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Optou pela tarefa mais difícil que é elaborar um plano de actividade, neste caso

dedicado à pontuação dos tipos de frase.


Onde escreve espaço económico, penso que queria dizer "nível de rendimento", ou
nível sócio-económico, pois o termo espaço económico remete para a geografia e não
pode caracterizá-lo como "maioritariamente débil". Portanto, concluo que a maior parte
das famílias tem um rendimento débil.
No princípio, relaciona a pontuação com a entoação. Aqui passa das emoções para os
tipos de frase. Isso pode levar a erros. De facto, um sentimento não se concretiza num
sinal de pontuação, embora possa acomodar num efeito prosódico que resulte disso.
Por exemplo, as pausas, marcadas por reticências, podem significar muita coisa
diferente, gaguez, uma interrupção, ou uma emoção, por exemplo, mas só o contexto
lhe dará esse sentido. O mesmo acontece com a pergunta, que é um tipo de frase,
que pode expressar admiração, mas também uma pergunta propriamente dita.
De acordo com os princípios enunciados no GIP, seria mais pertinente começar
pela observação de um texto e tentar explicar as funções desempenhadas pelos
sinais de pontuação. Contudo, acho interessante o exemplo de uma frase que se
pontua de maneira diversa para diversificar os tipos de frase.
"O ponto de interrogação mostra que duvida da possibilidade de se poder comprar
tanta coisa de uma vez." Não, o ponto de interrogação denota um tipo de frase
interrogativo que o pode ser por muitos diferentes motivos. Como no excerto não há
mais contexto, eu não sei se a mãe do Pedro não estaria simplesmente a pedir uma
confirmação dos objectos comprados pelo João.
As interpretações dos motivos pelos quais as frases variam podiam ser dadas
pelos alunos. A maior parte seria legítima desde que permitisse explicar o tipo de
frase. Acho interessante explicar que uma pergunta pode significar muitas coisas
diferentes.
Se acha as minhas observações válidas e o quiser reformular, eu serei um provável
utilizador deste plano.
Obrigado
Compreendo e agradeço o seu comentário. Quando referi «espaço económico» servi-
me da expressão que usamos em literatura para caracterizar o ambiente das
personagens, pois pareceu-me mais expressivo, mas queria dizer, de facto, nível
sócio-económico. Daí, o assunto do texto que situei na aldeia e a interacção das
personagens.

Relativamente à actividade, a pergunta a que se pretendia responder era: «podemos


dispensar os sinais de pontuação?»

A referência aos sinais de trânsito e o pequeno texto utilizado serve para salientar a
necessidade da pontuação para reconstituir aproximadamente o movimento vivo da
elocução oral. Neste sentido, a interpretação sugerida visou atingir a experiência
pessoal do aluno, captando a sua adesão, e despertando a sua atenção para a
pontuação, em futuras leituras.

De resto, tive o cuidado de salientar, não com receio do «erro» mas para fomentar a
curiosidade :« Todas estas «impressões» seriam confirmadas, ou não, por outros
processos na leitura da história».

A exploração dos vários sentidos do ponto de interrogação, do ponto de exclamação,


das reticências, poderá fazer parte de outras abordagens. Contudo, aos nove anos, a
diversidade de informação recebida não pode ser excessiva, e em simultâneo. Quanto
às emoções não veiculadas pela pontuação, irei discordar um pouco. O ponto de
exclamação pode ir da surpresa feliz até ao terror; o ponto de interrogação da simples
busca de informação até à ironia, etc. Desejei, efectivamente, transmitir ao aluno a
suspeita de que a pontuação pode chegar a ser recurso expressivo, como de facto o é.

Relativamente à proposta de analisar um texto, recorro aqui à minha experiência


docente e à opinião de alguns estudiosos desta área. O aluno está demasiado
habituado a esse recurso. Importa surpreendê-lo e, depois, sim, utilizar um texto em
que ele já se sinta capaz de «voar». Penso que é mais fácil criar guias a um
aprendente, que «voa», do que pretender ensinar algo a alguém que ainda não vê
interesse no objecto de estudo.

Reformularei o trabalho, como sugere, utilizando a interpretação das crianças e penso


que até poderá ser muito divertido e enriquecedor. Obrigada. Até quinta-feira.

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