Вы находитесь на странице: 1из 37

Leishmanioses

Classificação
• Ordem Kinetoplastida
• Família Trypanosomatidae
• Gênero Leishmania spp.

• Unicelular
• Flagelado
• Estrutura característica  Cinetoplasto (KDNA)
Leishmaniose:
• Endêmica em 88 países em 5 continentes
• Número de casos estimado pela OMS – 12 milhões
• Dois milhões de casos anuais
• Número de pessoas vivendo em áreas de risco de
• Transmissão >350 milhões
• 90% de casos (LV, LC, LMC) em 10-12 países
• Associação Leishmanioses X HIV
Dias atuais

Huaco Peruano
400-900 A.C.
Espécies do gênero Leishmania que infectam humanos
Ordem
Ordem Kinetoplastida
Kinetoplastida

Lainson
Lainson &
& Shaw,
Shaw, 1987
1987
Distribuição
da LTA

 


Marzochi, 1999
Os Vetores nas Américas

O.
O. Diptera,
Diptera, F.
F. Psychodidae,
Psychodidae, Sf.
Sf. Phlebotominae,
Phlebotominae,
Gen. Lutzomyia spp.
Gen. spp.

•• Leishmaniose
Leishmaniose Tegumentar:
Tegumentar:
L. intermedia, L. migonei, L. fischeri
L. pessoai, L. wellcomei, L. whitmani

•• Leishmaniose
Leishmaniose visceral
visceral
L. longipalpis
Os Reservatórios nas Américas
Leishmaniose
Leishmaniose tegumentar:
tegumentar:

•• Roedores silvestres ((Oryzomys sp.


Roedores silvestres sp. Rattus sp.)
sp.)
Marsupiais ((Didelphis spp.)
•• Marsupiais spp.)
Edentados ((Agouti paca -- Paca,
•• Edentados Paca, Dasyprocta azarae –– Cutia)
Cutia)
•• Cão
Cão doméstico
doméstico

Leishmaniose
Leishmaniose visceral:
visceral:

•• Canídeos silvestres ((Cerdocyon thous, Lycalopex vetulus –– Raposas)


Canídeos silvestres Raposas)
•• Cão
Cão doméstico
doméstico
Aspectos ecológicos
Formas Evolutivas

Cinetoplasto

Núcleo

Promastigota Amastigota
Ciclo biológico - LTA
LTA – Lesão inicial e progressão da doença
•• Período
Período de
de incubação
incubação –– variável
variável
•• Lesão
Lesão indolor
indolor
•• Úlcera
Úlcera de
de bordas
bordas elevadas
elevadas ee fundo
fundo granuloso
granuloso ee úmido
úmido
Como o parasita sobrevive no macrófago

• Promastigotas sobrevivem apenas poucos minutos no sangue ou


linfa
• Parasita é opsonizado pelo complemento promovendo a fagocitose
• Formação do fagolisossoma no macrófago
• Exposição dos amastigotas às hidrolases e radicais livres
• Amastigotas são protegidos pela capa de lipofosfoglicanas (LPG)
• Bombeamento de ions H++ através de uma bomba de prótons
• Parasita é capaz de modular a resposta immune
• Promove uma resposta tipo Th2
• Inibe os mecanismos de destruição do parasita e recruta novas
células alvo
Formas clínicas:

Cutânea ou Tegumentar (LTA)

Cutâneo-Mucosa (LCM)

Cutâneo-Difusa (LCD)

Visceral ou Calazar (LV)


Apresentações clínicas formas cutâneas
Apresentações clínicas:

• Forma cutâneo mucosa


• Forma diseminada

Paciente
Paciente HIV+
HIV+
Evolução Clínica da LTA

Lesões cutâneas:
• Inicia com uma pequena inflamação (parasitemia elevada)
• Pode evoluir para um úlcera rasa de bordo saliente e
endurecido (parasitemia baixa) pode evoluir para cura
espontânea
• Tendência à cronicidade com evolução lenta

Lesões Cutâneo-Mucosas:
• Lesões na porção cartilaginosa do septo nasal
• Perfuração do septo e/ou do palato
• As lesões podem ser primárias ou secundárias

Lesões Difusas:
• Pacientes imunodeprimidos/imunocomprometidos
• Lesões não ulcerativas
Ciclo vital da Leishmaniose Visceral (LV)
Distribuição da LV

