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Guia de Profissões
História

A
História é o estudo do homem no Em sua evolução, a História se apresentou
tempo, concomitante à análise de pelo menos de três formas. Do simples re-
processos e eventos ocorridos no gistro à analise científica, houve um longo
passado. Por metonímia, o conjunto desses processo.
processos e eventos. A palavra História tem História Narrativa ou Episódica – O narrador
sua origem nas “investigações” de Heródo- contenta-se em apresentar os aconteci-
to, cujo termo em Grego antigo é στοριαι mentos sem preocupação com as causas,
(História). Todavia será Tucídides o primeiro com os resultados ou com a própria verai-
a aplicar métodos críticos, como o cru- dade. Também não emprega qualquer pro-
zamento de dados e fontes diferentes. cesso metodológico.
O estudo histórico começa quando os História Pragmática – Expõe os aconteci-
homens encontram os elementos de sua e- mentos com visível preocupação didática.
xistência nas realizações dos seus antepas- O historiador quer mudar os costumes polí-
sados. Esse estudo, do ponto de vista euro- ticos, corrigir os contemporâneos, e o cami-
peu, divide-se em dois grandes períodos: nho que utiliza é o de mostrar os erros do
Pré-História e História. passado. Os gregos Heródoto e Tucídides e
Os eventos anteriores aos registros escritos o romano Cícero ("A História é a mestra da
pertencem à Pré-História, e as sociedades vida") representam essa concepção.
que coexistem com aquelas que já conhe- História Científica – Agora há uma preocu- O curso na UEA
ciam a escrita (é o caso, por exemplo, dos pação com a verdade, com o método, com
povos celtas da cultura de La Tène) perten- a análise crítica de causas e de conseqüên- Baseado no tripé ensino, pesquisa e
cem à Proto-História. cias, tempo e espaço. Essa concepção se extensão, o curso de Licenciatura Plena em
define a partir da mentalidade oriunda das História forma profissionais para atuar no
idéias filosóficas que nortearam a Revolu- Magistério dos ensinos fundamental e mé-
ção Francesa de 1789. Toma corpo com a dio. O curso é oferecido nos Centros de Es-
discussão dialética (de Hegel e Karl Marx) tudos Superiores da UEA em Tefé e em Pa-
do século XIX e se consolida com as teses rintins.

Índice de Leopold Von Ranke, criador do Rankea-


nismo, o qual contesta o chamado "Positi-
vismo Histórico" (que não é relacionado ao
Durante o curso, o acadêmico terá o domí-
nio de conteúdos básicos que são objetos
do ensino-aprendizagem e de métodos e
positivismo político de Augusto Comte) e, práticas pedagógicas que permitam a
posteriormente, com o surgimento da Esco-
HISTÓRIA transmissão de conhecimento para os dife-
la dos Annales, no começo do século XX. rentes níveis do ensino.
A Revolução Industrial e a Revolução História dos Annales – Pensadores france- Desse modo, com uma formação genera-
Francesa ................................... Pág. 03 ses fundaram, em 1929, uma revista de es-
lista, os professores formados pela UEA
tudos, a "Revue des Annales", com a qual
(aula 67) serão capazes de se posicionar de modo
rompiam, decididamente, com o culto aos
crítico frente ao processo educacional, dis-
heróis e com a atribuição da ação histórica
BIOLOGIA aos chamados homens ilustres, represen-
seminando conhecimentos e experiências
que possibilitem ao aluno a compreensão
Genética do grupo sangüíneo tantes das elites. Para esses estudiosos, o
cotidiano, a arte, os afazeres do povo e a dos vários domínios da vida social, em nível
................................................... Pág. 05 psicologia social são elementos fundamen- local, regional e global.
(aula 68) tais para a compreensão das transforma- O regime acadêmico do curso, que tem
ções empreendidas pela humanidade. duração de quatro anos, é de oito períodos
MATEMÁTICA Ainda no século XIX, surgiu a discussão em em sistemas de créditos. O período de rea-
torno da natureza dos fenômenos históri- lização é de, no mínimo, três e de, no máxi-
Revisão de Álgebra I ................ Pág. 07
cos. A que espécie de preponderância es- mo, oito anos. O currículo pleno contempla
(aula 69) tariam ligados? Aos agentes de ordem espi- disciplinas como Antropologia Cultural, Di-
ritual ou aos de ordem material? Antes dática Geral, Psicologia da Educação, Es-
QUÍMICA disso, a fundamental Teologia fez uma festa trutura e Funcionamento do Ensino Básico,
Funções inorgânicas II na mente cordata do povo. Teoria e Prática de Investigação, além de
O curso de História, opção licenciatura, visa Estágio Supervisionado.
................................................... Pág. 09 à formação de professores para o magisté- Além dos conhecimentos teóricos, os estu-
(aula 70) rio dos ensinos fundamental e médio atra- dantes da UEA têm a oportunidade de ob-
vés de uma formação generalista. A opção servar, na prática, as informações adquiri-
LITERATURA bacharelado visa à formação de pesquisa- das em sala de aula. É o caso dos acadêmi-
dores adequados ao redimensionamento cos de Parintins, que estão recuperando
Regência verbal III ................... Pág. 11
do mercado de trabalho, que nos oferece documentos históricos do município, en-
(aula 71) um leque cada vez mais amplo de ativida- contrados, através de uma pesquisa de
des ligadas à preservação da memória e da campo, nos arquivos da Prefeitura. Entre os
HISTÓRIA cultura, do resgate e da preservação docu- documentos, que chegam a datar o início
Brasil Império – 1.ª parte ....... Pág. 13 mental para a composição de acervos que do século passado, os estudantes encon-
viabilizem a pesquisa histórica. A formação
traram registros de reuniões, decretos-lei e
(aula 72) de tais profissionais visa a atender, de igual
até fotografias que resgatam o passado do
modo, à demanda de docentes para o ensi-
Referências bibliográficas ...... Pág. 15 município.
no universitário.

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a) Invenção da máquina a vapor, em 1712, por


História Newcomem, que servia para bombear água
das minas de carvão.
b) Produção de ferro com carvão coque, em
Professor Francisco MELO de Souza 1735.
c) Desenvolvimento da máquina de fiar, a
Spinng Jenny, por James Hargreaves, em
Aula 67
1767.
A Revolução Industrial e a d) Aperfeiçoamento da máquina a vapor por
Revolução Francesa James Watt. A utilização dessa nova energia
nas máquinas de fiar e tecer, por Richard
Consistiu num conjunto de transformações técni- Arkwiright, em 1769.
co-científicas que revolucionaram a produção de e) Tear mecânico, por Richard Arkwiright, em
mercadorias, transformando a humanidade, a 1785. 01. (Faap) “A crise do antigo sistema colonial,
partir do século XVIII, e prolongando-se pelo sé- Conseqüências ocorrida na segunda metade do século
culo XIX. XVIII, foi provocada por fatores endóge-
O trabalho nas fábricas era realizado em péssi-
Transformações no setor da produção mas condições, e os trabalhadores não possu- nos, particularmente as contradições do
A produção para o mercado transformou o pro- íam instrumentos de reivindicações (sindicatos) próprio sistema. Afinal, embora o objetivo
cesso produtivo no decorrer da Idade Moderna. nem leis trabalhistas. Os trabalhadores respira- da colonização fosse a exploração econô-
As mudanças econômicas que, até hoje, geram vam poeira, o barulho era intenso, e a jornada de
trabalho era de 14 a 16 horas diárias. Não havia
mica da colônia em benefício da metrópo-
novas transformações, durante o Antigo Regime,
descanso semanal remunerado nem férias. Havia le, era impossível explorar sem desenvol-
passaram por várias etapas, tais como:
exploração do trabalho infantil e do da mulher. ver.”
1. Produção artesanal – Processo produtivo
mais antigo, sem divisão social do trabalho, Indepedência dos Estados Unidos O texto trata da desintegração do antigo
sendo o produtor dono das ferramentas e do A Independência dos Estados Unidos tornou-se
colonialismo que se operou numa conjun-
resultado da produção, a mercadoria. Nessa um marco no processo que levou ao fim do Anti- tura de crises mais global, marcada por
época, o mercado era restrito, e a produção go Regime. várias revoluções, como:
era feita na casa do artesão.
Nas colônias do norte e do centro, desenvolveu- a) a Revolução Russa;
2. Produção manufatureira – Com o renasci- se um modelo de colonização de povoamento: b) a Revolução Industrial;
mento comercial e urbano, que possibilitou a os colonos exerciam um trabalho livre, num siste-
expansão do comércio em escala internacio- c) a Revolução Praieira;
ma de produção que estava baseado na peque-
nal, fez-se necessário aumentar a produção. na propriedade. d) a Guerra de Secessão;
Dessa forma, ocorreu a divisão social do traba- e) a Revolução Puritana.
No sul, onde prevaleceram as colônias de explo-
lho, ou seja, a concentração de trabalhadores
ração, desenvolveu-se um sistema de produção 02. (Puccamp) Dentre as conseqüências
num mesmo local sob a direção de um mestre.
baseada na grande propriedade monocultora e
A produção era feita por etapas, obrigando a sociais forjadas pela Revolução Industrial,
no trabalho escravo negro.
especialização do trabalhador por setor. O re- pode-se mencionar:
sultado foi o aumento da produção. Em meados do século XVIII, quando se iniciou a
Revolução Industrial, a Inglaterra começou a mu- a) o desenvolvimento de uma camada social
3. Produção maquinofatureira – Considerado o dar seu comportamento em relação a suas colô- de trabalhadores, que, destituídos dos
apogeu do Capitalismo, esse período marca a nias americanas, intensificando a política econô-
mecanização da produção. A oficina foi substi- meios de produção, passaram a sobreviver
mica mercantilista e restabelecendo o pacto colo-
tuída pela fábrica, e as máquinas, a matéria-pri- apenas da venda de sua força de trabalho;
nial, para acabar com a concorrência das colô-
ma, o combustível e os produtos passaram a nias. b) a melhoria das condições de habitação e de
pertencer ao proprietário dos meios de produ- sobrevivência para o operariado, proporcio-
ção. Na fábrica, concentravam-se centenas de Guerra de Independência
nada pelo surto de desenvolvimento econô-
trabalhadores assalariados sob uma rígida divi- Causas maiores – A Guerra de Independência
são social do trabalho. mico;
dos Estados Unidos teve como causas mais pro-
Revolução Industrial na Inglaterra fundas as restrições mercantilistas impostas pela c) a ascensão social dos artesãos, que reuni-
Inglaterra a suas colônias americanas e a ram seus capitais e suas ferramentas em ofi-
Principais fatores: influência das idéias liberais dos filósofos ilumi- cinas ou em domicílios rurais dispersos, au-
1. Acumulação primitiva de capitais – Lucros nistas, divulgadas na América do Norte. mentando os núcleos domésticos de produ-
provenientes do comércio colonial com os paí- Causas menores – Como causas menores e
ses ibéricos. ção;
mais imediatas, podemos citar a Guerra dos Sete
Anos, o Massacre de Boston e os Atos Intolerá- d) a criação do Banco da Inglaterra, com o
2. Supremacia marítima – A partir dos Atos de
Navegação, a Inglaterra dominou o comércio veis. No mesmo ano (1774), todas as colônias, objetivo de financiar a monarquia e ser tam-
marítimo e expandiu sua dominação colonial, com exceção da Geórgia, enviaram representan- bém uma instituição geradora de empregos;
conquistando novas fontes de matérias-primas tes para o Primeiro Congresso Continental de Fi- e) o desenvolvimento de indústrias petroquí-
e novos mercados consumidores, que estimu- ladélfia.
micas, favorecendo a organização do mer-
laram a produção industrial. Nesse congresso, os colonos, ainda não dis- cado de trabalho, de maneira a assegurar
3. Reservas minerais – Presença abundante de postos à separação, resolveram enviar ao gover-
no inglês um pedido para que fossem retirados emprego a todos os assalariados.
jazidas minerais de carvão e ferro.
os Atos Intoleráveis. A Inglaterra não atendeu às
4. Enclousures – Cercamentos dos campos e
reivindicações e acirrou a repressão, causando a
03. (UFMG) Todas as alternativas apresentam
definição da propriedade privada dos meios de mudanças que caracterizam a Revolução
morte de alguns americanos.
produção, a terra. Era a expansão do capitalis-
Os colonos reuniram-se no Segundo Congresso Industrial na Inglaterra do século XIX,
mo na produção agropastoril voltada para o
mercado. Foi dessa forma que a população Continental de Filadélfia, em 1775. As principais EXCETO:
camponesa foi expulsa do campo, tornando-se medidas adotadas no Congresso foram: a) a aplicação sistemática e generalizada do
mão-de-obra barata nas cidades. a) Declaração de Independência dos Estados moderno conhecimento científico ao proces-
5. Sistema de crédito – A criação do Banco da Unidos. so de produção para o mercado.
Inglaterra, no século XVII, ampliou o sistema b) Declaração de Guerra à Inglaterra.
b) a consolidação de novas classes sociais e
de créditos para investimentos no setor indus- A Declaração de Independência, que continha a ocupacionais, determinada pela proprieda-
trial e na produção técnico-científica. Declaração dos Direitos do Homem, foi aprovada
em 4 de julho de 1776, afirmando que as “Colô- de de novos fatores de produção.
6. O crescimento demográfico – O crescimento
populacional foi fruto de uma série de fatores, nias estão isentas de toda e qualquer obediência c) a especialização da atividade econômica, di-
entre eles o controle de epidemias e o aumen- à Coroa Britânica”. rigida para a produção e para o consumo
to da produção agrícola. Na Declaração de Independência, os colonos paroquial e familiar.
7. Revolução Gloriosa – Revolução burguesa norte-americanos defendiam a tese de que o ho- d) a expansão e a despersonalização da unida-
que transformou o parlamento inglês num ór- mem tem o direito natural à liberdade e à felicida-
de típica de produção, até então baseada,
gão dirigente do Estado. Dessa forma, o Parla- de, bem como afirmavam que o poder se origina
do povo e que o cidadão tem o direito de substi- principalmente, nas corporações de ofício.
mento passou a utilizar o liberalismo como
mote para o desenvolvimento econômico. tuir o governo que não respeitar seus direitos na- e) o redirecionamento da força de trabalho das
turais. atividades relacionadas à produção de bens
Ligado a essas transformações, o desenvolvi-
mento técnico-científico foi decisivo para a indus- Os Estados Unidos foram o primeiro país a se tor- primários para a de bens manufaturados e
trialização inglesa. As primeiras transformações nar independente e também o primeiro a procla- serviços.
foram: mar uma república federativa.

