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LONDRINA
UROPEDIATRIA
•Antonio Fernandes Neto
UROPEDIATRIA
• Hidronefrose antenatal (HN)
• Estenose da Junção Ureteropiélica (JUP)
• Megaureter
• Duplicidade pieloureteral
• Válvula de uretra posterior
• Síndrome de Prune-Belly
• Refluxo vesicoureteral
• Criptorquidia
• Fimose
• Parafimose
UROPEDIATRIA
• Hidrocele
• Hérnia inguino-escrotal
• Cisto de cordão espermático
• Torção peniana
• Anomalias do úraco
• Hipospádia
• Epispádias
• Micropênis
• Pênis embutido
Hidronefrose antenatal (HN)
• Definição
Hidronefrose (HN) antenatal é a presença no feto de
um ou ambos os rins com algum grau de dilatação do
sistema
Projeto Diretrizes
Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
Hidronefrose antenatal
- 1/3 melhora
- 1/3 fica igual
- 1/3 tem que fazer cirurgia
Hidronefrose antenatal
• O oligohidrâmnio é o principal
indicador de mau prognóstico
• O fator primordial para a sobrevivência
neonatal é o desenvolvimento pulmonar,
cujo período crítico é o 2o trimestre e se
relaciona estritamente com o volume do
líquido amniótico que, por sua vez, depende
do débito urinário fetal.
Hidronefrose antenatal
Como racionar?
• Falha de recanalização
(vaso anômalo?)
• Meninos 3:1ou 3:2
1. Ultra-sonografia
2. Urografia excretora
3. Tomografia computadorizada
5. Uretrocistografia
6. Pielografia retrógrada
Estenose da Junção Ureteropiélica
(JUP)
USG mostra: grau de
dilatação. Tamanho do rim
e da pélves renal, além da
espessura do parênquima
renal
ULTRA-SONOGRAFIA RENAL
Estenose da Junção Ureteropiélica
(JUP)
A UGE não
avalia a função
renal
adequadamente,
porem fornece
dados
anatômicos
importantes na
escolha do
acesso cirúrgico
UROGRAFIA EXCRETORA
Estenose da Junção Ureteropiélica
(JUP)
PIELOGRAFIA RETRÓGRADA
Estenose da Junção Ureteropiélica
(JUP)
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Estenose da Junção Ureteropiélica
(JUP)
Retenção do
radiofármaco a
direita antes e após
administração de
lasix, compatível
com obstrução da
JUP
1 2 3
Estenose da Junção Ureteropiélica (JUP)
Tratamento
A pieloplastia desmenbrada descrita por Anderson
Hynes , continua sendo a cirurgia aberta mais
empregada
Estenose da Junção Ureteropiélica (JUP)
Tratamento
Megaureter
Megaureter
• Megaureter pode ser obstrutivo, não
obstrutivo, refluxivo e não refluxivo.
Grau III
Megaureter
Diagnóstico
• Ultra-som:
-A valia grau de dilatação
- Patologias associadas.
Em 10 15% dos casos o rim contralateral
esta ausente ou é displasico.
• Uretrocisttografia:
- Refluxo: somente 20% têm refluxo.
• Urografia excretora
- UGE pode ou não ser feita. Na UGE se for megaureter
primário sem refluxo ele é reto e se for circovoluto deve
ser megaureter com refluxo.
Megaureter
Diagnóstico
• Dor
• Infecção urinária
• Hematúria
Megaureter
Diagnóstico
Uretrocistografi
a
Megaureter
Diagnóstico
• DMSA:
- Função e eliminação
- Serve para diagnóstico, controle e seguimento
- Não faz cintilografia antes de dois meses porque o
rim não esta maduro.
- O DTPA começa a preocupar se ele estiver abaixo
de 35%
Megaureter
Diagnóstico
Como normalmente ele é diagnosticado ante natal
por USG fazemos:
• USG pós natal para confirmar o diagnóstico
• Profilaxia com cefalosporina logo após nascimento
• 2 meses depois do nascimento – Uretrocistografia, DMSA
e DTPA. Dois meses depois passou a fase de insuficiência
renal transitória.
• A UGE pode ou não ser feita. Na UGE se for megaureter
primário sem refluxo ele é reto e se for circovoluto deve
ser megaureter com refluxo.
Megaureter
Obstrutivo e refluxivo
Tratamento cirúrgico
Incompleta
Completa
Duplicidade pieloureteral
Completa com refluxo para a unidade inferior
NO SEXO MASCULINO
O IMPLANTE ANÔMALO
DO URETER, NÃO
DETERMINA A
CONDIÇÃO DE
INCONTINÊNCIA
URINÁRIA,PORQUE
OS MEATOS URETERAIS
ANOMALAMENTE
IMPLANTADOS ESTÃO
ACIMA DO ESFÍNCER
EXTERNO DA BEXIGA.
