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Falar em qualidade não é assunto novo, pois sempre que buscamos adquirir algo, seja
bem ou serviço, buscamos sempre como diferencial a qualidade. Entretanto, a exigência
pela qualidade tem se tornado bastante forte no mercado atualmente e não é uma
realidade apenas do setor privado, sendo, antes, muito mais exigido no setor público, que
tem como finalidade atender às necessidades da população. Mais do que simplesmente
garantir qualidade de um bem ou um serviço, a gestão da qualidade ajuda a reduzir
custos, pois as forças serão empregadas de forma eficiente, buscando sempre o melhor
caminho para a execução, conforme Cerqueira Neto (apud COLTRO1, A., 1996, p. 4):
Buscar a qualidade não é questão apenas das empresas privadas e grandes, pois esta
tem sido um diferencial no mercado atual, mas também está presente nas repartições
públicas. A satisfação do cliente para o setor público tem se tornado cada dia uma
realidade mais forte nesse ambiente, que tem como cliente o cidadão. Não devemos
deixar de mencionar que uma das funções do setor público refere-se essencialmente ao
servir aos cidadãos, à população, fornecendo serviços de qualidade para estes.
Entretanto, ainda temos como realidade que em muitas instituições e órgãos a qualidade
não é primada, e o atendimento ao público na execução da atividade do estado acaba por
se tornar deficiente e, conseqüentemente, eficiente e eficaz, o que poderá resultar em
uma má gestão do dinheiro público bem como uma deficiência no atendimento do
cidadão. Claro que não podemos generalizar e que existem instituições que estão
primando por uma gestão de qualidade que busque beneficiar seu público alvo, ou seja, a
população, o cidadão, de forma a tratá-lo com respeito e principalmente, buscando
utilizar-se conscientemente dos dividendos públicos, advindos, em especial, dos tributos
que os cidadãos pagam.
Deve-se em primeiro instante incutir na cultura pública que atualmente não existem
apenas cidadãos e sim clientes, estes por sua vez bastante exigentes na prestação dos
serviços. Para tanto, devemos buscar definir qual a finalidade, a missão do setor público,
e assim, buscar gerir metas e objetivos a fim de estar sempre atendendo a esta missão,
que não deve ficar estagnada, e sempre que for alcançada, gerar uma nova. A gestão da
qualidade não deve vir desamparada, mas sim em um “pacote” de ações que irão definir
um novo perfil aos órgãos públicos, juntamente com o planejamento, com a gestão de
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COLTRO, A A Gestão da Qualidade total e suas influencias na competitividade empresarial. In: Caderno de
Pesquisas em Administração, São Paulo. v. 1, nº 2, 1º sem./1996. Disponível em: http://www.ead.fea.usp.br/cad-
pesq/arquivos/C02-art04.pdf. Acesso em 18/08/2008.
projetos e a constante análise de produtividade dos servidores, buscando a
conscientização de todos na instituição de que são parte de um único projeto que busca o
melhor para os seus “clientes”, os cidadãos.