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Revolução Francesa cional, a França tornou-se uma Monarquia Cons-


titucional, dominada pela burguesia, cujos
Fatores determinantes pontos principais são:
1. Fatores econômicos e sociais – A França, em 1. Igualdade jurídica de todos os cidadãos fran-
fins do século XVIII, era ainda uma nação es- ceses (mas permanecia a escravidão nas colô-
sencialmente agrária, com uma produção agrí- nias).
cola estruturada no modelo feudal, enquanto a 2. Completa liberdade de produção e de comér-
Inglaterra, sua grande rival, desenvolvia o pro- cio, com proibição das greves dos trabalhado-
cesso de Revolução Industrial, transformando- res.
se na maior nação capitalista.
3. Liberdade de crença religiosa e separação en-
A sociedade francesa estava dividida em três Es- tre Estado e religião.
tados:
4. Estado dividido em três poderes: legislativo,
Primeiro Estado – Formado pelo alto e baixo executivo e judiciário. Nas eleições, foi instituí-
cleros. Os membros do alto clero (bispos e aba- do o voto censitário.
01. (Unitau) O capitalismo, com base na des) pertenciam à nobreza; os do baixo clero (pa-
transformação técnica, atinge seu proces- dres e monges) tinham origem no 3.° Estado. França foi invadida
so específico de produção, caracterizado Segundo Estado – Constituído pela nobreza, O rei Luís XVI não aceitou a perda do poder e
pela produção em larga escala, onde há que detinha, juntamente com o rei, o poder polí- conspirou contra a revolução. Fez contato com
tico do país. Estava dividida em alta e baixa no- os reis da Áustria e da Prússia com o objetivo de
uma radical separação entre o trabalho e breza. Parte dela vivia na corte (nobreza cortesã), formar um exército e invadir a França para resta-
o capital. Essa afirmativa está tratando: gozando dos privilégios concedidos pelo rei e belecer o Absolutismo.
aproveitando-se do dinheiro público; outra parte Em julho de 1791, o rei tentou fugir da França,
a) da separação entre capitalismo e socialis- vivia explorando os camponeses no campo. mas foi preso sob a acusação de traição. No
mo; Terceiro Estado – Tinha composição bem hete- mesmo mês, o exército austro-prussiano invadiu
b) da Revolução Industrial; rogênea: abrangia os camponeses, a massa po- a França, contando com o apoio secreto da famí-
bre da cidade, a pequena, média e alta burgue- lia real, que fornecia segredos militares às tropas
c) do advento do Mercantilismo; sia. invasoras. O país foi defendido pelo exército
d) da Revolução comunista na Rússia; 2. Fatores políticos – A Revolução Francesa foi composto pelos sans-cullottes (pequenos nego-
e) do plano Marshall, após a Segunda Guerra conseqüência imediata do absolutismo de Luís ciantes, artesãos e operários) sob a liderança de
XVI. No seu governo, a economia francesa Danton e Marat. Em 20 de setembro, o exército
Mundial. estrangeiro foi expulso da França.
passava por uma crise aguda, que, em parte,
02. (FGV) A Constituição da França de 1791, aumentou em função da participação da Fran- Convenção
ça na Guerra de Independência dos Estados
a partir dos princípios preconizados por Unidos. A partir desse momento, foi proclamada a Repú-
blica Francesa, que passou a ser governada pela
Montesquieu, consagrou, como funda- A situação econômica exigia reformas urgen- Assembléia Nacional, chamada de Convenção.
mento do novo regime, tes e gerava uma aguda crise política. Foram
vários os ministros das finanças francesas, tais Nesse período, as mais importantes forças políti-
a) a subordinação do Judiciário ao Legislativo, como Turgot, Necker e Calonne, que pretende- cas do país eram as seguintes:
que passou a exercer um poder fiscalizador ram forçar a nobreza e o clero a pagarem im- Partido Feuillants: composto por representantes
postos, mas o rei demitiu-os, porque também da burguesia financeira; defensores da monar-
sobre os tribunais; sofria pressão do Primeiro e do Segundo Esta- quia constitucional.
b) a identificação da figura do monarca com a dos. Partido Girondino: composto por representan-
do Estado, que, a partir desse momento, se A burguesia, na reunião dos Estados Gerais, tes da burguesia comercial e industrial; defenso-
tornou inviolável; fez duas grandes exigências: primeira, que o res da República.
Terceiro Estado tivesse um número de deputa- Partido Jacobino: composto pela pequena bur-
c) a supremacia do Poder Legislativo, deixan- dos igual ao dos dois outros Estados; segun- guesia; defendia a execução do rei e a instaura-
do de ser o rei investido de poder modera- do, que o voto, na Assembléia, fosse indivi- ção da República.
dor; dual. A primeira exigência foi atendida, mas a
segunda foi obstaculizada pelos outros dois Cordeliers: composto por representantes das
d) o poder de veto monárquico, que se restrin- Estados. camadas populares; defendia a execução do rei
e a instauração da República.
giu a assuntos fiscais, limitando, assim, a O rei anunciou, na abertura dos trabalhos, em
maio de 1789, que a finalidade daquele encon- Partido da Planície: uma parte representava a
soberania popular; burguesia financeira; a outra, a burguesia indus-
tro político era resolver somente problemas fi-
e) a separação dos poderes até então concen- nanceiros, e o processo de votação dos proje- trial.
trados, teoricamente, na pessoa do sobera- tos seria por Estado. O rei foi julgado na Convenção, acusado por
no. O Terceiro Estado, com apoio de membros do Robbespierre e condenado como traidor à
baixo clero e da nobreza de toga (nobreza que execução por guilhotina. Foi executado em 21
03. (Fuvest) Do ponto de vista social, pode-se comprou o seu título), declarou-se Assembléia de janeiro de 1793.
afirmar, sobre a Revolução Francesa, Nacional Constituinte. O rei reagiu, mandando República dos Jacobinos
fechar o Congresso Nacional e prender os de-
que: putados. A execução do rei provocou revoltas internas e
uma reorganização das forças absolutistas es-
a) teve resultados efêmeros, pois foi iniciada, Primeira jornada revolucionária trangeiras. Para enfrentar a ameaça, os jacobinos
dirigida e apropriada por uma só classe so- O rei mobilizou tropas militares para reprimir as criaram uma série de órgãos encarregados da
manifestações burguesas e populares. Mas a defesa da revolução. Entre esses órgãos, desta-
cial, a burguesia, única beneficiária da nova cam-se:
burguesia organizou milícias populares para en-
ordem; 1. Comitê de Salvação Pública.
frentar as tropas reais. No dia 14 de julho de
b) fracassou, pois, apesar do terror e da vio- 1789, a população parisiense tomou a Bastilha 2. Tribunal Revolucionário.
lência, não conseguiu impedir o retorno das (prisão política, símbolo do autoritarismo e das Nessa época, instalou-se uma verdadeira ditadu-
arbitrariedades do rei). ra dos jacobinos, sob a liderança de Robbes-
forças sociopolíticas do Antigo Regime; pierre, o qual, para governar, procurava equili-
A Tomada da Bastilha foi um marco da explosão
c) nela coexistiram três revoluções sociais dis- popular. Depois dela, a agitação revolucionária brar-se entre as diversas tendências políticas,
tintas: uma revolução burguesa, uma cam- espalhou-se por toda a França. O medo de a umas mais identificadas com a alta burguesia e
revolução camponesa espalhar-se e atingir tam- outras mais próximas das aspirações das cama-
ponesa e uma popular urbana, a dos cha- das populares.
bém as propriedades burguesas levou à extinção
mados “sans-culottes”; dos direitos feudais, em agosto de 1789. Robbespierre, tentando sustentar-se no poder,
d) foi um fracasso, apesar do sucesso político, No dia 26 de agosto de 1789, a Assembléia Na- eliminando as oposições dentro do governo, con-
cional proclamou a célebre Declaração dos Direi- denou à morte alguns membros da própria Con-
pois, ao garantir as pequenas propriedades venção, que discordavam de suas práticas radi-
tos do Homem e do Cidadão.
aos camponeses, atrasou, em mais de um cais, dentre os quais Danton.
Em 1790, a Assembléia Constituinte confiscou
século, o progresso econômico da França; várias propriedades da Igreja e subordinou o cle- Os Girondinos e a Planície uniram forças contra o
e) abortou, pois a nobreza, sendo uma classe ro à autoridade do Estado (chamada de Consti- governo de Robbespierre, que, por sua vez, per-
tuição Civil do Clero). Os religiosos e a nobreza, deu o apoio popular. O resultado foi a prisão e a
coesa, tanto do ponto de vista da riqueza, execução, por guilhotina, de Robbespierre.
descontentes, fugiram da França e, no exterior,
quanto do ponto de vista político, impediu organizaram exércitos para reagir à Revolução Golpe do Nove Termidor
que a burguesia a concluísse. Francesa. Após a morte de Robbespierre, a Convenção
Monarquia Constitucional passou a ser controlada pelos representantes da
Em 1791, após a elaboração da Carta Constitu- alta burguesia, que elaboraram uma nova Consti-
tuição.

