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14 Capı́tulo 14 - OSCILAÇÕES
Para pequenas amplitudes, o pêndulo é isócrono,
isto é, o perı́odo não depende da amplitude. Contudo,
quando as oscilações se dão a ângulos maiores, para
14.1 QUESTIONÁRIO os quais a aproximação 45768,9:8
já não é válida, o
8";
perı́odo torna-se uma função crescente de , o ângulo
2. Quando a massa
é suspensa de uma determina- de máximo afastamento da posição de equilı́brio. Uma
da mola A e a massa menor
é suspensa da mola discussão interessante a esse respeito está feita no volu-
<
B, as molas são distendidas da mesma distância. Se me , capı́tulo do Moysés Nussenzveig.
os sistemas forem colocados em movimento harmônico
simples vertical com a mesma amplitude, qual deles terá 11. Um pêndulo suspenso do teto de uma cabine de
mais energia? elevador tem um perı́odo T quando o elevador está
parado. Como o perı́odo é afetado quando o eleva-
Da equação de equilı́brio para um corpo suspenso de dor move-se (a) para cima com velocidade constante,
uma mola, , concluimos que . A (b) para baixo com velocidade constante, (c) para bai-
energia do oscilador é , portanto . xo com aceleração constante para cima, (d) para cima
=
com aceleração constante para cima, (e) para cima com
=
aceleração constante para baixo , e (f) para bai-
4. Suponhamos que um sistema consiste em um bloco
xo com aceleração constante para baixo ? (g)
de massa desconhecida e uma mola de constante tam-
Em qual caso, se ocorre em algum, o pêndulo oscila de
bem desconhecida. Mostre como podemos prever o
cabeça para baixo?
perı́odo de oscilação deste sistema bloco-mola simples-
mente medindo a extensão da mola produzida, quando
penduramos o bloco nela.
16. Um cantor, sustentando uma nota de freqüência
"!$# % %
No equilı́brio temos . O perı́odo do apropriada, pode quebrar uma taça de cristal, se este for
oscilador é , onde a razão desconhecida de boa qualidade. Isto não pode ser feito, se o cristal
pode ser substituı́da pela razão . &() ' for de baixa qualidade. Explique por quê, em termos da
constante de amortecimento do vidro.
-%
As possibilidades de duplicar essa velocidade seriam (i)
duplicando a amplitude
/
, (ii) trocar a mola de cons-
0 /
tante por outra de constante , (iii) trocar a massa
. Claro, há inúmeras possibilidades 14.2 EXERCÍCIOS E PROBLEMAS
por outra massa
de alterar e tal que 2+ 13 "+
.
Seção 14-3 Movimento Harmônico Simples: A Lei de
Força
10. Tente prever com argumentos qualitativos se o
perı́odo de um pêndulo irá aumentar ou diminuir, quan- 3E. Um bloco de /?>A@B@
kg está suspenso de uma certa
do sua amplitude for aumentada. mola, estendendo-se a C7DE>A@
cm além de sua posição de
repouso. (a) Qual é a constante da mola? (b) O bloco
< <
ao peso da massa. Então
JI /?>A@K@ML ION >APQC7L T
$
M/ F
@QRSC7D N/m (e) ^ + <!
"! H! CK>GF Hz
(b) O perı́odo será
^
"! U @ERWFH@K@ _ @Q>ADXY s R
(f)
TH!$U V X/ F @E> P s
20P. Um bloco de >A@B@ kg está suspenso de uma certa
mola. Se suspendermos um corpo de <B@K@ g embaixo do
10E. Uma massa de FH@Q>A@
g é presa à extremidade infe-
bloco, a mola esticará mais >A@K@ cm. (a) Qual a cons-
tante da mola? (b) Se removermos o corpo de <K@B@ g e
rior de uma mola vertical e colocada em vibração. Se a
velocidade máxima da massa é C7FE>A@
cm/s e o perı́odo
@E>GFH@B@
s, ache (a) a constante de elasticidade da mola,
o bloco for colocado em oscilação, ache o perı́odo do
movimento.
(b) a amplitude do movimento e (c) a freqüência de
oscilaçâo.
(a) Para calcular a constante da mola usamos
Aı́ temos um exercı́cio que é aplicação direta de
a condição de equilı́brio com a segunda massa, res-
ponsável pela deformação adicional da mola:
”fórmulas”:
1 s Tc- 1
+ H! "! C >GFBY rad/s
(a)
Também, quais são (e) a freqüência e (f) o perı́odo do
movimento? A força responsável pela oscilação não deve exceder
a força máxima do atrito estático:
(a)
c- % Tvxway
- I g A> @ML I DE>A@MLmbdH4 I D ! i ! L Q< >A@ m
< + - % zvxwa
^
(b) / ! - % vx ZwG vxwa
a> @BL n I < ! L I DE>a@BL347576 I D ! i ! on / N
* Ig T -% ! ^
< m/s /
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LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Agosto de 2003, às 10:14 a.m.
@E>C@ /
da oscilação? (b) Qual a velocidade do objeto quando
estáPE>a@cm abaixo da posição inicial? (c) Um objeto de
<K@B@
kg
massa de g é ligado ao primeiro objeto; logo após,
(d) Quando as oscilações acontecem com ambos os ob-
o sistema oscila com metade da freq’üência original.
Qual a massa do primeiro objeto? (d) Com relação a , {
jetos presos à mola, a posição de equilı́brio do sistema
passa a ser
onde é o novo ponto de equilı́brio (repouso) com ambos
os objetos presos à mola?
I i 1 L $ I i 1 L + 1 1 1
(a) Os dados do problema sugerem o uso do princı́pio 1 1 + / E@ > @ m
da conservação da energia. Colocamos o referencial pa-
ra a energia potencial gravitacional na posição mais bai-
C/ n Y
Ms X
xa: 33P. Duas molas idênticas estão ligadas a um bloco de
massa e aos dois suportes mostrados na Fig. .
]. z+
Mostre que a freqüência da oscilação na superfı́cie sem
atrito é
^ C U 2
+ |U " " ! R
+ C\/ rad/s
-
Qualquer deslocamento da massa produz um igual
de distenção e compressão das molas, tal que a força
(b) Ainda trabalhando com a conservação da energia,
PE>a@
KE
- Z+
-
resultante atuando na massa é
abaixo de : B{
mudamos o referencial agora para a posição a cm
yX 1 * i Xc 1
+ K
]X 1 n}+ 1 * ^ C U K
"!
* @E>GFHD m/s
Também podemos chegar a este resultado pela equação
35P. Duas molas são ligadas e conectadas a determinada
massa , como mostrado na Fig. C\/
. A superfı́cie n P
% E@ >A@MF g @
de movimento. A amplitude do MHS subseqüente é
é sem atrito. Se ambas as molas tiverem uma constante
{ m e tomando quando a massa está
~ @ de força , mostre que a freq’üência da socilação de
em , temos a constante de fase : é
^ C U
I gL Z % bdH4 + g H ! " R
n @Q>A@B< @E>A@MFbdH4 + g
bdH4 + g T > C/B< rad
Suponhamos que as molas tem constantes diferen-
Para a velocidade da massa, deformação -Q
z- i -
tes, e . Qualquer deslocamento da massa produz a
, que também podemos escre-
* I gL n+s % 47576 + g ver como
-Q
z I C i C L Bwq]{SGwh"tw
* I C\/XL I @Q>A@MFKL47576 I > C/B<ML n Q@ >aFHD m/s
C i -
wqq]{GSwh"tw X K (a) Em qual valor de a energia potencial da partı́cula
H !T I i L
Considerando as molas iguais, com T , vem rizontal sem massa de forma que ele possa rolar, sem
50P*. Um cilindro sólido está ligado a uma mola ho-
^ C U
32). A constante da mola é <E>a@ N/m. Se o sistema
deslizamento, sobre uma superfı́cie horizontal (Fig. 14-
"! H
esteja estendida de @Q> F m, ache (a) a energia cinética
for liberado de uma posição de repouso em que a mola
.
translacional e (b) a energia cinética rotacional do ci-
Seção 14-4 Movimento Harmônico Simples: lindro quando ele passa pela posição de equilı́brio. (c)
Considerações Sobre Energia Mostre que nessas condições o centro de massa do ci-
FE>A@K@
lindro executa um movimento harmônico simples com
42E. Um objeto de kg numa superfície horizon- perı́odo
C@K@B@
J"! U <MK >
tal sem atrito é ligado a uma mola com constante
N/m. O objeto é deslocado FH@Q>A@
cm horizontalmente
e empurrado a uma velocidade inicial de m/s, naC7@E>a@
onde
é a massa do cilindro. (Sugestão: Ache a deri-
direção do ponto de equilı́brio. (a) Qual a freqüência do
vada da energia mecânica total em relação ao tempo.)
X-
movimento? Quais são (b) a energia potencial inicial do
sistema bloco-mola, (c) a energia cinética inicial e (d) a
@E>\7C @
A energia mecânica total do oscilador é m.
amplitude da oscilação?
Com os dados fornecidos, obtemos J. Na
(a) A freqüência do movimento é
posição de equilı́brio, a energia total é só cinética
^ + T
" ! > F Hz
C * i sC + R
Como o cilindro rola sem escorregar, * +2 e a ener-
(b) A energia potencial inicial é
Q
- gia cinética rotacional pode ser expressa em termos da
velocidade linear * :
@E>GFH@ML C7@K@B@BL @E>GFKL C F J
I I I
(c) A energia cinética inicial é C * i C I C L I * L
$ *
C * i C I C * L
$ @E>GFKL Fc>a@BL C@Q>A@ML T FH@ J
I I I A energia cinética de rotação vale a metade da energia
(d) Com a conservação da energia temos cinética de translação. Portanto, (a)
$ c- % @E>a@KDMY
i translação J
- @E>aPMY m (b)
m
@E>A@B<K< J R
46P. Uma partı́cula de <Q>A@ kg está em movimento
rotação
harmônico simples em uma dimensão e move-se de (c) Seguindo a sugestão do enunciado, a energia
mecânica total do oscilador é
acordo com a equação
-V I Fc>a@ mcL bdH4fe I !j0 < rad/s Lqg n!j0 / rad kR C * i C + i C X-
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LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Agosto de 2003, às 10:14 a.m.
C *i C I C L I * L i C X- quando a esfera é liberada desta posição?
8 ! I gL 8 b\dH4 + g
(b)
atrito estático
^ C C
B I L I L - m
atrito
g z! bdH4/ ! g
^ C - / ! g !
¡ g < rad
atrito
Levamos este resultado para a equação da velocidade do
+ I gL pn}+ 8 47576 + g
Levando este resultado para a equação da força resultan-
te, vem - MHSA:
C
I ¢i LH g i X- @ + n / ! 47563@Q>aF pn <E>A/MF ! rad/s
m
- B
g i <B - @ 8 I gL ¦§ rad, temos
(c) Na equação para a aceleração angular, quando
on¨+ 8 bdH4 + g
-
Na segunda parcela da equação
+ acima, a quantidade f
I
g L
m
@E> @
é suspensa de um fio vertical preso ao teto de uma sala. no vertical por um eixo localizado a uma distância do
Um torque de N.m é necessário para girar a esfera centro do disco (Fig. 14-35). O disco é deslocado de um
de um ângulo de @E>aPBF
rad. Qual o perı́odo da oscilação, pequeno ângulo e liberado. Ache uma expressão para o
¬ G
i ® . A força restauradora do MHS é
n = 74 56¯8 . Para pequenas oscilações, 475689°8
perı́odo do movimento harmônico simples resultante.
e fazendo 8 ² ³ ± , podemos escrever a equação do MHS
efetiva
Usamos aqui diretamente a equação para o perı́odo
do pêndulo fı́sico, mas antes precisamos aplicar o teo- para a variaável 4
rema dos eixos paralelos para ter o momento de inércia
# § 0"
do eixo de rotação passando pelo ponto se suspensão do
g 4 i i* 4 @Q>
disco:
ª
i C i
§
cm onde
aplicação do teorema dos eixos paralelos para obter o A mola exerce um torque restaurador sobre a barra
momento de inércia, temos para o perı́odo:
H-
dado por
H ! ª C iT" MC - ¤ n
X- ª o nµ I ª 8BL ª
³
Da segunda lei angular, ¤ r , com % , escre-
-
(b) Precisamos agora derivar a expressão do perı́odo em
relação à variável e fazendo a derivada igual a zero, vemos a equação para o MHS da barra
ª
/ - ª izC "-
obtemos
8
g i / 8 @Q>
- U C na qual identificamos + © % , do que resulta o perı́odo
ª C @E> P N
(c) Aplicando este valor obtido, - @E> P N ª , e os de- "!U < R
lor CB>aFK< s.
mais dados na expressão do perı́odo encontramos o va-
mı́n.
, o >A@B@
o pêndulo executa pequenas oscilações numa direção 83P. Um oscilador harmônico amortecido consiste em
y
radial em torno da sua posição de equilı́brio, qual será a um bloco (
, ¶n· * C7@E>a@
kg), uma mola ( N/m) e
sua freqüência de oscilação? uma força de amortecimento
Fc>a@
. Inicialmente,
ele oscila com uma amplitude de cm; devido ao
Além da força gravitacional, o pêndulo está sob amortecimento, a amplitude é reduzida para três quar-
=
forme. Sua aceleração efetiva vale então efetiva ·
a ação da força centrı́peta do movimento circular uni- tos do seu valor inicial, quando são completadas quatro
oscilações. (a) Qual o valor de ? (b) Quanta energia foi
”perdida” durante essas oscilações? carro então pára e os quatro passageiros desembarcam.
Considerando ·¹¸`¸ ¬ % , da equação para a posição Quanto sobe a carroceria do carro em sua suspensão
devido ao decréscimo de peso?
obtemos
< - T- 5 _ º¼ » Vamos resolver o problema em unidades SI. A massa
/ m m
total é
·
Como é suposto pequeno, H
s
! # % V
>aPEC s que, T i
levado à equação anterior, fornece o valor de · @Q>\C@
total carro passageiros
kg/s.
(b) A energia inicial do oscilador é X- NBN PÀi I /ML I PECB>ADMFKL C7< /Q>aFK@ kg
@E>a<EC7< J. Para g /B , teremos
o m total
I FH@K@ML ION >APQC7L T I @E>C@BL O quanto a carroceria sobe após o desembarque dos pas-
equilı́brio em -Z @
e amplitude @Q> @
linha reta, numa superfı́cie sem atrito, com ponto de
m. Um gráfico
Seção 14-9 Oscilações Forçadas e Ressonância *
da velocidade do bloco como uma função do tempo g
B @B@ é mostrado na Fig. 14-42. Quais são (a) o perı́odo do
g @
87P. Um carro de libras, transportando quatro movimento harmônico simples, (b) a massa do bloco,
CPB@
g @E>C@
pessoas de libras, viaja em uma estrada de terra co- (c) o deslocamento do bloco em , (d) a aceleração
berta de pequenas ondulações (costelas), com saliências do bloco em s e (e) a energia cinética máxima
separadas de C<
pés. O carro balança com amplitude alcançada pelo bloco.
máxima quando sua velocidade é de C@
milhas/h. O
@Q> @ s.
(a) Basta observar o gráfico para obter o perı́odo: Precisamos primeiro determinar a posição do centro
N
(b) A massa do bloco calculamos pela relação $ Ty+ ,
de massa das duas hastes. Do capı́tulo sabemos que
n H
0
I M@ Lxi " I ª L n ª >
[ H!j 0 @K! @ @Q> @ kg cm
/
C@ onde ª e são, respectivamente, o comprimento e a
(c) O deslocamento do bloco em g @ é massa de cada uma das hastes. A origem do sistema de
referência está colocado no ponto Ä . Então, o centro
- I @BL z- @Q> @ m
distância ª 0 / abaixo do ponto Ä . Portanto, aı́ temos a
m
de massa do sistema formado pelas duas hastes está à
(d) Para a aceleração em g @Q>\C@ s, distância ”d” do centro de massa do pêndulo ao ponto
= I g @E>C@ML on I C@B@ ! L I @Q> @MLmbdH4 !¨ C N Yc>/M@ m/s
de suspensão. O momento de inércia do sistema é
i
(e) A energia cinética máxima alcançada pelo bloco é
C F
C * E< > F
m N
m J <C ª i C ª C ª
Levando os valores de e para a expressão do perı́odo,
teremos
91. Um pêndulo fı́sico consiste em duas hastes com um
metro de comprimento que são ligadas como mostra a
Fig. 14-44. Qual o perı́odo de oscilação com um eixo TH! FH< ª a> F N s R
inserido no ponto ? Ä
E 15-6 (14-7/6 )
15.1 Questões A que distância da Terra, medida ao longo da linha que
une os centros da Terra e do Sol, deve estar uma son-
da espacial para que a atração gravitacional anule a da
Q 15-11 Terra?
A força gravitacional exercida pelo Sol sobre a Lua é No ponto onde as forças se equilibram temos
quase duas vezes maior que aquela exercida pela Terra.
DCFEG DC;H)
Por que a Lua não escapa da Terra?
I
onde CFE e CJH são as massas da Terra e do Sol, é
a massa da sonda, a distância do centro da Terra até
a sonda, e
a distância do centro do Sol até a sonda.
Chamando de : a distância
do centro
da Terra até o cen-
15.2 Problemas e Exercı́cios tro do Sol, temos que K:ML e, portanto, que
15.2.1 A Lei da Gravitação de Newton C E C H
: L '
=
I
E 15-1 (14-1/6 edição) donde, extraindo a raiz quadrada e re-arranjando, segue
Calcule a força exercida sobre por uma esfera que en- E 15-18 (14-15/6 )
cha a cavidade, na posição da cavidade, e subtraia-a da
força feita pela esfera sólida. A que altura, medida a partir da superfı́cie da Terra, a
aceleração da gravidade será X , m/s ?
