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ESTÂNCIA BALNEÁRIA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
Equipe Interdisciplinar
DEPED / SEDUC
Santos
2003
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O ensino por nomenclatura domina exclusivamente (...)
O ensino elementar da geografia não pode obedecer a leis
diversas das que regem toda a cultura científica (...).Cumpre que
a realidade, ou a sua imagem concreta, sensível, nítida, exata,
seja a fonte exclusiva de toda a cultura geográfica. Os traçados
topográficos, as excursões escolares, auxiliados e orientados pela
carta, o uso do globo, do atlas e dos planisférios murais são
instrumentos indispensáveis nesta parte da educação. Só pelo
método da observação real é que o aluno conseguirá formar idéia
concreta dos fenômenos geográficos, e fixar indestrutivelmente
no espírito as aquisições realizadas.
(Barbosa, Rui. Reforma do ensino primário. 1883. In: Obras completas de Rui Barbosa.
Rio de Janeiro, Ministério da Educação e Cultura, 1947. v. 10.)
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ORIENTAÇÕES PARA ESTUDO
Objetivando incentivar os alunos em um processo de busca de conhecimento por meio de
pesquisas, enviamos estas orientações para estudo.
Dicionários
Os dicionários incluem palavras antigas, que quase não se usam mais, e palavras técnicas
que pertencem ao vocabulário de atividades específicas, ajudam-nos a entender o significado de
palavras não conhecidas.
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Enciclopédias
Antes de consultar uma enciclopédia, é bom ler a introdução, que explica como se deve usá-la.
Atlas
Livros didáticos
Nos livros didáticos, mesmo que não sejam destinados especificamente à sua classe, você
pode encontrar muito material de pesquisa.
Bibliotecas
Para suas pesquisas, as bibliotecas que interessam são as que estão abertas ao público. O
bibliotecário vai indicar a você onde estão os fichários por assunto e por autor, podendo ajudá-lo a
encontrar os livros que necessita.
Formas de pesquisa
Pesquisa individual – você é o único responsável pela tarefa.
Pesquisa em grupo – quando o trabalho é em equipe, o primeiro passo é definir em conjunto
o plano de pesquisa e as tarefas de cada um.
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LANÇANDO UM NOVO OLHAR SOBRE A GEOGRAFIA
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SANTOS
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Santos - Continente
A área continental de Santos faz limite com os municípios de Cubatão, Guarujá e Bertioga.
No alto da Serra do Mar, com Santo André e Mogi das Cruzes. Ela é quase seis vezes maior do que
a parte insular, que tem 39,4 quilômetros quadrados. Área Continental = 231,6 km² / Área de
Preservação Ambiental = 150 km² (55,71%).
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POPULAÇÃO DE SANTOS
De acordo com o IBGE, em 2000, o município de Santos apresenta uma população estimada
em cerca de 417.983 habitantes, concentrada em sua grande maioria na área insular.
Em relação à distribuição da população por faixas etárias, destaca-se a porcentagem de
idosos em sua composição, constituindo-se a cidade num pólo de atração para a terceira idade, cujo
número vem aumentando, devido, justamente, às condições oferecidas como opções de vida
saudável.
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BAIRROS DA ÁREA INSULAR DE SANTOS
A área insular de Santos está dividida em 55 bairros, sendo que 38 deles estão na parte baixa
e 17 em áreas de morros.
O atual zoneamento foi definido em 1998, após a aprovação da nova Lei de Uso de
Ocupação de Solo Insular.
A partir daí, foram criados os bairros da Pompéia e os portuários e delimitados os dos
diversos morros da cidade.
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MUNICÍPIO DE SANTOS – HIDROGRAFIA
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MAPAS
CORPO
O início do trabalho com cartografia é com o próprio corpo. O aluno toma consciência de
sua estatura, da posição de seus membros, dos lados de seu corpo. Ao representá-lo terá
necessidade de se utilizar, de procedimentos de mapeador – generalizar, observar a
proporcionalidade, selecionar elementos mais significativos – para que a representação não perca a
característica de sua imagem.
Pode-se utilizar papel pardo e pedir para que o aluno deite-se , enquanto outro faz o
contorno de seu corpo com giz , e em seguida , o grupo completa o desenho ,integrando com
Ciências,indicando as partes do corpo.