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• o alelo P é dominante sobre o alelo i;


Biologia • os alelos IA e IB não têm relação de dominância
entre si;
Professor GUALTER Beltrão • o alelo i é recessivo em relação aos alelos IA e
IB.
3. Antígeno e anticorpo
Aula 68
Genética do grupo Toda substância estranha injetada no nosso or-
ganismo denomina-se antígeno. Recebendo um
sangüíneo antígeno, o organismo defende-se produzindo
Os grupos sangüíneos no homem podem ser uma proteína, chamada anticorpo, que reage
classificados de acordo com três sistemas: o sis- com o antígeno.
tema ABO, o sistema Rh e o sistema MN. Esses 01. Uma criança de grupo sangüíneo A Rh po-
Um dos tipos de reação entre antígeno e anticor-
três sistemas transmitem-se independentemente, sitivo recebeu uma transfusão sangüínea
po é a aglutinação, ou seja, a formação de aglo-
pois os pares de genes para cada um deles se do seu pai. Sabendo-se que a mãe é do
merados ou grumos. Quando ocorre esse tipo de
localizam em cromossomos não-homólogos. O grupo AB Rh negativo, os genótipos do pai
reação, o antígeno é também chamado aglutino-
estudo da herança desses três sistemas é, por- e da criança podem ser, respectivamente:
gênio, e o anticorpo, aglutinina.
tanto, um caso particular de triibridismo. Além AB AA
a) I I Rr; I I Rr.
disso, reúne os principais mecanismos de heran- B A
b) I i rr; I i Rr.
ça que você já aprendeu até agora: o sistema A AA
c) I i Rr; I I Rr.
ABO é um caso de polialelia ou alelos múltiplos; B A
d) I i Rr; I i Rr.
o sistema Rh é um caso de dominância completa A
e) ii rr; I Rr.
entre dois alelos; o sistema MN é um caso de au-
sência de dominância entre dois alelos. 02. (CESGRANRIO) – O esquema abaixo repre-
Vamos analisar cada um deles separadamente e, senta as possíveis transfusões entre indiví-
depois, resolver problemas que envolvem a he- duos dos grupos sangüíneos do sistema
rança dos três sistemas ao mesmo tempo. ABO. A partir dele, podemos concluir que:
4. Transfusão de sangue
2. A herança dos grupos sangüíneos do siste-
Numa transfusão de sangue, é importante que o
ma ABO
antígeno do doador seja compatível com o anti-
Existem quatro grupos sangüíneos do sistema corpo do receptor. Assim, por exemplo, se o
ABO, que são determinados geneticamente. Na doador tiver o antígeno A, só poderá doar para
manifestação desses grupos sanguíneos, estão um receptor que não tenha anticorpo anti-A no
envolvidos três alelos, que ocorrem dois a dois. plasma, ou seja, indivíduos dos grupos A e AB.
Os alelos envolvidos são IA, IB e i. A representa- Se a doação for feita para uma pessoa dos gru-
ção dos alelos através da letra I deve-se à palavra a) B tem aglutinogênio A e aglutinina B;
pos B ou O, ocorrerá aglutinação, pois, nesse ca-
isoaglutinação, que se refere à aglutinação do so, há o anticorpo anti-A no plasma do receptor: b) A tem aglutinogênio A e aglutinina A;
sangue ocorrida na transfusão entre indivíduos o antígeno A é estranho ao sangue dessas pes- c) O tem aglutinogênio A e B;
de uma mesma espécie com tipos de sangue di- soas, provocando a aglutinação. d) AB não têm nenhum dos aglutinogênios;
ferentes. A ilustração seguinte mostra todas as possibilida- e) AB não tem nenhuma das aglutininas.
Dependendo do tipo de relação entre os alelos des de doação:
03. (UFPA) – Um casal tem grupos sangüíneos
dos pares formados, são obtidos os diferentes ti- ABO diferentes entre si. Todos os seus fi-
pos de grupos sangüíneos: grupo A, grupo B, lhos têm o mesmo grupo sangüíneo e não
grupo AB e grupo O.
podem doar sangue para os seus pais. Os
A seguir, apresentamos os genótipos e os res- grupos sangüíneos dos pais e dos filhos
pectivos fenótipos para o caráter grupo sangüí- são, respectivamente:
neo:
a) pais A e B (heterozigotos); filhos O;
b) pai A (heterozigoto) e mãe O; filhos O;
c) pai A (heterozigoto) e mãe B (homozigoto); fi-
lhos B;
d) pai A (homozigoto) e mãe B (heterozigoto); fi-
lhos A;
e) pais A e B (homozigotos); filhos AB.
O indivíduo do grupo O é doador universal: pode
04. Uma mulher casou-se com uma pessoa do
doar para todos os grupos, pois seu sangue não
possui nenhum dos dois antígenos (A e B). Os in-
grupo sangüíneo A, filho de pais AB, e tive-
divíduos do grupo AB são receptores univer- ram um filho com grupo sangüíneo tipo A, o
sais: podem receber de todos os grupos, pois qual, por sua vez, tem uma filha do tipo O.
não possuem nenhum dos dois anticorpos no A mulher é filha de pai e mãe do tipo B, com
plasma. avós paternos AB e A e avós maternos do
Como o alelo i só se manifesta em dose dupla, Os conceitos de doador e receptor universais tipo AB. Com relação a esses dados, assi-
ele é recessivo em relação aos seus alelos IA e são, no entanto, muito relativos, O ideal é que a nale a alternativa correta:
IB. Portanto um indivíduo do grupo sangüíneo O transfusão seja feita entre pessoas do mesmo a) A mulher pertence ao tipo B e não pode rece-
é homozigoto recessivo (ii). grupo.
ber transfusão com sangue do marido;
Quando os genes IA e IB estão presentes em um 5. A herança do grupo sangüíneo do sistema b) A mulher pertence ao tipo A e pode receber
mesmo indivíduo, o fenótipo apresentado é o Rh transfusão com sangue do marido;
grupo sangüíneo AB. Nesse caso, dois alelos di- Nas hemácias humanas, ocorre outro antígeno, c) A mulher pertence ao tipo B e pode receber
ferentes estão presentes em um mesmo indiví- que é conhecido como fator Rh. Atualmente, transfusão com sangue do marido;
duo, e ambos se manifestam. Trata-se, portanto, sabe-se que não se trata de um único fator, mas d) A mulher pertence ao tipo O e não pode rece-
de um caso de ausência de dominância. de um grupo de fatores, razão pela qual se costu- ber transfusão com sangue do marido;
Resumindo as interações entre os três alelos, te- ma falar em sistema Rh. A expressão Rh foi tira- e) A mulher pertence ao tipo AB e pode receber
mos que: da das duas primeiras letras do gênero de maca-
transfusão com sangue do marido.
cos onde esse fator foi inicialmente estudado:
• o alelo P é dominante sobre o alelo i; Rhesus.

5
Aprovar_12V.qxp 26/5/2008 16:01 Page 6

A ocorrência do fator Rh não é obrigatória. Sendo a)


+
A, Rh , MN
assim, algumas pessoas possuem esse fator e b)

B, Rh , N
outras não. As que o possuem são chamadas Rh c)
+
O, Rh , N
positivo (Rh+) e as que não o possuem são cha- –
d) AB, Rh , N
madas Rh negativo (Rh–). –
e) O, Rh , MN
A ocorrência ou não do fator Rh é condicionada
geneticamente. A herança do sistema Rh é com- 02.
plexa, mas, de modo simplificado, pode-se atri-
buí-la a um par de alelos com relação de domi-
nância completa. Os indivíduos Rh– são homozi-
01. O avô materno de uma mulher pertence ao gotos recessivos, e os indivíduos Rh+ podem ser
grupo sangüíneo AB, enquanto todos os heterozigotos ou, então, homozigotos dominan-
demais avós são do grupo O. Qual é a tes.
probabilidade de essa mulher ser do gru- No sistema Rh, não existe o anticorpo anti-Rh já
po A, B, AB e O? (Considere, aqui, o es- pronto no plasma. Esse anticorpo só é produzido
quema ABO clássico). se uma pessoa Rh– receber sangue de uma pes-
a) zero, zero, 1/2, 1/2; soa Rh+. A presença do fator Rh nas hemácias
b) 1/2, 1/2, zero, 1/4; do sangue do doador estimula a produção de an-
c) 1/2, 1/2, 1/4, 1/4; ticorpos anti-Rh no indivíduo receptor. Os genótipos dos indivíduos de núme-
d)1/4, 1/4, zero, 1/2; As transfusões de sangue ros 1 e 2 são, respectivamente:
BB A
e) 1/8, 1/8, 1/4, 1/4. a) I I e I i;
Para a realização de transfusões, leva-se em con- B A
b) I i e I i;
02. (VUNESP) – Foram perdidas as identifica- ta apenas o efeito do soro do receptor sobre as B AA
c) I ieI I
ções de três crianças nascidas em uma hemácias do doador. A ação contrária, entre as BB AA
d) I I eI I
maternidade. As características dessas cri- hemácias do receptor e o soro do doador, pode B
e) I e ii
anças, quanto aos grupos sangüíneos ser desprezada, atendendo-se ao pequeno volu-
ABO e MN, são as seguintes: me de sangue do doador em relação ao do re- 03.
Crianças grupos sangüíneos ceptor, ou seja, à sua diluição.
Criança X A, MN
Criança Y B, M
Criança Z AB, N
Tendo por base o efeito acima, construiremos o
Os possíveis pais possuem a seguinte
quadro geral das aglutinações:
constituição:
Casais marido mulher
Casal H AB, MN A, MN
Casal I A, N B, MN
Casal J O, M AB, M
A possibilidade de o indivíduo III-1 ser
Com base nesses dados, assinale a afir- O e Rh– é:
mativa correta:
a) zero;
a) a criança Z é filha do casal H; b) 1/2;
b) a criança Z é filha do casal I; + indica aglutinação, e – indica não-aglutinação c) 1/4;
c) a criança Z é filha do casal J; O esquema a seguir mostra todas as d) 1/8;
d) não é possível identificar os pais da criança possibilidades de doação e recepção de sangue e) 1.
X e Z; dos diversos grupos.
e) não é possível identificar nenhuma das crian- 04. Dados os genótipos de cinco mães e
ças. de seus respectivos filhos, selecione a
seqüência correta entre as proposi-
03.
ções abaixo, de acordo com os fenóti-
pos dos pais:
Mãe Filho Pai
AB M N M N –
a) I I L L Rr iiL L Rr ABMNRh
AB M N A M M +
b) I I L L rr I il L Rr ABMRh
M N B M N +
c) iiL L Rr l iL L Rr BMNRh
AB M M A M N –
d) l l L L RR l iL L RR ABMRh
M N M M
Conclui-se que o indivíduo AB, cujo soro não e) iiL L rr iiL L Rr ONRh+
contém aglutinas, pode receber sangue de todos
os tipos, mas só pode doar para outro do mesmo 05. (PUC) – Na genealogia abaixo, estão
Considerando o heredograma, onde cons-
ta o grupo sangüíneo do sistema ABO de tipo; é o chamado receptor universal ou tipo representados os grupos sangüíneos
cada indivíduo, responda: egoístico. Já o indivíduo do tipo O, cujos glóbu- dos sistemas ABO, Rh e MN para qua-
Qual a probabilidade de o primogênito do los não contêm aglutinogênios, pode doar para tro indivíduos:
casal 9 x 10 ser do grupo O e do sexo fe- todos, mas só pode receber de outro tipo O; é o
minino? chamado doador universal ou tipo altruístico.

a) 1/2 b) 1/4 c) 1/16


d) 1/6 e) 1/8
Exercicíos
04. Uma pessoa de sangue tipo A morreu ao
01. Ermengarda pertence ao grupo sangüí- Qual a possibilidade de o indivíduo n.°
receber sangue de um doador. A causa foi
neo A, RH+, M e teve uma criança do 5 ser O Rh–MN?
a aglutinação das hemácias do doador, o
que provocou a obstrução de um vaso. grupo sangüíneo O, Rh–, MN. Qual dos a) 1/16
Portanto pode-se afirmar que o doador indivíduos, cujos grupos sangüíneos b) 1/8
possui sangue do tipo: estão relacionados abaixo, pode ser in- c) 1/4
cluído como pai dessa criança? d) 1/32
a) AB ou O b) B ou AB c) A ou O
d) A ou B e) O e) 1/64