URETER ECTÓPICO DIREITO COM TÉRMINO NA VESÍCULA
SEMINAL
Duplicidade pieloureteral
Na duplicidade é muito importante ter diagnóstico
• Se tem refluxo (uretrocistografia)
• Se tem megaureter (urografia excretora)
• Se tem ureterocele (UGE, UCG e Cistoscopia)
• Se tem infecção (ui e urc)
• Se tem função o pólo superior (cintilografia)
• Se tem perda contínua de urina (ureter ectópico
no intróito vaginal, meato uretral ou na uretra)
• Se a duplicidade é uni ou bialteral
Duplicidade pieloureteral
• A grande maioria dos pacientes portadores de
duplicidade são assintomáticos.
Cirurgia com
ureterocele visível
dentro da bexiga.
Realizada
reimplantação dos dois
ureteres esquerdos
Válvula de uretra posterior
Válvula de uretra posterior
• 1: 5000 a 8000
• Regressão incompleta
das pregas urogenital
do seio urogenital ou
do resto do ducto de
Wolf.
Válvula de uretra posterior
Tipos
- Uretrohidronefrose bilateral
- Bexiga espessada
- Dilatação da uretra prostática
- Retardo no esvaziamento da bexiga
Válvula de uretra posterior
Diagnóstico - ao nascimento
• Jato fraco
• Gotejamento pós miccional
• Esforço para urinar
• Retenção urinária aguda
• Incontinência urinária paradoxal
• Infecção urinária recorrente
• Insuficiência renal
Válvula de uretra posterior
Diagnóstico - uretrocistografia
• Uretrocistografia
• Alargamento e alongamento da uretra prostática
• Uretra distal a VUP com calibre diminuido
• Colo vesical contraido
• Hipertrofia e bexiga de esforço
• Refluxo vesicoureteral uni ou bilateral
Válvula de uretra posterior
Diagnóstico - uretrocistografia
Válvula de uretra posterior
Diagnóstico - uretrocistografia
Válvula de uretra posterior
Diagnóstico - outros exames
Temporário (sonda,
vesicostomia
Definitivo (cauterização
da válvula)
• DIAGNOSTICO
• Pode ser feito no período pre-natal com ultra-
• som a partir da 20ª semana de gestação, onde
• se observam uretero-hidronefrose, ectasia ve-
• sical e flacidez da parede abdominal, etc.
Síndrome de Prune-Belly
– Refluxo vesico-ureteral
– Displasia renal
Síndrome de Prune-Belly
ANOMALIAS EXTRA-GENITAIS
INCIDÊNCIA:- 1/35.000
ou 1/50.000, recém-natos.
1°. ALTERAÇÕES DA
MUSCULATURA
ABDOMINAL
2º-URETERO-HIDRONEFROSE
COM GRANDE
DILATAÇÃO DA BEXIGA
Síndrome de Prune-Belly
Diagnóstico
• UCM
• US
CONCEITO
Duplicidade
Refluxo vesicoureteral
Outras causas
• TRABECULAÇÃO VESICAL
- Bexigas hiperreflexas
- Obstruções infra-vesicais
- INFECÇÃO URINÁRIA
• SÍNDROME DE PRUNE BELLY
• CAUSAS IATROGÊNICAS:
- Prostatectomias
- RTU de colo vesical
- Meatotomia ureteral
- RTU de tu vesical
- RTU de ureterocele
• BEXIGAS CONTRAÍDAS
• DIVERTÍCULO PARA URETRAL
Refluxo vesicoureteral
Outras causas
Refluxo vesicoureteral
Outras causas
Refluxo vesicoureteral
Outras causas
Refluxo vesicoureteral
Incidência e epidemiologia
Ureter intramural
Ureter submucoso
Aspecto das papilas renais
Refluxo vesicoureteral
Fisiopatologia
Junção Ureterovesical(JUV)
Extensão oblíqua do ureter intramural
Comprimento do ureter submucoso
Localização correta do orifício ureteral no trigono
Mecanismo de válvula passivo e ativo
Nefrosclerose focal
Refluxo vesicoureteral
Fisiopatologia - nefropátia do refluxo
Refluxo vesicoureteral
Complicações
Refluxo vesicoureteral
Classificação
Refluxo vesicoureteral
Classificação
Grau V
tem
refluxo
pielo
tubular
Refluxo vesicoureteral
Diagnóstico antenatal
• RX SIMPLES DE ABDOME
• UROGRAFIA EXCRETÔRA
• URETROCISTOGRAFIA
• ULTRA-SOM
• CINTILOGRAFIA DIRETA E DMSA
• CISTOSCOPIA
Refluxo vesicoureteral
Métodos de detecção
• Fornece informações
anatômicas e
funcionais, sendo
considerado um
