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RESENHA

A resenha possui enorme relevância no meio científico-acadêmico: ao analisar pesquisas,


publicações e trabalhos acadêmicos, compilar informações sobre suas bibliografias e emitir
juízo de valor a respeito deles, ela contribui para desenvolver o conhecimento de docentes e
discentes. Antecipando-lhes o acesso ao conteúdo e ao valor de obras novas, auxilia-os na tria-
gem da melhor bibliografia para seus estudos.
Acima de tudo, porém, a resenha contribui para a formação da opinião de seus leitores.
Quando lemos textos que examinam um livro, por exemplo, defrontamo-nos com distintos concei-
tos, olhares e posições, nos quais são elencados argumentos e identificadas restrições a tal publica-
ção; a partir disso podemos, com mais propriedade, traçar posturas crítica e analítica próprias.
Entretanto, no ambiente universitário, quando da redação de resenhas, não raro se identifi-
cam dificuldades para se definir o exato caráter desse tipo de texto. Mais especificamente, muitos
se confundem entre a mera produção do resumo de uma obra e o efetivo ato de resenhá-la.
O ponto comum entre as diversas formas de resenha (de livros, filmes, gravações musicais,
produções científicas etc.) encontra-se na necessidade de expor um tema ou uma situação de
modo sintético e, a partir disso, estabelecer uma avaliação. Assim, a resenha caracteriza-se por
envolver necessariamente um “resumo crítico mais abrangente” do texto tratado, ao passo que
o resumo – embora parte integrante de toda resenha – não traz análise.
Em suma: além de apresentar sinteticamente uma obra, a resenha também oferece um juí-
zo, por parte do resenhista, a respeito dela. Ou seja, para ser de fato uma resenha, o texto tem
de se pautar por uma apreciação (favorável ou não)! Se não for firmada uma crítica, ele estará
limitado a um resumo ou uma descrição.
Nesses termos, são pertinentes a uma resenha comentários e opiniões, informações sobre
o autor do texto analisado, referências a outras obras da área e mesmo desse autor, discussão
da aplicabilidade de sua leitura por parte dos leitores potenciais da resenha (professores,
alunos de graduação, pós-graduandos desse ou daquele curso...) e avaliação das condições com
que o trabalho em questão é veiculado (qualidade editorial, rigor com edição e tradução, aca-
bamento gráfico, comparações com edições anteriores, oportunidade com que está sendo trazido
a público...).
Ao incorporar resumo e crítica, a resenha oferece uma visão precisa do conteúdo da obra,
destacando assunto, objetivos, idéia central e principais passos do raciocínio do autor que estiver
sendo avaliado. Em tal abordagem, cabe assinalar tanto aspectos positivos (contribuição que traz
para determinados setores do saber, sua qualidade científica, literária ou filosófica, sua originali-
dade) quanto negativos (falhas, incoerências e limitações). Nesse sentido, suas apreciações de-
vem ser voltadas às idéias e posições do autor (nunca particularmente à sua pessoa), sustentando
argumentos pelos quais a obra mereça ser lida ou não.
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Por outro lado, é preciso não confundir exposição de um ponto de vista analítico com mani-
festação explícita pessoal: analisar criticamente não é o mesmo que escrever em primeira
pessoa. Em uma resenha jornalística ou cinematográfica, sobretudo se assinada por alguém de
renome na área, é aceitável que a presença do autor se faça mais evidente.
De forma alguma isso é aconselhável em resenha acadêmica. Nesse caso, o texto deve ser
escrito em terceira pessoa, omitindo, conseqüentemente, expressões como “segundo nossa pers-
pectiva”, “quer me parecer”, “a nosso ver”... Afinal, estando a resenha assinada, obviamente a
opinião ali exposta já traz sua autoria identificada.
Na Editora UNIMEP, a estrutura adotada pelas revistas acadêmicas exige das resenhas:
. título próprio: diferente do título da obra por ela abordada;
. cabeçalho: dados bibliográficos completos: título, autor, tradutor, orientador, cidade,
editora, ano, número de páginas, ISBN, preço...;
. extensão: entre 2.800 e 5.600 toques.

Consulte ainda:

MATOS, K. A Arte e a Técnica da Produção Científica. Goiânia/Brasília: Univ. Católica de Goiás/Univ.


Católica de Brasília, 2004.
“OFICINA de leitura e produção de textos: resenha”. UFMG, in <http://bbs.metalink.com.br/~lcoscarelli/
ReseComp.htm>. Acesso: 27/jan./06.
SEVERINO, A.J. Metodologia do Trabalho Científico. 20.a ed. São Paulo: Cortez Editora, 1998.

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