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pela a legislação que regulamenta o exercício profissional nos serviços de atendimento
pré-hospitalar, na farmácia hospitalar e em outros serviços de saúde, de natureza pública
ou privada é a Resolução do CFF nº 492, de 26 de Novembro de 2008. De acordo com
esta resolução, ³Farmácia hospitalar é uma unidade técnico-administrativa dirigida por
um profissional farmacêutico, ligada funcional e hierarquicamente a todas as atividades
hospitalares´.
Como unidade clínica o foco de sua atenção deve estar no paciente e nas sua
necessidades e no medicamento, como instrumento (Gomes, M. et AL 2006).
A Farmácia Hospitalar é um órgão de abrangência assistencial, técnico-científica
e administrativa, em que se desenvolvem atividades voltadas à produção,
armazenamento, controle, dispensação e distribuição de medicamentos e materiais
médico-hospitalares.
É também responsável pela orientação de pacientes internos e ambulatoriais,
visando sempre a eficácia da terapêutica, racionalização dos custos, voltando-se também
para o ensino e a pesquisa, propiciando assim um vasto campo de aprimoramento
profissional.
A partir disso o farmacêutico hospitalar está habilitado a assumir atividades
clínico-assistenciais podendo contribuir para a racionalização administrativa com
conseqüente redução de custos e uma melhor qualidade de vida do paciente. (SANTOS
et al, 2006).
A farmácia é um departamento do hospital que necessita de elevados valores
orçamentários e o farmacêutico hospitalar deve estar habilitado a assumir atividades
clínico-assistenciais, através de participação efetiva na equipe de saúde, contribuindo
para a racionalização administrativa com conseqüente redução de custos. Tem como
principal função garantir a qualidade da assistência prestada ao paciente, por meio do
uso seguro e racional de medicamentos e materiais médicos hospitalares, adequando sua
aplicação à saúde individual e coletiva, nos planos assistencial, preventivo, docente e
investigativo. Isto significa que não basta ao farmacêutico hospitalar fornecer
medicamentos, mas impõe, também, a obrigação de acompanhar sua correta utilização e
seus efeitos.
É de competência do farmacêutico hospitalar em conjunto com os demais
profissionais de saúde:
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Assumir a coordenação técnica nas discussões para seleção e aquisição de
medicamentos, germicidas e correlatos, garantido sua qualidade e otimizando a terapia
medicamentosa´. Significa que o gestor farmacêutico, como supremo detentor de
conhecimento sobre os fármacos deve participar ativamente da seleção de
medicamentos padronizados e dos processos de aquisição.
Cumprir normas e disposições gerais relativas ao armazenamento, controle de
estoque e distribuição de medicamentos, correlatos, germicidas e materiais médicos
hospitalares. A central de abastecimento farmacêutico deve estar adequadamente
equipada para o cumprimento das Boas Práticas de Distribuição.
Estabelecer um sistema eficiente, eficaz e seguro de dispensação para pacientes
ambulatoriais e internados, de acordo com as condições técnicas hospitalares, onde ele
se efetive. O sistema de distribuição empregado deve poder garantir o abastecimento do
hospital nas 24 horas e, ao mesmo tempo, evitar desvios, caducidade e perdas por
armazenamento inadequado ou administração de medicamentos não prescritos.
Dispor de setor de farmacotécnica composto de unidade para manipulação de
fórmulas magistrais e oficinais; manipulação e controle de antineoplásicos;
reconstituição de medicamentos, preparo de misturas endovenosas e nutrição parenteral;
preparo e diluição de germicidas; fracionamento de doses; análises e controles
correspondentes; produção de medicamentos; outras atividades passíveis de serem
realizadas, segundo a constituição da farmácia hospitalar e as características do hospital.
O gestor farmacêutico deve ser capaz de apresentar aos administradores hospitalares os
benefícios da implantação deste setor.
Elaborar manuais técnicos e formulários próprios. Os manuais de normas e
procedimentos operacionais devem ser elaborados e implantados
para fins de treinamento, de uniformidade dos procedimentos e da assistência, além de
orientar sobre os diversos protocolos.
Manter membro permanente nas comissões de sua competência, principalmente
na comissão de farmácia e terapêutica ou padronização de medicamentos; na comissão
de controle de infecção hospitalar; na comissão de licitação ou parecer técnico e na
comissão de suporte nutricional. A participação nestas comissões é indispensável para a
eficiência do trabalho farmacêutico, já que o monitoramento do uso racional de
medicamentos depende do estabelecimento de protocolos de dispensação, padronização,
aquisição e manipulação.
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Atuar junto à Central de Esterilização na orientação de processos de desinfecção
e esterilização de materiais, podendo ser responsável pelo setor. As orientações e os
treinamentos sobre o uso de técnicas assépticas beneficiam o trabalho neste setor e
minimiza as possibilidades de contaminação.