método adequado na
detecção de cicatrizes
renais
Refluxo vesicoureteral
Métodos de detecção- Cistoscopia
Refluxo vesicoureteral
Tratamento
Refluxo vesicoureteral
Tratamento
Refluxo vesicoureteral
Tratamento
Refluxo vesicoureteral
Tratamento - Clínico
Controles:
• INDICAÇÕES:
• OUTROS:
- Nefrectomia
- Heminefrectomia
- Correção de obstrução infra-vesical( RVU secundário)
- Vesicostomia
• URETEROCISTONEOSTOMIA:
Refluxo vesicoureteral
Tratamento - Cirúrgico
• VIA INTRA-VESICAL
- LEADBETTER-POLITANO
- COHEN
- GLENN ANDERSON
• VIA EXTRA-VESICAL
- LICH-GREGOIR
• VIA ENDOSCÓPICA
- TEFLON OU DEFLUX
Refluxo vesicoureteral
Tratamento - Cirúrgico
A – Dissecção intravesical do
ureter
B – Politano-Leadbetter – o ureter
penetra na bexiga por um orifício
mais alto e vem se implantar no
local original.
C – Cohen – o ureter guarda o seu
local original de entrada na
bexiga. O túnel submucoso é
transversal.
D – Glenn Anderson – o orifício
de entrada é o mesmo; porém, o
avançamento é em direção ao colo
vesical.
Refluxo vesicoureteral
Tratamento - Cirúrgico - ureterocistoneostomia
LEADBETTER-POLITANO
LEADBETTER-POLITANO
Trabalhosa
Risco de perfuração do
cólon sigmóide
Refluxo vesicoureteral
Tratamento - Cirúrgico - ureterocistoneostomia
COHEN
GLENN ANDERSON
Refluxo vesicoureteral
Tratamento - Cirúrgico - ureterocistoneostomia
- LICH-GREGOIR
Refluxo vesicoureteral
Tratamento - Cirúrgico - ureterocistoneostomia
RN prematuros......................................30,3
RN a termo..............................................3,4
Crianças com 1 ano.................................0,8
Idade adulta............................................0,8
• A ocorrência familiar é de 1,5% a 4% entre os pais e até
6,2% entre os irmãos do paciente.
Pode ser:
- Evanescente: com atrofia total, sem vestígios do
testículo, na presença de vasos espermáticos
terminando em fundo cego, sugerindo torção do
cordão espermático durante a vida intra-uterina;
• - Ageneeesia: quando não se identificam vestígios
de testículo ou vasos espermáticos, podendo
ocorrer disgeneesia gonadal, com persistência dos
derivados müllerianos.
Criptorquidia
Bilateral
• Devemos fazer um teste com gonadotrofina
coriônica ver se o testículo responde
aumentando os níveis de hormônio.
• Neoplasias
• Infertilidade
• Atrofia
• Torção
• Hérnias
Criptorquidia
Complicações - Ca de testículo
• Pacientes com criptorquidia tem 10% a mais de
risco de desenvolver tumor quando comparado
com meninos normais
• Testículos intra-abdominais têm fator de risco seis
vezes maior para desenvolver tumor que o
testículo intra-canicular
• Seminoma corresponde a 60% dos tumores
• Não há segurança que a orquidopexia previna o
tumor
• O intervalo entre a orquidopexia e eventual
desenvolvimento do tumor é de 10 a 20 anos
Criptorquidia
Complicações - Ca de testículo
•O testículo criptorquidico tem um risco de 25 a 40
vezes maior de ter tumor de testículo, sendo 75% dos
casos no testículo criptorquidico e 25% no testículo
tópico.
100
90
80
70
60
50 90
40
(%
m P
30
gn
ta
rc
e
50
)
20 40 30
10 15
0
2anos 2a 4 anos 8anos 9a 12 anos 13anos
idade
Criptorquidia
Complicações - infertilidade
Alteração na Espermatogênese
• Lesões histológicas saõ progressivas, principalmente
após os 18 meses
• Com 2 anos surgem alterações na microscopia
eletrônica que talvez sejam reversíveis.
• Com 6 anos surgem alterações na microscopia ótica
talvez irreversível
• Alterações histológicas do testículo já são detectadas a
partir dos 9 meses de idade e que a partir dos 6 anos
pode ocorrer diminuição do volume testicular.