A cavidade tem raio b7 . O material que preenche-
a tem a mesma densidade (= massa/volume) que a esfera
Para começar, perceba que X ,M1,) ? .
sólida. Ou seja,Wjá o fator comum .c , {
e cancelando-se
e A aceleração devida gravidade é dada por bDC ,
temos que C;d fC 7 , onde CJd é a massa que
onde C é a massa da Terra e é a distância do centro
preenche a cavidade. Portanto, com b7 , temos
da Terra até o ponto onde se mede a aceleração. Subs-
We e tituindo 7m81{ , onde 7 é o raio da Terra e é a
7 ? C
C d egCh eiCj altitude, obtemos DC 7a81 ' . Resolvendo-se
7 7 ?
esta equação para e usando os valores numéricos for-
da cavidade está a uma distância :
L
O centro necidos no Apêndice C, temos
:kL97 da massa , de modo que a força que a ca-
vidade exerce sobre é L@7
C ? '
DC
:DLl7 ' } { Ll7
A magnitude da força exercida pela esfera furada é ! $! #
@- A ' ,.?
@- & ' ! #
L
@-`
mK LF DCamn L X ,
: ? :MLl7 'Oo
!
DCa @
- m
n pL
: ?rqstLl7 .: 'vuw)o
P 15-29 (14-??/6 )
15.2.3 Gravitação Próximo à Superfı́cie da Terra
Um corpo está suspenso numa balança de mola num na-
vio que viaja ao longo do equador com velocidade
. (a)
Mostre que aleitura
{ da balança será muito próxima de
E 15-16 (14-??/6 )
Y
y
' , onde é a velocidade angular da Ter-
Se o perı́odo de um pêndulo é exatamente s no equador, ra e é a leitura da balança quando o navio está em
Y
qual será seu perı́odo no pólo sul? Utilize a Fig. 15-7. repouso. (b) explique o sinal de mais ou menos.
(a) As forças que atuam num objeto sendo pesado são
O perı́odo
{ de um pêndulo simples é dado por xf
WcyR { z , onde z é o comprimento do pêndulo. Co- a força da gravidade, para baixo, e a força da mola, para
mo é diferente em lugares diferentes da superfı́cie da cima, cujas magnitudes chamaremos de e , res-
Terra, o perı́odo de um pêndulo varia quando ele é car- pectivamente. A leitura da balança fornece o valor de
regado de um lugar para outro. Portanto, os perı́odos no . Como o objeto está viajando num cı́rculo de raio
pólo sul e no equador são, respectivamente, 7 , possui uma aceleração centrı́peta. A segunda lei de
Newton fornece-nos
z z
xr|M1Wcy} { e x%~t1Wc } {
| ~ L K9
I I 7
{ { I
cuja razão é x | x ~ R ~ | . Desta última expressão onde é a velocidade do objeto medida num referencial
obtemos
inercial e é a massa do objeto.
{ # f70
, onde
~ ,X ?. # A relação entre as velocidades é
x | { x ~ s ' 1) ,., s é a velocidade angular da Terra quando gira, e
é a
| , ?` `
X
I velocidade do navio em relação à Terra. O sinal 8 é usa-
onde os valores numéricos foram tirados da Fig. 15-7. do se o navio estiver navegando no mesmo sentido que a
porção de água sob ele (de oeste para leste) e negativa se
navegar no sentido contrário (de leste para oeste). Com onde C é a massa total da Terra e 7 é o raio da Terra.
isto tudo, a segunda lei de Newton fica A aceleração devida à gravidade é
(a) O trabalho feito por você ao mover a esfera de Considere a energia potencial final como sendo zero e
¥
massa
é igual à variação da energia potencial do sis- seja ¬ a energia cinética final. Então
tema das três esferas. A energia potencial inicial é
¥ ¥ ± ¢ ²(³¥ ´ Y ¢¤£ £
¢¤£ e e
¬ K¬ 8®¯° 8;¬
0L L L
: z z L@:
l { {
I Lp 7 E 8;/ 7 E
enquanto que a energia potencial final é
{
¢¥ e e 7 E
mL L L
zlL@: z : Como o resultado é positivo, o foguete tem energia
cinética suficiente para escapar do campo gravitacional
O trabalho é, portanto,
terrestre.
¥
¢y¥ ¢ £ (b) Chamemos de
$ a energia cinética final. Então
L r¦ L@ e § L ¥ {
: z Ll:
l
O Mb 7 E e, portanto,
¥ {
! O! #
R 7 E
@- A ' )¨- '
§
P 15-48 (14-35/6 )
¦ ) ?.L@X . X . L X `?
(a) Qual é a velocidade de escape num asteróide cujo
raio tem .. km e cuja aceleração gravitacional na su-
8
A J perfı́cie é de m/s ? (b) A que distância da superfı́cie
irá uma partı́cula que deixe o asteróide com uma velo-
Perceba quão útil foi realizar a simplificação algebrica- cidade radial de .. m/s? (c) Com que velocidade um
mente antes de substituir os valores numéricos. Em par- objeto atingirá o asteróide, se cair de uma distância de
¢ £
ticular,
¢ ¥ existe um termo em ambas expressões de e .` km sobre a superfı́cie?
que se cancelam ao considerarmos o trabalho.
(b) O trabalho feito pela força gravitacional é (a) Usamos aqui o princı́pio da conservação da ener-
gia. Inicialmente a partı́cula está na¢ superfı́cie £ do as-
¢y¥ ¢ £
<
L D
a
C 7 ,
L L L ' L©
@- A J teróide e tem uma energia potencial
onde C é a massa do asteróide, 7 é o seu raio, e é a
massa da partı́cula ejetada. £ Considere
a energia cinética
inicial como sendo ¬ i
$ . A partı́cula con-
P 15-47 (14-33/6 ) segue apenas escapar se sua energia cinética for zero
quando ela estiver infinitamente afastada do asteróide.
Um{ foguete é acelerado até uma velocidade
ª
As energias cinética e potencial são nulas. Portanto, a
N 7 E próximo à superfı́cie da Terra (aqui 7 E é o
conservação da energia nos diz que
raio da Terra) e, então, orientado para cima. (a) Mos-
tre que ele escapará da Terra. (b) Mostre que a sua ve- ¢y£ £ DCa
8J¬ mL 8
b)
locidade,{ quando estiver muito distante da Terra, será 7
* N 7 E . { {
Substituindo DC 7 por 7 , onde é a aceleração da
(a) Basta usar-se o princı́pio da conservação da ener- gravidade na superfı́cie, e resolvendo para
encontra-
gia. Inicialmente o foguete mos que
¢¤£ está na superfı́cie
da { Terra
{ e
e a energia potencial é «L<DCa 7E
«Lp 7E ,
R 7 R ' ..
'
onde C é a massa da Terra, a massa{ do foguete, e
7E é o raio da Terra. Usamos o£ fato que KDC { 7 E . # e
.
@- m/s
A energia cinética inicial é ¬ f
$ ;/ 7E
onde, de{ acordo com os dados do problema, usamos (b) Inicialmente a partı́cula está
na superfı́cie. A ener-
¢ £
*1 N 7 E . gia£ potencial é DCa 7 e a energia cinética é
Para o foguete conseguir escapar, a conservação da ener- ¬ µ
$ . Suponha a partı́cula a uma distância
gia deve fornecer uma energia cinética final positiva, acima da superfı́cie quando ela atinge momentanea-
¢¥
não importando quão longe da Terra o foguete ande. mente o repouso. A energia potencial final é
¥
L<DCa 7K8b ' e a energia cinética final é ¬ « . Duas estrelas de nêutrons estão separadas por e uma
Com isto, a conservação da energia nos fornece que distância de \ $+Y m. Ambas possuem massa de - Y kg
e raio de m. Se estiverem inicialmente em repouso
DCa DCa
L 8
mL uma em relação à outra: (a) com que rapidez estarão se
7 7P8P movendo, quando sua separação tiver diminuı́do para a
{ metade do valor inicial? (b) Qual a velocidade das duas
Substituindo-se DC por 7 e cancelando obtemos
estrelas, imediatamente antes de colidirem?
{
{ 7
L 78
0L (a) O momento das duas estrelas é conservado, e co-
798;
I
mo elas tem a mesma massa, suas velocidades e energias
donde tiramos que cinéticas são iguais. Usamos o princı́pio da conservação
{ da energia.
¢ £ W £
7 ¡L<DCm , onde C
{ L@7 A energia potencial inicial é £
7bL@
é massa de qualquer uma das estrelas e sua separação
e
' ..
@- ' e inicial centro a centro. A energia cinética inicial é ze-
e LF/`
¢ £
' ..
' L -.` ' ro, ¹ , pois as estrelas ¢ ¥ estão emW repouso. £ A ener-
\ gia potencial final é
©
L /
D
m
C , uma vez que a
)
@- m £
separação final é . A energia cinética final do siste-
¥
(c) Inicialmente a partı́cula está a uma distância aci-
ma é ¬ m
a
C
©
8 a
C
a
Ca
. Com isto tudo,
a conservação da energia nos diz que
ma
¢ £ da superfı́cie, em repouso. Sua energia potencial é
¶
£ <
L D
a
C 7m8a ' e sua energia cinética inicial
é ¬ · . Imediatamente DCm .DCm
¢y¥ antes de atingir
o asteróide L £ L £ 8;Ca
a energia potencial é ¸L<DCa 7 . Escrevendo
$ para energia cinética, a conservação da energia
nos diz que Portanto
DCa DCa DC
L L
m 8
£
7P8 7
{ ! !O# e
Cancelando-se e substitutindo-se DC por 7 obte-
A(' - Y'
K?X
@- m/s
mos + Y
{
7
{
L L 78
(b) Imediatamente
¥ antes de colidirem
\ a separação dos
798; centros é ·/7·
m, onde 7 é o raio de
Resolvendo então para
encontramos qualquer uma das estrelas. ¥ A energia potencial final é
¢y¥
dada por ¡L<DCm e a equação da conservação
{
{ 7 da energia fica agora sendo
b
7 L
7P8
DC .DC
L £
L ¥ 8;Ca
e
e ' /`
' I
} ' /`
@- ' L e
. .<8b.` '
de onde obtemos que
e e
R `..LP-`. '
@- N
} DC ¥ L £
e
` r
m/s
! $! # e
@- A+º Y \ L
Observe que se pode simplificar “de cabeça” o que esta
@- +Y
dentro do radical. Esta prática é salutar!!! :-))
` ?
@-`» m/s
P 15-51 (14-37/6 )
15.2.6 Planetas e Satélites: Leis de Kepler o que é um número e tanto de estrelas, não?...
P 15-56 (14-41/6 )
E 15-60 (14-45/6 )
Um dos satélites de Marte, Fobos, está numa órbita cir-
cular de raio ,X k
J- m com um perı́odo de 7 h e 39 (a) Qual a velocidade linear que um satélite da Terra de- !
m. A partir destes dados, calcule a massa de Marte. ve ter para ficar em órbita circular a uma altitude de
km? (b) Qual o perı́odo de revolução desse satélite?
O perı́odo x e o raio da órbita estão relacionados
pe-
We
la lei dos perı́odos (de Kepler): x©Mq .c% DC '¼u , (a) Chamando de o raio da órbita, então a magni-
onde C B# é a ! massa de Marte.
! O# perı́odo é 7h 39m, que tude da força gravitacional que atua no satélite é dada
perfaz
<8J `, '
D /` s. Portanto
por DCa , onde C é a massa da Terra e é a mas-
We e
`c% ! O! .# c% ,) *
# '
sa do satélite.
A magnitude da aceleração do satélite é
Cj dada por
O . onde
é a sua velocidade. A segunda
x
@- A(' W ` '+
! #
lei de Newton fornece-nos D
a
C Á
Â
k
O . Co-
! e # da Terra ! é e
P- ! m, o raio da órbita é
o! raio
mo
kg
3- 8J
3- .
m. Portanto,
O Apêndice# C informa que a massa CJ½ de Marte é a velocidade é dada por
igual a )¨- vezes a massa da Terra. Portanto
# ! ! e DC
CJ½¾K)¨- C E `,.?
@- kg
I "! $! #
uma boa concordância. Não seria de se esperar que o
@-! % &Ã' ) ,`?
&'
autor do livro deixasse de verificar isto ao escolher os /
@-
dados do problema, claro... ;-) # e
?`
m/s
E 15-58 (14-43/6 )
e (b) Como a circunferência da órbita é /c , o perı́odo é
O Sol, cuja massa vale *
F- Y kg, orbita em torno da !
Via Láctea, que está a uma distância de g
- Y m, Wc /c # /
@- ' e
xK e .
s
com perı́odo de
J.] anos. Supondo que todas as
?`
@-
I
estrelas da Galáxia têm massa igual à do Sol e que estão #
distribuı́das de maneira uniforme num volume esférico ou, equivalentemente, ? minutos.
em torno do centro da Galáxia e, além disto, que o Sol
está praticamente na superfı́cie desta esfera, faça uma
estimativa grosseira do número de estrelas na Galáxia. E 15-62 (14-47/6 )
Chamemos de ¿ o número de estrelas na Galáxia, de
C a massa do Sol, e 7 o raio de Galáxia. A massa total Um satélite ! da Terra está numa órbita elı́ptica com apo-
da Galáxia é ¿
C e a magnitude geu de km e perigeu de -?` km. Calcule (a) o semi-
da força gravitacional eixo maior e (b) a excentricidade da órbita. (Sugestão:
atuante no Sol é KM¿
Cm 7 . A força aponta para
o centro da Veja o exemplo 15-10.)
Galáxia. A magnitude da aceleração do Sol
é À >
$ 7 , onde
é a sua velocidade. Chamando de
(a) A maior distância entre o !satélite # e o centro ! da
x o perı́odo do movimento do Sol em torno do centro da Terra (i.e.,
e ! # o apogeu), é 7 a
-
8
P Å 15-74 (14-55/6 )
Três estrelas idênticas, de massa C , estão nos vértices 15.2.7 Órbitas de Satélites e Energia
de um triângulo equilátero de lado z . Qual deve ser
sua velocidade, se elas se movem numa órbita circular
que circunscreve o triângulo, sob a influência somente E 15-76 (14-57/6 )
de sua interação gravitacional mútua e mantendo suas
posições relativas nos vértices do triângulo? Um asteróide, com massa 3
9- vezes a massa da
Cada estrela é atraida em direção a cada uma as outras Terra, está numa órbita circular em torno do Sol, a uma
distância igual a duas vezes à distância da Terra ao Sol.
duas por uma força de magnitude DCm zQ , ao longo a
(a) Calcule o perı́odo orbital do asteróide em anos. (b)
linha que une cada par de estrelas. A força resultante em
Qual a razão entre a energia cinética do asteróide e a da
cada estrela tem magnitude DC %ÆÇ`È ``É z e aponta
Terra?
para o centro do triângulo (i.e. para o centro de massa do
We
sitema). Tal força é uma força centrı́peta e mantém as (a) Usamos a lei dos perı́odos x©Á `c DC ' ,
e
estrelas na mesma órbita circular se suas velocidades fo- onde CÎ. ,.,
Á Y kg é a massa do Sol e é o raio
rem apropriadas para manter a configuração. Chamando da órbita. O raio da órbita é duas vezes o raio da órbita
de 7 o raio da órbita circular, a segunda lei de Newton da Terra, ou seja, 1 E /
@-.S ' m. Portanto
fornece-nos e
DCm ÃÆ Ç`È . É
$ .c
C x
z 7 DC
e
.c .`
S-'
As estrelas orbitam em torno do seu centro de massa, } ! !O# e
que coincide com o centro do triângulo e o centro do
A ' . ,.,*
@- Y '
!
cı́rculo. Suponha que o triângulo tenha um de seus la- ?X ,
» s
dos alinhados com a horizontal e escolha um sistema
de coordenadas com o eixo horizontal Ê passando por Este valor equivale a
este lado, com a origem situada na estrela à esquerda, !
e com o eixo vertical Ë passando por esta mesma es- ! )
? ,
@"! - » !
trela. A altitude de um triângulo equilátero é z N e, 1) ? anos
' W ' ' '
! !
o que equivale a . 1,. X minutos. (g) A força resistiva exerce um torque no satélite, de mo-
(f) Chamando de a magnitude da força média e de Ò do que o momento angular não é conservado. Observe
a distância viajada pelo satélite, então o trabalho feito que como o sistema Terra-satélite e quase isolado, seu
pela força é L<DÒ . Este trabalho é a varaição da momento angular conserva-se com boa aproximação.
energia: ÓÏÔ¶L<DÒ , donde obtemos ¶ÔL©ÓÏ Ò .
Calculemos esta expressão para a primeira órbita. Para
uma órbita completa temos
B# 15.2.8 Problemas Adicionais
Ò1/c 1Wc X
@ ' KX `
@- » m
\ I
e ÓÏLM. *
J. Portanto
\
ÓÏ LM. *
e
m0L 0L 1 )
@- N E 15-?? (15-??/6 )
Ò r *
@- »
16 Fluidos
P 16-7 (15-??/6 edição)
D
210 3 FEG4H>
onde 10 é a pressão fora, 1E é a pressão interna, e é a
16.2 Problemas e Exercı́cios área da tampa. Isto fornece-nos
9!B
16.2.1 Densidade e Pressão E
I 0 3
%C 3
J- lb/pol
%
Observe que como /0 foi dada em lb/pol e é dada
E 16-3 (15-1/6 edição) em pol , não foi necessário converter-se unidades. A
Encontre o aumento de pressão de um fluido em uma resposta final, é óbvio, não está no SI.
seringa quando uma enfermeira aplica uma força de
N ao êmbolo da seringa, de raio cm. P 16-8 (15-7/6 edição)
O aumento de pressão é a força aplicada dividida pela Em 1654, Otto von Guericke, burgomestre (prefeito)
área, isto é,
, onde é o raio do de Magdeburg e inventor da bomba de vácuo, deu uma
pistão da seringa. Portanto demonstração pública para provar sua tese de que dois
grupos de oito cavalos não seriam capazes de separar
'&(%!) Pa dois hemisférios de latão unidos, dentro dos quais se fez
"!# !#$%
vácuo. Realmente, os cavalos não conseguiram sepa-
rar os hemisférios. (a) Pressupondo que os hemisférios
tenham paredes finas, de forma que K na Fig. 16-34
E 16-5 (15-3/6 edição) possa ser considerado o raio interno e externo, mos-
A janela de um escritório tem dimensões de *+ m por tre que a força necessária para separar os hemisférios
m. Como resultado de uma tempestade, a pressão do é ?
