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Nesta data, 07/07/2011, não queria deixar de assinalar os 11 anos que passaram sobre a data sinistra em que ocorreu a
agressão de que fui vítima por um cliente da empresa EDP, onde prestava serviço, dia 07/07/1999 cerca das 17 horas,
nas instalações da empresa, na Av. Nuno Álvares, n.º3 - Castelo Branco.
Na participação do sinistro, pela EDP, à Seguradora Mundial Confiança, pode ler-se, cito, … «DESCRIÇÃO DO ACIDENTE:
O sinistrado foi agredido, pelo Sr. Tiago Homem Sousa Pires, quando falava no Hall de Entrada do 1.º andar do
edifício na Av.ª Nuno Álvares, n.º 3, com o Sr. Eduardo Trindade Eusébio»», … fim de citação.
Na sequência da agressão, fui hospitalizado de urgência no Hospital Amato Lusitano, com traumatismo da pirâmide nasal
e fractura dos ossos próprios do nariz, onde fui submetido a intervenção cirúrgica, seguida de internamento por 15 dias,
para tratamento psiquiátrico intensivo, na Clínica de Montes Claros em Coimbra.
No formulário do SINISTRO, a artigos 38 e 39 pode ler-se, cito...«38. Indique o objecto próximo que conduziu à lesão
que provocou o acidente: Mão do agressor 39. Descreva a tarefa que o sinistrado executava no momento do
acidente: Atendia um cliente», … fim de citação.
A sentença proferida não passou de uma mera convicção do autor da sentença, sem fundamento, baseada nas
declarações do arguido, com a deturpação dos factos ocorridos, absolvendo-o de um crime de ofensas à integridade
física pelo qual vinha acusado.
Em consequência da deturpação dos factos ocorridos na audiência de discussão e julgamento, resultou uma sentença
com 12 FALSIDADES, da qual:
Mas a realidade dos factos ocorridos é, porém, bem diferente daquela que constitui os factos apurados no
julgamento, como se poderá constatar.
Leiam os documentos seguintes e retirem as vossas conclusões, de que lado está a mentira.
Ao fazer o cruzamento de informação das declarações do arguido, e o que está na sentença, verifica-se que é o juiz que
aos poucos lhe arranja uma cara arranhada,..depois uma cara esgadanhada, com sangue e tudo. Ora nada disto ele
apresentou quando fez queixa na polícia. As expressões cabrão, filho da puta, saídas de um telefonema, provas
nenhumas, etc.
O meu advogado de defesa, um tal Aníbal Pedro, informou-me no dia da audiência, que não estava nada a gostar como
as coisas estavam a decorrer, cito…«que este juiz lhe teria dado no dia anterior uma acção de milhares de contos a
ganhar»…, fim de citação; significava que este lhe teria a dar a ganhar agora esta acção ao Juiz, que o mesmo é dizer à
outra parte. Houve aqui jogo sujo.
À hora a que fui agredido, 17 horas do dia 07/07/1999, em que publico este scribd na Internet, quero lembrar a estes
agressores que estou vivo e jamais os esquecerei.
Na data da notificação, pelo TRIBUNAL JUDICIAL DE CASTELO BRANCO, para efectuar o pagamento por conta, no
montante de 3.335,33 €, de custas cíveis e penais, referente ao Proc.º n.º 383/99.3 PBCTB-3º JUÍZO, noticiado «SÃO
PEDRO AGREDIDO NA EDP», o Movimento Pro Vítimas da Justiça Portuguesa vem numa breve síntese divulgar os factos
ocorridos, em resultado dos quais, o mencionado foi obrigado a efectuar o pagamento da referida quantia, por um
crime que não cometeu, isto é: de vítima de agressão passou a ser autor do crime (agressor); enquanto o autor da
agressão passou a ser a vítima do crime (agredido).
(A conversa relatada pelo jornalista, no contacto tido com o agressor), cita-se noticia:
….«O eng.º Tiago, depois de sair do gabinete do engenheiro Candeias, no interior do imóvel da LTE, cruzou-se com o eng. São
Pedro, no hall da entrada, poisou uma pasta e um telemovel em cima da secretária do segurança, e iniciou, de imediato, uma
sessão de socos, massacrando de modo contundente, sistemático e impiedoso o nariz do engenheiro S. Pedro. S. Pedro teve de
recorrer aos seviços do Hospital Amato Lusitano, onde foi submetido, de urgência a uma intervenção cirúrgica ao nariz», … fim
de citação.
Cita-se: «O Ministério Público, nesta comarca, ACUSA, em Processo Comum e a fim de ser submetido a julgamento perante
Tribunal Singular: TIAGO HOMEM DE SOUSA PIRES, porquanto:
O arguido quis ofender o corpo e a saúde do ofendido, o que conseguiu, bem sabendo que agia contra a vontade do mesmo.
Agiu de uma forma voluntária, livre e consciente, bem sabendo que tal conduta é proibida e punida pela lei.
Incorreu, pelo exposto, na prática de um crime de ofensa à integridade física simples, punível nos termos do n.º 1, do art.º
143 do Código Processo Penal», fim de citação.
Comentários: A versão das declarações do arguido, na audiência de acareação e durante a audiência de Julgamento são bem
diferentes e demonstrativas daquela que foi a sua primeira versão, (como autor da agressão), quando contactou o citado Jornal
“ Povo da Beira”, que promoveu a notícia (ver relato conversa com o jornalista pág. anterior).
Comentários:
- Nada mais honroso do que mudar a justiça de sentença, quando lhe mudou a convicção. (Rui Barbosa)
- Quem decide um caso sem ouvir a outra parte não pode ser considerado justo, ainda que decida com justiça. (Seneca)
CONCLUSÃO FINAL:
A sentença proferida não passou de uma mera convicção do seu autor, sem fundamento, baseada nas
declarações do arguido, com a deturpação dos factos, absolvendo-o de um crime de ofensas à integridade
física pelo qual estava acusado. pelo Ministério Público.
De facto, na sentença fez-se errada apreciação da prova, quer quanto a factos propriamente ditos, quer
quanto à sua dinâmica, quer quanto ao seu móbil.
Na verdade, não ficou provado que:
· S. Pedro tenha tido a iniciativa de agressão ou sequer haja agredido o arguido agarrando-o com violência e
agredindo-o de forma não concretamente apurada, mas tendo sido tais agressões de molde a arranhar a
cara e a rasgar a camisa do arguido (cito parágr. 2.1.2 da sentença); nenhuma prova aí se fez! Isso di-lo,
apenas, o arguido.
Crê-se sim, e isso ficou provado, por confissão do arguido, que ele lhe teria desferido murros e estaladas e
não apenas um murro na vista direita; isso sim, é dito pelo arguido.
· Do mesmo modo não ficou provado que S. Pedro tenha insultado o arguido, designadamente, com as
expressões "cabrão" e filho da puta"; nenhuma prova aí se fez! Isso di-lo, apenas, o arguido.
· O mesmo não ficou provado que na véspera dos factos tenha havido violenta discussão entre S. Pedro e o
arguido, e que este o tenha ameaçado ou insultado; nenhuma prova aí se fez! Isso di-lo, apenas, o
arguido.
O MINISTÉRIO PÚBLICO pediu a condenação do arguido nas alegações finais da audiência de Julgamento
Posteriormente ao julgamento, ao ser pedida explicação ao M.º P.º, para o que se passou, eis a resposta, cita-
se… «O depoimento do arguido, em nada convenceu o tribunal»; «O juiz sabia bem o que podia fazer no Proc.º
…….». Assim vai a justiça em Portugal!..