'r~~!:0:1:'~~'!\r'arisl'p',or,ta'dora ,'Larissa Lial dos Santos
para recebi mento ele partid:.t I",:
sson Avclino Batist a, 1 la
[:;(e:ntIJITlectlri1:ê .!clv.!J;13nlllo . Olivei ra Loureiro adquirira de Hermi
:«nJ.plry\t~c~,a,,][l<l,l:r,?iqa;'ncIS'IJ,lj.·rá'4~a 52 desta dCllújl.cia. 'lJ~r,'
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ce~tÔai .. naum poso .fi/a Çq..»l a:respollsa de~u(jo ..ja falI! p ond vau .; 1
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ta ligado .. p naunta contec " No mesmo dia, às 14h16111, Bruno Olive
LOllrJ~irCi',J:~sp,cljj~l(j\l com mensa gem SMSq uc design ava
pessoa ele nO\11'c Thiago Cai ;10
re(~el)\çll: 9I;ls!ct:r;pg*~,~,e,forneci(1.à seu telefone: ''7f5188523 Ihiago
. R1W dias da Cl·UZ. j,,[cie.':"
~!U'.~r,",V;JO, às 23h22 m, Thiago Ribeir o Olivei ra Barret
o recebe u, em cli:'tlo,;,>o
~
Ui'Ii!:)i .~~tÇltb~J.<i'~'lflte:~pçp~a(io, indic~ção ele que ele forh dcsign rdo para a tarefa:
ação e nel~'
"""".,.,,Tlliagci,Ribeiro O!lveira Barreto seguiu integrando ,) associ
: .' .'
,'i81Mli\"',f!{lne!lUsly~' de telefone celula r no iniedo r do Presídio As.y hanco
de ferlar pra tu, parceiro? Pra tu num botar a cara e arrumar um mel1or!
[man.dar um menor de idade para ir buscar a droga}(..) TROB: Agora não tem
I,:
, '
.
como voltar mais, já estou aqui já, era! ( .. ) bagulho mal feito, irmão! BOL:
· Malfeito como? É sempre feito como? Não é assim,flão? NeTo é senjprefcilo
desta forma, irmeTo? Eú inal1dei os caril ligar direto pra tu, tanlo que 11 il1g/./2 11:
me ligou nenhuma vez, ... BOL: Me admiro você ir num Ildgulho u'e::sc
achando que está tranqüilo selllpre! Nunca pode achar que está tranqüilo.
parceiro! E eu sempre fui um cara que falei: 'Meu irmão, mio fica levondo
nada, neTo. Manda alguém levar contigo.' Vocês não acredilam! E voi.·ê já crc
pra saber disso há muito tempo, pois já aconteceu isso contigo. Foi tipo igua
a segunda vez .... BOL: Eu te liguei 11m dia antes pi'imeiro e falei: 'Fici' lU
infra que vão te ligar aí amanhã'. O cara [Hemüsson Avelino Batista] fa!Ol
· 'me dá o numero pros menor ligar cjoi isso que Cl/fiz parceil'O" TROB: Sube
o que. mefodeu, parceiro? O cara [HemJisson Avelino Batista] me nianda n,el
nome, meu telefone e o endereço anotado com todo mundo, coela um com ,m
papei desse. Se tiveSse só com a mina, eu podia falar com o que quisesse.
BOL,: Te'm que tentar frIar com elas agora ,parceiro, mandar o advogado ir
,i . lá. Mas um dos moleques' não está aí? Tem que desenrolar com ele, parceiro
TROB: Já desenrolei com ele já, parceiro! BOL: E quem foi que te cague:ol
parceiro? TROB: Foi b'agulho de cachorro [cães farejadores]. BOL: Não, ma
quernfechou com essa parada de vir com os canas aqui, parceiro? TROB. Fo'
· a'milla, aquela pretinha lá, [Larissa Lial] JJOL: Caralho, foi aquela?! Tue
p,arceira, ainda, heil1, parceiro!? BOL: 7z1 tem alguma coisa em mercadori<:
, "'[6ntorpecente]? Se tive/; tágerq{ querendo, parceiro. Tem um cara ali que
"\"',~>~aga nahora, parceiro.yRO}: Eu não sei da nada disso ai r,ão, parceiro'
"-' Esse telefone aqui! Váriosjá rodou aqui por parada de telefone. Assina aqu
':'1 na porta. mesmo. BOL:' Então se tiver manda uma mensagem, parceiro
~. '. TROB: Fala com o Dimitri que ele sabe.
, ,
'i i.:. il', ··'i
<11',1123 > Em 20108/2~08, ~s 18h39m e às 18h40m, Thiago Ribei~~. Oliveira B_arrcto, ~r~so,
i ,.imas confiando na Imumdade do serViço de mensagens 3M3 a I1Herceptaçao' telefomc2;
!I:!lenviou duas mensagens 3MS concatenadas para Bruno Oliveira'LQureiro com pedido de
,I,; :'"envio de urp t~lf'foIfe celular, um chip GSM da operadura 'fIM e outro da operadora Claro c
; ;;' :pOgde,~a~xe:! i'E,'ae cara ve um tel ai pra mim um chip tim e,wn claro ja na promo," e 30 di
1!;!ll "U,:::,,/!, b9.r~axafe10re1ta [haxixe],' ai esse corre pra pingar alei da mais 20 da borraxa [haxixeJ
' '.!' !an 9,'chpp,iy!ho no jc o numero do amigo 8176811 1 e nos mas ai ve se da hj q senoo se
IoUfJJ.I,.:r;! li;!;:I:;~'ep2Wla' qll~}T! te1igq dps ve se atende".
. I',.!;; li;-! i ,; I,;'
I.,
, " , .
~J}Thíago Maciel Angeir2.':
, . .
:,. :
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,,:,,';;
1 ' . , ' "
: .•....
ros na posse de 124' frascos e, confOlm.' I
,.Pou so ReClondoiS.c, dos :'dois pdm:~i de lança- perfum i ,~~
,I'," .,,' .... '
1'~',';''','li_:''II'!,,',
,'",I,',I i,; ...,':"'':': ,''::')
ncolTe il,' mnda, para a arreglf fientaç ao ~o .envlo a.
.descq çaodo sp8.fa ,grafo s 33 a 36:Co
Silva, Di~go Teixeir \
Paplná, em 15/07!~008, dos transp'ortádôres i Priscila de SouZa Batista
Rodrigo Rain'iliriclo cL
Martini de ,Castrp Ferreiril, Tain~. d,e Aqui)1o Ott01Ú e Jonat3fU
em 18/07/2008, eL1
Queirós, na empre itada que resultou na prisão em flagrante dos quatro
frasc~s de lançr.-
Piraí/RJ, .yiajandc{~m ônibus prbv~ni~hte de C:uritibalPR; na posse de
720
'perfu me, conforniê descrição dos pa~á~afos 74 a 81.
. ' '1 ,.,
" ',' 1
. , 'í:1 ! '
.
vez recrut2d8".
Em cada uni desses casos, Tiago Maciel encaminho I.) as "mulas", uma
isão'logíst ica' da empreitada - Claudio Machaé
: ao associ ado :en~imegado da supervI .
de 15/07/2008 . •
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,I ' ,::/ : ' : ;
• ,! "
~lil,li:~ 111~liii! il,Ç~lá:udi9,f)r\>jqlIlO Iqí~l,o.l'iS'I(j':tel~;ônich, travado em ~3/~5/2008, às 9h38 enl1'.e,,'de um belo, :'
'-I do outro, o n,enor Roberto Felip~ Brício ' Daniel e, em i .
1'7,t~t\'C,}!. l\lJ.a':lel.u'b~uao, estes últirp.os receberarri, no. RiÓde Janeiro, dos'
l'f'Vf'[" . q~e
, '': ~i '
"~·ll.'-' - Ear, "joe ";?CM V,,, Tá ol1de? RFBD - Pô, tô aqui l1aque
le luga.; lá
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. ,(Aqu ela, pô; naque le lugar aqui, pô, CMV - Da última vez que ~
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-,~\!'-)\_"'Cdi' .,Eit soú a indicada do Frank. TMA - AJ,. e aí. tranqü ilão?
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~lm)lr~_,'\~~~;~lit~'~~' ~:TrariqÜilo: TMA - Ez'? falQU que tu ia me ligar.PRISCILA - É,
' , '" E clÍ, quGlvai sá? TMA - Pô, tem que ser para hoje,-brother,
i v~r,vocêaqui I1F' ~,qft'ti,:'n~ que pegc:r algum
ônibus aí, tipo assim,
,'",',,:,ii"),"lH, ~~~~~~f~ri~ Pau Ferro, que,-passa Ql na Taquar
"'.i:l~:r~:,:i,l:i c:, descer aqui na Pau Ferro, e
\01 's~ encontrar, ,~ J amigo, meu ia lerar vocês de tb;i atéJá ; mas,
h!antlisl'i:le llc)â:s iren:z, ia cçmversar com vocês, tranqüilão? PRIS ClLA
- Pois
liga1a ,joi o lJue,eu falei para o Frank, Inas minha mele não está
,I""im",'r'.'<Jil,;,,'e"eu estou sem nqnhum ',"puto ". TMA - Mas, vocês
pc/o ineno s
iv·rarzj.RI1doidois conto pCira descer aqui na Pau Ferro, daqui você
já vai ter
ir 'para todos os lugares. P RlSCI LA - ~ou ligada, '!I'!as e 1/
estou'sozin'ha el11 casa, jiiho, e não tem ningu ém que p~ssa me dar
d'oid, reais
:~rs174W:r~~:~: TMA ~';J.h, np, Caso teriam que te dar umQ resgat ada
lj, lan;z ?
;:
ler
• I "
qU,e ,
me '
dar,,
uma resgat ada aqui 'na Merck. TMA - Ele
;:j(all:Ju':'V,"".,_t;-< e' um outro ' inoleque, está ligado? 'PRISCILA
'
-Eu éstoll
~;>.I,~·'-' para ele que eu vou,n-zas a pesso a que vai comigo
ele vai ter
C/r'ru,ma'T aí, porqu e eu não tenho quem vá coinigo, não. TMA -
Eu tõ
/IJ!aao. 'isso~ só, q/.ie, então, vamos fazer o seguint~: você marca aí na
eu, vou ter que falar prime iro com outro menor, para ir já'
, !a~er uma viagem só, busca r tu e ele no mesmo li/gar, já é?
tua na
'"0>ylL ,<'I' - Ja e (..)
I
f seg~n~o~iil~~O ocorreu entre ele e o menor Roberto Felipe Brício Daniel:
. -,','
! ":,
,.;, I
i:
-
Ent~q,~ identida~e, né? i r~ Éf. tudo' bO;lftinho, 1!0 menor c uma mina
"mOlor, Valeu. ( ..) "I,
,i , I
,
" João 'Gabriel Cristóvão Barbeito, vulgo "Mão", exerceu a função de apoiador e longa
!,!/r.'f1I'"l.< de Guilherrn~ Franeavilla LarnçlUre Ribeiro. Ele executava ,as tarefas 'de reçebimento,
'Ç~'"g<:111, di";isão, guarda e entrega d" entorpecente negociado por Guilhelmc Francavilla,
, . . adquirido por este, ora em regime de prestação de cont<ls, Na
c:Ô11~j:gn2lç~I), '\",,",,;n da Zona SuCdoRio de Janeiro/RJ.
" '
"' ,
,
If/''''X à Oh03m:
-Fala, meu filho. JGCB - Fala, pai. GFLR - 1~.onde? JGCB - EStOlI
para a área lá agora. GFLR - ... E aí, já vollei:~:k;CB :.. Já;voltou, já
I ";fl.é');[!'U,,r' ,GfLR ,- Já. JGCB - Então, mané, se liga, hoje eu nem vou ficar
não, mané;. mas amanhei eu vou te ligar pra te ver. GFLR -
YUleW' @/;wu lá os bagulhos tudo certinho? JGCB - Ahã,. vou dar mais uma
eli! ágora. GFLR - Que é isso, cara! JGCB -.: Dar cem para
eú fiquei (je dar no dia seguinte, mas aí ele não veio me
eni~initriÚ; falol<; que ia pegar hoje. GFLR ._, E aí, lu deu quanlo para ele?
'dei quatro pernas, 'e eu tinha cem para o dia seguinte, aí dfifalou
,'I': ,:vi~P!egarai não pegou. ( ..)
I'i:ii",[ I '
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.~Ia.,~v~,y\13IefOr"lÍ,co, tTa~aC\or~ 1~/O~(f008 às 1,6h35m entre J6ãp Gabri~l Crist?vão i
W(J'i):l:arbeitoi ' identif icado~ i,i/usrraa ;atuação do primeiro na venda de' haxix e' no
, . I',';
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I,,' (.) HNI- Tu tem! "rache " [hrodxe]? JGCB - É. HNI ~Então eu
yóu querer
'três,t ranqü ilo?·[ três gúnnas] JGCB - Já é, HNI-. .Tá quinze
cada um~?
[quillZe reais o grama 17pCB - É, isso, isso, HNI..,. Tranqüilo, enfão
eu VéiU
, quen!,f três e talvez o Inoleque que vai comig o vai quere dois, (em
aí? JGCB -
Temi Jem. HNI - Tranqüilo, então, umas cinco, di/co e pouca
eu estou
chega ndo aí. (.,)
' ,
-'-Já estou aqui na área, aqui; se liga, tem um galo [R$ SP,OO] para
casa 'do''Ariel, pega lá, GUIL HERM E -PÔ, tá maluco, cara: espera
, depois voc~ mq dá. MÃo - Ah, tá, porqu e ele eslá me deven do e
:.m~,j:.laí5~Ç1r amanhã.: GUIL HERM E- Entüo, mas quand
o tu pegar com ele
·.iAh; td,'(porq2je eujJen sei que tu ia precisar. GUIL HERM E
u jmlciso, i,,:zàsaí iu junta tudo e me dá depois. lv.úfO - Tá bom,
te ligar parp ve;mina..conta para depositar um dinheiro pat~a tli
~),~,j~7'AW.bl''?1; U'V,'J..",W'CLV ;E, - ;;ô, por que? Tujá está
aí, cara? [Búzios] MAO -
~'J~f,JJ,J.j".m',
/j- Já subiu? MÃo ~ Já, mas essa semana eu vou descer de
',' vai acabar minha macon ha". GUIL HERM E -Iafa zer uma parad
a
/"L"~"",L! para tu com aql"ele mato [maconha} ali, pô. MÃo -
Pô, tu não
mUrJu;' eu subi. GUILH ERME -:Pô,
iafaze r um preço maneiro para lu.
U4,G);..,.., ' deixa essa parad a [maco nha] para mÍlil"Cjlle eu pego aman hã
'()u·ri~'n()"i.• de repent'!. eu {e dou até à vista. GUILHERJ4/} -
Enteio )á é. Vou
p.u,~:Ii'c("úrrpara lu. MAO - Só 1'011 esper!lr acabm
; estoll com jJouljuinho, meu
[muco nha] vai acabar, ,meu mato é pouquinho, vai acabar, eu
vou
!,.dé~.l'CI~r' e, vou ver essa parad a contigo. GUIL HERM E - Já é,' eu vou1te
esper ar
"_,_.,, então. (,,)
.
'i :
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" i
i:i
. - , " , . o':! I ' , 11'
" i Sérgi,o Pa,i0W a tratou com ~enriCJ.,ueporifelles em!riajs de wr;-a. ocasião da iaqlli~içãO
,arn:as qe fogo',;l?ara a defesa ~~boca c!eii:~o sob sua ad,l111.111strqção, ~o, dIalogo
telefômco travado:,entre ambos em 4107/200?, as 17h08m, SergIO Pqloma Indagou c\
',HeIl{ique Dornelles';:se ,lhe interesshv~q ~quisiç~o;por quatro mil reais, de pistolaTaurus, de
: calibre 40; Henriqljr ,Domelle,s refugoll,i consiq~rando excyssivo o preço, mas aproveitou
"I:parainfonnar que c6pseguira suprimênt6de LSD para o pontq de venda: "
,
\1
:i,
(. ..) S'fi:RGINHO: ES'cu(q, escula, tem uma parada aqui te interessa? Tem um
brinq1!edinho(arma deJogo] aqui: quatro mil! GREG: Não, não, tá doido?
Tô duro! SERGINHO.: Total! 'GRJj:G: É Glock? [marca de pistola)
. ,,,.
" SERGINH():"ºaê?GR~G,; É Glock?SERGINHO: Não, não, PT-'40' (pistola,
, ITa~ru;}calibre 40J GREG:Muito
,", i " I,
caro,
,
"
cara! Que é 'isso? I SE.RGINHO: Total, ,
:', total! G:REG: Taurus té(11 que ser dois e tal só! Fala pro cara que ele surt01i
,i: ou qat§u a cabeça logo~e manhã nesse frio! Arrumei o bike! (LSD) Ar,rumei
" i Cl brdC{etapra gente pasSear sexta-feira! SERGINlfO: AM Já é! ( ..)
;.!' "ir . ,.!
, ;',,:Hf'SF: FalaI DMB: Falq aí! HPSF: Eu lô sabendo que lu lava falando ,)nal
i" ,'],;q'ênlim qf no morro, cara! DMB: Não, jamais, pál Botaal quemfalou pra me
~......,.-_ ..
,. .... "'il': ·'::}ir:., :,:
i'i i 'i !',il _,,1,1 l. "i
,.i, ':t!;:\/i
pERAH" ',',' " "
no ES'tadí:)'dO Rio de ~aneiro
, ~ II ,! ,i I i . 'I :' •: : , ;
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falou,Nãofoi ele q~e ,nu)?,,'" HPSF: Não. Deixa iss~ pralci. (.:)
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RIO!P.UB~,qO ~FDERJl.L;,:.' ~i' I, , ' i
!'i
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::.' : I 'I, .i. .
'·2.4.2MileneTavares Ribeirol'. ::
'I, i, ; !
I
, \,
, Milene Tavares Ribeiro, vulgo '''Mel''" iNermediou, de 9 a 10 de julho de 2008,
trans,lçã,o, de ,compra e venda de lança-perfume entre Rodrigo da Silva Cunha, COl1;O
,,;compnw' e distrijJuidor não idcntlficado. A transação ficou demonstrada em múltiplos
li i,dllal(lgC)S telefônicos ~ uma mensagem SMSentre 6s dois associados. '
.. "
q.primeiro di,álogo ocorreu em 9/07/2008 ús 17hO Im, com a solicitaçüo, por Roc\riLo
Silvg Cunha, de q1le Milene Tavares intermediasse a aquisição de lança-perfunie:' .
R~dri~r ~~'r:Vil Cunha acabou por indicar, em diálogo telefônico, travado na~'7tê~ ~
, õ",
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'! "I :'! 1
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, , WI !, " "", I: '
,M!I~!STER!():P. UB1.ICOJ~~~Rf+,i, :,!', • 1:,( '. ,
, blica no Esladodo Rio de Janeiro
' ,"::"(:,,",,::,, !';J:!r,:' i ';",'
I,!'
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,-" ; ': ,', _
:,1," :' " , .:'
::IITJ,esnlo dia, às 18lJ, que queria éjclm,Jiri\' tr,~s sriixas de jança-perfiJme" tentando! al,tem' o
'!'código sugerido p6f Mill;ne Tava\·eS.n~:,m~itsag~m SM3,! rÍ1as SI; vendo obrigado,~.aluc!'ir a
lele' !, ., I '." "',"i "", ," -t' , ,
. , :1 ',I, !
i :
M: Pô, mané, afita dq moleque está fraca, acabei defaiar com ele. R: Caô'
M: Tq te falando! R: Mas ele não te falou aquele diá lá, contigo, pô? lvf:
I' Falou,imas ele falou qúe, tipo assim, miO era dele, né?Foi lá lia dircçcio do
moleque e que o que ftl1:ha foi, porque Ó moleque só querendo, agora, à ia
unida4e [Milene exp1ic!l' que o vendedor é, em verdade, consignatário e só
' a unidade,'por unidade]. Mas, mesmo assim, à. unidade, eu estol"
li>n'lm,;}n desenrolca;
I ,
à •unidade,
'
aqui, mas está
i
difícil. R: O quê? M' Ele falou
ci unidade; ~Í1tende1:l? R: Mas quanto? M: Aí, eu estou tentando
de óiel1l+ihlrcom ele; sete,'sete e meio, sei lá! [R$ 70,00 ou R$ 75,00 o tubo ele
l~l~ç('-l!!~r;l\'U"neJ O.mais; barato que qu conseguir. R: Então já é; vê aí! M: A r,
-,."",,-,'/-(/(i,s, se fQI' quantidade, tem como desenrola,:,?' Aí ele
'jaleij/íÇeiJái doze. 'Aí ele' falou: 'acho' que tem um
quantos pra ele? R: PÔ, então fala a sete [R$ 70,00 o
,'i""";\':i'il'i lez1z'fi,;t;lú(0?, Pede a sete! Pode pedir uns quinze [tubos], mané! Eu estou
moleque também vil' porque ia ser vinte e quatro,
,,t~rIJ que ser a sete! (..)
~!:illj~~;~:~.,~~Th~~;;;j:~l~~}~J:~::~:~~~:
;';,1
interceptados contêm Claros lndícioS"~_que MileneTavares
interrne<iia'ção' .?e aquisiçqes de entorpecente, empreendendo, por,'
~li1:i';\pr5íprjà;rijigi,'99,m~it~. tral1scrito no parágrafo 114 desta denúncia, ocorrcu
iilililt?f:gl'J 1Vl'~::'lH\(LO Vasconcelos e Bruno Oliveira Loureiro, e indica que
atuação como r,:vendedora de lança-perf"ume,
a eja inadimplemento de débito relativo li
<;t!tqm!e:ç,:rúe:;,l'!io ~:"I5LlllUU, travado em 16/09/2008, às 22b26m, entre Karina e
, corpêntou a autuação de Milenc Tavares, naquele dia,
i:~rf.Fll(p~iq~!rte. ' . uso próPfio, e sugeriu (lue a capitulação penal da autuaçilo
çonduta da autuada: ' . '
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Vai assinar? J(ARINA: Huhum! TlAGo .: Mas ro'dou rnde?
. Lá em Copa com vilj!'e meninds. [vinte comprimidos de MfJM A]
TIAÇO : Com o quê? l(A~INA.J:f(inte me~inas! TIAGO: Em Copt,?
DJcim a
segúnda? Foi lá que;~u assine i também! Eu assinei ali também duas'
vezes. E
agr~dece aDeus , ~é? Tá 'ligada? Quefo i artigo dezesseis! (..) I,
,- ' I ' ' i
. 2.4.3 Karins, , \.
,!l1!'l~rnp ;'<"' •. <c> 14h20m, Fabrício enviou mensagem SMS- ;;ia Bnlllo Bagarollo,
s~u compradqr preten dia adquirir, com pagamento à 'yista,
mil .'
"IQo'!pj:Jrirnidos"!-''',,lvl.ul\'= por R$6,50 caqa um: "o amigo quer mil a
6.5dim na mao". Bruno
PoiltIáplroj:I&~, em mensagem $,MS enviad a às 151146, c
preço de R$ 8,00 por cada
i\pc)cmJr!irlidc): 8 braco". ,
,
p'ô, moleque! BRUN O: E aí, Karininha! Pô, cara, se liga só: fui lá
"-"1LUV _".·
:i I
á .'.. táliga do? ... é pô, é pô ... é tipo que ele
tem, mas não tem
{!C()/ülriqéló.·de sernaq uela.: . naquela, lá ligado? [não pode vender
ppr R$ 6,50
I
. de MDMAJ KARIN A: rô ligada. BRUN O: Naqu e7/- i~
I-
... § •
,,~:! )'i;!':'y.>,,. I
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BRíjN O: t(ão tei1J c~!plO:KA,RlNA: iComo seria? BRr.JN.0:PQ,
'~ seria
!cinquenta centav?s,n:zdi~ para i cima [R~, 7,00 por compr inudo ]KAR
INA.
HuiIJ, entend i. BRUfl o.<'En tendeu ? KAR/N A: Ahã. Eletá dormin'do;'cara. Eu
i
, '"o,,:, '
l'
. ,lr, I
',' ;,::. .::
., tô :àqui na rua com a ([;amila:' BRUNO:
"0,:
" .'.:"
156. i Em
1°/06/2~08,.às 21h34rp, I<:arina pro?urou, no seguinte diáiogo telefôn
ico, agend ar
a efetivação da aquisição com Bruno BagaroUo:
1, 'I 'i . i"
.,
'. ,
. Br1-(np: PÔ, o Fabricio Ji;e ligou, né, mane! Só agwa que eu vi essa
parad a!
K,,,i," n' Ele fava comigo" cara! Ele fava querendo resolver logo
essa parc:da,
sumiu ! Bruno: PÓ, é, ta ligado? Pô,' mas deixa pra amanhã, eu tinha
te"faJqdo, cara! Eu falfa na festa é pra hoje o bagzJ.lho ia ficar meio
doido !
Traquilo, cara[ Mas amqnhã o que é que tem que acontecer: de tarde
resolver fudq;PC?rque ele sai do trabalho quatro horas, pra umas
êirzc'ó"h,?rtlS poder enqQniral~ ag~nte, se, ligou? Bruno: Tranqüilo, pô
I Você
~, .. ~v,UliU:IS tr~s.horas assin1, eu/alo contigo no MSN (..) ,
i!1,fl\llt~:~~:~~1~~fJtf~: í:l~~'
p,\lg~m< às15h3
mt.o,' mas7, BlllIJ,o
Karirw Bagaro
não/hallo
viae Fabríc
indicuio tentar
cloa am agend
Bruno ar llo
Bagaro encon
.) tro parac
local,
ê~m"jstra'terne,'o"o de, falar ~o tclefonJ;!, sugerindo que passem a se comunicar por
,\l!;;í{'1rraíi!~B.lt.a,. " //"' " ,
JJLHr".LY4." Qual vai ser, mané? Tá no trabalho? FABRÍCIO: Tô cara, mas VOI1
a pouco. Quero saber se a gente pode se enUontródâ. JJJJMlvf' PÔ,
'U.·Vrtu c;. cara? Tu não pode me encon
frar aqui /J([ Zona Stllnã o? Aqui
[Copacabana] FABRiCIO: l:ô, ma~ não wiz.ad iantw; .enten deu?
J:!JJ.MJl.~: Hã? Não vai adiantar? FABRICIO: E. Só i,UlrJ..lá
mesmo. [Fabr ício.
o numerário coqsigo] BBMM ' li' mesmo, ';'zane? Mas, aqui~ é melho
r'
. .iapra lá, mané! A gente iapra lájunt o; entendeu? Porque pra mim
é
w{./{J,lr '··!1m lá assim, mal)é, ta ligado
? Nem sei onde é que é. Karininha nem
é que é ,parceiro. É na tua casa? F/1BRÍCIO: Não, cara! Vou te
ali...' onde tava' eu tu e o amigo fá naquele dia! [preocupação em
'Cl,!rrune,nte'local de encontro ao telefone] BBMM ' Aê lu ta na intern
e!
'1 85
_..; , ; I, I
I,
''I' I '.r, ii!
,
devo estar indo aí prC/te encontrar. BRUNO: 'Tá, mas lá /10 Rio mesmo
lUla
I ; •
"
lá em
precisa ser aqui em Niterói, não! KAR/NA: E o quê? BRUNO: Pode ser
"
;i' . E aí, Kalcá? KARINA: Cozi? E aí, lI,lOleq.ue, estou atrás de você.
, I, .. tf deram o papo? RODRIGO: O Sfai [André
de Abreu e Souza] fá aq~
. KARlNA: Então, a visão é essa. Não preciso nem te dizer o que é, Ilé:
I falou, né? [cautela ao telefone] RODRlGO: Ele só falou que vocc
comigo. KARlNA: Então. é o que você queria falar comigo.