Criptorquidia
Diagnóstico clínico
• Na ausência/evanescência: encerra-se o
procedimento (implante de prótese testicular);
• No testículo canalicular: indica-se exploração
inguinal (vide cirurgia aberta);
• No testículo intra-abdominal:
- Orquiectomia: nos testículos atróficos ou,
eventualmente, em paciente póspúbere
- Orquipexia: nos testículos viáveis (reproduza
técnica cirúrgica aberta).
Criptorquidia
Terapêutica
Para testículos escondidos baixos
(Menos de 2 cm do anel inguinal interno)
DIAGNÓSTICO
Pela historia e exame físico e também pela ecografia.
Durante o exame, c/freqüencia podemos reduzir o conteúdo
do saco herniario (intestino, epiplon, trompa, ovario ou restos
embrionários do ducto de müeller).
TRATAMENTO
Por incisão inguinal (herniorrafia inguinal ou herniorrafia
inguino-escrotal).
Hérnia inguino-escrotal
Cisto de cordão espermático
ETIOLOGIA
Durante o fechamento do conduto peritônio-vaginal
Uma parte não ocluída, pode formar um cisto.
DIAGNOSTICO
Pelo exame clínico e ecográfico
TRATAMENTO
É cirúrgico. abertura da bolsa e ressecção do cisto.
Cisto de cordão espermático
Torção peniana
Divertículo uracal. O
úraco comunica-se
somente com o teto
vesical e manifesta-
se por uma massa
que se estende da
bexiga ao umbigo.
Cisto uracal
Cisto de úraco resulta da não
obliteração do ducto
onfalomesentérico e dentre
suas complicações estão:
infecção do cisto, abscesso e
malignização
(adenocarcinoma de úraco).
Estas complicações fornecem
suporte à indicação cirúrgica
mesmo em pacientes
assintomáticos (achado
incidental).
Hipospádia
Hipospádia
• Capuchon • Chordee
• Curvatura peniana
Hipospádia
• EPIDEMIOLOGIA
– Incidência aproximada 1:250 meninos
– Distribuição racial: maior incidência nas
populações mediterrâneas em brancos, Judeus e
descendentes de italianos
– Aumento da incidência nos últimos 30 anos.
– Chance de recorrência familiar 7%
Hipospádia
Anterior glandular
Hipospádia
Classificação
Anterior subcoronal
Hipospádia
Classificação
Posterior penoescrotal
Hipospádia
Classificação
Posterior perineal
Hipospádia
Tratamento - indicação cirúrgica
• Idade ótima: 6 meses; antes dos dois anos.
• A época ideal para cirurgia é no 1º. ano de vida ou
passada esta fase, entre 04 ou 05 anos de idade.
Devemos obter na correção:
• Quando necessário: segunda operação 6 meses após
a primeira.
Hipospádia
Tratamento - objetivos
– Correção do encurvamento. Pênis reto durante a
ereção para o ato sexual.
– Uretroplastia – criar nova uretra com seu meato
no topo da glande
– Reconfiguração cônica da glande
– Aspecto estético aceitável
– Escroto de aspecto normal
Hipospádia
Tratamento – várias técnicas – Ex
TIP (Tubularized incised plate)
Hipospádia
TIP (Tubularized incised plate)
• Snoodgrass descreveu sua técnica, conhecida
por TIP
• Seu princípio básico é a incisão da placa
uretral seguida de sua tubularização.
• É uma técnica muito boa, com baixo índice
de complicações e com bom aspecto estético
final. É a técnica mais utilizada atualmente.
Hipospádia
TIP (Tubularized incised plate)
• Alguns princípios devem ser observados além dos
cuidados já citados:
• 1. Não utiliza-la em crianças que tem glande muito
pequena, cônica
• 2. Quando houver cordee pequeno, associar a
técnica de Nesbit e quando for muito grande,
utilizar outra técnica
• 3. Não incisar a placa até o final, entrando na
glande; pois, isto favorece o aparecimento de
estenose
• 4. Utilizar molde de silicone canaletado, por
aproximadamente 7 dias.
Hipospádia
TIP (Tubularized incised plate)
Hipospádia
TIP (Tubularized incised plate)
Hipospádia
Complicações
• Complicações
– Fístulas ~10%
– Estenose de meato
– Estenose uretral
– Divertículo uretral
– Cabelo na uretra – infecção e formação de
cálculos
Epispádias
Epispádias
• Epi , acima, spádia, abertura
Pré-op
Pós-op
Pênis embutido
Concealed ou Buried ou Hidden penis
Pré-op
Pós-op
Pênis embutido
Webbed penis
A pele escrotal representa uma anormalidade
entre o pênis e o escroto