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CONTEÚDO

PROFº: JÚLIO CHARCHAR


02 GRÉCIA – ESPARTA (Cont.)
A Certeza de Vencer KL 270308
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Militarismo
Praticamente todas as atividades promovidas pelo Estado
e pelos espartanos estavam direta ou indiretamente ligadas a
guerra, o ambiente era sempre marcado por jogos, exercícios,
treinarnentos e preparação para os confrontos. Era hábito comum aos
soldados abandonar suas mulheres em casa para almoçar todos juntos no
quartel, reforçando deste modo a união da tropa.

Patriotismo Inflamado
O mais alto valor de um espartano deveria ser a sua pátria, Esparta.
Abaixo veremos um fragmento de Tirteu que explícita bem esta questão:
“Nós, corajosamente, combatemos por esta terra, morremos por
nossos filhos, não poupamos a nossa vida. O jovens!, combatei
unidos uns aos outros e não temais senão a vergonha da fuga;
estimai em vossos corações urna valente e sólida coragem e não
vos inquieteis com a vida, ria luta contra o inimigo (...).

Xenofobia
Poucos estrangeiros circulavam pela cidade e não eram vistos com bons olhos pelos espartanos que receavam a
espionagem.

Educação
Oferecida pelo Estado, a educação espartana era voltada, fundamentalmente, para a formação do soldado. Desde muito
cedo, aos sete anos de idade, os filhos dos cidadãos eram entregues aos cuidados do ensino estatal, quando começariam
a receber uni mínimo de educação letrada e teriam a maior parte do aprendizado vinculado a exercícios físicos,
treinamento militar e outras atividades que pudessem enrijecer seu físico e sua personalidade.
“Das letras aprendiam apenas o indispensável; toda a educação restante dizia respeito a bem obedecer a
ordens, resistir a fadigas e vencer em combate. Por isso, ao chegar a idade, a exercitação era mais
extensa; seus cabelos eram cortados rente e habituavam-se a marchar descalços e a brincar quase sempre
nus. Aos doze anos passavam a viver sem túnica, recebiam um manto por ano, andavam sujos
desconhecendo o banho e os ungüentos (...) Dormiam reunidos, em grupos ou turmas, sobre palhas que
eles mesmos ajuntavam, quebrando com as mãos e sem facas as pontas dos caniços que crescem nas ribas
do Eurotas”

Eugênia
Os espartanos tinham uma preocupação muito grande com a qualidade da “raça”. Para que tivessem um exército forte
era necessário a união material humano de primeira linha, dessa maneira, mantinham um acompanhamento cuidadoso a
gravidez de suas mulheres que eram levadas a fazer exercícios para uma melhor gestação, ao nascer a criança era
avaliada por uma comissão de anciãos que procuravam observar se o recém-nascido apresentava saúde perfeita, caso
contrário, seriam executados (infanticídio).

Laconismo
Ao contrário dos atenienses, que desde muito cedo estudavam retórica e eloqüência, objetivando o aprimoramento de
VESTIBULAR – 2009

seu discurso, em Esparta os soldados caracterizavam-se pelo hábito de falar pouco. Compreendemos que a redução da
oratória nesta cidade provoca a diminuição da capacidade crítica entre os Espartanos, e com isso, debates e
questionamentos não seriam comuns no cotidiano da cidade, fator que favorecia
o seu conservadorisrno político e institucional.

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Kríptias
Consistia numa matança periódica de hilotas. Já mencionamos aqui o medo presente entre os espartanos de uma grande
rebelião deste segmento social, neste sentido, seria de suma importância controlar o seu crescimento populacional
eliminando de tempos em tempos urna parcela de hilotas. As kríptias também teriam uma grande importância na
formação dc) soldado, já que através delas, Os jovens aprendizes poderiam viver a experiência de matar homens,
necessidade constante de qualquer sociedade belicosa.

A Mulher Espartana
No mundo antigo, de um modo geral, as mulheres eram percebidas como
inferiores aos homens, permanecendo sujeitas a sua vontade do
nascimento até a morte. Em Esparta, especificamente, o gênero feminino
apresentava pequenas regalias em relação ao restante da Grécia. Por ser
responsável pela procriação -fornecimento de novos soldados, portanto -, a
mulher de um cidadão era tratada com diversos cuidados durante sua
gestação, praticando inúmeros exercícios físicos e recebendo o
acompanhamento adequado. Veja nas palavras de Xenofonte:

“Licurgo achava que a tarefa principal das mulheres livres deveria


ser a maternidade. Para tanto, ele prescreveu exercícios físicos e
corridas, tanto para as mulheres quanto para os homens. Estava
convencido de que, se os dois sexos fossem ambos vigorosos, eles
teriam filhos mais robustos.”

01. As cidades-Estados, base da organização política que caracterizou o povo grego.


a) mantinham política comum.
b) eram politicamente autônomas.
c) possuíam princípios religiosos antagônicos.
d) possuíam uma organização econômica solidária.
e) estavam unidas na política de organização do Mediterrâneo.

02. Esparta constitui, em matéria de organização social, a grande exceção na Grécia Antiga, em virtude de sua estrutura
oligárquica e militarista, Quanto ao caráter dessa estrutura, pode-se afirmar que
a) uma intensa permeabilidade social possibilitava até servos e escravos chegarem à condição de cidadãos.
b) a educação visava ao desenvolvimento físico e à destreza, indispensáveis ao soldado, e estendia-se a todas as
categorias sociais.
c) uma minoria social — os hilotas - detinha o usufruto das terras agrícolas e recebia urna educação destinada a formar
bons soldados.
d) o grupo menos numeroso da sociedade detinha os privilégios sociopolíticos e integrava o exército da cidade-Estado
dos 20 aos 60 anos.
e) os periecos, descendentes dos primitivos habitantes, controlavam todos os órgãos do poder e deveriam procriar filhos
para fortalecer as fileiras dos exércitos

03. Sobre a sociedade oligárquica e militar espartana podemos afirmar que:


a) Em Esparta a propriedade da terra era coletiva e o regime era feudal.
b) A constituição espartana estabelecia que o governo da cidade deveria ser regido por dois reis, um conselho e uma
assembléia.
c) Somente os espartanos e periecos eram considerados cidadãos em Esparta.
d) A sociedade espartana estava constituída por três camadas: os espartanos, os hilotas e os periecos.
VESTIBULAR – 2009

e) Entre as reformas econômicas realizadas em Esparta, destaca-se a que aboliu a propriedade familiar e em seu lugar
instituiu a propriedade estatal - a terra cívica - dividida em lotes.

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