'",~<J.-~l".\.J\./.· Então, mps esu,Í contigo já? [pergunl<ls se ela
jú tem a dmgu]
buidor ou '
.' . . -H.,,' . Então, se quiser, até dez e meia, porque o moleq:w [distri'vem, que
i3.polo] vai viajar onze horas; eu lenho que ligar pra ele e falar:
vai vi/'~ se ligou? [droga está CO/H o distribuidor) RODR /GO: Mas ess,'
, é o quê? Tem que dar tudo pra ele agora /lO '''cash''? KA.RINA: Pé
, não, sei, erra.:. d~ repente eu poderia desenrolar' metade, se ligou,
Não! Des~nr~la.tuqo, Kaká; pra gente fazer esse bagulho, nó'
f~rte! Eu trabalho i~so aí mol~l1ho! RODR!GO: ?"
pegando;:1.01'
az, eu largava na mao de alguem a oito [OitO reais o gramaj( IFPl~
{ \
I
·:::.:}·~,~1
r'i,
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~',! 1 "
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"
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dividia todo o lucro '~ep~is. Mas 'tem que pegar nessa co~diçiio: hldO
rrlesll7Q
pra ~ós trabalhar essa P?rra junto e ia soltando aos poucos de cem
em cem
" [gramas1(. ..) . .
, ~'
, \,
,
(.) .RODJUGO:' Eu tõ vêndo esse bagulho aqui. Aue' horas tem que
dar a
respcista a ele? [(AR/NA: O moleque vai viajm; tipo assim: ele estava
aqui na
Barra, elejal ou que traz a parada aqui, se ligou? E onze horas ele está
indo
I, I viajqr. .. tem que dar q resposta antes das dez horas. RODRlGO: tém' que
der,
dois setecentos e cinqü,enta pelo menos? KARINA: Dois e quinhentos,
[dois
mil e quinhentos r;wioj:" metade do valor]. li' cinco. (cinco mil valor
lotai -
quil~ do haxixe] RODRIGO: Já é; eu vou ver esse bagulh
o aqui, mas eu
tenho que ir ali'na Tiji/ca, ali, porque o lIIoleque já tinha pedido, aí eujá
vou
, . Jz~rcw para ele vir; já j)ra abater, entendeu? KAR/NA: Tá, mas tu 'acha
que
é cer(9? Só pra dar umq posição pra ele, cara! O moleque vai viqjar;
está só
,. ".j" esperqfldo para resolv ú isso! RODR IGO:É
certo, é certo, é só achar os
",.'! moleql?es; tem que ir lá na Tijuca agora! KAJUNA: Ele vai viajar
as onze!
I,," .RQDRIGO: Ele vaidei:r;:ar tudo,
né? O "tromé" [metro com as sílaba s
.h'i);Zvertiçla- código par'a 'j kg da droga] todo, né? Mas não é pegad
inha não,
, iJiné?, Iq,RlN A: Pergunta ao J:fagr.rd,o, cara! RODRlGO: Mas é
aquele de
".-;..,c,,~,~iriljho bom? [indagaç:ão.sbbre.a qualidade da droga
. ": 1 .',
] [(AR/NA: Huhu m!
o"
,
I'
irir!2fi';::;,equ<~mll,"Y!U!.l",r'Xa.vie,:r,.
Leonardo Barbosa de Assis, A.qdré de Abreu e Souza; João
Christian Martins Porto Lussac e Luiz Bernardo Cardoso Neto
coberto pelas investigações, com função predominante de
Jaio,ejrol'RJ e, NiteróiIRJ, de entorpecentes a varejo.
pelo
p~o~nos. usam,com mais freqüência para referir-se, metaforicame
nte, ao
cO.rreJ:ia; ,D~ante da yolumosa demanda por entorpecentes nesta cidade
J1d
Te,'::éf <:do,res contato dlUtumo uns com os outros à procura de partidas de
, os
aos usuários' finais, ,o que ora resulta em vcnda entre
bastante comum em revend:.;:' cOllj~ntas, com a divisão lõ~,1
I
i :
. , ' , ' :! I ! ~,
,167, A densidade do, vínculo a~sociativo ;lãO é igual para todos os reveneled~r~s: ~lguns
I
I
"deles ,são claramente vInculados a rede, pouco op nada atuando fora dela, como Rodngo da
',;Silva~ Cunha, Bruno; Bagarollo Motta Moraes ,e André de Abreu c Souza; outros, como
i ,Frederico Cruz Sequeira Muller Xavier, fazem liso csporúdico de sua pertinênciaassociativ<l,
operlli'ldo com mais individualidade, O modus o'peralldi desses denunciados desdobra-se em
, :,"duas frentes~' que to.c\os exploram em medida v'ariávcl de um para outro: na pri,meira, eles
, ' à disposiç~o d~s adquirentes por telefoni celular ou pela Internet c recebern pedidos
,', ',',especí:i}cos, provi.dinciando o entorpecente, n,orn1almellte em pouctlS horas, e indo ao
'Iiencontro do, ' " em local p~é~detennina40; na seg,unda, eles se fazem pre~entes, em
':fc,stas e/ou n0tumas abastecldo~ de alguma quantIdade de entorpecente, anunCI'\l11,
Ul:;\';lll''',U, SU~ pr~sença e seu proppsito e comercializam seu suprimento,
l<lr7't;lfl>~ç,ala maior; pois sempre p,r6curàva obter <\ maior quantidade possível de
!';I'~Sl.ll)IÜl1y:l~to ,'da Silva ClUlha mantinha relações freqüentes com vários associados,
i,:illiít?yerIdc)':tan ITlúltip!ias ocasiões, diligenciado aquisição de entorpecentes de Bruno Oliveira
: Abreu e Souza e acionado as intermediárias Karina e Milcne Tavares
à.pilStecer para revendas a varejo,
: \ ", '. !
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'.''' .;:i, , .
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i ,i: ,
,
,
,
; "Ok! So lo esperqriclo ele e ja te falo! Já eh ce~to pelo menos 200 q eh ó minimoq falei a
,lide!"; às 17h08m', e\~ infonnou haver cçmseguido 320 comprimidos e marcou o,encomro
',i \pani a entrega do eptorpecente: "320, tç encol1lro 18,30 em copa, Ok?" , O adquirente
.Oc', irespondeu com confirmação do pedido! "320,darosa separa ae",
, . '
:172, 'Rodrigo
,
da' ,Silva
' I
recebeu, às 19h40m, mensagem
'
do adquirente, que ainda não se
,!'h~via::,dirigido ao ponto de encontro,com indagação sobre a possibilidade de aquisição de
•i:i:400 .' , ":rem como ser 400? ", O denunciado respondeu na afirmativa e procuro\!
, ": "Logico vem logo pq lO a,qui mo lemppum ",
Ç2ual é, cara? Tá dOidq}' CJi~1V' Tem como não, parceiro, Perdi foi 10
;,~rmt,em:'. Tem que botar 1!lc:!cYnO lugÍJr. 7 perna; e vou rú que bolar do meu
.' '. ; RSC: Depois eU te adianto, mais pra frente, cara, CMV: Tá
, ri(alucprT~ aqui como? Cheio ,de olho grande aí, tudo dando 'errado .. ,Perdi
: ",:;; )O~'aC(Í [caixa com sílabas invertidas] ontem, parceiro! RSC: E vai descontar
I ,el1'!,mbp? Tu semprefa? isso, cara, CMV: Irmão! Eu perdi o bagulho ontem,
! pcirceiro, Eu tenho qUe vender a.,7, Como é que lu quer que eu faça um
bagul~o pra te adianlar, e eu to lodo atrasado? RSC: Mas'presta alençc7o;
i
il
.," .' :
1 , 1 , 'sobre disponibilidade de MDMA. Diante da informaçã6 de que
,~~l~~~~~1 brancos, da espécie "trevo", Rodrigo da Silva Cun,ha
ilp\~~iiW.K<;s.e. rVa'. duas mil unidades. André de Abrelj e Souza indicou qt!e o
.~orn:primidq 'e, mesmo assim, não assegtl[ava a quantidade. I/~' ".
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I" '!!!'
200 micropiJntos de LSD, caçla qual a nove reais, ((diálogo telefônico tra~ado ~ntrc
<UilUU~ às
12hl0rri d!\\l.uela data expÕé; as tratativas: " •
1,'. i::: ::, .: 1. i ', . ,I ~
, : ': : :' '-, ~ i
. I (.) BIJMM Então, :qual vai ser. daquela parada? HDF: Dos doi} contos?
BBMM: Não, dos dois cdntos nilo! Dos camelinhos ["camelo" é, na gíria,
sinôj1iÍno de bicicleta, .pàlavra denotativa de LSD no jargão de usuários e
trafic~ntes] e dos cein! [cem' gramas, provavelmente de ha~ixe, ou,
altem(\tivamente, de maconha] HDF: Tu tem como Vlir'aquele negócio que tu
tem é11 ,Niterói pra mim, não? [LSD] BBMM: Tem, Pô, tá aqui já na mão, jé,
parceiro! HDF: Tu já pegou pra mim? BBMM: Já, ú';i1ão! llDF: Quantos?
[micropontos] BBMM: Pô, tufalou, aquele bagulho! HDF: Uma quina? [500]
BBMM: É,HDF: Mas aIo, cara vai fazer a quanto? BBMM: Nove ,e meio pr"
mim,' ;wné! [R$ 9,50 o'n1Ícroporito] HDF: PÔ, 'não, te;,jcomo ser ~ove, nela?'
[R$ 9,QO o,microponto] BBMM: Não tem, mané, PÔ, eu voufazer pra tu S21!1
ganhaf )wda ainda" I parceiro! HDF: Então vou só pegar duzenfos
[m~cfopontos] a dez [F.$ 10,00] mesmo! BBMM: Duzentos; elllão, j6 é, vou
'I levfr,1í os teus 1uzenf9~, HDF: Já é, pô, BBMM: E os cem? [pergunta sobre
li' outl'q
I!
cjroga] HDF: Do. {eu? [confirma estarem tratando, agora, de pagamento
I , ' .;, , , '
!, ,: ' de,.oqqa droga] BBMlvf:: E. HDF: Tá aqui, pô, E pro mesmo cara? BBM.'vf:
!'Ido.! HDF: Se fosse, já "pá" [abateria do preço], entendeu?
, !
. I . .
j:[:, 1 ,
n~)8ep~, p, C!'].lZ Sequeira Muller Xavier, vulgo Freel, empreendeu e executou, no
:o'e:ríc,rlri . 'múltiplas transações ele cOmpra e venda de entorpecentes, em
Ele mantinlla relações freqüentes com várics ássociados,
?casiões, diligenciado aquisição de entorpecentes de Henrique
. era devedor; conduziu, ademais, múltiplas empreitadas conjuntas
%<;!ê!,~eR(~~:~~,:~h!()l1)ecent.es a varejo com Bruno Bagarollo Motta Moraes.
I . , ' •
--'
,'!dc$ua pertinência associativa Frederico
! .
j '""
I,' ,o,
!<!:-W!
,
.1,
,
Cruz, desejoso de uma atu~~~o~",-:,,~
i:
Es\adb do Rio de Janeiro
. ,
I. !
192.; Frederic~ CrtlZ era dos· associados maiscautclosos em falar ao telefone; mas, ainda
" aSpin1, múltiplos diálogos telefônicos' ;nterceJtados elucidam a condução, por ele, em
I'. associação estável,cje transações com cIltorpec6ntes. Nos dÓis diálogos'a seguir transcritos,
i" . em,4/06/29p8 às 141128m, eiflli/06/2008 às llh03hl e em 11/06/2008 às llhl2m,
qLiais Henrique}Domelle,s FOrl1-\' cO,brou ·dívida ele tráfico de Frederico Cmz; vários
aS'pel~tc)s da atuaçãó:'C!e Frederico Cmzficam expostos, tais cidmo o reconheç:imcilto, por ele,
.' dívida di~cutida;i;~ temor que elep,utre da descoberta, po.rseus pais, de sua atividade de
.i .. " Yícito. d~" eI}JPrpecentes, o mi"dmcnto da associaçã9 entre ele ~ Wellingtbn Soare~
,I, Br:asIlelro, .~ .a clcnel'!- de parte dele d"que Henrique Dornell~s tem aufendo alto lucro merce
.' ,i : dá! atuação varejista de Bmno B a g a r o l l o : : ..
,I!: I ,I I " I , : .
'1 i ~,; " ' ,~I ..
.)., I
':','1',:: !! : ~ ;i~ ': .
;:. Diáldgo de 4/06/2008 às 14h28m:
,'I' (.. :)' HDF.· E aí, cara? Qual vai ser? Vai acertar o meu comigo ou nei~Cio
", 'I" nãp ',vai? FCSMX.' Pp, cara eu estou duro,' irmão!·. HDF: PÔ, o
. WELilNGTON.me contpu várias histórias. Que parada é essq? FCSMX: Que
parafila de história o q~~, cara? HDF Que tu la falando pracaralho de mim
.,'. .a,{pr~s outros! Qual é da parada? FCSMX: Qual foi, cara? HDF.· Qual foi o
'\'>§l.!ê'?i'Pica falando de mill};Pfosoutros, aí! Qual é da parada? FCSlvIX'
.....' ~;: 1['ulpndo detu o quê? Tá maluco? HDF: A tua é essa, né? Bola dinheiro no
,I •. b~lfo.;"mas as contas que tu tem que acertar tu não acerta,' né? FCSlv!){:
.:!: pirih~iro na bolso de quê, irmão? HDF: Como é que lu acertou oito mil com
: :TSehi,':enti'ío? FCSMX.' Ah, pára de falar besteira! Você não muda, hein? Você
r :'frz'1 da, hein? (. ..) .
\,.-\/'" . -'~
'+~il~ilJ···1:, .
ERAU.·i:.':.' . " ,
ReR~lbliç:a'. noEstaêí~do Rio:i de Janeir o
':
I·
' L r:<;:
"I
1,,:1
. I,
. ,
' I
i 91 '
I i : :':' I, :.
': ',O
, ' ':1 ' I I
" :',:: :1 :" ~átJiiIdo o quê, irmao? HDF: Vou ter uma
atitude contigo que tu não vai
r· :, I' '':','': : ,;
,
que eu tô
f1 :fij!f~SM::r.· Pô, cara, vou te falar legal; eu tá numa situação, assim,
ro aí a 111, cerlo,
"'·/.,i.l1glJwdando os outros me pagar pra ell poder levar o dinhei
. !' :.ii~mqo,? Então, assim que cair pro mim, vai
cair pro tu também, lá ligado?
Dá dia! Dá dia, irmã,o senão eu- lodo, dia eu vou deixar um bílhelc na
HDF:
I:
,
deixar
tua portaria, mano, sem neurose! FCSMX: Oi? J-lDP:,![odo dia eu vali
X:'Tá ligado> Henri que?
!in] bilhete novo na portaria, sem neurose! FCSM
lá, que
Tipo assim, né? Naquela vez lá que lu meteu a mão no último dinheiro
você tem que me
" qj./e nós linha; né, resolvido, da melhor forma? HDF: Mano,
tá
I,.il . darl;lm barão e quinhentos e me pagar, isso/ FCSMX: Tá ligado, irmão,
parcei ro, pelo menos
":, l(í;aq9; eu vou resolver esse negócio pra lu logo mais,
que dar dia,
'i';' u/1Ja:parte logo eu vou te dar; tá tranquilo. HDF: Nada! Tem Fred, tô ficand o
,',' ~ora,!,tem que dar data, sem neurose! Não agüento mais não,
:.:! isatu: "do, pra 'eu entrar no teu caminho eu
VOll ter que ter essa atitude. O~le
'. ~ia você vai me pagar, mano? Dá o papo. FCSMX: Hoje é que
dia? Dia lO?
ro?!
Até o fim do mês eu vali te dar mais um dinheiro. HDF: Mais um dinhei
tudo
~u tem que me pagm; Cara! Vai ali no amigo, pega o negócio a 8, vende
',ai, 11 : e não me paga, mano! [Henrique Dornelles
refere-se a operação de
Soares]
Ie:-,e~da efetua dapor Frederico Cruz com fornecimento de Wellington
· r.i
._ ;'
....
(,'o
"._~_ ~~.~ .. ..
I'
; i I
',. I
I
,
\
n: os?
F: Seis horas teu dinheiro tá na portaria. G: Vai deixO( os mil e qllilihe
" 'i'
ten de .
'~àbe o que qU,e eu acho engraçado, cara? Sabe o que é que você
.
. ca"a? Você tá pagando reclamando,; você tem que me pagar feliz,
aton :
, Tá maluc o rapá? Tá botando quinze, vinte mil no bolso do 'Welin
ao :
'i',,,,I,;~'r~ hora aí, rapá/ Tem que me pagar é feliz, rapá/ Seis horas/ [referência
:,N!.druj:J' en1:o. da assocjaçãoentre Wellington Soares e Frederico Cruz)
' .
. \ '·'1' ,', . .
,
-. ' . '
.,~,
,
,
.
,
I" : " ,
,travacln em 5/07/2098iàs 20h3,9, em queilVellington enviou preposto'para
rec:eb't'lf dir1fie:,iro Frederico, dx~Fco)1 quelipa. viajar para. s~prir-~ef ,que; lna '(olta,
pdJ:}lUltl de entorpeçentes a Fredenco. A referencla,. no dIálogo, 'de que o
reais é cifr"df\"c~jno tarribém a referência ao "sete da fé", ~ue indica
,r~rn'!l~l':ssY!*lde valo,r múlVPlp' ~r sete; ~,mençãoao filme do h9memve~1e,ao que
n(",v,'1 Hulk", alude ',à idéia de fortalecimento,
I • '
que os associados
• < • "
'I
usam como ,1 'I
: ' I ; : ,I !
i.i ,
'I,' ,
. iRSC: E aí, cara, não vai vim aí não? FCS.MX: Tô chegando ar daqui a pouco.
:;'I'RSC:Traz o que eu te fale i; o moleque [adquirente] tá aqui, pô! FCSM.X: O
,. ~ RSC: Traz o que eu te falei; o bagulho aÍ, pô. FCSMX: Valeu, valeu.
I
I
"\.../"\\.......... _---- _..----'
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r'ln9dOria'<'("ja' B~lqo,viERP~~~',,:,
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,..' ' Repw, bhc,a nO,"Es, ta" d, o,do Rio d, e Janel'ro
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~ ",i',/. ,I
I ' I ~, -, i :
'~:il98, I Em 29/P7/2008, às 19h5.3m, Frederico Cruz mante\'e diálogo telefônico'com Bruno
':,,< Alvim de Almeida ~in que ofereceu ~~ste últim:o oenvio de cinqüenta, gramas - COdificados
11," como cinqÜenta rea(~ - de entorpecente para revenda em el11.prcitada conjunta, Depreendc-se
,', ,~ue o. pâgàinento teria de ser feit6' em pra.<;o certo, pois Frederico Cruz op'erava em
coh~ignação ,de forn~cedor de favela;ÇJ que criava risco para sua segurança pcssoal em caso
, , "inadimpIemento';:depreende-se; ainaa, que o entorpecente é haxixe, pois Bruno Alvim i'ez,
•
,',:!!:' .!' final do
"J "
tel~foneiUa, consulta sobr~ preço ("se liga: dez reais"?) que, de acordo com o
, ' ,!', I ' :,,' ~ -, ,
,:r:ile!'II,i',I'; m~rcado,de entorpeé;~ntes, remete ao grama do haxixe:
" ,
I, :.,1
I' (.,'.)FÇSMX: Vou te dar o papo reto, logo, morou, parceiro? Eu estou com o
arn,igqaqui, af, tipo al$sim: quer i que eu mànde cinqüel1ta reais aí pra iu?
, . ','': EM: :'Lógico! FCSMX,' Pra pagar as bagulhos af da lua casa aí.. [contra-
"',';II'I'!:injormação) BM: Lógico, parceiro! FCSMX: Mas, aí, se liga só: papo de'
,,'I'ii;::::'i"i'!: ill:yJ/,~it~ho:n:m! O ba~l~o é~esponsa lá em cilna ffornecedor ba~eado em
. :' 'I ,;",;i:'\J1 i':., fav,ela}, ta lrgado? La ?i11 C.PPQ' do§. amigos e eu tenho que estar entregar:do
. ,", ''i;.,·~xta-feira que vem ~ lá, ligádo, irmão? - tudo aos caras lá, Então você não
", pode passar esse bagul(lO pra semana que vem não, entendeu'? [prazo para
l ! pagamento} BM: Já é;, parceiro, lógico! FCSA1X: Não vai me deixar mal
:' ,
'~\. '
,; 'f':,.coln1-,·· os amigos aqui depois não, né, veado? Pelo amor de Deus! ,Qúe é, pô,
~.-' o' , - . ,
, I.%; , , , ' _?ss~: bagulho é minha segurança até, irmão! Fui lá ontem desenrolar o
-"~;~ .. i bagul~o, pô, serião lei em cima, tá ligado? Vários amigos presente no
-r. . bagul~p, e o bagulho' só foi desenrolado mesmd'?J30J.'que é necessidade,
enl~ndeZl? [Iemor por segurança em caso de il1adimJ![~l1ento} BAA,; Se lif'Cl:,
. d~z reêtis? [consulta o preço} FCSMX: É, já é, isso aí mesmo! ( .. ) , . c>
! ,i!]! .• 1 ' ,. . ,
:1-
2,~,1Lyp~m!q
:'"
Barbosa de Assis
!!I~oo! Leod~do~arbosa
:
de Assis estava no limiar entre o atacado c
, '
ü v,u'cjo, Por um lado, ,!
/-"
: \ I
I. ' .r' ' '" \ /'
'i -'-...-'
'i' ':, ",'
'.: "]'_~~~~;.}\~'1~
'.. ~'é~;~."~~~2.
' ..,,,,.,
"I' Ulr,.:
1'.:: .
! ., '
'.
;' :~
I: : i :-~~;' , 'li ,;;
i té~ \;~ ;:'~~h
I ,,-,;3 ' .... t"',/,. .' .,.~"I, 1'-
, i~' II
j.!'
,1"-:;'Às20h'44m:
·1 !,' , •
\; I: ' I'
.. :; ,liUr.:) iA.4s: 'tava p~eci~anqode uns convites desse também pra aquela festa
: r:11 d~#JJiq' do Bala/'ltil'les,Vê se tu arrwna pra l1)im, cinco. LBA.' Trqnqüilo.
i" ',iIYi:44-?::,!\i?ut~r que ir'9(.1/!A; To[al.4AS: Que am9nhã não vaiter c~mo eu ü; ,
':i;;?)ii!!titt~i~f~~a:4u?,Aív()u:ieliq,l!e iraf.~oje. LBA: Tô emcasa direto; se. eitforsail;
.,'-~ '~', U, mazs.tarde. eu desço e levo. /;-;. "cc '
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li ,ÁAS::E(l tenho que ir ali no Calrambi. ali [local ela residência ele Leonardo
~j, !!i:,B~i:bos~]; não tem como tu me levar ali, neio? JRPT: O que tu vai pegar com
:, ,;el~lá?Tem negócio dele comigo, mané. MS: entãa;::~RPT: Do, Pretinho ..
:', :!jAAS: Iq, que beleza, falO"!l tudo. Vou dar uma ligada agor,a nele e vou falar: '
'q~àl é,~ irmão, vou ver es~a parada com amigo aqui', mas foda que vai ser o
. " ., [preço] del~ lá? Fada, né, irmão? São só cinco convites mesmo
liu,essu', da,:erlantinq mesmo que eu queria.JRPT: O maluco q~e ta aqui
co,mü~O" ~alçfz cinqüenta, entendeu? [indicação de João Roberto de que tem 50
gr1Jtp.aLs.' ponsigo] (. ..) JRPT: presta atenção, esse negócio que ta aqui do Leo
'h!) !~AII,,c!J/j'!igl?; tlÍ fritando 5 "mqgrá" [grama com as sílabas invertidas l, tá ligado?
só (45)rr;mas]. AAS: Então, vai ficar 40 (subtração dos' 5 gramas
!'pl!~t()r9Iid11S por André de Abreu], mas eu dou esse papo reto. Mas ele sabe
Pó, veio 48 [48 gramas], eu dei uma cartreadinha, entendeu?
'Talar,m,'l~, efiava 45.'A4S: Mas eu vou dar o papo a ele que ell vou querer
trf,!\il!!!;i~iR~,rqdi ',: Ifgado?JRf,T: Sabe o que vou fazer, botar um pedacinho de
'ii!!!\\!iJ:!!ii;l!l:lllr~~~~l}~~j~\ili, rJO.m~i.0pra completar as 5 gramas [adulteração do entorpecente
, pesqgeú.1]. AAS: Tu sempre fala isso, né, filha da pula! JRPT: Ou "
i,pegl~,!(lq~re/e haxixe fa/sà que eu tenho lá 110 carro, aquela massinha, lá!
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Às 22h40m:
ar aqui,
. AAS: Porra, veado, o que acontede: o Beto de repente pode me adiant
ulação)
já fortaleço aquim esmo l [André de Abreu quer suprir-se em triang
m deu
LBA: l'ô, até esqueci dele, pô; el~ é foda, se tu não fala! Piu piu també
üilo.
molinho. AAS: Queria "er'se me odiantava por aqui mesmo. LBA: Tranq
entend cu?",[ André ele
AAS.' (jó que é foda que vou ter que fortalecer o B.eto,
rlaleç o
Abreq:'explica que teriap agar a João Roberto) LBA.' Hã? MS.' Aíjáfo
ele o~:vocé? Ele meSmQ, né? Vejo com ele aqui mesmo; hé?[André
de Abreu
então.
"~ I insist (na triangulação) LBA: Fala pra ele (razer aqui depois pra mim,
vou
, ,I
[Leoni,:t.\rdo Barbosa dá fi entender que aceita a triangulação] AAS: Valeu,
I I '
.:!
I
'I! ,'I '
Às 23h32m:
I:',;
falou q~e ia passar aí AAS: PÔ, to esperando aqui, entiJo. LBA:
'eu vou dormir, v()u.deit~AAS.· Mas eu posso falar com ele então
: O negócio é o}fdgulho fira ver, isso que é foda. AAS: Não, ele tem
Que o meu Qqui é bolado, [Leonardo Barbosa indica, a pretexto de
'rn~ltlqfqUi:ul(laCle da p'!rlida de entorpecente que tem em
sua posse direta, a
;'):h'.!1e'yessídiid~ dapresenç~de André de Abreu, refl.lgando a triangu lação) AAS'
Dn~ct,So. né?t4 ligado, [André de Aj:Jreu compreende a necessidade
!ne.góclo na presença de Leonardo Barbosa) Entiio, cara, vou dar
ligl,cla nele agora pro ver qual é. Liga nele, pô,ja la que eu to. na porta
~~
LBA : j,' , /.
a vou 19ar.'
:
r'"', \." I ••
•. I
AAS:
'E q~ chegou aí? MS: Já, pô, já tomo indo. LBA: Já é, valeu.
qhegando aijá.
,
,
',:
. agosto de ~008, Leonardo Barbosa de Assis neg~cioll, em diálog os
~i'I~\;t~!,~têillil~qi:,ipf,t~~'g,yJ)t~,~os, ,o fomeclI11ento de mais 50 gramas 'de
haxixe para João Rober to
HU~UV, travad? às 18h5911). de )2/0812008, João Roberto reserv
ou o
i\ií:~,rr~~ipe:c~i~t~!r~mp9pl~iJ;oh' preço; no segundo, mantido às 12h44m de 13/08/ 2008, eles
~ri:i:ili:±ri. "if~*Jir
~ Ci.;.t.:!:!2 2 e.fu!7"1
- 'â"fj,,,
!:"" ~ '__ -~.,f •.;-
""' _Joo-'~_'''''_ ''"' .