LMK'9
, onde
é a diferença entre as pressões
ar do lado de fora cai para !+ ,$- atm, mas a pressão de interna e externa na esfera. (b) Fazendo K igual a *$! cm
dentro permanece de atm. Qual o valor da força que e a pressão interna como !+N%! atm, encontre a força que
puxa a janela para fora? os cavalos teriam de exercer para separar os hemisférios.
(c) Por que foram usados dois grupos de cavalos? Ape-
O ar de dentro empurra a janela para fora com uma nas um grupo não provaria a tese da mesma forma?
força dada por /.% , onde /. é a pressão dentro do es-
critório e é a área da janela. Analogamente, o ar do Em cada ponto sobre a superfı́cie dos hemisférios
lado de fora empurra para dentro com uma força dada existe uma força lı́quida para dentro, normal à su-
por 10 , onde /0 é a pressão fora. A magnitude da perfı́cie, devida à diferença de pressão entre o ar dentro
força lı́quida é, portanto, e fora da esfera. Para poder separar os dois hemisférios
cada conjunto de cavalos precisa exercer uma força que
2 .3 /04 tenha uma componente horizontal pelo menos igual à
soma das componentes horizontais de todas as forças
5 3 !+ ,$-$64 !#%*7&89! ) :*# ;6: % que atuam sobre o hemisfério que puxam.
Considere uma força que atua no hemisfério puxado pa-
# ,<&89!= N > ra a direita e que faça um ângulo O com a horizontal.
Sua componente horizontal é
P6Q$ROS; , onde S; é
onde usamos o fato que atm
?$ !+9*@&89! ) Pa. um elemento infinitesimal de área no ponto onde a força
está aplicada. Tomamos tal área como sendo a área do e será mı́nima quando ela anular-se. Portanto, ve-se
anel com O constante na superfı́cie. O raio do anel é que a diferença de pressão que deve ser mantida pela
K sen O , onde K é o raio da esfera. Se a largura angular bomba é
do anel é S$O , em radianos, então sua largura é K'S$O e sua
área é S;T
UVMK' sen OWSO . Com isto, a componente 3 ^
Ji$j$kp
D",$!!;",+ B;:-# %q
JC# r&89!= Pa
horizontal lı́quida a força do ar é dada por
Z\[] E 16-16 (15-13/6 )
YX
MK
^ senO P6Q$RO_S$O
Membros da tripulação tentam escapar de um submari-
[] no danificado, %!! m abaixo da superfı́cie. Que força
MK
sen OM` ^
LMK
a eles têm de aplicar no alçapão, de $ m por !+ -$! m, pa-
`
` ra empurrá-lo para fora? Considere a densidade da água
Esta é a força mı́nima que deve ser exercida por ca- do oceano %!$C kg/m h .
da conjunto de cavalos para conseguir separar os he-
A pressão na profundidade S do alçapão é ^1s i$jS ,
misférios.
onde i é a densidade da água do oceano e ^ é a pressão
(b) Lembrando que atm
!#%*H&b%! ) Pa, temos
atmosférica. A força para baixo da água no alçapão é
2 ^ s ijS4 , onde é a área do alçapão. Se o ar no
YXc
d :!# *$ :!# ,!$64$ !+9*c&(%!)6
eC#gf$f7&89!$h N
submarino estiver na pressão atmosférica, então exer-
cerá uma força ^ para cima. A força mı́nima que de-
(c) Um conjunto de cavalos teria sido suficiente se um
ve ser aplicada pela tripulação para abrir o alçapão tem
dos hemisférios tivesse sido amarrado a uma árvore
magnitude dada por
grande ou a um prédio. Dois conjuntos de cavalos foram
provavelmente usados para aumentar o efeito dramático
2 ^ s ijS4 3 ^
da demonstração.
i$jS;
P 16-18 (15-15/6 )
E 16-11 (15-9/6 )
Dois vasos cilı́ndricos idênticos, com suas bases ao mes-
As saidas dos canos de esgotos de uma casa construı́da mo nı́vel, contêm um lı́quido de densidade i . A área da
em uma ladeira estão B#g m abaixo do nı́vel da rua. Se base é para ambos, mas em um dos vasos a altura do
o cano de esgoto se encontra a m abaixo do nı́vel da lı́quido é u/v e no outro é u . Encontre o trabalho realiza-
rua, encontre a diferença de pressão mı́nima que deve
do pela força gravitacional ao igualar os nı́veis, quando
ser criada pela bomba de recalque para puxar esgoto de os dois vasos são conectados.
densidade média ,$!! kg/m h .
Quando os nı́veis são os mesmos a altura do lı́quido é
u
wu v s u x , onde u v e u são as alturas originais.
Considere o bombeamento no cano num instante
qualquer. A força mı́nima da bomba é aquela que ser- Suponha que u v é maior do que u . A situação final po-
ve para equilibrar a força da gravidade no esgoto com a de ser atingida tomando-se um porção de lı́quido com
força da bomba no cano. Sob tal força mı́nima o esgoto volume Hwu1v 3 uF e massa iHwu1v 3 uF , no primeiro
será empurrado sem mudar sua energia cinética. vaso, e baixando-a por uma distância u 3 u . O trabalho
A força da gravidade no esgoto é i$j;k6 , onde i é a sua feito pela força da gravidade é
densidade, k (
lB#g 3 m
n-# m) é o comprimento y
do cano, e é a área da secção reta do cano. Se ^ for
LiHwu vz3 u1Gj:u 3 u {
a pressão no cano, então ^ é a força que empurra o Substituindo-se u|
wu v s u }V nesta expressão acha-
esgoto para baixo no cano. Se for a pressão exercida mos o resultado pedido:
pela bomba, então a força da bomba no esgoto é 1 .
y
A força lı́quida no esgoto é dada por
i$jc:u/v 3 u
o 3 ^ 4 3 ij;k6
ixS 3 i}S s iS 3 iS Uma âncora de ferro, quando totalmente imersa na água,
u
parece !! N mais leve que no ar. (a) Qual é o volume
i 3 i ^
da âncora? (b) Qual é o peso no ar? A densidade do
i 3 i :S 3 S
ferro é fVB;f! kg/m h .
i 3 i ^
"*+ * 3 B$wV! 3 %$ (a) O problema diz que a âncora está totalmente de-
baixo da água. Ela aparenta ser mais leve porque a água
*+ * 3 !
empurra-a para cima com um empuxo de i j# , onde
of km i é a densidade da água e é o volume da âncora. Seu
peso efetivo dentro da água é
Observe que na equação acima substituimos km, não m.
Y
J
3 i j# >
P 16-23 (15-19/6 ) onde
é o seu peso verdadeiro (força da gravidade fora
da água). Portanto
A água se encontra a uma profundidade
abaixo da fa-
ce
y vertical de um dique, como ilustra a Fig. 16-39. Seja
3
!!
a largura do dique. (a) Encontre a força horizontal
!V;Cc&89! mh
i j ",,$B$6",# B$
resultante exercida no dique pela pressão manométrica
da água e (b) o torque resultante devido a esta pressão (b) A massa da âncora é
Ji , onde i é a densidade
em relação ao ponto . (c) Encontre o braço de alavan- do ferro. Seu peso no ar é
ca, em relação ao ponto , da força horizontal resultante
sobre o dique.
?
J@j
Li$j
wfVB;f!;:,# B$w !VC_&89!
Portanto Use a equação de Bernoulli desprezando os termos
de energia potencial, pois os dois tubos de fluxo estão
H
j#u s essencialmente na mesma altitude:
c
C + s i$
b1¢ s i; ¢ >
4gC$f#G",+ B;:*# !$ s
J-$- W
c
onde é a pressão na superfı́cie de baixo, ¢ a pressão
em superfı́cie de cima, A a velocidade do ar na su-
16.2.5 Aplicações da Equação de Bernoulli perfı́cie de baixo, V¢ a velocidade do ar na superfı́cie
de cima, e i a densidade do ar.
Desejamos encontrar V¢ de modo que # 3 F¢\
,!$!
Pa, ou seja,
E 16-58 (15-43/6 )
A água se move com uma velocidade de C m/s através de #2# 3 F¢ s
um cano com uma área de seção transversal de cm .
¢
£
i
A água desce 9! m gradualmente, enquanto a área do
cano aumenta para B cm . (a) Qual é a velocidade do
#:,!!; s
escoamento no nı́vel mais baixo? (b) Se a pressão no
¤ 59!;
?$9- m/s
nı́vel mais alto for gC<&b9! ) Pa, qual será a pressão no $ *
nı́vel mais baixo? Observe que é imprescindı́vel usar as unidades corretas
de i :
(a) Use a equação da continuidade: v v
,
onde v é a área do cano no topo e v a velocidade da g 9! h kg
água no local, i@
?$ *<&89! h
*@&(%! h
é a área do cano no fundo e é a cmh 59! h mh
velocidade da água no fundo. Portanto,
kg
v
* >
mh
$v
wC
egC m/s
B que foi o número usado para obter ¢ .
(b) Use a equação de Bernoulli:
P 16-73 (15-??/6 )
v s i; v s i$j#u v
I s i; s i$ju >
As janelas de um prédio de escritórios têm dimensões
de m por C m. Em um dia tempestuoso, o ar passa pela
onde i é a densidade da água, u1v sua altura inicial e u janela do 53 ¥ andar, paralelo à janela, com uma veloci-
sua altura final. Portanto, dade de *! m/s. Calcule a força resultante aplicada na
janela. A densidade do ar é $ * kg/m h .
v s i1" v 3 s i$j/wu v3 u
Chamando-se de E a pressão interna da sala e de
¥
gCH&89!$) s
a pressão de fora da janela, temos que a força lı́quida
"!# ,,$B@&(%!h6NC 3 :# C$ ¡
na janela é o1E 3 ¥ 4 , onde é a área da janela. A
s "!+ ,$,B@&89! h ",+ B;59!$ diferença de pressão pode ser encontrada usando-se a
equação de Bernoulli: ^ s i;;AV_
FE , onde é a velo-
cidade do ar fora e i é a densidade do ar. Supomos que o
-c&89! ) Pa
ar dentro da sala está parado. Portanto, FE 3
Li$A
¥
sendo a força é dada por
E 16-67 (15-49/6 )
D
i$
5gV*;"*$!$ "*;
D$N$'&(%!V= N
Se a velocidade de escoamento, passando por debaixo
de uma asa, é $9! m/s, que velocidade de escoamento
na parte de cima criará uma diferença de pressão de ,!$! P 16-76 (15-??/6 )
Pa entre as superfı́cies de cima e de baixo? Considere a
densidade do ar iW
*r&I%! h g/cm h . (Ver exercı́cio Uma placa de B! cm e CV!! g de massa é presa por
15-66.) dobradiças em um de seus lados. Se houver ar soprando
< 6 7 6 7
freqüências de ressonância, isto é, o violão fica “desafi- D 4C(' 3CE rad/s
?
nado”.
Então, a onda em questão é
2F6 +87 6 +87
14 94:5; 4C(' C(
* *G=
17.2 Exercı́cios e Problemas
17-14P. (a) Escreva uma expressão que descreva uma
Seção 17-5 A Velocidade Escalar de Propagação de onda transversal se propagando numa corda, no senti-
uma Onda do com um comprimento de onda de 5 cm, uma
=H*
17-3E. Balançando um barco, um menino produz ondas freqüência de CE Hz e uma amplitude de cm. (b)
na superfı́cie de um lago até então quieto. Ele obser- Qual é a velocidade escalar máxima de um ponto da
va que o barco realiza oscilações em s, cada corda? (c) Qual é a velocidade escalar da onda?
oscilação produzindo uma crista de onda cm acima
da superfície do lago. Observa ainda que uma deter- (a) Começamos calculando as quantidades < e para
?
minada crista de onda chega à terra, a doze metros de montar a equação da onda:
distância, em s. Quais são (a) o perı́odo, (b) a ve-
locidade escalar, (c) o comprimento de onda e (d) a
<
A A
amplitude desta onda? 0 1 A rad/cm
4
Inicialmente, calculamos a freqüência, que é
6 7
Hz. As grandezas pedidas são
-
A 3A C 3IA rad/s e
?
aplicações diretas de “fórmulas”:
2%6 +87 6 7 6 +87
(a) ! cm 95:5; JA IA /
* *>K
#"%$
&(' s (b)
(b) L 2 6 7 6 7
máx. m . IA 1 cm/s
?
)* +, -. m/s / (c)
0 6 7 6 7
(c) ) 5 C MCE cm/s /
0 .
1 m/
17-16P. Uma onda de freqüência Hz tem uma velo-
(d) cidade de m/s. (a) Quão afastados estão dois pontos
2 que tem uma diferença de fase de A#
rad? (b) Qual é a
m 345 m/
diferença de fase entre dois deslocamentos, num deter-
minado ponto, em tempos separados de ms?
17-6E. Escreva a equação para uma onda se propagando
no sentido negativo do eixo e que tenha uma ampli- (a) Consideremos a função 2%6 7 da Fig. 17-4a. As
*
tude de 4 m, uma freqüência de Hz e uma fases da onda nesses dois pontos* defasados devem ser
velocidade de m/s. iguais:
A forma da onda progressiva é < $ <
* *ONP=RQ
2%6 +87 2 6< +87
m 94:5; /
* *>=@? 7
<%6 $
<
Precisamos calcular o número de onda angular e a * KS*N Q
freqüência angular :
? 0 7 6 7
6 7 6 7 6
A A
A A#
< $ Q Q 7 6 7 34
' m/
0 B48C(' rad/m * KT* N
A
A
6
A
+87
(b) Agora consideramos a função 2F6 da Fig. 17-4b:
17-31P. O tipo de elástico usado no interior de algumas
+ +
$
KU? KU? N =VQ
bolas de beisebol e de golfe obedece à lei de Hoo-
ke para uma larga faixa de alongamento do elástico.
6 + + 7
$ Um segmento deste material tem um comprimento (não
? N K Q esticado) e uma massa Z . Quando uma força e é
>W + 7 6 7 6 7
aplicada,
W
o elástico estica de um comprimento adicional
6
-
A
A MA rad / . (a) Qual é a velocidade escalar (em termos de Z ,
Q W <
e a constante elástica ) das ondas transversais neste
elástico? (b) Usando sua resposta em (a), mostre que
Seção 17-6 Velocidade Escalar da Onda numa Corda o tempo necessário para um pulso transversal percorrer
W
Esticada oW comprimento do elásticoW é proporcional a
f se
hgigR e é constante se kjijR .
17-18E. As cordas de um violino, respectivamente mais
leve e mais pesada, tem densidades lineares de g/m W
(a) Com a força aplicada el < W 7 e a densidade
e . X g/m. Qual é a relação dos diâmetros dessas cor-
do elástico dada por amZn 6 , calculamos a
das, da mais pesada para a mais leve, supondo que são =
velocidade escalar:
feitas do mesmo material?
< W 6 W 7
e
DBo = `
A densidade volumétrica das cordas é Y>1Z[A%\ N^] .
Z
Em termos da densidade linear dada, escrevemos YR
#A%\ N . Como as cordas são feitas do mesmo material, (b) O tempo necessário para o pulso transversal percor-
$ rer o comprimento do elástico é
N /
\ $N \ N + f Z
N W
< <%6 W 7
Substituindo os dados fornecidos, chegamos à relação N
=
entre os diâmetros _ $ e _ : W 6 W 7 +
N Se igig , N é desprezı́vel e a expressão para
_ $ B'
_ / reduz-se a
N
+qp rZ
`
< W
17-25P. Uma corda esticada tem uma massa por uni-
dade de comprimento de . g/cm e uma tensão de 5 W
ou seja,
W
o tempo é proporcional
W
a
f .
N. Uma onda senoidal nessa corda tem uma amplitude +
Se Pjij1 , então , caso em que a expressão
de 45 mm e uma freqüência de 4 Hz e se propaga +
para reduz-se a
no sentido de decrescente. Escreva uma equação para
*
essa onda. +qp Z
` /
<
Com os dados fornecidos, calculamos inicialmente
as grandezas , e < necessárias para explicitar a onda:
? 17-32P*. Uma corda uniforme de massa Z e com-
5 primento está pendurada no teto. (a) Mostre que a
>
` ` 1CC(' m/s
velocidade de uma onda transversal na corda é função
de 2 , a distância até a extremidade mais baixa, e é dada
6 7 6 7 por @ f s 2 . (b) Mostre que o tempo que uma onda
-
A
A 4 3IE rad/s transversal leva para percorrer o comprimento da corda
? +
é dado por 3t u s .
< IE "%$
a?
CC('
B^C m (a) Consideremos o eixo 2 ao longo da corda, com
origem na extremidade inferior da mesma. Para um ele-
Como a onda se propaga no sentido negativo do eixo , mento infinitesimal _Z da massa da corda localizado
*
temos em 2 a partir da origem, temos
2%6 +87 6 "d 7 6 6 +87 6 7 2
JcbS4 94:5; ^C EI / _v _Z s 1 s _
* *>=
que, integrando ao longo da corda, fornece sob uma tensão de X N. Ache (a) o valor máximo da
velocidade transversal L e (b) o valor máximo da com-
6r2 7 2.z 2
-wVx s _ H s / ponente transversal da tensão. (c) Mostre que os dois
y
valores máximos, calculados acima, ocorrem para os
Levando este resultado para a relação da velocidade, ob- mesmos valores de2 fase da onda. Qual é o desloca-
temos mento transversal da corda nessas fases? (d) Qual é
a máxima potência transferida ao longo da corda? (e)
6r2 7 Qual é o deslocamento transversal 2 quando esta trans-
6{2 7 2
o f s / ferência máxima de potência acontece? (f) Qual é a
transferência mı́nima de potência ao longo da corda?
(b) Usando o resultado de (a), (g) Qual é o deslocamento transversal 2 quando esta
transferência mı́nima de potência ocorre?
2
_ 2
+ f s
_ Comecemos por construir a equação da propagação
da onda na corda:
+ z 6 2 7 "i$ 2 X
w}| _ w}~ s N _ `
y y D ` 3E'(X m/s
^
+ 2 $
N y 0 '.X
f sS ~ 3J m
5
. I N/
17-35P. Uma onda senoidal transversal é gerada numa
extremidade de uma longa corda horizontal, por uma (c) Tanto a velocidade transversal L como a tensão trans-
barra que se move para cima e para baixo entre extre- versal transv. tem as suas fases sob a função cosseno.