6
Aprovar_12V.qxp 26/5/2008 16:02 Page 7

Matemática
Professor CLÍCIO Freire

Aula 69

Revisão de Álgebra I
Função ou aplicação
2 Marcamos os pontos (0, –1) e (1/3,0) no plano
01. Dada as duas funções f(x) = x e g(x) =
2x – 1, calcule f(g(x)) e g(g(x)). cartesiano e ligamos os dois com uma reta.
01. (ESAL-MG) Se f (x)=x2 + 1 então f (f(x) ) é
Solução: Função do 2.° grau igual a:
a) f(g(x)) = (2x – 1) 2
f(g(x)) = (2x) 2 + 2 . 2x . (–1) + (-1) 2 01. Determine o ponto de máximo da função a) x4 + 2x2 + 2 d) x + 1
f(g(x)) = 4x 2 – 4x + 1 g(x) = -x2 – 6x + 11 b) x4 + 2 e) 1
b)g(g(x)) = 2(2x – 1) – 1 c) x4 + 1
g(g(x)) = 4x – 2 – 1 Solução:
g(g(x)) = 4x – 3 Como a < 0, a função g possui um ponto de má- 02. (INATEL–MG) Sendo f(x) = x2+2x e g(x) =
02. Sendo f e g duas funções, tais que: f(x) ximo. 3x + 4 a função fog é:
= ax + b e g(x) = cx + d . Podemos afirmar
que a igualdade gof(x) = fog(x) ocorrerá se, Δ = 62 – 4 . (–1) . (–11) → Δ = –8 a) 9x2+ 20x+24 d) x2+ 20x + 24
e somente se, : Δ b) x2+30x+24 e) n.d.a.
a) b(1 – c) = d(1 – a) b) a(1 – b) = d(1 g(x)máx = – –––– → g(x)máx = –2
4a c) 9x2+ 30x + 24
– c)
c) ab = cd d) ad = bc O valor de x para o qual g(x) é máximo é:
e) a = bc b 03. (FISS–MG) Se f(x) = 2x –1 então f(f(x)) é
x = ––– → x = 3 igual a:
Solução: a
Teremos: 2 a) 4x – 3 b) 4x – 2 c) 4x2+ 1
fog(x) = f[g(x)] = f(cx + d) = a(cx + d) + 02. A soma das raízes da equação é: ––––– +
x–1 d) 4x2–1 e) 4x2– 4x + 1
b
fog(x) = acx + ad + b 1
–––––– = 2 é 04. Considere os conjuntos A={1, 2, 3, 4}, B =
gof(x) = g[f(x)] = g(ax + b) = c(ax + b) + x–2
d a) 2 b) 3/2 c) 9/2 {1, 2, 3, 4, 5, 6, 9, 16} e as relações a seguir
gof(x) = cax + cb + d d) 2/3 e) 2 definidas:
Como o problema exige que gof = fog, fica:
O m.m.c é (x–1).(x–2), logo 2.(x–2) + (x–1) = R1 = {(x, y) ∈ A x B; y = x + 1}
acx + ad + b = cax + cb + d
2.(x–1).(x–2) R2 = {(x, y) ∈ A x B; y = 2x}
Simplificando, vem: ad + b = cb + d
2x–4 + x–1 = 2x2 – 6x +4 ⇒ 2x2 – 9x +9 = 0 R3 = {(x, y) ∈ A x B; y = x2}
ad – d = cb – b \ d(a – 1) = b(c – 1), que é
equivalente a ad(a – 1) = b(c – 1), o que nos R4 = {(x, y) ∈ A x B; y > x}
A soma das raízes é dada por –b/a=–(–9)/2=9/2
leva a concluir que a alternativa correta é a
Portanto a alternativa correta é a letra C. R5 = {(x, y) ∈ A x B; y = 7}
letra A.
03. Para que valores de m a função y = x2 –m.x Destas relações, quais delas representam
03. Sendo f e g duas funções, tais que
fog(x) = 2x + 1 e g(x) = 2 – x, então f(x) é: +1 tangencia o eixo das abscissas? funções de A em B?
a) 2 – 2x b) 3 – 3x c) 2x – 5 d) 5 – 2x a) m =2 b) m = – 2 c) m = 0 a) Apenas R1, R2 e R3
e) uma função par.
d) m = – 2 ou m = 2 e) n.d.a. b) Apenas R1, R3 e R5
Solução:
Então, nesse caso, D = 0; c) Apenas R1
Sendo fog(x) = 2x + 1, temos: f[g(x)] = 2x
+ 1 (-m)2 – 4.1.1 = 0 ⇒ m2 = 4 ⇒ m = ± 2 d) Apenas R1 e R3
Substituindo g(x) pelo seu valor, fica: f(2 – x) Função exponencial e) Apenas R3
= 2x + 1
Fazendo uma mudança de variável, 01. Resolver a equação 23x–1 = 322x. 05. Dados os conjuntos A = {–1; 0; 1; 2} e B =
podemos escrever 2 – x = u, sendo u a nova {0; 1; 2; 3; 4}, qual, entre as relações seguin-
variável. Portanto x = 2 – u. Solução:
Substituindo, fica: f(u) =2(2 – u)+1\f(u)= 5 – 23x–1 = 322x ⇒ 23x–1 = (25)2x ⇒ 23x–1 = 210x. tes, representa uma função de A em B?
2u Daí 3x–1=10, de onde x=–1/7. a) {(–1; 0), (0; 1), (1; 2), (1; 3), (2;–4)}
Portanto f(x) = 5 – 2x, o que nos leva à
alternativa D. 02. Resolva a equação 32x–6.3x–27=0. b) {(–1; 1), (0; 1), (1; 0), (1; 2)}(X)
Função do 1ºgrau Solução: c) {(0; –1), (1; 0), (2; 1), (4;2)}
01. Construir o gráfico de f: lR → lR definida d) {(–1; 1), (0; 0), (1; 1), (2; 4)}
Vamos resolver esta equação através de uma
por e) {(–1; 1), (0; 2), (0; 3), (1; 4), (2; 4)}
f(x) = –2x +3 transformação:
Solução: 32x–6.3x–27=0 ⇒ (3x)2–6.3x–27=0 06. Se f(x–1) = x2, então o valor de f(2) é:
(1) A reta corta o eixo Oy no ponto de Fazendo 3x=y, obtemos: y2– 6y – 27=0 ; aplican- a) 1 b) 4 c) 6
ordenada 3. do Bhaskara, encontramos ⇒ y’=–3 e y’’=9
(2) Cálculo da raiz de f(x) d) 9 e) n.d.a.
f(x) = 0 Para achar o x, devemos voltar os valores para a
–2 +3 = 0 → x = 5/2 07. Seja f uma função, tal que f(x2 + 3) = x2 + 1
equação auxiliar 3x=y:
A reta corta o eixo Ox no ponto de abscissa para todo x real. Então f(x) é igual a:
5/2 (1) y’=–3 ⇒ 3x’ = –3 ⇒ não existe x’, pois a po-
a) x – 2 b) 10 – 3x c) –3x2 + 16x – 20
tência de base positiva é positiva
d) x2 – 6x + 10 e) x2 + 6x – 16
(2) y’’=9 ⇒ 3x’’ = 9 ⇒ 3x’’ = 32 ⇒ x’’=2
Portanto a solução é x=2 08. (FEI–SP) O domínio da função
03. Calcule o conjunto verdade da equação é:
a) 1 < x ≤ 3 ou x ≥ 4
b) 1 < x < 3 ou x < 4
c) –1 < x ≤ 3 ou x ≥ 4
d) x < 1 ou x ≥ 4
e) –1 ≤ x ≤ 3 ou x > 4
Logo o conjunto verdade é dado por V = {3} 09. (CEFET–PR) O domínio da função
02. Construir o gráfico da função y = 3x –
1. 05. Determine o conjunto solução da equação
Solução: 32x + 52x – 15x =0. é:
Como o gráfico é uma reta, basta obter dois Solução: a) –1 ≤ x ≤ 2 ou x ≥ 1/2
de seus pontos e ligá-los com o auxílio de
uma régua: Vamos dividir ambos os membros por 15x b) –1 ≤ x ≤ 2 e x ≠ 1/2
a) Para x = 0, temos y = 3 · 0 – 1 = –1; 32x 52x 3 5 c) x ≥ 1/2 e x ≠ –1 e x ≠ 2
portanto um ponto é (0, –1). –––– + –––– – 1 = 0 ⇒ (–––)x + (–––)x – 1 = 0
15x 15x 5 3 d) x ≠ –1 e x ≠ 2
b)Para y = 0, temos 0 = 3x – 1; e outro
ponto é . Faça (5/3)x = y e) x < –1 ou 1/2 ≤ x < 2

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quais convivemos são: ferrugem (óxido de ferro


Química III), gás carbônico (óxido de carbono IV ou dióxi-
do de carbono), cal (óxido de cálcio).