CASA
Mapear a casa onde mora, que é um espaço vivido diariamente pelos alunos e que tem um
significado especial para eles, permite a visualização por meio da representação plana de um
espaço físico de grande proporção, conhecido com grande riqueza de detalhes.
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SONS
Os sons podem ser representados quando solicita-se dos alunos que façam silêncio por um
minuto em suas casas ou na escola,para imaginarem um mapa sonoro da rua em que estão.
Os alunos irão registrar sua casa ou escola e a rua, incluindo sons por meio de desenhos
como buzinas, cachorros latindo, telefones tocando, carros acelerando, trem passando, água do rio
ou do mar...
CONSCIÊNCIA AMBIENTAL
MÚSICAS
A música como recurso didático pode reviver o passado e a cultura dos povos. O som do
Brasil é conhecido mundialmente e pode ser explorado em sala de aula. Este recurso usado em
aula:
• Envolve os alunos emocionalmente;
• Desvenda valores morais ,organizacionais e culturais da sociedade;
• Facilita a assimilação e fixação de conceitos;
• É uma linguagem universal;
• Estimula a criatividade e a capacidade de expressão;
• Proporciona a realização de uma viagem no tempo e no espaço;
• Favorece a sensibilidade, despertando o olhar sobre os fenômenos.
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CONCEITOS GEOGRÁFICOS
ESPAÇO GEOGRÁFICO
ESPAÇO E TEMPO
As relações temporais são as que se desenvolvem mais tarde na criança, e por volta dos 7
anos ainda não estão sob seu domínio.A organização dos tempos em velocidade, duração,
contemporaneidade (presente) e sucessão (passado e futuro, antes e depois) ocorre etapa por etapa.
Primeiro ela percebe o tempo em que determinada ação ocorreu; depois distingue que várias
ações ocorreram em tempos diferentes; e finalmente consegue coordenar a duração e a ordem de
sucessão dos fatos, ou seja, descobre que existe um tempo único no qual vários momentos se
sucedem. É capaz , por exemplo, de compreender a sucessão de nascimentos em sua família: quem
nasceu antes de quem, qual é o mais novo e como as diferenças de idade se mantêm.
É a compreensão do conceito de tempo que vai permitir uma apreensão abrangente dos
processos de transformação da natureza. A partir da observação dos espaços próximos (escola,
bairro, cidade, município) e do questionamento sobre como eram e como poderão ficar, irá se
desenvolvendo a noção de um tempo maior, mais amplo e abstrato: o tempo histórico.
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MAQUETE E PLANTA
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O trabalho de mapeamento terá continuidade com outros espaços (quarteirão, rua da escola)
e a representação de espaços mais amplos e distantes.
A criança poderá observar que, pela repetição de um fenômeno físico, é possível marcar a
passagem do tempo.Aprenderá também que esse tipo de marcador, no passado, atendeu às
necessidades de determinados grupos sociais.
Com o intuito de que a criança perceba a sombra, decorrente do fenômeno físico chamado
movimento aparente do Sol, como um possível marcador de tempo, o professor poderá construir um
objeto que permita aos alunos verificar as mudanças da posição da sombra em dias diferentes,
respeitando os mesmos horários, como no exemplo a seguir.
• Colar uma caixa de embalagem de pasta de dente, em pé (ou outro objeto do mesmo
formato) no centro de uma folha quadriculada colada em papelão. Esse modelo permitirá
diferenciar as posições da sombra com facilidade.
• Marcar na folha quadriculada o dia e a hora das observações feitas.
ENTENDENDO AS REDUÇÕES
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SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS:
COLL, César; TEBEROSKY, Ana. Aprendendo História e Geografia. S. Paulo. Ática, 2000
LACOSTE,Yves. A Geografia – isto serve em primeiro lugar para fazer a guerra, Papirus, 1993
INDICAÇÃO DE SITES:
www.aprendervirtual.com
www.canalkids.com.br
www.centroclima.org.br
www.eciencia.usp.br
www.galileu.globo.com
www.geocities.com/geografiaonline
www.investsantos.com.br
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