Participar nos estudos de ensaios clínicos e no programa de farmacovigilância do
hospital. O monitoramento das reações adversas não dependentes do paciente, seja nos
ensaios clínicos ou na pós-comercialização do medicamento é útil também para as
avaliações da farmácia na revisão da padronização.
Exercer atividades formativas sobre materiais de sua competência, promovendo
cursos e palestras e criando um setor de Informações sobre Medicamentos, de acordo
com as condições do hospital.
Estimular a implantação e o desenvolvimento da Farmácia Clínica. Como vimos
anteriormente, a implantação destas atividades divulgam o papel do farmacêutico na
instituição e potencializam seu valor profissional.
Exercer atividades de pesquisa, desenvolvimento e tecnologia farmacêutica, no
preparo de medicamentos e germicidas.
A participação do farmacêutico hospitalar nas comissões de Controle de
Infecção Hospitalar (CCIH) tem por objetivo desenvolver guia de utilização de
antimicrobianos, manual de germicidas, indicadores de controle de infecção e
sensibilidade dos antimicrobianos, consumo e taxa de letalidade; monitorização das
prescrições de antimicrobianos; controle de utilização de resistência antimicrobiana e
estabelecer rotina de dispensação de antimicrobianos; controle de custos; estímulo à
terapia seqüencial; elaboração de relatórios de consumo e educação permanente da
equipe de saúde.
É importante salientar que a participação do farmacêutico em qualquer uma
dessas atividades depende das características e complexidade da instituição na qual está
inserido.
A confiança é fundamental nas relações entre o farmacêutico-paciente e o
farmacêutico e os demais profissionais de saúde, não só na condução de uma orientação
técnica que traga benefícios à terapia nutricional, como também no manejo adequado do
paciente. O farmacêutico é o responsável em fornecer um sumário de todas as
informações clínicas relevantes a outros farmacêuticos que possam vir a assumir a
responsabilidade daquele paciente. (BISSON, 2003)
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Renal Substitutiva, suportando ainda o atendimento de um número expressivo de
politraumatizados oriundos da rodovia BR 116, em seu trecho privatizado entre Rio de
Janeiro e Além Paraíba.
Enfim, em vista de seus professores e técnicos, das instalações e equipamentos, e
da diversidade dos serviços que oferece, o HCTCO se constitui em um hospital-escola
que oferece aos estudantes da área de graduação, bem como aos da Residência Médica e
Multiprofissional um dos mais modernos e completos programas de formação em Saúde
do Brasil.
A
Fundação Educacional Serra dos Órgãos ± FESO
Hospital das Clínicas de Teresópolis Costantino Ottaviano (HCTCO)
Av. Delfim Moreira 2211- Vale do Paraíso- Teresópolis/RJ- Brasil
Hospital de Ensino; Privado; Sem fins lucrativos
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" Terciária
- Clínica médica ± 40
- Clínica cirúrgica (cirurgia + ortopedia) ± 48
- Obstetrícia ± 18
- Pediatria ± 20
- CTI ± 5
- UI ± 6
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-Fundação Educacional Serra dos Órgãos -FESO
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)Ligada a Direção de
Integração Ensino-Assistência.
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da farmácia± Térreo do Hospital ± próxima ao serviço de
Nutrição (prédio anexo).
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± 7 às 22 h (2ª a 2ª)
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Farmácia
4 plantonistas diurnos (2 por plantão)
1 diarista (auxiliar de farmácia)
1 supervisor de farmácia (diarista)
1 farmacêutica (diarista)
Almoxarifado ± Funcionamento de 2ª a 6ª ± 7 às 17 h
1 auxiliar de almoxarifado (diarista)
1 supervisor de almoxarifado (diarista)
1 farmacêutica (diarista)
)Dose individualizada em alguns casos mista.
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Chefe ± Sabrina de Aquino
Plantonistas ± Lígia Fabiana Gonçalves Correa; Luciane Quintanilha Lopes Machado;
Luciane Carreiro de Souza; Simone Barbosa Nogueira.
Diarista ± Angelita Gonçalves de Lima; Jorge Luiz Gaspar (Supervisor);
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Função: Presidente
Farmacêutico obrigatório
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Função: Membro
Farmacêutico obrigatório
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Não é obrigatória
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Função: Membro
Farmacêutico obrigatório
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Função: Membro
Farmacêutico obrigatório
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) Durante o período de estágio eu não participei de nenhuma atividade que
abrangesse a seleção, mas em teoria é importante saber que o objetivo da seleção é
implantar políticas de utilização de medicamentos com base em correta avaliação,
seleção e emprego terapêutico no hospital, promover a atualização e a reciclagem de
temas relacionados à terapêutica hospitalar, reduzir custos, visando a obter a
disponibilidade dos medicamentos essenciais à cobertura dos tratamentos necessários
aos pacientes.