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i O"~,
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,;ii' JRPT: Qual é, Leo, tá por onde? LBA: Tá em casa, tá saindo agora. JRPT:
,'I Tqo aqui na u~ina, car". LBA: Então sobe aí, que eu to aquino Binho. JRPT'
;'"
rô
supindo, cara. LBA: Agora, que tô alrasadão. JRPT: Valeu.
" "
fil';': ,íi,'
iiii03"::Ér::t!-~lú1tiI?los di:Úogos telefônicos interceptados, fica claro que Leonardo Barbosa de
",' Assis pr,atisa c:lttáfi~ode entorpeceJ1les em estreita parceria corri. Clui.stian Martins Porto
iLI1SS~c{.•Vll,lgo,~~gigante'l. 'o diá,logo abaixo transcrito, mantido em 22/08/2008, às 21hS5m,
,l,i ~nire.;hd~~#do!.Barposae adquire~tc não }clentificado, corrobora essa cOllclusflo, pois o
i\:!~~,qUJrTintl\~'W':~lclera, ambos uma ul1ldade:/ ."
",:! ',: :,/,',. "'~b} '~',,~,,::I :~.' : .' /'
, ;i, i;') J ,,,"!I .
:).,:i;1(..') H: Pô,: queria passar aí, só cheguei em casa agora. LBA: Melhor deixar
" ::!L\y:,!::!,;ii':i'p~f:alnanhã, Já tô saindo aqui agora, 1(; descendo. fI: Tel1uicl/I como passar
i ,:~:!~:;,\,' :).z(rGlgante?[buscar o entorpecente na casa de Cbristian Martins] LBA: Nem
.111,,'1.' """',,, ;C"i~j, ,teir" ,veado, tem que ser aqui mesmo. fI: Então tranqüilo, e/1tão amanhã falo
;':'contigo.
::i," ,.;
;,.;; ,
. ..., .....:....
,
11 ,
'.'1'"
'!II I: '
" " 'Sf 'liga, não dá pr(l gente ir lá naquele amigo amanhã, não? LBA:
" Tava aqui comele agora, já tô voltando. H: PÔ, se liga, a gente tem
,lá na direção dele que t com os bagulhos lodinho. [entorpecente] LBA:
vai lá. Amanhã tu vem cedo. I1: Pô, a gente vai botar wn dinheiro no
," 'veado! !BA: Vem' ceqo, H: Pô~ a genle vai botar U~l dinheiro.no bolso
, M/,o
, ..... 'e=
~ j~" ~nCC'ol
IM"'~"" [ollJ
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.'or-,) o,, -,~,
~ ...... I~.IC '·/r"u
.... 'c:. Il"'2tl'/1~O(lO
•• l.,~, U".t;. 'J~
1'.-
e~p:ícita do inte;locutorJ li: Amanhã umas meio dia tó cheganrio, valeu? (, 'j"-----'"
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itada
,'I" 205, " ,,' I3a,rbosa de Assispr:;rticipou,' 'ainda, em caráter acessório, da empre
, descrita no~ p(lrágrqfos 19 a23 destq d'enúnci~j comandada por Rodrig
o Gomes Quin'télla,
';:ljiiiiH;I:'j'\;::,;" ,que resultoU. li~)lfi~lkl em flagrante, :cn1hdo 3/\2/2008, no Aeroporto Intcl'IHcional de ÇO\lfins,
Pagotto e Deise dos Santos' Coutinho/quando
'ii "~m Belo Horizoiite(MG, de Luis Feina
' i 6rnhal'cavaln para ',Bruxelas,
Bélgiç;d;'com; dois quilos de cocaína de Rodrigo Gomcs
A o de contatos entre
, Quint~lla. pf:!rliciB~ÇãO de Leonardo ,l'?arbosa ,consistiu na intermediaçã
, Rodrig o Quint!'llla (\'Magno Gil Piedad e e na execuç
!
ão, em 24111/2008, de depósito bancário
11" ' ,
,
em favor df alTegi~~lltador dos transportadores.
" :
,I ' .
2,5;5 André de
~ -,
Abreu e Souza
) ,
;11 !-" ,
o da investiga\:ão;
,206. Allc!ré de Apreu e Souza empreendeu e executou, no, períod
al MDMA, LSD e
IpúltiI?las ,t~ansaçõe~ de compra e v~nda de ent0111Ccentes, em especi
havendo, em múltiplas
"hax ixe.E le rilantinh,a relaçÕes freqüentes com vários associados,
sa de Assis e da venda
,'i)i,qc,?l~iõ,'?~,'itrat~do',daa,quisição de entorpecentes com Leonardo Barbo
.L:::A!e;:e~~?l1lIe.~~!l;~~i'com João R~berto P~ixoto Torres, Clu'istian Martins~orto L~ssac, Rodr~go
, ••"',9~i~0L,ya!)8uhf~~J?fll).1?,Bagru;0~10 M,qtta Mor~es, bem como com
LUIS HennqueCeleslll10
", iLt!1~I~fl~a~i' p~!'l!MI~ttos Sampaio en;"paralelo arede,
L, ,,)! ,Hli'j",' i,li;i! ,\ ',' .'.'
~ I"i " ,i'
,i
I,; ',li ;,'I
'!ii,Hi l ; i",':,!:;
I ,!. I'.·: II . •
!
para pesso a
eás 2(h36m, a vencia de umaca rtela de LSD por R$ 300,00
nico
" ntlme "de uSlfário Tlc e pelo log ele correio ele'trô
r:~~~~~~~~~:eem 24/07; entreMSN, as lSh02m e as 15h07m, foi sondado pcl<
sobre o preço 'de 50 comprimidos de
i) na ferramenta
UljJ.I:z;o'u-~;e "do log ae correio eletrônico a,sfai@hotmail.com
, A ficho'
transcrições dos diálog os,
qrg;illl!iHii~il?eli~!~)llºlrid,lde' policial para'André de Ableu traz as
• ". , ",'i;!
' '. :', : ;_:l ,:,
i,i I ' :
Andr~de Aqt~u e
Souza sabia da procedência cstrangeira do MDM A e ilo tSD que
e Christ ian
',' IComercializava; eon'iÓ revela O dlálogOtelefônico interceptado travado entre ele ,
d,Martin~ Portb Lussa:~em 21/05/2008 à$ 11h38111:" , ' " '
,'! ,', " :';'" ,
" : ':' ! I' , " ~;
,
,I'
rno1eque que rodou ~oje vindo da Holanda. 42,OaO
"
internet p
fCO!mpl:iI'nidos' de);ÍDMAJ. 18.000 doces [lnieropontos de LSD), 400/;"
Tá na intern~f.:Moralá nó Recreio Ainda não mostrou ~ cara dele
'" carQça dele;ma~; pô.' ele veio na conexão Amsterdam-Brasil, ou Rio;
mo/i;"ho .. ,
m, entre
Sef;UÍIJ.te cli~l1of(C telefônico intf'!rceptado, travado em 19/0612008, às 12h13
Torres e André de Abreu e Souza, é elucid ativo do modo de
'com~llas relações concomitantes de cooperação e conflito. AnltO :
las possibilid,~des de obtê-l o
, suprimento de MDM
, , A e discutiram múltip
associadlJs:
'~:"'~;~::~,;,;",:,,,"
, ;'!
',:..
;:\'::ir,i " f..', :",.' ", i" ; i': .
,i;, lIgado; falou qu.e t~m um parceiro dele. JRPT: Sai fora, aí sai fora. [Jo:lo
velmetlte
, ," RqbelJ o contra-mdlca ,o parceiro Rodrigo da Cunha Silva, prova
. A,11 S:
Bruno Alvim de A.lmeida] MS: Mel/lOl; né? JRPT: Muita complicação
':':I"il M~itq risco pra pouca... JRPT: Pra pouca contribuição
' ,
( .. ).
'i :1 '~ j I
' .'
"
.:'1'. ",i,.":
Cash fie
problem a de eu vender todas as IDO [comprimidos dcMDM A] agora?
'!'
, ,
" I· ,\' ....,.,',
,.~, ir"" FAf: r~m
[João Robert o)nclic a que parte do:;
",mão,- JRPT: Já é de oulrq pessoa, cora, entendeu?
!;Ii'~:'! 11
cot~)pr~Jnidos que estilo com fclip,c August o C~itú vendida] FAP: PÔ.' NCío consegu e pegar hC?,jc'
i' ,~ ",,~~:
o aí. O amigo fá aqui
~
- , m<:zis, lJ.'qo?J{?PT: Não sel, Llpa,' pô, sei lá. [1111>: Desenrola com parceir
100 agora. JRPT: 'sso aí já é de outr"
"
I.
rdo Barbosa(d.~
espeffal h!ff~~:!,m~ m,,'linh8 relações freqüentes com os associados Leona \ \
'. 'I' 1r ' \
oi
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'I,!, ::;::
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Souza,. Mostrou grande cautela com a linguagem que empre
i . ,': ! i 'i
"
gava
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:' I, I;', , ,', i:, "
~r"au,.!tÔmeio
4wo! Tel/1 'u0p vjs(i0'rarie.!rq prp passa;"lJr'anós; de
me
:" ", . '. gênte úniras for'çd s, tcí ligado? Ho'je ma,is tarde. 'Amigo
nm'.w·l1uma visão boa ontem ; mas ácabou que eu passei mal q',o
noite, dormi.
I ' .' ' -'", i I ' , , ' ,
'i.:, ;:,: : " ',' ":;1 ' i j' ' . ." . .: ' •
de fogo:
eS1J~(:ie:sd.ife;relllte;s;· com u~o de linguagem mctáfQrica, alusiva a armas
!
.. ,I
Pegou luas parad as? Pegou, né? CMPL: Oi? MS:I Pegou luas
' .. '. né?CM PL: Peguei, peguei, pô! AAS: Vou arrum
ar pente
ilr1'"n~rh<;
A (7,CJrfl. 'Iodo. dia é penle, aí, se prepar
a, hein? Se prepara, que agora é
. .hord .rCM PL:'E nlão, lô com dois aqui; vai vim?'A AS: Vou
" é relo?' ÇMPL : O papo é relo, caô não lem n~o. M$: Rajad a
e,jJànt o 50'que eu tô aqui, o bagulho tá serio. E rajadão mesm o ' 'I
".!. ',' I'
.tr<ÍLfi~ib.!ilí!êibj··
<:;IC;'ll.I Ul.vUU, vende r haxixe por dez reais
o grama e avaliou opções de compr a de
lml~Y({LllL~ein'fa";'êl!l'""'da Zona Norte: .
; ':'" I:I:'::":I"',!,' 1,1 ' ! ' . '~.,
;,I!,!! ,,'::.1'1<'" ': I
'1 ;"Ff.fiT,!.f,me deu um haxa [h~xixe] maneir,? aquele di?NJ : O amJgo. ali/em ,
r,'iqj: lan4p quiser vim aí... H: E 7lJesmo? G: E. H: Então manda pelo Pack aí prc.
. ,. n'iirr.g: {á é,:sófa lar cljm ele, H: E é quanto? G: Sai a lO"tá ligado? H: Oi?
H- Mand a umas
R'I SW: a 10 a grama. H: Ah é? E é o quê, uma bola? G: E.parad a?G: Vou te.
dU,asqí pra ryim, Giga. G: .lá é, H: Vai forlale cer aquela
dllr~~ pre,sente, ,só vi;7' o Pac,," H: Porra, só tu ir lá na casq
dele' [Leon ardo
~<lfb~sa ~e Assi~], sôf~ ir lá no catra [Cat,rambi], só lu manda
r o moto tax':
r,q d'feçao ,de(e.:G: Ja e, maseu veJo ele dIreto, Quando ver; vou daraqui o papo
que
,'I ~~i~,:.f!:E onde fem ofumo bom? G: Tá brabo, H: Os caras falara m sei mio
.'ilr no mqnguinho tá bom [Favela do Manguinhos] G: Ah,não? deve eslQ/; não
,:,:fr: T;unão lá escutando não? Nego falar que tá boa, G: Nego ta falond (
[Favela çla Mangueira),. mas vel;
111.' ;~p"n:ql1gue [Fa~elado Manguinhos], na M
.. " ./
: ' . .,[:;,.':qwi.ébom, não vi. (
:1:.:!1,,:;11I':""ii':":jl' ,"I ,
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G: E a,í, danadão. Se liga, 'lu viu legal mesmo? L: Vi, cara. G: Pô, lu me deu o
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L: O!?'G: Eu vi aqui. Tem um sexlo do que lufalou, um sexto. L: Que isso, tá
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Te"f qUff vi,!! aqui, cara, pra mim botar no meu aqui pra lu ver
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Martins indica que tillnbéni~teni uma
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. ,ulho de 2008, Luiz Bernardo Cardoso Neto adquiriu, para revenda, /~-----.....
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comum
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com
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Guilherri:J.eIFrancavilla,
çU,'1J'''ll.,ua
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partida'!. de
:
entorpecente
',.,
que, COnf0l111e I ","
\,I!k23~' Emi;o~/200~,
100
;, 'para reven<)a,
BerriardoG,~rdoso
Luiz ~eto adquirjh Forni,
gramas de entorpecente que, conforme Il).dlClOS, em espec!31 resultantes
~~Heniique D~rnelles
',: das dlscussõ6s sobw' pcso, era haxixe pu maconlw, conforme revelamos sc'guinles diálogo:,
:telef6nicos: I • . ,
, ,i
Às 13h47m daquele dia, Luiz Bernardo negociou COdl Henrique Dorncllcsf:omi, C111
,
" 'linguagem codificadq; na qual o entorpecente é tratado como moeda,
, ,
a quantidade'a adquirir:'
~ - "
LBCN."- E aí, chupa? HDF - Não entendi; nã(J ilmtendi a tu~ até agora. LBCl'!
.: '
, , - Nãd,', pô, eu vou passar aí! Não passei O/irem porque foi alliversário do
i 'irmão.~'cla minha mina, f/DF - É, boiola? LBCW - Boiola é o caralho. Se liga:
, !"~ i ""'1'
I ,' eu est(lva pensando em tu, veado. Olha só, :'outl'C/ pal'C/da; éééé, .. choroll?
[pergunta se acabou o ~stOqUB de entorpecente] HDF - Não, não. LBCN -
.Não, ' HDF - Não. LBCN - Que horas lu vai vir, aí? HDF - Então, aí, se
llig,b:,~o!i aí pra pegar aquele cinqüenta reais [código parfl droga] e se pá
nã~ c0'1'0 você deixar mais cem comigo não? [código para uma partida
. droga] HDF -; Tá, mas que horas você vai vir? LJ3CN - Vou sair
Ira'balha oito' horas e vou direto para aí. Devo estar "chegando aí 120
I ",
(..)
I i i " >" I
: i. ,
.s~gij:int,!" em três diálogos telBfônicos com pessoa não idBlltificada, Luiz
!\~3,~rllaJ'db 9,1:!~~,~(e 'firme. A coqificação da linguagem perdeu vigor à medida que a
I i "
,:
'sou eu, eu qu~ro isso; tá maluco? LBCN - Ah, lá, então. Estava
~ii!i,p,el!~alf:do ql!e era (inaudível) pô! HN! - Ah. PÔ, tu ainda nem falou, né,
0.' moleque [fomecedol']; você é foda, cara! LBCN - Eu falei, cara;
e(e falou que s6 vai deixar cem, mano. HN! - Então, irmão,' cadê?
Eu' vou sair da~ui. e vou lá buscQl; e/1lendeu? HN! - Então: que
vai salr daí, cáro? Tem que ser urgelile isso. LflCN - Eu sei, po!
;lue eu também não estou maluco? Veado, o bagulho tá toda hora
E'iJ Rio todo querendo. HN! -.:. Então.' vê isso, cara, urgente. (.)
',U,
Ll l"Ll1, ele indicou que o preço cobrado pelo fornecedor estava elevadÔ-;--"
\ (
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:-'0'
.,~ . ,1;:
.J i,
',111 ,I 'I
. . "1 ,
o !qpe levou o adquirente a nTllClil.! de idéia:
1·"1"
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: :, ,,:' , l I, i
HN! ~ Então, cara, pegq lá então logo, caréLBCN - PÔ, mais agora não vai
ter ,como, cara! Se lufCljasse antes! Agora o moleque meleu o pé, cara. Fica
. :'! ;; ti' tranqüilo que. eu vou tentar desenrolar mais barqto: HN! - Pô, mas os
r.! 1 moleqFes, estão indo viajar hoje, cara, pô! Precisa ser hoje, cara! Você é
',i", 'I" I 'ml~'itO enrolado, cara! LÊCN - Você queria qlle eu metesse a mão /10 bagulho
, lii. ' , i i "i i se'?( sci{;er se você ia querer!
I , ',' 11 • '. ,I'.:
'·,::W!,f,:li
',I! . ; >C#?lfulação penal
.,1' !
,:: : i: I j ,
"i'~26. ,A ~apitulação penal pruie das seguintes premissas: (i) a imputação de trMico depende
:'!tlOiPl'Q.;YU da materialidade,
que dependé, ]lor sua vez, da vinculação do imputado a episódio
.i'JdCfiIlict~ dc~preens~o de. entorpecentes verificada !lO curso da investigação; (ii) li imputH<,'Uo
deilassóciaçã6 para p tráfieo somente atrai a majorantc da transnaeionalidaele se houver
.:inq.ícios de' que o !imputado exercia a atividade delituosa ciente de ·q1ll<.0 objeto associativo
':envolvia, dr6gas ',de 'procedência estrflngeira; (iii) as contagens ele tráfico, em caso de
.. ',',c~I1cursp: de: crimes,'p.ão computam, para os denunciados que foram presos em flagrante
", ,'deSse crime~ a coritag~m correspondente à prisão em flagrante, como forma de evitar o bis in
JI'!i'11'd"; 'i," ,
,','...... 1.'1.1 ,e.m. •
, . ---';i'
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i • : ,),.'",'-:. '. " :~; ,
"i
':k"i ,i
.,'!: ,i! ,li,
! ';,
I
i 11'1 :;q:~m~s Q';lintella praticou o previsto no art. 35, na forma cio art. 40, [ c V,
, 1'1':.
. ':0 crime previsto no I. I ,
aI .33, na 'Orma.do 40, I, V c VIl, da Lei 11.343/2006.
d.i()!i4j~,]~r~vis'lto
'. 'B'".
110
revisto n. o art. aI't. 35, na forma do arL 40, I e V, e,
t. 33, P . forma do 40, I c V, da Lei 11.343/2006.
, '!.. - " , ! ~ , •
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Ale.gre praticou q crime previsto !lO art, 35, IW forma do art. 40, I GY, '. ""
: ' ~t _~..
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. i' .
I: .
", ' .' .
40, ! e V,
Avelino Batist a pratic~e pr,evisto no mt. 35,'na forma do art.
e VII, da Lei 11.343 /2006.
o crime previs to n ' 0 a forma do 40, !, V
li:""..1I,'" 'Hél,io I',~reira'.da ~ilva Filho pratic ou o crime previsto no art. 35, na
Código Penal.
. Lei 11.343/2006 e o crime previsto no art. Ar!. 17, c/c ar!. 14, lI, do
i{[i:~ \,; i ; , " .r '-'- ', ',
~é~giô*ilb'ina Torre sprati couo crimrtPrevistono arl. 35, na forma do art. 4Ó, I e IV,
da
11 :343/2006: I'
e IV,
tIt!"g()~l.laJ:qlles· Bezer ra pratic ou o crime previsto no art. 35, na forma-do arl. 40, !
'""t::.~
ií' •
I
na f OID1 a 'tlo art. 40, I
. Cli3.Udio Maohad~ Vasconcelos praticou o crime p r 6o 'art. 35,
do 40, ! e V, da Lei
I e,. duas v~zes, cqmo partícipe, o crime previsto n art. 33, a forma
11.34312006.
" " . I'
': ',1,' I, :: I,
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'i' I
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: 1-'
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• I': '
,1\5) J~,ão
" Barbeito prati20u cr\mc Cri~tóvão
no art, 35, na fonna dq art. 40, ~ previs~o !
' ~~ e V) d
i a L'
el i 1.343/2006, " ' l, 'ili , " ;',I, I 'I , ' ','
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, ii '!.i, 1- i i. " " /1' ,: "i;i,-~,,'.~ I,
, - I,' , ' ' I, ,,: " , , ' !"
, 16) Rafael !(:auling praticou o crime preyr , ,[art. 35, na forma do art. 40, I e V, e, uma
,vez, como pJ.tícipe,o crime previsto qo ,,33, ri f0D118 do 40, I e V, da Lei 11.343/2006,
'I' ", 'I" \\!
. ", 'I' !'
:ri',
1'17) Khrina ptaticou
,I,," 'I
o crime previsto no art. 35, n~ forma cio mt. 40, !, cI~Lei 11.343/2006,
I ' ., -
;Rodrigoda Silva Cunha praticou o crime previsto no art. 35, na forma do art. 40, I, da
'i,,' 1.343/2006, I, , "
,
:. . , : .:1,
,;" .' '
" BmnoI?~g~rol1o lv!01,ta Mores praticou o crime previsto no art. 35,;na fonua do art, 40, I,
,. •. , __ .' 11.343/2006, I
I , :',11 ! ';
1,-:,: I,'
,i I· I,!I i
l:'n~d(~~!I:(';9[ I Cruz
i ;
$equ~ira Muller Xavier praticou
,
o cnme previsto 110 art. 35 da Lei .
I " ,-'
or1,''','", de Assis praticou 0.9ih~eprevisto 110 o,;;;~;.. a forma do ar!. 40, I e
a"'(,ez~orrlo partícipe acessório, o crime previsto 110 rl" 33, n forma do art. 40, r c
',.)'t,)/ ,L.\Jv(l,
, ,
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I,.':,
,, I: ~ i',,:" '" .,
'J'l.llUl'"
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deli Abreu
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e Souza praticou o crime previsto 110 ali. 3·5 ela Lei 11.343/2006, na
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~k~-"~I'R~ixoto
, Torrespraticou o crime previsto 110 ar!. 35, na forma do art. 40, .l,
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'~1í~~iifi~~~~i~t~6;,'C~dOSO Neto praticou o crime previsto no mi, 35, na forma do art, 40, l,
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'oc,'-!ri!do,ri9, da Répúbll~a'n'7' !:.:stadôdo, Rio qeJaneiro
, ; '(:,' T i ,.':,:1 ;: I, I .
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I,
I'
, , i ~ , ' .:i 'f
': 27-/ iQ Milf~tério
fúblico Federal citação dos requ~~, ante~,Jxposto,"~ denunciad9~,:p~r'a
,que,
, I
respondam,
I "!;
inclusive
,! .. I'
preliminarmente,
; ,', '11
aos
"
termos
I""
da ação penal ora proposta,
'
bem
' .. ,,,.
,'~oI\1o postula<o acolhimento da pretel1são :punitivA ora dedúzida, desde que confirinada sua
'I Rroceciência pbla.instDlção criminal,cóndêl\.ados os denunciados às pcnlls rCCOllll;tldadas por
suaculp1abilidade, cOl}forme aferida tamb,él,TI na inktrução. .
, ' , , . , :', \ :',
! • '
"228, 'Fica requerid!\: a oitiva das testemunhas arroladas no rol anexo, bem como a
,'~preciação do:s requeTIlmentos, inclusive probatórios, apresentados à parte.
t" "~---~~
Rio de Ja:~8 tle janCirO~j09
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I '
i' . , i
"I>::i!J., '
7° VARIA FEDERÁL
I, ,
Nesta data, faço estes autos 1l;!,U:>U" ao MM, Juiz Federal
da 7". Vara Federal'Criminal, ERIK NAVARRO
• WOLKAFÚ. : .i; .' I,
I
Rio de
•
Janeiro,
','
3 de fevereiro
;1
de : 2009.
'
DIRETORA DA SECRETARIA
" , .":f I
•I
DECISÃO
1';'1 :1(1 11, ' lp,~i,~e!ra den~nci~ descreve a.çonduta de 26 (vinte e seis) pessoas, supostamente
I I, ; ,I; Iffl's~,?çlada's!paré!qJráflco I!fClto de entorpecentes no formato de uma rodo. Rolata quo, ao.
, ", :'lir:~l,1q~,qesdéabril,dEj 2008, mas com indícios de que as condutas pe estendam por período
" ,: " I',:il,inais Hgng9: I'ÇlS denHnci~dos, concef1trados na cidade do Rio de Janeiro, mas com.
, ,[, 'J,'I'ira,mificaçõe.~ll!a cidaqe de Niterói/RJ, 'ros Esta?os do Paraná, t:'1a\.9...~rosso do Sul e de
"LI)"'I' Minas Geral~;be!l)corno na Holanda, na Argentina e no Parpgual, agmdo com vçmtade livre,
.1,1',"1,:'1 e, c,, on~,,'",p,ie,',~"t,',e,',~ "a,s,s"OCifl,' ram-se de forni'a estável e permanente para o tráfico ilícito de
. ,11" ,Ii:mtorpécentes e cOllduíram múltiplas compras, vendas e permutas de MDMA, LSD e
, 'I t haxixe., ,:,;'1 ;i'~ij; "'~~:-"i'
:1, . ',' .
'Na segunda denúncia (24 laudas) foi determinado a autuação como procedimento
, com denúncia;ie distribuição pdr dependência a estes autos.
, , ' I •
,
I' : ;
a autuação e' distribuição, por dependência a estes autos, da
laUioa'S, 'a presente decisão se restringirá 'a primeira denúncia, com 77
,i"
i ',i
i
.'
i:'
",i. proceskamentddo fl?,ito, dividindo-sEl'ps'réus due operaram com mais' coesão, '-o' que
'j", In'c1usive proporciona (nelhor adequaç~o ao rito processual, i ' "I
\~,I '", :;' I
I ' '~. ' " ", ', ' "I " , "
•, OEFI~O o deS!nembramento desta ação penal que tem por;objeto a rede (primeira
denúncia, 77 laudas)): em 4(quatro) ações penais, conforme a função predominante dos
,'[denunciados na asso'çiação, de modo que resulte um feilo pçira os fornecedores, outro para
os distribuidores, o\1\ro para os qpoiadores e outro para os revendedores e os
,'I inte'rmediários, preservada a competêqcia deste Juízo para o processamento e julgamento
! ,; dos feitos. ' , ,
,"":1,
,, ~o que conce[lle ao requerimento de avocação dos processos em cursÇl perante as
, 'I Justiças' Estaduais, tenho que neste rnomento não é possível verificqf possível ocorrência
: , ; de conexão com estep autos. Necessário se faz que seja, inicialmente, requerido, por ofíc'o,
',' cópias ,das
,
denúncias,'
I,,",
das prisões em' flagrante, de apreensão e dos laudos periciais, pm<l
," i e verificação.se de fato seria o caso de conexão. Oficiem-se solicitando-se as
có' , ' requerjdas,pevendo ser ainda, solicitada' informação se já há sentença
laq;ueles ~utos. Após a virli:!a das cópias, voltem conclusos para análise sobre
possivel 'rc""",;;" 90sJeitos.
Ilzar o procedimentp. •
"I',!i,
I i ,~-
PáginC:~
i,Pr,'J,çeSSo n02008.51.0:81434 7-4 Decisão
3
•. ',:::I::i,;II'[';
,"
'..:i' '.
...... '
I
!I
!! I j :
"112
r· PODER JU[)ICI!ARIO ( ! ! ,
~USTIÇA FeL''''''
SEÇÃO JUD,iCIARIA
SÉTIMA VÀRA F"I)EFlA L
,: , Av. Venezuela,!ll> 134, 4° -Praça Mauá/RJ
, !,
Telefones: 3216.8974/8973 -i Fax: 3218·8972 ,
, I" , " E'l[iai/: ~7VICr@jfrjr,br li
'Aduz que o
,'i .:,/',,' de : pelo qual só não, respondem as denunciadas na c;i~e a~sociaçijo,
de tráfico descrita na primeira
1111II,rmr~';"i" função de t\ansporti>: ("mulas"), é perp1anente; a rede
,;1 denúncia e',as associfl.ções a ela periféricas descritas
na segunda denúncia estão, nessa
I' , : ! ibrdem de idéias, em pleno funcionamehio.