+87
mos que distam cm. O movimento é contı́nuo e Então, o mesmo par 6 maximiza ambas as gran-
*
repetido regularmente 5 vezes por segundo. A cor- dezas, mas se esse par maximiza a função cosseno,
+
da tem uma densidade linear de 5 g/m e é mantida ele anula a função seno, ou seja, se < ,
*RK&?
2%6 2 7
. (d) A potência transmitida ao longo da
*
corda é dada por 17-41P*. Determine a amplitude da onda resultante da
2 2 combinação de duas ondas senoidais que se propagam
6 7 64 7 < 2 6< +87
& + H N
m 9 N no mesmo sentido, possuem mesma freqüência, tem
K ? *KT?
* amplitudes de cm e C cm e diferença de fase de
Para a potência máxima transmitida temos então, A# rad.
< 2
máx. N
?
m
Consideremos as duas ondas senoidais na posição
6 7 6 7 6 7 6 7 6 "O
7 :
3
X A CI
CEA . cbS4 N *
2 $ +
1 95:5; e
C.' W/ ?
2 + +
3 94:5; C 9
Secção 17-11 Interferência de Ondas ? = ?
17-38P.
Uma fonte e um detector de ondas de rádio + +
2
estão localizados ao nı́vel do solo a uma distância _ 1 95:5; ^ 9 /
0 ? = ?
(Fig. 17-26). Ondas de rádio de comprimento chegam
a , pelo caminho direto ou por reflexão, numa certa A superpsição dessas ondas produz uma onda da mesma
camada da atmosfera. Quando a camada está numa altu- forma de cada uma delas, que escrevemos genericamen-
ra , as duas ondas chegam em exatamente em fase. te como
À medida que a camada sobe, a diferença de fase entre 2 2 6 + 7
as duas ondas muda, gradualmente, até estarem exata- m 95:5;
? =VQ
mente fora0 de fase para uma altura da camada .
=1 e, usando a mesma identidade trigonométrica, obtemos
Expresse em termos de _ , e .
2 2 6 + + 7
Após a reflexão na altura , as ondas chegam em m 95:5; 9 9 95:5;
? Q>= ? Q
em fase:
onde é a diferença de fase de 2 em relação a 2 $ . Com-
Q
\ $ _3 parando as duas formas que temos para 2 , escrevemos
K
6 7
sendo \ $ N _. N .
94:5;
:
= Q
Após a reflexão na altura , as ondas chegam em
=1
em oposição de fase:
0 9 &
\ _ . Q
NK
7 6 7 onde é um fator de proporcionalidade entre as duas
6
sendo \ _. N . Combinando as
N =R
N
= formas da função 2 . Dividindo as duas relações acima
duas equações para as interferências construtiva e des-
obtemos a constante de fase :
trutiva, vem Q
+
0 B
\
\ $ . s
Q
NK
0 6 7 6 7 6 7
MC N _( N N _. N / H X rad /
=R = K = Q
0
i 0
3f 3i
17-52E. Uma ponta de uma corda de 5 cm é mantida
3i
fixa. A outra ponta é presa a um anel sem peso que
ou seja, a variação na tensão da corda duplica a veloci- pode deslizar ao longo de uma haste sem atrito, con-
dade e a freqüência, mantendo inalterado o comprimen- forme mostrado na Fig. 17-28. Quais são os três mais
to de onda. longos comprimentos de onda possı́veis para ondas es-
tacionárias nessa corda? Esboce as ondas estacionárias
correspondentes.
17-46E. Uma corda de violão, de náilon, tem uma den-
sidade linear de '(J g/m e está sob uma tensão igual Quando a corda está presa em só em uma extremida-
a 5 N. Os suportes fixos estão distanciados X cm. de, os comprimentos de onda possı́veis são fornecidos
A corda está oscilando de acordo com o padrão de on- pela relação 0 n CE ; , com ; J'(4/// . Os três
da estacionária mostrado na Fig. 17-27. Calcule (a) maiores comprimentos de onda serão
a velocidade escalar, (b) o comprimento de onda e (c)
0
a freqüência das ondas cuja superposição origina esta $ 1CHCI m
0 C
me baixa dessa corda? (b) Qual é a velocidade de onda para
essa corda?
0¡ C Para uma corda fixa nas duas extremidades, temos
HX m/
; , com ; J. ^/// Para as duas freqüências
n
dadas, escrevemos
17-54P. Duas ondas estão se propagando na mesma cor- CE
da, muito comprida. Um vibrador no extremo esquerdo ; a ; b
0 6 7 6 7 0 - Hz
) . . 1C m/s /
(b) A superposição das ondas dadas produz a onda esta- (b) Se a amplitude da onda estacionária é / cm, a am-
cionária ¢
plitude de cada uma das ondas combinadas 0
é /¤ cm. O
número de onda angular é <
A# ¦A rad/m e a
6 +87 2 +
3 m 9 A ^ 9 CA
freqüência angular é 1
A
4A rad/s. Portanto,
* * ?
2 $ 6 7 6 +87
cujos nós obtemos fazendo 9 A , condição satis- / 95:5; A 4 e
* *K
feita para
2 6 7 6 +87
/¤ 95:5; A 4 /
1/ m £^/ m £J./¤ m £^/// N *D=
*
(c) Os antinós devem satisfazer a condição 9 A 17-63P. Considere uma onda estacionária que é a so-
¥ *
, cujas posições são ma de duas ondas idênticas se propagando em sentidos
opostos. Mostre que a energia cinética máxima em cada
B/ m£ ./ m£ / m £^/// meio comprimento de onda dessa onda estacionária é
*
2
A N N
m .
17-56P. Uma corda está esticada entre suportes fixos
separados por ' cm. Observou-se que tem freqüências A velocidade transversal de um elemento do meio é
ressonantes em C( e Hz e nenhuma outra neste 2
L 2 < +
intervalo. (a) Qual é a freqüência de ressonância mais +§ m 95:4; 94:5;
K * ?
tal que sua energia cinética é dada por Os valores de ; que satisfazem a razão acima são ; $
e; 3 , do que obtemos
L N
_¨ _Z N
0 $
$ 1/ me
2 < +
_ N N 95:5; N 94:5; N / ; $
m
* ? * ?
0 0
$ N$ N N (b) A velocidade das ondas na corda obtemos de
N N
/ m
*
17-67. Uma onda estacionária resulta da soma de duas
ondas transversais progressivas dadas por (b) A velocidade para qualquer partı́cula da corda osci-
2 $ 6 +87
H 9 A CA
lante é ¢
*K
2 6 +87 +87 7 6 7 +
H A CA Lk6 6
9 + CA /5 9 A 95:5; CA /
N *>= * K *
2 $ 2 +
onde , e estão em metros e em segundos.
* N
(a) Qual é o menor valor positivo de que corres- Em 1 , a partı́cula tem velocidade nula quando
* *
ponde a um nó? (b) Em quais instantes no intervalo
+
@µ µ s a partı́cula em ¶ terá velocidade +
* 95:5; CA
zero?
+
CA ; A
(a) Usando a identidade trigonométrica,
7 7 + ;
6· 6r
9 9 1 9 9
= =} KT C
¢
chegamos à forma da onda estacionária resultante:
+87 +
onde ; B^J.4/// . Dentro
+
do+ intervalo em+ questão, a
6
3/4 9 A
9 CA
/ velocidade é nula para H s, 1/¤ s e 3/¤ s.
* *
18 ONDAS - II O interior do cálice é como uma coluna de ar e uma
ressoância acontece para uma dada freqüência do mo-
vimento do dedo. Mudando o nı́vel do vinho no cálice,
18.1 Questionário muda a altura da coluna de ar e a ressonância vai acon-
tecendo para outras freqüências.
18-3. Que evidência experimental existe para afirmar-
mos que a velocidade do som, no ar, é a mesma para
qualquer comprimento de onda? 18-15. Um relâmpago dissipa uma quantidade enorme
de energia e é essencilamente instantâneo pelos padrões
O fenômeno do eco evidencia bem este fato. Se o de nossa vida diária. Como essa energia se transforma
ar fosse um meio dispersivo, o som refletido no eco não no som do trovão?
reproduziria o som emitido.
A corrente elétrica no relâmpago produz um aque-
18-6. Qual é a função comum das válvulas de um pis- cimento do ar, que sofre uma brusca expansão, pro-
tom e da vara do trombone? duzindo a propagação de uma onda sonora de grande
amplitude.
As válvulas do pistom e a vara do trombone tem a
função de alterar o comprimento da coluna de ar no in-
terior destes instrumentos, para produzir as freqüências 18-16. Ondas sonoras podem ser usadas para medir
correspondentes às notas musicais. a velocidade com que o sangue passa pelas veias e
artérias. Explique como.
18.2 Exercı́cios e Problemas (a) O tempo que a onda
,
que se propaga pelo ar leva
para percorrer + é +.-
e o tempo para a que se
,
propaga no metal é +.-* . Portanto,
Seção 18-2 A Velocidade do Som $
1
, , , *
%2
18-2E. Uma coluna de soldados, marchando a pas- / +
0/ $
*
sos por minuto, segue a música da banda à frente do
pelotão. Observa-se que os soldados atrás da coluna (b) Tomando * 34 m/s, aproximadamente, obte-
65
avançam com o pé esquerdo, enquanto os músicos da mos +
m.
banda avançam com o direito. Qual o tamanho da colu-
na, aproximadamente? 18-11P. Uma pedra é jogada num poço. O som da pedra
5
se chocando com a água é ouvido s depois. Qual a
A freqüência da marcha é de passos por segundo e profundidade do poço?
as passadas dos músicos e dos soldados atrás da coluna
98 , ,
estão defasadas de meio comprimento de onda: A profundidade do poço é 7 $: - , onde : é o
tempo que a pedra leva para atingir a água. Mas também
,<; ,<;
m 7
, sendo o tempo que o som leva para alcançar
a borda do poço. A soma desses tempos é o intervalo
medido:
Portanto, o tamanho da coluna é, aproximadamente,
, , ; 5
:>= 4 s
m
Igualando as equações para a profundidade 7 ,
15 , 8 ,
: 2 $:@?
/
18-5E. A densidade média da crosta terrestre, km ,
abaixo da superfı́cie, é de
g/cm . A velocidade das teremos uma equação do segundo grau para : , cuja raiz
,
ondas longitudinais sı́smicas a essa profundidade, en- válida, : s, fornece a profundidade do poço
contrada a partir da medida do tempo em que chegam, 7 A m.
vindas de terremotos distantes, é de km/s. Use esta
informação para achar o módulo de elasticidade vo- Seção 18-3 Propagação de Ondas Sonoras
lumétrica da crosta terrestre a essa profundidade. Para
18-14E. Ultra-som à freqüência de A MHz é usado
comparação, o módulo de elasticidade volumétrica do
para examinar tumores nos tecidos internos. (a) Qual o
aço é, aproximadamente, Pa.
comprimento de onda no ar dessas ondas sonoras? (b)
Se a velocidade do som no tecido é de m/s, qual o
Aplicamos diretamente a relação entre a velocida-
comprimento de onda das ondas no tecido?
de de propagação, a densidade do meio e o módulo de
elasticidade:
(a) O comprimento de onda é dado por
! #" BC
%$
&
'( ) Pa ED
GF m
(a) Da equação da onda temos diretamente que a aml- que fornece Hz e 3 3 Hz para a
$`b
pitude é de Pa. menor e a maior freqüências no intervalo audı́vel.
Z545
(b) A freqüência angular é Y R rad/s. Então a
freqüência das oscilações é
18-24P. Uma onda sonora de comprimento de onda de
Y J cm entra no tubo mostrado na Fig. 18-26. Qual
(4 Hz
R deve ser o menor raio c , de modo que um mı́nimo seja
registrado pelo detector?
(c) O número de onda angular é [ R rad/m. Então o
comprimento de onda é
Para um mı́nimo, a diferença de percurso será
R
m
[ R c @c ?
/
(d) A velocidade de propagação da onda é dada por de modo que obtemos para o raio
Y 55
m/s
[ c 1
4 cm
R 2
/
18-21P. Na Fig. 18-25, dois alto-falantes, separados por 18-25P. Na Fig. 18-27, uma fonte pontual d de ondas
uma distância de J 4 m, estão em fase. Supondo que !
sonoras está próxima a um muro refletor e . Um de-
a amplitude dos sons dos dois seja, de modo aproxima- 5 tector f intercepta o raio sonoro g , vindo diretamente
do, a mesma na posição do ouvinte, que está a
m
de d . Também intercepta o raio sonoro g , que foi re-
diretamente à frente de um dos alto-falantes. (a) Para $
fletido pelo muro com um ângulo de incidência h@i igual
quais freqüências audı́veis ( - 4 Hz) existe um si- ao ângulo de reflexão h@j . Encontre as duas freqüências
nal mı́nimo? (b) Para quais freqüências o som fica ao para as quais existe interferência construtiva entre g e
máximo?
g em f . (A reflexão do som no muro não altera a fase
$
da onda sonora.)
(a) A condição para a ocorrência dos mı́nimos é que
a diferença de percurso entre as fontes e o ouvinte seja Observando a geometria da Fig. 18-27, temos para o
um número \ inteiro de meios comprimentos de onda: raio g :
K 1 ] 5
N N N \ = 2 g $ = $ 3k ft
./ $
!
^] 15 1 O raio g é refletido pelo muro e num ponto que está
onde N
2 $ = 2 $ A 4 m e N $
5 $ à distância l verticalmente abaixo de d . Da semelhança
m. Reescrevemos a equação dos mı́nimos para as
dos triângulos estabelecemos
freqüências:
l l
1
/ ?
\ = 2 K ?
3
N
que nos fornece o valor l
ft. Agora podemos deter- I5 5
da qual obtemos, para \ , Hz, a menor minar g :
freqüência no intervalo audı́vel. A maior freqüência no $
]
intervalo ocorre para \ , sendo (3J Hz. g $ = 34 $ (k ft.
$`_ $
(b) A condição para a ocorrência dos máximos é que a
diferença de percurso seja um número inteiro de com- A distância m , de d até o ponto do muro de onde g é
$
primentos de onda refletido, é
K aC
]
N \ m $ = $ n ft
KSo
Agora podemos calcular a diferença de percurso nos
Explicitando a freqüência, temos
caminhos de g e g até f :
$
Kpo
\ K ? m = g g @
% 4 ft.
N $ /
Para os máximos de interferência devemos ter (b) O nı́vel sonoro para a distância pedida, com v
Kpo U $ W/m$ , será
\ ? com \ ? ? ? qn
1 o{y 8 v
dB 2
Explicitando essa relação para a freqüência, temos v
1 U b o{y 8
r
44 dB 2
KSo A Hz e 4 '( U $
@
% 4
1 15 65
dB 2 3 2 3k dB
4
KSo 3 Hz.
$ @
% 4
18.36P (a) Mostre que a intensidade v de uma onda é o
produto da energia da onda por unidade de volume e
Seção 18-4 Intensidade e Nı́vel do Som sua velocidade
. (b) Ondas de rádio viajam à veloci-
5
5 dade de a( _ m/s. Encontre para uma onda de
18-29E. Uma nota de freqüência 4 Hz tem uma inten- rádio distando km de uma fonte de potência 4
sidade de .F W/m$ . Qual a amplitude das oscilações W, considerando as ondas esféricas.
do ar, causadas por este som?
(a) Podemos recorrer à análise dimensional. Na
Tirando Ns da relação da intensidade, vem "
relação da intensidade, v
Y $ N $s - , o fator
"
Y $ N $s - tem dimensão de energia por unidade de vo-
ut v `x $ 65
Ns " k nm lume (verifique!), portanto, podemos expressar a inten-
Y $kw sidade em termos de como v
.
(b) Com os dados fornecidos, calculamos a intensidade:
18-30E. Dois sons diferem em nı́vel por 4 4 dB. Por 5
que número ficam multiplicadas (a) sua intensidade e v
U _ W/m$
R c $
(b) sua amplitude?
E com a relação do ı́tem (a), obtemos
Se a diferença em nı́vel é de 4 4 dB, então v
'(U J/m
1 ozy 8 v
( dB 2 $ dB ?
v
18-39P. Encontre as razões das (a) intensidades, (b) am-
o{y 8 v plitudes de pressão e (c) amplitudes de deslocamentos
$ 5
kq4 de partı́culas para dois sons cujos nı́veis diferem por
v
dB.
(a) Então o fator entre as intensidades é
(a) Para a razão entre as intensidades, temos
v 0v
$ ozy 8 v 65
$
(b) E o fator entre as amplitudes é v
N(s}| ~
$ 4 4q
N(s}| v
$ J
v
18-34E. Uma fonte de ondas sonoras tem uma potência (b) Explicitando a razão entre as intensidades, temos
de F W. Se for uma fonte pontual (a) qual a intensi-
5 v Y $ N $s}|
dade a m de distância e (b) qual o nı́vel do som em $ $ ?
decibéis a essa distância? v Y $ N $s}|
que fornece para a razão entre as amplitudes de pressão
(a) Dada a potência, calculamos a intensidade por
K}L
Y N s}| v
v U b W/m$ K L $
} $ $
@k
R c $ Y N(s}| v
(c) A razão entre as amplitudes de deslocamento é a (c) Como podem essas ondas terem diferentes amplitu-
mesma razão entre as amplitudes de pressão. des, se foram originadas pela mesma fonte d ?
(a) Do mı́nimo para o máximo, o deslocamento de
18-40P. A uma distância de ( km, um berrante de df ! é tal que faz crescer a diferença de percurso de
(4 Hz, considerado como uma fonte pontual, é ouvido meio comprimento de onda para um comprimento de
muito baixo. A que distância começará a causar dor nos onda inteiro, isto é,
ouvidos?
