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Comentário de Ricardo Noblat

Na tv, Dilma deu um banho nos adversários

Foi de uma precisão cirúrgica o primeiro programa de televisão de Dilma Rousseff no


horário de propaganda eleitoral, esta tarde.

O marqueteiro João Santana, responsável pelo programa e por todos os passos de


Dilma, soube tratar com delicadeza e de forma inteligente o que adversários poderiam
vir a usar contra a candidata.

Por exemplo: seu passado de participante da luta armada contra a ditadura militar de
1964. Ou o ex-marido que permanecia oculto.

A Dilma enérgica, conhecida por tratar auxiliares e colegas de governo com acentuada
rudeza, deu lugar a uma Dilma amena, suave, e até capaz de se emocionar ao falar dos
pobres.

Santana não abusou do uso de Lula em socorro de Dilma. Pelo contrário. Valeu-se dele
na medida certa. Mas o centro do programa foi a candidata. Ela ganhou luz própria.

TV é emoção bem dosada. Foi o que faltou no programa de televisão de Serra - e no de


Marina também. O de Marina esteve mais para um recorte de documentários da BBC
sobre meio ambiente.

O país está repleto de favelas. Mas a equipe de marketing de Serra teve a idéia infeliz de
montar uma, estilizada. Esse trecho do programa lembrou as antigas chanchadas da
Atlântida.

Não faltou eficiência ao programa do Serra ´- ou melhor, do Zé. Mas ela, sozinha, não é
suficiente para fazer o candidato subir a ladeira.

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