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CALORIAS: A ENERGIA CONTIDA NOS ALIMENTOS

1 - INTRODUÇÃO

Quem nunca se perguntou quantas calorias tem uma fatia tentadora de bolo de
chocolate ou um pãozinho francês? A ditadura da caloria parece que veio para ficar.
Mas o que é caloria? É quanto de calor o alimento libera após sua digestão e
metabolização.
Quando se fala em quantidade de calorias em um determinado alimento, fala-se
em energia armazenada nas ligações químicas dos constituintes destes alimentos.
A energia química é liberada no organismo através do metabolismo dos
nutrientes absorvidos pelo sistema digestório. Esta energia é responsável por todas as
atividades vitais dos seres vivos, desde o funcionamento do cérebro, a atividade
muscular, os batimentos cardíacos, até o crescimento dos cabelos e das unhas.
Chamamos de energéticos ou calóricos os alimentos que, quando
metabolizados, liberam energia química aproveitável pelo organismo.Esta energia é
quantificada através da unidade física denominada caloria que é a quantidade de
energia necessária para elevar de um grau centígrado (de 15°C para 16°C, por
exemplo) um grama de água. Por ser uma unidade muito pequena, em nutrição,
costuma-se utilizar a quilocaloria, que equivale a 1000 calorias. Para simplificar, a
quilocaloria também é chamada de Caloria, com "C" maiúsculo.
Os principais alimentos energéticos são:
• Gorduras: cujo metabolismo de um grama libera nove Calorias.
• Carboidratos: cujo metabolismo de um grama libera quatro Calorias.
• Proteínas: cujo metabolismo de um grama libera quatro Calorias.
• Álcool: cujo metabolismo de um grama libera sete Calorias.
Um aparte deve ser feito às proteínas, que nem sempre são utilizadas para a
produção de calorias. Durante os processos de crescimento e formação de novos
tecidos orgânicos, são empregadas com funções estruturais e o seu metabolismo, ao
invés de liberar, acaba consumindo calorias.
Uma das principais características dos alimentos energéticos é a de que o seu
excesso não pode ser eliminado pelo organismo (ao contrário do que acontece com as
vitaminas, sais minerais, oligoelementos e fibras). Todo o excedente ingerido, não
utilizado nas funções metabólicas, acaba sendo armazenado na forma de gordura,
causando obesidade.
Caloria é, resumidamente, a quantidade de energia que o alimento fornece,
energia que vamos precisar pra tudo, o dia todo, até para dormir. Então quanto de
energia, ou melhor, quantas calorias são necessárias por dia?
O homem saudável adulto precisa aproximadamente de 2.500 calorias, e uma
mulher, de 2.200 calorias.
Os alimentos fornecem diferentes quantidades de energia. A determinação da
quantidade de energia que está armazenada em cada alimento é importante,
especialmente no planejamento de uma dieta para balancear a quantidade de energia
que é ingerida e que é gasta.
E se ingerirmos mais do que isso? As calorias sobram e se acumulam em forma
de gordura, é assim que a gente engorda. Aí, começa a corrida para academia, mas
será que se duas pessoas do mesmo peso correrem em uma esteira por 30 minutos na
mesma velocidade, vão gastar o mesmo número de calorias?
Necessariamente não, mas nos visores das esteiras vão aparecer os mesmos
valores, porque ali são registradas as médias desses dados, segundo os médicos
especialistas em medicina esportiva.
Confira nas tabelas 1 e 2 os gastos calóricos importantes para a compreensão
dos assuntos relativos à obesidade e à perda de peso.
Vários outros fatores influenciam nessa queima: o peso corporal, a idade e o
sexo.
Tabela 1 - Gastos de calorias diárias de acordo com a natureza da atividade física
Peso corporal Levemente Moderadamente Muito ativo Intensamente
70Kg ativo ativo ativo
Homem 2 940 3 220 3 780 4 340
Mulher 2 520 2 800 3 290 3 850

Tabela 2- Gastos de calorias nas diversas atividades esportivas, de rotina e de


entretenimento.
Atividade física Calorias por minuto
Futebol 10,4
Caminhar moderado 3,6
Arrumar a cama 3,9
Consertar carros 4,3
Dormir 1,2
Escrever sentado 1,8
Foi realizada uma pesquisa onde eram comparadas diferentes tabelas de
composição de alimentos utilizadas no Brasil. As tabelas apresentaram diferenças
entre os valores de nutrientes e calorias em relação ao que foi avaliado em laboratório.
O mamão papaia foi um dos campeões de diferença entre as tabelas. Enquanto
uma diz que meio papaia tem 32 calorias, outra tabela registra mais que o dobro, 68
calorias. Nós não devemos somente nos basear naquilo que é informado em tabelas ou
rótulos.
Não se deixe influenciar pelas palavras em destaque nas embalagens dos
produtos alimentícios como: "light", "diet". Produtos dietéticos contém fibra, baixo teor
de gordura, etc. Na realidade, você precisa examinar os dados, contidos na
embalagem, que descrevem os valores dos componentes do produto.
Neste experimento será estimada a quantidade de energia contida em uma noz
e em uma castanha-do-pará. Para isto, deve-se desprender energia das amostras
queimando-as e usando o calor produzido para aquecer uma quantidade conhecida de
água. Observando o aumento da temperatura da água, pode-se determinar a
quantidade de calorias produzidas na queima.

2 - OBJETIVOS
Reconhecer a presença da Química na determinação das calorias contidas nos
alimentos.
Estimar a quantidade de energia contida em algumas amostras de alimentos
utilizando um calorímetro de água.