S' 4 cm
O limiar da audição dolorosa é de dB, de acor-
do com a Tabela 18-3. Esse nı́vel sonoro corresponde à Portanto, k cm e a freqüência do som emitido
intensidade pela fonte é então
o{y 8 v 5 5
?
v J(3%
Hz
k 4
(b) Chamemos de e a amplitude da onda que chega em
!
v $ v W/m$ f vindo por de}f e a amplitude da onda que vem
!
pelo caminho d f . A intensidade é proporcional à
Para as distâncias em questão, com c m, temos amplitude ao quadrado. Então,
1 !
v c $ vc $ ? v [ e = 2 $ 3 ?
máx.
que fornece c U $ m. 1 !
v [ e 2 $ (4J
mı́n.
/
Tomando a razão das intensidades, temos
18-41P. Você está parado a uma distância D de uma fon-
1 !
te que emite ondas sonoras, de forma igual, em todas as e = 2 $
direções. Caminha J m em direção à fonte e obser- 1 ! 3 ?
e 2 $
va que a intensidade das ondas foi dobrada. Calcule a /
distância f . que nos leva ao resultado
1 e
Com a equação v R c$ 2 , relacionamos as in- ! J
tensidades nas duas distâncias,
1 (c) O atrito entre o ar e as paredes do tubo reduz a ener-
vf $ v f 2 $ ?
gia das ondas no percurso. Como o percurso é diferente
/
para as duas ondas que se encontram em f , suas ampli-
obtendo uma equação do segundo
grau para a variável tudes são diferentes.
f , cuja raiz válida fornece f @
% m.
K
é m m. Então a diferença de fase entre as ondas distância média entre os pontos de acumulação, a velo-
em é cidade do som
no gás, dentro do tubo, é dada por
K
R m
mA
n
R rad 4
?
+ +
Seção 18-5 Fontes Sonoras Musicais 5
que nos fornece o comprimento + J m.
18-49E. Na Fig. 18-29, um bastão g está fixado pelo
seu centro; um disco f , preso a um extremo do bastão, 5
está dentro de um tubo de vidro que tem pedaços de 18-56P. Uma certa corda de violino tem cm de com-
cortiça enfileirados no seu interior. Um êmbolo é co- primento, está fixa nas suas duas extremidades e tem
locado no outro extremo. Fazemos então
o bastão osci- massa de J g. A corda emite uma nota e ( hz),
lar, longitudinalmente, à freqüência para produzir on- quando tocada sem se colocar o dedo. (a) Onde se deve
das sonoras dentro do tubo, e o êmbolo é ajustado até colocar
o dedo para que a corda passe a emitir uma nota
5
que uma onda estacionária seja conseguida no interior ( Hz)? (b) Qual a razão entre os comprimentos
do tubo. Quando isto acontece, os pedaços de cortiça de onda da onda
da corda necessário para uma nota e
se acumulam nas regiões correspondentes aos nós das e para uma ? (c) Qual a razão entre o comprimento
ondas produzidas naquele interior. Mostre que, se m é a de onda da onda sonora, quando é tocada uma nota e e
uma ? (b) Com os dados fornecidos e o resultado do ı́tem (a),
vem
(a) Quando tocada sem colocar o dedo, a corda vi-
o 1 45
44 Hz, com J k 2 q( m
k
bra na
sua
freqüência fundamental,
/
+ J m e a velocidade é
(c) Para a freqüência , + e para a freqüência
m/s. Com o dedo posicionado, o comprimento de onda o
AE # c , +G . Mas, + + c -+ . Então, para
na corda passa a ser
- J m. Sendo + /
c %
- ,
o novo comprimento da corda, temos
A +G
? c
Q
e, se Q , vamos ter
E 18-60 ( na 6 ¡ edição)
Uma palma no palco de um anfiteatro (Fig. 18-31) pro-
+ J m
duz ondas sonoras que se dispersam em uma arquiban-
Portanto, o dedo deve ser posicionado a cada com degraus de largura + k
m. O som re-
torna ao palco como uma série de pulsos periódicos, um
K
+ + + cm de cada degrau; os pulsos soam juntos como uma nota.
/
(a) A que freqüência os pulsos retornarão (isto é, qual
da extremidade da corda. a freqüência da nota percebida)? (b) Se a largura + dos
(b) A razão entre os comprimentos de onda na corda é degraus fosse menor, a freqüência percebida seria maior
ou menor?
4q3J (a) Para interferir construtivamente, as ondas refle-
J tidas pelos degraus devem conter um número inteiro de
comprimentos de onda na diferença de percurso, ou se-
(c) A razão entre os comprimentos de onda das ondas
ja,
sonoras é a mesma do ı́tem (b).
K
m \ ? com \ ? ? ? qn
18-57P. Uma corda de um violoncelo tem comprimento K
Para dois#degraus consecutivos, m + e, para
+ , para o qual a freqüência fundamental é . (a) De
o \ , + . Então, a menor freqüência (Q )
qual comprimento precisa a corda ser diminuı́da com dos pulsos refletidos será
o dedo, para mudar o a freqüência fundamental para c ? 5 5
(b) Qual o valor de para + J m e c - ? (c)
1 1 43 Hz
Para c - , qual a razão entre o comprimento de on- + 2 k
2
da da nova onda sonora emitida pela corda e a emitida
¢
antes da colocação do dedo? (b) Como -+ , a freqüência percebida seria maior
se + fosse menor.
As freqüências de ressoância da corda fixa nas duas 5
18-63P. Uma corda de violino de J cm de compri-
extremidades são
mento com densidade linear de k g/m é colocada
5 próxima de um alto-falante, que está conectado a um
Q ? com Q ? ? ? nn
+ oscilador de áudio de freqüência variável. Descobre-se
a corda oscila somente nas freqüências Hz e
Se é a freqüência fundamental,
-+ . A nova que5
1 o Hz, quando a freqüência do oscilador varia entre
freqüência fundamental é c
- + 2.
/ e Hz. Qual a tensão na corda?
(a) Tomando a razão entre as freqüências c e , temos
+ As freqüências dadas correspondem a dois
c o ? harmônicos da corda, com números Q e Q , respecti-
+ $
/ vamente. Com Q£
-+ , tomamos a razão entre os
que nos fornece harmônicos:
5
o 1 Q
+ 2 $
/ c Q
Os 6
valores que satisfazem esta razão são Q e A corda
¤ mais tensionada vibrará a¤ =
5
§ bat. $
Q . A velocidade da onda na corda, para Q , é ¤4 Hz. Para a freqüência fundamental,
+ .
$
Com F
$ , as tensões serão OF + $ $ e
+ 1 5 1
k 2 2 m/s 4FO+ $ $ . A razão
¤ entre as tensões é
Q $ $
¤
¤
E, finalmente, t $
1 1 5 $ $ w
F
$ J 4p¥( U 2 2 $ J N
t 4 $
4 w
Seção 18-6 Batimentos
4
18-65E. A corda e de um violino está frouxa. Quatro
batimentos por segundo são ouvidos, quando a corda é Portanto, para produzir os batimentos, a tensão de uma
tocada junto a um diapasão, cuja freqüência correspon- das cordas deve ser incrementada em ¨ .
de à nota e (44 hz). Qual o perı́odo da oscilação da
corda do violino?
Seção 18-7 O Efeito Doppler
Com bat. ,e 44 Hz, a freqüência 18-71E. Um apito usado para chamar cães tem uma
}/ $ $
de vibração da corda é 4 Hz. Potanto, o perı́odo freqüência de 5 kHz. O cão, entretanto, o ignora. O
das vibrações da corda é dono do cão, que não pode escutar freqüências acima
¦ de kHz, decide usar o efeito Doppler para descobrir
U ms
se o apito funciona de maneira adequada. Pede a um
amigo que sopre o apito no interior de um carro em mo-
E 18-66 ( na 6 ¡ edição) vimento, enquanto ele permanece parado ouvindo. (a)
Qual precisa ser a velocidade do carro e qual a direção
São-lhe dados quatro diapasões. O diapasão com a para que o dono escute o apito a kHz (se ele estiver
freqüência mais baixa oscila a Hz. Fazendo-se osci- funcionando)? O experimento em questão é prático? (b)
lar dois diapaões simultaneamente ouvem-se as seguinte Refaça para uma freqüência do apito igual a kHz, em
5 5
freqüências de batimento: ? ? ? ?
e Hz. Quais as vez de kHz.
possı́veis freqüências
dos outros dois diapasões?
Chamemos Hz e as demais freqüências (a) Para termos essa redção na freqüência, o carro
procuradas de , e . Com as freqüências de bati- deve afastar-se do dono:
$
mentos ouvidas, chegamos às procuradas:
6
Hz ? Hz
=
©
/
5 5
Hz ?
Hz [
0/ 5 5 5 ?
[
©
/
Hz ? Hz
$ / que fornece
© J@
% km/h! Essa velocidade corres-$
5
ponde às mi/h apresentada na resposta do livro. O
As combinações possı́veis dessas freqüências produzem
experimento não é realizável, porque carros não são tão
os demais batimentos (em Hz):
velozes.
65 (b) Refazendo os cálculos para a freqüência 4
? ? 5
/ / $ / $ kHz, vamos encontrar
© km/h, que correspon-
de às
mi/h. Com essa velocidade o experimento pode
18-67P. Duas cordas de piano idênticas tem uma ser realizado.
freqüência fundamental de Hz, quando colocadas
sob a mesma tensão. Que aumento fracionário na tensão
de uma corda irá levar à ocorrência de batimentos, 18-73E. Uma ambulância tocando sua sirene a Hz
quando as cordas oscilarem juntas? ultrapassa um ciclista, que estava pedalando a ft/s.
Depois da ambulância ultrapassá- lo, o ciclista escuta a
5 5 5
sirene a 34 Hz. Qual a velocidade da ambulância?
44 5 /5
Fonte e detetor estão em movimento e, após a ultra- J4 Hz.
passagem, o detetor move-se em direção à fonte:
=
ª Assim,
4
Hz.
bat. aprox.
/ afast.
=
«
Trabalhando com
ft/s, obtemos P 18-80 (18-60/6 ¡ edição)
34 = 4
? Um avião voa a 4- da velocidade do som. A
4 =
« explosão sônica alcança um homem no solo exatamen-
te l min depois do avião ter passado sobre sua cabeça.
que fornece
« n ft/s.
Qual a altitude do avião? Considere a velocidade do
545
som como m/s.
18-79P. Dois diapasões idênticos podem oscilar a
Hz. Uma pessoa está localizada em algum lugar na li- A velocidade do avião é
1 4 4 2 1 55 2 A
nha entre os dois diapasões. Calcule a freqüência de m/s. Após 1 minuto, o avião percorreu a distância
batimentos captada por esse indivı́duo se (a) permanece
5 , 1 1
parado e os diapasões se movem para a direita a m/s, V
AJ 2 4 2 %
m.
e (b) os diapasões estiverem parados e o indivı́duo se
5
movendo para a direita a m/s. O ângulo do cone de Mach é dado por
55
(a) Um diapasão aproxima-se do detetor e o outro
NP(Q h ?
k
afasta-se. Os batimentos resultam da diferença entre
A
J
as freqüências ouvidas devido ao movimentos dos dia- 5
pasões: donde obtemos h . A altitude do avião é tal que
, ®
Q h ?
« V
aprox.
/ 5 5
5 5 5 fornecendo
/ 1 5 65 545
Hz. V tan h @
2 tan ¯ km
=
«
afast.
P 18-82 ( na 6 ¡ edição)
5 5
5 5 5 A Fig. 18-33 mostra um transmissor e um receptor de
=
ondas contidos em um único instrumento. Ele é usado
4k Hz. para medir a velocidade de um objeto (idealizado por
uma lâmina lisa) que se move diretamente na direção
Portanto, bat.
Hz.
aprox.
/ afast.
do instrumento, analisando as ondas refletidas no alvo.
(b) Agora é o detetor que se aproxima de uma fonte e se (a) Mostre que a freqüência j , das ondas refletidas ao
afasta da outra: ;
receptor, se relaciona com a freqüência emitida por
=
ª
aprox.
; t°
=
5 5 5 j ?
=
w
5 5 /
onde
é a velocidade das ondas. (b) Em muitas
%
Hz. situações práticas, ±±
. Neste caso, mostre que a
equação acima se torna
¬
ª ;
/ j @
/ ;
afast.
D
(a) A alteração na freqüência devida à aproximação das ondas ultra-sônicas incidentes
5
sofre uma variação
do objeto é de, aproximadamente, 4 Hz/MHz.” Que velocidade
de ondas ultra-sônicas em tecidos você deduz, a partir
;
=
dessa afirmativa?
Na reflexão, o objeto passa a ser uma fonte móvel, en- A variação fracional da freqüência das ondas é
quanto o detetor, estacionário, recebe a freqüência K 5
j (4»
/ No problema 18.82P obtivemos
Combinando estas equações, obtemos K
@
;
=
D
j
/
;
= Com ( U m/s, chegamos à velocidade das ondas
ultra-sônicas nos tecidos,
@ m/s.
/
(b) Se ²±±
, usamos a expansão binomial para obter
P 18-92 (18-56/6 ¡ edição)
j ³ ³ U D ³ ³
; = = = ?
>´ /
´
´
>´ Uma sirene de 4 Hz e um oficial da defesa civil estão
em repouso em relação à Terra. Que freqüência o oficial
e chegar ao resultado pedido, irá ouvir, se o vento estiver soprando a m/s (a) da
; fonte para o oficial e (b) do oficial para a fonte?
j
/ ; D
(a) A fórmula do deslocamento Doppler é válida ape-
;
nas quando as velocidades da sirene e do oficial, e ,
Veremos mais à frente que os problemas 18.84P, 18.89P
forem medidas em relação a um meio estacionário (i.e.,
e 18.101P são aplicações deste resultado.
sem vento). Para modificar a fórmula de modo a levar o
vento em consideração basta mudar para um novo refe-
P 18-84 (18-53/6 ¡ edição) rencial no qual não exista vento.
Quando o vento sopra da fonte para o observador com
;
Um alarme acústico contra roubos consiste em uma fon- uma velocidade ¼ , temos ½ ½ ¼ no novo re-
te que emite ondas à freqüência de kHz. Qual será a ferencial que se move junto com o vento. Como neste
freqüência dos batimentos refletidos por um intruso an- referencial o observador aproxima-se da fonte enquan-
dando a uma velocidade média de J 34 m/s, na direção to que a fonte dele se afasta, temos, no novo sistema de
oposta ao alarme? referência
= ½
= ¼
Aqui o intruso afasta-se da fonte com uma velocida- ; 4 Hz.
65 5
=
= ¼
de k 3 m/s que satisfaz µ ¶µ4·¸µ
µ , onde
/
m/s é a velocidade do som no ar a (veja Tabela 18.1). (b) Neste caso, basta trocar o sinal de ½ e ¾; . O resul-
Portanto, usando o resultado no item (b) do problema tado é que, novamente, não ha deslocamento
Doppler:
18-82 acima, encontramos que
¿
½ ¬
¼
; kµ ¶µ ; / ; / 4 Hz.
µ j µº¹
¼
bat /
/ /
1
J 34 2 1 Em geral, nunca existirá deslocamento Doppler quando
¹ 5 5 '( 2 Hz não houver movimento relativo entre observador e fon-
te, independentemente de existir ou não vento presente.
18-89P. Em uma discussão sobre deslocamentos Dop- P 18-94 (18-55/6 ¡ edição)
pler de ondas ultra-sônicas, usados em diagnósticos
médicos, o autor comenta: “Para cada milı́metro por se- Uma menina está sentada próxima a uma janela aberta
gundo que uma estrutura do corpo se move, a freqüência de um trem, que está se movendo a uma velocidade de
(k 4 m/s para o leste. A tia da menina está próxima aos
trilhos, observando o trem partir. O apito da locomotiva 18-99P. O perı́odo de rotação do Sol no seu equador é
emite um som à freqüência de 4J Hz. Não há ven- de @ ?
d e o seu raio é de
% À km. Que deslo-
tos. (a) Que freqüência a tia da menina irá ouvir? (b) camento Doppler no comprimento de onda é esperado
Que freqüência a menina irá ouvir? (c) Com um vento para a luz de nm, emitida da superfı́cie do Sol?
soprando para oeste a (J m/s, que freqüência a tia da
5
menina irá ouvir? (d) E a menina? O perı́odo dado corresponde a Jq » s . A ve-
(a) Como o trem está se afastando da observadora, locidade de qualquer ponto equatorial da superfı́cie do
temos Sol é
5 5
R c
5 5 Hz.
¦ 4
'( m/s,
=
« =
(b) Como não há movimento relativo entre a fonte e o que vem a ser a velocidade da fonte. Com a equação
observador, a menina ouve a freqüência emitida, (18-55) vem
4 Hz. K
(c) Com o vento soprando para oeste, teremos as velo-
J
'(JU »
cidades relativas
ª| ar ( m/s e O deslocamento Doppler é então
K BÁ5
pm
« | ar m/s.
Como a fonte se afasta da observadora, temos 18-101P. Microondas, que viajam à velocidade da luz,
5 5
=
ª0| ar =
são refletidas por um avião distante, que está se aproxi- (
4 5 5 k Hz. mando da fonte. Sabe-se que, quando as ondas refletidas
= =
« | ar
se cruzam com as emitidas, a freqüência dos batimentos
(d) Pela mesma razão do ı́tem (b), a freqüência ouvida é de 33 Hz. Se as microondas tem Jn( m de compri-
pela menina é Hz. mento de onda, qual a velocidade aproximada do avião?
Este problema é uma aplicação do resultado do
Seção 18-8 O Efeito Doppler para a Luz
problema 18.82P, onde substituimos
por , a velo-
18-96E. Certos comprimentos de onda, caracterı́sticos cidade de propagação das ondas eletromagnéticas no
5
na luz vinda de uma galáxia na constelação de Virgem, vácuo, Â _ m/s. A freqüência das microondas é
a5
são J %¨ maiores do que a luz correspondente de fontes - b Hz. Escrevemos
terrestres. Qual a velocidade radial dessa galáxia com
respeito à Terra? Ela está se aproximando ou se afastan-
D = ?
do?
sendo / 334 Hz. Portanto,
Aplicando a equação (18-55), temos
K
334
D
J
D 43k m/s.
Portanto, k 4 4 S'( » m/s, afastando-se.
O termômetro transfere calor por irradiação. As for- Porque o vidro que contém o lı́quido também se ex-
mas de tranferência de calor serão estudadas no capı́tulo pande.