O processo de seleção de medicamentos surgiu, portanto, com o objetivo de
assegurar uma terapêutica eficaz, racional e de baixo custo. Para garantir o uso racional
de medicamentos (URM) é necessário elaborar uma lista de medicamentos
padronizados e desenvolver, de maneira contínua, a educação dos profissionais de
saúde, proporcionando uma reflexão crítica sobre a escolha e a utilização dos
medicamentos.
A padronização de medicamentos em um hospital deve ser o resultado concreto
do processo de seleção de medicamentos desenvolvido na instituição, devendo
caracterizar-se como um processo dinâmico, contínuo, multidisciplinar e participativo,
visando a disponibilidade dos medicamentos essenciais à cobertura do tratamento dos
pacientes.
O processo de seleção e padronização de medicamentos é composto por várias
etapas, dentre elas a análise do nível assistencial e da infra-estrutura de tratamento
existente no hospital, e a avaliação do padrão de utilização de medicamentos na
instituição.
A Comissão de Farmácia e Terapêutica, composta por representantes do serviço
médico, farmacêutico, de enfermagem e da administração, é responsável pelo
desenvolvimento e supervisão de todas as políticas e práticas de utilização de
medicamentos no hospital, assessorando a Diretoria Clínica e servindo como elo de
ligação entre a farmácia e a equipe de saúde.
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- A programação representa tem por objetivo a garantia da
disponibilidade dos medicamentos previamente selecionados nas quantidades adequadas
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e no tempo oportuno para atender às necessidades de uma população-alvo, por meio de
um serviço ou de uma rede de serviços de saúde, considerando-se um determinado
período de tempo.
A programação deve ser feita com base em uma lista de medicamentos essenciais,
estabelecida e consensuada na etapa de seleção. Nessa lista, os medicamentos devem
encontrar-se listados por nome genérico, forma farmacêutica e apresentação, e
elencados, preferencialmente, pelo nível de complexidade no qual serão utilizados (por
exemplo, uso ambulatorial, uso hospitalar, uso hospitalar restrito etc.).
*
) O armazenamento visa assegurar a qualidade dos medicamentos
através de condições adequadas de armazenamento e de um controle de estoque eficaz,
bem como a garantir a disponibilidade dos medicamentos em todos os locais de
atendimento ao usuário. (COSENDEY, 2000)
Durante o estágio, vi que os medicamentos devem estar em condições de temperatura
adequadas, que não devem ser expostos ao sol e até mesmo a luminosidade devido a
alguns serem fotossensíveis, eu observei também que as caixas que contem os
medicamentos e correlatos não podem ficar em contato ao chão e que também as pintura
das paredes são de tinta lavável, pois de acordo com a farmacêutica é de mais fácil
limpeza.
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A ) É atividade do ciclo de assistência farmacêutica que consiste no
fornecimento de medicamentos às unidades usuárias, em quantidade, qualidade e
tempo adequado, para posterior dispensação ou administração na população
usuária.
A
) O processo de dispensação deve garantir que o medicamento de
qualidade adequada seja entregue ao paciente correto, na dose prescrita, na quantidade
adequada, que sejam fornecidas as informações suficientes para o uso correto e que seja
embalado de forma a preservar a qualidade do produto.
No HCT, era o procedimento que eu mais gostava de realizar, pois neste
procedimento eu tinha a oportunidade de conhecer mais sobre os medicamentos, pois eu
sempre perguntava para as funcionárias do setor qual a utilidade do medicamento. Além
disso, eu sempre levava os medicamentos até os setores. Em teoria a dispensação é um
elemento chave para que possamos realizar a atenção farmacêutica, mas infelizmente
não acontece desta maneira, pois infelizmente a farmacêutica do estabelecimento cuida
da parte administrativa sem poder ter contato com os pacientes.
*
) Durante a minha passagem no HCT eu não realizei nenhuma
atividade clínica.
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Este estágio despertou em mim uma nova área de atuação de nossa profissão, ele
foi bastante proveitoso e gratificante, aprendi noções de administração hospitalar,
interpretação de prescrições médicas, como se relacionar com diversos setores da área
hospitalar dentre outros assuntos além de vivenciar o ambiente profissional. Eu senti
muita falta da questão da Atenção Farmacêutica, já que o tema do meu NAI neste
período abordou a questão da Atenção Farmacêutica no âmbito hospitalar, algo que na
prática não ocorre pelo menos no hospital onde eu estagiei.
O estágio prestou uma orientação no que diz respeito à Farmácia Hospitalar,
onde pude acompanhar e aprender as atividades cotidianas da farmácia através da
orientação dos profissionais do estabelecimento.
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