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O estudo dos fósseis revela que as formas de vida mudaram ao longo do tempo.
Dos seres primitivos mais simples poucos se encontram.
Estão descritas cerca de 300 000 espécies fósseis e este número não pára de
crescer. Apesar disso, pensa-se que os fósseis conhecidos não representam mais do que
uma pequena fracção das espécies que viveram no passado.
Neste capítulo vamos estudar a diversidade da vida actual, procurando interpretar essa
diversidade numa perspectiva evolutiva.
1. Sistemática – Ciência da Classificação
Em qualquer actividade humana, sempre que se tem de lidar com uma grande
diversidade de objectos, há necessidade de os ordenar, agrupando-os de acordo com
determinadas características.
Desde os tempos mais remotos que o homem faz classificações dos seres vivos.
Quando distingue animais venenosos, plantas comestíveis de plantas não comestíveis, o
homem dá inicio às primeiras classificações dizem-se classificações praticas e são mais
primitivas, tendo perdurado até os nossos dias.
Lineu fez também uma classificação dos animais. Apesar de muito separadas no
tempo, as classificações dos animais segundo Aristóteles e segundo Lineu não diferem
substancialmente.
Não se pode esquecer que até ao século XVIII imperavam as ideias fixista e
portanto todas as classificações reflectem essa concepção. Descobrir as relações de
afinidade entre os seres vivos correspondia a conhecer o plano da criação da natureza.
Eram classificações estáticas, privilegiavam as características estruturais e não tinham
em consideração o factor tempo, uma vez que partiam do pressuposto da imutabilidade
das espécies. Pois, todas essas classificações, quer artificias quer naturais, são
designadas classificações horizontais.
Classificações Fenéticas