Professor Pedro CAMPELO Nos óxidos, o elemento mais eletronegativo deve


ser o oxigênio. Os compostos OF2 ou O2F2 não
são óxidos, pois o flúor é mais eletronegativo que
Aula 70 o oxigênio. Estes compostos são chamados fluo-
retos de oxigênio.
Funções inorgânicas II
5. ÓXIDOS BÁSICOS
1. SAL
Em Química, um sal é um composto iônico, ou São óxidos em que o elemento ligado ao oxigê-
seja, formado por cátions e ânions. Eles são tipi- nio é um metal com baixo número de oxidação
(+1, +2 e +3). Os óxidos de caráter mais básico 01. Qual das alternativas apresenta o nome do
camente o produto de uma reação química entre
são os óxidos de metais alcalinos e alcalino-terro- composto de fórmula CaSO4?
uma base e um ácido: forma-se um sal e água.
Por exemplo: sos. Os óxidos básicos possuem estrutura iônica a) Carbonato de cálcio
NaOH + H2SO4 → Na2SO4 + 2H2O devido à diferença de eletronegatividade entre o b) Sulfeto de cálcio
Um metal e um ácido: forma-se um sal e hidrogê- metal (que é baixa) e o oxigênio (que é alta). Por c) Sulfito de cálcio
nio. Por exemplo: terem esse caráter iônico, apresentam estado físi- d) Sulfato de cálcio
Mg + H2SO4 → MgSO4 + H2 co sólido. Alguns exemplos:
e) Carbonato de enxofre
Um óxido ácido e um óxido básico: forma-se um Na2O – óxido de sódio
sal. Por exemplo: CaO – óxido de cálcio (cal viva) 02. O nitrito de sódio é derivado do ácido:
CO2 + CaO → CaCO3 BaO – óxido de bário (barita) a) Nítrico
CuO – óxido de cobre(II) (óxido cúprico)
Os íons que formam os sais podem ser monoatô- b) Nitroso
Cu2O – óxido de cobre(I) (óxido cuproso/cuprita)
micos (como o ânion fluoreto, F–, ou o cátion cál- c) Amoníaco
FeO – óxido de ferro(II) (óxido ferroso)
cio, Ca2+) ou poliatômicos (como o ânion sulfato, Fe2O3 óxido de ferro(III) (óxido férrico)
d) Cianídrico
SO42–). Podem ainda ser inorgânicos (como o já e) Sulfídrico
Reações
referido sulfato) ou orgânicos (como o ânion ace-
Reagem com a água, formando uma base, e com 03. Qual a substância que apresenta oxigênio
tato, CH³COO–).
ácidos, formando sal e água (neutralizando o áci- na sua composição?
Em geral, os sais formam cristais. São freqüente-
do). Exemplos: a) Ácido cianídrico
mente solúveis em água, onde os dois íons se se-
Na2O + H2O → 2NaOH b) Ácido sulfídrico
param. Os sais, em geral, têm um alto ponto de
K2O + H2O → 2KOH c) Cloreto de fósforo
fusão, reduzida dureza e pouca compressibilida-
CaO + H2O → Ca(OH)2 d) Fluoreto de zinco
de. Se fundidos ou dissolvidos em água, condu-
FeO + H2O → Fe(OH)2
zem electricidade, pois dissociam-se nos seus e) Nitrato de potássio
Na2O + 2HNO3 → 2NaNO3 + H2O
íons constituintes, passando estes a funcionar
Cu2O + 2HCl → 2CuCl + H2O 04. Assinalar a fórmula do pirofosfato férrico.
como electrólitos.
CaO + H2SO4 → CaSO4 + H2O a) Fe4(P2O7)3
O sal mais popularmente conhecido é o cloreto 3FeO + 2H3PO4 → Fe3(PO4)2 + 3H2O
de sódio, vulgarmente conhecido como "sal co- b) Fe3(P2O7)4
6. ÓXIDOS ÁCIDOS OU ANIDRIDOS c) FePO4
mum" ou "sal da cozinha", por ser largamente uti-
lizado na alimentação humana. São óxidos em que o elemento ligado ao oxigê- d) FeP2O7
nio é um ametal ou metal com alto número de e) Fe(PO3)3
A neutralização dos ácidos pelas bases pode ser
oxidação (nox +5 +6 +7). Possuem estrutura
total ou parcial, dando origem a sais ácidos ou 05. Na reação do HBr com o KOH, o sal forma-
molecular, pois a diferença de eletronegatividade
básicos. do é o:
entre o oxigênio e o outro elemento não é tão
2. FORMULAÇÃO E NOMENCLATURA grande. Resultam da desidratação dos ácidos e, a) Brometo de cálcio
A fórmula química de um sal é sempre represen- por isso, são chamados anidridos de ácidos. Al- b) Bromato de cálcio
tada usando em primeiro lugar o cátion e, depois, guns exemplos: c) Brometo de potássio
o ânion que o compõem. CO2 óxido de carbono IV ou dióxido de (mono)-
d) Bromato de potássio
Um sal é designado juntando o nome do ânion e carbono ou anidrido carbônico
e) Bromito de potássio
o nome do cátion que o constituem, nessa or- SO2 óxido de enxofre IV ou dióxido de (mono)-
dem. O ânion toma um nome de acordo com a enxofre ou anidrido sulfuroso. 06. Qual dos sais a seguir é um sal ácido?
terminação do nome do ácido que lhe dá origem: SO3 óxido de enxofre VI ou trióxido de (mono)-
a) CaOHCl
enxofre ou anidrido sulfúrico.
b) CaSO4
Cl2O óxido de cloro I ou monóxido de dicloro ou
c) NaHCO3
anidrido hipocloroso.
d) Na2HPO3
Cl2O7 óxido de cloro VII ou heptóxido de dicloro
ou anidrido perclórico. e) NaH2PO2
SiO2 óxido de silício ou dióxido de (mono)silício 07. Assinale a afirmação incorreta.
ou anidrido silícico.
a) CO2 é um óxido ácido.
MnO3 óxido de manganês VI ou trióxido de (mo-
no)manganês b) CaO é um óxido básico.
Usando a regra do número de oxidação, a termi-
Mn2O7 óxido de manganês VII ou heptóxido de c) CO é um óxido neutro.
nação do nome do ânion depende do número de
dimanganês ou anidrido permangânico. d) SO3 é chamado de anidrido.
oxidação do seu átomo central:
Reações e) N2O5 é um óxido neutro.

Reagem com água, formando um ácido oxigena- 08. Qual das substâncias seguintes neutraliza
do, e com bases, formando sal e água (neutrali- o HCl?
zando a base). Exemplos:
a) SO3 b) Na2O c) CO
SO2 + H2O → H2SO3 d) CO2 e) N2O
P2O5 + 3H2O → 2H3PO4
N2O3 + H2O → 2HNO2 09. Um óxido que tanto reage com ácido
CO2 + H2O → H2CO3 sulfúrico como com hidróxido de sódio
4. ÓXIDO SO2 + 2KOH → K2SO3 + H2O originando diferentes sais pode ser o:
Um óxido é um composto químico binário forma- P2O5 + 6LiOH → 2Li3PO4 + 3H2O a) Al2O3 b) Cl2O5 c) K2O
do por átomos de oxigênio com outros elemen- N2O3 + Ba(OH)2 → Ba(NO2)2 + H2O
d) Na2O e) P2O3
tos. Os óxidos constituem um grande grupo na CO2 + Ca(OH)2 → CaCO3 + H2O
Química, pois a maioria dos elementos químicos
forma óxidos. Alguns exemplos de óxidos com os

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7. ÓXIDOS ANFÓTEROS 12. NOMENCLATURA


São óxidos de metais de transição e semimetais, Óxidos de Metais
capazes de reagir tanto com ácidos quanto com Óxido de [Nome do Metal], caso o cátion apre-
bases, fornecendo sal e água. Por possuírem sente somente uma carga
propriedades intermediárias entre os óxidos Na2O → Óxido de sódio
ácidos e os óxidos básicos, podem comportar-se ZnO → Óxido de zinco
como óxidos ácidos e como básicos. Dependen- Al2O3 → Óxido de alumínio
do do metal ligado ao oxigênio, pode haver pre-
Caso o elemento apresente mais de uma carga,
dominância do caráter ácido ou básico. O caráter
poderemos utilizar Óxido de [nome do elemento]
ácido do óxido aumenta à medida que seu ele-
+ carga do elemento.
mento formador aproxima-se, na tabela periódi-
Fe2O3 → Óxido de ferro III
01. Qual dos seguintes óxidos convém ser en- ca, dos não-metais. O caráter básico do óxido au-
SnO2 → Óxido de estanho IV
carado como composto de adição de dois menta à medida que o elemento formador se
aproxima dos metais alcalinos e alcalino-terro- Pode-se também fazer uso dos sufixos ico (maior
óxidos diferentes?
sos. A estrutura dos óxidos anfóteros pode ser iô- Nox) e oso (menor Nox), para o caso de o ele-
a) Al2O3 mento apresentar duas cargas.
nica ou molecular. Alguns exemplos:
b) Fe2O3 Fe2O3 → Óxido férrico
SnO óxido de estanho II
c) Pb3O4 FeO → Óxido ferroso
SnO2 óxido de estanho IV
d) FeO Cu2O → Óxido cuproso
Fe2O3 óxido de ferro III
e) P2O3 CuO → Óxido cúprico
ZnO óxido de zinco
SnO → Óxido estanoso
02. Qual a fórmula do óxido de prata? Al2O3 óxido de alumínio
SnO2 → Óxido estânico
a) PtO Reações
Óxidos de Ametais
b) PtO2 Reagem com ácidos, formando sal e água (o me- [Mono, Di, Tri...] + Óxido de [(Mono), Di, Tri] +
c) Ag2O tal do óxido torna-se o cátion do sal), e com ba- [Nome do Ametal]
d) AgO ses, formando sal e água também (neste caso, o SO3 → Trióxido de (Mono) Enxofre
e) Ag2O3 metal formador do óxido torna-se o ânion do sal). N2O5 → Pentóxido de Dinitrogênio
Exemplos:
03. Qual das alternativas apresenta um Óxidos Ácidos ou Anidridos
ZnO + H2SO4 → ZnSO4 + H2O
peróxido? Anidrido [Nome do Elemento] + se nox = (+1 e
ZnO + 2KOH → K2ZnO2 + H2O
a) CaO b) ZnO c) Na2O Al2O3 + 6HCl → 2AlCl3 + 3H2O +2) → prefixo HIPO + sulfixo OSO
d) H2O e) OF Al2O3 + 2NaOH → 2NaAlO2 + H2O Exemplo: Anidrido Hipoiodoso → I2O → NOX do
Iodo = +1
04. Reagindo um mol de ácido sulfúrico com 8. ÓXIDOS NEUTROS
Anidrido [Nome do Elemento] + se nox = (+3 e
um mol de hidróxido de sódio, iremos ob- São óxidos que não apresentam características áci- +4) → + sulfixo OSO
ter: das nem básicas. Não reagem com água, nem com Exemplo: Anidrido Iodoso → I2O3 → NOX do Iodo
ácidos, nem com bases. O fato de não apresenta- = +3
a) Bissulfato de sódio
rem caráter ácido ou básico não significa que sejam Anidrido [Nome do Elemento] + se nox = (+5 e
b) Sulfato de sódio
inertes. São formados por não-metais ligados ao +6) → + sulfixo ICO
c) Sulfito de sódio
oxigênio e, geralmente, apresentam-se no estado fí- Exemplo: Anidrido Iódico → I2O5 → NOX do Iodo
d) Sulfeto de sódio
sico gasoso. Alguns exemplos: = +5
e) Sulfato diácido de sódio
CO óxido de carbono II Anidrido [Nome do Elemento] + se nox = (+7)
05. Qual das fórmulas é a do óxido cúprico? NO óxido de nitrogênio II → prefixo HIPER/PER + sulfixo ICO
N2O óxido de nitrogênio I – veja Óxido nitroso Exemplo: Anidrido Periódico → I2O7 → NOX do
a) K2O b) K2O c) Cu2O
Iodo = +7
d) CuO e) CO2 9. ÓXIDOS DUPLOS, SALINOS OU MISTOS
SO3 → Anidrido Sulfúrico
São aqueles que originam dois óxidos ao serem SO2 → Anidrido Sulfuroso
06. (Faap 96) Os elementos carbono e alumí-
aquecidos.
nio podem combinar-se com o oxigênio, Exceção:
originando os compostos: Quando se reage um óxido duplo com um ácido, CO2 → dióxido de carbono ou Anidrido Carbônico
o produto formado é composto de dois sais de
a) C2O3, Al2O3 d) CO2, Al2O3 mesmo cátion, mas com nox diferentes, e mais
b) CO2, Al3O4 e) CO2, AlO Exercícios
água. Alguns exemplos: Fe3O4, Pb3O4, Mn3O4
c) CO, AlO Exemplo de reação: Fe3O4 +8 HCl → 2FeCl3 + 01. (FGV 95) Uma solução obtida pela adi-
FeCl2 + 4H2O ção de sulfato de alumínio e nitrato de
07. (Fei 94) O "leite de magnésia" é o resultado
10. PERÓXIDOS amônio sólidos em água contém os
da mistura de sulfato de magnésio com hi-
íons NH4+(aq), Al3+(aq), SO42–(aq) e
dróxido de sódio e água destilada, aqueci- São os óxidos formados por cátions das famílias NO3–(aq).
da ao fogo e submetida a várias lavagens. dos metais alcalinos (1A) e metais alcalinos-terro- As citadas substâncias podem ser re-
É usado como antiácido e laxante. No com- sos (2A) e pelo oxigênio com nox igual a –1. presentadas pelas fórmulas
bate à acidez estomacal, o "leite de magné- Um exemplo é o peróxido de hidrogênio (H2O2), a) AlSO4 e (NH4)3NO3
sia" reage produzindo: componente da água oxigenada. Sua aplicação b) Al2SO4 e (NH4)3NO
a) MgSO4 b) Na2SO4 c) NaCl se dá em cortes e em feridas que correm o risco c) Al2(SO4)3 e NH4NO3
d) Mg(OH)2 e) MgCl2 de causar infecção bacteriana. A degradação do d) Al3SO4 e NH4NO3
peróxido de hidrogênio pela enzima catalase libe- e) Al3(SO4)2 e NH4(NO3)2
08. (Fei 94) O composto NaHCO3 (carbonato ra oxigênio (O2), o que causa a morte de bacté-
ácido de sódio ou bicarbonato de sódio) é rias anaeróbicas. Exemplos: Na2O2 e BaO2
02. (Fuvest 91) A respiração de um astro-
usado em fermentos para bolo, em antiáci- nauta numa nave espacial causa o au-
11. SUPERÓXIDOS mento da concentração de dióxido de
dos estomacais e em alguns extintores de
incêndio. Na produção do HNO3 (ácido São associações de uma molécula de O2 (oxigê- carbono na cabine. O dióxido de carbo-
nítrico) pela reação do salitre do Chile nio atômico) com uma de O2–2 (peróxido). Assim, no é continuamente eliminado através
NaNO3 (nitrato de sódio) com excesso de
o oxigênio tem nox igual a –1/2. da reação química com reagente apro-
Os ânions superóxidos são altamente reativos e priado. Qual dos reagentes a seguir é o
H2SO4 (ácido sulfúrico concentrado), for-
têm capacidade de cindir outras moléculas à me- mais indicado para retirar o dióxido de
ma-se, também, bissulfato de sódio, de fór-
dida que entram em contato. Normalmente as mi- carbono da atmosfera da cabine?
mula:
tocôndrias têm esses ânions sob controle. Se a) ácido sulfúrico concentrado.
a) Na2SO4 b) NaHSO4 c) Na2SO3 algum sai para o citoplasma celular, há uma b) hidróxido de lítio.
d) NaHSO3 e) Na2SO3 quantidade de reações químicas protetoras que c) ácido acético concentrado.
podem ser ativadas para absorvê-los e prevenir d) água destilada.
algum dano celular. e) fenol.

