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O relatório descreve a dissecação de três peças do sistema reprodutor e urinário masculino e feminino. As peças foram cuidadosamente dissecadas para expor estruturas-chave como rins, ureteres, bexiga, próstata, útero e ovários. Importantes detalhes anatômicos como a vascularização e drenagem linfática foram identificados para definir os antímeros corretamente.
O relatório descreve a dissecação de três peças do sistema reprodutor e urinário masculino e feminino. As peças foram cuidadosamente dissecadas para expor estruturas-chave como rins, ureteres, bexiga, próstata, útero e ovários. Importantes detalhes anatômicos como a vascularização e drenagem linfática foram identificados para definir os antímeros corretamente.
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Attribution Non-Commercial (BY-NC)
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O relatório descreve a dissecação de três peças do sistema reprodutor e urinário masculino e feminino. As peças foram cuidadosamente dissecadas para expor estruturas-chave como rins, ureteres, bexiga, próstata, útero e ovários. Importantes detalhes anatômicos como a vascularização e drenagem linfática foram identificados para definir os antímeros corretamente.
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Começamos a dissecação das peças pelo sistema urinário. Nesse momento, a
intenção do grupo foi retirar a gordura e expor as estruturas desse sistema. Assim, primeiramente, trabalhamos nos rins, retirando a gordura perirrenal. Para fazermos uma adequada dissecação desse órgão, iniciamos o processo pelo hilo renal. Em seguida, caminhando pelos ureteres e dissecando-os, chegamos até a bexiga urinária. Este órgão do sistema urinário foi terminado junto com as estruturas do sistema reprodutor (que teve inicio no final do semestre) da peça masculina: próstata, vesícula seminal, ducto deferente; e, no feminino: útero e ovários. Além disso, na peça feminina e masculina mantivemos as glândulas supra-renais e, na peça masculina, está conservada a porção abdominal da artéria aorta e da veia cava inferior.
Peça 1 – Aparelho Geniturinário Feminino
O slide 3 mostra a peça feminina no momento em que a recebemos, com a
gordura e o peritônio parietal posterior. O slide 4 é uma visão mais próxima do rim esquerdo, sendo este o primeiro órgão a ser dissecado, juntamente com o rim direito, mostrado no slide 5. O slide 6 e o slide 3 mostram o peritônio parietal posterior; nosso objetivo ao mostrar essa estrutura é lembrar que o rim é um órgão retroperitoneal, logo ele está situado, posteriomente, ao peritônio. O slide 7 mostra alguns dos integrantes participando da dissecação dessa peça. O slide 8 exibe a retirada da gordura perirrenal; nesse momento, tomamos cuidado para não retirarmos por engano a glândula supra-renal. O procedimento mais avançado é visto no slide 9, sendo possível visualizar a cápsula fibrosa renal. O slide 10 exibe estruturas que serão visualizadas mais claramente nos slides seguintes, porém é importante ressaltar a presença de uma veia renal acessória nessa peça. No slide seguinte (11), vemos as veias renais direita e esquerda drenando para a veia cava inferior, além de uma veia renal acessória que partindo do rim drena, diretamente, para a veia cava inferior. Nesse slide pode ser visto a drenagem da veia ovárica direita. Slide 12 mostra um achado interessante da peça: a parede lateral da aorta abdominal e a abertura da artéria renal esquerda, até a entrada dessa no hilo renal. Uma visão geral da peça feminina, após a dissecação completa (slide 13), mostra estruturas importantes e que serviram de guias para a dissecação, como o hilo renal e os ureteres. Enquanto trabalhávamos, no hilo renal (slide 14), identificamos estruturas que nos ajudaram a determinar os antímeros dos rins. Assim identificamos a veia ovárica drenando para a veia renal, com isso determinamos que esse lado se tratava do antímero esquerdo e junto, com isso, percebemos que, no outro antímero, a drenagem da veia ovárica ocorria para a veia cava inferior, comprovando que esse era o lado direito e, logo, ali estava o rim direito. Além disso, expomos a veia renal direita e a veia supra-renal esquerda. À medida que continuávamos a trabalhar nessa peça, notamos algo bem interessante que demoramos a identificar. Quando essa peça foi retirada do corpo humano, também foi removida a artéria aorta; porém, o corte que foi feito, manteve o óstio da artéria renal esquerda na parede lateral da aorta abdominal (slide 15). No slide 16, conseguimos mostrar a artéria supra-renal, e o ureter direito, uma estrutura muito importante para a dissecação, pois, como já dissemos, ela nos serviu como guia para realizarmos uma dissecação adequada da bexiga urinária. O slide 17 mostra com clareza o trajeto das veias ováricas, bem como suas origens e inserções, que foram essenciais para definir o antímero de maneira correta. O slide 18 nos mostra o ureter direito e sua origem no rim direito e sua inserção na bexiga urinária, sendo esse o trajeto que seguimos para realizar a dissecação e também a veia cava inferior. Prosseguindo, notamos, no slide 19, a relação entre útero e a bexiga urinária e a escavação vésico-uterina. Também notamos um importante elemento da estática do útero que é o ligamento redondo do útero, que foi originado do gubernáculo. O slide 20 nos mostra elementos importantes do sistema reprodutor feminino; vemos ali os ovários, as fímbrias que auxiliam na captação do ovócito II liberado na ovulação, as porções da tuba uterina (infundíbulo, ampola e istmo) e o fundo do útero que é local adequado para a nidação do blastocisto. Também está visível o ligamento útero- ovárico direito, que participa da estática do útero e do ovário. Além disso, também evidenciamos o óstio da vagina, como visto no slide 21. Com o objetivo de mostrar o trígono da bexiga, fizemos um corte transversal na parede anterior da bexiga, sendo possível identificarmos os óstios internos dos ureteres (com a prega interuretérica) e o óstio interno da uretra, que delimitam o trígono (slide 22).