20.
P 19-17.
19.2.3 Expansão térmica
Observamos, no dia-a-dia, que objetos, quentes ou frios,
esfriam ou aquecem até adquirir a temperatura ambien- E 19-24.
te. Se a diferença de temperatura @ entre o objeto e
o ambiente não for muito grande, a taxa de esfriamento Uma 7 barra feita
com uma liga de alumı́nio mede cm
ou aquecimento será proporcional à diferença de tempe- a Ce cm no ponto de ebulição da água. (a)
ratura, isto é, A Qual o seu comprimento no ponto de congelamento da
água? (b) Qual a sua temperatura, se o seu comprimento
AB ' &
@ %F8 é cm?
C5ED # @
(a) A relação para a variação do comprimento, @^]4
onde A é uma constante. O sinal menos aparece porque ]`_$@ , permite calcular o coeficiente de expansão li-
J
c37dbJ"O
_
b
a
@ diminui com o tempo, se for positivo, e aumenta, se near da barra: =
7 .
negativo. Esta Portanto, partindo-se dos cm a C, vemos que ao
B é a lei de Newton do resfriamento. (a) De baixarmos a temperatura até o ponto de congelamento
que fatores depende A? Qual a sua dimensão? (b) Se
*G
no instante a diferença de temperatura for @ , da água a barra sofre uma variação de comprimento da-
mostre que da por Bgf Bih
%
GIHJLKNM @^] ]e_ # 5
@ ?@ % J*c % %
# # ba # 5
'
num instante posterior t. 5 cm
Portanto o comprimento procurado é de onde obtemos @ :
G G
' &' && y z 5 y }
]kjl]m0n@^]4 5 o cm @ G G
_ } y } 5<_ z y z
7 9 &&
(b) Partindo-se novamente dos
cm
& a C, perce- 5
&
J c%
]e_ # # ta
Densidade é massa dividida por volume. Como o vo-
7 lume depende da temperatura, a densidade também de-
04(t C
pende. Mostre que, se a temperatura variar de @ ,a
variação da densidade será
8
E 19-30. @bP5uL@
Um cubo de latão tem aresta de cm. Qual o aumento onde é o coeficiente de dilatação volumétrica. Expli-
7
de sua área, se a temperatura subir de para C? que o sinal negativo.
Sabemos que @^
6
$@ , ou seja, que
Aqui consideramos a equação da expansão superfi-
cial, com coeficiente de dilatação @
?
J
vw7 d J"O 8 @
au_ latão rna .
Da definição de densidade ^l
obtemos
onde tiramos o _ latão da Tabela 19-3, pag. 176. @b
@^
65
5
Portanto, @
@
% 8
@^D D # _ @ 5 mP53
&% 9J*v% %
# # ba #
Comparando as duas extremidades obtemos que
cm
@bP5uL@
Quando @ é positivo, o volume aumenta e a densidade
P 19-36.
7Fd diminui, ou seja, @4 é negativo. Se @ é negativo, o
Uma barra de aço a tem cm de diâmetro. Um volume diminui e a densidade aumenta, isto é, @T é
&& 7xd
anel de latão tem diâmetro interior de cm a . positivo.
A que temperatura comum o anel se ajustará exatamente
à barra?
Após a mudança de temperatura o diâmetro da barra P 19-42.
G G A temperatura de uma moeda de cobre aumenta de
de aço é y{z|?y{z 0;_$z y{z @ do anel de 7Rd '
G G a o diâmetro G G e seu diâmetro cresce k . Dê o aumento
latão é yb}Lyb} 04_q}~yb} @ , onde y{z a yb} são os
percentual, com dois algarismos significativos, (a) na
diâmetros originais, _ z a _ } são os coeficientes lineares
área, (b) na espessura, (c) no volume e (d) na massa
de expansão, e @ é a mudança da temperatura.
da moeda. (e) Qual o coeficiente de dilatação linear da
A barra se ajustará exatamente à barra quando tivermos
moeda?
y z ?y } , os seja quando
(a) Como sabemos que o coeficiente de expansão su-
G G G G 8
y z 0T_ z y z @ ?y } 0T_ } y } @ perficial é o dobro do coeficiente de expansão linear,
podemos afirmar imediatamente que o aumento percen- A diferença entre os comprimentos iniciais das barras é:
tual na área será o dobro do aumento percentual linear,
8
ou seja .
@^] 7 r] Og7 5<]
7 5
Mais formalmente, podemos ver isto comparando as _ O _
fórmulas _ O 5<_
@^] ' _ O _
_m@
]
A diferença entre os comprimentos das barras quando a
@^D % ' %
_m@ # # temperatura variou de @ é:
D
(b) A espessura da moeda varia linearmente e, por-
@^] ] O 5<] 0 @ 5 5 @
tanto, sua variação percentual coincide com a do item _ O _$
_ O <5 _
anterior: @^]
@ ' ' _ O $
_
r_^@ k @^] @b] 7
(c) A variação no volume é: 8
(b) Sendo @^]P m e os valores dos coeficientes
@
% ' % de expansão do aço e do latão dados por
?_s@ # # (
J
vw7 d J"O
(d) Não há variação na massa da moeda. _ aço a
(e) Qualquer das relações acima pode ser usada para de-
A exemplo, usando a do item (a) temos:
terminar _ . Por e
A & J
vw7 d J"O 8
@ % ' 8 _ z M z 7 a
?_$@ r_ #
J v *
J v K K
?¢
, sendo a variação da densidade dada por
que nos da, com _ O a e_
a , A
& K K ¢
_m5_$
5 % @b K
@
K 6
5 @
K 65
@^
K
] O ] & # (
K
K
K
_ O 5_
5
% % Como sabemos que @^
K ?_s
K @ , encontramos
# # ( & 8 8
l cm @b K P5N_q K @
(
J
v onde _ representa o coeficiente de expansão linear do
onde já simplificamos o fator comum que aparece alumı́nio.
no numerador e denominador da fração. Finalmente, Segundo, de modo análogo, para o mercúrio temos
9 & 9
]
r]<5<] O ( 5 t cm @b¡P5 @
É claro que este valor também poderia ter sido obtido Agora porém, como tratamos com um lı́quido e não
independentemente, subsituindo-se ] O ?]u5]
na ex- de um sólido como acima, @
£¤
E@ , onde
pressão acima para _ : representa o coeficiente de expansão volumétrica do
_ O 5e_ 5 % mercúrio. Portanto
]/
1 ] & # (
_ O 5_
5 @b9¥653w9@
'
( Terceiro, temos que @b]T?_$]k@ .
cm Substituindo estes três resultados na expressão para @b
(
acima obtemos:
] % K ] %
@b # 5N_q K @ 5 # 53w9¦@
P 19-54
K %
Um cubo de alumı́nio de aresta cm flutua em 0 # _$]k@
mercúrio. Quanto afundará o cubo, se a temperatura
subir de para
J K?
. 7 d O coeficiente de dilatação do K
mercúrio é a . ];§¨E5 _$© @
A força da gravidade no cubo é K
, onde
é o vo-
%
J % J*v % = %
lume do cubo e K é a densidade de massa do alumı́nio. /# a 5 # # ^a #
:
O empuxo do mercúrio no cubo é 9 D1 , onde é a
9 J
+ 8
densidade de massa do mercúrio, D é a área de uma das a cm mm
onde usamos o fato que @ l 5 l K. Substituindo a Eq. (3) na Eq. (2) temos:
Solução alternativa: Para o bloco flutuando no
@b )/ 0n@bk )/ 5E/@^]{ K 0n@^]{ K
mercúrio a K, pelo Princı́pio de Arquimedes, tem-
se: @ )/$0n@bk)/
b 5 @^]{ K
K ª«¬)/V]
@b)/ 5¦)/V@
8
K ] )ks]
5u)ks@ 0n@bk)/ 5 @^]{ K
ou seja,
K Trazendo o resultado da Eq. (1) para y:
{ ] (1)
)/
°
¯ ± .>²
K
Para K ®a e )k? ma
5 w
k
)
@ ! ] ! 0n@;k)k 5 @^]{ K
¯± .² , a equação (1) fornece 4 ( m, ou seja, o )/
cubo está com % da sua aresta submersa. Mas todas
as quantidades envolvidas na equação (1) variam com a
temperatura: ]I K @ 5 ]k_ K @ K
@b
@b)/s0n@b/)/ @ K ]m0T@^]{ K (2)
b )k
K
É claro que a massa do cubo não varia com a tempera- @b ] E5 _ K ! @
tura: )k
8
K ³
K ]
0 I]
@^]I K u
Introduzindo os valores das quantidades na equação aci-
@b K ³ @b K ] 4 ma, obtém-se, finalmente,
]
@^]{ K ´
I 5®@; K ]
J
+
]`@b K ´ 5Eo K w@^] (3) @b a m mm
20 Calor e
a Lei da Termodinâmica Discuta o processo pelo o qual a água congela, do ponto
de vista da primeira lei da termodinâmica. Lembre-se
que o gelo ocupa um volume maior do que a mesma
20.1 Questões massa de água.
Pela primeira lei, tem-se para o processo
Q-4.
. O calor Q é removido da água, e, portanto,
O calor pode ser absorvido por uma substância sem que
igual a
, o calor de fusão do gelo. O trabalho é da-
esta mude sua temperatura. Esta afirmação contradiz
do por , sendo p a pressão atmosférica.
o conceito do calor como uma energia no processo de
é maior que , sendo o trabalho positivo.
Então, a
variação da energia interna é
transferência, devido a uma diferença de temperatura?
, sendo,
Não. Um sistema pode absorver calor e utilizar es- portanto, negativa.
sa energia na realização de um trabalho; a temperatura
do sistema não muda e não é violado o princı́pio da
Q-31.
conservação da energia.
Por que as panelas de aço freqüentemente possuem uma
placa de cobre ou alumı́nio no fundo?
Q-7.
Porque o cobre e o alumı́nio conduzem mais eficien-
Um ventilador não esfria o ar que circula, mas o esquen-
ta levemente. Como pode, então, lhe refrescar? temente o calor do que o aço.
metal
!#"-"("gXOZ_[
Reunindo as quantidades calculadas, vem:
Para o gelo chegar a " ` b , necessita-se:
y m
uot )
Oort ` X
Oort ` 6Y
%(3("("-" y U#%("("^X
água
metal peça
%#P17>'("-"^X `
j79"-"iLA.,"$&!#/ LlXO`9Z_b [ Oj7>! ` bm
metal metal
%#np3-"(orq,"-sv"z
t %#3#S-S-"-"^X
"1$4"-P(3^X.Z;[r{>L ` bgf
metal
X U#P-!gXOZ_[
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 3 de 7
LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, às 4:43 a.m.
Para fundir o gelo seriam necessárias: quatro vezes maior do que o segundo bloco. Este está
?F) O
ort
+ à temperatura C e seu coeficiente de dilatação Y } RS_U `
` k7>"("iL1OrUWP$&!]XOZ_[r{>L1U#P-!#"gXOZ_[
linear é . Quando os dois blocos são 7D!A$&"J579"19{ ` b
colocados juntos e alcançam seu equilı́brio térmico, a
Então o calor fornecido derreterá só parte do gelo. O
calor disponı́vel será:
área de uma face do segundo bloco diminui em "1$&"(/-"("
!#"-"(" UWP-!mFS;%#";!X.Z;[
%. Encontre a massa deste bloco.
O calor absorvido pelo primeiro bloco é:
Com essa quantidade de calor, pode-se fundir Gc2;v^ w)X9]dY Y F/$.79'X92dY D7 U `
) O
ort `
S_WU %#P";$&!! R!#/hL O calor cedido pelo segundo bloco é:
Y R%A$&!17 ` bgf
(b) Se cal para o caminho curvo de retorno
¢¡£¤D¥¦ £7>"
B§ ©¨ q ¦ B § ª¨ q ¦ « R%(%
fi, qual é Q para esse caminho? (c) Seja
cal. Qual é ? (d) Se cal, quais os
P- /#Sf valores de Q para os processos ib e bf?
Dois blocos de metal são isolados de seu ambiente. O (a) Da primeira lei tem-se B§ ª¨ q R :
)/1$979'
6 § ©¨ q R
!#" %("xF/-"gX.Z;[
primeiro bloco, que tem massa kg e tem-
peratura inicial Y 7DUA$4" `
C, tem um calor especı́fico
/- "G*/-' ¬ ª« ®« '1$4"XOZ_[ (b) O calor deixa a câmara à razão de:
> 79/XOZ_[ e sabendo-se do ı́tem (a) que · c´< · ) c´<
B§ ª¨ q ¦ > /-"gX.Z;[ , vem a
c
<
´
(b) Dado
RFÂ · } {DS6R%A$&%;U }
Para fundir o gelo:
A área da chapa é m . A taxa de } F)
\/(/-/("-"("])
kTuÊ
condução do calor é
P-58.
/-/-!-%#"(" J f
Formou-se gelo em um chafariz e foi alcançado o estado
estacionário, com ar acima do gelo a
!1$4" `
C e o fundo Reunindo todos os valores calculados acima, vem:
do chafariz a S$4" `
C. Se a profundidade total do gelo +
} ¬ *"
água for -7 $jS
m, qual a espessura do gelo? Suponha y y :
Q%-%(%#"-" y /-/(/("-"(" y S79P("-"-_)
Ë/(/-!-%#"-"
que as condutividades térmicas do gelo e da água sejam
"1$4S-" "1$97>%p±9Ä#Åd{D²IDKJÆ
e , respectivamente.
No regime estacionário, as taxas de condução do ca- /-P;UW"-"("])
\/-/-!-%#"("
lor através do gelo e da água igualam-se: )
\"$43#S-S0_Lf
Como cada cubo tem )
Ì"1$&"-%#" kg, deve-se acres-
0 d YcÇ
YcÈ- R0
Oort ` d YcÈ ^
Oort Y centar ao chá ÍEÌÎ ¦ :4} :
¦ Ï
` Î Î ÎÑÐ S_% cubos de gelo.
água
água
21 A Teoria Cinética dos Gases um vidro é aberto do outro lado de uma sala.
O tempo tı́pico para se sentir o cheiro é de cerca de
21.1 Questões um minuto. As moléculas de amônia difundem-se no
ar, tendo um livre caminho médio da ordem de m,
Q-5. sofrendo da ordem de ! colisões por segundo. Como
as moléculas movem-se em todas as direções devido às
Duas salas de mesmo tamanho se comunicam por uma colisões, precisam deste tempo para atravessar uma sa-
porta aberta. Entretanto, a média de temperatura nas la. O movimento das moléculas também é afetado pelas
duas salas é mantida a valores diferentes. Em qual sala correntes de conveção do ar, em geral presentes numa
há mais ar? sala.
Pela equação do gás ideal constante, se a
pressão é a mesma nas duas salas. Então
. Q-28.
Se
, tem-se
, ou seja, há mais ar na
As duas paredes opostas de um recipiente de gás são
sala cuja temperatura é mais baixa.
mantidas a diferentes temperaturas. O ar entre os vidros
de uma janela contra tempestade é um bom exemplo.
Descreva, em termos de teoria cinética, o mecanismo de
Q-12.
condução do calor através do gás.
Por que a temperatura de ebulição de um lı́quido au-
menta com a pressão? O calor é transferido no gás por um mecanismo com-
binado de condução e convecção. As moléculas de ar
Com a pressão externa maior aplicada sobre o lı́quido, pró ximas da parede mais quente tem energia maior que
as moléculas precisam ter uma energia cinética maior a energia média e perdem energia nas colisões com as
para vencer as forças (fracas) que as unem e ”escapar” moléculas que tem energia mais baixa, que estão mais
ou evaporar. Uma energia cinética maior das moléculas próximas da parede mais fria. Mas há também um trans-
significa uma temperatura maior. A grandes altitudes porte de massa no processo, porque o ar junto da parede
acima do nı́vel do mar, no topo das montanhas, on- quente expande-se, tendo sua densidade diminuı́da. O
de a pressão atmosférica é menor, a água, por exemplo, ar mais frio vai ocupando o lugar deixado pelo ar mais
pode ferver a uns C; ao nı́vel do mar, ferve a C. quente, estabelecendo-se uma corrente de conveção en-
tre as paredes.
Q-19.
Q-32.
Que evidência direta temos para a existência dos Que tipo de observação forneceria boa evidência de que
átomos? E indireta? nem todas as moléculas de um corpo estão se movendo
com a mesma velocidade a uma dada temperatura?
Não percebemos diretamente a existência dos átomos,
mas indiretamente sim, e de muitas formas. Quando Um fenômeno que fornece boa evidência de que as
sentimos o vento no rosto ou o interceptamos com a moléculas não se movem à mesma velocidade a uma
palma da mão, sabemos que se trata de um gás, cu- dada temperatura, é o processo de evaporação de um
jas partı́culas em movimento, exercem força sobre a lı́quido, em que as moléculas mais rápidas são as que
superfı́cie em que incidem. Fenômenos observados co- mais facilmente escapam da sua superfı́cie.
mo o movimento Browniano ou o efeito fotoelétrico
também indicam claramente que todas as substâncias
são formadas por estas minúsculas partı́culas. Q-37.
Explique como podemos manter um gás a uma tempe-
ratura constante, durante um processo termodinâmico.
Q-25.
Dê uma explicação qualitativa da conexão entre o livre O processo no qual a temperatura mantém-se cons-
caminho médio das moléculas de amônia no ar e o tem- tante, chama-se isotérmico. Para que a temperatura se
po que se leva para sentir o cheiro da amônia, quando mantenha constante durante o processo, as variações nas
- N - 1 1S4
):
outras grandezas (pressão, volume) devem ser efetuadas ()+G79K*2 ()687>* 2
O B
1 1
A
VX L
Explique por que a temperatura de um gás diminui em Para os percentuais indicados, + ( C 7 < ( <
YZX L
uma expansão adiabática. ; (* moles e +(,6 C 7 < ( < * T( ; moles. As
massas dos gases serão:
Não havendo qualquer troca de calor, pela primeira V X V X 0FV X 1 L 1 4 44
lei da termodinâmica, a variação da energia interna é *T( ; 2 (,2 g
.
igual ao trabalho realizado na expansão, que é positivo. YZX YZXE0FYZX 1 1 4
Portanto, a energia interna do gás diminui, o que corres- ; (E2 < ()2 \<3; g
.
ponde a uma diminuição da temperatura do gás. 4
A massa total de gás é T 6 g.
