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Encontro Nacional de Agroecologia

Rio de Janeiro, 30 julho a 02 agosto 2002

Grupo de trabalho temático – Plantas medicinais

Experiências apresentadas

• Articulação de experiências com plantas medicinais do cerrado e Rede de Plantas


Medicinais do Cone Sul
Rede de Intercâmbio de Tecnologias Alternativas – Rede –MG

• Recuperação das matas ciliares com espécies de interesse medicinal


Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais da Região Litorânea – MMTR – RS

• Centro de formação em medicina popular de Paulista


Centro Nordestino de Medicina Popular – PE

• Plantas medicinais abrindo-se em múltiplos recortes na Associação da Mulher


Timboteuense Margarida Barbosa
Movimento das Mulheres do Nordeste Paraense – MMNEPA – PA

Avanços
• Resgate e valorização do saber popular e da história, através dos conhecimentos
dos mais velhos.
• Uso de plantas regionais/locais.
• Processo de comercialização através de encontros de saberes, feiras e na própria
comunidade.
• Trabalho grupal e comunitário.
• Terapia sem fins de lucro, só para manter o trabalho dos grupos.
• Visão integral saúde/ambiente/relações sociais.
• Articulação entre grupos locais e regionais, estabelecendo redes.
• Parcerias com institutos de pesquisa (Iepa, Fiocruz).
• Envolvimento de profissionais na área.
• Casos de adoção da fitoterapia na rede pública em alguns municípios, envolvendo o
trabalho dos agentes de saúde locais.
• Presença nos Conselhos Municipais de Saúde.
• Integração a processos de capacitação.
• Crescimento do trabalho com plantas medicinais, envolvendo sua difusão,
massificação e valorização.
• Interação com outras questões, como gênero, apicultura, saúde preventiva,
desenvolvimento local, conservação e recuperação ambiental, e em processos de
mobilização, educação e organização social.
• Constituição de centros de manipulação/transformação de plantas medicinais:
laboratórios, salas e farmácias, melhorando níveis de qualidade.
• Valorização do trabalho das mulheres.
• Cultivo de plantas medicinais e ações de reflorestamento diversificado.
• Casos localizados de pesquisa e planos de manejo de plantas nativas.

Dificuldades
• Vigilância sanitária punitiva.
• Rigidez e inadequação das legislações ambiental e de manipulação.
• Falta de apoio público.
• Preconceito e baixa auto-estima da população excluída.
• Extrativismo, pouca produção, conservação dos recursos naturais.
• Comercialização e sustentabilidade.
• Biopirataria.
• Falta de pesquisa adequada sobre produção, manejo e manipulação de plantas.
• Falta de estrutura e local apropriados para produzir medicamentos.

Desafios
• Maior apoio do poder público.
• Incorporar a concepção integral saúde/ambiente/relações sociais.
• Projeto político de mudança do modelo socioeconômico.
• Ações descentralizadas: trabalhar com pequenos laboratórios sob controle da
sociedade civil.
• Agregar/resgatar o conhecimento popular.
• Avançar na produção de remédios fitoterápicos para garantir a soberania nacional.
• Mudar a visão de mercado, tornando-o mais solidário.
• Vincular a manipulação ao cultivo agroecológico e manejo sustentável das plantas.

Propostas de encaminhamento
• Organizar um fórum nacional de discussão para divulgar e dar expressão social às
experiências populares/tradicionais com plantas medicinais.
• Por intermédio das organizações populares e entidades, pressionar o poder público
para elaboração de políticas que levem em conta os interesses e o saber populares.
• Política nacional de pesquisa em plantas medicinais, para responder à demanda da

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atenção primária à saúde.
• Modificar as legislações de manejo e manipulação para assegurar o uso dos
conhecimentos e preparações populares.

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