Peça 2 – Aparelho Geniturinário Masculino
No primeiro slide dessa peça (24), mostramos como recebemos a peça
masculina, evidenciando a gordura e o peritônio parietal posterior. Os slides seguintes (25, 26 e 27) exibem os rins com a gordura e peritônio parietal posterior, sendo estes os locais onde iniciamos a dissecação. O slide 28 mostra o momento em que achamos um cisto no rim esquerdo, antes do término da dissecação deste órgão. O slide 29 mostra uma característica importante da drenagem dessas estruturas, sendo que veia a supra-renal drena para a veia renal esquerda e esta, por sua vez, para a veia cava inferior. O slide 30 mostra a inserção do ureter, sendo este o ponto que nos conduziu para a dissecação da bexiga. O slide 31 nos fornece uma visão geral da peça masculina que recebemos, após o fim da dissecação. Nela além das estruturas do sistema reprodutor (como a próstata que está visível nessa foto) e das estruturas do sistema urinário (rins direito e esquerdo, ureteres direito e esquerdo, bexiga urinária), também estão conservadas a porção da aorta abdominal com a sua ramificação em artéria mesentérica superior, tronco celíaco e artérias ilíacas comuns, sendo observada também parte da veia cava inferior (também já estava seccionada quando recebemos a peça). Analisando melhor a parte da vascularização presente nessa peça, encontramos além das estruturas já citadas, as artérias renais e a artéria mesentérica inferior, ambas saindo da artéria aorta, e a veia testicular direita drenando para a veia cava inferior, assim como a veia renal esquerda e as veias renais direitas (uma alteração anatômica que pode ocorrer, pois nessa peça existem duas veias renais, sendo mais comum a presença de apenas uma); esses detalhes são vistos no slide 32. O slide 33 evidencia, novamente, o cisto que encontramos, porém num momento posterior ao término da dissecação. Analisando a próstata, conseguimos ver seus lobos laterais e a uretra prostática (slide 34). A vista posterior da próstata (slide 35) nos permitiu identificar estruturas importantes do sistema reprodutor masculino, os ductos deferentes (que participam através da bomba aspirante-premente-interfase do mecanismo da ejaculação) e as glândulas seminais, as quais secretam frutose que serve como substrato energético para os espermatozóides (eles produzem ATP a partir da frutose) e um líquido alcalino que serve como tampão, para neutralizar a acidez uretral proveniente da urina. Além disso, o slide 35 também nos mostra os ureteres. Assim como na peça feminina, cortamos a parede anterior da bexiga urinária e evidenciamos a prega interuretérica (entre os óstios internos dos ureteres) e o óstio interno da uretra delimitando o trígono da bexiga (slide 36). Usando a drenagem venosa dos testículos, definimos os antímeros renais, sendo mostradas no slide 37 a drenagem da veia testicular esquerda para a veia renal esquerda e também a veia supra-renal esquerda drenando para a veia renal esquerda. Além disso, foi possível também dissecarmos a artéria supra-renal direita (slide 38).
Peça 3 – Aparelho Reprodutor Feminino
Os slides 40 e 41 mostram como estava a peça quando a recebemos, sendo que
algumas partes do aparelho reprodutor já estavam destruídas. O slide 42 mostra o processo de dissecação da peça e, em seguida, no slide 43, já começam a serem vistas algumas estruturas, aqui a artéria uterina. E quanto mais a dissecação avançava revelamos outras estruturas: fímbrias da tuba uterina e a tuba uterina (slide 44). O slide 45 mostra algumas partes do útero: fundo e o corpo. Mostra também uma porção do ligamento largo do útero (essa estrutura participa da estática desse órgão), sendo visível também o peritônio, os ureteres e a bexiga. E, nessa peça, também cortamos a bexiga urinária para expor o trígono vesical, um espaço delimitado pelos óstios uretéricos direito e esquerdo e óstio interno da uretra (slide 46).
Por fim, o slide 47 proporciona uma visão geral das três peças, após o término de suas dissecações.