'I ~ .' •
,i' ' . :
~ssociativo
I I , ,I ' ,', : ',.
i ii " !
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~i _t,~:,,:: I
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s. EçiiO J.UqICIÁt\IA DO R.lp CJE JANEI~O,
. .' SETIMA YARA'FEDERAL CRIMINAWI ! .
,
nf
,
Av. Venezuela. 134.4' andar - praça Mauá/RJ ,,'i! '
Telefones: 3218-8974/8973'+Fax: 3218-8972 . ,:, I .' "
"
"G nr;'-;'oi",
I li . diz respeito à viafl~m de ,'Rodrigó Gomes Quiritella paro á Europa,
. . ' . (:iom df']stinol vu,,,a;' à Alemanha é à' Holanda, entre 410812008 e 26/08/2008, com
I.:,ih<;gociação, estada, de eXportação de droga dq Brasil e importação de droga
li:: para o nego,ciaçõEJs foram t(.lmultuada's e apena~ parcialmente bem-sucedidas,
,:i ;,' pomo rli~,ln(lnS telefônicos'p'orelemantidos: . .
Ih, '
" >:,
~! ,I (..
,I I
,•• , . : . Atr~~~sl dO~?iversos
diálogos j!1terceptados. há indícios de que Rodrigo Gomes
" QUln.~el!,a/ latuo~,1 a1ilpa,' .no período' Idas investigações, como fornecedor atacadista e
"".,"::;.,ya~eJlstTIdie,rnt9~peq~ntes na cidade q? Rio de Jane.iro. Alega o Ministério Público Federal
J ,I .i
(;f,ornecl3?orrFtá~el
~nder.
.•. •.qu. . e a.,.lrrrl . d.,•.. . fl•.,., ,v. . M17. MA e.sporaql. c. amente para consumidores individuais, ele
q)l ..
dr)lgas de He~rique Dornelles, que controlaria bocas de fumo ~o
s~ria
j!.M~~~? 4F
}Urflno" na TIJuca, e revenden<J droga,s em atacado e varejo.
,i' ::;,:1 :' .:,{ .I'," , . '.
'9'JI."'''" Edson S
,. . i : i ;:~,i!\'l!f! [ _.. ,:1: . I '
.814347-4 Decis&o
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"O primeiro raté;! diz respeito à prisão em flagrante, .em 10/05/2008, em Barra do
Piral/~J, qUif1W!p voltavam de ônibus do Paraná, de Yan Nobre Ascarrunz e Marco/a
Macfjado de Llfpa, de pos{>e de,lrezentos e sessenta fracos de lança-perfume, que
reqeiJeram qeJ,prge Edson Sais~:~m Francisco Beltrão/PR e entrégariam a Rodrigo da
Si/ya.Gunha ePlaudio Machado Vasconcelos, seus controladores nesta transação, os
quais agiam
, ",'"
so~asorden~
,
de'Br~no Oliveira Loureiro, atacadista . adquirente no Rio de
,I"
Janeiro/RJ. I": .' ,
(")'1 .••1,' i
9': s~gurd'l /9tp diz ,respeito ~ prisão em flagrante, em 22/05/2008, em Pouso
Redo1)do/SÇ,! qe Jose Leandro' Lobo da Silva e Marcelo Coelho Aleixo Filho, que
.esta,Yam.de pO§isede 124 frasQQs de lança'perfume, os quais receberam de Jorge
, EçJ§or!' Saiss errj Francisco Beltrãp/PR eAJntregariam a ClaudiO Machado Vasconcelos,
if1o'~n9&f<0be,'(Io Felipe Brício pantel'á Thiago Macirpl Angeiras, seus contFOladores
nestal((anSlflçãq; os quais agiam sob as ordens de Brlino Oliveira Loureiro, atacadista
adquirente no Rio de Janeiro/RJ..
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Decisão Página
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07vfcr@ jfrj.gov.b r !, i .'
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I, i ,',':; : .. , !~ I I!"!; :. " '! !i' . .! . .
!::~ItorioRa!l1ao Rios A,Iegre
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)'diretamente e com
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Euma ndein aquel e outro número que te falei, que te passei
ln'orlO I,,", -
o nada lá. \!ITOR IÔ - É, mas
Ht:KIWI:;~'(}N - Então, mas você não está faland
~eu a certeza que você. está nele.! -fERM ISSON - Não,
é que está
entendeu? VITORIO - cadê ela? HERM ISSON - Ela me liga
- Ah, tá. Ela não' '.'
. , porque eu não !"stou do lado dela agora. V1700 /0
VITOR IO - Pode
está cpm você, então? HERM ISSON - Ela está em casa.
ara ela. HERM ISSON - Pode, pode, tranqüilo. .
'fa{a(eptão'p
'j-. "
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I' da de drogas
te'relativa aos dois pontos de ven
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t cfue , na sup ost a vf"r ten
Ad uzo Par que ma nte r o
): 1
{ na Tiju ca, Hen riqu e Dor nelles Forni logrou aSSUmir e
":;p lilF ave la do; Turanq junto ao chefe do tráfico no
trol e ndamento por quantia semanal
rii,d~on sob re eles me dia nte arre
de "Piu":; "Incrível': e "Bal'bicha". Adu
z, ainda, que embora se
con hec ido pel as fllcu nha s tava com dois
"'ii;\ocal, de venda, Henrique Dornell~s con
nte com fr; ~qü ênc ia nos por t?S ntinha contato
,j',! 'i'-i fize sse pres.e erra e Ser gio Paloma Torres, cor nos quais ma
):' 'I ,g,er,en\e5, Dle go Ma rqq
tav ~
es Bez
da ?om ~ c.qiaboração~e Helio
Pereira da, Silva Filho, associado
,i',' I i'V, ',"I ~iut urno ;,eq ue con ain
rac ion al, desempenhando tarefas de
leva-e-
'peu apo Io log lstl9 0 e ope
:, :i' que funCionava como . Os diálogos telefônicos
rec aqo s e dirigindo', em locais perigosos
:'i I". :!tra z, env ian do amento desse suposto
dos des crit qs na den únc ia indicam a mecânica do funcion
,,;" :"li ille rce pta
/ hicho de atuação da ~~s ociação. _
,\
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es, o
I
:,
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de fog o e mu niçõ
aquisição de armas
! 1
,fi 'io~tro fç>rnecedor]. BBMA: Então.. , fala : "mano, é i$${); se não ieva r, não ter
li, I:H nte fl? ~~? HD F: E não faJa nad a ' .
" "wm.?:~lg-,..;:o.:r;-r::: ::.!., r---irr.:.---:-c.':--=-.-'-
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JU[}Ir.lIARIA I DE JANEIRO
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AVIT. ~~~~~~':I~:d1~1:;~~4;:~g9~ -
praço
I Fax: Mauá/RJ
3218-8972 ",
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07vfcriâ!i,fri~Q" )v.br I'
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Ontem
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Thompson,\~,
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com o We/lmgton, me ligou '" eu ! ' ' "
,'Te botei na fita do cara, eu tô vendo só
'I '
I,I'i l ;
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ii!Bruno,Oliveira Loureiro
Há 'indícios nps autos que !3runo, Oliveira Loureiro agiu, no período das
Im/e~;tiqaç,'ÕI,9,S " como pistribuidor ataciõ\pista, baseado no Rio de Janeiro!RJ, de lança-
proyeriente(:la Argentina e haxixe proveniente do Paraguai. De acordo com o
, [ele, dqnsti\4ilj:; na r?decrimin9sa, relevante ponto d~ convergência, mobilizando e
'("'n 0' n ,.,,, ndq a!atw'ls:ão de varios assoGI~dos.
;,'~! ' .';,' I , 1 ; :' • : ~ .' ,
" .' \le acordo com as investigações, Bruno Oliveira Loureiro leria contado, ainda, com
:apoio reiierapo de Thiilgo Ma.ciel Angejras e do menor Roberto Felipe Brício Daniel, bem
·.c0tTl 0 cpm,iq' apoio . esporádico de Rodrigo da Silva Cunha,· n~.arregimentação de
Aranspo~!'ld~Fes rmll!as"), Relata o Ministério Público Federal qúe as vendas de.·
··':ent()rpecent~s 'por, ele comandadas davam-se para outros associados e traficantes de
';favelas, 'em.~sp~cial qf:\ Favela do Jacaré, no bairro do Santíssimo, neste cidade. '
I., I I
, . ..• Bru~i?i Oli,vrirci .Loureiro esteve, preso· do in ício das investigClções pté 3/06/2008,
quandorpi ~ostoern livramento condicional; mas, segundo o Pªrquet, mesmo recolhido, ele
;,<perava·i' GO,117 i!de~,enyoltura, fazendo uso freqüente de. tele'fone celular no interior do
,'9omplelfo.~enitenciário de Gericinó/RJ para COmunicar-se com seus associCldos.
":':i'!·f:(!::I!"·;i!'·:'~li;!~'l:· ,;:1:: 1:. ~,.: ,", . ;
',' .: .. f':Ja~rF; "a '<;IeIlHncia diversos qiálogos telefônicos que descrevem a suposta
partlclpaçaq do acus<jqo na rede criminosa .
.,
'!,: i
, ;!'
I ! 'I ~ 1 . , : !,,!',: r
o.;" • ., •
•
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FEDERAL !i ~ ,
JUIJI<.;IIAKIA DO RIO DE JANEIRO :
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,
,
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fEIJE'(AL CRIMINAL ,: l I
'i i 4' andar -' Praça Mauá/RJ
; .~ : . .,
8-8974/89~r3,.., 1"8X: 3218-8972
07vfcr@jfri·gov.br '.
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I,
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,.
"Guilherme
.,
Francavilla Lamoure Ribeiro
, ! ' . \
.1;. ' I! ',,;- \\:..
a
Narra denún6ja que Guilherm€l Francavilla Lamoure Ribeiro atuou, nO período das
irh'estiq,'l'(;Õ€,s:! como Clistribuidor atacadista, baseado no ~io de JaneirolRJ, e, em caráter
como revellcledor varejista, d~ lança-perfume proveniente da Argentina e haxixe
"""~''''"iente do Parag8ai. Aduz o Ministério Público Federal que ele adquiriCl ,85 d\ogas no
,do Brasil; junto a 'fornecedores d~: Paraná, ou ,em faye!as do Rio.de Janeirol~J e as
ndia' para usuáriqs finais na ZonCl Sul desta cidade; cpm a colaboração estavel co
Irp"pn,ri, "'ri,'" varejista ~pão Gabriel CristÓvão Barbeito, que lhe '€lra subordinado.
. . '.0 . ,
." j, ~ , ,
Vários diálogo§ interceptados tr9nscritos na denúncia relatam a suposta participaç50
,OOlaC,U~·(.jL·'U na rede criminosa. Dentre'eles, o diálogo telefônico de 30/05/2008, às Oh17m,
, herme Francavilla e Claudio Machado Vasconcelos teriam travado suposta
, a v~nda de lança-r:í'êrfume e, perifel'icarnente, de, haxixe no Rio de
'.';;:, . ,P:; . "0
- E aí, maga;;:ine, está com o telefone desligado? CMV - Tá ligado.
o parceiro [Sruno Oliveira Loureiro] está querendO falar'contigo,
, '- Já falou, já; aqui, irmfjo. GFLR - Ah, já falou, já? CMV - Já tem
Ir:mmn já. GFLR ,- /?q,
fica desligando, o bagulho é para ficar on fine. (...)
I,e' aquele negq'cio lá, [droga], tu 8inda tem? GFLR - Não, acho que
1,'I"mTri,,,,,,, só. ali. [uma caixa de lança-perfume] :CMV - Pô, o bagulho está
in",~"H"',I",, irmão." deu uhi~enrraquecida, parceiro. GFLR - Tã de rrarola, falar
\~~r1i'li~d~;tléi P9réldão, porr~; es~ava ,c.heio ai tu, pô; [abastecido com droga],
"~o aquele dia' se:yqCe queria, e foi até lá aquele te~ parceiro que
" . semana ai vaJ pá [cllegar droga]. Ainda tem uma ali, se tu quiser
só uma. CM\!. - Não, parceiro; eu tenho, mané; estou te falando,
neg06io é os amigos',mesmo [compradores], na semana passada, nem
n.ess,.•,'" '" '" por isso que eu estou falando, o negócio é-com os amigos
riJ.isn10-' na semana passada, nem essa aí, pô, por isso que eu estou falando
semanas, assim, deu uma acalmada, irmão. Os amigos aí nem
ainda. Já ligue/para vários amigos e eu e~ aqui como ... nunca
A.~..,jm uma semana assim parado, parceiro. GFLR:"- Ah,.entendi. PÔ, 0,
·",n",.",< lá na "G" [Favela da Grota], nada? CMV - Nada 'também, não ".
. ,ainda o negócio. Aquela última vez que eu fui lá, que encontrei
cOJr1ti~,o: lá, então.... tipó, , fi gabulho deu uma enfraquecida, parceiro. Porra,
assim, estou aqui uma semana com o negócio aqui. [Iança-
ainda levei maior prejuizão essa semana, parceiro. GFLR - é o
O~veira Loureiro] me falou aqui. Nem lá na tua área [Jac~réJ
1
l1ítlOú ériJ"" quer nao, também? CMV - P(5, até lá, irmão. O amigo ainda falou
. "cocin" [cinc? enpílabas in.verticlas - cinco caixas de lança perfume]
.:, eu estava la e so para sabado. O qagulho paradão, tipo, daqui a
poucc l~ clareia. [chega nova remessa de.• droga], e o bagulho fica assim
. ,,~ ~oda, ne? Tem ~ue botar ,logo (udo para a frente, parceiro. Na pista
: ,,[vendas ~o vareJO], o bagulho é só os amigos mesmo [venda no
;:alac,~.ac):j,: e os 9r~l!gos I1~8. está,nem pá, irmão. GFLR - É, na fraco, o
. ",,' o~ amigos mesl)1"". o. Ja procurou saber lá no Santa lá, man J? [Santa
PiSI,'
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'I li!"I[" .II~',[o(;es,so 1~:".:UUl:l.~'1;\J1 •.81434 7-4 Decisão ",,: "Págil1a~ ~..__./. 1O
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á
Tl, mané. Ach o que os .caras est
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lá me sm o.
fa!t; lr com os out ros ',é fod a, o bagulho I'era conhecer alguém
, par a piando mesmo.
do né? O pior é que est á
, Caialho; e o bagulho ?' doi mo ntã o ai. [estoque
droga], vai ficar um
, [chegaQ(Jo nova remes?,a, de amigo lá [Bruno
isso que eu estou falando, o
:encalh~do]. CMV - É, irinão, juizão e ainela
parceiro. PÔ, já levei m"'lior pre
Oliveir~'Loureiro] não entende, o ·cara ntio
u bol so ainda, ess apa rad a,a í, pó,
vou ter que bot ar do me o, pô, ~;e
e, par ceir o. Não pod e agu ard ar, e o que que eu faço, parceir
entend , tom hora que
irmão, tom horo quo é hora boa
está tucfo aqui parado. É.:foda, a hora ruim né,
mente agora está sen do um
é hor a'ru im também. :::;(mples ritmo, mané,
no Oliveira .Loureiro] é aquele
parceirp. ... GFLR - é, ode ie [Bru al acha, cara
ritmo louco. rVlas se pro cur ar leg
tem q4'e ser rápido, né, aquele parceiro, o
pr~ dor esl cei ro agarrqu' né? Aquele lá, !e
:,[com Aqu ele teu par
- E, ~/e me ligou
ma s .naquele preço, ,!lé? CM V
, ,i ;Gordinh~ [Rodrigo da SitIa], fale r 'ta ,maluco, nao tem eom
o nao , parcelto.
• l;aqui, mae. Aquele preço, eu ça-perfume)
sete (700 rea is a caixa dp,/an
tU
!ii tenMo que vender tLiÇJo aqu i a
bot ar um 'do me u bolso parceiro, do prejulzo,
não tem como ...
~pa ra eLi,' aind a o, que eu não
amigo vai te deixar forte, parceir
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SEÇi\O JUDjç:IÁRIA DO RIO DE JANEIIJO
, SETIMA VARA FEDERAL CRIMINAL!, '
Av. Venezucla,'n" 134, 4° 'andar - Praça Maitiá/RJ 'j: 1
Telefones: 32'1S-S974/S973'i'Fax: 3218-8972 " i
E-ma": 07vfcr@jfrJ:gov.br, " i', ,I
i I; I ~. i ' , '," . -, ,: ! I: ' ,; : '!
fGFLR"';: É o que eu te falei, ele [BrunO Oliveira Loureiro] quer rápido porque o
/pr~ç'6 dfJlesai rápido me"mo, aí ele 'quer rápido: (.. .) CMV,- Tem que; tratrás
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dos ouiros
; , 'j'-'
os caras nãó ",:
atendem :telefone, Já fui ali Urca atrás: de um,
j' :
na
iagora eu vou ter Jue vir \ aqui... 6 bagulho tem que ,ser toma lá da cá
,I[pagani,~nto à vista]. , o b,:,a,', gúlho veio sinistrão [~axiXe] , p,arece até um flocos.
i GFLR ,: Porra, mas é PQrque demprou muito (empo, cara! Qyando chegou,
',era o ti,i!lnico, parceiro, que tem muito tempo.' ',' quanc!o chegou estava o
'pânico parceiro, tu queg'uardou não sei aondei tu enterrou o bagulho, irmão
:[a quali8ade da droga erê boa quando de sua chegada, mas parece haver-50
Il deteri.o(~do pel~ passag1:tn do tempo] CMV - Nem lá osan:igos lá on~e quo
I eu fUI n'êo quena nada, e, a bomba fiCOU para quem, parceiro? Para cima de
'mim, n~? E agora o cilra fica me tonteando; estou fazenct0 milagre, vou
mostrar/para ele -Iâ e ver:' o que ele, vai falar, o bagulho parec~ até um flocos.
GFLR '-";Já é. (.. .) '" I , _
'~",:, '" :', Herri1isson,AvelinQ Batista é'acusado de agir, no período das investiggções, baseado
l!3in,W]p.rinQé{~R ,,~q'pm a dolabo'ração estável de pessoa identificada apenas como
'11 J:'Picachu':,éomol distribuidor atacadist,a' de haxixe para o Rio de Janeiro/RJ, em especial
II ': p'aià . Bruhol'Olivei'ra ~oureiro e Álvarq Luiz Farias Esteves, Relata o Ministério. Público
i I l,~é<!:eral~ue:8r([11i~.9dn Avelino adquiriR haxixe de Vitorio .Ralllao Rio Alegre, que atuava no
li,' "I .. 1~at,~<3Í'cl;>se:90:ê~I,;ra fronteira cOIT]O Par,í1guai, e o enviava ao Rio de Janeiro/RJ por
,:'1"':" :!l'teio de}ràf:l~p~do(~s ("mulas"), oraarregirílentàâos por ele próprio,
" "I' "'I' 'I ' I ' "."".~., . ".
11:'i:I!:'[ ":f ,i:I,: !,~e:r~'i~~olni,~v~lino Batista, seg\lndo indica. a exordial, teria fornecido haxixe nas
i
,! ,! :~imprei,t~da~, ,ge trgn~pprt~ de entorpecente para o RIO de Janeiro, em que res~ltaram presos
i
. ,', " f'em ,fla'l'lti3nte;WaltE!ri"l0gueira Palma, Larissa Lial dos Santos, Gabrieli Ramon de Macedo e
"""'"'''~' !i<Thiagoi}ib~irf? Oliveir$. Barreto, em 17/0812008, em Seropédica/RJ; e Joacir Almeida Vieira
11
, . ,.,JÚnior, I fabio Lopes. de Faria e Paulo Henrique Torqueto, em 18107/2008, no Rio ele
"/RJ""
. 'J'' anelro, ." I I ,I II . : , .;",~
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, I.Óorn elles Forni, de qu.e Rodrigo Gomes Quintella era o
revelado receio de falar ao
I:: telefôn ico de 1°/10/2,0,08, às 16h21m, Hélio Loure nço teria
ento, ainda que cifrada e
iit~le-ione diante, de inc\~g
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ação de Henriq,,'l!e Dornelles sobre suprim
,I ',,'
, ton tex tua l:' , , :' i
",'i' (,.,): E aí?Ch ega aí; vamos dar uma corridinha, pô! HLRS J: PÔ, eu vou
antes,
ter ,lá na Barra visitar um amigo, cara! HOF: PÔ m,!s passa aqui
Não, eu vou ter que ir lá rápido .e vou ap[o\( eitar que eu vou
HDF: E ai. fala
carona agora~O moleq ue se acidentou, cara. ( .. :)
lV1as bem mais
então deixa pr~: .. HLRS J: À noite? HDF: Não, cara!
só
cara, PorquEl"pô, eu v?uco rrer sozinho, mais tarde passa aí
ver se
zoar mesmo, 'trocar uma idéia. HLRSJ: Tá, tá ... aí eu vou
a mina também; aí a gente conver sa ... HDF: Não; passa 'só tu,
eu não confio em mulher, não, HLRSJ : Tá, HDF: E aí? Nada?
,'HI_K:::;J:-:I::.
cara! Depois a!gente conversa! ( ... )
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, neMhuma operação po'IiQi61 na favela] que p'6de pegar você e ir
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Tá,: valeu! H,?SF: Fica tranqüila; Um abraço!' '
• '! "',1.'
: ,", I r~: J, ':', '. I
HPSF: É, o Henrique, po'r favor! HOF: Quem gostaria? HPSF: É o Or. Russo.
! HOF: g aí chupador RU'ss'o? Fala você. HPSF: E aí parceiro? Não sai de
casa, t~? Porque o morro lá tá aloprado [operação polida I na localidade do
Turanoli E a Mangueir~!iJá' entrei em contato com os meninos, tá ligado?
HOF: Hpn IlUn. /-IPSF: I;ntão, não inventa de ir pra lá :.não. Fica em casa.
HOF: EQtendi, entendi. HPSF: Mantém o contato comigo porque eu tô na rua.
Então, já, me comunique! 'lá com os menino, os: menino já passaram pra mim.
Eu passei lá agora, tá cheio de Polícia. E aquela parada, nê? O cara [chefe do
tráfico]tá devendo dez 17)11 pros cara de arrego e enquanto não pagar ... ou
paga otlpega ele, aquele'oara da .. ,(.. .)
,',' ! ,
lancelârv1a,eh,3do de Lima \3. uma quinta pessoa, não identificad q', ao Paraná
eiripn:::itéldil de droga~ que 'resultou na prisão flagrante dos doi~ em
Barra do PirélífRJ, de posse de trezentos 'e sessenta fracos de.
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, Av. Venezuela,n' 134, 4'.andar-Praça M,auá/RJ
:. , Telefones: 3218-897418973- Fax: 3218-8972 ! !,I
i.' E-rai/: p7vf~r@jfrj.gov.br !i! " ,
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I : I I [I I I
, 1 I 1 , , I I ' ' ,
I \ II I 'i' " . I ,I I 1
. " ?RL{rvq :- Não quero. CLI-)UDIO - Tu nem quer me escutar, irmão. BRUNO-
Não'. qUf3ro escutar, eu q(Jero o que eu te falei. [pagamento] CLAUDIO -
'ij
\! ,Parceirq; não tem como;, não, desenrolar melhor pessoalmente, parceiro?
, BRUNO - Quando vim com o dinheiro, tu liga. CLAUDIO - Meu irmão, tu não
'[\!. : :q~ermt~scútar, parceiro'? Nós tem que conversar, parceiro!BRUNO':' Estou
: • ,,"respera!idoo dinheiro do' "dog" [haxixe] atá hoje, só isso que eu tenho para le
;;i',.I:f,alar.! Ci-AUDIO - A MEL h,ãopapa, irmão! BRUNO - Então já é. CLAUDIO -
. j·),<;~.yqc~ quer que el.l faça o quê,/parceiro? A ME~ não pagou, e o outro maluco
'.! "W.·slim/U. BRUNO -Valeu(.. .) ....
'! ' !:- :'\' 'i';; !;:,"
,',_.'.::.'c . que Thiago Ribeiro Oliveira Barreto, vulgo "Mola", exerceu'a função
manus de BruJ10 Oliveira Loureiro, tanto;:,.na supervisão dos
nvia"dos ao Paraná quaf"lIO na concretização de vendaS'de lança-perfume e
'Ir~f;"":~;nl,;~ . hlsuários finais no Rio de Janeiro/RJ. "
• , I ~, •
".8q/.ie tu foi arrumar, hein, parceiro? TROB: Eu que fui arruil r?! O que
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Pr~)ceSSO n'9:Z0()'S.ij1 .01.814347-4 Decisão Página ,/,.,.. /
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, té que li.!, me arrumou, ' .0
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qqee u já qa~s,elde
um meno rl[man dar
:"fa/a rpra,t u, parceiro?
r;' mio t~rn:como
I",
!Jm méio rde idade "Ag"c)
lvoltar rn'àis, já estou feito, irmão! BOL:: ,fy1a,l feito
!como ?E sempre feito , Não é',sempre feitod es/a
Iforma ,irmão ? Eu cara: diretr pra tu, tanto que ninguém me
lligou nenhuma vez, ...!M e você ir num bagulho dessa achando
fque ~st~ tranqüilo "," ca pode aChàri'que está tranqüilo, parceiro! E
o nada, não.
i eu serriRre fui um cara', ' 'falei: ,'Meu irmão, não fica levand
, Manda ,~/guém levar ' , Vocês não acreditam! E você já era pra saber
'i disso há muito '. j§ acon(eceu isso contigo. Foi tipo igual a hegunda
vez .... BOL: Eu te e
UITI dia antes primeiro falei: 'Fica na infra que vão le
i ligara /aman hã', cara''(Hermisson Avelino Batista] falou 'me dá o numero
que me fodeu,
iprosm f!nor ligar e foi iSsQ que eu fiz parceiro!' TROB: Sabe o
] me manda meti nome, meu
'parcfJir9,? O cara [Hernij~son Ave!in o Batista
mundo , cada um com um papel
i.telefonl?J.:e o endereço l.lt;Jotado com todo
o que quises se. BOL:
!'desse;:,8,e tivesse só CdfD,8 mina, 'eu podia falar com
iro, 'mandar o advog ado ir lá. Mas
i:, Tem ,qllf!' tentar falar com.:i']las agora ,parce
iro! TROB:
,i', 'jum dos 'moleques não esté ai? Tem que desenrolar com ele, parce parcei ro?
tou
!,,!fé depf!hrolei comf'/ e já, 'parceiro! BOL: E quem foi que te cague
BOL: Não, mas quem
, T~9!=tJfoi bagulho de: c;achorro [cães farejadores].
TROB: Foi a
fecho ycom essa parada de vir com os canas aqui, parceiro?
aquela?! Tua
'"minéj, " aquela, pretinha 'lá. [Larissa Lial] BOL: Caralho, foi
i'parc eiri ainda, hein, • parce iro!? BOL: Tu tem algum a coisa em mercadoria
•
'I' I' 11, I " "
I [entorpecente]? Se IIVer, ta
I· •
geral queren do, parcei ro. Tem um cara ali que
disso aí não, parceiro!
'\'r,p aga, '111 hora, parceiro, TR9E3>EuJlão sei da nada
e. Assina aqui
:";;;,' EWiiI' te(afone aqui! Vários j;Hod ou aqui por parada de telefon
uma mensa gem, parceiro.
! 'I, na poftp. mesmo, BOL: Então se tiver manda
,'~" jTROB :Fala com o Dimitri que ele sabe.