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3. PREPOSIÇÃO OBRIGATÓRIA
Literatura O verbo intransitivo pode exigir preposição.
Nesse caso, convém não confundir intran-
Professor João BATISTA Gomes sitivo com transitivo indireto. Tente perce-
ber a diferença pelos exemplos.
a) Ela nasceu em Itacoatiara.
Aula 71
Função de “em Itacoatiara”: adjunto ad-
Texto verbial de lugar.
Regência de nascer: verbo intransitivo.
Livre pra viver b) Ela nasceu de pais separados.
Letra: Cláudio Zoli e Bernardo Vilhena Função de “de pais separados”: objeto in-
Intérprete: Pedro Mariano direto.
Regência de nascer: verbo transitivo indi- Caiu no vestibular
Viver é bom demais
reto.
Ninguém vai me prender 01. (FGV) Assinale a alternativa em que a grafia
Eu não me escravizei, 4. PREDICATIVO DO SUJEITO de todas as palavras seja prestigiada pela
Nem me entreguei a você.
Depois do verbo intransitivo, a presença do norma culta.
predicativo do sujeito é normal, formando o
Sou livre pra amar, a) Auto-falante, bandeija, degladiar, eletrecista.
predicado verbo-nominal. Nesse caso, con-
Louco pra viver esse amor.
vém não confundir predicativo (termo variá- b) Advogado, frustado, estrupo, desinteria.
Sou livre pra voar,
vel) com adjunto adverbial de modo (termo c) Embigo, mendingo, meretíssimo, salchicha.
Não me importa o céu azul, ou blue.
ou expressão invariável). Sinta a diferença nos d) Estouro, cataclismo, prazeiroso, privilégio.
Sou livre pra pensar,
exemplos seguintes.
Eu não devo nada a ninguém, e) Aterrissagem, babadouro, lagarto,
E a liberdade, é tudo que sonhei, a) Ela voou para casa.
manteigueira.
Eu vou viver, eu juro. Função de “para casa”: adjunto adverbial
de lugar.
Regência de voar: verbo intransitivo.
Regência Verbal III Predicado: verbal.
Arapuca
b) Ela vou para casa, cansada.
VERBOS INTRANSITIVOS Função de “para casa”: adjunto adverbial
02. (FGV) Observe:
de lugar. “O diretor perguntou:
1. DEFINIÇÃO
Função de “cansada”: predicativo do su-
Intransitivo é o verbo que não precisa de jeito.
– Onde estão os estagiários? Mandaram-
complemento. Observe as frases: Regência de voar: verbo intransitivo. nos sair? Estão no andar de cima?”
a) O homem deve viver. Predicado: verbo-nominal. O pronome sublinhado pertence:
b) O homem deve viver um grande amor. c) Quando juntas, elas falam alto.
a) À terceira pessoa do plural.
Na primeira, não há complemento para o ver- Função de “alto”: adjunto adverbial de mo-
bo “viver”. Por isso, ele é classificado de in- do. b) À segunda pessoa do singular.
transitivo. Regência de falar: verbo intransitivo. c) À terceira pessoa do singular.
Na segunda, a expressão “um grande amor” Predicado: verbal. d) À primeira pessoa do plural.
completa o sentido do verbo “viver”. Por isso, e) À segunda pessoa do plural.
ele é classificado de transitivo direto. VERBOS DE LIGAÇÃO
Em síntese, os verbos mudam de classifica- 03. (FGV) Assinale a alternativa em que a pa-
ção quanto à regência de acordo com o con- 1. DEFINIÇÃO lavra sublinhada NÃO tem valor de adjetivo.
texto. Aquele que, juntamente com o predicativo,
a) A malha azul estava molhada.
constitui o predicado nominal. É assim deno-
2. DEPENDÊNCIA DO SENTIDO minado porque tem função precípua de ligar b) O sol desbotou o verde da bandeira.
A classificação do verbo depende da frase. o sujeito ao predicativo. Sinônimos: verbo c) Tinha os cabelos branco-amarelados.
Peguemos o verbo votar, reconhecidamente copulativo, verbo predicativo. d) As nuvens tornavam-se cinzentas.
transitivo indireto (a idéia lógica é votar em
e) O mendigo carregava um fardo amarelado.
alguém). Analisemos as frases seguintes. 2. PRINCIPAIS VERBOS DE LIGAÇÃO
a) Ele votou em Eduardo. Os principais verbos de ligação são: ser, es- 04. (FGV) Assinale a alternativa correta quanto
Função de “em Eduardo”: objeto indireto. tar, parecer, permanecer, continuar, ficar. à relação grafia/significado.
Regência de votar: transitivo indireto. Mas atenção: mesmo esses verbos podem
apresentar-se como intransitivos, e outros a) Para sonhar, basta serrar os olhos.
b) Ele votou em Manacapuru.
Função de “em Manacapuru”: adjunto ad- verbos, tidos como transitivos, podem tornar- b) Receba meus comprimentos por seu aniver-
verbial de lugar. se de ligação. sário.
Regência de votar: verbo intransitivo. Veja exemplos analisados: c) A secretária agiu com muita discrição.
Agora, peguemos o verbo amar, reconheci- a) Ela vive feliz. d) Seus gastos foram vultuosos.
damente transitivo direto (a idéia lógica é amar Função de “feliz”: predicativo do sujeito. e) Tinha ainda conhecimentos insipientes de
alguém). Analisemos as frases seguintes. Regência de viver: verbo de ligação.
Matemática.
a) Sou livre para amar a vida. Predicado: nominal.
Função de “a vida”: objeto direto. b) Ela vive no exterior. 05. Assinale a alternativa correta quanto à rela-
Regência de amar: transitivo direto. Função de “no exterior”: adjunto adverbial ção grafia/significado.
b) Sou livre para amar. de lugar.
Regência de viver: verbo intransitivo. a) Todos o consideram iminente médico.
Regência de amar: verbo intransitivo.
Predicado: verbal. b) Cassaram o mandato do presidente.
c) Sou livre para amar sem preconceito.
c) Ela está receosa. c) Não se devem infligir as leis de trânsito.
Função de “sem preconceito”: adjunto ad-
verbial de modo. Função de “receosa”: predicativo do su- d) Sua beleza é fragrante.
Regência de amar: verbo intransitivo. jeito. e) Nos momentos de grande tenção, reflita mui-
Regência de estar: verbo de ligação.
to antes de agir.
Predicado: nominal.

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d) Ela está em casa. conselhadas para crianças. (errado)


Função de “em casa”: adjunto adverbial de 6. As cenas a que vamos assistir são desa-
lugar. conselhadas para crianças. (certo)
Regência de estar: verbo intransitivo.
7. O debate cujo início assistimos tendia pa-
Predicado: verbal. ra a vulgaridade. (errado)
3. SEMÂNTICA 8. O debate a cujo início assistimos tendia
para a vulgaridade. (certo)
Os verbos de ligação podem indicar:
9. Ao filme de ontem, assisti-lhe pela TV.
a) Estado permanente:
(errado)
João é estudioso.
PARECER Tatiane vive cansada. b) Assistir = caber
b) Estado passageiro: 1. É transitivo indireto; exige comple-
Quando o sentido de parecer é “dar a impressão”,
mento regido pela preposição “a”.
seguido de infinitivo, admite duas construções: Você agora está estudiosa.
Depois do fracasso da Seleção, o povo 2. Admite construção com o pronome
a) Parecer no plural e infinitivo no singular – A anda triste. lhe(s).
concordância é normal. Nesse caso, parecer é c) Continuidade de estado: 3. Não admite voz passiva.
verbo auxiliar. Veja construções certas e erradas:
Pedro continua deprimido.
1. Os ribeirinhos pareciam temer as conseqüên- A crise passou, mas ela permanece cala- 1. Assiste os alunos o direito de exigir efici-
cias da cheia. da. ência dos professores. (errado)

Pareciam = verbo auxiliar. d) Mudança de estado: 2. Assiste aos alunos o direito de exigir
Danielle ficou estudiosa. eficiência dos professores. (certo)
Temer = verbo principal.
Com o casamento, a vida tornou-se insu- 3. Poucos benefícios assistem os ribeiri-
Período simples (oração absoluta).
portável. nhos que vivem da pesca. (errado)
b) Parecer no singular e infinitivo no plural – A lagarta virou borboleta. 4. Poucos benefícios assistem aos ribeiri-
Construção incomum, mas a concordância ver- nhos que vivem da pesca. (certo)
e) Aparência:
bal é correta. Nesse caso, parecer não é verbo 5. Não o assiste o direito de humilhar os
Esta garota parece comportada.
auxiliar: sozinho, constitui a oração principal do Ela parece esnobe, mas é pessoa bem mais fracos. (errado)
período. Veja construções analisadas. simples. 6. Não lhe assiste o direito de humilhar os
1. Período com oração reduzida: mais fracos. (certo)
7. Não assiste a você o direito de humilhar
Os ribeirinhos parecia temerem as conse- Aplicação 1 os mais fracos. (certo)
qüências da cheia.
Período composto por subordinação (duas ora- 01. Em qual construção o termo em negrito c) Assistir = ajudar, prestar conforto mate-
é predicativo? rial ou moral
ções).
a) Quando voltamos à fazenda, a casa tinha 1. É transitivo direto; pede complemento
Oração principal: “parecia”.
sido destruída. sem preposição.
Oração subordinada substantiva subjetiva re-
b) Fizeram tudo para ocultar o cadáver, mas 2. Não aceita para complemento lhe(s).
duzida de infinitivo: “Os ribeirinhos temerem as
o crime foi descoberto. 3. Aceita para complemento os pronomes
conseqüências da cheia”. c) Durante muito tempo, nossa vida foi in- o, a, os, as e suas variações.
vestigada.
2. Período com oração desenvolvida: 4. Admite voz passiva.
d) Chegamos tarde: todos os livros estavam
Parecia que os ribeirinhos temiam as conse- queimados. Veja construções certas e erradas:
qüências da cheia. e) De repente, a cidade estava sendo inva- 1. Na crise política, os ministros pouco as-
dida, e o povo sem entender nada. sistiram ao presidente. (errado)
Período composto por subordinação (duas ora-
ções). 2. Na crise política, os ministros pouco as-
sistiram o presidente. (certo)
Oração principal: “Parecia”. Verbos especiais 3. Os médicos assistiram às vítimas do de-
Oração subordinada substantiva subjetiva:
sastre aéreo. (errado)
“que os ribeirinhos temiam as conseqüências No âmbito da regência, especiais são os
4. Os médicos assistiram as vítimas do de-
da cheia”. verbos que admitem mais de uma predica-
ção, quase sempre em função da mudança sastre aéreo. (certo)
3. Período com oração reduzida: de sentido. 5. A enfermeira Heloísa assistiu aos aciden-
Com a tempestade, as paredes da casa pare- tados. (errado)
1. ASSISTIR
cia tremerem. 6. A enfermeira Heloísa assistiu os aciden-
É usado em quatro sentidos. tados. (certo)
Período composto por subordinação (duas ora- a) Assistir = ver
7. Aos acidentados, os paramédicos assis-
ções). 1. É verbo transitivo indireto; exige com- tiram-lhes. (errado)
Oração principal: “parecia”. plemento regido pela preposição “a”.
8. Aos acidentados, os paramédicos assis-
Oração subordinada substantiva subjetiva re- 2. Rejeita o pronome lhe(s) para comple- tiram-nos. (certo)
duzida de infinitivo: “As paredes da casa treme- mento.
rem com a tempestade”. 3. Não admite voz passiva. d) Assistir = morar, estar presente