.
Um tubo de comprimento o 6 C () m, aberto em uma será indicada por p. Com os dados fornecidos, calcula-
das extremidades contém ar à pressão atmosférica. Ele se o número de moles A e B de gás em cada recipiente
é colocado verticalmente em um lago de água doce, até antes da abertura da válvula. Depois, esses números são
que a água 4 preencha metade do tubo, como mostrado na x A e x B e o número total de moles nos dois recipientes
Fig. 6T k . Qual a profundidade h da parte submersa é n:
do tubo? Considere a temperatura como sendo a mesma O x A
em todo o lugar e constante. A
N
A
N
B
A A
Se a temperatura é constante, então NPO B
Para um volume unitário:
constante. A pressão do ar, ocupando agora a metade do N C ,( w79Kylz
A 1 H 1 ;
A
volume do tubo, é dada por
B
T( ; |{_} e 2 2
N ^O ^ N ` O `
A
4
. ~
6+( C moles
N oc? N o ? p N 6 N 1 1
6 < N < 2 (,w79Kylz2
B
1 H 1 <
A pressão N B
+( ; |{_}
B
do lago é dada por: e 2 2
fundo B
.~
6T( ;=< moles
N N aFqr o
fundo
6 aF ; 6=+()U moles
o
A B
N 6 N asqr
fundo
6 x A asx B
A
< N B
< N
N N aFqrt
x A
x B
fundo
N
A
B
< N
Igualando as duas equações para N fundo , vem:
o <
6 N asqr N aFqrt A
6 +( ; ;; x B aFx B
1 o
N qr t k 2 x B
; = 6 +()U 4
6 < +( moles
6 ( ;;;
o N
t a x A T(66 moles
6 qr
E, finalmente, obtem-se a pressão:
()+G79K 4
t 6T( C a 1 1 66( m x A H N T(66 1
*2 U+()2 N x h 4 C ()7i* K 2 (,UU7m K Pa
6+( C j
A A
A
P-23.
L
O recipiente A, na Fig. 6 k , contém um gás ideal à E-28.
pressão de C (,u7v*K Pa e à temperatura de ; K. Ele (a) Encontre a velocidade quadrática média de uma
está conectado por um fino tubo ao recipiente B, que molécula de nitrogênio a 6 C. (b) A que temperaturas
tem quatro vezes o volume de A. O B contém o mesmo a velocidade quadrática média será a metade e o dobro
gás ideal, à pressão de ()w7v*K Pa e à temperatura de desse valor?
< K. A válvula de conexão é aberta e o equilı́brio é
- 0
atingido a uma pressão comum, enquanto a temperatura (a) A massa molar da molécula de
é 6=T(,
de cada recipiente é mantida constante, em seu valor g/mol:
inicial. Qual a pressão final do sistema?
1 1 H 1 ;
As temperaturas nos dois recipientes não se alteram ; 2 + ( ; | {_} e 2 + 2 L 4
rms
.~ C ( m/s
com a abertura da válvula. A pressão final de equilı́brio +()36=r+} e
.~
(b) A metade da rms do ı́tem (a) é igual a 6 C T(, < m/s. A (a) Na equação do gás ideal, o número n de moles
temperatura correspondente será: pode ser expresso por , onde m é a massa da
0
amostra de gás e M, a sua massa molar:
L 1 k
Qx rms
C (,6 C K *U C 2 N . 0 B
(
;B onde . O q_(
O
4
O dobro da rms do ı́tem (a) é igual a
;C ( ; m/s. A
N q B
H
nova temperatura será: 0
0
1 H (b) O número de moles da amostra de gás também po-
Qxx rms
I6= < K U ; C2
;B de ser expressa em termos de N, o número total de
partı́culas e o número de Avogadro: . Lem-
A
brando que $ , vem
P-30. A
-
L N O
H
A densidade de um gás a 6 ; K e ()G7*
atm é de
:
(6 < 7 K g/cm . (a) Encontre a velocidade rms para
as moléculas do gás. (b) Ache a massa molar do gás e
identifique-o. P-43.
Em um certo acelerador de partı́culas, os prótons per-
(a) Escrevendo a equação do gás ideal em termos da correm um caminho circular de diâmetro de 6 ; () m em
massa da amostra e da massa molar M do gás, tem-se: uma câmara onde a pressão é ()b7l*TP mm de Hg e a
N temperatura é 6=U C K. (a) Calcule o número de moléculas
0 . O ( onde . O q H de gás por centı́metro cúbico, a esta pressão. (b) Qual
B
.
- N - 1 154 ,
:
(b) A massa molar M vale: ( ;; > 7 *T d ylz2 ()36879 2
O A
1 H 1
B
T( ; |{_} e 2 6=U C 2
0 q B
.~
N -
4
1 : 1 ; H 1 L O n; (6 79 moléculas/cm:IH
+()TI6 <c rT} 2 T( |{_} e 2 6 ; 2
. .:~
()+G79 (b) Com o diâmetro molecular dado, o livre caminho
L médio é obtido diretamente por:
T(,6 U kg/mol
L 4
1- O 6 cm H
Na tabela de Propriedades dos Elementos, Apêndice D, 6 A
} 2
encontramos a massa molar do nitrogênio, que, na for-
0 L H
ma molecular, tem massa 6T(, g/mol. ou ; m
P-54.
P-36.
Certa molécula de hidrogênio (diâmetro de (,w7v*
Mostre que a equação do gás ideal (Eq. 21-4)
pode ser cm) escapa de um forno (
< K) com veloci-
escrita nas formas alternativas: (a) N , onde q é dade quadrática média e entra em uma câmara conten-
a densidade de massa do gás e M, a massa molar; (b) do átomos de argônio frio (diâmetro de ; ()F7
*
NPO -
, onde N é o número de partı́culas do gás cm), sendo a densidade deste último de < (,F7 !
(átomos ou moléculas). átomos/cm : . (a) Qual a velocidade da molécula de hi-
drogênio? (b) Se a molécula de hidrogênio e um átomo
de argônio colidirem, qual a menor distância entre seus (c) A velocidade quadrática média calcula-se por:
centros, considerando ambos como esferas rı́gidas? (c) ¦
Qual o número inicial de colisões por segundo sofridas ©
- 1
y 2
pela molécula de hidrogênio?
- ¦ §¨
0 © ;
h : -
(a) A massa molar da molécula de
é 6T()36 d
j
g/mol e sua a velocidade quadrática média é:
©
;
1 1 H 1 <
;B
; 2 T ( ; |{_} e 2 2 C
@ 0 .~
T(,66 T ª
©
rms
r } e ; LL H
L 4 .~ +( C
H rms
C
6 m/s
¡
P-68. de propagação é ;3C ( < m/s. O módulo de
elasticidade volumétrica pode ser expresso em termos
Suponha que < () moles de um gás ideal diatômico,
da constante adiabática ± e da pressão:
cujas moléculas estejam em rotação 4 sem oscilar, so-
frem um aumento de temperatura de T(, K à pressão ² N
k O ± N H
constante. (a) Quanto calor foi transferido para o gás? O
(b) Em quanto aumentou a energia interna do gás? (c)
Quanto trabalho foi realizado pelo gás? (d) Qual foi o A velocidade de propagação é então ³ e, como
aumento na energia interna translacional das moléculas foi mostrado no P-; 4 , . Assim, a velocidade
do gás?
é, finalmente, ³ . Com os dados disponı́veis,
(a) O calor transferido para o gás à pressão constante pode-se agora obter ± :
foi:
0 1
1 L
;C ( < }=¢I2 $ 6 79I6 r+} e52 H
£ ± 1 . H 1 <
. ~ ( <
% "8
B
T( ; |{_} e 2 2
P
.~
L
1 1 1 H 1S4 Dobrou-se a massa molar no cálculo para obter ± ( < ,
< (, e52 2 T ( ; |{_} e 2 +() 2
.~ 6 .~ o valor da constante adiabática de um gás diatômico.
4 H
U J
E-71.
(b) A variação da energia£ interna, para qualquer proces- L
so, é dada por "$# int V "8
: (a) Um litro de gás com ± ( ; está a 6 ; K e ()
atm. O gás é subitamente (adiabaticamente) compri-
1 1 C 1 H 1S4
"$# int < () e52 ;
2 T( |{_} e 2 T(, 2 mido até a metade do seu volume inicial. Calcule suas
.~ 6 .~ temperatura e pressão finais. (b) O gás é então resfriado
4 L
< U JH até 6 ; K, à pressão constante. Qual o seu volume final?
(c) O trabalho realizado pelo gás é (a) Para o processo adiabático, são válidas as
relações:
N " O B "8
N ^ O ^³ N ` O `³
1 1 154 O+^ 4
< () H NP` N_^ h ³ H
e52 + ( ; b{+} e 2 T(, 2 O ` j 6 ( < atm
T
.~ .~
H
*UU < J
^ O ^³
` O `³
O ^ 4
³ ; ; KH
`
^ h O `
(d) Levando em conta só os graus de liberdade transla-
cionais das moléculas, a energia interna correspondente j
será: (b) O número de moles de gás na amostra é
1 1 ; 1 H 1S4 NP^O_^ 1 1 :
"$# < () e52 2 T ( ; |{_} e 2 T(, 2 (,TG7>*Kylz2 T (,+ 2
int
.~ 6 .~ 1 H 1 L .
B
^ +( ; b{+} e 2 6 ; 2
H .~
6=UU6 J H
T() <<ZC mol
O ` O ^ k H
" O a +(EaWT( Cl T( < litro
P-83.
N ^ O ^³ N ` O `³ (
1 1 1 S1 4
(,2 ( C 2 T( ; 2 k ; 2
NP^O ^ ³ 1 : O ^
K NP^ * _ 2 ³
L
; < JH
C
C k ; ± +( p ±
; O trabalho é nulo neste processo e, portanto, a variação
Portanto, trata-se de um gás monoatômico. da energia interna é igual ao calor absorvido, ou seja,
(b) Para achar a temperatura final, tem-se outra relação X L
para os processos adiabáticos: "$# int, ¹º ; < JH
5^ O ^ ³
`O ` ³ ( No processo adiabático, % e da primeira lei tem-se:
¶
X¶ X k &
O ^ 1 L 1 "$# º (
³ : L
`
^ h O ` ; K H
int,
6 ; 2 2 6
j ¶
X £
"$# º "8
^ ; 1 1 1 1
B
^ n;=< ; J ( ()32 6 ( C 2 T( ; < 2 ; k <ZCC 2
6
k ; 666 J (
e depois da compressão é:
` ;
B
` ;< ; J H & :,¸¬ N " O B "¬
6
1 1 1
(e) A razão entre os quadrados das rms , antes e depois ()32 T ( ; 2 ; k <3CC 2
da compressão, é:
k
L 6U J (
` 6 ; H ¶
1 k
rms,f
L k ; 666 k k H
rms,i
^ 6 ; "$# int, º¹ 6U2 U ; 6 J
N
N
1 H
(,bz3¾ 2 h 6T() atm
. ; j 1L : 1 :
N O 1 ( C > 7 * ly z2 ; () 2
1 1 .
6= 2
b b
c
N O
c
* 2 1L 1 . :
gás ideal: ( C 97 : ly z2 ; () 2
c b
b b
4 .
1 1 1 H
O
B
(,2 T( ; I2 ; 32 K
N
(,T ; 7>* K
4 (d) O trabalho realizado pelo gás no ciclo é igual à área
:
T()346 < 6 m do triângulo abc e vale C J. Como é nula a variação
< H
6 ( 6 litros da energia interna no ciclo, o calor total adicionado ao
gás é igual ao trabalho, ou seja, C J.
O volume O : obtém-se da relação:
O
³
: O :³ ( P-88.
4 Uma amostra de gás ideal se expande de pressão e
O ³ O ³
1 4 * ¿
:
6 < ( 2 )À ( volume iniciais correspondentes a ; 6 atm e () litro,
: <3CC
respectivamente, para um volume final de < () litros. A
O * ¿ ) À L O : [; L ( ;< litros H temperatura inicial do gás era de ; K. Quais serão
: (,6 e a pressão e temperatura finais desse gás e quanto tra-
O balho ele realizará durante a expansão, se esta for (a)
N : N
h
³ isotérmica, (b) adiabática e o gás monoatômico, e (c)
O : j
adiabática e o gás diatômico?
4
N : 1 6 < ( 6 Á ¿ ) À H
6T()bz3¾ 2h L (, atm (a) Se a expansão é isotérmica, "$# e% °& .
. ; ( ;=<j int
O ^ 1 ()be k &
N ` N ^ h H Da primeira lei, "$# int . A variação da energia
OP` j ; 6bz¾
.
2
< )( be
+() atm
interna é calculada por:
E o trabalho no processo isotérmico é dado por: ;
£ 1 k
¦ IÂ ¦ IÂ "$# "8
B T( C ; 32Á(
O OP` int V
N O 6
& B
O B
eg O ^
*Ã *Ã
Para o estado inicial, obtém-se:
1 H 1 4
&® ; 6|z3¾ e2 ge < 2 \<< ( ; atm.l << U < J H NP^5O_^ 1
; 6|z3¾ 2
1 1
()+i7>* K ylz2
: :
2
. . .
B° ^
(b) Para a expansão adiabática de um gás monoatômico
;
£ : £ 4 L
tem-se % , V
B , P K
B e ± K: ( . A H
T(, J/K
pressão final é:
N ^ O ^³ N ` O `³ (
O ^ ; 1 1
³ 1 ()be Á ¿ , À 4
*T( C
k ;
N ` N ^ h
OP` j ; 6|z3¾ 2 h [; (* atm H "$# int
6
T(,¯{_} 2 2
. < ()be j
k 6=U < T( ; J H
E a temperatura final é obtida por:
^ O ^³
` O `³ ( E, portanto, &® 6=U < T( ; J.
(c) Se a expansão
£
é adiabática
£
e o gás é diatômico, tem-
O ^ se % , V K
B , P À
B e ± À ( < .
1 ()e E ¿ , À K
³ ;
`
^ h O ` 2h Repetindo os
` 4 mesmos `
cálculos do ı́tem anterior,
L 4 obtém-
j < ()e j se y < ( atm,
6 K e &®;<3C J.
H
T( C K
22.1 Questões
Q-6.
Explique qualitativamente como as forças de atrito entre duas superfı́cies aumentam a temperatura destas su-
perfı́cies. Por que o processo inverso não ocorre?
Quando duas superfı́cies estão em contato, ocorrem interações de natureza elétrica entre as suas moléculas.
Com o movimento relativo, essas interações são rompidas, a energia cinética das moléculas aumenta, acarretando
um aumento da temperatura das superfı́cies. No processo inverso, a energia térmica dificultaria a interação entre
as moléculas e as forćas envolvidas seriam localizadas e insuficientes para produzir movimento relativo das su-
perfı́cies.
Q-7.
Um bloco volta à sua posição inicial, depois de se mover dissipando energia por atrito. Por que este processo não
é termicamente reversível?
Porque a energia térmica produzida no atrito, não pode ser reconvertida em energia mecânica, conforme a se-
gunda lei da termodinâmica.
Q-10.
Podemos calcular o trabalho realizado durante um processo irreversı́ vel em termos de uma área num diagrama p -
V? Algum trabalho é realizado?
Nos processos irreversı́veis há realização de trabalho - sobre o sistema ou pelo sistema sobre o seu ambiente -
mas este trabalho não pode ser obtido pelo cálculo de uma área no diagrama p - V, porque a pressão do sistema
não é definida num processo irreversı́vel.
Q-14.
Sob que condições uma máquina térmica ideal seria eficiente?
A eficiência de uma máquina térmica pode ser expressa por
H
C
H
Para o rendimento ser de ,
C , o calor liberado, teria que ser nulo, mas essa seria então uma máquina perfeita
que, de acordo com a segunda lei, não existe. Considerando a eficiência expressa em termos das temperaturas
extremas,
C
H
para um rendimento de , a temperatura da fonte fria teria de ser K, o que estaria em desacordo com a
terceira lei da termodinâmica (ver discussão sobre o zero absoluto, por exemplo, na secão do segundo volume
do Curso de Fı́sica Básica, do autor H. Moyses Nussenzveig).
Q-18.
Por que um carro faz menos quilômetros por litro de gasolina no inverno do que no verão?
As máquinas térmicas reais não operam ciclos exatamente reversı́veis e quanto maior for a difernça de tempera-
tura entre a fonte quente e a fonte fria, maior é a quantidade de energia que não se aproveita. Assim, nos dias mais
frios, um motor de automóvel tem a sua eficiência diminuı́da.
Q-21.
Dê exemplos de processos em que a entropia de um sistema diminui, e explique por que a segunda lei da termo-
dinâmica não é violada.
No processo de congelamento de uma amostra de água, a entropia deste sistema diminui, porque a água precisa
perder calor para congelar. A segunda lei da termodinâmica não é violada porque a entropia do meio, que recebe
o calor cedido pela água, aumenta. Este aumento é maior do que a diminuição, tal que a entropia do sistema +
ambiente aumenta.
Q-23.
Duas amostras de um gás, inicialmente à mesma temperatura e pressão, são comprimidas de volume V para o vo-
lume , uma isotermicamente e a outra adiabaticamente. Em qual dos casos a pressão final é maior? A entropia
do gás varia durante qualquer um dos processos?
No processo isotérmico a pressão final é:
No processo adiabático, a pressão final é: $#
" !
!
%
&!
A pressão final é maior no processo adiabático.
A variação da entropia no processo isotérmico é dada por:
')( *,+ .- *
')( *,+ /- *
'
No processo adiabático, a entropia não varia, uma vez que
é nulo neste caso.
Q-25.
Ocorre variação da entropia em movimentos puramente mecânicos?
Sim, por causa da energia térmica produzida pelo atrito.
Q-28.
Calor é transferido do Sol para a Terra. Mostre que a entropia do sistema Terra-Sol aumenta durante o processo.