3 - PARTE EXPERIMENTAL

3.1 - Materiais utilizados


balança técnica
proveta (100 mL)
erlenmeyer (250 mL)
termômetro
clipe para papel
lata de alumínio (diâmetro: 10 cm; altura: 13 cm).
garras
suporte
fita adesiva
Nozes e castanha-do-Pará
3.2 - Procedimento Experimental

Partir uma noz ao meio, determinar a sua massa e anotar este valor.
Adicionar 100 mL de água de torneira, utilizando uma proveta, em um
erlenmeyer e com o auxílio do termômetro verificar a temperatura da água e anotar
(temperatura inicial).
Dobrar um clipe formando um apoio para segurar a amostra e fixá-lo na
bancada com fita adesiva.
Introduzir a amostra do alimento no clipe e colocar uma lata, com o fundo
removido, envolvendo o alimento.
Fixar o erlenmeyer contendo água no suporte, com o auxílio da garra.
Na outra garra prender o termômetro que deverá ficar submerso na água dentro
do erlenmeyer, conforme figura 1.
Retire a lata que envolve o alimento e com um palito de fósforo aceso, queimar o
alimento. Imediatamente após o início da queima do alimento, colocar a lata
envolvendo a amostra e aproximar o erlenmeyer rapidamente da chama produzida.
Quando a noz estiver totalmente queimada verificar a temperatura da água
(temperatura final).

Figura 1 – Montagem experimental para determinação da energia contida em alguns


alimentos
Repetir o procedimento para amostra de castanha, neste caso pode-se utilizar a
castanha inteira.
Anotar os dados e resultados obtidos na realização do experimento na tabela
abaixo.
Tabela 3 – Resultados obtidos na determinação da energia contida nos alimentos
Amostra Massa da Massa de Temperatura Temperatura ∆T
amostra (g) água inicial da final da água (ºC)
(g) água (ºC)
(ºC)

4 - RESULTADOS E DISCUSSÃO

Quando foi processada a queima dos alimentos ocorreu o rompimento das


ligações químicas das espécies presentes nestes alimentos (proteínas, gorduras, etc). A
energia liberada neste processo foi transferida na forma de calor para água que estava
no erlenmeyer e a variação de temperatura ocorrida foi detectada pelo termômetro.
Como Caloria é a quantidade de calor necessária para elevar em 1º C 1grama de
água (ou, mais precisamente, de 14,4ºC a 15,5ºC), conhecendo-se a massa de água
contida no erlenmeyer e a variação de temperatura produzida pelo calor liberado no
processo de queima dos alimentos testados, é possível calcular as calorias presentes
nestes alimentos.
A quantidade de energia liberada no processo de queima do alimento depende
da massa de água e da variação da temperatura ocorrida durante a queima, conforme
a expressão:
Q = massa da solução x ∆T

onde: Q = Quantidade de energia liberada (cal).


Massa da solução = massa de água (g).
∆T = variação da temperatura, em graus Celsius (Tfinal – Tinicial)
Para se determinar a energia característica do alimento, ou seja, a quantidade
de energia que é liberada por grama de alimento, utiliza-se a seguinte expressão:

Q = quantidade de energia liberada (cal)


massa do alimento (g)
onde: Q = energia característica do alimento (cal\g).
Em decorrência da simplicidade do sistema utilizado (calorímetro), um pouco de
calor é perdido e os resultados não são muito exatos, mesmo assim, podemos
comparar os valores obtidos neste experimento, com os valores da tabela que foi
construída com dados mais seguros.
De acordo com os dados anotados na tabela anterior, determine a quantidade
de energia liberada na reação para cada uma das amostras utilizadas no experimento.
Qual das amostras é a mais calórica ? ________________________________________.
Se um homem de 70 kg ingerisse 100 gramas de cada uma dos alimentos
utilizados neste experimento, quanto ele precisaria caminhar para queimar as calorias
consumidas (utilize os dados da tabela 2)?
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Na execução deste experimento, conhecemos uma parte da química chamada


Termoquímica, que é o estudo das quantidades de calor liberadas ou absorvidas
durante as reações químicas.
Dentro da termoquímica, existe um tópico chamado: Calorimetria que estuda as
quantidades de calor, liberadas ou absorvidas, durante um fenômeno. Usualmente, as
quantidades de calor são expressas em calorias (cal).
Sabendo que 1000cal equivale a 1kcal, e que 1cal equivale a 4,18 joule,
determine os valores energéticos dos alimentos utilizados no experimento, em joule/g.
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Em relação à energia (calor) envolvida no processo realizado, a reação é
exotérmica ou endotérmica? Justifique.
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Compare os resultados obtidos pela sua equipe com o das outras. Caso haja
discrepância de valores, cite alguns fatores experimentais responsáveis por estas
diferenças.
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5) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1) NEGREIROS, Sandra Mara Ribeiro. A condutividade elétrica e o incrível brilho


dos vegetais. Curitiba, 1999. 37f. Monografia apresentada ao Curso de Especialização
em Ensino de Química Experimental para o 2o. Grau, Setor de Ciências Exatas,
Departamento de Química, Universidade Federal do Paraná.
2) RAO, C. N. R; GOPALAKRISHNAN, J. New Directions in Solid State Chemistry.
1.ed. Cambridge: Cambridge University Press, 1989.
3) SMART, L.; MOORE, E. Solid State Chemistry: An Introduction. 1.ed. Londres:
Chapman & Hall, 1993.
4) SHRIVER, D. F.; ATKINS, P. W.; LANGFORD, C. H. Inorganic Chemistry. Oxford:
Oxford University Press, 1994.
5) ATKINS, P.W. Physical Chemistry. 5ª ed. Oxford: Oxford University Press, 1994.

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