Veja construções certas e erradas: 1. É verbo intransitivo; vem acompanha-


4. Período com oração desenvolvida: do de adjunto adverbial de lugar, regi-
1. Nos últimos anos, jamais assistimos cri- do pela preposição em.
Com a tempestade, parecia que as paredes
mes tão bárbaros. (errado)
da casa tremiam. Veja construções certas e erradas:
2. Nos últimos anos, jamais assistimos a cri-
Período composto por subordinação (duas ora- 1. Depois de viver um ano na Itália, ele as-
mes tão bárbaros. (certo)
siste agora em Fortaleza. (certo)
ções). 3. Algumas famílias assistiam assustadas o
Oração principal: “parecia”. 2. Por dois anos, ela assistiu à Rua Mare-
espetáculo. (errado)
chal Deodoro. (errado)
Oração subordinada substantiva subjetiva re- 4. Algumas famílias assistiam assustadas ao
3. Por dois anos, ela assistiu na Rua Mare-
duzida de infinitivo: “que as paredes da casa espetáculo. (certo)
chal Deodoro. (certo)
tremiam com a tempestade”. 5. As cenas que vamos assistir são desa-

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O movimento pregava uma idéia separatista e vi-

História sava proclamar a República do Equador.


Causas da Revolta:
Professor DILTON Lima a) Crise econômica e financeira.
b) Dissolução da Assembléia Constituinte.
Aula 72 c) Outorgação da Constituição de 1824. Os rebel-
des pretendiam seguir o modelo da Constitui-
Brasil Império – 1. parte a

ção colombiana.
PRIMEIRO REINADO (1822–1831)
Houve forte repressão governamental. Vários re-
ASSEMBLÉIA COONSTITUINTE (1823) beldes foram executados, entre eles o Frei Joa-
01. (PUCMG) O reconhecimento da nossa
Foi convocada pelo príncipe-regente D. Pedro quim Rabelo do Amor Divino e Caneca, o frei Ca- independência política enfrentou sérias
(futuro D. Pedro I), no dia 3 de junho de 1822, pa- neca, que foi fuzilado em Recife. Além de domi- dificuldades nas negociações entre Brasil
ra elaborar a primeira Constituição brasileira. Os nar o movimento em Pernambuco, a Paraíba, o e Portugal, as quais só conseguiram ser
trabalhos dos deputados constituintes se inicia- Rio Grande do Norte e o Ceará foram também sanadas com o apoio da Inglaterra, que
ram em maio de 1823. O imperador D. Pedro I de- dominados pelas forças imperiais e dos merce- exigiu em troca:
clarou que respeitaria essa carta constitucional nários estrangeiros, principalmente os ingleses. a) a revogação do decreto de D. João VI que
caso ela fosse digna do País e do imperador. Abdicação de D. Pedro I (1831) permitira a instalação de fábricas e manufa-
Anteprojeto: Tinha como título “Constituição da turas no País desde 1808.
Vários fatores contribuíram para aumentar a im- b) a manutenção de tarifas alfandegárias pre-
Mandioca”, pois, para ser eleitor ou candidato
popularidade do Imperador D. Pedro I. Os princi- ferenciais para os produtos portugueses
aos cargos legislativos, era preciso possuir deter-
minada renda, baseada em alqueires de mandio- pais, que provocaram a crise e a conseqüente nos portos brasileiros.
ca. O anteprojeto constitucional defendia, entre abdicação do imperador, foram: c) a renovação dos tratados de 1810 e a pro-
outras propostas, as seguintes: a) Dissolução da Assembléia Constituinte (1823). messa brasileira de extinguir o tráfico ne-
greiro.
a) O voto seria censitário, ou seja, baseado na b) Outorgação da Constituição de 1824. d) a abolição imediata da escravidão africana
renda do cidadão. no Império sem a devida indenização à elite
c) O Imperador D. Pedro I era autoritário, transfor-
b) O povo seria afastado de qualquer decisão po- rural brasileira.
mando seu governo num caráter absolutista.
lítica. e) a atitude do governo brasileiro em abrir os
c) Os poderes do imperador D. Pedro I seriam li- d) Morte do líder da Confederação do Equador. O
portos às nações amigas.
mitados. carrasco negara-se a enforcar frei Caneca. O
Imperador D. Pedro I, autoritariamente, man- 02. (FGV) A Constituição Brasileira de 1824:
Observação:
dou, então, fuzilá-lo. a) Foi elaborada e aprovada pela Assembléia
No dia 12 de novembro de 1823, o imperador D. Geral Constituinte e estabeleceu a organiza-
Pedro I, não aceitando ter poderes limitados dis- e) Gastos desnecessários com os nacionalistas
ção do Estado a partir da divisão em três
solveu a Assembléia Constituinte. Esse aconte- da Província Cisplatina. Essa região ficou inde-
poderes: Legislativo, Judiciário e Modera-
cimento ficou conhecido como a “Noite da Ago- pendente e passou a chamar-se República Ori-
dor.
nia”. O imperador D. Pedro I nomeou o Conselho ental do Uruguai (1828). b) Ficou conhecida como a Constituição da
de Estado, que elaborou a primeira Constituição f) Assassinato do jornalista Libero Badaró, do jor- Mandioca, em razão da adoção de um sis-
brasileira. nal O Observador Constitucional, que criticava tema censitário que definia pelo critério de
Constituição de 18224 o governo autoritário e intransigente de D. Pe- renda e bens aqueles que poderiam votar e
dro I (1830). ser votados nas eleições gerais.
Pontos principais: c) Foi elaborada pelo Conselho de Estado,
a) Foi outorgada pelo Imperador D. Pedro I. g) Conflito envolvendo os comerciantes portu- após a dissolução da Constituinte, e garan-
gueses e os grupos agrários brasileiros. Esse tia forte autonomia às Províncias, apesar da
b) Adotou eleições indiretas.
episódio ficou conhecido como a “Noite das implementação do Poder Moderador, a ser
c) Impôs o voto censitário (baseado na renda do Garrafadas”. (1831). exercido pelo monarca brasileiro.
cidadão). d) Foi elaborada pelo Conselho de Estado,
h) Deposição do Ministério dos Brasileiros, for-
d) Declarou o catolicismo a religião oficial do Im- após a dissolução da Constituinte, e, além
mado por políticos ligados aos grupos agrá-
pério. A igreja ficava subordinada ao Estado, dos poderes Legislativo, Executivo e Judi-
rios, e a nomeação do Ministério dos Marque-
pelo regime de padroado e beneplácito. ciário, estabelecia o Poder Moderador, a ser
ses, cujos comerciantes portugueses apoia-
e) Tirou a autonomia das províncias. O Estado é exercido pelo monarca brasileiro.
vam o imperador D. Pedro I (5/4/1831) e) Foi elaborada pela Assembléia Geral Cons-
Unitário.
Fim do Primeiro Reinado (1831) tituinte e caracterizou-se pela adoção dos
f) Instituiu a formação do Conselho de Estado, princípios liberais, pela garantia da defesa
composto de conselheiros vitalícios, nomea- D. Pedro I abdicou ao trono brasileiro em 7 de
dos direitos fundamentais do homem e pela
dos pelo imperador. abril de 1831, em favor de seu filho Pedro de Al-
adoção dos princípios federativos.
g) Adotou a divisão em quatro poderes: cântara (futuro D. Pedro II), que ainda iria com-
pletar cinco anos de idade, com as seguintes pa- 03. (MACKENZIE) A Carta Constitucional de
Executivo: exercido pelo imperador e por seus 1824 representava uma vitória do Executi-
lavras: “Abdico mui voluntariamente em favor de
ministros de Estado. vo sobre o Legislativo, do Imperador so-
mui amado filho Pedro de Alcântara”.
Legislativo: formado pela Assembléia Geral: bre as oligarquias. A oposição ao Impera-
PERÍODO REGENCIAL (1831–1840) dor foi mais forte nas províncias do norte,
Deputados (eleitos por um mandato de quatro
anos) e Senadores (mandato vitalício). O período compreendido entre 1831 e 1840 foi as mais afetadas pelo forte centralismo
um dos mais agitados da nossa história. Iniciadp que caracterizava a Carta.
Judiciário: composto por juízes e por tribu-
nais. Seu órgão máximo era o Supremo Tribu- pela abdicação de D. Pedro I em favor de seu fi- Carlos Guilherme Mota. 1822 - Dimensões

nal de Justiça. lho de apenas cinco anos de idade, determinou a A oposição de que fala o texto resultou
escolha de uma regência para governar o País, em sério movimento revolucionário que
Moderador: exclusivo do imperador. Esse po-
em função de D. Pedro de Alcântara (futuro D. teve, entre seus líderes, Frei Caneca.
der seria a chave da vida política do País.
Pedro II) ser de menor. Foi um período marcado Identifique-o.
Confederação do Equador (1824)
por: a) Farroupilha
Rebelião no Nordeste do País que envolveu as b) Cabanage
a) agitações sociais.
seguintes regiões: Pernambuco, Rio Grande do c) Sabinada
Norte, Paraíba e Ceará. Os líderes foram Manuel b) turbulências políticas.
d) Balaiada
Pais de Andrade e frei Caneca, que foi o idealiza- c) instabilidade imperial. e) Confederação do Equador
dor do movimento.
d) intranqüilidade nas províncias.