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, ,
jl·
!I
-, .~';~
de
que Thiago Maciel Angeiras, vulgo "Street", exerceu a 'função
res enviados
I...IIIVelllra Loureiro 'nil arregimentação de transportado
00
"uc,o.,O'·f:U'{lh
Quelro,s, ,na en:p,reltada qu: resultou na prisão em flagran
~\,
.- ..•.
DEJANEÚRO'
OOr,.,"AI CRIMINAL '
'\' Aduz;o Ministério Público Fecleral que, em cada\;lm desses casos, Tiago Maciel
, 'I "encaminhou :as "mulas", uma vez recrutadas, ao associ~do encarregado da s~pervisão
,li. 1"1 Ilogística da ~mpreitacla - Claudio MaChado Vasconcelos na;de 20/05/2008 ~ Thiago Rlbello
;,i ' Oliveira Barreto na de- 15/07/2008.
I, :'
:J ' Os di~1090S interceptados tranpcritos na denúncia indicam a suposta participação do
, ' ,'-ac,usado nasempreiladas criminosas. ,
'11 :i!-l, ' I ..
, I: .
Gabriel Cristóvão Barbeito
',1
"
, O - Já estou' aqui na ároa, aqui;00 liga, tom um galo [r~:I; 50,00] parQ
ca'ia do Ariel, pega lá.G..UILHERME -PÔ, lá malucp, cara, espera
"
pepois você me dó. MAO - AIl, lá,porqua,~ esttj mo devendo o
;pa!qar amanhã. GUILHERME - Então, mas quando tu pegar com e/e
'. ' - Ah, tá, ,é porque eu pensei que tu ia precisar. GU/LHERME
Pn3chsar eu p~eciso, n:a~ ar tu junta tudo e me dá depç;is. MÃO - Tá bom,
vou te para ver uma conta para depositar um dinheiro para tu '
uiLiHE~R~:'~L.n,=nj'vjc -':.1:'6, A,0r que? Tu já está aí, cara? [Búzios] MÃO - Já.
"U,UIU', MAO - ,Já, mas essa sel71a(la eu vou descer dG
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de subordinação, a
Narra ~ denúlldii3. que Sergio Paióma Torres exerceu, Elm regime
que seriam arrendados por
•.. ~~;,~ de a&ninistr~dbr de um dos dois pontos de venda
"nI"lnII A Dornelles Fqrf'li na Favela
do Turan o de "Piu", "Barbicha" ou .. "lncrivel", chefe do
. locai. '!
I
ue Dornelles em mais
i Narra, 'ainda, a denún cia que Sérgio Paloma tratou com Henriq
defesa .da boca de fumo sob sua
uma 'ocasi'ão da aquisição de armCis de fogo para é1
,I ,como . diálogo telefôIlico
,
travad
.
b entre ambos no
em 4/07/2
;
008, às 17h08m:
intere ssa?T em um
. . . ("".)SE~·GINHO: Escuta, ('scuta, tem uma parad a aqui te
tá doido? Tô
:I ;,'prinq\f~~inho [armp de fggoJ aqui: quatro mil! GREG: Não, não,
: E G/ock? [Inarca de pisto/a J SERGINHO:
·",!au ro!,S IfRGI NHO
I:, .1,',1 ': : ' " , I , ",'I " .. :GREG
:':'Totalt ' , , _ !
',1 I'.,.':" . .
~ I ,',
função
,. Bezerra é acusCldo de exercer, em regime de sUbor diraçã o,a
ue Dorne lles Fcrni
ri." 'um
ini,,,t,,,'r\rlr "11 dos dois pontQs de venda arrendado:;;" por Henriq "
Fl'.""!,,n,
"::,
' d e "Piu", "Barbicha"' ou "Incrivel", chefe do tráfico no lõcal.
",I i" "
""1:':' ,
es
'c()r1'l0 Ministério Público Federal, em 6/09/2008, às 2h5m, .oiego Marqu
lles,
deo:..,Henrigue' Dorne
A7.,rr:,,';~Â "'-"""'I qa Pereira Silva Filho, ambos apoiadores \
q ~inte diálogo telefônico sobre relacio
namen tos:
'i ' : ~ , l
I ',"
falando mal de
.HPSF: Fala! DMB: Fala aí! HPSF: Eu lô saben do que tu tava
I IiII no morro , cara! DMB: Não, jamais
, pô! Bota aí quem falou pra me
que pergunto
~';' . frente. Tá maluco? HPSF: Tô sabendo al': .. DMB: Eu,
tu! Ao contrá rio,
, direto! Ninguérr! dá notícia! Pô, eu falando mal de
.,até, sei '" ,HPSF: Eu vou te falar uma coisa: a gente só sabe
é
que os
:~alrrll,IOS quando agenle precisa, entendeu? DMB: PÔ,
mas como ". eu
lles Fornij, um telefone pra
p er"ÇJu·l?r8.'va direto, pelo 13radock [Henrique Dorne
cá:
n~ca f~/ava nada: Ele nynca sabia de tu. Não falava ... HPSF: Vem
t~, mais tra~alha(1do com,ele, n~o? DMB: Não, não, pô. HPSF: PÔ, eu
'" to cha,teado com ele, cara . DMB: PÔ, não tô mais, não
. com Henrjque Dornelles]. Por causa çJe vários acont cimentos.
Eu lô
OI? DMB: Por càt;lsa de vários acontecimentos. HPSF: Tô li do.
Decisão Página 18
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Ministério Público Federal que Raphael f<auling passou a irtegra
r a rede
Bruno Oliveira Loureiro, que o
'6riminosa em junho dEj2a08, com o livramento cordic ional de
ção de.. lança-perfume: os
,dri'cliJiu na associaçã() e modificou o rrodus operandi da aquisi
direto com o fornecedor, e sim
;transportadores enviaqos ao Paraná não mais teriam contato
:i;elnl Raphael Kauling, '
!::I', ' , : A depúncia descreve a suposta' conduta ~riminosa de Rapha el Kaulin g ao I narrar a
18/07/ 2008, em piraí/RJ, viajando em
,i ,empreitada que resultou na prisão em flagrante, em Silva, Diego Teixeira Martini
. "ônibu s proveniente de' Curitiba/PR, de Rriscila de Souzu Batista
ndo de Queirós na
,,:~.e pastr o Ferrei'ra, Tflinã de Aquino Ottoni e Jonatam Rodrigo Raimu
.!' ,:po~se de 72q
,frascos qe IlOlnça-perfume.
:,i\d:.;:i'l:i:: -'i', ' ; , I" I I
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: i: :' :', : 1I
Tavar es Ribeiro
'I' I "I
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I', ,
,: ! i I, ,', . '.
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de 9 a 10 de julho de
, I"'" Milene Tavar es Ribeiro, vulgo "Mel", é acusadu du internlediar,
,:~098, tca,nsação,de cpmpra e venda de lança-perfum
e entre, Ródrigo da Silva Cunha, como
1,CO, mpraduC .~distribuidor não identificado. MÚltip
los diálogos telefônicos e \,Ima mensagem
,'" SMS transqi\ô~ d~rúncia indicam es}asú posta transação.
diálogos telefônicos
, Adem ais,' alega o Ministério Público Federal que dois
Ribeiro não se limitava ó
:iintercepiacfos:" contêm indícios de que Milene Tavares
,I' li1terl1ll~diaç'ã8: de aqyisiçóes de entorpecente, empre
endendo, por conta própria, tráfico
Karina e pessoa identificada
":;!iIí8ito, ID,entr~ eles, o jravado em 16/09/2008, às 22h26ni, entre
s:
.." como Tiago, que teria comentado a autuação de Milene Tavare
" 1.'_',' ~ ' ,
I
i' I ' I!
,':,,)11 'I'" .,,--~
'I}' " ':'. i !
.' ' De~ acordoc~rn a denúncia, Karina intermediou, entri3 maio e junho rev~nd
i'
de 02008, ao
edores
"'I'i," I,L" !!",m~nos, tresi,tr,ansaçoes de compra e venda de MDMA e haxixe
, entre
",i::,::!,!i P,Tpes~o n~2908,510p14347-4 Decisão Página 19 JL
( ' .,' -·V
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, ' I, falou.
bhateado com ele, cara.p Mf3: Ele [que falou; eu até imagino
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Nãofo iele que falou? HF{SF:'Não. Deixa issopr a lá. (...)" ' !
:i i ' , ! .
:1 ,I ',i ' 'i '\
~aphael Kauling
I
el Kauling ao narrar a
". '.,J."." , A' denúncia descre ve a suposta conduta 6riminosa de Rapha
2008, em PiraílRJ, viajando em
",' i3mprl3itaçla que resultou na prisão em flagrante, :em 18/07/
.1 ,,:' !.snibus p[oven irnte de' Curitiba/PR, de Rriscil
a de ,Souza Batist~ Silva: Diego Teixeira .tv:artini
o Raimundo de Queiras na
II 'Içie ,c;astro Ferreira, 1,:\!nã de Aquino o~tOnl e Jonatam Rocjng
I
I 'I
'; "
e executou,
dAI,únlci", que Rodrigo da Silva Cunha, vulgo "Zico", empreendeu
Ipc'liPI3,rí()ª~);:dI3jJrlV~;s,ti!tifl(;ão, múltiplas transações de
compra e venda de entorpecentes, em
e haxixe. Narra .."ainda, que ele negociava, em geral. em
sempre procurava
lJal)~icj$cJl~~i:n~~,ià:S,e)re'~el:'lva intençãq dê' atuar em escala maior, pois
I de suprimento.
,
L
! • ,~ -
I
..
~ ,
,..!,' ,
ollo empreendeu e
Em 13106/2008, de acordo comia peça acusató,ia, Bruno Bagar
vulgo "Beto", bem como com
] !',êxecutou, com o associado João Rob'erto Peixoto Torres,
I ,:;IÚu no Alvim de Almeida, periférico à rede, venda do cinc~
cartelas de LSD e de 120
, ',I "i4omprimidos deMDM~para adquirente identificado apenas como Leonardo. ,,':
. kLi.'
de
, ;' ' !,., : 1 ,
P ! parquet, o primeiro contato do adquirellte foi com Bruno Alvim
defmanda e
t~lefone, $s 11 h02m e às 11 h25m de 13/06/2008; cientificado da
11
'i ", 'i eu "falar ~o .uma cOI"a: Pelo menos desenrola a doze
contos ,lR$ 12,00
faf,! u doze e
",'(P omp nmld o de MDMA] para mim! A doze! BAA: Ele
4347-4 Decisão Págin a___j' _ 2
(, 1
\ '.... I
,
... i 44 to , .......---_ •.•. , _____ _
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JANEIRO I
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Av: Venezuela, n?: " 40 andar ~ Praça Mauá/R~
Telefones: 3218-8974/8973 - Fax: 3218-8972
E-maU:' 07vfcr@jfrj.gov.br !
'j i !
causa dessa
cinquentE!, cara! [R$ 12;(50 cada cOlllprimido de, MDM AjÉ por
porca USfl
aO?, car~.l [tipo de comprimido de tv)DMA] Elq lá entrando numa
rimido novo [lO merca do brasile iro] 'Se não
desse negócio, que é novp! [comp
mas aí vaí ser outra, né, cara!
for a 007;; ele pode ver a(~ ls,so pra 'tu, cara,
aí! Aí eu não seí se a bala tá
Vai ser dessas outras qUe já passou; da antiga
ía ser melho r apanh ar
boa ou 'se tá ruim. LEONARDO: Tranqüilo. Pra mim
eu te ligo pra
em NitEirói, mas eu encontro com ele aqui, sim. Daqui a pouco
1
, " :
: :,,'
"I "
il'8
'.. . . entre '0'ellington Soares Brasileiro e Frederico Cruz Seque
demon strada, de acordo com o
. de mercancia de entorpecentes é
os quais ás transc ritos na
reeuelral. em vários diálogos telefônicos, dentre
o
.qu~,em 29!07/2008, às 19h531ll, Frederico Cruz manteve diálog
último o envio de cinqüe nta
IV'f~IVIIII de AI.melda e':l que ofereceu a este
i(iCi~ilç!~., somo cl~q~enta reaiS - de entorpecente para revenda em empreitada
certo, po;s
13rra,:;ai(lg;.3.i adenuncI~ que_o pagamento teria de ser feito em prazo
u~.:oper~!Y!l em conslgna~o ?e fornecedor de favela, o que criava riJOJ
para
I, I:
,"d
Av. ve"e.",o,".
,: :~ ,:
, i! I : !' ,~.
," 'i ,1'1 ;i 1
r.OIIlS'II T'"
.
p.n'lnn,p.r:p.ntp." remete ao grama do haxixe:' '
! , ,I'
,i ,\ :
" I "
estou com o
(... )FCSMX: Vou te dar o papo retg logo, morou, parceiro? Eu
!
ai pra tu?
amigo aqui, aí, tipo assim,' quer que eu mande cinqüenta reais
aí da tua casa aí. [contra-
BAA: Lógico! FCSMX: Pra pagari;Js bagulhos
se liga só: papo de
informação] BAA: Lógicq, ' parceiro1 FCSMX: Mas, aí,
basea do em
q' sujeito hqmem! O bagul!lo é respons,a lá em cima [fornecedor
I favela], ligado? Lá em',cima dos 'amigos e eu tenho que estar entregando
ta
" I' ,sexta-feira que vem - tá ligado, írmão? - tudo aos
caras lá. Então você não
Podê pq~~ar esse bagulh.b pra sem~na 'que vem não, entendeu?
[prazo para
i'
,mal com
!i, pagamento] BAA: Já é, R?rceíro, lógico! FCSMX: Não vaíme deixar
Que é,' pô, esse
, l o S amigos aqui depois nijq, né, veado? Pelo amor de Deus!
o, pô,
,,~agulhq!:~ minha segurança até, imião! Fui lá ontem desenrolar o bagulh o
te no bagulh o, e o bagulh
'. ,i '~eríãb I~'em cima, tá Iiga·qp? Vários amigo s presen
, entend eu? [temor por
,'sq ff?l ~rsenrolado mes(flÇ! porque é necessidade
I: ",segurança em caso de in~dimplemento] BAA: Se liga:
dez reais? [consulta o
.. X: É,já é, is~paí
l;preç oiFPM
','"
...
mesmo! (. .. )
:'/
, >i':
• "
}A<!ltc.s Sampaio .•
. liga, aquele bagulho não pode ser sete e meio, não? [R$ 7,50
o
],
Pra pelo menos. eu ganhar cinco [cinqüenta centavos por grama
pode ser sete e meio não? Pra pelo
. Oi? LBA: Aquele bagulho não
iné:no,s"l11 cinco centavos? [cinqüenta centavos em linguagem cifrada]
adianta agora/.agora tem que esperar. JRPT: Por que? LBA: Nem
Ij'?di$:nta;.o bagulho tá, coil)o ... JRPT: que, acabou? LBA: Seriam
ente. JRPT: o.
queria cinqüenta [50 gréjmas] LBA:T á falando de quê? JRPT:
sem
[halxixe] LBA: Ah,tot al, tranqüilo. JRP,T: Amanhã de manhã to ai
ir lá na direção do parceiro,· pra levar pra ele. LBA: Valeu.
se liga, vou ganhar cinco pelo menos s6 cinco. LBA' Valeu
~á é;, am~nhii de manhã vou ai tua díreção, separa ~i~qÜenta: na
:>T·"(),,~, e, Leo. ta por onde? LBA: Tô em casa, lô saindo ag~a.
JRPT:
,
P2ºina~ 23
.. '
POpER ,nll"lhO'f'>
133
_ ' J\-IpTIÇA FEDERAL
SEÇf.O JUDIQIÁRIA DO RIO DE JANEIRO '
SETlMA VARA FEDERAL CRIMINAL' I
Av. Venezuela, ri'~ 134, 4 andar":'" Praça Mauá/RJ ,
G
1,1
! Telefones: 321~-8974/8973 - Fax: 3218-8972
E-m~iI: 07vfcr@jfrj,gov,br " " " 0,
, , , " ,I
: .,' ' " , : I I
',', , Ad'0z a 'peça aqusatória que Anoré de Abreu e Souza empreendeu e !,xecutou, no
,'p!,ríodod? investigaçã9' múltiplas trallsações de·compra e venda de, entorpecentes, em
11' "ispecial MDM!;-, LSD\~ haxixe. Aduz, ainda, que ele mantinha relações freqüentes com
, ,I'i: vários associados, havi;Jndo, emmúltiplás ocasiões, tratado da aquisição de entorpecentes
,'.li ',ilil'tom Leonardo Barbos"; de Assis e da 'venda de entorpecentes com João Roberto Peixoto
! ,I i Torres, Christi~n Marti~s Porto Lussac; Rodrigo da Silva Cunha e Bruno Bagarollo Motta
I
",:', I :! ,i Mf:lraes"bem como côrn Luis Henrique Celestino da Silva e Daniel Mattos Sampaio em
" ' I ['lpralelo à rede. .
\1 i· :! '. i i ;'!: )
. ico 'ir]l'El1:ce~léldo travado entre ele El Christian Maliins Porto Lussac em 21/05/2008 às
8'm: ":::),"':' ',I},':,'", ,1 -I': "~o :! ... ,
ii'
II ~,':
. '""
'l:, AAS:!Vê
I : I ,, ',! '
João' f-In~,,,,rln peixoto Torres, vulgo "Beto" ou "Psy Táxi", é acusado de empreender
da investigação, múltiplas transações de compra e venda de
eS!:lecial MDMA e .'!laxixe. Relata o Ministério Público Federal, que ele
reli~çc,es' com vários associados, havendo, em múltiplas ocasiões,
entorpecentes com Leonardo Barbosa de Assis e da venda de
~nrn't,nrlrÁ de ,A.brElu e SOLlza, Rodrigo ela Silva Cunha e Bruno Bagarollo
, que ele mantinha associações paralelas com Felipe Augusto
.Dar]i~1 Maltos Sampaici. .
r..:::::' .. ,
I'"
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134
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SEÇ[>.O JLiDICIÁRIA DO RIO DE JANEI~O
SETIM/\ ,VARA FEDER AL CRIMINAL ,"
Av. Venezu el.:n· 134. 4· andar'- Praça Mauá/RJ
í, i Telefones: 3218-8974/8973 - Fax: 3218·8972
1,,11 , ,,):. . s~rlOil: 07vfcr@jfrj.gov.br "
, " , .,:, '._'
.
ef<qtivo ou potencial, em atuàçao de
, "', " i!' : I 'I' ,
",':';R .ober td Peixoto Torres teria figuradq como vende dor
' '
, 'po\\ e compaÚvelconl,a função de revElrdEldor.
ql!er saber se o·
. ,JRPT : Os moleques lii tão na condição? [João Roberto
'segm~nto da rede esquadrinhado por André de Abreu
pode suprir] AAS: Qual
moleque? JRPT: B.IY.? AAS: Nada, é o tal do amigo , aqui, do corte do
,'C,antqga/o, aqui [André indica que o integrante da rede ~capaz de suprir t
AAS: VacilCl pr8
;,'ienrique Dornelles] JRpT: Ah, é aquele vacilão do Henriquel
aqui na área,
'caraltlo o Greg [um dos apelidos de Henrique:; Dornelles]. Ele lá
i ,aqui, .agora, ali em cima agora,
direto. (roferêncià~s bocas de fumo de
residência de
, H.~nrique pornelles no Morro do Turano, nijs proximidades da
e meio; eu falei 'tá maluco'. ,
:, Ai!dr~' de Abreu]. Então, tô ligado. Ele quiS nove
aqui a tarde toda
'F:ía ty'ver onde que eu recorri, tá ligado? Ficou os moleques [indag a sobre'
9pmig(), ~ão tive a quem recorrer. JRPT: QU!31Ti é? O tio chico?
s da l<ak6
os acfqwrentes] MS: Nada, tu não conhece, não. Conheci atravé
vieram nGl
[f<arirja], mané. Acreditá? A Kaká veio na; minha direção. Eles
com elef,
,;i: dire7ão do amigo, aí não acharam o amigo, e a Kaká encontrou só faltou
'}! i !ól8UI.1A[ ele tr?~ou telefóne comigo e veio ontem . Bagu[h o todo rip,
'I'i :'1 [mesm o a n;atena-prllna. J~P.T: Então, vou ver, qualquer paracja te ligo. MS:
MS: Te juro por
, ", " Ef eu\a:n ?em, do me'lm O Jeito; JRPT: PÔ, faz esse favor
ce de mim não pelo amor de
, " I1 ,Deus , Ja ,Ia te perguntar lambem, não esque
peus. Ate. ~essa responsa que o Daniel lava te fortalecendo
[indica aceitar
, ,,'
, .:', 'li, ,i; Q~t1<l ~~lBÇ!,~ dw :.mto.1lewc:~l ,IRPT: TSI11bém queren to do. ,'1.,,\3: Então, isso
i i, '." I, i ";II:},:: : ~\1.~ \~ ;,~I;1M~, OI\) Thll:i}) qUlll)Dl(:: .1:, n~v9; ,;caD"'1 ue iI0.'.t pra ,i)le 2g0fe,
18 di)
i::;',',,}' : ., '[I:nll! /.I"'WO .1],) llln/ltlillJ, I hJ\JrJI !lI) h\l)jl) lilll!l)'1Il1 0111)(, '/1)'1111 Itl \/iillrJO '11)1,
i 'i':';~I!.; Pk_:, ..;)il~~)~I~ ;'Aiit.)l" j t.{ '1 "/.4'/1. ~I/
~/f>~t/i~)
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Praça MauálRJ
R-H" f4'H~,':<-,, Fax: 3216-8972
: 07vfcr@jfrj.gov.br
I "
J " , ,I , ", ,
responsa pra mim? O al11igo, o Cozi [Rodrigodi3 Cunha Silva], tá ligado, falou
'que terP um parceiro dele. ~RPT: Sai fora, ai 9ai fora. tJoÉ)o Roberto contra-
Indica o
parcéiro Rodrigo da Cunha' Silva, provavelmente Bruno Alvim do
IAlmeid;;Í] MS: Melhor, pé? JRPT: Muita com'plicação. MS: Muito risco pra
pouca
I
..." JRPT: Pra pouca contribuição (... ).
< •
"""""'111\",:" Há indícios fl~§ autos que Chri~tian Martins Porto Lussac, vulgo "gigante" ou "giga",
e
!
',,' -i" " ' çbnst~ i da' ~~ordial que eff") 19/09/2008, às 11 h34m, em diálogo telefônico
.'interceptado"Christian Martins teria discutido o tráfico ilicito de drogas mais abertamente
"'corT) 'adqpirente 'nãoi~~ntificado. No d1'álogo, ele teria indicado vender haxixe por dez reais o
'·grama e teriaavaliad.o'opções de compra de maconha em fayelas da Zona Norte:
',1;:1; T~!, m~ de!1 un: haxa [haxixe] maneiro aquele dia G: O amigo <lli tem, quando
I, '
"I, ,I' q~is~(y!m, ~í...H: E mesmo? Q: E. H: Eptão maneia pelo pack ai pra minI. G: Já é, só
" I' fal&:r':CQfn 'ele. H: E é quanto? G:Sai/a/10,tá ligado? H: Oi? G: Sai a 10 a grama. H:
1
" A~ ~i,E'élcO quê, uma bola? G: É. H: Manda umas duas ai pra mini, Gig3, G: Já é. H:
, ' V?i.fp~alecer' Ciquela parada? G: Vou te dar de presente, só ver o Pack. H: POITa, só
I' tu irl~,I!,acasa dele [Leonardo Barbosa de Assis], só tu ir láno catra [Catrambi], só tu
m'andaro 'm'?to ta xi na' direção dele. G: Já é, mas eu vejo ele direto. Çluando ver, veu
'9ar~ papo ~ele, H: E onde tem o fumo bom? G: Tá brabo. H: Os caras falmalll aqui
, q!:le n,? m,angl1inllo tá bom [Favq/a do Monguin/]osj G: A11, devo estar, nÊ.e sei não. H:
Tu 'n~o tá escl,ltando não? Nego falar que tá boa, não? G: Nego ta falando no
f1lan 9.ue [Favr:la do Manguinhqs], na M [Favela da Mangueira],'mas ver, que é bom,
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, SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL !
,': "Av. Vênezuela;'po 134, 40 andai-ipraça M,{",ílRJ
'! ' ' Telefones: 3218-8974/8973 - Fax: 3218-89"(2 "'
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Vi:
,I,'
:i,~qS fatos objeto deste processo são extremamente graves. -renho que a liberdade
.:,>idos depLlI)ciapos, 'nestas circunstâncias, importaria desprestígio da Justiça com repercuss[lo
r ·1
,\:, ",r:' I~a erderrr pÚbli,c,a, alénl de importar graves e sérios prejuízos para ,a instrução criminal.
;1;,
i
, i '
' Conio oem lançado
prisão pr{3v{3ntiva
,
pelo Ministério Público Federal, mister se faz a decretação da
do~
denunciados com o fito de garantir a ordem pública, impedindo a
.
, 1
prática dE;), novos, crimes e para acaljtelamento do meio social, tendo em vista que os »
: ac(lsai:!9s' possue~ ~Ito potencial lesivo à coletividade, e também para conveniência da
,:1, ': ,', i8,strução ,criminal. CÇ\so permaneçam: em liberdade, podem vir a dificultar o acesso às
',11\[(; ;':lderri3is li',pr<;Jvas que 'os incriminam J ou até mesmo destruí-Ias, como se dE!preende
,:i'<'!':,~specificcirrjellte ~o~iálogo dos' denunciados narrado pelo parquet, o que é típico desses
, '" : 'i I li ~ ,
') , i:' I ; ,:·!i !:'CI:'" ' : t', " "I': " !' :.; , ' • ,
'I,t·" ,"!:I,casos "[lh,\.:, t !,i;"'j,'1 ,.'
. •• ·/!.\il"I!, ",'I!!'!,'!),; , i"'. ,
li!i',1 /,i:l!! iit0'~r(~C9!q4~ ~onstam nos autos relatórios elaborados pela Autoridade Policial que
. ,I' •.•·.lrel.iltam ..~lle,l,ao;llongo da investigação, foram lavrados 15(quinze) autos de prisão em
" . :.'I.·.I·•. '.•. !!,:.',,'.!.f!aW~":t~~.Rn.!.!~90. c.q~ 36 pessoas p. res.a;/sendo apreend.ido armamento .de uso restrito,
'1':.;.1, ,,;!rrynlço\?s,:~;.;~~rso~ t~pos de dr?gap,sendo a quanlidade. mais express!va envolvendo
"!':i~i:I,' ,!,.~5,:OO~.~~I~)e·ec!~comll).compnmldos de MDMA (ecstasy), Oriundos do conlinente europeu,
I! i:;;'.,r.g~,~ IngrEls.saram'no 'pais pelo Aeroporto de Conflns/MG; representando esta a maior
"I':I:[' . ! .,aw:e:nsã~:d~ droga~ sintéticas do Estaqo de Minas Gerais.
, I. jI,,' : ,I I. '~" 'i' ' :. :., -
.' . 'Jenho que o f,üo de os denunciados praticarem as supostas condutas dolituosas que i
Ines são 'imp~tadas ,(tráfico ilícito de entorpecentes) com reiteração e ilabitualidade, li I
d~stacandp que algu[ls deles pal·ticipavam do tráfico de drogas rites.cno encarcerados ou i
logo após,a I:conguistil da liberdade, configura a necessidade da excepcional medida com \ )..
escopo da garantia da ordem pública. ' .
, ,
" Torna-s'e necessária ainda para conveniência da instrução criminal, tendo em vista o
alto poder 'de intimidação, que é uma das características das associações pam o tráfico, que
,poderiam exercer sobre outros envolvidos;
':1 ,i I' " ' ": 'I'
I:', ',' , '
, !:; ... ' ; '. Em ;não;i~eni:!b decr,etada a prisão preventiva coloca-se em risco a aplicação da lei
'.1: p~nal,,-:,ez ~que :?sdenu~clados que se encontram soltos poderiam deixar o Estado de
'I! !o(lgem e ateme?mo Q pais. '.