O Sol libera calor à alta temperatura e tem a sua entropia diminuı́da. Já a Terra absorve o calor à temperatura
bem mais baixa. A entropia da Terra aumenta no processo e este aumento é maior do que a diminuição da do Sol,
tal que a variação da entropia do sistema Terra-Sol é positiva.
P-4.
Um mol de1um0 0
gá ideal monoatômico passa pelo ciclo mostrado na 0
Fig. 22-18. O processo bc é uma expansão
:
9
adiabática; 2 atm, )3426517 m 7 , e 18 . Calcule: (a) o calor adicionado ao gás, (b) o
(c) o trabalho realizado pelo gás e (d) a eficiência do ciclo.
calor cedido pelo gás;
Para chegar aos resultados pedidos, antes é necessário obter o valor da temperatura e da pressão no final de cada
um dos processos do ciclo. Começando com o processo adiabático que liga os estados b e c, tem-se:
10 0
! 8;"8 !
0
<0 # #
! ?> F517
8
2A@BDC.E 9 atm PO)3GQ Pa
8= )3G 517 =,HJI KML ;N NF
As temperaturas nos estados b <e 0 c são:
0
0
> 2E >
F
3R2ST"@6E > )3R26517<C.7E
> *,+ - K
2
E >U9 POWVX&C/Y E
;N Z
> \
> 9
8;18 O[3G Q T"@6E )3GF517<C.7E
8 * +
, NX > \
> 9 - K
E O]V^C.Y E N
;N Z
Na compressão isobárica, tem-se ,_
8
_
^8 0
_ #
_ 0
`> 9
8 E 9 K
18 N Z a = NX
As transferências de calor e o trabalho realizado em cada processo são calculados com a primeira lei:
b
ab
c*ed]f ' `> -
E > N E
\> 9 E > 2 9 E
ab O]V^C.Y Og&O J
; N Z NF Z
b 'ih *ed]f ' ?> E > E >U9 -
E > 2
N POWVX&C/Y E Og J
bc
int ;N Z N Z
b _ > _ `> PO)3G Q T"@E > 9 E3R2 5<7 C 7
ca 8 E J
NX
j*edk ' l> E > E >\9 - > 9
ca O]V^C.Y E E O J
;N Z NF N Z
Então, finalmente,
(a)
absorvido
ab Og&O J.
(b)
cedido
ca O J.
b b b
(c) efetivo bc m ca
PO6g jn g J.
o
p .
q p t
M
s u
(d) p r absorvido p .
Q LQ ;vN
H L
E.7
Para fazer gelo, um freezer extrai O kcal de calor de um reservaório a C em cada ciclo. O coeficiente de
performance do freezer é g . A temperatura do ambiente é C. (a) Quanto calor, por ciclo, é rejeitado para o
ambiente? (b) Qual a quantidade v para manter o freezer em funcionamento?
de trabalho por ciclo necessária
(a) A performance do freezer é dada por:
C
b
Z
E o trabalho externo necessário é: -
b
C Oaw6xy@
g g kcal
g ;N
Z b
H m
C
-
`> g
H g m OEMw6xy@ O n g kcal
b ;N MN
(b) g g kcal kJ.
MN N
E-10.
Num ciclo de Carnot, a expansão isotérmica de um gás ideal acontece a O K e a compressão isotérmica a K.
N
Durante a expansão, cal de calor são transferidas pelo gás. Calcule (a) o trabalho realizado pelo gás durante
a expansão térmica; (b) o calor rejeitado pelo gás durante a compressão isotérmica e (c) o trabalho realizado pelo
gás durante a compressão isotérmica.
'[h b b
(a) Na expansão isotérmica, e
. Portanto, cal n J.
b
int
E-15.
Para o ciclo de Carnot ilustrado na Fig. 22-9, mostre que o trabalho realizado pelo gás durante o processo bc (passo
) tem o mesmo valor absoluto que o realizado durante o processo da (passo O ).
O'[processo bc é a expansão adiabática, a temperatura inicial é e a final é e
. Então, pela primeira
h b H C
P-20.
A
Uma bomba térmica é usada para aquecer um edifı́cio. Do lado de fora a temperatura é C e dentro do edifı́cio
deve ser mantida a C. O coeficiente de performance é 9 e a bomba injeta 9 Mcal de calor no edifı́cio por
NF
hora. A que taxa devemos realizar trabalho para manter a bomba operando?
O calor injetado, expresso em J/s, é:
> 9 3G
E >O 9 VzE
v n J/s
H
K |{ N
Nv
O coeficiente de performance da bomba é dada por:
b
b C
H b }
b H
Z
A taxa de realização de trabalho necessária para operar a bomba vai ser então
b
H B n
9 N O W
B m m Nv
Z NX
P-24.
(a) Mostre que, quando um ciclo de Carnot é traçado num diagrama temperatura (Kelvin) versus entropia (T - S), o
resultado é um retângulo. Para o ciclo de Carnot mostrado na Fig. 22-19, calcule (b) o calor ganho e (c) o trabalho
realizado pelo sistema.
(a) Os dois processos isotérmicos do ciclo de Carnot vão produzir dois segmentos de reta, perpendiculares ao
eixo T no diagrama (T - S), e os dois processos adiabáticos ocorrem sem trocas de calor, produzindo dois segmentos
perpendiculares ao eixo S.
(b) No diagrama T - S, a área sob o segmento de reta ab fornece
H e sob o segmento cd, fornece
C :
l> O E >
H E~V^ J
Z ;v Z
(c) Calculando
C:
l>
E >
C EJVX 2 J
Z ;v Z
E, finalmente, o trabalho realizado pelo sistema é:
b
H &
C 2 g J
P-25.
Numa máquina de Carnot de dois estágios, uma quantidade
de calor é absorvida à temperatura , o trabalho
b
é feito e uma quantidade
u é rejeitada à temperatura u pelo primeiro estágio. O segundo estágio absorve
b H H
o calor rejeitado pelo primeiro, realiza um trabalho u , e rejeita uma quantidade de calor
à temperatura .
H 7 7
Prove que a eficiência desta combinação é 5
.
Para o primeiro estágio da máquina pode-se escrever, de acordo com a equação (22-11),
u
uH
7
7
H
O rendimento da máquina é então expresso por H
7
que é equivalente a H
o 7
ou seja, o rendimento da máquina é função das temperaturas extremas
H entre as quais opera o ciclo.
P-30.
Um mol de um gás ideal monoatômico é usado
para realizar trabalho em uma máquina que opera seguindo o ciclo
X3G2S Pa, e m 7 . Calcule (a) o
mostrado na Fig. 22-21. Suponha que , ,
trabalho realizado por ciclo; (b) o calor adicionado por ciclo durante o trecho de expansão abc, e (c) a eficiência da
máquina. (d) Qual a eficiência de Carnot de uma máquina operando entre as temperaturas mais alta e mais baixa
que ocorrem neste ciclo? Compare esta eficiência com aquela calculada em (c).
(a) O trabalho lı́quido produzido por ciclo é igual à área do diagrama p - V da fig. 22-21. Calculando os trabalhos
correspondentes à expansão e à compressão, vem
b >
E
O O J
bc
b >
da E g J
b
O O
ciclo g g J
' h
[
b e
?*ed ' . As temperaturas nos
(b) No processo ab, int V estados inicial e final deste processo
são:
a *,+ g K
NXMNN
b *,+ O g K
vF;v
`> - -
C.Y E > N E \> 9 E > O
ab O]V^C.Y g g E O 9 g J
; N Z vFMv NXMNN Z N
j*"d >
bc P c bE
n
c
c b 2 K
b NXMN
`> - -
C.Y E > E >U9 E > 2 n
bc PO]V^&C/Y O gE J
MN Z N MN
F v Mv
X Z Nv ;N
H
ab m
bc O 9 g& m PO6gg6 J
N Nv ; N
(c) A eficiência da máquina pode ser calculada por
b
g
O
H Ogg6
(d) A eficiência da máquina ideal de Carnot operando entre as mesmas temperaturas extremas seria:
H g
NXMNN g
2 n
Carnot
C
NFMN
P-36.
Um inventor afirma ter criado quatro máquinas, todas operando entre O K e K. As caracterı́sticas de cada
b
máquina, por ciclo,b são as seguintes: máquina (a),
H J,
C g b J, N O J; máquina (b),
H
O O
J,
C b J, J; máquina (c),
H J,
C J, J; máquina (d),
H J,
n 2 v
C J, J. Usando a primeira e a segunda leis da termodinâmica, verifique para cada máquina se
alguma destas leis está violada.
(a) Primeira lei da termodinâmica: '[h b
int
C
H g J
'ih
int O J
'ih
, está violada a primeira lei. Para verificar a segunda lei, calcula-se o rendimento da máquina para
Como int
ser comparado ao rendimento da máquina ideal de Carnot operando entre as mesmas temperaturas:
b
O
máq.
H
H C O
Carnot N
H O
Como máq.
Carnot , a segunda lei não está violada.
(b)
H &
C J
'[h N
int O 2 J
'[h N
Como int , esta máquina também viola a primeira lei.
b
O 9
máq.
H
Sendo máq.
Carnot , também está violada a segunda lei.
(c)
H
& C O J
'ih v
int O O
b
O
máq. g
H Mv
v
Esta máquina está de acordo com a primeira lei, mas viola a segunda, uma vez que máq.
Carnot .
(d)
n
H c
C J
'[h
int
b
máq. 2
H
E-41.
Suponha que a mesma quantidade de calor, por exemplo, J, é transferida por condução de um reservatório a
O K para outro a (a) 2 K, (b) K, (c) K e (d) v K. Calcule a variação de entropia em cada caso.
N Nv
(a) Se C K,
')(
H
H v J/K
H O ;v
')(
C
C v J/K
C 2 Mv
')( '[( ')( n J/K
H m c m
Mv ;v
(b) C K
')(
C
C v J/K
C MN
'[(
m J/K
Mv MN Mv
(c) C K
N ')(
C 9 g
C v J/K
c
')( N 9 g
m J/K
Mv
(d) C K
Nv ')(
c
c v g J/K
C
')( Nv
m g g J/K
Mv
P-44.
A
Um cubo de gelo de 2 g a C é colocado num lago que está a C. Calcule a variação de entropia do
sistema quando o cubo de gelo atingir o equilı́brio térmico com o lago. O calor especı́fico do gelo é cal/g. C.
( Sugestão: O cubo de gelo afetará a temperatura do lago?)
É claro que o cubo de gelo não afeta a temperatura do lago. O gelo vai absorver calor para derreter e ter sua
A
temperatura final elevada até C. Nessa transferência de calor, a variação de entropia do lago será negativa e a
do gelo, positiva. Começando a calcular as variações de entropia do gelo, tem-se:
')( `> 6E > - - g
gelo Cxe AxP@ 2 E * N n cal/K
Z
vN
> FE U> 9 A -
' (
) C F xy@ 2FE n
gelo cal/K
g N
N Z
')( `> 26E > Axy@ - 2 -* 9 9
água Cx água E O cal/K
Z g
N
O calor cedido pelo lago para levar o gelo ao seu estado final de equilı́brio é:
l> 26EP > - 9 axy@ - 2 -
E > 2 >
lago Axy@ 2 E m m Axy@ 2 E > ED cal
Z Z Z Z
A variação de entropia do lago vai ser:
-
')( 2Axy@
O6g cal/K
99
lago
NF
Z
http://www.if.ufrgs.br/ jgallas Página 9 de 14
LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, às 4:49 a.m.
')(
Og m n cal/K
NF NXMvv
P-48.
Um mol de um gás ideal monoatômico evolui de um estado inicial à pressão p e volume V até um estado final à
pressão e volume , através de dois diferentes processos. (I) Ele expande isotermicamente até dobrar o vo-
lume e, então, sua pressão aumenta a volume constante até o estado final. (II) Ele é comprimido isotermicamente
até duplicar a pressão e, então, seu volume aumenta isobaricamente até o estado final. Mostre a trajetória de cada
processo num diagrama p-V. Para cada processo calcule, em função de p e de V: (a) o calor absorvido pelo gás
em cada parte do h
processo;
h
(b) o trabalho realizado pelo gás em (
cada
(
parte do processo; (c) a variação da energia
interna do gás, int,f int,i e (d) a variação de entropia do gás, f i.
'[h b
(I) Expansão isotérmica: int e
;
(a) e (b)
b j+ - * 1 -*
ia ia
X
b '[h
Processo isocórico: e int
;
¡d ' +)>
af V N f a E
O
a +¢ f + O a
n
+)> O
af N 2E +
(c)
'[h n
int,iaf
af
(d) -*
')(
ia ¡+ -*
ia
')( d f
+ -* -*
O
+
af V N
N
')( ')( ')a ( -* -*
l>
(I) ia m af m E + O +
'[h b N
(II) Compressão isotérmica: int e
,
(a) e (b)
b ¡+ /- *
b
b
ib ib
b -*
ib ib
Expansão isobárica:
jd ' +)>
f bE
bf P
f
>
E
u
f O b
b f
+)> O
bf
E +
'
b
bf > E
£
N
(c) #
'[h b n
int,bf
bf bf v
z=
(d) ')( + -*
ib
'[( jd f
+ -* + -*
bf P O
'[( '[( ' (
)
b
+ -* -*
?>
(II) ib m bf m E O +
')( ')(
Sendo a entropia uma variável de estado, confirma-se que (I) (II) .
P-53.
Um mol de um gás monoatômico passa pelo ciclo mostrado na Fig. 22-24. (a) Quanto trabalho é realizado quando
o gás se expande de a até c pelo caminho abc? (b) Quais as variações de energia interna e entropia de b até c? (c)
Quais as variações de energia interna e entropia num ciclo completo? Expresse todas as respostas em termos de
, ,Re .
b
(a) No caminho abc só há realização de trabalho no processo isobárico ab. ab é igual à área do gráfico sob o
segmento de reta ab: ' b
ab
N
(b) No processo isocórico bc, as temperaturas, inicial e final,
são:
a +
O
O
b a a
> O E >
a E j9
c a
Para a variação da energia interna vem,
'ih *ed ' `> +
E > N + E >U9
int,bc V OE a a
v
E para a variação de entropia, tem-se
')( j*"d c
j*"d -* c
bc V V
b
b
')( + -*
bc N
(c) A variação da energia interna no ciclo deve ser nula. Pode-se confirmar isso calculando-se as variações asso-
ciadas aos processos ab e ca e somando-as ao já conhecido valor da variação
no processo bc:
'[h ' n
*ed `>
E > N + E > O
int,ab V E +
'[h *ed ' `> 6
E > N + E > 9 E
int,ca V +
c d
9
d + +
O
')( *ed d
> E > + - *
? + -*
cd P E
O
c
Agora, considere-se um processo a volume constante, que leve o sistema do estado intermediário d ao estado a:
')( *ed a
?> + E -* -*
E > N
+
da V N
d
E, finalmente, a variação de entropia no ciclo é:
')( ')( ')( ')( ')( l> + -*
ciclo ab m bc m cd m da m N N E
P-56.
Um mol de um gás ideal é usado em uma máquina que opera seguindo o ciclo da Fig. 22-26. BC e DA são proces-
sos adiabáticos reversı́veis. (a) O gás é monoatômico, diatômico ou poliatômico? (b) Qual a eficiência da máquina?
(a) Considerando o processo adiabático BC e tomando os valores inicial e final para a pressão e o volume do
gráfico, vem
> E ! > E !
v
N
£3&!¤3.e! !e!
N v
SM¥ ! &Q;!
m§¦ O ¦ e ¦
N
O gás é, portanto, monoatômico.
(b) Para obter a eficiência do ciclo, é preciso calcular o calor absorvido e o calor liberado. No processo AB tem-se:
*ed '
AB P
>
E
B + A
`> -
C.Y E > + E >
AB + E
No processo CD tem-se: '
c*ed
CD P
Calculando as variações de temperatura necessárias,
B B! 5 C C! 5
H H
> >
+ ED! 5 c E! 5
H v H
C +
No processo isobárico CD, vem
C D
C
D
9
D
+ O +
D C
C
v
?> A -
C/Y E > + E > E
+
CD
O
A eficiência do ciclo é dada por:
o
AB &
CD
AB
&O
P-57.
Um mol de um gás ideal monoatômico, inicialmente à pressão de kN/m u e temperatura de K expande a
partir de um volume inicial m7 até m7 . Durante
a expansão, a pressão p e v o volume do gás
estão relacionados por
_
f f
?> [3R2 7 E 5 \¨
onde p está em kN/m u , e estão em m 7 e @ m 7 . Quais são: (a) a pressão final e (b) a temperatura final
do gás? (c) Qual o trabalho realizado pelo gás durante a expansão? (d) Qual a variação de entropia do gás durante
a expansão? (Sugestão: use dois processos reversı́veis simples para achar a variação de entropia.)
(a) Simplesmente substituindo os dados fornecidos na relação dada para a pressão em termos do volume, vem
> AC 7 E `> )3G 7 E 5 u 6 9 O[3R2 7
N/m u
HJI ©M© I ;© ©
(b) Para a temperatura final tem-se:
> 9 O)3R27T"@6E >
C.7PE
> [3R2 T"@6E > OO K
7 C 7 E v Z
f
f f _
b
a f 5 \¨
f _ª f _2« f
b
\¨ @ 5
¨ f
f _ ª f _ f _ «
b 5 5
@ \¨ ¨ m U¨
ª «
b ?> 5 u
[3R2 7 E > E 5
m
H H
ª «
b ?> 5
i3G 7 E m kJ
H NF v
(d) Para calcular a variação de entropia, consideram-se dois processos sucessivos pelos
'[h
quais o sistema passa do
e b , tem-se
estado inicial ao final. Começando por um processo isotérmico a K, no qual int
v
*,+ .- * ^ `> C.Y - E \> 9 O]V^C.Y
-
E >
-
E *
O
9
J
M N Z v Z N
')(¬
g J/K
v
Considere-se agora um processo isocórico, no qual a pressão e a temperatura chegam aos valores finais:
b c*zd '
e
V
')(¬~¬
j*zd
V
2
')(¬~¬ *zd - * ?> - > + -* O O 9
V C/Y E N E J/K
NF
v
A variação de entropia é então
')( '[( ¬ ')( ¬~¬ 9 n J/K
m g
v NF