Marzochi, 1999
Aspectos clínicos da LV:
Aspectos clínicos da LV:
• Período de incubação de 2 a 6 meses
Formas Clínicas da LV:
•• Forma
Forma assintomática,
assintomática, latente
latente ou
ou frusta
frusta
•• Forma
Forma aguda
aguda (fatal
(fatal no
no prazo
prazo de
de 20
20 aa 40
40 dias)
dias)
•• Forma
Forma subaguda
subaguda
•• Forma
Forma crônica
crônica
•• Leishmaniose
Leishmaniose dérmica
dérmica pós-calazar
pós-calazar

Sintomas:

•• Febre
Febre irregular
irregular persitente
persitente
•• Anemia
Anemia
•• Perda
Perda de
de peso
peso
•• Astenia
Astenia (Fraqueza
(Fraqueza prolongada)
prolongada) Curva
Curva térmica
térmica irregular
irregular
•• Hepatomegalia
Hepatomegalia
•• Esplenomegalia
Esplenomegalia
•• Hipergamaglobulinemia
Hipergamaglobulinemia
•• Hipoalbuminemia
Hipoalbuminemia
Leishmanioses
Diagnóstico Clínico:
• Aspecto da lesão, história (não define)

Diagnóstico Laboratorial:
LTA, LCM, LCD*
• Intradermorreação de Montenegro
• Imunofluorescência Indireta
• Biópsia do bordo da lesão – Imprint, histopatologia
• Cultura, PCR

LV
• Punção de medula óssea ou hepática – esfregaço, cultura
• Imunofluorescência Indireta, ELISA, PCR
Reação Intradérmica de Montenegro:

•• Reação
Reação de
de hipersensibilidade
hipersensibilidade tardia
tardia
•• Relação
Relação infecção
infecção xx exposição
exposição
•• Leishmaniose
Leishmaniose visceral
visceral
•• LCD
LCD ee HIV+
HIV+
•• Exames
Exames anteriores
anteriores
•• Antígeno
Antígeno de
de Montenegro
Montenegro
• Diagnóstico Parasitológico
• Biópsia
• Esfregaço
• Coloração pelo Giemsa
Tipagem molecular – PCR/RFLP

PCR
PCR RFLP- Hae III
RFLP- Hae III RFLP- Ava II
RFLP- Ava
M
M La
La Lb
Lb 14
14 04
04 La
La Lb
Lb 04
04 14
14 La
La Lb
Lb 04
04 14
14 CN
CN

pb
pb

125
125
100
100
80
80
75
75

50
50

40
40

25
25
Diagnóstico Imunocromatográfico de LV
Diagnóstico Diferencial

Tuberculose cutânea
Hanseníase

Paracoccidiodomicose

Carcinoma
Laboratório
Laboratório de
de Referência
Referência para
para doença
doença de
de Chagas
Chagas ee
Leishmanioses
Leishmanioses no no Estado
Estado de
de Santa
Santa Catarina
Catarina
(Portaria
(Portaria 754/2001
754/2001 SES-SC)
SES-SC)
Casos
Casos de
de LTA
LTA diagnosticados
diagnosticados no
no Laboratório
Laboratório de
de Protozoologia
Protozoologia da
da
UFSC
UFSC dede 1999
1999 aa 2006*
2006* em
em relação
relação aa autoctonia.
autoctonia.
*Valores
*Valores referentes
referentes até
até 26/06/2006.
26/06/2006.

90
90

80
80
Importados
Importados
70
70 Autóctones
pacientes

Autóctones
de pacientes

60 Nº
Nº de
de exames
exames
60

50
50
Número de

40
Número

40

30
30

20
20

10
10

00
1999
1999 2000
2000 2001
2001 2002
2002 2003
2003 2004
2004 2005
2005 2006*
2006*
Importados
Importados 77 88 99 11
11 24
24 18
18 17
17 22
Autóctones
Autóctones 33 11 33 11 66 33 51
51 23
23

Nº de
de exames
exames 12
12 13
13 15
15 22
22 43
43 35
35 80
80 34
34
Características clínicas de pacientes portadores de Leishmaniose
Atendidos no laboratório de Protozoologia (1999 a 2004)
Característica
Característica Valor
Valor Variação
Variação
Média
Média de
de Idade
Idade 40,6
40,6 anos
anos 2-79
2-79