I, ' ,
organização ainda
'Ainda como bem anota o pargue!, alguns' dos integrantes dessa
o de impossibilidade da
não fo~am' identificados, o que contribui para. o receio objetiv
~plicação da lei penalI caso venham os 'fjagra dosa serem soltos.
. ,'
~' .
fundada suspeita de
Os fatos noticiados são reiteraqos e de extrem8 gravidade. A
r ",':
:,1,
pcorrência das infrações penais mencionadas é corroborada
. !I/ti! d~t\'lrcep\açõesefetuadps, como aponta a denúncia, crJlilçl
pelas prisões em flagrante e
erizando-se o fumus boni iuris,
. '1{')',Tj~I!ípótes,eYertente, '., '
,
I' ~i .: :i ,.":1, );'!::,: i"/I!;.I' ',' ,i', ::'! !' .' !,'" ' :- !
",
ça das condições q'Je
',I' . , ri" !i Tudo, 9 qut:') consta destes autos está a demonstrar a presen de previstas nas primeil'a.
1"i'I,1 , "a ::lY)ed.idaprocess~al extrellla ~e privação da liberda
:'Ii: ,'i::, :, , eultl~a f!gurqs do. artigo 312 cjo. Codlgo de Processo Penal.
i;,'
do rec~ío de fuga
,
" '" ,f'EfÔ ? líci!o.0 uso. de alg~rr:as eo! casos de resist ência e dedofunda
preso ou de tercei ros,
,f!U?~ per/fiO a mtef/.ndade flslca proW ia ou alheia, por parte
ade disciplinar, civ" e
ilu~tl(lcac:1a,·,a 'excepcionalidade por escrita, sob pena de responsabilid
do ato processual a que se
pe(1~1 ~oagE!nt~ ,au da autoridade .e de nulidade da prisão ou .
.I efel e, sem prejul,zo da responsabilidade civil do Estado."
" !
,', I
,
DA BUSC A E APREENSÃO:
1~ ,
dos de bUSC2 e
.' S,Min istério Público Federal requereu a expedição de manda
tram soltos (cOnforllle
,ap,reensa_o nos encjereços de, todos os réus que se encon
de se e~ ontrarem
.q~aliflcaçoes. ~o~stantes na denunCia), tendo em vista a possib ilidade
provas d,,a" atiVidade c,flmlllosa (fumus b?l1i juris) e o perigo de tais prova.s se_det,friorarelll,
de serem apaga das (pDTlC lJI(lm In mora). . ,.'
, ou seja, perigo
, ProcEfss,on~ 2008.51.01.814347-4 08('1'5"
I' , """ ' .. '"
,') P"
.i1 g l n a · ..
/"
28 ·r
, " ! '"
C ____ !'j
i ": il : j'
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!l" v,,~
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PODER ,
I. ! I,
, 'i ,JUSTIÇAÃ~FEiõEIRAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA
" 'SÉTIMAVARA , " ~RlriINAL!,', ' ,
. , Av. Venezuela,; rio 134, 4° i ,~ Praça ~au~IRJ
i Telefones: 3218·8974/8973 - Fax: 3218;,89.72
E:maif:'07vfcr@jfrj.gov.br 'i i
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j'
~: ' ,. .;.
, Ressaltou que é plausível, portanto, e mesmo prov'á'iel, que os denunciados que se
lj. ::',!
11 .•
encontram soltos mantenham, em suas residências, sob. sua guarda, entorpecenteselou
:'il I !
1- !'! I: petrechos e' escritos' instrumentais ao'<tráfico respectivo: tais como balanças digitais,
" . I' agendas, anotações de clientes, documentos bancários e fi~has cohtábeis. E é tendencia:
11 que,' uma vez cientes da, propositurÇ! de ação penal em' seu desfavor, os clenunciados
, 'promovam a ocultaçã;o ou a destruição desses elementos.
I, " " , ' .• Re_quereu a .pu~ca e apreensão, nos endereço~ de todos os. réus soltos (cf.
'''''''1'' ,iquallflcaçao nas denllnclas), de todos os elementos probatonos que, a cnteno da autondade
':,' I:! policial presidente da diligência, provejam lastro probatório 'á imputação vertida nas
"I "~o "','Idenúncias, inclusive de aparelhos de te,lefone celular e de equipamentos de informática.
,.'
,, Em relação á denunciada I<<jrina, requereu também, a busca e 8preensão de
: dOcumentos que permitam
., elucidar sua' identificação civil.
'"." \' i
'A
Bysca, e ~preensão justifica-se quando a coisa que se pretende buscar e,
.!'3 vECntu lmente apreender, interessa diretamente á elucidação da Ci;lUS8 '.' tendo em vista ser
!
f
,r;:'ldlda de .natureza, acautelatóna, destln!lda a eVitar o seu pereé'l'rnento, co.plP medida
.extrema de,afastamento da garflntia constitucional de inviolabilidade da casa em seu sentido
'amplo.' " ' ,
,' \'lqc~so em exa~e, pelas razões expostas pelo MPF, acrescido dos elementos que
,:constar1ldo~ ~utos, ve~lflco demonstrada a imprescindibilidade da medida pleiteada para
,,obtenç~o das IIlform<õ\çoes pretendidas, com vistas a coletar material probatório da prática
"delrt!va,ben: como esclarecer a eventual participação ele outras pessoas.
",' ,,' !C9:n fundamento nO,,9rt. 240 do Código de Processo Penal, DETERMINO q busca e
,ª-lli:eensao,' D,URANTE O DIA, de acordo com o que dispõe o artigo 245 do tdigO de
I ~rocesso Penal, nos endereços dos réus que se encontralll soltos, de elementos \ e prova
C
p'lrCC8S3D ll
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26p3.51.01,81ilBu'7-4
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onlnr,n"""",r,t,,,o' , assim: como outros, elementos que
outras infrações I conexas e outros elementosde convicção, de
~1,;1:pçllp~i,lC\s'i~~I,emlmj:çis ' , os q4e; ,~" critério da autpridade policial presidEplteda
,probatór!~àimputa~ão vertip~ nas denú'lcias, ,inc,lusive de
t"I,,,ft1,"I' celular e de"e9uipamel}to~ de i~formática, bem comq ?e bens
n"",llrf'7'" e desproporção entre p valo\Ei a atividade desenvol~lda pelo
r-se obtidos pqr meio,criminosq, ~onsoante previsto nq art. 125,
"n-,h"," do CPP, especialmente veículos o ()utros objetos de valor, beill
, elementos de convicção, relacionados aos fatos em apuração e qLie
'.
"t"rí"llírl",rl., e autoria o'u ,participação cios crimes investigados, no endereços
"""ln,IIIH policial. ' '
\,
" ' Em relação a apreensão cios veiculos, ficam excluídos no casocle Hélio Pereira da
I! 1,: '?i1va 'Filho, Jorgq' ~dson Saiss e ',João ROberto Pe!xoto Torres, os automóveis
, :: regularmente utilizaqo~ como táxis, qúe não deverão ser apreendidos,
'i' I,' , ", " ,
. no. prazo d,e.72 (~ete~la e duas) horas ;:IPÓS o cumprinlento; atentando para o disposto no
artlgo?,48 1,<!0 Codlgq de Processo Penal, devendo observar com a máxima atenção' o
.. , resguardo mencionadb. ' ; , ,
, :~!:i';:: '! ':" :' ::r:,,:)"i C,"~i I' ... \, -
I. t"'11.'.
, • ·.·1' Jn\r.;eg~e~. -~e os ma,nd~dos a autoridade pO.licial representante. Trasladem-se
1 : "'.'
Decisão Página 30
,
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I ! ;'
DE JANEIRO
CRIMINAL i
07vfcr«jljfrj..gov.br I'
,
, " ' ,I, I
. Relata que à: maior parte dos.denunciados não po'ssui fonte de rend.a idônea que
:·Ihes proporCionem grandes lucros, portanto, todos os bens móveis e imóveis, além de
valores que venham a ser encontr~i:los na posse dos. investigados são, possivelmente,
,Péodutos do !trafico de drogas; confornle exposto na denúncia.
,:' , "'J I" . ,)
: I' -'\.._,'
,! 69. da Lei
11.343/200_6 prevê a possi.bilidade do juiz;-ouvido Q Ministério
IJUIII(;~~Ó,::i~',"",''''.. ,:decretar. a apreensa~ e outras medidas assecuratórias relacionadas aos
,elrT),óVe!. ou valores cons!stentes em produtos ç!os crimes previstos na referida
, proveito auferido com sua prática, procedendo-se na forma cios
""'llLJII.IIHS do CPP.
, ' .
. Ii I
,criminosa"
IA mArlirll",i au(e.lar. de seqüestro..assegurará que os bens auferidos conl' a
p.
I d d
atua~•...a-o
. ser,lqUl a os e/ouulilizados no COmbate ao tráfico de drogas.' .
:i! ': 1" '.' •
· d~" f C::di~o ql!e para adec~etação do seqüestro dos bens, direitos ou valores pelo autor
.~ ,Inra~aoren.a!, bapta a eXistência de "indícios veementes" da proveniência ilícita dos
,e~s,Nao s~;e~lg,e, portanto, prova plena do fato e da autoria.
I " 'r' '. ,
I,,I
... ,' '. ,"?'áil)'dícidi vee':le~tes da. proveniência ilícita dos bens, direitos e valores
que
· ,represe7temvultoso acresclmopatnmonial para os denL!nciados no período. .,.,, I'
· Processo nO 20085.1.01.814347-4 Decisão
.;.I ...
'I"
PODER JU[)ICIAR~IO
,JUSTICA FEDERAL
SEÇÃO' JI'JD\GltlFÜi~ DO' RIO'OE "~."IElI~G '
SÉTIMA VARA FEDERAL CRIMINAL
Av. Venezu ela/n' ,134, 4' andar - Praça Mauá/RJ
Telefones: 3218-8974/8973 - Fax: 3218-8972
l=-n1all: 07vfcr@lfrj.gov,br
i
"suposição vizinha da
Valendo-me da expressão de ,Tornaghi, está presente a
Ii ia pretelldida.
, ,d3rteza" suficiente para a decretação da medida assecuratór
,I' ',' , \, , .,' .
acolho a manifestação
• .: Por issp, prese~tes' os requisitos e pressupostos necessários,
Valendo-me do poder geral de
'do Ministério J;'úblico f.'ederal e defiro 'o pedido formulado.
~autela, com funda merto no art. 125 e seguintes do
Código) de Processo Penal:
-se
DETRAN-RJ ,:e DETRAJI,i-PR (autom óvéis) requisitando
nome dos acusa dos e
(je veículos que estejam cadnstrados em
cabíveis para tornar indlsp onível
I decisão, para as providências
Rodrigo Gome s
,;nfnll·O_;MíríS:~río Público Feder~1 requereu a inclusão dos denunciados
,,:ii"','I,I:,,,,,,,,W'oIl;~;,;""H"nef)nque pornell~s. Form, Bn.jno Oliveira Loureiro, Thiago Ribeiro Oliveira Barreto
"j ?Çlares Brasileiro, um~ vez presos, em regim e discíp linar
difere nciad o,
deu Lei
9?l?nn::i' jarl' 52, caput e paragrafos, da LEP, com a redação que lhe
i
1'
",; ,I!I: ' .,'!: , .1, •
Narra' que W~lIingt?n Soare~ Brasileiro e Thiago Ribeiro Oliveir
a Loureiro, embora
;:' ' I~'
, " ;': ,atua~m~nte. presos, tem utilizado, no Interior do Presídio
Ary Franco, telefones celul'1.res para
"I:,! , " c~n UZI~ diálogos reveladore~ de persistência na prática
do crime de associaçãl:l para o
rições de diálogos te Ielfp" nicos e
I1 'i' " trafl , co~o revelam as denunCias respectivas e as transc P agi.na j
•• ,_--- n2
1I, 'I" , ,n,I 2008.5 Decisa"o
I '1.01.814347-4 .)
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AV~,:~:~~~,~1~3';218.B974IB9'73 , ,
'li,:il,i',:'::'
:,':',::I:' "quaq\6a'Roqrigo Gomes Qujntella argumenta que, hoje, seria um dos grandes
'Vilficantes .transllaciqnais de sintéticas em atuação no Brasil. Mostra grande dro~as'
!.,!i
",',:capacidade,de arregimentação e 'mobilização de pessoas em torno de suas empreitadas
l!.il.,,::,:J:J'Rrim,ino~as; () qU~'çci(1stitui condut~ tipicamente denotativa de liderança negativa, criadora
1'1'1;. ,:.:(jealto,.r:i,sc?'para~ s~ciedade (art. ~2, (52, §1'o, parte fina!, da LEP). ,
:i,l!i<i,:"".I: ",. 'por fim, requer além. da desses denunciados no regime' disciplinar inolus~o
'1"jl!I'i' ,diferen'ciado" a remoç?o para estabelecjment9,penal federal (art, 4° do Decreto 6,049/2007),
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. . DETERMI,!IlAR
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Te,n..hb. qUEJ ass. iste razã~ ao Ministério Público Federal. Acolho seus fundamentos
, 1
a INSERÇAO dos'denunciados Rodrigo Gomes Quintella, Henriquo
.'./
,/
Do~nell,es' Forni, !3ruro Oliveira Loureiro, Thiago Ribeiro Oliveira Barl'eto e Wellington
,I Soal\es: Brasileiro,' em REGIMEPISCIPLlNAR DIFERENCtAPO, - Oficiem-se 80S
----,
I
'.>'1'_"""'." " estabel~c)m'intos, prl:,ionais onde' ~stE!S denunciados se encontró3ni presos, devendo o
mesmo ocorrer em relação aos que forem presos,
,:,! !. I I :'
Quanto, à,' transferência dos p.resos .para os Presldios F-;;d"erais ele Begurança ).
que o procedln;ento vem regulado na Resolução 557/07 do CJF,
i:";~)~i~i~'~~li~~mi:~~~~,
{li ".
. . Federal- DEPEN, solicitando disponibilizar vagas para as '
dev,endO o procedimento ser autuado e distribuído por
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" ,Jil i:,segredo, de Justiça absoluto no presente procedimento. , '
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' " ,.ç;~mp~ida~ aSflledidas acima, ratifiquem-se oS ?e.nunciados,. nos termos do art.
li,', I':j?,'capwt, da Lei 11.343106 para oferecerem defesa preVia, por escrito; no prazo de 10
:1 ,'I (pez) dias, devendq'constar dos mandqdos o disposto no art. 5°, inciso LXXIV, da CRFB.
'11,,: ,,' ':,Expeçam-se cartas precatórias para ngtificação dos denunciados JORGE EDSON SAISS
,I':.{re~olhido em Cas~?v~I/PR), yJT(?RIO'~MAO R~OS ALEGRE, HERMISSON AVELlNO
Ilf::~ATISTA (recolhldq a cadela publica de SarandI/PR), HELIO LOURENÇO RAMOS DA
,li, '" !",:,SILyA JLJNIPR e RAFAEL KAULlNG. O oficial de justiça deverá indagar aos acusados, e
" ',":'1',' 'certificpri'nos, mandi3dos, se eles podel11 custear sua defesa ou se desejam ser assistidos
P, o,r,d,
',' ',i,',"I",I,., PÚ?IiC, d, efe~sor,
os honorár'ios pela União .. Neste caso, dê-se S,en~?
à cu~teados vist~
, I,': ,'I" :~eff3nsona P4bllca ~aUnlao para aPresentaçao da defesa preliminar no prazo legal. Apos,
:' " I voltem 'conclusos. . , ,
: - ,: :' - :' : _ ".'; , : I " J ~ . ,i !', j! ; , , '
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, ' I, ReqJi~itell1~se as FAC's.
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"" ,:P?ra' melhor mEjnuseio dos autos, proceda a Secretaria a organização das peças:
" ""0',: denúncia,'c;pJa,;!? e;>ta decisão, de maneira /qdeconstituclnl volume aparte onde prosseguirá
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Decisão 35
ARNAUD & AGUIAR
ADVOGADOS
urgente
AUTORIDADE COATORA: JUIZ DE DIREITO DA 7 a VARA CRIMINAL
FEDERAL DA SEçAo JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO. (Proc. n°.
2008.5101814347-4)
IID
I
legitimidade (ou não) dos elementos de convicção colhidos no inquérito, o
ID
I fato é que, a partir da cota ministerial, a AUTORIDADE COATORA, de uma
lJl)
I
só vez, DEFERIU em face do PACIENTE seis medidas coercitivas, a saber:
!ID a) sua prisão cautelar; b) busca e apreensão de seus bens; c) seqüestro e
lJl)
I
arresto de bens com bloqueio de suas contas bancárias; d) inclusão no
!IDa
!
regime disciplinar diferenciado; e) adoção de segredo de justiça absoluto e;
f) uso de algemas.
!ID
ID
I
DO OBJETO DO WRlT CONSTITUCIONAL
ID
I
ID
I A presente impetração pretende demonstrar que embora não
ID
I
t
das medidas constritivas acima mencionadas, baseado, fundamentalmente
no seu 'poder geral de cautela', salvo melhor juízo, algumas destas
medidas não atenderam ao binômio: necessidade/utilidade, o que acabou
ID
~ft)
por fulminar de morte o 'princípio da proporcionalidade' e assumir
ml contornos de um 'Direito penal do Inimigo', incompativel com o regime de
I
ID Democrático de Direito em que vivemos.
ID
I
ID DA PRISÃO PREVENTIVA
~
ID
I
ID
I
Segundo a própria AUTORIDADE JUDICIÃRIA:
ID
I
I!lll
I Av. Rio Braneo, nO 1851 Grupo 618/621 - Centro
2
ID
I
CEPo 20.040-007 - Rio de Janeiro/RJ
Tel/Fax: (21) 2544-8546
ID
I
ID
~
I
ID
!o
I
lIll!J
147
ARNAUD & AGUIAR
ADVOGADOS
"O Ministério Público Federal requereu a prisão preventiva dos
denunciados para garantia da ordem pública e conveniência
da instrução criminal.
Narra que a prova é clara no sentido de que o tráfico de
entorpecentes exercido pelos denunciados é atual e_denso,
pois estão incorrendo, com habitualidade, nas condutas
delituosas que lhes são imputadas.
Aduz que o crime de associação pelo qual só não respondem
as denunciadas na função de transporte ("mulas"), é
permanente: a rede de tráfico descrita na primeira denúncia e
as associações a ela periféricas descritas na segunda denúncia
estão, nessa ordem de idéias, em pleno funcionamento.
E ainda, que o segmento associativo integrado pelos
denunciados Henrique Dornelles Forni; Helio Pereira Silva
Filho, Sérgio Paloma, Diego Marques Bezerra, Luiz Bernardo
Cardoso Neto e Wellington Soares Brasileiro lida, amiúde, com
armas de fogo, o que exacerba o risco decorrente de sua
manutenção em liberdade.
Enfatiza que os denunciados Frederico Cruz Siqueira Muller
Xavier, Wellington Soares Brasileiro, Bruno Oliveira Loureiro,
Guilherme Francavilla Lamoure Ribeiro, Luiz Eduardo
Cardoso Neto, Rafael Kauling, Thiago Ribeiro Oliveira Barreto,
André de Abreu e Souza, João Roberto Peixoto Torres Felipe
Augusto Pacheco, Leonardo Barbosa de Assis e Daniel Mattos
Sampaio ostentam antecedentes criminais por tipos penais de
lesividade alta ou média, o que constitui indício adicional de
disposição para a prática de crimes.
No tocante a conveniência da instrução criminal, narra que a
prova dos autos mostra que todos os denunciados se
preocupam em antecipar-se á persecução penal e evitam a
3 Av. Rio Branco, nO 185/ Grupo 618/621 - Centro
CEP: 20.040-007 - Rio de Janeiro/RJ
Te~Fax: (21) 2544-8546
ARlIIAlJD & AClJIAR
ADVOGADOS
elucidação de suas condutas mediante expedientes de
codificação de linguagem, uso comedido do telefone e, quan<;io
possível, preferência por ajustes presenciais: Em mais de um
diálogo telefônico interceptado, um já censurou o outro por
extroversão lingüística. O que significaria, segundo o parquet,
que os denunciados já estão atuando no sentido de· ocultar a
verdade real e comprova propensão para o ajuste de versôes
em seus interrogatórios.
Quanto a conduta dos denunciados, passo a analisá-las:
Rodrigo Gomes Quintella
Narra a denúncia que Rodrigo Gomes Quintella, agindo
pessoalmente e por interposição, exportava cocaina para o
exterior e lá adguiria drogas sintéticas, em especial MDMA e
LSD, qut'; importava para o Brasil. Narra, ainda, que para
tanto, contava com apoio logistico direto de Hélio Lourenço
Ramos da Silva Junior e com colaboração esporádica de
Leonardo Barbosa de Assis, bem como colaboradores
eventuais na função de transportadores ("mulas"). E que seu
adquirente mais freqüente seria Henrique Dornelles Forni, ele
próprio distribuidor.
Aduz o Ministério Público Federal que as investigaçôes
apuraram ao menos quatro fatos nesses moldes, assim
narrados na denúncia:
"O primeiro fato diz respeito à viagem de Rodrigo Gomes
Quintella para a Europa, com destino á Suíça, à Alemanha e
à Holanda, entre 4/08/2008 e 26/08/2008, com negociação,
durante sua estada de exportação de droga do Brasil e
importação de droga para o Brasil. As negociaçôes foram
tumultuadas e apenas parcialmente bem-sucedidas, como
revelam três diálogos telefônicos por ele mantidos:
Av. Rio Branco, n' 185/ Grupo 618/621 • Centro
4 CEP: 20.040·007 - Rio de Janeiro/RJ
TellFax: (21) 2544-8546
ARNAUD & AGUIAR
149
ADVOGADOS
(... )
o segundo fato diz respeito à prisão em flagrante, em
27/09/2008, no Aeroporto Internacional de Confins, em Belo
Horizonte/MG, de Wesldey Fernando Oliveira e Silva, quando
desembarcava de vôo procedente de Bruxelas, Bélgica, com
escala em Lisboa, Portugal, de posse de vinte e seis mil
comprimidos de MDMA. Os comprimidos eram de propriedade
de Rodrigo Gomes Quintella, que comandou, organizou !ê
financiou a viagem de Weskley Fernando á Europa para
transporte do entorpecente. Weskley Fernando viajara de
Ubedândia/MG para o Rio de Janeiro/RJ em 29/08/2008,
havendo sido recebido no Aeroporto Santos Dumont por
Rodrigo Gomes Quintella e Helio Lourenço Ramos da Silva
júnior. Weskley Fernando seguiu, então, do Rio de Janeiro/RJ
para Belo Horizonte/MG e de lá, em 30/08/2008, para
Bruxelas, Bélgica.
(... )
O terceiro fato diz respeito à prisão em flagrante, em
14/06/2008, no Aeroporto Internacional de Salvador/BA, de
João Pires Marques Júnior, quando desembarcava de vôo
procedente de Amsterdã, Holanda, de posse de cinqüenta mil
quatrocentos e noventa e nove micropontos de LSD e as
partidas dos outros dois entorpecentes eram de propriedade
de Rodrigo Gomes Quintella, que comandou, organizou e
financiou a viagem de João Pires á Europa para transporte dos
entorpecentes.
O quarto fato diz respeito á prisão em flagrante, em
3/12/2008, no Aeroporto Internacional de Confins, em belo
Horizonte/MG, de Luis Fernando Pagotto e Deise dos santos
Coutinho, quando embarcavam para Bruxelas, Bélgica; com
5 Av. RIo Branco, n' 185/ Grupo 618/621 - Centro
CEP: 20.040-007 - RIo de JaneIro/RJ
TeVFax: (21) 2544·8546
ARNAUD & AGUIAR
ADVOGADOS
150
dois quilos de cocaína. A droga era de propriedade de Rodrigo
Gomes Quintella, que, com o auxílio de Magno Gil Piedade,
José Maurício Santos Machado e, em caráter acessório, de
Leonardo Barbosa de Assis, comandou, organizou e financiou
a viagem trazidos para o Brasil.
Através dos diversos diálogos interceptados, há indícios de que
Rodrigo Gomes Quintella, atuou, ainda, no período das
investigações, como fornecedor atacadista e varejista de
entorpecentes na cidade do Rio de janeiro. Alega o Ministério
Público Federal que além de vender MDMA esporadicamente
para consumidores individuais, ele sería o fornecedor estável
de drogas de Henrique Dornelles, que controlaria bocas de
fumo no Morro do Turano, na Tijuca, e revenderia droga em
atacado e varejo.
(... )
Os fatos objeto deste processo são extremamente graves.
Tenho que a liberdade dos denunciados, nestas
circunstãncias, importaria desprestígio da Justiça com
repercussão na ordem pública, além de importar graves e
sérios prejuízos para a instrução criminal.
Como bem lançado pelo Ministério Público Federal, mister se
faz a decretação da prisão preventiva dos denunciados com o
fito de garantir a ordem pública, impedindo a prática de novos
crimes e para acautelamento do meio social, tendo em vista
que os acusados possuem alto potencial lesivo á coletividade, e
também para conveniência da instrução criminal. Caso
permaneçam em liberdade, podem vir a dificultar o acesso ás
demais provas que os incriminam ou até mesmo destruí-las,
como se depreende especificamente do . diálogo dos
JI~'~4
OI
I~ ARNAUD & ACUlAl ;)
iOl .. _
permanente, so nao respondendo as 'mulas' (2°§ e 3°§), ele apenas salienta
ADVOGADOS
l~
OI alguns qualificativos da suposta organização criminosa, procedimento,
10i aliás, que repete no parágrafo seguinte (4°§) ao dizer que alguns dos réus
lO! faziam uso de 'arma de fogo' e ostentavam antecedentes criminais (5°§),
OI circunstãncias estas que, porém, nada têm a ver com o PACIENTE, seja
IflI
~ porque com ele não foi encontrada arma alguma, seja porque é
~ primário e não possui maus antecedentes.
~UII Ora, pennissa vênia, esse argumento chega a ser até hilário,
pois considerá-lo válido é o mesmo que subverter o 'principio da inocência',
Q\l tornando inócuo o brocardo jurídico: 'nemo tenetur se degenere' (proibição
tl]I de produzir provas contra si) e fazendo letra morta do art. 5°, LXIII da
~ Constituição Federal.
I.
m Afinal, o réu não tem compromisso com a verdade real, mas
aD sim com a 'verdade formal ou processual'l (dues proces of law). Aliás, o
I@' STF desde há muito tem assentado que não cabe ao réu dever algum de
1011 colaborar com a Justiça, quiçá quando se trata de um decreto de prisão
It~.
1(Jil]) tido por ilegítimo:
I(JIft1
I~
I~ '''Cumpre frisar que o moderno processo penal está orientado pela instnnnentalidade garantista. Esse aspecto
IGIl realça a importância da adoção do princípio da verdade formal e não da verdade substancial ( ...) O valor
probatório dos atos produzidos no processo está justificado pelo rigor formal que os caracteriza, uma
I
tD exigência de marcado caráter garantista. O inquérito, como procedimento a cargo da polícia e sem natureza
processual, possui um alto grau de liberdade da forma e por isso o valor probatório deve ser línlitadíssimo. A
ItD conclusão lógica é que, quanto maior é a liberdade da forma, menor é a garantia do sujeito passivo e menor
I~ deve ser o valor probatório de tal ato." LOPES Jr. Aury. Sistemas de Investigação Preliminar no Processo
Penal. Lúmen Júris. 2001, p. 185-186.
liIl
e
tJ!
