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1- JUSTIFICATIVA

A palavra dizimo tem sido uma das palavras que mais tem afastado as pessoas não
crentes do evangelho. Ela está funcionando como um empecilho para a aproximação de
possíveis novos crentes. Por outro lado, é comum verificarmos que alguns “crentes” das
igrejas atuais, também estão enfrentando dificuldades com essa palavra e tudo o que ela
representa.

O Ato de dar o Dízimo ou fazer uma oferenda a uma divindade é um hábito muito
antigo e que está presente na história das religiões existentes. Essa oferenda poderia ter
as mais variadas motivações. O dízimo não é algo que foi criado recentemente, ou que
era exclusividade apenas do povo de Israel.

Na maioria das vezes em que o assunto dízimo é mencionado, ele é tratado sob
aspectos negativos ou até pejorativos, é sempre a mesma frase: “Dízimo é para dar para
o pastor” ou “O pastor comprou o carro do ano com os dízimos do fiéis” e por fim,
“Igreja é acusada de enviar dinheiro dos dízimos para paraísos fiscais”. É essa a idéia
que muitas pessoas tem sobre o dízimo. E o que traz mais espanto é que esses
comentários, muita das vezes, são proferidos por pessoas membros ou freqüentadores de
Igrejas.

O ensino sobre o dizimo está baseado em dois pilares principais: 1)


Extorsão/Coação e 2) Troca de favores. O primeiro ponto fica claro quando observamos
os ensinos de hoje, sempre baseados em Malaquias 3.10, e sempre em um tom
ameaçador, causando temor e tremor nos ouvintes. E o segundo ponto quando é
enfatizada somente a recompensa de dar o dízimo. “Quanto maior a oferta, maior é a
benção”. Esse pensamento traz a falsa noção de que podemos “comprar” a Deus.

A conseqüência desses ensinos é que a cada dia tem aumentado o número de


pessoas aversas ao dízimo; e quase que na mesma proporção o numero de pessoas que
são enganadas por lideres gananciosos e inescrupulosos (I Pe 2.3)

Entendemos que essa pesquisa seja relevante na tarefa de tentar diminuir a limitação
que crentes e incrédulos têm quanto a importância do dízimo dentro do Cristianismo.
2- PROBLEMATIZAÇÃO

Há uma pequena minoria de escritores que se propõe a tratar do dízimo de uma


maneira bíblica e coerente, não levando o seu estudo para o lado da acusação e da
extorsão. A maioria dos autores são muito tendenciosos. Torna-se necessário um estudo
esclarecedor e desafiador, o qual servirá como forma de observar todos os aspectos
envolvidos no dízimo, visando o benefício de crentes que desejam servir ao Senhor com
suas contribuições e a instrução correta de possíveis crentes a fim de que tenham uma
visão bíblica e não mundana sobre a graça da contribuição.

Parte-se do reconhecimento desses pressupostos, bem como da necessidade de


pesquisar quais as motivações, razões e argumentos teológicos apresentados pelos
autores sobre o referido assunto, e as suas implicações desse ensino nas mais variadas
áreas de educação da igreja local e/ou de um contexto pioneiro.

Neste aspecto bíblico, é importante analisar e estudar os modelos e esclarecer os


princípios encontrados na Palavra, salientando comentários de vários de autores como
John Piper (2001, p.155), quando afirma que o dinheiro é a moeda do prazer cristão. O
que você faz com ele —ou deseja fazer com ele – pode trazer ou levar sua felicidade
para sempre. A bíblia deixa muito claro que o que sente pelo dinheiro pode destruir
você. Diante dessas informações é que se propõe este trabalho focado em Dizimo e sua
importância no Cristianismo.

Quais são os padrões bíblicos e os padrões humanos sobre o dizimo? Em que


momento o dizimo se tornou algo institucionalizado? Qual a implicação do dizimo no
contexto urbano e rural? Por que muitos pensam que dízimo está relacionado somente a
dinheiro? Ser dizimista é prova de boa espiritualidade? O que acontece se não
ensinarmos sobre o dízimo? Por quê é mais fácil reproduzir os modelos tradicionais do
que repensá-los? Como deixar latente o assunto dízimo na educação missiológica?
Como ensinar sobre dízimo, sem ser coercivo e nem negociante?

Responder a essas indagações é uma forma de ressaltar o papel da contribuição


bíblica dentro do cristianismo, bem como visar o entendimento e o aprimoramento dos
cristãos no que diz respeito a forma como cada um irá lidar com bens materiais e
financeiros.
3- REFERENCIAL TEÓRICO

O assunto proposto apresenta um elevado nível de material escrito. Entretanto, esse


material apresenta duas características: 1) É extremamente resumido, apresentando
somente o básico, em relação ao assunto, com poucos detalhes, e sempre partindo da
mesma referencia de Malaquias 3.10; 2) em seguida as referencias bibliográficas
consultadas carregam uma grande carga de influencia do mundo pós-moderno e
consumista.

Entretanto, alguns dados relevantes podem ser observados nas obras de vários
autores sobre tudo o que envolve esse assunto, e assim destacam-se as declarações de

4- OBJETIVOS

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