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GÊNESE APÓCRIFO

Pseudo-Epígrafo de Gênesis - Livro de Melquisedeque

De acordo com as revelações do rolo, o jardim do Éden é o lugar santíssimo do Santuário Celeste;
Ocupava esse lugar de honra muito antes da criação do homem, num tempo em que somente havia
harmonia e paz no Universo. Junto ao trono de Yahwéh, no Éden, vivia um querubim cobridor,
ungido como o modelo da perfeição; ele era cheio de sabedoria . Esse anjo, valendo-se do livre-
arbítrio, afastou-se dos caminhos da justiça e do amor, tornando-se líder de uma grande rebelião que
arrastou um terço das estrelas do céu; Seu intento era apossar-se do domínio de todo o Universo,
banindo a presença do Criador de Sião (Ezequiel 28:12- 15; Isaías 14: 12- 15).

O fato de Deus não entregar-lhe o trono, fez com que levantasse muitas acusações contra o Seu
governo, fazendo-o parecer um Ser tirano. Em resposta às acusações de Seus adversários, Yahwéh
dirigiu-se ao abismo que mantinha oculto desde o princípio o planeta terra, ainda sem forma e vazio,
e transformou-o numa nova terra, cheia de vida e luz.

Depois de dar forma a Terra, plantou o Senhor nela o jardim do Éden, entregando-o aos cuidados do
ser humano. A partir daquele momento, Yahwéh não mais reinaria em Sião, sem o consentimento e
participação do homem. A partir daquele dia, a imagem de Yahwéh, seria revelada perante todo o
Universo, por meio da humanidade.

O homem que, pela fidelidade ao Criador, deveria dar a ele o direito de reinar com justiça em Sião,
caiu em tentações, entregando nas mãos dos adversários de Deus o reino. O Universo continuaria
para sempre nas mãos dos inimigos, não houvesse o Criador idealizado um plano de resgate. Por
meio desse plano, tudo aquilo que foi perdido com a queda de Adão e sua companheira, haveria de
ser recuperado por meio da vitória do Messias e de seu povo.

De acordo com as revelações do quarto rolo, no dia em que Adão e Eva foram conduzidos para fora
do jardim do Éden, iniciou não somente o exílio humano, como também de Yahwéh. Ele somente
voltaria a reinar em Sião, quando o Messias completasse a obra da purificação e restauração de todas
as assolações causadas pelas transgressões humanas (Isaías 52: 8; Zacarias 8:2).

Quanto ao jardim do Éden, é dito que ele permaneceu sobre a terra até por ocasião do dilúvio,
quando num ato de justiça o Criador arrebatou-o para o seu lugar de origem, ao norte da Jerusalém
Celeste. Ali, permaneceria vazio por muito tempo, protegido por um exército de querubins,
representado simbolicamente pelos desenhos de anjos na cortina que fazia separação entre os dois
compartimentos no tabernáculo em Israel.

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