Sexo
Sexo
Masculino
Masculino 81,13%
81,13%
Feminino
Feminino 18,87%
18,87%

Forma
Forma clínica
clínica
Cutânea
Cutânea 85
85 casos
casos
Mucocutânea
Mucocutânea 88 casos
casos
Visceral
Visceral 22 casos
casos

Nº de
de lesões
lesões // paciente
paciente 1,9
1,9 1-15
1-15

Tempo
Tempo médio
médio de
de 5,6
5,6 0,5-48
0,5-48
evolução
evolução em
em meses
meses
Agentes etiológicos encontrados em 36 casos estudados
em Santa Catarina

Região de Infecção L. braziliensis L. amazonensis

Mato Grosso 20 1

Santa Catarina 6 1

Pará 2 -

Rondônia 2 -

Outros 4 -
Total de casos 34 2
Distribuição dos casos autóctones de LTA em Santa Catarina
1-
1- Irati
Irati (antigo
(antigo Quilombo)
Quilombo) (3 (3 casos)
casos)
2-
2- Coronel
Coronel Freitas
Freitas (8(8 casos)
casos)
3-
3- Maravilha
Maravilha (1 (1 caso)
caso)
15* *10
*10
4-
4- Chapecó
Chapecó (3 (3 casos)
casos) 15*
*9
*9
*1
*1 *11 ee12
5-
5- Aurora
Aurora (2 (2 casos)
casos) *8
*8 **11
*
12
*3
*3
6- *2 *13
*13ee14
6- Lontras
Lontras (1 (1 caso)
caso) *2 **
14
*4 *6
*6
7-
7- Nova
Nova Trento
Trento (1 (1 caso)
caso) *4 16*
16**5 *7
*7
*5
8-
8- Blumenau
Blumenau (18 (18 casos)
casos)
9-
9- Luís
Luís Alves
Alves (3 (3 casos)
casos)
10-
10- Balneário
Balneário BarraBarra dodo Sul
Sul (1
(1 caso)
caso)
11-
11- Piçarras
Piçarras (17 (17 casos)
casos)
12-
12- Penha
Penha (1 (1 caso)
caso)
13-
13- Balneário
Balneário Camboriú
Camboriú (15(15 casos)
casos)
Camboriú
Camboriú (2 (2 casos)
casos)
Itajaí
Itajaí (2
(2 casos)
casos)
14-
14- Itapema
Itapema (19 (19 casos)
casos)
15-
15- Massaranduba
Massaranduba (2 (2 casos)
casos)
16-
16- Rio
Rio dodo Oeste
Oeste (1 (1 caso)
caso)
Profilaxia:

LTA
LTA –– Medidas
Medidas de
de proteção
proteção individual
individual (uso
(uso de
de repelentes,
repelentes,
vestimentas
vestimentas adequadas,
adequadas, evitar
evitar oo contato
contato com
com áreas
áreas de
de
transmissão
transmissão nos
nos horários
horários de
de maior
maior atividade
atividade do
do vetor,
vetor, etc)
etc)

LTA
LTA Peridomiciliar
Peridomiciliar –– limpeza
limpeza no no peridomicílio,
peridomicílio, controle
controle de
de
roedores,
roedores, aplicação
aplicação de
de inseticidas
inseticidas de
de ação
ação residual,
residual, eliminação
eliminação
de
de reservatórios
reservatórios infectados,
infectados, etc)
etc)

LV
LV –
– eliminação
eliminação de
de cães
cães infectados,
infectados, aplicação
aplicação de
de inseticidas
inseticidas de
de
ação
ação residual
residual no
no ambiente
ambiente peridomiciliar
peridomiciliar ee domiciliar,
domiciliar, detecção
detecção ee
tratamento
tratamento dos
dos casos
casos positivos,
positivos, etc.
etc.
Tratamento LTA
• Glucantime (IL, IM ou IV - 20mg/kg/dia/30 dias)
• Pentamidina
• Anfotericina B

Tratamento LV
• Glucantime (IV - 20mg/kg/dia/30 dias)
• Pentamidina
• Anfotericina B

Вам также может понравиться