I:
155
ARNAUD & AGUIAR
ADVOGADOS
"Não há nenhum dever de se colaborar com a Justiça quando
se está diante de um decreto prisional que é repudiado e
reputado como ilegítimo. Não se pode definir como
"obstrucionista" o comportamento de quem só está tentando
manter intacto seu estado de liberdade, que é pressuposto
lógico e inafastável para o regular exercício do constitucional
direito de defesa (STF, la Turma, rel. mino Marco Aurélio, HC
83.943/MG, DJ 27/04/04)."
"1. (... ).
2. O juízo valorativo sobre a gravidade genérica do delito
imputado ao paciente, a existência de indícios da autoria e
materialidade do crime, bem como a intranqüilidade social não
constituem fundamentação idônea a autorizar a prisão para
garantia da ordem pública, se desvinculados de qualquer fator
concreto, que não a própria conduta, em tese, delituosa.
3. (... ),
4. As afirmaçôes a respeito da gravidade do delito trazem
aspectos já sub sumidos no próprio tipo penal, além do que
qualquer prática criminosa, por si só, intranqüiliza a
sociedade.
12 Av. Rio Branco, nO 185/ Grupo 618/621 - Centro
CEP: 20.040-007 - Rio de Janeiro/RJ
Tel/Fax: (21) 2544-8546
JI~
ARNAUD & ACUIAR
157
ADVOGADOS
5. (... ).
6. Recurso Ordinário em Habeas Corpus provido para
determinar que o Recorrente aguarde em liberdade o
julgamento da ação penal (... )."
(RHC 20.872jSC, ReI. ministro Caros Fernando Mathias (Juiz
convocado do TRF la Região), Sexta Turma, julgado em
22.11.2007, DJ 10.12.2007 p. 441).
2 ASBAHR, Carlos Alexandre Macoggi S. A pena de prisão preventiva. In Âmbito Juridico, Rio Grande, 35,
01/12/2006 (Internet). Disponivel em http://www.ambito-
juridico.com.br/index.php?n.limk=revista artigos&artigo id~1474. Acesso em 16/09/2009.
~01
ao PACIENTE, pois este nunca foi preso ou processado criminalmente
(DOC).
1
~~
0l~·1I~111
Por fim, quando a AUTORIDADE COATORA mvoca
argumentos baseados "no alto poder de intimidacão dos acusados" (6°§),
~
~~'
na "potencialidade lesiva" da empreitada criminosa e na "necessidade de
ij)
!@ acautelar Q meio social" (fls. 28), mas deixa de apontar um fato real ou
I@ concreto, tudo, não pode passar de meras especulações insuficientes para
@
I fundamentar um decreto de prisão cautelar. Sendo oportuno ainda um
I@ último pronunciamento:
,OI
1(Iill
3 Em suma, sustenta o jurista alemão Jakobs que, paralelamente aos cidadãos, existem aqueles que deveriam
ser chamados de inimigos, ou seja, ft-inãivíàuos cuja atituàe na viàa econômica, meàíame sua incorporaçuü u
uma organização, reflete seu distanciamento, presumivelmente duradouro em relação ao Direito", razão por
que, em face do perigo e ameaça que proporcionariam à existência da sociedade, deveria ser instaurada uma
guerra na qual o legislador pudesse se valer de instrumentos como a "otimização de bens jurídicos em
detrimento da tutela à esfera da liberdade" e a formulação de tipos que se dirigem à "conservação com
respeito a fatos futuros e não à sanção de fatos já perpetrados", o que, permissa venia, implicaria em "uma
renúncia às garantias materiais e processuais do Direito Penal da normalidade.
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tão drásticas reunidas numa única ocasião frente a um cidadão que
sequer possui antecedentes criminais, pois com uma só canetada foi
determinada: a) a busca e apreensão de bens na residência do réu; b) foi
ordenado o seqüestro e o arresto de seus bens, tornando-os desde então,
indisponíveis; c) foi afastado o sigilo de dados dos equipamentos
eletrônicos, inclusive o de aparelhos de telefonia celular; d) foi decretada
a sua prisão cautelar com autorização prévia de poder ser algemado; e)
foi ordenada sua inclusão no regime disciplinar diferenciado e f) teve
seu processo obrigado a tramitar sob segredo de justiça absoluto. E tudo
isso porque todos requerimentos da Polícia e do MP foram atendidos sem
qualquer ressalva ou ponderação. Senão vejamos:
"( ... ) se quanto àquele que deve cumprir pena ante a culpa
formada, o uso de algemas surge no campo da exceção, o que
se dirá em relação a quem goza do beneficio de não ter a culpa
presumida, ao simplesmente conduzido, indiciado ou mesmo
acusado que responde a processo-crime ?"
4 RANGEL, Paulo. Direito Processual Penal, Lúmen Júris Editora, 15' ed. 2008, p. 628
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AllNADD " ACDJAR
ADVOGADOS
Talvez dessa maneira, o ato se revestiria de contornos
garantistas deixando para o momento da execução da prisão, a hipótese de
excepcional justificativa pelo uso das algemas, visto não precisar de
fundamentação alguma a prisão que não apresenta sinistro de 'receio de
fuga', 'resistência' ou 'perigo a integridade física' de alguém.
Não sendo assim, só mesmo a consideração do individuo preso
como um inimigo da sociedade e não como um cidadão sujeito de direitos
justifica ideológica e juridicamente o rigor do magistrado.
E nem se diga que a ressalva feita ao fmal da decisão atacada
oferecia algum tipo de segurança para a correta aplicação da medida,
porque a prévia autorização judicial por si só deu a quem se poderia
fiscalizar (o executor da prisão), o livre arbítrio para agir sem poder ser
supervisionado por ninguém.
Em outras palavras, a idéia de 'precaução contra abusos',
subjacente na Súmula foi totalmente desvirtuada, equivalendo a um
verdadeiro 'chegue em branco ao portador'.
A hipótese cria um precedente perigoso porque permite ao juiz,
de seu gabinete e, longe, portanto dos fatos outorgar uma espécie de
'procuração com poderes especiais' para o executor da prisão exercer como
melhor lhe aprouver, tornando a Súmula que deveria ser vinculante
totalmente desvinculante.
Ademais, no caso presente, sequer "a gravidade dos fatos
tratados nos autos" çomo disse o juiz constitui causa suficiente para se
permitir o uso das algemas, ou seja, o juiz além de tudo ainda
fundamentou maio resto de sua decisão.
Conseqüência lógica foi que, quando o advogado signatário da
presente conseguiu localizar o PACIENTE na sede da Polícia Federal no Rio
de Janeiro, fato ocorrido somente vinte e uma horas (21hs) após sua
prisão, o PACIENTE ainda se encontrava algemado e profundamente
'abalado psicologicamente' por ter, segundo disse, sofrido intenso assédio
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policial para aceitar a proposta de 'delação premiada'. E, embora este
~ advogado tenha pedido oralmente pela retirada de suas algemas, o Policial
~
~ Federal que o custodiava naquele instante, disse: nada poder fazer porque,
~ naquele caso, "-ª autorizacão provinha de cima", razão pela qual,. não
~ tendo, naquele instante como checar tal informação, Q PACIENTE teve que
~ permanecer algemado ininterruptamente mesmo sem opor qualquer tipo
~
O resistência ou espécie de perigo.
O A mera autorização precipitada e escrita da autoridade
@
judiciária presumiu já o desrespeito à Súmula e a violência ao preso,
~)
G mesmo porque não há nos autos outra referência sobre o uso das algemas,
O
=.
o que corrobora para o fato de que não houve por parte do PACIENTE
I
•
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I
@
ocorrência' dando conta do então suposto desaparecimento do PACIENTE
até ser apresentado na Polícia Federal no Rio de Janeiro e, também, uma
'declaração feita de próprio punho' pelo PACIENTE onde atesta que -ª tudo
~. passou sem ficar livre um só instante das malfadadas 'algemas'.
@
~
e. Da busca, apreensão, seqüestro e arresto de bens - Embora
distintas as medidas entre si, como visam em última análise, a destituição
'OI .i1J!lIl\
~ ~1I;l11;
da posse por seu titular e/ou a dissuasão de seu poder de disposição,
I@ trataremos delas conjuntamente.
~ A decisão que contem tais medidas foi assim fundamentada:
IO
~
/lNl "( ... ) No caso em exame, pelas razões expostas pelo MPF,
@ acrescido dos elementos que constam dos autos, verifico
:6) demonstrada a imprescindibilidade da medida pleiteada para
IE)
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obtenção das informações pretendidas, com vistas a coletar
material probatório da prática delitiva, bem como esclarecer a
eventual participação de outras pessoas.
Estão presentes as razões que autorizam a busca e apreensão,
nos termos requeridos pelo Parquet Federal.
Com fundamento no art. 240 do Código de Processo Penal
DETERMINO a busca e apreensão~ DURANTE O DIA. de
acordo com Q que dispõe Q artigo 245 do Código de processo
Penal, nos endereços dos réus que se encontrem soltos, de
elementos de prova relacionados com o tráfico ilícito de
entorpecentes, assim como outros elementos que conduzam à
prova de outras infrações conexas e outros elementos de
convicção, de todos os elementos probatórios que, a critério da
autoridade policial presidente da diligência, provejam lastro
probatório à imputação vertida nas denúncias~ inclusive de
aparelhos de telefone celular !ê. de equipamentos de
informática, bem como de bens móveis que por sua natureza !ê.
desproporção entre Q valor !ê. ª atividade desenvolvida pelo
investigado, devem, presumir-se obtidos por meio criminoso,
consoante previsto no art. 125, n.f. do art. 132, ambos do
CPP, especialmente veículos !ê. outros de valor, bem çomo
quaisquer outros elementos de convicção, relacionados aos
fatos em apuração e que conduzam à materialidade e autoria
ou participação dos crimes investigados, nos endereços
fornecidos pela autoridade policial.
Em relação ª apreensão dos veículos, ficam excluídos no caso
de Hélio Pereira da Silva Filho, Jorge Edson Saiss ~ João
Roberto Peixoto Torres, os automóveis regularmente utilizados
como táxis, que não deverão ser apreendidos.
,OI
lO) capitalista, muito se duvida que alguém consiga sobreviver dignamente, a
101 partir do instante em que perde a administração de seu dinheiro, tem seus
101 recursos financeiros bloqueados e seus bens imóveis usurpados. Ainda
101
1<Iljh que tudo isso se dê de forma legal, é praticamente impossível supor que
I~uv
OI um indivíduo assim considerado possua condições para 'abalar a ordem
~ publica ou econõmica', bem como 'dificultar a aplicação da lei penal'.
® E tanto isso é verdade que, há bem pouco tempo, Q Supremo
O Tribunal Federal ao apreciar um habeas corpus (HC 95009) do empresário
O
Daniel Dantas entendeu que ante essas mesmas medidas cautelares
O
1(Jill {deferidas aqui tambéml.. Q decreto de prisão preventiva que mantinha
I
~$
O\~IIIW
preso Q empresário seria desnecessário ~ por isso, concedeu-se ª ordem.
Nesse julgamento, novamente, conforme dito pelo ministro Eros Grau, a
~
prisão se caracterizava como 'antecipação de pena'.
~
4lt
I
,(JIll Do Regime disciplinar diferenciado Destacou a
Ol AUTORIDADE COATORA o seguinte:
~
O
I
"O Ministério Público Federal requereu a inclusão dos
~
~ denunciados Rodrigo Gomes Quintela, Henrique Dornelles
Ol Forni, Bruno Oliveira Loureiro, Thiago Ribeiro Oliveira Barreto
'(JIll
I e Wellington Soares Brasileiro, uma vez presos, em regime
D
disciplinar diferenciado, instituído no art. 52, caput e
:Gl(j
parágrafos, da LEP, com a redação que lhe deu a Lei
~
lO! 10.792/2003.
~ Narra que Wellington Soares Brasileiro e Thiago Ribeiro
~
Ol
Oliveira Loureiro, embora atualmente presos, Têm utilizado,
1(JIll no interior do Presídio Ary Franco, telefones celulares para
~ conduzir diálogos reveladores de persistência na prática do
1(JIll
crime de associação para o tráfico, como revelam as denúncias
101
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I~
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respectivas e as transcrições de diálogos telefônicos e
mensagens SMS constantes das fichas organizadas sobre cada
um deles pela autoridade policial. Ambos vêm conduzindo, de
dentro do presídio, mercancia ilícita de entorpecentes,
ocasionando subversão da ordem interna do estabelecimento e
demonstrando alto risco para este e para a sociedade.
E ainda, que Bruno Oliveira Loureiro manteve, por sua vez,
diálogo por telefone e mensagens SMS com Thiago Ribeiro
Oliveira loureiro quando este já estava preso, procurando
ativá-lo para o tráfico de entorpecentes no interior do presídio.
Os autos mostram, ademais, que sua conduta é tipicamente
denotativa de liderança negativa, invariavelmente atraindo
pessoas para a prática de crimes em seu redor (art. 52, 52, §
1°., parte final, da LEP).
Em relação a Henrique Dornelles Forni, aduz o parquet que
ocupa lugar de destaque na rede criminosa, na medida em que
constitui elo entre o tráfico do asfalto e o das favelas e que,
manteve diálogos com Juliane Sangiovanni Gonzáles que
denotam intento de aproximação de traficantes já presos e de
retaliar contra pessoa determinada, porque teria colaborado
com a Polícia. Mantém, de resto, densa atividade de comércio
de armas. Todos esses fatores revelam, somados à
característica da liderança negativa, seu alto risco para a
segurança da sociedade (art. 52, 52, § 1°., parte final, da LEP).
Quanto a Rodrigo Gomes Quintella argumenta que, hoje,
seria um dos grandes traficantes transnacionais de drogas
sintéticas em atuação no Brasil. Mostra grande capacidade de
arregimentacão ~ mobilizacão de pessoas em torno de suas
empreitadas criminosas, Q que constitui conduta tipicamente
; Dentre tantos argumentos oponíveis contra a constitucionalidade do RDD encontram-se: a) No Brasil não
poderão ser instituídas penas cruéis (art. 5°., XLVII, "e", CF/88), assegurando-se aos presos, o respeito à
integridade física e moral (art. 5°., XLIX) e garantindo-se, ainda, que ninguém será submetido a tratamento
desumano ou degradante (art. 5°., lI!); b) O RDD também afronta a Constituição em seu art. 5°., XLVI,
quando trata da individualização da pena. A individualização da pena engloba, não somente a aplicação da
pena, mas a sua posterior execução também, com a garantia da progressão de regime. Como ensina Luiz
Luisi: "o processo de individualização da pena se desenvolve em três momentos complementares: o
legislativo, o judicial, e o executório ou administrativo. Observamos que o art. 59 do Código Penal que
estabelece as balizas para a aplicação da pena prevê expressamente que o Juiz sentenciante deve prescrever "o
regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade", o que indica que o regime de cumprimento da
pena é parte integrante do conceito "individualização da pena". Assim, não se pode admitir que alguém seja
condenado a cumprir a sua pena em regime integralmente fechado, vedando-lhe qualquer possibilidade de
progressão e ferindo, inclusive, as apontadas finalidades da pena: a prevenção e a repressão; c) Também a
questão das "fundadas suspeitas" que ensejam a aplicação da regra do RDD para condutas praticadas por
presos condenados ou provisórios esbarra na legalidade como principio constitucional, visto que o conceito
indeterminado não encontra defmição na legislação pátria e, portanto, não pode ser aplicado; d) Por fun,
afronta a CF quando é imposto ao preso provisório iguorando o princípio da não culpabilidade e o da
presunção de inocência.
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tempo submetido ao RDD, conforme referência de Luiz Flávio
Gomes, em artigo conjunto, no seguinte sentido: Em um
depoimento obtido pelo 'Fantástico', da TV Globo, levado ao ar
no dia 09/11/2003, Beira-Mar revela como é a vida sob o
Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) e não deixa dúvidas de
que o modelo é eficaz: "O serviço que f feito aqui, nunca vi em
outra cadeia, Assistente psicológica, social, tratamento dos
funcionários f perfeito. Ouanto ª isso não tem Q que reclamar
(.,,)"6
Culminando por dizer e, isto 'sim' é o que resume bem o seu sentimento:
6 MAGALHÃES, Vlamir Costa. Breves notas sobre o regime disciplinar diferenciado. Jus Navigandi. , n.
1.400, 2 maio 2007 Disponível em: http://jus2.uol.com.brldoutrina/texto.asp?id=9828>. Acesso em: 07 dez.
2008.
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~ processado, mas já está merecendo tratamento análogo ao dele. Ou seja,
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o
~ uma monstruosidade!
o Não foi a toa que o filósofo Nietzche há mais de um século
o advertiu:
~
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I
abismo, o abismo também olha para dentro de você". Friedrich
Nietzche. Em: 'Para Além do Bem' (1886).
~~
I) '~lI!1li
Mas, como já destacado alhures, o PACIENTE não fez nada
® que atentasse contra a ordem e a segurança de algum estabelecimento
~ penal e seu enquadramento nesse parágrafo só pode ser justificado pelo
~
lO grotesco pretexto de representar 'alto risco para ª ordem ª segurança da
~
e sociedade', o que, aliás, pode ser atribuído a qualquer um, já que todo
jJj) delito afronta a sociedade. O problema é que a expressão 'alto risco' não
~) possui contornos definidos, advindo dai o perigo do juiz trocar o poder de
o
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discricionariedade por arbitrariedade, o que na hipótese vertente
demandava do magistrado um cuidado ainda maior, visto ser a lei de
péssima qualidade, afinal:
"Mais vale um juiz bom e prudente que uma lei boa. Com um
juiz mau e injusto, uma lei boa de nada serve, porque ele a
verga e a torna injusta a seu modo" (Código Geral da Suécia,
1734)
7BUSATO, Paulo César. Regime Disciplinar Diferenciado com Produto de um Direito Penal do Inimigo. IN:
CARVALHO. Saio. Crítica à Execução Penal. 2ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2007. p. 297.
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dura, mas é lei) não condiz mais com o homem contemporãneo, sob pena
de se robotizar o próprio comportamento humano, antes pelo contrário,
devemos lembrar que "a muralha da lei deve ser a lógica" (González
Pecotche), pois a lei que padece da falta de lógica equivale a teimosia, uma
burrice por definição, até porque como bem dizia Montesquieu:
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Nesta di)t<) foram recebidos estes.autos doCa) E n'.'('~): Srcit), Relator(a) com' .
oCa) Ldespacho/decisão retro, Do. qlle, eu, ': '·, ...,..:,(l'alrícia Teixeira
Jorge -matrícula 11.043), para constar, laVI'O ést tén,lo;::·..'
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Data da publicação: 20/03/2009
Jornal: Tribunais Superiores
Tribunal: TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2 a REGIÃO 183
Vara: DIVISÃO DE COORDENAÇÃO DE JULGAMENTOS
Seção: DJ Seção Única
Página: 00096
ACORDAOS EXPEDIENTE N o 95 DO DIA 18 DE MARCO DE 2009
------~------184
------------------------
SUPE RIOR
EXMO. SR. DESE MBA RGA PoR PRF.~mF.NTE DO EGR ÉqIO
TRIBUNAL DE JUST IÇA. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
1111111" 1111111111111111111
200900642843 . H C 133204 ',"',l"i.
'-~." ~, i.
13/04/2Q09 17:46
SEÇÃO DE AUTUAÇÃO DE PRO GESSOS ORIGINARIOS
ERAL DA 2a
AUTO RIDA DE COATORA:'--TRlBUNA.0-RJ;;CiIOI'l1\1J ·1'=D
REGIÃO - 2 a TURMA (HC. n°. 2009 .02.0 1.002 830-3 )
ano
O PACI ENTE foi preso no dia 10 de fever eiro do corre nte
ntiva do Juiz
pela Políc ia Fede ral em cump rimen to a ordem de prisã o preve
ro.
da 7 a Vara Fede ral Crim inal da Seção Judic iária do Rio de Janei
'\I)\'{)(~,\I)()::;
regional carioca, juntado aqui por cópia e, para onde se reporta, \I~"f;: d1 8 6
não ser repetitivo.
Augu sto Pache co, Leon ardo Barb osa de Assis e Danie l Matto
s 187
de
Samp aio osten tam antec eden tes crimi nais por tipos pena is
de
lesivi dade alta ou médi a, o que const itui indíc io adici onal
dispo sição para a práti ca de crime s.
a
No tocan te a conv eniên cia da instru ção crimi nal, narra que
se
prova dos autos most ra que todos os denu nciad os
a
preoc upam em antec ipar- se á perse cução pena l e evita m
de
eluci dação . de suas cond utas medi ante exped iente s
do
codif icaçã o de lingu agem , uso come dido do telefo ne e, quan
um
possí vel, prefe rênci a por ajust es prese nciai s. Em mais de
por
diálog o telefô nico interc eptad o, um já censu rou o outro
et,
extro versã o lingü ística . O que signif icaria , segun do o parqu
a
que os denu nciad os já estão atuan do no senti do de ocult ar
es
verda de real e comp rova prope nsão para o ajust e de versô
em seus interr ogató rios.
Quan to a cond uta dos denu nciad os, passo a anali sá-la s:
Rodr igo Gom es Quin tella
o
Narra a denú ncia que Rodri go Gom es Quin tella, agind
o
pesso alme nte e por interp osiçã o, expo rtava cocaí na para
A e
exter ior e lá adqu iria droga s sinté ticas, em espec ial MDM
LSD, que ,impo rtava para o Brasi l. Narra , ainda , que para
tanto , conta va com apoio logíst ico direto de Hélio Loure nço
de
Ramo s de Silva Junio r e com colab oraçã o espor ádica
res
Leon ardo 'Barb osa de Assis , bem como colab orado
seu
even tuais na funçã o de trans porta dores ("mul as"). E que
ele
adqu irent e mais freqü ente seria Henr ique Dorn elles Forni ,
própr io distri buido r.
ões
Aduz o Minis tério Públi co Fede ral que as inves tigaç
apura ram ao meno s quatr o fatos nesse s mold es, assim
narra dos na denú ncia:
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encar cerad os ou logo após a conq uista da liberd ade, confi gura
tia
a neces sidad e da excep ciona l medi da com escop o da garan
da ordem púbic a.
ção
Torn a-se neces sária ainda para conv eniên cia da instru
é
crimi nal, tendo em vista o alto pode r de intim idaçã o, que
que
uma das carac teríst icas das assoc iaçõe s para o tráfic o,
pode riam exerc er sobre outro s envol vidos .
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ARNAUIl & ACllTAIl
,\[lVOt:ADÓ::Õ 191
Em não sendo decretada a prisão preventiva coloca-se em
risco a aplicação da lei penal, vez que os denunciados que se
encontram soltos poderiam deixar o estado de origem e até
mesmo o país.
Como bem ressaltou o Ministério Público Federal, embora
alguns dos integrantes já se encontrem presos por força dos
flagrantes efetuados, é imperiosa a de·cretação das custódias
cautelares nestes autos. O que serviria como forma de evitar
que retornem à sociedade por eventual concessão de liberdade
provisória· nas ações penais que possivelmente, podem ser
atraídas a· este juízo federal, e cujas imputações não devem
refletir com fidelidade o grave contexto delituoso, no qual estão
inseridos, altamente lesivos á ordem pública.
Ainda, como bem anota o parquet, alguns dos integrantes
dessa organização ainda não foram identificados, o que
contribui para o recelO objetivo de impossibilidade da
aplicação da lei penal caso venham os flagrados a serem
soltos.
Há fortes indícios da participação dos denunciados em crimes
praticados em associação dedicada ao tráfico de entorpecentes
e a materialidade está comprovada pelos próprios flagrantes,
conforme narrado nos relatórios constantes dos autos.
Os fatos noticiados são reiterados e de extrema gravidade. A
fundada 'suspeita de ocorrência das infrações penais
mencionadas é corroborada pelas prisões em flagrante é
interceptações efetuadas, como aponta a denúncia,
caracterizando-se o fumus bani iuris, na hipótese vertente.
Tudo o que consta destes autos está a demonstrar a presença
das condições que autorizam a medida processual extrema d~
DA DECISÃO DO TRF/RJ
~
lIl])
I·
prisão preventiva se existem outra que lhe recomendam a
custódia cautelar; 6. Ordem denegada. ACORDA0 Vistos e
(J) relatados os autos em que são partes as acima indicadas:
lJll)
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Gnl
ID
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AIlN:\UD .~ ACUrAB
ADVOt;,\DO :-; 19 4
nal
Decid em os Mem bros da 2 Tur.m a Espe cializ ada do Tribu
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a
regio nal Fede ral da 2 Regiã o, por unan imida de, dene gar
a
Rio
ordem de habe as corpus, nos termo s do voto da relato ra,
de janei ro, 17 de març o de 2009 . LILIANE RORI Z, Relat ora.
Data maxi ma venia, o impe trant e não prete nde ser o dono da
proce sso penal '
verda de, tamp ouco supõ e conh ecer 'direi to pena l e/ou
I
nenh um dos
ID I
mais do que ningu ém, mas a decis ão supra não enfre ntou
lJl I susci tados pelo impe trant e quan do trato u da
I argum entos
00 que naqu ela
I
"imp resta bilida de do decre to prisio nal". Vale lemb rar
ID
~
no equív oco
oport unida de ainda se salien tou para o perig o de incor rer
se pela falta
corri queir o de se opor uma impu gnaç ão gené rica que pecas
~
I de taxat ivida de em apon tar onde 'conc retam ente' repou
sava a supo sta
ml)
nal que dever ia
insuf iciên cia dos argum entos . Mas, estra nham ente o Tribu
dll do impe trant e
se esme rar pelo zelo dê- tal provi dênci a quan do julgo u o HC
I
ID
I
.
lJll)
I
não se preoc upou em anali sar nenh um dos ponto s salien tados
lJll) do
,
Aliás , o impe trant e não se surpr eend e disto , pois está cansa
00 as gran des
I
llJ) de saber que o Tribu nal cario ca não costu ma enfre ntar
, .
se limita a
W discu ssões proc essua is. Uma lástim a! Em geral , apen as
~ apeg ar as 'frase s de efeito ' das autor idade s const ituíd
as (Dele gados ,
~
®}
IIi]!)
Im.
AlINAUD ,,; Acp!:\!!
-\i)\'(H.\O lIS 195
-
lar
No item "2" come çam os probl emas , pOIS a prisã o caute
ação da lei
não pode ser justif icada para garan tia da ordem públi ca, aplic
hipót ese de
pena l e prese rvaçã o da instru ção crimi nal só porqu e, na
do acusa do pode r-se-i a ensej ar a repro ducão dos fatos
liberd ade
pode 'em tese'
crimi nosos , pois todo mund o que prati ca um crime uma vez,
justif ica para
'fazê- lo outra vez. Do mesm o modo que, a prisã o não se
acaut elar Q meio socia l ou dar credi bilida de ªjustiç a porqu e todo crime
Q meio socia l, não enco ntra respa ldo na juris prud ência deste
196
Tribu nal", disse o minis tro GILMAR MEN DES (HC 8923 8);
Com referê ncia ao item "3", outro ledo engan o, este
crime grave "
consi stent e na supos ição de que "indí cios de partic ipaçã o em
baste m para
ou a consi deraç ão de ser a pesso a um "líder negat ivo"
o a Súmu la
funda ment ar o uso de algem as. Eis aqui, um grave desre speit
a qualq uer
nO. 11 do STF que, difer entem ente do argum entad o, não guard
o "fund ado
relaç ão com a gravi dade do delito , mas tão some nte como
". A decis ão é
receio de fuga ou perig o à integ ridad e fisica própr ia ou alheia
argum ento da
defic iente, sobre tudo porqu e não enfre nta o princ ipal
se ao mom ento
impe traçã o que aludi a a preci pitac ão do juiz em antec ipar-
o sinist ro de
da execu ção da prisã o, único insta nte possí vel de averi guar
fuga ou perig o 1 .
de
Adem ais, insta salie ntar em relaç ão ao uso indev ido
é, no insta nte
algem as que, só PACIENTE Q invoc ou, oport unam ente, isto
da, posto que
da prisã o - fase pré-p roces sual - prati came nte ultra passa
s;
todos os co-in dicia dos já apres entar am suas defes as prelim inare
No item "4", embo ra a emin ente Relat ora conti nue labor ando
medi ante HC
em erro, deixa mos aqui de refut á-la, por já o termo s feito,
própr io;
Por fim, no item "5", a balel a de semp re, isto é, o enun ciado
tais como
de que: "even tuais condi ções pesso ais favor áveis ao réu,
lícita , não lhe
prima rieda de, bons antec eden tes, resid ência fixa e ocup ação
ntiva se existe
são garan tidor as ao direit o a revog ação da prisã o preve
dade! Cabe ndo
outra s que lhe recom enda m a custó dia caute lar". Uma obvie
são sufic iente s,
apen as salie ntar que tais circu nstán cias, sabid amen te não
julga dor, razão
mas quan do prese ntes preci sam ser demo nstra das para o
DO PEDIDO FINAL
ARENHASJR
.694
Acompanham a presente:
1 - Denúncia (doc. I);
2 - Decisão de 10 grau (doc. 2);
3 - HC interposto pl TRF/RJ (doc. 3);
4 - Decisão do TRF/RJ (doc. 4).
