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DIREITO AMBIENTAL
O princípio da precaução
Principal norteador das políticas ambientais
São Paulo
2008
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3
2. DEFINIÇÃO ............................................................................................................. 4
3. O PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO.............................................................................. 6
8. BIBLIOGRÁFIA ...................................................................................................... 18
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1. INTRODUÇÃO
2. DEFINIÇÃO
3. O PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do
povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade
o dever de preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
parte da sociedade em geral, medidas ambientais que, num primeiro momento, impeçam
o início da ocorrência de atividades potencialmente e/ou lesivas ao ambiente. Mas a
precaução também atua, quando o dano ambiental já está concretizado, desenvolvendo
ações que façam cessar esse dano ou pelo menos minimizar seus efeitos.
Verifica-se que a precaução abarca também uma melhor alocação dos recursos
naturais, com a adoção de instrumentos eficazes no controle da utilização dos mesmos,
dada a escassez de alguns bens naturais. Isso reforça a idéia de que "[...] a política
ambiental não se limita à eliminação de danos ocorridos, mas sim, tem sustentáculo na
proteção contra o risco, mesmo que simples." (MACIEL,
www.faroljuridico.com.br/art.ambiental).
Por tudo isso, afirma-se que o princípio da precaução é à base das leis e das
práticas relacionadas à preservação do ambiente. É preciso, antes de tudo, se antecipar e
prevenir a provável e/ou efetiva ocorrência de uma atividade lesiva, pois há de se
considerar que nem todos os danos ambientais podem ser reparados pela ação humana.
Deste teor, resulta que a partir da Declaração do Rio de Janeiro (1992), foi
deflagrada a necessidade de preservar o ambiente, consolidando assim, a tomada da
consciência ecológica. Neste sentido, o princípio da precaução, aprovado plenamente
pelos países participantes da conferência mencionada, passou a incorporar o
ordenamento jurídico brasileiro, e a orientar as políticas ambientais desenvolvidas.
Ressalta-se que as Convenções Internacionais também se reportam ao princípio da
precaução como diretriz das ações que envolvam o ambiente.
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A legislação ambiental interna do Brasil, como também de outros países, tem sua
política fundamentada no princípio da precaução. Mas outros princípios, como o da
responsabilidade ambiental, também foram inseridos nos textos dos tratados e/ou
convenções, o que nos leva a reiterar que esses têm influência direta no ordenamento
jurídico interno do Brasil.
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Neste ponto, convém lembrar que, até a década de 80, as medidas utilizadas para
evitar os danos ambientais tinham como fundamento obrigatório para sua efetivação à
análise científica, ou seja, a Ciência assegurava a idoneidade dos resultados
(MACHADO, 2001).
É oportuno destacar que, diante desse novo cenário ambiental, exige-se a adoção
de um modelo econômico compatível com o desenvolvimento sustentável. O meio
empresarial também deve assumir o compromisso de preservar o ambiente e diminuir,
sensivelmente, a emissão de gases poluentes.
8. BIBLIOGRÁFIA
ALMEIDA, Luiz Cláudio Carvalho de. Responsabilidade Civil por Danos Ambientais.
Disponível em <http://www.fdc.br/artigos.htm>. Acessado em: 15 de outubro de 2001.
AYALA, Patrick Araújo, in: LEITE, Rubens Moraes (Org.). Inovações em Direito
Ambiental. Florianópolis: Fundação Borteux, 2000.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 27. ed. São Paulo: Saraiva,
2001.
_____. Lei 6938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação e dá outras providências.
Publicada no Diário Oficial da União em 02/09/1981.
MACHADO, Paulo Afonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo: Malheiros,
2001.
_____. Ação Civil Pública na Nova Ordem Constitucional. São Paulo: Saraiva, 1990.
MIRRA, Álvaro. In: MORATO LEITE, José Rubens (Org.). Inovações em Direito
Ambiental. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2000.