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Regências que governaram o País: Os destaques dessa revolta foram: Bento Gon-
a) Trina Provisória (1831) çalves, Davi Canabarro e Garibaldi.
b) Trina Permanente (1831 – 1834) Em 1845, o governo imperial realizou um acordo
c) Una de Diogo Feijó (1834 – 1837) com os farroupilhas. Os rebeldes assinaram a
d) Uma de Araújo de Lima (1837 – 1840) paz, mas exigiram:
Guarda Nacional a) Aumento das tarifas alfandegárias sobre o
charque platino.
Foi criada pela Regência Trina Permanente, em b) Anistia política.
1831, para manter a paz e dar a segurança públi-
c) Indenização dos prejuízos sofridos com a
ca de que as elites necessitavam para governar.
guerra.
E quem poderia trazer a intranqüilidade e a de-
d) Direitos para soldados farroupilhas de ingres-
01. (FGV) A Revolta dos Malês: sordem? Na visão das elites, eram as camadas
sar para as tropas imperiais, ocupando os
mais populares. Assim, a Guarda Nacional era
a) Foi comandada por escravos e libertos mu- mesmos cargos.
um instrumento das elites para punir os popula-
çulmanos que controlaram Salvador por al- res que poderiam causar distúrbios ao governo. Sabinada – Bahia (1837–1838)
guns dias.
Grupos políticos Movimento de curta duração, comandado por
b) Foi iniciada por setores da elite maranhen-
a) Moderados – Eram os situacionistas. Deseja- elementos das camadas médias.
se contra as medidas centralizadoras ado-
tadas pelo governo sediado no Rio de Ja- vam manter a estrutura agrária (exportadora e Líder: o médico Francisco Sabino (por isso ficou
neiro. escravocrata). Não visavam a mudanças radi- conhecida como “Sabinada”).
cais na Constituição. Participavam desse gru- O objetivo dos rebeldes era proclamar a Repúbli-
c) Foi liderada por comerciantes paulistas
po as elites agrárias do Sul e do Nordeste. Fi- ca baiense durante a menoridade de D. Pedro de
contrários à presença dos portugueses na
caram conhecidos como “chimangos”. Alcântara.
região das minas.
d) Foi articulada pelo setor açucareiro da elite b) Exaltados – Lutavam pela autonomia das pro- Balaiada – Maranhão (1838–1841)
baiana descontente com a falta de investi- víncias. Alguns desejavam a República. Partici-
pavam desse grupo as camadas médias urba- Contou com ampla participação da população
mentos do governo imperial. pobre: negros escravos, negros livres, vaqueiros
nas e as oligarquias periféricas. Ficaram co-
e) Estabeleceu uma ampla rede de quilombos e fazedores de balaios.
nhecidos como “farroupilhas”.
em Pernambuco, desafiando a dominação
c) Restauradores – Defendiam a volta de D. Pe- Principais líderes: Raimundo Gomes, Manuel
holandesa.
dro I ao governo brasileiro. Assim, os Restau- Francisco dos Anjos e o Preto Cosme.
02. (UFC) Entre 1835 e 1840, ocorreu, no radores poderiam voltar ao poder. Participa- O movimento era desorganizado e não possuía
Pará, uma revolta chamada de "Cabana- vam desse grupo os comerciantes portugue- objetivos de assumir o governo. Os rebeldes luta-
gem". Com relação a essa rebelião, é cor- ses. Ficaram conhecidos como “caramurus”. vam para mudar o quadro social de que eram ví-
reto afirmar: Ato Adicional de 1834 timas.
a) os "cabanos" representavam o grupo mais a) Autonomia para as províncias, com a criação Golpe da maioridade (1840)
radical do período da Regência, lutando das Assembléias Legislativas Provinciais. Jogada política dos liberais, que contaram com
por uma República sem escravos e sem b) Criação do Município Neutro do Rio de Janei- apoio dos conservadores para antecipar a maiori-
grandes proprietários rurais. ro. dade de Pedro de Alcântara. O País passava por
b) o governo central ignorou o movimento em agitações sociais. Naquele momento, seria a al-
c) Extinção do Conselho de Estado.
função das tímidas propostas de reforma ternativa para colocar um basta na intranqüilida-
social divulgadas pelos "cabanos", evitando d) Transformação da Regência Trina em Una. O
de. Assim, o imperador, fortalecido pelas elites
a repressão. regente teria mandato de 4 anos e seria esco-
dominantes, poderia governar tranqüilo a Nação.
c) os líderes "cabanos" eram grandes proprie- lhido por eleição nacional.
tários de terras, enriquecidos com o ciclo Rebeliões Regenciais
Atividades
da borracha e insatisfeitos com a política de Cabanagem – Grão – Pará (1834 – 1840)
centralização do governo regencial. 01. (Fuvest) Qual o papel conferido ao Im-
Cabanos: população pobre que morava em ca-
d) o movimento marcou, exclusivamente, uma perador pela Constituição de 1824?
banas, na mais completa miséria. Participação de
luta em prol das causas sociais, pois elementos das camadas médias e alta. a) Subordinação ao poder legislativo.
maltratavam os rebeldes, apelidados de a) Padre Batista Campos. b) Instrumento da descentralização político-
"cabanos", na maioria caboclos e Tapuios. b) Jornalista Lavor Papagaio. administrativa.
e) os "cabanos" propunham a manutenção da c) Latifundiário Feliz Malcher. c) Chave de toda a organização política.
estrutura social vigente, apesar de as tro- Meta da Cabanagem: mudar o quadro social de d) Articulador da extinção do Padroado.
pas rebeldes serem compostas de negros, que eram vítimas os cabanos. e) Liderança do Partido Liberal.
mestiços e índios.
Governos cabanos: 02. (Cesgranrio) “Usando do direito que a
03. (Unirio) A consolidação do Império foi mar- a) Félix Malcher Constituição me concede, declaro que
cada por várias rebeliões, que, represen- b) Francisco Vinagre hei de muito voluntariamente abdicado
tando grupos, regiões e interesses diver- c) Eduardo Angelim na pessoa de meu mui amado e preza-
sificados, ameaçaram o Estado Imperial. Observação: “É ela um dos mais, senão o mais, do filho, o Sr. D. Pedro de Alcântara.
Assinale a opção que associa uma des- notável movimento popular do Brasil. É o único Boa Vista – 7 de abril de 1831, décimo
sas rebeliões ocorridas durante o Império em que as camadas mais inferiores da população da Independência e do Império – D. Pe-
com o que foi afirmado acima. conseguem ocupar o poder de toda uma provín- dro I.”
cia com certa estabilidade... Nesses termos, D. Pedro I abdicou ao
a) A Cabanagem, no Grão-Pará, expressou a
Apesar da falta de continuidade que a caracteri- trono brasileiro no culminar de uma
reação dos comerciantes locais contra o
za, fica-lhe, contudo, a glória de ter sido a primei- profunda crise, que NÃO se caracteri-
monopólio do comércio. ra insurreição popular que passou da simples zou por:
b) A Praieira, em Pernambuco, foi a mais im- agitação para uma tomada efetiva do poder”.
portante manifestação do Partido Restaura- a) antagonismo entre o Imperador e parte
(Adaptado de Caio Prado Jr.)
dor. da aristocracia rural brasileira;
Farroupilha – Rio Grande do Sul (1835 – 1840) b) empréstimos externos para cobrir o défi-
c) A Sabinada, na Bahia, teve origem na mais Longa guerra civil comandada pela elite gaúcha,
importante rebelião popular e de escravos cit público gerado, em grande parte, pelo
produtora de charque. aparelhamento das forças militares;
do período.
Reclamação dos farroupilhas: concorrência do c) aumento do custo de vida, diminuição das
d) A Balaiada, no Maranhão, apesar de sua fi- charque platino. exportações e aumento das importações;
delidade monárquica, representou o ideal
Reivindicação dos farroupilhas: elevação dos d) pressão das elites coloniais, que queriam
federal da oligarquia.
impostos sobre o charque platino (protecionis- o fim do Império e a implantação de uma
e) A Farroupilha, no Rio Grande do Sul, foi a mo).
mais longa rebelião republicana e federalis- República nos moldes dos Estados Uni-
Defendiam o ideal separatista. Os farroupilhas
ta, expressando ideais dos proprietários proclamavam as seguintes repúblicas: dos;
gaúchos. a) Rio – grandense, com sede em Piratini (RS). e) conflitos entre o Partido Brasileiro e o Par-
b) Juliana (SC). tido Português e medo da recolonização.

14
Aprovar_12V.qxp 26/5/2008 16:02 Page 15

Gabarito do Calendário
número anterior 2008
Aprovar n.º 11

DESAFIO LITERÁRIO (p. 3)


01. D; Aulas 127 a 155
02. C;
DESAFIO QUÍMICO (p. 5)
01. E; 02. C; 03. D; 04. E; 05. A; 06. A;
07. C; 08. A; 09. A; 10. A; 11. D;
DESAFIO QUÍMICO (p. 6)
01. B
02. A;
Caro vestibulando,
03. C Faltam duas semanas para o vestibular
04. B;
05. E; da UEA. No dia 22, a Fundação Getúlio
06. B;
07. E;
Vargas (FGV/Isae-AM) aplica as provas
08. B; da primeira etapa em todo o Estado do
09. C;
Amazonas. É hora de testar seus conhe-
DESAFIO GEOGRÁFICO (p. 7)
01. D cimentos.
02. C;
03. E
Nesta terça, dia 17, a partir das 19 horas,
o Aprovar realiza mais um Simuladão. Na
DESAFIO GEOGRÁFICO (p. 8)
01. B; capital, o teste será aplicado na Arena
02. A;
03. A Amadeu Teixeira, avenida Constantino
DESAFIO MATEMÁTICO (p. 9)
Nery, ao lado do Vivaldão.
01. A; A entrada é gratuita.
02. C;
03. B; No interior, o Simuladão será aplicado
04. D;
05. 4; no dia 21, sábado, a partir das 17 horas,
06. 90; nos centros e núcleos da UEA e nas es-
07. E;
08. B; colas que recebem normalmente as au-
09. a) 34=81; b) 10–2=0,001; c) 91/4=
10. V, F, F e V; las do Aprovar.
11.
A prova é elaborada nos mesmos moldes
do vestibular, com 70 questões: 10 de
História, 10 de geografia, 10 de Matemá-
tica, 10 de Física, 10 de Biologia, 10 de
Química e 10 de Língua Portuguesa e
Literatura. Todas as questões serão anali-
sadas pelos professores das respectivas
disciplinas, e as respostas exibidas nos
12. ; 13. a) –x; b) –x–1; telões instalados nos locais de prova.
Não se esqueça de levar a ficha de infor-
DESAFIO FÍSICO (p. 11)
01. B; mações (abaixo) impressa na apostila.
02. C; Ela é o seu ingresso nos locais de prova.
03. C;
04. E;
DESAFIO GRAMATICAL (p. 13)
01. E; Participe! Boa sorte!!
02. A;
03. B;
04. C;
05. B;
Aprovar_12V.qxp 26/5/2008 16:03 Page 16

LÍNGUA PORTUGUESA REIS, Martha. Completamente Química: físico-química. São Paulo:


ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Dicionário de questões vernáculas. FTD, 2001.
3. ed. São Paulo: Ática, 1996. SARDELLA, Antônio. Curso de Química: físico-química. São Paulo:
BECHARA, Evanildo. Lições de português pela análise sintática. Rio Ática, 2000.
de Janeiro: Fundo de Cultura, 1960. BIOLOGIA
CEGALLA, Domingos Paschoal. Dicionário de dúvidas da língua AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Conceitos de
portuguesa. 2. impr. São Paulo: Nova Fronteira, 1996. Biologia das células: origem da vida. São Paulo: Moderna, 2001.
CUNHA, Celso; CYNTRA, Lindley. Nova gramática do português CARVALHO, Wanderley. Biologia em foco. Vol. Único. São Paulo:
contemporâneo 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. FTD, 2002.
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 13. ed. Rio de LEVINE, Robert Paul. Genética. São Paulo: Livraria Pioneira, 1973.
Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1986. LOPES, Sônia Godoy Bueno. Bio. Vol. Único. 11.a ed. São Paulo:
HOLANDA, Aurélio Buarque de. Novo dicionário da língua Saraiva. 2000.
portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. MARCONDES, Ayton César; LAMMOGLIA, Domingos Ângelo.
HOUAISS, Antônio. Pequeno dicionário enciclopédico Koogan Biologia: ciência da vida. São Paulo: Atual, 1994.
Larousse. 2. ed. Rio de Janeiro: Larousse do Brasil, 1979. FÍSICA
HISTÓRIA ALVARENGA, Beatriz et al. Curso de Física. São Paulo: Harbra,
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CARDOSO, Ciro Flamarion S. América pré-colombiana. São Paulo: FTD, 1993.
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FERREIRA, Alexandre Rodrigues. (1974) Viagem Filosófica pelas eletromagnetismo. 2.a ed. São Paulo: Edusp, 1998.
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Conselho Federal de Cultura, Memórias. Antropologia. São Paulo: Ática, 2002.
MATEMÁTICA RAMALHO Jr., Francisco et alii. Os Fundamentos da Física. 8.a ed.
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DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. São Científicos, 2000, 3v.
Paulo: Ática, 2000.
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QUÍMICA
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São Paulo: FTD, 2000.
FELTRE, Ricardo. Química: físico-química. Vol. 2. São Paulo:
Moderna, 2000.
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Ática, 2000.

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