(]j(JJi
•
{JID)
ID
ID EXMO. SR. DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO SUPERIOR
!D TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
(lIJ)
il®
{l!Ill urgente
a
Min. Relator: CELSO LIMONGI - 6 Turma
~ HC. nO. 133.204 - RJ (2009/0064284-3)
ai
(JII)
(fi
(lIJ)
WALTER ARNAUD MASCARENHAS JR, impetrante da
()
ação mandamental em favor de RODRIGO GOMES QUINTELLA, vem
:11)
Q)
perante esta excelsa Turma expor para ao final SUPLICAR:
Inicialmente insta manifestar a desistência do pleito
OI deduzido pelo fundamento relativo ao desrespeito da súmula vinculante
OI
(lIJ) nO. 11 do STF, pois tal discussão já foi submetida diretamente à suprema
00 corte, mediante instrumento próprio.
00 Por outro lado, ratifica o requerimento de revogação da
101
I~ custódia cautelar do paciente pela deficiência da decisão que a decretou
<I~
,
~ JI~
ARNAUD &. AGUIAR
199
(i® ADVOGADOS
b) O impetrante pugna para que esta E. Turma atente
OI
iD sobretudo para se: 1 - O decreto de prisão cautelar
OI realmente atende aos seus pressupostos e requisitos;
I~ 2 - Há necessidade e utilidade na manutenção da
161
I{) constrição de sua liberdade.
Ante ao exposto, espera que seja o presente writ julgado
01
01
1
OI
Rio de Jane·ro, 8 de maio de 2009.
OI
OI
!íllJ
~ ~I.S{;~:E.NHAS JR
~Jlj~)
OI
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OI
(]i)
61
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I: {llil
(JID)
Av. Rio Branco, nO 1851 Grupo 618/621 - Centro
(]li) CEP: 20.040·007 • Rio de JaneirolRJ
Tel/Fax: (21) 2544-8546
<I
(]li)
(]li)
{i®
til
(JI]l1
iJllIll
(]i])
(1l)
r:IIIl'
200
(f.IDi
I(]lj) HABEAS CORPUS N° 133.204 - RJ (2009/0064284-3)
at.
(]ID) Gomes ,auintella, acusado da p'ráticaido delito previsto no artigo 33, combinado
t\ \\'\ (,,~ l- i ~J iJ
00 com o aí::tigo 35, ambos da Lei riql 11 :343/2006, só~ alegaçãoide constrangimento
ilegal pO~'~~arte do Ê~:Tr,ibunal\ReMonal Feder~1
da Seguh6a Região, o qual
;I i"l Ii
6\l \\_ \."'
denegou a otd,em em "wrif láiímpetrado, corAl vista à r~\!ogação de prisão
i_;
m preventiva. Aleªã\o
',' .>' \, '" ! 'i ).
impetra~ieJjue)6 E. Tribunalinão enfrentbu os fundamentos
l,,! r:,;
(j)
(j)
(]®
(]ID)
(1iIJ)
(J®
(]3U\
diIW
I(~
I:
1(jJII 201
fllIll
~ Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, além de países como a Holanda, Argentina e
(D Paraguai.
,"""-V
j\jJtl
fjJl) Documento: 51 02095 ~ Despacho I Decisão - Site certificado - DJ: 05/05/2009 Página 2 de 2
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1(!IJi
I~.,
I'UJII
It®
1(!IJi
I<l®
Im
202
HABEAS CORPUS N° 133.204 - RJ (2009/0064284-3)
Relator.
Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Og Fernandes.
Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Nilson Naves.
Brasflia, 1° de setembro de 2009(Data do Julgamento)
RELATÓRIO
VOTO
elaborados pela
da investigação,
flagrante, contando
armamento de uso
drogas, sendo a quantidade
eXI)relSsi\(ií :~inv'Jlv,~nclo 25.000 (vinte e cinco mil) comprimidos
oriundos do continente europeu, que
ingressaram pelo Aeroporto de Confins/MG, representando
esta a maior apreensão de drogas sintéticas do Estado de Minas
Gerais.
Tenho que o fato de os denunciados praticarem as supostas
condutas delituosas que lhes são imputadas (tráfico ilfcito de
entorpecentes) com reiteração e habitualidade, destacando que
alguns deles participavam do tráfico de drogas mesmo
encarcerados ou logo após a conquista da liberdade, configura a
necessidade da excepcional medida com escopo da garantia da
ordem pública.
Torna-se necessária ainda para a conveniência da instrução
criminal, tendo em vista o alto poder de intimidação, que é uma das
características das associações para o tráfico, que poderiam
exercer sobre outros envolvidos.
Em não sendo decretada a prisão preventiva coloca-se em risco a
aplicação da lei penal, vez que os denunciados que se encontram
soltos podem deixar o Estado de origem e até mesmo o país.
Como bem ressaltou o Ministério Público Federal, embora alguns
dos integrantes já se encontrem presos por força dos flagrantes
Documento: 5755338 - REIJITÓRIO E VOTO - Site certificado Página 2 de 5
I11
IJI~
I~ 205
IIJiI1>
l'lllJI
I- efetuados, é imperiosa a decretação das custódias cautelares
10il nestes autos. O que serviria como forma de evitar que retornem à
~ sociedade por eventual concessão de liberdade provisória mas
m ações penais que possivelmente, podem ser atraídas a este juízo
federal, e cujas imputações não devem refletir com fidelidade o
6ll grave contexto delituoso no qual estão inseridos, altamente lesivo á
1* ordem pública.
Ainda, como bem anota o parquet, alguns dos integrantes dessa
1(1 organização ainda não foram identificados, o que contribui para o
0Il receio objetivo de impossibilidade da aplicação da lei penal caso
I~ venham os f1agrados a serem soltos.
Há fortes indícios da participação dos denunciados em crimes
10 praticados em C!§sociação dedicada ao tráfico de entorpecentes e a
materialidade .Il~ comprovada pelos próprios flagrantes, conforme
e
Il
3\ <c;~0,~~~~~!;;~~~.:!ti~i~I~:i~:~a~~~~i~~~~lctrem~ gravi~ade.
...
",.,!-;;.,;."... f~'l.$íªda"sUs~lta g~ ocor~Q.'2~a das mfraçõe~Jpenals mencionadas
A
~O) <~>. .é)':?'corroborai!la Relas prisllel;, em flagrante ·e interceptações
I~ l/ &t~fetuadas, C~fI10 ~ponta a deil~ncia, caracl~rizando-se o fumus
1(\ '%,I1.oni iuris, n~, hip~!ese vertentel;j til
~-- '(\ r'í:ldo o que dônstaldestes auto~;;está a demónstrar a presença das
OIld~ \\
\.\
. cdti'dições qu~ aulbrizam a medi~a processuái'l' extrema de privação
da Ir~rdade!,fpre*lstas nas priffl'eira, terceir~ e última figuras do
OJ)
\;.;::. artig.o·'~~.2 dorç~91~o de proce~~ Penal. JJ .
ai! 'V. Justifica~e IiísSlml a neceSSidade da priSão preventiva para
~>""",,!,~
garantia CI'1I,o.l'flen!í1pública,
'~-'J..1$r;I r'~
por d~nveniência
\.~
aJa
":'~
instrução criminal e
IOD V\para assegu~r a@plicação da lejJpenal. H
$I c" n;:;;;;z;.c;;:c:JaPor tais ra -' aç'C>illõ!lITpl'Orl1oÇAo ministeria}pvez que presentes os
\:~.", (c, ~ftll;g~nstãncias autori~íi6ras, com fundamento
m """,,_
pressup
no .alt.. '" .art.~.i312 ·é~.art. 313 do,,0PP DECRETO a PRISÃO
(JIDl ""'",'2:'ii'~;;GrpRÊ\ÍENiWA~ae Xáâ~ os d~fiüncrtlã5s~ qu~lificados na denúncia".
~'-'--'W:à p;r-~"
1611
IQ\) O v. acórdão hostilizad~ilssaltou, em relação à prisão preventiva, após
transcrever trechos do decreto da cautelar, que:
I®
I "Os trechos acima deixam claro e evidente que a segregação busca
,(]I\) garantir apenas a cessação das eventuais condutas, a instrução
l()i adequada da ação penal para que se busque a verdade real, o que
não se confunde com a antecipação da pena.
11]f~ Ainda que se possa acusar de abstrato o fundamento do risco na
I(JIllI 111íI~ aplicação da lei penal, resta o outro fundamento - garantia da
1<1\1 "tll}:I) ordem pública - esta irrefutáveL
Ademais não é a gravidade do crime por si s6 que fundamenta o
IID decreto prisional, como quer fazer crer a defesa, mas o ato
I potencial lesivo que o suposto tráfico de entorpecentes tem e o
Im, dano que pode continuar causando a toda a coletividade".
I(ID)
(IlD· Como se vê, não se pode alegar que o decreto da cautelar e o v. acórdão
(]J), hostilizado carecem de fundamentação. O MM. Juiz monocrático ressaltou a
1
necessidade da prisão do paciente que, em liberdade, poderá dar continuidade às
i~
1(1 Documento: 5755338 - RELATÓRIO E VOTO - Site certificado Página 3 de 5
I.
I~)
I~
liJIIDi
ItlID
i~
I~
liIIID
atividades da organização criminosa, além de dificultar a coleta de provas. Deixou clara
a existência de veementes indlcios de autoria, a reiteração e a habitualidade da prática
do delito de tráfico.
Esta E. Corte já decidiu que:
HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA. NARCOTRÁFICO E
ASSOCIAÇÃO PARA O COMÉRCIO ILlclTO DE DROGAS.
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA. PRESENÇA DE INDlclOS
SUFICIENTES DE AUTORIA E PROVAS DA MATERIALIDADE.
INOCÉNCIA. EXAME VEDADO NA VIA RESTRITA DO WRIT.
GRANDE QUANTIDADE DE ENTORPECENTE NEGOCIADO.
GRAVIDADE DECRETO E NEGATIVA DE
FICIENITEII.1EI~TE FUNDAMENTADOS. GARANTIA
CAUTELAR
FAVORÁVEIS.
o que
é qU~,~~~
é v~
dernar,da aprofundado
vià(jes,treita do remédio
(;, j
indlcios de
r nAr';""t" fazia parte de bem
,
or~laniiza(;~p "riMn;nt'~A 'i,pltada para a prática
mO!ltrai' desfundamentado o
nefJati1~,~ ,: de sua revogação,
sobretudo diante da
negociado pelo grupo
de -, pois há sérios riscos das
atividades iliciii~tsel'em retomadas com a soltura.
4. Condições favoráveis, em princIpio, não tem o condão
de, por si sós, garantirem à paciente a revogação da prisão
processual, se há nos elementos suficientes a demonstrar a sua
necessidade.
5. Ordem denegada.
(HabeaS corpus nO l282581MT, relator Ministro Jorge Mussi, j. em
29/04/2009.
E:
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""2;;ê:::::""'~ffJZl!"t;Cj8:>ii~~~1 il~'iii],1(~b'i1?''''d''5,~,c;;t:';:v
(:\I\J
,L:,'),: 2:,.
"A Turma, por unanimidade, denegou a ordem de habeas corpus e julgou prejudicada a
análise do pedido de fls. 216/217, nos tennos do voto do .sr. Ministro Relator."
Os Srs. Ministros Haroldo Rodrigues (Desembargador convocado do TJ/CE), Nilson
Naves e Maria Thereza !Ie Assis Moura votaram com o Sr. Ministro Relator.
Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Og Fernandes.
Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Nilson Naves.
--------_._._._- _._---.-
AN:.u.ISTA JUDICIÁRIO
a nos
Peço vema para informar a Vossa Excelência que não const
al em nome
registros desta Corte, até a presente data, nenhum processo crimin
nção.
do paciente, na origem dos presentes autos, que justifique a preve
(4)°1'
eção
(
TERMO DE CONCLUSÃO
Chp.Íe Substituto
S:·::::: :""··",çào e Oistrilluição
Seção de Processos
". Criminais/STF
Recebido em
31DEZ Z009
S T F 102.002
g9'~ cff~Qfoekca1
,j\l (OZ.(ce~
TERMO DE JUNTADA
Junto a estes
segue. J. autos oCa) despacho/deCisão que
Brasília, \t"\ de d'<lM::lKo de 2010.
CP
RODR/GO DE ASSIS FERREIRA _ matrícula 1517
-- ------------
------------------ --------
S T F 102.002
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 102.164 RIO DE JANEIRO
2008.51.01.814347-4.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-212001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.O
documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/sob o número 462347
~---
S eçliJO
y.
de Processos
Cnmmais/STF
Rect.:?f.:--ido em
TERMO DE JUNTADA
S T F 102.002
"~o -..,...--
1.;" , _____ ......----------.........
Of. non·S'fJ /P
Senhor Juiz,
Atenciosamente,
/hfna
TERMO DE JUNTADA
"Iunto a estes autos o protocolado de nO
C')7- /20E. que segue.
Brasília, ~'? de ,rfl:'li2-I1o de 2010.
S T F 102.002
5 01 10 18:21 Arnaud ~ Aguiar Advogados 21 25 Supremo Tribunal Fodera
'. SoeI ataria Judiciária
05/01/20HI18:19
I I IIII"III~
I'
<r,
Walter Árnaud """''1'>'
OAB/RJ
I[)
J':.,it"
I j
,/
" DATA HORA NÚMERO DE FAX / NOI~E DURAÇÃO PÁGINAS RESULT. COMENTÁRIO
J[il\jll.'
ll,IU/
S T F 102.002
", .-,
." • I '
Supramo Tribunal F.deral
\ . Secretaria JudlclArla
12/011201017:42 0000880
11111111111111111111111111111111111111111111111111111
I Em 1979, Michel Foucault publicou Microfisica do Poder, obra que questionou vários
postulados filosóficos entre os quais o próprio 'poâe~.
'Impropriedade' esta baseada, principalmente, na falta de fato concreto ligado ao paciente, pois eventual
insegurança jurídica perceptível para um co-rén não pode lhe ser estendida em virtude da incomnnicabilidade
das circunstâncias ersonalíssimas.
---AI'- d,2~
ARNAUD & ACUIAR
ADVOGADOS
C9>
Sendo assim, o que respeitosamente se requer é que
Vossa Exceiência abra uma 'exceção' para prescindir das
informações e d~êida. sobre Q pedido de medida liminar nos termos
propostos na exordial.
I
'eiro, 05 de janeiro de 2010.
l'tJ'cíi!1b:arenhas J r
.694
Walter Aí'naud M
OAB/RJ
SFERREIRA
. Matrícul 7190 _ __ __
......Seção
-----~-~
de Processos ~
Criminais/STF
Re:;'::'~l!-::!::-: ::->n1
TERMO DE JUNTADA
5 T F 102.002
14:39 01/18/'10 7 VARA CRIMINAL 2132188972 22't PAG. :01
., Supremo Tribunal Federai
Secretaria Judiciária
18101l20'1U 14:43 n001434
.'. PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL 111/111 11111 1/1/111111111
•, SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
.~
RÉU PRESO/URGENTE
OFiCIO N° OFL0044.000015-8/2010
: ,
PROCESSO: 2009.5fo1.809291-4
PAHTE AUTORA: MINISTEHIO PUBLICO FEDERAL
PARTE RÉ: RODRIGO GOMES QUINTELLA
'Iml)
tfIfii!I\.I["..
Aproveito;:! oportunidade par apresentar a Vossa ExcQlência mous
protestos de consideração.
Juiz Federal
" "
.. - .....__.
I ('/;'wiirdm:ullll.!ll(:11
..- ."._--~
I
I
I
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Rí(l, .: .. , .. .1 .... :.. "./, . ....... ,.... ,.
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ERIK N,' VJ \lq {O ..V\)
.hLlJ' Ft!tkr"I:
O f. n° /1 '
20 09 .
ele de l.c rn b, -o de
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1·-' .~~..,'...
".,::' "....
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10 2 L61
!3F:AS CO RP US N°
Mf~DiDA r.A tJT EL l\R EM H!J
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Se nh or . Ju Iz ,
rcfc~ldo, 80 1. il: 1t o
in sL ru ir o pr oc es so do
fi m de o. ~t .Ó 9io
1\ so br e o ati.li.\ 1.
a \70 8:- 3;1 8x ce 1. 6n ci A.
infoJ."nlaç s
ôe ·1 -4 .
~ollcial n. ?0 00 .5 1. 01 .8 14 34
In qu ér it o
A tc nc iü sa m "H \te , ./
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M in is tr o Gl I,M l\R
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iH : t; • 13 , V.L r ()
([U S 'I' F ,
1\ Su a Ex ce lê nc i.a
Se nh or ,Ju dÜ ;ii d: i.a cio
C ri m Jn al . ,:-. :'le,;,oio
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.l" V ar a F,~der',ll
,]u.i.z Fc de r,l 1 da
.J,,,- T" ,.,( ,i ro
RELATóRIO DAS ATIVIDADES DE FAX
~
I. '
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TERMO DE JUNTADA
Junto a estes autos o protocolado de nO
fiM!:3 /20lQgue segue.
Brasília, ~"'1 de Q' de 2010.
S T F 102.002
,
R~M~Tmn DnJ;/ FAX
Supremo Tribunal f-edar...
PODER JUDICIÁRIO Secretaria Judiclãria
JUSTiÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
1l l l l l l rljril ir~ilrli~1jlil l l ~lrl li1jl l l l l l l l
7aVARA FEDERAL CRIMINAL
Av. Venezuela nO 134 - 4°andar - Saúde - Rio de Janeiro/RJ
CEP 20081-310 - FAX 3218-8972
RÉU PRESO/URGENTE
OFíCIO N° OFI.0044.000015-8/2010
OFíCIO
l~m~lmlmOOmmmmm~~~~I~lm~
oo2 4 4 oo4 4 oooo1 5 8 2 o1 o
PROCESSO: 2009.51.01.809291-4
I!W PARTE AUTORA:
PARTE RÉ:
MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
RODRIGO GOMES OUINTELLA
/ iUlZj - Federa I
PODER JUDICIÁRIO
JUSTiÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
RÉU PRESO/URGENTE
OFíCIO N° OFI.0044.000015-8/201 O
OFíCIO
l~m~~rurummrurummm~m~I~~~rn~
o 024 4 o o 4 4 o o o o 1 5 B 2 o 1 o
PROCESSO: 2009.51.01.809291-4
~l'·
'1~1Jj.'
PARTE AUTORA:
PARTE RÉ:
MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
RODRIGO GOMES QUINTELLA
inclusive vla-I;.'!.\.
-se informando, com urgência,
Oticíe
./ ............ ..... .
Rio.. : ..... ../. ... :.....
O W OL K! ,R T
ERIK NA VA RR
JU1"/"Fedcrdl
64
EM HAB EA S CORPUS N° 10 21
LAR
MEDIDA CAUTE d ri g o Gomes Q u in te
ll a
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PACIENTE te r A rn au d M as ca re n
W al a
laffiIi IMPETRANTE:
p e ri o r T ri b u n a l d e Ju st iç
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l- COATOR:
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TERMO DE CONCLUSÃO
Faço estes autos conclusos à Presidência. (Ar!. 13,
VIIIdO~.
Brasília, e -tl-..'-'d6''''--''IT- de 201 O
,- ,
- (
S T F 102.002
TERMO DE REMESSA
Faço remessa destes autos à Seção de Prevenção e
Distribuiçr·
Brasília, " de de 201{).
- -------
\- -- ------ ---
----- -
S T F 102.002
TERMO DE RECEBIMENTO, REVISÃO,
AUTUAÇÃO E REGISTRO DE PROCESSO
F TERMO DE CONCLUSÃO
~===
t
aço estes / /- --ANALISTA JUDICIÁRIO
Exce/entíssimo autos Conclusos
Relator(a) (a) Senhor(a) M" aO(a)
BraSí,/ia ,1 ~ de fever ' Inlstro(a)_
o de 2010,
_____A._Ju/iano de S
-- a:nJatrícula2121
o
Seção de Processos
Criminais/STF
Ror"''''i''''''' ':lo",
1OFEV 2010
d1'~ cfT~Q#edend
4-~ ~J-lb~
TERMO DE JUNTADA
Junto a estes aut s a decisão que segue.
Brasília, JQ..de , de 201-.9
SFERRElRA
a 2190
" - --
S T F 102.002
MED. CAUTo EM HABEAS CORPUS 102.164 RIO DE JANEIRO
DECISÃO
Relatório
STF 102.002
HC 102.164-MC I RJ
O caso
2
STF 102.002
HC 102.164-MC / RJ
3
STF 102.002
HC l02.164-MC / RJ
4
S T F 102.002
HC l02.164-MC / RJ
5
STF 102.002
HC l02.164-MC / RJ
6
STF 102.002
HC 102.164-MC / RJ
7
STF 102.002
HC l02.164-MC / RJ
8
S T F 102.002
HC 102. 164-MC / RJ
9
S T F 102.002
HC 102.164-MC / RJ
Publique-se.
~~~~
Minlstra CARMEN LUCIA
Relatora
10
S T F 102.002
o
PARA PUBLICAÇÃO
! 1 FfV. 2D1O
SEÇÃO DE PUBLICAÇÕ
ES
HC N° 102164
TERMO DE JUNTADA
.
~ ,
Secretaria Judlel.rl •
04/02/201012:58
111111111111111111111111111
/11'-- (J J a
ARNAUD & AGUIAR I
~:J
ADVOGADOS
(} @-
Walter A\nau ascarenhas Jr
OAB/ 8.694
@
8
Colenda Turma:
n
Ministério Público Federal
HC 145.38Z/R]
o
Ministério Público Federal
HC 145.38Z/R]
o
Ministério Público Federal
HC 145.382/R]
+++
~~
mencionada organizacão não autoriza. por si só. ª conclusão que
sustenta o decreto prisional.
~
.•
,,
Ministério Público Federal
HC 145.3821R]
~~
pena cuyo probable cumplimiento se pretende asegurar
-. Sea cual fuese la pena prevista en la legislación penal
para el delito atribuido en un proceso, siempre existirán
medidas tendientes a procurar que, en caso de
condena, dicha penalidad pueda ser cumplida. Uma
exigencia lógica indica que, para asegurar el probable
cumplimiento de una pena de inhabilitación, no puede
inhabiliarse ai imputado dirante el proceso. Del mismo
modo, para garantizar la eventual ejecución de una
pena carcelaria no puede hacérse cumplir ai imputado
un encierro cacelario mientras se lIeva adelante el juicio
2 GOMES FILHO, Antônio Magalhães. Presunção da inocência e prisão cautelar. São Paulo. Ed.
Saraiva, 1990.
Ministério Público Federal
HC 145.382/R]
00
Ministério Público Federal
HC 145.382/R]
.'
sistema jurídico, consagra, além de outras relevantes
conseqüências, uma regra de tratamento que impede o
Poder Público de agir e de se comportar, em relação ao
suspeito, ao indiciado, ao denunciado ou ao réu, como
se estes já houvessem sido condenados,
definitivamente, por sentença do Poder Judiciário.
Precedentes.
(HC 96095, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO,
Segunda Turma, julgado em 03/02/2009)
00
Ministério Público Federal
HC 145.3821RJ
Juarez Tavares
Subprocurador-Geral da República
~~
'~
BC N° 102164
TERMO DE JUNTADA
Denis ~0Ferreira
Mat;:c:~~n~ 2190
',
11
\ í "',"1
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\~C
l
JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO
AVENIDA VENEZUELA, N° 134
SAÚDE
'JnnQ1. 'J1'J "011'1 n<= , .. ,~,n,", . o I
DECLARAÇÃO DE CONTEÚD O (SUJEITO A VERIFICAÇÃO)
I DISCRlMINACION I~,REZA DO ENVIO I NA TURE DE L'ENVOI
~PRIORITÁRIA I PRIORITAIRE
DEMS
]SEGURAD O I VALEUR DÉCLARÉ
AS~N TURA DO RECEBEDOR I SIGNATURE DU RECEPTEUR
DATA DE RECEirBfR1IMENT~,- ··... AARJMI30 DE ENT,REGA
~ ,-W J(J\A A. _ ..J . . O - {"\ - DAlrpELI V5ATI N " r.l~r>úGAOEJ;J~OESTINO
IfUt"'-' --"v ~_VQ.....-~ ~/~I ~~R~DI:SrtNATION
N~ ~LDORE.C~Hk::DOR/~o:.:.'S;L~DUt=PTEUR ,{ /k ;~c:?~ .
-..JOIV SOv b\- VI VVN' ltT • / II L' ~.::ç,
N" OOCUMENTO DE 'OENTIfICAÇAO DO RUBRICA E ~E'i;~0 EMPREGADO /.
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RMkr~50ó90100R ~/GNí"'Rt iS~~-~';~j -'); ,""") I
ENDEREÇO PARA DEVOLUÇÃO NO VERSO I ADftESSE DE RETOUR DANS
LÊl\ÍE.RS ~ /' J
S T F 102.002
CIÊNCIA
Dr.(a) ç~<1hM~
OABI nO. {23060~ -~
CERTIDÃO DE PlIBLICAÇÃO
Certifico que oCa) r. despacho/decisão de fls._.B'8- J"1~ foi
publicado(a) no Diário da Justiça Eletrônico do dia ~ de
~'G"t~ de 20~) considerando como data de divulgação o
dia útil anterior à mencionada data (ar1. 3 da Resolução n. o 341/200
0
7).
Brasília,~dc ~fe:.-de20~.
TERMO DE VISTA
Faço estes autos com vista ao Exmo. Sr. Procurador-
Geral da República.
Brasília, ~ de ~l~ de 20E '
matr. 7301
WR
Recebido por:
/02/2010.
Brasília-DF, 18
AL
É R IO P Ú B LICO F E D E R
MINIS T LICA
R IA -G E R A L D A REPÚB
PROCURADO O
R M O D E D ISTRIBUiÇÃ
T E ao
C 102164
uição do H
distrib EDSON
Certifico a ública
p rocurador-G eral da Rep a.
Sub
A D E A L MEIDA, nesta dat
OLIVEIR
matr.26137
DAVIDG
/02;2010. Distribuído por:
Brasilía-DF, 18
S T F 102.002
9~ QT~cffekd
I-Ie - w~j64
I.J
S T F 102.002
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA
N° ~ Ç17,?1
HABEAS CORPUS N° 102.164
ORIGEM RIo DE JANEIRO
PACIENTE RODRIGO GOMES QUINTELLA
IMPETRANTE WALTER ÁRNAUD MAsCARENHAS IR
COATOR SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
RELATORA MINISTRA CÁRMEN LÚCIA
Senhora Ministra-Relatora:
Tarclsio Burigo